norminha · 2017. 2. 8. · revista digital semanal - diretor responsável: wc maioli mte...
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Informações: Corpo de Bombeiros
A Fundacentro da Baixada Santista
foi convidada a participar, no próximo dia 21
de fevereiro, da entrega solene da Medalha
Centenário do 6º Grupamento de Bombeiros.
Trata-se da materialização do digno reco-
nhecimento àqueles que, com suas ações,
prestaram bons serviços à população da re-
gião e ao Corpo de Bombeiros.
O evento será realizado no Teatro Munici-
pal Brás Cubas em Santos e terá a presença
de Josué Amador, chefe do Escritório de Re-
Fundacentro da Baixada Santista participa da
solenidade de entrega da Medalha Centenário
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 401 – 09/02/2017 - Fim da Página 01/10
Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
Consultorias e Assessorias terão espaço
específico aqui nas edições de Norminha Na página 03 estamos estreando o espaço reservado para as Assessorias e Consul-
torias. Se você possui uma empresa e quer apresentar aos nossos leitores e conquistar mais
clientes, fale conosco e saiba como participar: [email protected] Envie o número do
seu telefone fixo que vamos entrar em contato.
Ribeirão Preto terá curso de perícia
judicial para perito e assistente técnico
Capacitação terá ênfase à Higiene Ocupacional
Com parcerias, presidente da Fundacentro
quer ampliar ações da entidade em todo o País
O curso que os profissionais de
Ribeirão Preto (SP) e região esperavam vai
ser realizado nos dias 25 e 26 de março de
2017. (Para obter todas as informações cli-
que sobre a publicidade ao lado ou no link).
Se você quer atuar como Perito ou como
Assistente Técnico tanto para RDA como para
RTE, não perca esta oportunidade venha par-
ticipar do curso de (PERICIA JUDICIAL para
Perito e Assistente Técnico, aplicando a Hi-
giene Ocupacional) a ser ministrado pelo
Eng.º Mário Márcio que atua na área preven-
cionista a mais de 20 anos e com grande ex-
periência no ramo.
Mário Márcio é Eng.º de Segurança do
Trabalho, Téc. de Seg. do Trabalho a mais de
20 anos, atua como Eng.º e Gerente de SST
na Usina Açucareira Guaíra, é Membro Téc-
nico da ABHO, Diretor Presidente do GSO -
Grupo de Saúde Ocupacional, Membro Titu-
lar do Conselho Diretor da OBESST – Orga-
nização Brasileira de Entidades de Saúde Se-
gurança do Trabalho e do Meio Ambiente. É
Comendador pela Braslider, Ex Docente Téc.
e Universitário, Eleito entre as Personalida-
des mais Influentes no Setor Sucroenergético
no Brasil Prêmio MasterCana Brasil (anos:
2009, 2011 e 2013). Reconhecimento Profis-
sional - Destaque Segurança do Trabalho 16/
12/16 Pelo Jornal Tribuna Popular “16 cida-
des da região de Barretos-SP - 16/12/2016”,
entre outras...
O curso irá tratar dos aspectos técnicos da
profissão, para que os mesmos possam ter
conhecimentos e possibilidade de atuar co-
mo Assistente Técnico ou como Perito Judi-
cial, esclarecer ao participante sobre a fun-
ção, procedimentos, direitos e suas obriga-
ções diante de uma perícia trabalhista por in-
salubridade e/ou periculosidade, bem como
quais são os agentes insalubres ou perigo-
sos envolvidos.
O curso de capacitação é voltado para
Perito Judicial, Assistente Técnico, Cursan-
do em Graduação e Pós Graduação em En-
genharia de segurança do trabalho, Técnicos
de segurança do trabalho, Relações traba-
lhistas (RT), Recursos Humanos (RH), Pre-
postos da Justiça do Trabalho e Demais pro- fissionais envolvidos em segurança e saúde
do trabalho, que deseja se atualizar no as-
sunto, que estão em busca de novos desa-
fios, e desejam obter maior aprendizado so-
bre os conceitos teórico e prático em Perícias
Judiciais.
http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arqui
vos/Programao_CursoPericia_3.pdf
Inicialmente para atuar neste seguimento
necessita ter experiência, competência, ser
ético, entre outras qualidades, seja como Pe-
rito ou Assistente Técnico tanto por parte da
RDA como RTE. E neste curso abordaremos
de forma mais ampla possível as questões
relacionadas sobre o tema.
Eng. Comendador Mário Márcio
Esta é a oportunidade de se preparar ou
se atualizar com quem tem mais de 20 anos
de experiência profissional. “Venha conferir
o que há de novidades e explorar ao máximo
o que deseja saber, daremos muitas dicas
sobre elaboração de laudos técnicos e con-
testações, com apresentação de vários casos
reais” – completou Mário Márcio.
Serão fornecidas aos participantes plani-
lhas de cálculos de ruído tanto trabalhista
como previdenciário, calor com vários ciclos
de trabalho, vibrações (VCI e VMB). Dicas de
como se proceder antes, durante e após peri-
cia, Exploração do novo CPC, Dicas de PPRA
e PPP, Formulação de Quesitos elaborar ou
não? Serão discutidos pontos importantes de
cada anexo da NR15. Entre muitas outras o-
rientações e explicações.
Atenção: Levar Pen Drive, pois será dis-
ponibilizado + de 1.200 arquivos sobre SST.
Na hora da inscrição, diga que viu o anúncio do curso
aqui na Norminha e terás R$100,00 de desconto!
Diante dos grandes desafios do
país para a retomada do crescimento e au-
mento do emprego, Paulo Arsego, presidente
da Fundacentro, que assumiu o comando da
entidade em novembro de 2016, já deixou
claras as prioridades da sua gestão: ampliar
a visibilidade e atuação da instituição em to-
do o território nacional.
Segundo especialistas, a conta dos pre-
juízos causados pelo número elevado de do-
enças e acidentes de trabalho pode passar de
R$ 100 bilhões por ano. A estimativa leva em
conta o pagamento de benefícios previden-
ciários, atendimentos do SUS, gastos com
reabilitação e ações judiciais, além de outros
custos que escapam das estatísticas.
COMPRE PRODUTOS NATURA E AJUDE
NA SUSTENTABILIDADE DE NORMINHA
http://rede.natura.net/espaco/norminhanet
Para Arsego, um centro de estudos e pes-
quisas como a Fundacentro, com 50 anos de
existência, considerada referência internaci-
onal, precisa retomar o protagonismo da pre-
venção de doenças e acidentes de trabalho.
“O objetivo é contribuir ainda mais para mi-
nimizar os impactos das ocorrências no nível
de emprego, na produtividade e na qualidade
de vida dos trabalhadores”, explica. Para am-
pliar a atuação e a base territorial da entidade,
hoje presente em 12 estados, uma das estra-
tégias de Arsego é firmar parcerias com orga-
nizações públicas e privadas, que passam a
contar com o know-how dos especialistas da
instituição.
“Estamos fazendo essas parcerias por
meio de termos de cooperação, convênios e
contratos de cooperação. Como nós temos o
know-how da pesquisa, a nossa proposta é
contribuir com o desenvolvimento de ações
dos parceiros e atuar como supervisores”,
ressalta o presidente da Fundacentro. Além
da parceria firmada com o Instituto Superior
de Inovação e Tecnologia (Isitec), já estão em
andamento acordos com o Ministério Públi-
co do Trabalho de São Paulo, Federação dos
Correios, Sindicato dos Engenheiros, além
de organizações do setor da construção, co-
mo Feticom e Sintracom.
Arsego quer também intensificar as pes-
quisas de campo, intermediar o diálogo entre
trabalhadores, empresários e o governo, a-
lém de promover maior aproximação com os
profissionais de segurança e saúde no tra-
balho que atuam no mercado.
A entrevista do presidente da Fundacentro
está disponível na edição desta semana do
podcast Podprevenir, no endereço
www.podprevenir.com.br, também na versão
mobile.
Vídeo – No site do Podprevenir, o áudio-
visual em destaque mostra o resultado de
uma parceria entre a Fundacentro e os sin-
dicatos de trabalhadores da indústria de cal-
çados de Birigui, município do interior de
São Paulo, que resultou na redução dos altos
índices de afastamentos causados por lom-
balgia, após a adoção de uma cadeira ergo-
nômica desenvolvida pela entidade.
presentação da Baixada Santista.
Fundacentro receberá Medalha Centenário em
evento no Brás Cubas de Santos (SP)
“Segurito”
completa11 anos O “Jornal Segurito” completa 11
anos e estamos comemorando com o Profes-
sor Mário Sobral!
“É com o sentimento de agradecimento e
muito orgulho que eu chego aos 11 anos do
Jornal Segurito que começa a sair da infância
e entrar na puberdade”. - Mário Sobral Júnior
Então vamos começar as comemorações
que a Segurança do Trabalho não pode espe-
rar.
Acesse a edição neste link:
https://www.jornalsegurito.com/single-
post/2017/01/31/Jornal-Segurito-125---11-anos.
NESTA EDIÇÃO:
O Prof. Mário Sobral Jr também colabora
conosco e hoje ele está nesta edição na pági-
na 04.
Acesse os vídeos de
Norminha
Professor Azevedo apresenta e indica
Norminha como boa leitura e informações;
https://www.youtube.com/watch?v=a1LBhF
mZ2Ao&t=367s
Como sacar seu FGTS de conta inativa:
https://www.youtube.com/watch?v=315SICn
qXic
Recado aos profissionais de Araçatuba
(SP).
https://www.youtube.com/watch?v=DVGj2n
1C_80
N
Mato Grosso do Sul
realiza palestra
sobre Primeiros
Socorros e
Segurança no
Trabalho
Fundacentro do Mato Grosso do Sul
disponibiliza 40 vagas para a primeira
edição do Ciclo de Palestras Técnicas sobre
Segurança e Saúde no Trabalho
Por ACS/D.M.S
A Fundacentro do Mato Grosso do Sul
inicia o Ciclo de Palestras Técnicas sobre Se-
gurança e Saúde no Trabalho, para compor a
primeira edição realizará no dia 17 de feve-
reiro, das 17h às 19h, a palestra sobre “Pri-
meiros Socorros e Segurança no Trabalho”
O objetivo do Ciclo de Palestras é divulgar
informações atualizadas sobre diferentes te-
mas e práticas bem sucedidas nas áreas de
segurança e saúde no trabalho e correlatas.
Além disso, a metodologia utilizada pela Fun-
dacentro/MS é constituída por uma série de
palestras efetuadas por profissionais da área
e convidados pela Fundacentro/MS.
São abordados diferentes temas que asse-
guram o enfoque na prevenção da segurança
e saúde laborais, os quais são trabalhados de
forma contextualizada, considerando a reali-
dade social e as experiências de vida dos par-
ticipantes do ciclo. Também é destacada a ex-
posição interativa e a discussão com o propó-
sito de favorecer a reflexão sobre os temas
propostos, ao mesmo tempo em que se busca
estabelecer uma relação teoria x prática x
teoria.
Os bombeiros militares Marcela Colombo
Ungari e Rubson Reis serão os palestrantes.
São 40 vagas oferecidas aos profissionais e
estudantes da área de segurança e saúde no
trabalho e de áreas afins, dirigentes sindicais,
representantes de órgãos públicos e de ON-
GS, empregadores, trabalhadores e demais
interessados.
O interessado em assistir a palestra deverá
levar no dia do evento 2 kg de alimentos não
perecíveis, que serão doados à entidade as-
sistencial. Será concedida declaração de par-
ticipação, com carga horária de 2 horas, aos
presentes que a solicitarem.
As inscrições podem ser feitas pessoal-
mente, por e-mail ou fax. Informações a res-
peito deste evento podem ser obtidas das 8h
às 12h e 13h às 17h, pelo telefone: (67) 3321-
6910 ou Fax: (67) 3321-2486, ou por e-mail:
Visualize o folder e a ficha de inscrição
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 09 de Fevereiro de 2017 - Nº 401
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Meio Ambiente
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
Carta Aberta dos Profissionais de Segurança
e Saúde do Trabalho da Região Centro-Oeste
Os participantes do I Encontro dos Profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho
da Região Centro-Oeste, realizado nos dias 01 e 02 de dezembro de 2016, na Cidade de Bra-
sília, Distrito Federal, tornam públicas as resoluções aprovadas no encontro.
A carta está disponibilizada para leitura nesta edição, na página 10/10.
Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 401 - 09/02/2017
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Nesta quinta-feira, dia 9 de fevereiro, o Senac
São José do Rio Preto (SP) promove o
lançamento do livro Horizontes para a liderança |
Para onde nos levam nossos modelos, crenças e
ações, da Editora Senac São Paulo, às 19h30, no
Riopreto Shopping.
O evento, aberto ao público, conta-
rá com a presença da autora Lucila Mara
Sbrana Sciotti, Superintendente de Opera-
ções do Senac São Paulo desde 2006. Ela é
doutora e mestra em educação e coordena a
operação das 60 unidades Senac no estado
de São Paulo, além da área de Atendimento
Corporativo, que conta com equipe especia-
lizada em desenvolver soluções sob medida
para as necessidades das organizações.
A obra apresenta o desenvolvimento da li-
derança como um fator primordial para qual-
quer líder. “Todo gestor de uma equipe será
um gestor de pessoas, já que essa tarefa é
inerente ao cargo, pois coordenar uma equi-
pe é coordenar pessoas”, salienta Lucila. Sua
abordagem parte do princípio de que qual-
quer gestor é responsável pelos recursos hu-
manos de uma organização, visto que são as
relações interpessoais que irão determinar
como o grupo irá se comportar. “É na rede
estabelecida a partir de cada pessoa que se
formam as principais características de um
local de trabalho”, afirma a autora.
Fazendo um paralelo com a área de edu-
cação, uma das propostas da autora é que os
líderes façam do seu comportamento um e-
xemplo a ser seguido, lembrando que é pre-
ciso sempre manter a coerência entre o dis-
curso e a prática. Neste sentido, a autora re-
mete à necessidade de o gestor aprimorar
suas competências técnicas na mesma me-
dida em que desenvolve a dimensão ética, o
que envolve a busca constante pelo autoco-
nhecimento.
Ao longo dos capítulos, a autora expõe as
características de vários perfis de gestores –
contrapondo os autoritários com os demo-
cráticos, os centralizadores com os dissemi-
nadores, os impositivos frente aos inspirado-
res e individualistas versus os interacionistas
entre outros, avaliando as consequências das
atitudes de cada perfil para o desempenho e
para a harmonia do grupo.Lucila ressalta que
Superintendente do Senac São Paulo lança
livro sobre liderança no Riopreto Shopping
Lucila Sciotti traz novas perspectivas sobre o mundo corporativo e as relações humanas
um líder autoritário, frequentemente, usa o
poder do cargo para agir de maneira arro-
gante e desrespeitosa, podendo evoluir para
atitudes que se configuram até em assédio
moral. Por outro lado, o livro descrêve as
qualidades de um gestor democrático, que
atua para o desenvolvimento de processos
focados na busca do consenso do grupo e
prima pelo respeito às pessoas como fio con-
dutor de todas as relações, independente-
mente de cargos ou funções.
Obra fundamental para os gestores que
buscam evoluir para tornarem-se verdadei-
ros líderes, respeitados por suas equipes,
seus pares e superiores em qualquer orga-
nização, Horizontes para a liderança | Para
onde nos levam nossos modelos, crenças e
ações, reforça o poder da humildade, a im-
portância de dar e receber feedbacks e de
atuar como facilitador ou como dificultador
em todas as situações para se atingir o su-
cesso como líder verdadeiro.
Sobre o autor: Lucila é doutora e mestre
em educação pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP), com espe-
cialização em gestão educacional e comuni-
cação empresarial. Desde 2006 é superinten-
dente de operações do Senac São Paulo, ins-
tituição na qual já atuou como gerente de de-
senvolvimento e como diretora da Faculdade
Senac de Moda. Atua em cargos executivos
desde 1998, e desde o início de sua prática
profissional vem refletindo sobre as dinâmi-
cas que envolvem a gestão de grupos e a es-
truturação de ambientes saudáveis de traba-
lho, nos quais as pessoas possam encontrar
significado para suas vidas. A autora tem rea-
lizado diversas apresentações sobre o tema
gestão de pessoas, defendendo que a dinâ-
mica estabelecida nas relações pode se tor-
nar a base de sustentação do trabalho ou, o
contrário, o fator de sua desestruturação – de
onde emerge a responsabilidade que têm os
gestores na construção dessas relações.
Seus campos de estudo são ainda os pro-
cessos de aprendizagem nas organizações, a
gestão educacional e a educação do futuro.
Quem administra uma pequena ou média
empresa está cansado de fazer contas para
aliviar os custos com sistemas e tecnologia
da informação. Sistemas de gestão e outros
programas utilizados no dia a dia podem le-
var um belo pedaço do orçamento mensal.
Comprar licenças e implantar softwares
proprietários complexos como CRM (solu-
ções de atendimento ao consumidor) e ERP
(sistema de gestão empresarial) custa caro e
nem sempre é acessível para boa parte das
pequenas e médias empresas. A boa notícia
é que há opções gratuitas para essas ferra-
mentas.
Segue algumas opções de programas
gratuitos utilizados para empresas:
ZeroPaper
Plataforma financeira na nuvem voltada
para pequenas e médias empresas. A ferra-
menta auxilia os negócios com funcionali-
dades como fluxo de caixa, relatórios, con-
trole de contas, entre outros. Se antes tudo
era feito em planilhas ou pelo contador, hoje
os pequenos empresários podem adminis-
trar as finanças do negócio sozinho.
ERP Lite Free
Software gratuito completo, que atende de
forma integrada as áreas de vendas, estoque
e financeira de micros e pequenas empresas
de diversos segmentos.
Dropbox
Os relatórios na sua empresa costumam
tamento de saúde. E é exatamente isso o que
os bancos desejam, principalmente os ban-
cos privados, como o Santander e Itaú, que
em Rondônia tem implantado um clima de
terror e medo com inúmeras demissões in-
justificadas, principalmente com aqueles que
dedicaram décadas de sua vida ao banco.
"É só mais uma prova de que o INSS, que
é um órgão que faz parte deste governo ile-
gítimo, também é refém do setor financeiro.
Os bancos, que patrocinaram este golpe no
país, agora mandam e desmandam nos ór-
gãos do governo Federal e, através do INSS,
estão se aproveitando para angariar suas
vantagens e atacar os trabalhadores, numa
perseguição implacável ao ser humano, ver-
dadeiro responsável pelos sucessivos lucros
destas mesmas instituições financeiras", a-
valiam os diretores do Sindicato dos Bancá-
rios e Trabalhadores do Ramo Financeiro de
Rondônia (SEEB-RO).
NÃO É DE AGORA
Há quase um ano, em reunião ocorrida no
dia 25 de fevereiro de 2016, na Gerência Re-
gional do INSS em Rondônia, em Porto Ve-
8 programas gratuitos de gestão
para empresas
ser impressos várias vezes depois de uma
modificação? Além de ser mais sustentável,
usar um programa que permite o comparti-
lhamento de arquivos entre diferentes má-
quinas e usuários também é mais prático e
econômico.
Manic Time
A produtividade da sua empresa pode es-
tar sendo prejudicada pela forma como as
horas de trabalho são aproveitadas. Muitas
vezes, a internet pode servir mais como dis-
tração do que como solução. O ManicTime
existe justamente para saber exatamente co-
mo cada um aproveita o horário de trabalho.
OpenDrive
Ir para uma reunião importante com um
cliente e esquecer o pen drive com a apresen-
tação pode acabar com o negócio. O Open-
Drive é um dos programas que armazena na
internet as informações que você precisa.
Xobni
Se você vive perdendo e-mails ou mistu-
rando as mensagens importantes da empresa
com spams ou coisas pessoais, o Xobni aju-
da a organizar essa bagunça.
Pentaho BI Suite
Recursos corporativos como clustering e
gerenciamento de repositório estão disponí-
veis mediante pagamento de assinatura, e os
painéis e assistentes de criação de relatórios
são inferiores aos do JasperReports.
Intalio BPM
O Intalio satisfaz mais itens na lista de
quesitos de modelagem dos processos de ne-
gócios (BPM, da sigla em inglês) do que
qualquer outra solução de software livre para
empresas.
Fonte: https://canaldoensino.com.br/blog/8-programas-
gratuitos-de-gestao-para-empresas
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
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AS INFORMAÇÕES E FAÇA SUA INSCRIÇÃO!
lho, o SEEB-RO cobrou coerência do órgão
previdenciário no momento da realização das
perícias médicas dos bancários.
Os diretores sindicais retrataram aos re-
presentantes do INSS que nos últimos 18 me-
ses (até aquela data) os trabalhadores aco-
metidos de doença ocupacional, que já ti-
nham o reconhecimento de auxílio-acidente
de trabalho (B-91) por parte do próprio INSS,
ao passar pela perícia novamente, o INSS vol-
tava atrás e dizia que o caso era auxílio-do-
ença (B-31).
O INSS disse que se reuniria com os pe-
ritos médicos para orientá-los a redobrar a
atenção no momento das avaliações de seus
segurados, especialmente os bancários, que
compõem uma das categorias de trabalhado-
res que mais é afetada por acidentes de tra-
balho e doenças ocupacionais como LER/
DORT e doenças psíquicas.
"Não é o que aconteceu, ao que tudo in-
dica", reclamam os dirigentes sindicais.
Fonte: Rondonia Dinamica
Transformar auxílio-acidente de
trabalho (B-91) para auxílio-doença (B-31) e,
com isso, favorecer os bancos e atacar dire-
tamente os direitos dos trabalhadores. É esse
que tem sido o atual propósito do INSS em
Rondônia, que vem sendo 'pressionado' pe-
las instituições financeiras a exigir dos ban-
cários que já tiveram o diagnóstico de aci-
dente de trabalho - concedido pelo próprio
INSS - para refazer as perícias médicas e,
com isso, dar um novo diagnóstico, agora de
auxílio-doença, o que retira dos trabalhado-
res a estabilidade no emprego de 12 meses,
garantida em lei.
Desta forma, um funcionário que teve o
diagnóstico B-31, - que é uma mera doença
do trabalho - pode facilmente ser demitido
logo que retorna de seu afastamento para tra-
Em Rondônia, Sindicato repudia atitude do INSS que exige
revisão de perícias médicas que favorece os bancos E ataca os direitos dos trabalhadores. É esse que tem sido o atual propósito do INSS em Rondônia 'pressionado' pelas instituições financeiras
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Economia Circular no Setor
Automotivo
A economia circular deve desenvolver uma
cadeia produtiva reversa e inteligente
O final de vida dos veículos trata-se
de um grande problema, pois temos visto e
ouvido, cada vez mais, sobre veículos aban-
donados em ruas, pátios, descartados inde-
vidamente e de forma errada causando um
sério impacto no meio ambiente e à saúde
pública, além dos aspectos social e econô-
mico que estão atrelados ao seu desenvolvi-
mento. Por estes motivos, este é o momento
propício para institucionalizarmos a ideia da
Economia Circular no setor automotivo, que
não é nova, pois surgiu na década de 70
quando começaram as reflexões sobre o rea-
proveitamento das coisas.
Segundo Eduardo Santos, diretor da AIC
Automotive Intelligence Consulting, hoje,
sem saber e sem aplicar de ponta a ponta,
praticamos parcialmente esse fundamento,
pois apesar de não empregá-la como a ideia
original podemos, sim, introduzi-la de forma
consciente e assertiva. “A importância da e-
conomia circular nos dias atuais faz total
sentido, pois temos acompanhado, diaria-
mente, notícias sobre impactos ambientais
das sobras de consumo em nossas vidas, um
exemplo são os lixões que, recentemente,
passaram por discussões de lei e implanta-
ção severa de procedimentos”, informa.
No setor automotivo, Santos conta que a
questão ganhou força devido à crise econô-
mica severa que estamos passando e que im-
pactou fortemente a indústria automotiva e,
de forma dolorosa, ajudou a desengavetar
uma série de leis que favoreceram a ideia da
economia circular. Conforme ele, nos últi-
mos três anos surgiram à lei dos desmontes,
a lei do seguro popular, e está para ser a-
nunciado um projeto para a renovação da
frota nacional, abrindo, assim, uma perspec-
tiva muito interessante e tangível para o setor
vir a ser mais verde, sustentável e inteligente.
“A economia circular, com essa força das
leis, torna-se atrativa, uma vez que seu fun-
damento baseia-se na recuperação/reúso, re-
manufatura e reciclagem. Dessa maneira, a
extração de matéria-prima passa ser mais
consciente cuidando melhor dos recursos
naturais, assunto sobre o qual alguns go-
vernos no mundo já se preocupam”, ressalta.
Conforme Santos, a Economia Circular
pode ser observada na lei dos desmontes (lei
federal 12.977 de 20 de maio 2014), que pre-
vê o reúso das peças reaproveitáveis, a repa-
rabilidade das mesmas quando necessária,
além do descarte dos resíduos e da venda
dos materiais recicláveis, tudo dentro do que
a lei preconiza. “Os Recondicionadores pro-
cedem da mesma forma. Eles retiram as su-
catas dos reparadores de veículos, selecio-
nam as peças passíveis de serem reapro-
veitadas, realizam o reparo (ficando quase
que imperceptível e com grau de qualidade
excelente), as demais peças que não são pas-
síveis de reutilização são descartadas e envi-
adas para empresas de reciclagem”, explica.
Já as empresas de remanufatura (os sis-
temistas que são os donos das peças, ou se-
ja, quem as fabricou) retiram as peças das
concessionárias e de outras fontes legais de
fornecimento de peças descartadas com pro-
cedência, fazem o transporte até a empresa,
essas peças passam por um controle rígido
de verificação técnica, depois são desmon-
tadas, lavadas, jateadas, passam por monta-
gem com componentes novos, são pintadas,
ganham plaqueta que as identificam como
peça remanufaturada e voltam ao mercado.
Santos informa que tem aumentado o inte-
resse por esse tipo de peça mais barata e com
garantia do fabricante. “Com isso, de uma
maneira não explícita praticamos a economia
circular”, garante o consultor.
A ideia da Economia Circular e muito
positiva para o setor automotivo
Os investimentos para adequação ao con-
ceito da economia circular no Brasil devem
ser amplos e diversos, mas, o setor auto-
motivo, por exemplo, ainda não conta com
linhas de incentivos financeiros específicos
para os produtos. Santos comenta que exis-
tem iniciativas isoladas por parte das monta-
doras, mas é perfeitamente propício que se-
jam criados incentivos que alavanquem o
conceito da economia circular, principal-
mente, porque o setor automotivo brasileiro
tem potencial para ser uma referência neste
conceito. Santos reforça que já foram lan-
çadas as leis dos desmontes e do seguro po-
A lei dos desmontes, a lei do seguro
popular e o projeto para a renovação da
frota vão impulsionar a economia circular
pular e até o final do ano o projeto de reno-
vação da frota brasileira deverá ser entregue
ao governo federal. “Com todas essas inici-
ativas, somadas à crise econômica que o
Brasil passa, esses projetos representam
grande potencialidade de novos negócios e
possuem todos os ingredientes para dar mui-
to certo. Creio que o surgimento desse novo
mercado, com todas essas possibilidades,
deve desenvolver uma cadeia produtiva re-
versa com reaproveitando dos materiais, pe-
ças e resíduos para retroalimentar a cadeia
industrial automotiva. Sabemos que serão
necessários investimentos e, especialmente,
a mudança cultural e comportamental, mas
os resultados serão positivos para toda a so-
ciedade”, conclui Santos.
O Tribunal Regional do Trabalho da
17ª Região (TRT-ES), em sessão do Pleno,
suspendeu no dia 01/02 a eficácia da Súmula
42, publicada em 14 de dezembro de 2016,
que determinava que as demissões de profis-
sionais deveriam passar a ser justificadas
pelas empresas.
Por sete votos favoráveis à suspensão e
dois contrários, os desembargadores decidi-
ram que o tema deve ficar a cargo do Supre-
mo Tribunal Federal (STF).
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A maioria dos magistrados justificou que
a súmula trazia muitas dúvidas e também in-
segurança jurídica. A desembargadora Wan-
da Lúcia Costa Leite França Decuzzi foi uma
das defensoras da suspensão. “A súmula não
tem sentido prático. Ela não esclarece as
questões, e o papel do julgador é trazer a pa-
cificação”, defendeu Wanda.
Já o desembargador Carlos Henrique Be-
zerra Leite, que foi relator do processo e na
votação se posicionou favorável à adoção da
justificativa quando um profissional é man-
dado embora, considerou a decisão do ple-
O Ministério Público do Trabalho
(MPT) em Alagoas pediu à Justiça do Traba-
lho, por meio de uma ação civil pública, aju-
izada em caráter de urgência, que construtora
seja obrigada a promover medidas que pre-
servem a segurança e saúde de seus empre-
gados. O MPT ajuizou a ação após a fiscali-
zação do Ministério do Trabalho constatar
que uma série de irregularidades trabalhistas
contribuíram para a ocorrência de acidentes
nos campos de obra da construtora.
A fiscalização verificou que um dos traba-
lhadores da reclamada sofreu um acidente ao
manusear um martelo sem utilizar luvas –
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
básico para as atividades na construção civil.
A construtora também expôs os trabalha-
dores a riscos de acidentes de trabalho ao
descumprir a determinação para interditar
andaimes fachadeiros - os equipamentos
eram utilizados, irregularmente, com madei-
ra de má qualidade e com rachaduras, sem o
nivelamento e travamento necessários. Após
a morte de um trabalhador ocorrida fora do
horário de trabalho de um dos canteiros de
obra, a empresa deixou de isolar o local do
acidente e não realizou a Comunicação de
Acidente de Trabalho (CAT), como prevê a
legislação trabalhista.
A construtora ainda cometeu irregularida-
des relacionadas à higiene no ambiente de
trabalho, ao deixar de fornecer água potável
- em jato inclinado – e instalar vaso sanitário
em desacordo com a Norma Regulamen-
tadora 18, do Ministério do Trabalho. De 44
autos de infração lavrados na construtora pe-
la Fiscalização do Trabalho, no período de
dois anos, 36 correspondem a irregularida-
des relacionadas à Segurança e Saúde dos
Trabalhadores (82% do total).
O procurador do Trabalho Rodrigo Alen-
car, autor da ação ajuizada na justiça, explica
nário como “horrível” para os trabalhadores e
“ótima” para as empresas. “Os empregadores
vão continuar dispensando sem justa-causa.
Vai continuar aumentando a alta rotatividade
de mão de obra e os empresários vão acabar
dispensando trabalhadores mais idosos e
contratando trainees e estagiários”, argumen-
tou.
Para o presidente do Sistema Findes e co-
ordenador do Fórum de Entidades e Federa-
ções (FEF), Marcos Guerra, a decisão traz se-
gurança jurídica para o Espírito Santo. “Nos-
so Estado vem se destacando no cenário na-
cional por ter segurança jurídica e ambiente
favorável para investimentos. A decisão do
TRT-ES jogava um balde de água fria no setor
produtivo, colocando o próprio Estado em
desvantagem. Fico feliz que uma decisão tão
importante como essa tenha sido revista”,
ponderou. Com informações de Gazeta On-
line.
Compartilhamos com Jornal Fato
Em Alagoas MPT denuncia construtora
por expor trabalhadores a riscos de
segurança e saúde
que os acidentes de trabalho são causados,
na sua grande maioria, pela imprudência dos
empregadores, os responsáveis por manter
um ambiente seguro a seus empregados. “O
descumprimento das normas de meio ambi-
ente de trabalho, tem como consequência ló-
gica acidentes de trabalho, acarretando pre-
juízos irreparáveis à sociedade. A incúria dos
empregadores implica no alto índice de aci-
dentes do trabalho no Brasil, onde o empre-
gador repassa ao Estado e aos trabalhadores
a responsabilidade pelos danos oriundos do
meio ambiente laboral”, ressaltou Alencar.
Em tutela de urgência, o Ministério Públi-
co do Trabalho requer que a construtora seja
obrigada, no prazo de 60 dias, a proibir o in-
gresso ou a permanência de trabalhadores
nos canteiros de obras, sem as medidas pre-
vistas na Norma Regulamentadora 18, do Mi-
nistério do Trabalho; seja proibida de utilizar
escada de mão que não ultrapasse em 1 metro
o piso superior; instale e mantenha proteção
coletiva em locais com risco de queda de
trabalhadores; e cumpra as medidas para uti-
lização de andaimes e plataformas de traba-
lho.
O MPT também requer que a empresa for-
neça todos os Equipamentos de Proteção In-
dividual (EPIs) necessários aos trabalhado-
res; providencie e execute o Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção; garanta o forneci-
mento de água potável e em copos indivi-
duais; e disponibilize vaso sanitário em local
adequado.
Em caso de descumprimento, o MPT re-
quer que a empresa pague multa de R$ 1 mil
por irregularidade encontrada.
Já em caráter definitivo, o Ministério Pú-
blico do Trabalho pede que a ré seja conde-
nada a pagar R$ 1 milhão de indenização por
dano moral coletivo. Dr. Enrique Diez Parapar
Espírito Santo:
TRT-ES derruba proibição de
demissão sem justa causa
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Apresentação dos dados da pesquisa com
servidores federais da saúde
24 de janeiro - Técnicos da Fundacentro
apresentaram à direção do Sindsprev-PE –
Sindicato dos Trabalhadores Públicos Fede-
rais em Saúde e Previdência Social do Estado
de Pernambuco os resultados da pesquisa
“Avaliação das Condições de Trabalho dos
(as) Servidores(as) do Ministério da Saúde
na Cidade do Recife”. Os dados foram obti-
dos a partir de questionário aplicado em mar-
ço/2016, junto à categoria, em 4 grandes
hospitais e 3 policlínicas da capital pernam-
bucana. O objetivo do estudo é traçar um dia-
gnóstico das condições de trabalho, aciden-
tes e adoecimentos vivenciados pela catego-
ria. Os dados levantados vão subsidiar o sin-
dicato na proposição de medidas capazes de
melhorar as condições de trabalho, promover
e preservar a saúde dos servidores. Fruto de
parceria entre o sindicato e a Fundacentro, a
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pesquisa está sendo executada pelos técni-
cos José Hélio Lopes, Gilson Lucio Rodri-
gues, Luiz Antonio de Melo e André Maia
Santiago (este último, pesquisador da Fun-
dacentro-BA). Participou também do encon-
tro o engenheiro Maurício José Viana, diretor
da Fundacentro-PE.
Abril Verde na pauta da visita à Assembleia
Legislativa
31 de janeiro - A Fundacentro integrou a
comitiva do Getrin6 em visita à Assembleia
Legislativa de Pernambuco, mais precisa-
mente ao gabinete do deputado Rodrigo No-
vaes. O objetivo do encontro foi tratar do a-
poio dos parlamentares às atividades relacio-
nadas ao Abril Verde/2017, incluindo audi-
ência pública sobre o tema segurança e saú-
de no trabalho, iluminação da fachada de
prédios públicos na cor verde e evento no
sertão pernambucano. O Grupo de Trabalho
Interinstitucional de Prevenção de Acidentes
do Trabalho da 6ª Região (Getrin6) desen-
volve em Pernambuco as ações do Programa
Trabalho Seguro, sendo composto pelo Tri-
bunal Regional do Trabalho, Ministério Pú-
blico do Trabalho, Fundacentro, Advocacia-
Geral da União, INSS, SRTE, Fiocruz e Prefei-
tura Municipal de Olinda.
José Hélio Lopes (educador) representou
a entidade no encontro. Vale destacar que a
Lei nº 15.806/2016 institui o Dia Estadual em
Memória das Vítimas de Acidentes e Doen-
ças do Trabalho e estabelece que todos os
documentos expedidos pela Assembleia Le-
gislativa durante a semana do 28 de Abril de-
vem fazer alusão a esta data (foto da reunião:
Fábio Nunes - TRT6).
Cartilha sobre proteção contra riscos
elétricos em obras
Concluída no mês de janeiro a revisão do
texto e das ilustrações da nova publicação da
Fundacentro intitulada “Proteção contra cho-
ques elétricos em canteiros de obras”, de
autoria dos engenheiros Maurício José Viana
(Fundacentro-PE) e Swylmar dos Santos Fer-
reira (Fundacentro-DF). A cartilha vai ajudar
na identificação dos riscos elétricos relacio-
nados ao setor da construção, estando volta-
da para eletricistas, eletrotécnicos, engenhei-
ros de obra, profissionais de segurança do
trabalho e outros que militam em canteiros
de obras. O material deverá ser publicado
ainda neste semestre.
1 e 2 de fevereiro - O engenheiro Mauricio
Viana participou em São Paulo da 14ª reu-
nião ordinaria da Comissão Nacional Tripar-
tite Temática da Norma Regulamentadora nº
35, composta por representantes do Gover-
no, dos trabalhadores e do empresariado. A
NR-35 estabelece os requisitos mínimos
quanto ao planejamento, organização e exe-
cução do trabalho em altura, visando garantir
Em Pernambuco Fundacentro inicia 2017 com
articulações interinstitucionais
Participação na comissão nacional da NR-
35 (trabalho em altura)
a segurança e a saúde dos trabalhadores en-
volvidos nesta atividade.
Lançamento do Observatório do Mercado de
Trabalho de Pernambuco
2 de fevereiro - A Fundacentro compôs a
mesa de abertura do evento de lançamento
do Observatório do Mercado de Trabalho em
Pernambuco (OMT-PE), que contou com a
presença de dirigentes sindicais, entidades
do mundo do trabalho e comunidade univer-
sitária. O OMT-PE nasceu de uma parceria
entre a Universidade Federal de Pernambuco,
o Ministério do Trabalho e o Dieese, tendo
por objetivos: o monitoramento, a produção
de dados e análises sobre o mercado de tra-
balho formal, informalidade, negociações
coletivas e saúde/adoecimento no trabalho.
Luiz Antonio de Melo (chefe técnico) e José
Hélio Lopes (educador) representaram a
Fundacentro na solenidade.
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Visita do Superintendente Regional do
Trabalho
3 de fevereiro - O Superintendente Regio-
nal do Trabalho e Emprego em Pernambuco,
Eduardo Geovane de Freitas, fez uma visita
de cortesia à Fundacentro, acompanhado pe-
lo auditor fiscal Paulo Mendes e pela chefe
do setor de comunicação da SRTE-PE, Karla
Roque. Eles foram recebidos por Maurício
José Viana (diretor da Fundacentro), Marcelo
Vasconcelos (chefe substituto) e Luiz Anto-
nio de Melo (chefe técnico). Na ocasião, fo-
ram tratados assuntos de interesse comum
aos 2 órgãos e entregues aos representantes
da SRTE/PE o Informe de Gestão/2015, além
de publicações e vídeos da Fundacentro.
Visita de alunos do curso técnico de
segurança do trabalho
3 de fevereiro - Uma comitiva de alunos
do curso de segurança do trabalho do Grupo
de Ensino Grau Técnico foi recebida pelo téc-
nico da Fundacentro Roberto Cunha Dantas.
Na oportunidade, ele conduziu palestra sobre
os princípios básicos da prevenção de aci-
dentes e discorreu sobre a missão institucio-
nal da Fundacentro.
Estava de férias, mas depois de or-
ganizar os serviços consegui parar e final-
mente escrever um texto para o Norminha,
que aproveito para parabenizar pelas mais de
400 edições.
Parabéns, para o senhor também, profes-
sor. Pelos 11 anos do Segurito.
Obrigado, meu filho! Mas vamos deixar
de enrolação e iniciar o texto sobre análise
ergonômica.
Gosto sempre de relacionar a atividade de
um ergonomista com a de um bom médico,
pois um bom médico, para realizar o diag-
nóstico de um paciente irá fazer a anamnese,
ou seja, uma conversa em que tentará veri-
ficar por meio dos sintomas, do histórico do
paciente, das doenças de familiares, alimen-
tação, estilo de vida, dentre outros fatores
qual a provável doença do seu paciente. A-
pós esta análise poderá solicitar alguns exa-
mes para confirmar sua suspeita, caso ache
necessário.
A análise ergonômica, guardada as pro-
porções, deveria ser algo parecido.
Não entendi, professor!
Aguenta aí que eu já explico, meu filho. O
ergonomista deve ir ao posto de trabalho
com o objetivo de coletar as informações e
identificar quais são os “sintomas ergonômi-
cos” e só após esta avaliação o profissional
deveria utilizar ou não as ferramentas de
análise ergonômica para confirmar seu diag-
nóstico. Muito profissional trabalha de trás
pra frente, ou seja, com base nos resultados
obtidos em uma ferramenta ergonômica es-
tabelecem a sua conclusão quando na verda-
de deveriam utilizar a ferramenta para com-
plementar ou confirmar as suas considera-
ções.
Entendi, professor. Mas achei estranho o
senhor escrever que pode até não utilizar a
ferramenta ergonômica. Como assim?
Isto mesmo, uma ferramenta de análise
ergonômica é um estudo científico em que o
autor estabeleceu relação entre determinada
situação ergonomicamente inadequada e a
probabilidade desta situação vir a trazer al-
gum problema para o trabalhador. Pense
bem, como alternativa, não podemos pegar
estudos científicos para validar nossa análi-
se?
Ainda não entendi, professor?
Por exemplo, segundo LIMA (Manifesta-
ções Músculo-esqueléticas na gravidez. Te-
mas de Reumatologia Clínica. v.10, n.1,
2009) 50 a 80% das mulheres grávidas apre-
FERRAMENTA ERGONÔMICA É EXAME
COMPLEMENTAR
sentam algum grau de desconforto músculo-
esquelético durante este período, e, em cerca
de 25% delas os sintomas são, temporária-
mente incapacitantes.
Ou seja, há além deste estudo, vários ou-
tros que indicam uma maior fragilidade das
mulheres grávidas em relação a doenças os-
teomusculares. Então, com base nestes estu-
dos não posso solicitar a mudança de uma
grávida de posto biomecanicamente agressi-
vo, ainda que não esteja utilizando determi-
nada ferramenta?
Hunnnn! Agora entendi!
Além disso, devemos estar sempre em a-
lerta sobre o uso das ferramentas ergonô-
micas, pois deve estar bem claro para o pro-
fissional de saúde e segurança que apenas os
critérios de uma ferramenta não são sufici-
entes para definir a gravidade de um posto de
trabalho ou de precisar aonde há maior po-
tencial de um problema.
E precisam ser utilizadas de acordo com a
situação. Conheço uma empresa, na qual to-
dos os postos de trabalho foram avaliados a-
penas pela ferramenta Moore Garg. No entan-
to, a maioria dos postos não possuía sequer
um ciclo definido, o que é um dos requisitos
para fazer o seu uso.
Além da escolha correta, ainda temos que
ter sempre em mente as suas limitações. Um
exemplo é a análise de carregamento de peso
com NIOSH. Esta só pode ser utilizada quan-
do o carregamento é realizado com ambas as
mãos, sem movimento brusco, o ambiente
deve ter temperatura de 19 a 26 oC e umidade
entre 35 a 50%, etc.
Não me interpretem mal, as ferramentas de
análise ergonômica são úteis, mas o que pre-
cisamos sempre ter em mente é que à frente
do posto de trabalho está um dos itens com
maior número de variáveis, ou seja, o traba-
lhador.
E para conseguir avaliar estas inúmeras
variáveis, nada substitui o conhecimento do
profissional. A ferramenta será apenas um di-
recionador para confirmar sua avaliação téc-
nica, como critério de prioridade ou no míni-
mo para convencer o patrão por meio de co-
res vermelhas, amarelas e verdes da neces-
sidade de melhoria de determinado posto de
trabalho.
Prof. Ms. Mário Sobral
Eng. de Seg. do Trabalho
NOSSA NOTA:
Parabéns Professor Mário Sobral pela
iniciativa e manutenção do Jornal Segurito.
11 anos levando excelentes informações aos
profissionais da SST do Brasil.
E muito obrigado pelas contribuições.
https://www.jornalsegurito.com/
Projeto dá licença de três dias a
trabalhadora menstruada O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) apresentou um projeto de lei para dar às mulheres o
direito de faltar ao trabalho durante até três dias quando estiverem menstruadas.
O projeto foi protocolado em dezembro e começa a tramitar na Câmara dos Deputados.
Ausência mensal com compensações: Pela proposta, a ausência pode acontecer todos os meses,
mas a empresa poderá exigir que a trabalhadora compense em outros dias as horas não trabalhadas.
Na justificativa, Bezerra diz que o que chamou sua atenção para o assunto foi uma reportagem
sobre uma empresa britânica que aceita o afastamento mensal das trabalhadoras.
O direito, segundo ele, já existe há décadas em países como Japão e China. Recentemente, a
Zâmbia também adotou o que ficou conhecido no país como “Dia das Mães”.
Aumento da produtividade: Segundo o deputado, médicos dizem que essa seria inclusive uma
maneira de aumentar a produtividade das mulheres, já que durante o período menstrual muitas ficam
debilitadas, com dores, cólicas e dor de cabeça, e têm dificuldade de manter seu ritmo usual.
Fonte: Gazeta do Povo
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cos do Senac oferecem equilíbrio entre teoria
e prática para que os alunos desenvolvam o
aprendizado com autonomia”, diz.
Para Heber Genaro, docente do Senac São
José do Rio Preto, o espaço digital está au-
mentando a demanda por profissionais de
design e, para conseguir uma boa posição, é
fundamental se qualificar. “A demanda por
projetos de comunicação visual e multimídia
é ampla, mas o mercado procura bons pro-
fissionais nessas áreas. O aluno do Senac é
preparado para atuar em todos os segmentos
envolvidos no processo de produção da in-
dústria gráfica”, completa.
A unidade oferece também os cursos:
Técnico em Design de Interiores, Técnico em
Estética, Radialista – setor locução, Técnico
em Publicidade, Técnico em Cozinha, As- sistente Financeiro, Técnico em Administra-
cultural, em que os filhos começam a traba-
lhar cedo, principalmente nas zonas rurais.
No entanto, o trabalho infantil pode prejudi-
car a aprendizagem escolar e a saúde de me-
ninos e meninas, quando eles exercem ativi-
dades manuais pesadas e exaustivas, segun-
do Táboas.
“Boa parte da população ainda acha que é
melhor a criança trabalhar para ajudar em ca-
sa, o que acaba deixando a situação natural,
levando ao ‘ciclo da pobreza’. Se essa criança
não tem acesso à educação, não terá qualifi-
cação nenhuma”, analisou.
Táboas acrescentou que grandes empre-
sas estão mais cientes da legislação traba-
lhista envolvendo menores de idade. No Bra-
sil, aproximadamente 3,3 milhões de crian-
ças e adolescentes entre 7 e 17 anos traba-
lham informalmente, segundo a Fundação A-
brinq. As denúncias contra esses casos po-
Senac São José do Rio Preto lança programação
de cursos técnicos Entre as opções estão duas novidades na área de design; formação autônoma é diferencial da instituição para o currículo
Rio Preto (SP) acumulou a perda de 2.956 vagas de trabalho formais em 11 meses (de janeiro
a novembro de 2016).
ção, Especialização Técnica em Segurança
do Trabalho na Construção, Técnico em Se-
gurança do Trabalho, Especialização Técnica
em Atendimento Podológico ao Portador de
Diabetes Mellitus, Especialização Técnica em
Enfermagem Instrumentação Cirúrgica, Téc-
nico em Enfermagem, Técnico em Farmácia,
Técnico em Informática e Técnico em Progra-
mação de Jogos Digitais.
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Os detalhes sobre cada um dos cursos e
as inscrições estão disponíveis no site
www.sp.senac.br/riopreto.
A unidade fica na Rua Jorge Tibiriçá, 3.
518, Santa Cruz. O telefone para informações
é o (17) 2139-1699
Foto:Unicef Asselin
Trabalho Infantil ainda é realidade no Espírito
Santo, segundo MPT
dem ser feitas em qualquer unidade do con-
selho tutelar de sua região ou por telefone,
por meio do Disque 100.
Compartilhamos com a GazetaOnLine
Demissão por justa
causa suja a carteira
do empregado?
Esta é uma dúvida recorrente no co-
tidiano da advocacia.
A resposta é NÃO!
Ao contrário do que muitos acreditam, a
demissão por justa causa não é registrada na
carteira de trabalho.
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Caso isso ocorra, o trabalhador deve de-
nunciar a empresa, podendo até mesmo plei-
tear na Justiça do Trabalho uma indenização
por danos morais.
A única anotação que fica na carteira de
trabalho seria tão somente a data de saída,
como em qualquer outra modalidade de des-
ligamento (demissão sem justa causa e pedi-
do de demissão).
A demissão por justa causa geralmente o-
corre por má conduta do trabalhador, confor-
me art. 482 da CLT.
Compartilhamos com Marco Antônio de Oliveira e
Silveira - Advogado, Consultor Jurídico e
Correspondente Jurídico na região do Centro Oeste de
MG, graduado em Direito pela Universidade de
Itaúna/MG, residente e domiciliado em
Divinópolis/MG.
INSTRUTHERM lança
sua grande novidade
do ano: o Dosímetro
de Ruído Digital
portátil e sem fio
DOS-700
Novo equipamento é a evolução de uma
linha que é referência no segmento de
segurança do trabalho, e chega ao
mercado ainda mais eficiente, com
funcionalidades únicas, atendendo
muitas necessidades observadas pela
companhia para profissionais do setor
Especializada em equipamentos de
medição e líder no segmento de segurança do
trabalho, a Instrutherm começa 2017 com um
lançamento que é considerado a grande
novidade do ano: o Dosímetro de ruído digital
portátil e sem fio, modelo DOS-700. O apare-
lho é a evolução de uma linha reconhecida
pelo setor e um dos carros-chefes da compa-
nhia.
O DOS-700 chega diferenciando-se de
tudo que já existe no mercado. Entre as ino-
vações de funcionalidade da nova versão, es-
tão: microfone sem fio destacável e incorpo-
rado ao equipamento; a possibilidade de rea-
lização de três dosimetrias simultâneas em
normas diferentes; de medições simultâneas
nas ponderações A, C e Z / Fast, Slow e Im-
pulse ou em duplicações de dose diferentes
3, 4, 5 ou 6; a comunicação por infravermelho
e USB; bateria recarregável em polímero de
lítio; e uma base que permite o carregamento
de até cinco dosímetros simultaneamente.
Além disso, tem formato mais compacto e le-
ve, podendo ser utilizado diretamente nos
ombros.
Acompanhando as tecnologias mais avan-
çadas, o DOS-700 também possibilita medi-
ções programadas para data e hora desejada;
tem função de pausa para hora do almoço;
vem com software multilinguagem –portu-
guês, inglês e espanhol-; proporciona a sele-
ção de 30 parâmetros de análise estatística e
mais 94 parâmetros de medição através do
software, Lavg, Leq, DOSE, TWA, NEN, entre
outros. O instrumento foi desenvolvido para
atender às normas nacionais e internacionais
e também possui as pré-configuradas: NHO-
01 e NR-15, bem como outras que podem ser
configuráveis pelo usuário.
Vale destacar, ainda, o exclusivo display
de LCD multicaracteres, que dispensa o uso
de um computador acoplado para as confi-
gurações; bem como o relógio de tempo real,
para acompanhamento das medições e seus
horários.
O novo DOS-700 já está disponível pela
Instrutherm para pré-venda com preço dife-
renciado.
Rio Preto (SP) acumulou a perda de
2.956 vagas de trabalho formais em 11 me-
ses (de janeiro a novembro de 2016), de a-
cordo com o Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged), do Ministério do
Emprego e Trabalho (MTE). A cidade sente
os reflexos do cenário brasileiro, já que o
país terminou 2016 com 12 milhões de de-
sempregados, segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Mas a o-
portunidade para reverter esse quadro pode
estar na qualificação profissional e na forma-
ção autônoma.
O Senac São José do Rio Preto, que tem
entre suas características a formação de pro-
fissionais conectados com o mundo do tra-
balho e com atitude empreendedora, está
com inscrições abertas para 17 cursos técni-
cos nas áreas de tecnologia da informação,
arquitetura e urbanismo, beleza e estética,
comunicação e artes, design, gastronomia,
gestão e negócios, meio ambiente, seguran-
ça e saúde no trabalho e saúde e bem-estar.
Entre as novidades do portfólio da unida-
de estão os cursos Técnico em Comunicação
Visual e Técnico em Multimídia. “Estes dois
cursos abrem grandes oportunidades para o
mundo do trabalho, pois o aluno pode de-
senvolver artes e projetos para empresas, a-
gências de publicidade e comunicação, tra-
balhando tanto internamente quanto atuando
como free lancer”, destaca Ivam Fernandes
Chagas, coordenador da área de TI do Senac
São José do Rio Preto.
Segundo ele, para se diferenciar no mer-
cado e se destacar é preciso estar atento à e-
volução tecnológica e se manter atualizado.
“Em qualquer área do conhecimento a atu-
alização é indispensável, e os cursos técni-
O trabalho infantil ainda é uma rea-
lidade que afeta muitas crianças no Espírito
Santo, segundo o Ministério Público do Tra-
balho do Estado (MPT-ES). Segundo dados
levantados pelo órgão, por meio do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
algo entre 50 e 60 mil crianças e adoles-
centes entre 7 e 17 anos estão trabalhando.
As atividades de menores no mercado de
trabalho são permitidas a partir dos 14 anos
de idade, por meio do programa Menor
Aprendiz, em horário que não conflite com a
escola. A estimativa do MPT-ES, no entanto,
leva em conta trabalhos em feiras, nos se-
máforos e ônibus vendendo doces e outros
produtos, nas vagas de estacionamento co-
mo flanelinhas e na zona rural.
De acordo com o gerente de projetos do
MPT-ES, Wendell Luís Táboas, os casos ain-
da acontecem também devido a uma questão
Pelo menos 50 mil crianças são vítimas de trabalho infantil
no Espírito Santo, afirma MPT-ES
Por lei, atividades de menores no mercado de trabalho são permitidas a partir dos 14 anos de idade, por meio do programa Menor Aprendiz
Muitas grávidas não conhecem o
direito aos alimentos gravídicos, garantida
pela Lei 11.804/2008, somente requerendo a
pensão alimentícia após o nascimento da
criança. Contudo, a lei garante o direito à
pensão ainda no período gestacional, sendo
devida desde o momento da concepção até o
parto, a fim de assegurar o correto desenvol-
vimento do feto, bem como uma gestação e
um parto saudável à criança e à sua mãe.
O alimento gravídico é uma verba de ca-
ráter alimentar concedido à gestante, cujo va-
lor se destina as despesas do período de gra-
videz e que dela decorrerem, tais como assis-
Por fim, cabe informar que os alimentos
gravídicos permanecerão devidos após o
nascimento com vida do filho, sendo que
neste momento se converterão, automatica-
mente, em pensão alimentícia, independen-
temente do reconhecimento da paternidade.
Publicado por Renata Ferrari
tência médica, psicológica, exames, interna-
ções, medicamentos, parto e alimentos.
Importante se faz esclarecer que para que
haja a condenação ao pagamento dos ali-
mentos gravídicos somente é necessário ter
indícios da paternidade, não sendo necessá-
ria sua comprovação concreta para a conde-
nação, isto porque é difícil a comprovação de
quem possa ser o pai sem que isso acarrete
risco a gravidez. Neste caso, caberá à mãe
apresentar nos autos do processo todas as
provas possíveis do relacionamento amoro-
so com o suposto pai para que seja conce-
dida a pensão alimentícia gravídica.
Você sabia que a mulher grávida tem direito a receber
pensão alimentícia antes mesmo do nascimento do filho?
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Inflação + 3% de Aumento Real de reajuste salarial; Piso de R$ 1.800,00; PLR
de 02 salários normativos
Reunidos para o Seminário de Nego-
ciação Coletiva, referente a Campanha Sala-
rial e Social dos Trabalhadores nas Indús-
trias Farmacêuticas do Estado de São Paulo,
dirigentes sindicais de todas as regiões do
Estado, que integram os Sindicatos filiados à
FEQUIMFAR, entidade filiada à Força Sindi-
cal, CNTQ e IndustriALL, aprovaram na tarde
desta terça-feira, 7 de fevereiro de 2017, o ín-
dice de reajuste salarial, referente a Conven-
ção Coletiva da categoria, mais reajuste do
piso salarial e PLR (Participação nos Lucros
e Resultados das empresas).
“Posteriormente à análise criteriosa do se-
tor pela direção da Federação, seu departa-
mento jurídico, e pelo DIEESE, nossas lide-
ranças aprovaram por unanimidade a pro-
posta de reajuste salarial de 3% de aumento
real, piso de R$ 1.800,00 e PLR de 02 salá-
rios normativos. Na manhã desta quarta-feira
serão discutidas e avaliadas as demais cláu-
sulas de ordem social, referentes a Conven-
ção Coletiva dos trabalhadores e trabalhado-
ras do setor industrial farmacêutico” – Sergio
Luiz Leite, Serginho – Presidente da FE-
QUIMFAR e 1º Secretário da Força Sindical.
Químicos deliberam Pré-Pauta de Reivindicação:
Na manhã dessa quarta-feira, dia 8 de fe-
vereiro de 2017, os dirigentes da FEQUIM-
FAR e Sindicatos filiados, deram continuida-
de ao Seminário de Negociação Coletiva,
com a leitura e avaliação das cláusulas so-
ciais, para a conclusão da Pré-Pauta de Rei-
vindicação da categoria.
“A data-base referente a Campanha Sala-
rial e Social do setor é 1º de Abril, e lem-
bramos que, os Sindicatos que integram a
FEQUIMFAR, representam mais de 15 mil
trabalhadores e trabalhadoras nas indústrias
farmacêuticas do estado de São Paulo. Esse
ano a mobilização da categoria, novamente
deve-se nortear, pelo reajuste salarial, com
aumento real e PLR, além da manutenção das
cláusulas existentes, visto que, as boas no-
tícias, divulgadas pelo próprio sindicato pa-
tronal, referentes ao setor empresarial farma-
cêutico, nos inspiram cada vez mais a lutar
pela valorização dos salários, e os demais
direitos da categoria” – Edson Dias Bicalho
– Secretário Geral da FEQUIMFAR
Bandeiras de Luta
Reajuste salarial: Inflação do período +
3% de aumento real; Piso salarial de R$ 1.
800,00; PLR:02 Pisos Normativos; Trabalho
Decente; Saúde e Segurança; Igualdade de
Oportunidade; Qualificação Profissional.
O infectologista mineiro Carlos Er-
nesto Ferreira Starling, 59 anos, pratica a medi-
cina há 34 anos. Nessas mais de três décadas,
aprendeu muito sobre a dinâmica das epide-
mias e as melhores formas de combatê-las.
Com base em toda sua experiência, o especia-
lista é categórico ao afirmar que, também nesse
quesito, o Brasil está perdendo de lavada. “Não
existe um trabalho contínuo de prevenção. Há
uma mobilização na hora da crise, mas depois
as ações param”, critica. Por essa razão, ele a-
credita que o País ainda irá conviver durante
anos com o Aedes aegypti, o mosquito trans-
missor dos vírus responsáveis pela dengue,
chikungunya, zika e febre amarela. “Ele veio pa-
ra ficar”, afirma o médico, professor da Facul-
dade de Saúde e Ecologia Humana, em Belo
Horizonte, e assessor da Sociedade Brasileira
de Infectologia. Até a semana passada, 52 pes-
soas haviam morrido por causa da febre ama-
rela nesse novo surto.
O Brasil está merecendo o título de o País
das epidemias?
Com certeza. É um título que não gostaria
que nosso País tivesse, mas infelizmente ele faz
parte da nossa realidade. Ela tem mostrado que
somos o país das epidemias e reagimos paqui-
dermicamente a elas.
Como classifica a situação?
As epidemias estão dando de 7 x 1 no Brasil.
Por que chegamos a isso?
O que estamos vivendo é o reflexo da fra-
gilidade do sistema de saúde pública e do des-
caso com que ela é tratada há décadas. Veja o
surto de febre amarela, uma doença evitável por
vacina. É um desrespeito ao brasileiro.
O que está errado no controle da febre a-
marela?
Houve um descontrole na cobertura vacinal,
com baixo índice de vacinação. Em Belo Ho-
rizonte, o total dos moradores imunizados não
passa da metade. A baixa cobertura vem acon-
tecendo pelo menos nos últimos dez anos. A
vacina está no calendário, é feita aqui. Não há
justificativa para isso.
Mas o problema existe. Como explicá-lo?
Há uma descontinuidade administrativa im-
pressionante. Nós, especialistas, tínhamos no-
ção de que isso poderia acontecer e repassá-
vamos as informações às autoridades de saúde.
Que retorno recebiam?
Com as constantes trocas de governos e
responsáveis pela área, a interlocução das so-
ciedades científicas fica muito fragilizada. Nin-
guém ouve nada. Entra prefeito inimigo do ou-
tro, acaba com os programas, demite os agen-
tes de saúde… Vemos isso diariamente.
O senhor recomenda a vacinação em
massa?
Não. Mas é necessário que haja uma grande
melhoria no processo regular de vacinação das
pessoas para que a cobertura fique acima de
75% a 80% da população, incluindo as cidades
do interior de médio porte que estão próximas
a áreas rurais.
Que tipo de medida pode ser implemen-
tada?
Falta informação. Algumas das pessoas que
morreram de febre amarela se expuseram sem
estar vacinadas, se deslocaram para regiões de
risco sem a menor orientação. Achar que en-
tregar um cartãozinho de registro de vacinas
para os cidadãos é suficiente é querer demais.
O controle no nosso CPF, dos nossos im-
postos, é muito bem feito, diferentemente do
que acontece com uma doença que é um enor-
me problema de saúde pública, porém plena-
mente evitável.
Há outros problemas práticos atrapalhando
o combate da doença?
É muito importante ter o controle da tempe-
ratura no armazenamento, transporte e aplica-
ção das vacinas. Se a temperatura estiver errada
em uma dessas etapas, se faltar luz e não tiver
gerador, elas se perdem. Ter a garantia de que
isso não acontecerá é vital. Caso contrário,
muita gente pode até achar que está vacinada,
mas não está.
Qual a chance de a febre amarela chegar às
grandes cidades?
O risco é real. Se a atividade do Aedes aegy-
As epidemias estão dando de
7 x 1 no Brasil
tpi (transmissor do vírus na zona urbana) está
disseminada pelo País, por que ele não come-
çaria a transmitir também o vírus da febre ama-
rela?
O senhor considera adequadas as medidas
que estão sendo tomadas de forma emergencial,
como a ampliação da vacinação?
Neste momento é o que pode ser feito.
Tornou-se comum os governos se mobiliza-
rem apenas em épocas de emergências. O que
acha disso?
Ao longo das últimas duas décadas, o que
houve foram respostas espasmódicas aos pro-
blemas. As reações acontecem nos momentos
críticos, mas as ações não têm continuidade.
Lida-se com as epidemias de maneira pontual.
O sistema nunca é pró-ativo no sentido de fazer
um combate de longo prazo.
Qual o papel da população nisso?
É importante, sem dúvida. Mas as pessoas
não têm muito como lidar com isso. Sempre jo-
gamos para a população a responsabilidade de
controlar um problema que tem participação vi-
tal do Estado. Por que campanhas gerais sobre
a Aids são feitas só no carnaval? Da mesma for-
ma, alertas para evitar a proliferação do Aedes e
sobre a febre amarela nas áreas de risco deve-
riam ser dados constantemente.
Por que as autoridades de saúde adotam es-
se comportamento, independentemente do ges-
tor público em ação?
Costumo dizer nas minhas aulas que a defi-
nição de surto no Brasil é quando a imprensa
noticia. Aí vira surto. O correto seria manter vi-
gilância epidemiológica rigorosa, orientada por
indicadores. Isso é ciência. E ciência não pode
ser pautada por política ou pressão. Quando is-
so acontece, o resultado é o que vemos: epi-
demias de dengue, zika, chikungunya, surtos de
sífilis, coqueluche, caxumba. É um vexame bra-
sileiro.
O senhor acredita que, por tudo isso, ainda
vamos conviver por muitos anos com o Aedes
(também transmissor dos vírus da dengue, chi-
kungunya e zika)?
Vamos. Ele veio para ficar. É só olhar a curva
de crescimento da dengue a cada ano. Falta co-
leta de lixo regular, as condições de moradia
são ruins, o País ainda convive com falta de sa-
neamento básico. Não é à toa que a maior con-
centração de casos está nas regiões mais po-
bres. A presença do mosquito é um indicador da
nossa incompetência gerencial, da falta de sa-
neamento, de ações efetivas de saúde.
Nesse cenário, o que se pode esperar sobre
a evolução da chikungunya?
É uma enorme preocupação. Temos alertado
para a explosão de casos. A população está vul-
nerável. E se trata de uma doença que gera uma
morbidade absurda. Ela compromete a força de
trabalho, aumenta os custos por afastamento de
forma devastadora. Boa parte dos pacientes so-
fre consequências durante meses, com muitas
dores.
E a zika?
Essas doenças têm caráter cíclico, com inci-
dências que flutuam. Mas a tendência é de au-
mento porque não temos imunidade e a vacina
não está disponível. Além disso, há preocu-
pação em relação aos casos da síndrome de
Guillain-Barré (doença neurológica) associados
à zika. Trabalhos mostram que os casos pode-
rão suplantar a capacidade de atendimento das
nossas UTIs. Essas doenças irão gerar uma de-
manda que o sistema não está preparado para
suportar.
Mas a chegada da vacina contra a dengue e
a perspectiva da criação de vacinas contra a zika
e a chikungunya melhoram ao menos um pouco
este cenário.
Sim, mas como mostra o exemplo da febre
amarela, não basta ter uma vacina se não há
programa de cobertura vacinal adequado.
Compartilhamos com Cilene Pereira
Isto é Brasil
Ex-sócio pode ser cobrado por
dívidas da empresa
após sua saída?
Quando alguém se torna sócio de uma empresa, adquire direitos
e deveres decorrentes do negócio. Assim como tem direito aos lucros, o
empresário também assume o risco por eventuais dívidas que possam vir a
ser de responsabilidade da empresa.
Muitas vezes o sócio desvincula-se da sociedade e acredita que tal opção
é suficiente para isentá-lo de responsabilidades decorrentes da época em
que fez parte da empresa.
Essa dúvida é bastante comum e pode acarretar ao empreendedor uma
“surpresa” indesejada. Após a saída, o ex-sócio passa a ser chamado de
“sócio retirante” e essa situação, por si só, não o exime do pagamento de
dívidas da sociedade.
Após a sua saída formal, ou seja, promovido o registro da alteração junto
ao órgão competente (Junta Comercial), o sócio ainda permanece respon-
sável durante 2 (dois) anos, por possíveis dívidas trabalhistas, tributárias,
previdenciárias ou com fornecedores, que eventualmente a empresa possa
ter.
Portanto, tomada a decisão pela saída da empresa, é de suma impor-
tância promover, o quanto antes, a averbação da retirada do sócio no contra-
to social perante a Junta Comercial, pois é a partir desse momento que se
inicia a contagem do prazo de dois anos, correndo o risco de permanecer
responsável pela empresa, mesmo que já tenha acontecido a saída de fato.
Além disso, cumpre ressaltar que o ex-sócio somente pode ser respon-
sabilizado por eventual dívida trabalhista se a relação de trabalho entre o
empregado e a empresa da qual fazia parte tenha se dado na época em que
integrava a sociedade. (Fizemos um e-book para orientações básicas de Me-
lhores Práticas Trabalhistas, você pode fazer o download clicando aqui).
Contudo, tanto o sócio que permanece na empresa, quanto aquele que
deixou a sociedade, não respondem diretamente com seus patrimônios pes-
soais sem que se tenha um motivo para isso.
A responsabilidade direta dos sócios com seus bens pessoais somente
se faz possível na hipótese de aplicação da desconsideração da persona-
lidade jurídica. Isso pode ocorrer nos casos em que restar comprovado o
desvio de finalidade, confusão patrimonial, comportamento claramente do-
loso ou fraudulento dos sócios, dívidas trabalhistas e fiscais. (Falamos deta-
lhadamente sobre esse tema da desconsideração da personalidade jurídica
aqui).
Dessa forma, ao fazer parte de uma sociedade, o empresário deve estar
ciente de que sua responsabilidade com a empresa ainda perdurará por dois
anos após a saída formal, devendo sempre buscar orientação de um advo-
gado especializado no assunto, a fim de evitar prejuízos financeiros anos
após ter deixado a empresa.
Por Benny Willian Maganha
Fonte: http://ndmadvogados.com.br/ex-socio-pode-ser-cobrado-por-dividas-da-
empresa-apos-sua-saida-startups/
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Delegar ou não?
Caro leitor, o processo de delegar faz par-
te da sua atividade laboral? Ou sua postura é
mais centralizadora? Pois bem, para hoje
consideraremos na coluna sobre o ato de
delegar. Parece ser simples delegar, não é
mesmo? Mas, trata-se de um processo com-
plexo que precisa ser cuidadosamente plane-
jado e monitorado. Não basta dizer simples-
mente:
“Estou muito ocupada; faça isto para
mim.”
“Não estou disposta a fazer esta tarefa, en-
carregue-se dela.”
As pessoas costumam ser treinadas para
o trabalho que fazem. Podem ter recebido
instrução formal em curso profissionalizante
ou universidade, podem ter alcançado tudo
isso por meio de muito trabalho, adquirindo,
assim, experiência ou ainda ter a atividade
internalizada pela cultura, como é o caso das
atividades domésticas que por muito e muito
tempo esteve associada somente às mulhe-
res ou chamadas “donas de casa”. Natural-
mente, orgulham-se de suas qualificações,
certas de que sabem executar seu trabalho de
forma correta. Já delegar, requer que não se
faça diretamente o serviço, no entanto que
haja supervisão ou orientação àquele que o
faz. E daí os conflitos e questionamentos
passam a surgir:
“Ele será capaz de executar a tarefa?”
“Conseguirá realizar a atividade com qua-
lidade?”
“Faço isso de forma rápida, levo a metade
do tempo que outra pessoa.”
E por aí vai! Delegar é uma prática aceita,
mas muitos não a seguem, ou a exercem mal.
No entanto, delegar não é algo que ajuda so-
mente a você; é um procedimento que tam-
bém dá a outros, abertura para se desen-
volverem além de contribuir para a confiança
mútua entre os grupos. Quando se delega e
tudo funciona bem, duas coisas acontecem
simultaneamente. Primeiro outros assumem
parte de seu trabalho e, por sua vez, desen-
volvem as habilidades e o potencial deles.
Segundo, ao delegar, você reserva tempo e
espaço para se dedicar a aspectos mais im-
portantes de seu trabalho, a fim de realizá-lo
com sucesso. Delegar não é abandonar seu
trabalho. Fazemos a pergunta:
“Se estou delegando o máximo que posso
o que farei?”
Fora do ambiente profissional o ato de
delegar pode fazer parte da dinâmica familiar,
por exemplo. No entanto, para muitos, dele-
gar nas tarefas de casa pode ser desafiador.
A tendência da pessoa que ocupa o papel de
“dona de casa” (na maioria das vezes, e até
de forma inconsciente) é ter uma postura
centralizadora. Porém, centralizar não favore-
ce o todo e é preciso pensar além! E se al-
guém precisar se ausentar, como ficará a ca-
sa? E a alimentação, as roupas da família?
Pode ser cômodo não delegar e ater-se às
tarefas que você executa bem, para não ter de
enfrentar o desafio da mudança, de aceitar
um jeito diferente de se fazer as coisas, de
haver outra liderança e posturas de inovação.
Mas existe vantagem em delegar! Seja no
âmbito familiar ou profissional.
Você poupa tempo para executar bem ta-
refas importantes. As capacidades e compe-
tências das pessoas aumentam. Delegar dá
grande satisfação e orgulho, à medida que
mais pessoas se envolvem com seu trabalho.
Fornece-lhe flexibilidade para organizar as
tarefas sabendo que você tem recursos alter-
nativos. Permite que você se concentre em
tarefas mais difíceis e importantes. Permite
que você pense, pesquise, discuta e se de-
senvolva para o futuro.
Todavia, as aparentes desvantagens em
delegar também existem. Vale considerar es-
se outro lado:
“Quero que isto seja feito da maneira que
acho correta, que é a única forma aceitável.”
“Preciso controlar tudo.”
“Se treino e supervisiono meus funciona-
rios delegando a eles meu trabalho, eles se-
rão promovidos e progredirão.”
“Eles podem acabar assumindo meu car-
go.”
“O que ganho com isso?”
É verdade que a maneira como executa as
tarefas já é controlada por você e também é
verdade que se delegada a outrem, haverá um
período de adaptação pela outra pessoa para
que a tarefa seja executada no nível de qua-
lidade que era quando você fazia. Como dito
no início, delegar é um processo complexo.
Pode ocorrer e é até esperado no mundo do
trabalho que as pessoas cresçam e se de-
senvolvam, sejam promovidos, entretanto,
analise a hierarquia administrativa em sua
empresa. Na base da escala, os primeiros ge-
rentes de linha, ou supervisores, continuam
a assumir grande parte do trabalho e podem
delegar apenas parte dele. Agora examine o
papel dos principais executivos de grandes
empresas. Eles simplesmente não podem se
incumbir pessoalmente do trabalho porque
há muito a fazer e eles podem não ser es-
pecialistas nisso. Para subir na hierarquia
administrativa é preciso conhecer, ter quali-
ficações para executar o serviço, delegá-lo e
gerenciar aqueles que foram encarregados de
sua execução. Resumindo, delegar não é um
processo livre de risco, porém é o melhor
caminho para o crescimento pessoal e pro-
fissional de todos a fim de que os envolvidos
venham a ter uma trajetória de sucesso no
labor!
Um abraço e até logo!
Carla Santos Lima
Psicóloga Espec. Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
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A Mineradora Samarco anunciou na
segunda-feira (6/2) a conclusão das obras de
todas as estruturas voltadas para a contenção
da lama que está dispersa no meio ambiente
desde a tragédia de Mariana (MG), em no-
vembro de 2015. O objetivo destas estruturas
é impedir que, neste período de chuvas, o-
corram novos carreamentos dos rejeitos ao
longo da bacia do Rio Doce.
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De acordo com a empresa, as últimas o-
bras concluídas foram a barragem de Nova
Santarém, em dezembro, e o dique S4, em já-
neiro. A primeira delas tem capacidade para
conter um volume superior a 5 milhões de
metros cúbicos de rejeitos. Já a segunda po-
derá armazenar 1,05 milhão de metros cúbi-
cos. Elas se somam aos diques S1, S2 e S3,
completando o sistema principal de retenção
de sedimentos. Outras estruturas menores
também foram erguidas, criando uma se-
quência de barramentos.
A tragédia de Mariana ocorreu após o
rompimento da barragem de Fundão, perten-
cente à Samarco, que liberou uma lama de
rejeitos que poluiu a bacia do Rio Doce, de-
vastou a vegetação nativa e destruiu comuni-
dades. Dezenove pessoas morreram. A mine-
radora e suas acionistas, Vale e BHP Billiton,
assinaram um acordo com o poder público
para reparação dos danos. Embora este acor-
do ainda esteja em avaliação pela Justiça, as
partes afirmam que os termos estão sendo
cumpridos.
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) inte-
gra o Comitê Interferativo criado para fiscali-
zar as ações da Samarco voltadas para a re-
paração dos danos da tragédia. Em outubro
do ano passado, uma semana antes do epi-
sódio completar um ano, o órgão ambiental
apresentou um relatório considerando que as
obras em curso, embora fossem suficientes
para impedir o carreamento dos rejeitos, es-
tavam atrasadas. Havia um temor de que um
novo carreamento dos rejeitos pudesse pro-
vocar o rompimento da Usina de Candonga.
Hoje, este risco está descartado.
De acordo com o Ibama, ainda há 43 mi-
Meio Ambiente:
Samarco conclui obras para
evitar mais lama no Rio Doce
Obras da Barragem de Nova Santarém - Foto: Agência Brasil
lhões de metros cúbicos de lama entre a bar-
ragem de Fundão e a Usina de Candonga.
Tanto a barragem de Nova Santarém como o
dique S4 foram considerados pelo órgão co-
mo estruturas de urgência importantes para
reter a lama dispersa.
Recuperação
Em 2017, a expectativa do Ibama é pelo
início das ações de recuperação ambiental,
que incluem um plano de manejo dos re-
jeitos. Isto é, além de impedir que a lama seja
novamente escoada ao longo da bacia do Rio
Doce, é preciso decidir o que será feito com
todo o volume que foi disperso. Na semana
passada, a Fundação Renova, criada pela Sa-
marco para gerir as ações de reparação dos
danos da tragédia, reuniu em um seminário
pesquisadores, empresas de consultoria e
representantes de órgãos ambientais. Novos
encontros irão ocorrer nas próximas semana
e em março o plano de manejo deverá ser
apresentado à Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável de Minas Ge-
rais (Semad).
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De acordo com as primeiras discussões,
o documento não deverá apresentar uma úni-
ca solução e nem todo o rejeito será retirado.
Medidas diferentes deverão ser adotadas em
cada área afetada. O plano deverá levar em
conta também, além da composição geográ-
fica e geológica dos locais, preocupações
socioeconômicas. Por exemplo, buscar so-
luções para que agricultores ribeirinhos pos-
sam voltar a produzir no menor espaço de
tempo.
Conforme compromisso já protocolado
nos órgão ambientais, a Fundação Renova
garante que ao menos 11 milhões de metros
cúbicos de lama serão retirados. No muni-
cípio de Barra Longa (MG), foram recolhidos
170 mil metros cúbicos. Além disso, está em
curso uma dragagem na Usina de Candonga.
Cerca de 500 mil metros cúbicos já foram
retirados e a meta é chegar a 10 milhões. Nos
próximos meses também terão início os tra-
balhos na região do distrito Bento Rodrigues,
que desapareceu após a enxurrada de lama.
O objetivo será tirar do local aproxima-
damente 1 milhão de metros cúbicos. Não há
previsão para a conclusão de todo o trabalho,
que deverá levar alguns anos.
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Transtornos psicológicos têm leva-
do trabalhadores a procurarem a Previdência
Social para obter um de seus benefícios por
incapacidade. Uma dentre essas doenças que
vem acometido os trabalhadores é a Síndro-
me do Esgotamento Profissional, também
conhecida por Burnout.
De acordo com o Manual de Procedi-
mentos por Benefícios por Incapacidade (vo-
lume II) da Previdência Social de dezembro
de 2010, Burnout é um transtorno grave de
tensão emocional crônica relacionada ao tra-
balho, levando o estresse ao esgotamento
por exaustão. A doença não aparece repenti-
namente, instalando-se aos poucos, tornan-
do o indivíduo “improdutivo, irresponsável,
indiferente, desatencioso, frio emocional-
mente, embotado e empobrecido em seus
vínculos afetivos e laborais”.
Para a Perita Médica Previdenciária Beti-
na Saldanha Corbal o quadro clínico com- preende:
O Ministério do Trabalho considera
a divulgação do Cadastro de Empregadores
que tenham submetido trabalhadores a con-
dições análogas à de escravo um dos rele-
vantes instrumentos de combate a essa práti-
ca que atenta contra o princípio da dignidade
da pessoa humana, um dos fundamentos do
Estado Democrático de Direito brasileiro.
Contudo, diante da longa história de judi-
cialização que envolve tal questão, fruto de
instrumentos normativos redigidos à toque
de caixa e sem a devida profundidade técnica
requerida por tema tão controverso, que in-
clusive acarretou a proibição da divulgação
da chamada “Lista Suja” por vários anos por
determinação expressa do Supremo Tribunal
Federal, o Ministério do Trabalho optou por
temporariamente não divulgar o Cadastro,
por considerar que a Portaria que hoje regula
a formação da lista, assinada às pressas no
último dia do governo anterior, não garante
aos cidadãos instrumentos de efetivo exer-
cício dos direitos constitucionalmente asse-
gurados ao contraditório e à ampla defesa,
bases sob as quais se firma qualquer nação
civilizada.
Sintomas inespecíficos como insônia, fa-
diga, inquietação caracterizando síndrome
depressiva e/ou ansiosa; Perda do autocon-
trole emocional; Irritabilidade; Manifestação
de agressividade; Perturbação do sono; De-
cepção e perda da disposição e interesse pe-
lo trabalho.
A Portaria nº 1339 de 18 de novembro de
1999 do MS contempla Lista de Doenças
Relacionadas ao Trabalho, incluindo entre
elas a Síndrome de Burnout (Z73.0). Já em
2007 com o Decreto 6.042 incluiu no Anexo
II do Regulamento da Previdência Social na
lista B a Síndrome de Burnout na lista de
Transtornos Mentais e do Comportamento
Relacionados ao Trabalho.
Dessa forma, tem-se que a Síndrome do
Esgotamento Profissional pode causar inca-
pacidade para o trabalho de teor acidentário.
Nesses casos, deverá ser aberto Comuni-
cação de Acidente do Trabalho (CAT).
Havendo incapacidade temporária para o
trabalho, podendo receber auxílio doença pe-
lo período a que estiver incapacitado, e com
o restabelecimento poderá ter direito ao au-
xílio acidente.
De acordo com o artigo 20 da lei 8. 213/
91, consideram-se acidente do trabalho, nos
Ministério do Trabalho se posiciona
sobre empresas autuadas em trabalho
análogo à escravidão Grupo de Trabalho tem prazo até 29 de julho para definir diretrizes sobre o tema
Nesse sentido, o Ministério do Trabalho
(MTb) editou a portaria 1.429, de 16 de de-
zembro de 2016, criando um amplo Grupo de
Trabalho que visa aprimorar técnica e juridi-
camente o modelo de produção e divulgação
do Cadastro, pretendendo assim dar a segu-
rança jurídica necessária a um ato adminis-
trativo com efeitos tão contundentes.
Como exemplo dessa contundência, no
Estado de São Paulo empresas que estiverem
inclusas na lista são obrigadas a fechar as
portas, para citarmos apenas uma de suas
severas e necessárias consequências.
Na forma da referida portaria foram convi-
dados a participar do GT o Ministério Público
do Trabalho, a OAB, representantes do go-
verno, dos trabalhadores e dos empregado-
res, respeitando o modelo de representação
tripartite da OIT. O GT tem prazo final de con-
clusão dos trabalhos previsto para o dia 29
de julho, data na qual deve ser proposta uma
nova diretriz normativa para o tema, que pri-
me pela segurança jurídica à cidadania.
Afinal, eventuais inclusões indevidas não
apenas redundariam em injustiças com gra-
ves consequências a cidadãos e empresas,
gerando desemprego, como acarretariam no-
va judicialização do tema, comprometendo a
credibilidade do Cadastro, fator essencial pa-
ra que o mesmo alcance os objetivos alme-
jados. Ministério do Trabalho/Assessoria de Imprensa
A Síndrome do Esgotamento Profissional (Burnout) e o
Benefício por Incapacidade Acidentário
termos do artigo anterior, as seguintes enti-
dades mórbidas:
“I – doença profissional, assim entendida
a produzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a determinada atividade
e constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social.
II – doença do trabalho, assim entendida
a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é rea-
lizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso
I.”
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Ao retornar ao trabalho, o trabalhador terá
direito à estabilidade provisória, com estabi-
lidade por 12 meses no emprego de acordo
com o artigo 118 da Lei 8.213/91.
Em alguns casos, comprovando ser a do-
ença causada pelo meio ambiente do traba-
lho, é possível também indenização pelos
danos materiais ou morais sofridos.
Ainda tem casos em que o segurado pos-
sui direito à aposentadoria por invalidez, se
comprovada a incapacidade permanente para
o trabalho e sem possibilidade de reabilita-
ção, em decorrência do Burnout.
Em todos os casos, é através da avaliação
médica e posterior perícia médica que se
pode concluir se há incapacidade laborativa
e a sua extensão.
Compartilhamos com Luciana Guaragni Zanin -
Advogada em Direito Previdenciário, Família,
Consumidor e Civil
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tos teóricos e práticos para atuação em di-
versas atividades corporativas é o principal
objetivo dos cursos técnicos. A modalidade
é uma das mais atrativas para o currículo
profissional, pois demonstra atualização e
especialização de competências específicas.
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mento empregatício, o Senac Jaboticabal es-
tá com turmas abertas para todo o ano, com
mais de 190 vagas.
Especialização Técnica em Enfermagem
do Trabalho; Técnico em Meio Ambiente;
Técnico em Nutrição e Dietética; Técnico em
Administração; Técnico em Enfermagem; e
Técnico em Segurança do Trabalho são al-
guns dos cursos que iniciam ainda no pri-
meiro trimestre.
De acordo com Darlan Rocha, gerente do
Senac Jaboticabal, o profissional técnico é
indispensável às empresas, uma vez que seu
processo de formação é pautado em empre-
endedorismo e sua atuação abrange tanto
processos operacionais quanto de coordena-
ção. “A região é carente de funcionários es-
pecializados, por isso quem investir em co-
nhecimento sairá à frente da concorrência e
mudará a carreira, com certeza”, diz.
O portfólio completo de cursos está dis-
ponível no: www.sp.senac.br/jaboticabal, no
qual as inscrições também podem ser rea-
lizadas e os pré-requisitos conferidos. Ou-
tras informações pelo telefone16-3209-2800
Milhares de trabalhadores em todo
o Brasil estão em compasso de espera por
uma decisão do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) que pode fazer o saldo do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) au-
mentar até 80% do dia para a noite.
São pessoas na ativa ou já aposentadas
que entraram com ações na Justiça Federal
querendo um índice mais justo de correção
do dinheiro do Fundo, que reponha as per-
das com a inflação, pelo menos. Hoje, a Taxa
Referencial (TR) é aplicada sobre a conta
individual do trabalhador. O problema é que,
pelo menos desde 1999, a TR vem perdendo
para a inflação. Somente neste ano, o acu-
mulado do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (INPCA), está em 4,
95%. A TR, nesse mesmo período, chega a
1,35%.
A atualização do Fundo é imoral e injusta.
Não reflete em nada o que o trabalhador per-
de com a inflação. Mesmo sem nenhuma
previsão de votação disso em Brasília, reco-
mendamos que o trabalhador ingresse com a
ação.
Não descarto que o STJ decida que so-
mente quem entrou na Justiça tenha direito à
revisão. A convicção de que quem tem ou te-
ve saldo na conta do FGTS a partir de 1999
tem o direito de reaver as perdas.
De qualquer forma, é importante manter
os pés no chão com as expectativas. Em
2015, quando cerca de 50 mil ações já che-
gavam a Brasília, o ministro do STJ Benedito
Gonçalves decidiu suspender tudo a partir de
uma solicitação da Caixa Federal, que geren-
cia o FGTS. Agora, a ação que ingressa na
Justiça já fica paralisada.
E só vai andar depois do ministro decidir
se vale ou não a reivindicação de mudar o ín-
Saiba se vale a pena pedir a
revisão do FGTS
dice, entendimento que deverá ser seguido
pelas demais instâncias. Como quem pagaria
essa conta seria o governo federal, a pressão
política sobre o STJ deve ser intensa.
Como em 2013 o STF disse que a TR é
inconstitucional para atualizar precatórios, se
criou essa corrente de também questionar o
índice para o Fundo. Acredito que a chance
disso vingar é muito pequena. Quem estiver
com ação ou quiser entrar com uma deve es-
tar ciente disso.
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A ação se encaixa para quem não tem ex-
pectativa imediata sobre o valor, que ainda
teria de ser calculado caso a caso. O mais
conveniente para o trabalhador é optar pelo
contrato de risco para o pagamento dos ho-
norários advocatícios, ficando o acerto para o
eventual sucesso da ação. Essa postura já é
adotada pela maioria dos profissionais.
O STJ confirma que o caso está sobre a
mesa do ministro Benedito Gonçalves, mas
sem data de julgamento. A Caixa se limita a
dizer que cumpre, integralmente, o que deter-
mina a legislação e que aguarda decisão do
Superior.
Em paralelo, corre no Supremo Tribunal
Federal (STF) uma ação pedindo a correção
do FGTS pela inflação, mas não há previsão
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ficações em tecnologia; comunicação e artes;
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servação e zeladoria; moda; saúde e bem-es-
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A programação de palestras durante a se-
mana abordará os seguintes temas:
- Segunda-feira: Acidente Zero (seguran-
ça no trabalho em geral com ferramentas e
programas Raízen).
- Terça-feira: Trajeto Seguro/Acidente de
trânsito.
- Quarta-feira: Motivação.
- Quinta-feira: Saúde/DST/Álcool e Dro-
gas em Geral.
- Sexta-feira: Segurança no lar/meio am-
biente (manhã e noite para familiares).
De folga: quem cumpre jornada de 40 horas
semanais pode negociar para o fim de
semana começar antes.
É possível para o empregado que
cumpre jornada de trabalho de 8 horas tra-
balhar até 2 horas diárias extras mediante
compensação em outro dia. Então é possível,
sim, reduzir a jornada da sexta-feira e do sá-
bado a fim de prorrogar o fim de semana.
Alguns pontos, no entanto, são de extre-
ma relevância quando se abordam temas
como esse que dizem respeito à jornada fle-
xível.
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Se por um lado é interessante ao colabo-
rador aumentar seu fim de semana, pode não
ser interessante, em um primeiro momento,
ao empregador não o ter disponível em horá-
rio comercial, para atender os clientes. Nesse
caso, a natureza da atividade desenvolvida é
relevante na hora de negociar. O trabalhador
precisa demonstrar que o aumento do fim de
semana não acarretará perda de produtivi-
dade.
Além disso, por conta da jornada de 44
horas semanais, o máximo que se conse-
guirá é deixar livre metade da sexta-feira, ca-
so o trabalhador cumpra uma jornada diária
de 10 horas, de segunda a quinta-feira. Já
para aqueles que possuem jornada de 40
horas semanais, é possível livrar toda a sex-
ta-feira.
Formalizar a aprovação é importante
Se o funcionário conseguir a aprovação da
chefia para sua demanda, ela deverá ser
formalizada, tanto internamente, por meio de
acordo individual, quanto pelo sindicato, por
meio de acordo coletivo, quando houver ne-
cessidade e previsão em convenção coletiva.
A formalização evita problemas posteriores
ao empregador como pedidos de horas ex-
tras indevidas.
Lembrando que essas condições segui-
rão os critérios de oportunidade do empre-
gador e não constituem direito do emprega-
do, mas mera liberalidade.
Por último, é importante destacar que a
prorrogação da jornada para ser posterior-
mente compensada não poderá ser preju-
dicial ao funcionário. Principalmente, em
termos de saúde e segurança do trabalho. É o
caso de trabalhos repetitivos ou que pos-
suem condições insalubres, por exemplo.
Fonte: Exame
A Usina Raízen Benálcool, na cida-
de de Bento de Abreu (SP), está realizando de
06 a 10/02/2017 a sua SIPAT (Semana Inter-
na de Prevenção e Acidentes de Trabalho). O
evento está acontecendo todos os dias na
própria unidade com várias palestras, tendas
e demais eventos.
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O SINDALCO, como de costume, apoia o
evento e esteve presente na abertura que a-
conteceu na segunda (dia 06/02). O vice-pre-
sidente Célio Donizeti Kiill e o diretor Gerson
Luis Fenerick levaram brindes que serão sor-
teados durante a semana.
Abaixo alguns dos momentos do evento:
Sindalco esteve presente nas pessoas de seu Vice-Presidente Célio Kiill e do Diretor Gerson
Luis Fenerick que levaram brinde para serem sorteados durante todo o evento.
Regulamentação do
trabalho a distância
deve ser votada em
comissão
A Comissão de Assuntos Econômi-
cos (CAE) deve votar um projeto que regula-
menta o trabalho a distância e o teletrabalho
(PLS 326/2013). O texto, de autoria do sena-
dor Eduardo Amorim (PSDB-SE), altera a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e
estabelece duas categorias de trabalho remo-
to: o regular, quando o profissional dá expe-
diente fora da empresa, como representantes
comerciais e motoristas; e o chamado tele-
trabalho, feito com o auxílio de novas tecno-
logias e equipamentos eletrônicos, como in-
ternet, telefones celulares e computadores.
Conheça os detalhes da proposta na reportagem de
George Cardim, da Rádio Senado.
Raízen Benálcool realiza SIPAT e
conta com apoio do SINDALCO
O Vice-presidente do SINDALCO Célio Donizeti Kiill palestra sobre segurança aos empregados da Raízen Benálcool
A realização da SIPAT nas empresas é de
suma importância para que haja aprendizado,
aperfeiçoamento e troca de experiências en-
tre os participantes com o objetivo de preve-
nir, e principalmente, evitar acidentes e do-
enças do trabalho.
“Parabenizamos a usina Benálcool pela
realização do evento e também agradecemos
pelo convite para que pudéssemos estar pre-
sentes” disse Célio Kiill.
Com informações de Priscila Rigon – Jornalista
- Assessoria de Imprensa Sindalco Araçatuba
Posso negociar com meu chefe para
ter fim de semana de 3 dias?
O valor de R$ 700 mil de indeni-
zação para um trabalhador que perdeu os
cinco dedos de uma mão em acidente de
trabalho é excessivo. É o que pensa a 3ª
Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que
reduziu para R$ 300 mil o valor do dano mo-
ral devida a um empregado de uma siderúr-
gica que teve os cinco dedos da mão es-
querda amputados em decorrência de aci-
dente de trabalho. A empresa foi condenada
ainda ao pagamento de indenizações por da-
nos materiais e estéticos no valor de R$ 100
mil cada.
Segundo o relator do recurso, ministro
Alberto Bresciani, a dosimetria do valor da
indenização por dano moral está diretamente
relacionada com o princípio da restauração
justa e proporcional, levando-se em conta a
extensão do dano sofrido, o grau de culpa e
a situação econômica de ambas as partes.
Na sua avaliação, ao condenar a empresa
ao pagamento de indenização de R$ 700 mil
por dano moral, o Tribunal Regional não ob-
servou esses parâmetros, fixando valor de-
sarrazoado para o caso. Assim, arbitrou o
novo valor indenizatório em R$ 300 mil.
Gaiola de alta rotação
O empregado contou que o acidente ocor-
reu ao trocar uma peça de uma máquina co-
nhecida por gaiola de alta rotação. Devido à
baixa iluminação no local ele não percebeu
que a gaiola ainda estava em rotação depois
que os equipamentos já tinham sido desliga-
Indenização de R$700 mil para trabalhador
que perdeu cinco dedos é excessiva, diz TST
dos e introduziu a mão esquerda dentro da
engrenagem. Com a sucção, os dedos so-
freram esmagamento, trituração e desenluva-
mento.
Segundo seu relato, somente após o aci-
dente, “que o marcará para o resto da vida”, a
empresa tomou as devidas precauções, insta-
lando o mapa de bloqueio de energias perigo-
sas. O operário ressaltou que as péssimas
condições de visibilidade e a falta de equipa-
mento de proteção adequada foram determi-
nantes para a ocorrência do acidente.
A empresa alegou, no recurso para o TST,
que as indenizações a que foi condenada ao
pagamento pelo Tribunal Regional do Traba-
lho da 8ª Região (PA/AP) foram excessivas, e
pediu sua redução para patamares “condizen-
tes com a realidade”. Com informações da
Assessoria de Imprensa do TST.
Processo 717-85.2012.5.08.0117
Fonte: Consultor Juridico
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profissional e for comprovado que essa do-
ença decorreu da atividade que desempenha-
va também terá direito ao benefício.
Gestação - é proibida a dispensa sem jus-
ta causa da trabalhadora gestante, desde a
confirmação da gravidez até cinco meses a-
pós o parto. Se o empregador dispensar sem
ter conhecimento da gravidez, terá de reinte-
grar ao trabalho ou pagar a indenização de-
corrente da estabilidade em caso de demis-
são. E a gestante só pode voltar ao trabalho
se a demissão ocorrer durante o período de
estabilidade. Caso entre com uma ação tra-
balhista e a sentença do juiz se dê após o
período de estabilidade, só será possível ob-
ter a indenização (pagamento de salários e
demais direitos que receberia se estivesse
trabalhando). Como são cinco meses de es-
tabilidade, então teria direito a receber o valor
do salário mais direitos multiplicados por
cinco. A empregada que ficar grávida durante
o contrato de experiência ou durante contrato
determinado também terá direito a estabili-
dade.
Estabilidade por aborto involuntário – Se
a gestante sofrer aborto, se tem entendido a
estabilidade fica prejudicada. Tal entendi-
mento se fundamenta no fato da Constituição
garantir a proteção da maternidade e da in-
fância através da estabilidade, em ocorrendo
o aborto espontâneo a empregada gozo ape-
nas de duas semanas de repouso.
Documento coletivo da categoria – O di-
reito à estabilidade pode ser garantido em
cláusula no documento coletivo da categoria,
como criar garantia de emprego para outros
casos (estabilidade para quem está para se
aposentar, por exemplo) e ainda aumentar o
prazo da estabilidade.
Fonte: Jornal Dia Dia
Os participantes do I Encontro dos
Profissionais de Segurança e Saúde do Tra-
balho da Região Centro-Oeste, realizado nos
dias 01 e 02 de dezembro de 2016, na Cidade
de Brasília, Distrito Federal, tornam públicas
as resoluções aprovadas no encontro, que
incluem a busca da integração permanente
das diversas categorias profissionais de se-
gurança e saúde no trabalho, mediante deba-
tes contínuos acerca dos principais proble-
mas enfrentados pelas categorias, especial-
mente no aspecto ético, organizacional e in-
terativo, buscando consolidar uma política
de atuação que resulte em um melhor desem-
penho junto às empresas, aos trabalhadores
e aos diversos setores da economia.
Desta forma, tendo em vista a necessi-
dade de uma atuação conjunta para valoriza-
ção das categorias profissionais junto às em-
presas, órgãos e entidades públicas e priva-
das e:
Considerando o disposto nos incisos III e
IV do artigo 1º da Constituição da República
Federativa do Brasil, in verbis: Art. 1º A Re-
pública Federativa do Brasil, formada pela u-
nião indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como funda-
mentos: III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;
Considerando o disposto no inciso XXII
do artigo 7º da Constituição da República Fe-
derativa do Brasil, in verbis: Art. 7º São di-
reitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua
condição social: XXII - redução dos riscos
inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;
Considerando a importância do diálogo
entre os atores envolvidos no processo pro-
dutivo e regulatório na consecução dos obje-
tivos propostos por uma gestão adequada em
segurança e saúde do trabalhador;
Considerando a prevenção como o recur-
so mais eficaz e menos oneroso a ser em-
pregado na redução do número de acidentes
no trabalho;
Considerando a necessidade imperiosa
da orientação e aprendizado em segurança e
saúde no ambiente de trabalho como meio de
prevenção;
Considerando que quanto mais ampla a
disseminação de ações de boas práticas e
inovações em segurança e saúde do traba-
lhador de forma interativa das categorias
profissionais, mais rápido serão refletidas
em benefícios às classes empresarial e tra-
balhadora;
Considerando as perdas financeiras com
a concessão de benefícios acidentários pela
Previdência Social, a superlotação do Siste-
ma Único de Saúde no tratamento dos aci-
dentados e o prejuízo que estes trabalhado-
res afastados ocasionam no mercado produ-
tivo;
E, por fim, considerando a importância da
atuação integrada dos profissionais de Segu-
rança e Saúde do Trabalho (SST) para a con-
secução de ações em prol da saúde e segu-
rança do trabalhador, de forma ética, intera- tiva e responsável;
Apresentamos as seguintes proposições:
1. Implementar de forma imediata o dis-
posto nos incisos I, II, III e IV do Decreto nº
7.602, de 7/11/2011,que trata da Política Na-
rança ou medicina do trabalho, e atuar para o
aprimoramento do atual modelo de fiscalização;
5. Fazer cumprir a legislação específica para
os servidores públicos da União, Estados e
Municípios, bem como no âmbito legislativo e
judiciário, referente a segurança e saúde no tra-
balho, recompondo e ampliando o quadro de
servidores da área, e oportunizando aos profis-
sionais de segurança e saúde no trabalho o in-
gresso no serviço público para atender essa fi-
nalidade;
6. Incluir nos contratos em que a União, os
Estados e os Municípios forem contratantes
principais ou secundários, para execução de
obras ou serviços de qualquer natureza, planilha
de custos bem como cláusulas de respon-
sabilização pelo descumprimento das normas
regulamentadoras de segurança e saúde no
trabalho;
7. Aprimorar a complexa interação da Medi-
cina do Trabalho com a Previdência Social, re-
conhecendo como documentos periciais não só
o relatório do médico assistente, mas também o
do médico do trabalho da empresa;
8. Valorizar os profissionais de SST, tendo
em vista a sua complexidade que requer proce-
dimentos que sejam consubstanciados por ele-
mentos técnico-científicos e por concurso de
especialista. Instrumentalizar tais profissionais
na integração das ações de prevenção primária,
permitindo assim a proteção da saúde como um
todo e complementando os recursos da comu-
nidade, empresas e governo;
9. Direcionar a conduta do médico do tra-
balho de acordo com a medicina baseada em
evidências, bem como no seguimento das dire-
trizes elaboradas pela ANAMT em parceria com
a AMB.
10. Conscientizar os profissionais de SST
para que a ética seja um valor permanente a ser
seguido por todos;
11. Destinar 1% do total arrecadado pela
Previdência Social, a título de contribuição das
empresas e conforme as alíquotas do RAT (Ris-
cos Ambientais do Trabalho – inciso II, art. 22,
da Lei 8.212/91), para as instituições públicas
incumbidas pela Política Nacional de SST de
executar pesquisa, ensino e fiscalização sobre
segurança e saúde no trabalho;
12. Estabelecer, como condicionante para a
concessão de empréstimos e outros incentivos
governamentais voltados para o fomento e de-
senvolvimento econômico, o cumprimento das
normas regulamentadoras de segurança e saúde
no trabalho por parte das empresas solicitantes;
13. Inserir conteúdos transversais sobre se-
gurança e saúde no trabalho nas disciplinas ofe-
recidas nos ensinos fundamental, médio e su-
perior da educação brasileira;
14. Propugnar pela reformulação dos con-
teúdos programáticos, incluindo a criação de
laboratórios de instrumentação, para os cursos
de formação, graduação e pós-graduação na á-
rea de segurança e saúde do trabalho;
15. Propor ao Ministério do Trabalho a par-
ticipação das entidades de profissionais na Co-
missão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) e
no Conselho Curador da Fundacentro.
Finalmente, nós, dirigentes das entidades re-
presentativas da segurança e saúde no trabalho,
reiteramos nosso compromisso de lutar con-
juntamente em busca da concretização dos
ideais e das propostas elencadas neste docu-
mento, envidando os esforços necessários para
fazer chegar nossos pleitos às autoridades, enti-
dades representativas, associados, imprensa e a
sociedade em geral.
Brasília, 02 de dezembro de 2016.
Assinam:
• Associação Nacional de Engenharia de
Segurança do Trabalho – ANEST; Associação
Brasiliense de Engenharia de Segurança do Tra-
balho (ABRAEST); Associação Nacional de Me-
dicina do Trabalho (ANAMT-Centro-Oeste); As-
sociação Brasiliense de Medicina do Trabalho
(ABRAMT); Federação dos Técnicos de Segu-
rança do Trabalho (FENATEST); Sindicato dos
Técnicos de Segurança do Trabalho (SINTESTE/
DF e SINTEST/GO); Conselho Regional de En-
genharia e Agronomia (CREA/DF); Conselho
Regional de Enfermagem (COREN/DF)
Em época de demissões crescen-
tes, a estabilidade se torna uma preocupação
muito grande para os trabalhadores, contu-
do, por mais que se busque se dedicar ao
máximo ao trabalho, não há uma garantia so-
bre a manutenção dos empregos, a não ser
em situações estabelecidas pela legislação
trabalhista.
Assim, é importante entender quando o
trabalhador adquire os direitos à estabilida-
de, em questões cotidianas. Contudo, é im-
portante frisar que não foram consideradas
situações que envolvem eleições sindicais e
outras correlatas, sendo tratados apenas ca-
sos comuns a todos os trabalhadores de to-
dos os tipos de empresas.
Estabilidade pré-aposentadoria – Quando
o trabalhador está perto de aposentar, seja
integral ou proporcional, desde que haja pre-
visão nesse sentido nas normas coletivas da
categoria, ele conquista “estabilidade pré-a-
posentadoria”, ou seja, no período fixado na
norma (que costuma ser de 12 ou 24 meses
anteriores à aposentadoria) ele não pode ser
dispensado sem justa causa.
Estabilidade pré-dissídio - Muitas cate-
gorias asseguram estabilidade de 30 dias an-
tes da data base da convenção coletiva a seus
filiados. Com base na legislação que aponta
que: “O empregado dispensado, sem justa
causa, no período de 30 (trinta) dias que an-
tecede a data de sua correção salarial, terá
direito à indenização adicional equivalente a
um salário mensal, seja ele optante ou não
pelo FGTS”. Portanto 30 dias antes da data
base de dissídio, se algum funcionário for
dispensado sem justa causa, caberá uma
multa por estabilidade de dissídio. Devido a
nova Lei do Aviso Prévio, que a cada 1 ano
trabalhado acrescenta-se 3 dias por ano, a
data de início da estabilidade será variável
dependendo do tempo de trabalho do empre-
gado na empresa.
Acidente de trabalho – O segurado que
sofreu acidente do trabalho tem garantida,
pelo prazo mínimo de 12 meses, a manuten-
ção do seu contrato de trabalho na empresa.
A estabilidade para esse caso começa a partir
do término do auxílio-doença concedido ao
empregado que sofreu acidente de trabalho.
Para ter direito à estabilidade de doze meses
é necessário que o afastamento por motivo
de acidente seja superior a quinze dias (se for
menor não há direito ao benefício, pois nesse
caso os dias que ficou sem trabalhar serão
pagos pelo empregador) e o empregado aci-
dentado tem, obrigatoriamente, que dar en-
trada ao pedido de auxílio-doença junto ao
INSS. Se ele simplesmente deixar de traba-
lhar por mais de quinze dias e não dar entra-
da no benefício não terá direito à estabilidade
Caso o empregado contraia alguma doença
6 situações que proporcionam
estabilidade aos trabalhadores
Carta Aberta dos Profissionais de Segurança e
Saúde do Trabalho da Região Centro-Oeste
cional de Segurança e Saúde no Trabalho; in
verbis:
OBJETIVO E PRINCÍPIOS
I - A Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho - PNSST tem por objeti-
vos a promoção da saúde e a melhoria da
qualidade de vida do trabalhador e a preven-
ção de acidentes e de danos à saúde advin-
dos, relacionados ao trabalho ou que ocor-
ram no curso dele, por meio da eliminação
ou redução dos riscos nos ambientes de tra-
balho;
II -A PNSST tem por princípios:
a) universalidade; b) prevenção; c)prece-
dência das ações de promoção, proteção e
prevenção sobre as de assistência, reabilita-
ção e reparação; d)diálogo social; e e)inte-
gralidade;
III -Para o alcance de seu objetivo a PN-
SST deverá ser implementada por meio da
articulação continuada das ações de governo
no campo das relações de trabalho, produ-
ção, consumo, ambiente e saúde, com a par-
ticipação voluntária das organizações repre-
sentativas de trabalhadores e empregadores;
DIRETRIZES
IV- As ações no âmbito da PNSST devem
constar do Plano Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acor-
do com as seguintes diretrizes:
a)inclusão de todos trabalhadores brasi-
leiros no sistema nacional de promoção e
proteção da saúde; b)harmonização da legis-
lação e a articulação das ações de promoção,
proteção, prevenção, assistência, reabilita-
ção e reparação da saúde do trabalhador; c)
adoção de medidas especiais para atividades
laborais de alto risco; d)estruturação de rede
integrada de informações em saúde do tra-
balhador; e)promoção da implantação de
sistemas e programas de gestão da seguran-
ça e saúde nos locais de trabalho; f) reestru-
turação da formação em saúde do trabalha-
dor e em segurança no trabalho e o estímulo
à capacitação e à educação continuada de
trabalhadores; e g)promoção de agenda inte-
grada de estudos e pesquisas em segurança
e saúde no trabalho;
2. Criar uma comissão representativa das
entidades dos profissionais de SST para ava-
liar os assuntos de interesse das categorias;
encaminhar sugestões ao Ministério do Tra-
balho, através da Comissão Tripartite Paritá-
ria Permanente (CTPP), com o objetivo de
debater, elaborar, protocolar e acompanhar
as sugestões apresentadas pelas categorias
profissionais;
3. Atuar, junto ao Governo Federal, atra-
vés do Ministério do Planejamento, Orça-
mento e Gestão, pela valorização da Funda-
centro e pela autorização urgente para reali-
zação de concurso público para provimento
dos inúmeros cargos vagos na instituição,
além da ampliação do quadro de servidores
e instalações de novas Unidades Regionais;
4. Atuar, junto ao Governo Federal, através
do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, para recomposição e ampliação do
quadro de auditores fiscais do trabalho do
Ministério do Trabalho, restrito a profissio-
nais com formação em engenharia de segu-