22.02 as doenças e os vícios ii 20 jan 2015

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Estudos Dirigidos Voltamos com o nosso assunto... As Doenças e os Vícios

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Estudos Dirigidos

Voltamos com o nosso assunto...

As Doenças e os Vícios

Capítulo 2

“É no campo energético (...) onde procedem os fenômenos psico-lógicos e psiquiátricos, sede, portanto, do ser integral, espiritual, quesomos todas as criaturas.

“Não ignoramos, todos os que aqui estagiamos, que qualquer tipode enfermidade tem no Espírito a sua origem, face à conduta mental,emocional e moral que o mesmo se permite, produzindo transtornovibratório que se refletirá na área correspondente do corpo perispi-ritual, e mais tarde no físico. Somente agindo-se no mesmo nível ecampo, propondo-se simultaneamente a mudança de atitudepsíquica e comportamental do paciente, se pode aguardar resultadossatisfatórios na correspondente manifestação da saúde.”

FIM

Capítulo 18

Pude observar que se tratava de um jovem que ainda não comple-tara quarenta janeiros. O seu era um sono inquieto, que demons-trava desalinho interior. Embora a aparência agradável, o corpoperispiritual apresentava-se com estranhas exteriorizações vibrató-rias, particularmente nos centros coronário e genésico. Emitiamondas de cores quentes, intermitentes, denunciando comprometi-mento dos fulcros geradores de energia. Continuando a observaçãocom mais cuidado, percebi-lhe dilacerações no campo modeladorbiológico de procedência inferior, que iriam manifestar-se posterior-mente no corpo somático. No centro cerebral estava instalada amatriz obsessiva, o que também se apresentava no aparelho sexual.Certamente, os plugues de ligação haviam sido desligados magneti-camente naquele momento pelos assistentes que o trouxeram parao encontro especial (haviam sido separados obsessor e obsidiado).

FIM

Capítulo 19

“O Espírito é sempre o semeador espontâneo, que volve pelo mes-mo caminho, a fim de proceder à colheita das atividades desen-volvidas através do tempo. (...)

“Ao reencarnar-se o Espírito, o seu perispírito imprime no futuro pro-grama genético do ser os requisitos depurativos que lhe são indis-pensáveis ao crescimento interior e à reparação dos gravames pra-ticados. Os genes registram o desconserto vibratório produzido pelasações incorretas no futuro reencarnante, passando a constituir-seum campo no qual se apresentarão os distúrbios do futuro quimismocerebral. Quando se apresentam as circunstâncias predisponentes,manifesta-se o quadro já existente nas intrincadas conexões neuro-niais, produzindo por fenômenos de vibração eletroquímica o trans-torno, que necessitará de cuidadosa terapia específica e moral.

“Não apenas se fará imprescindível o acompanhamento do terapeuta especializado, mastambém a psicoterapia da renovação moral e espiritual através da mudança de comporta-mento e da compreensão dos deveres que devem ser aceitos e praticados.

“Nesse processo, no qual o indivíduo é responsável direto pelo distúrbio psicológico, faceaos erros cometidos, às perdas e ao luto que lhe permanecem no inconsciente e agoraressumam, o distúrbio faz-se inevitável, exceto se, adotando nova conduta, adquire recur-sos positivos que eliminam o componente cármico que lhe dorme interiormente.

Uma das origens da depressão...

CONTINUA

Capítulo 19

“Não são da Lei Divina a punição, o castigo, a vingança, mas são im-postas a necessidade da reparação do erro, da renovação do equivo-cado, da reconstituição daquilo que foi danificado... (...)”

E mais adiante...

– Nesse capítulo, não podemos olvidar aqueles outros Espíritos queforam vitimados pelo infrator, que agora retorna ao palco terrestre afim de crescer interiormente. Quando permanecem em situaçãopenosa, sem olvido do mal que padeceram, amargurados e fixadosnas dores terrificantes que experimentaram, ou se demoram emregiões pungitivas, nas quais vivenciam sofrimentos incomuns, face àpertinácia nos objetivos perversos do desforço pessoal, são atraídospsiquicamente aos antigos verdugos, com eles mantendo intercursovibratório danoso, que a esses últimos conduz a transtornos obses-sivos infelizes.

“O cérebro do hospedeiro bombardeado pelas ondas mentais sucessivas do hóspede emdesalinho, recebe as partículas mentais que podem ser consideradas como verdadeiroselétrons com alto poder desorganizador das conexões neuroniais, afetando-lhe os neuro-transmissores como a serotonina, a noradrenalina, a dopamina e outros mais, aos quais seencontra associado o equilíbrio emocional e o do pensamento.

CONTINUA

Uma das origens da depressão...

Capítulo 19

“Instalado o plugue na tomada perispiritual, o intercâmbio doentioprosseguirá atingindo o paciente até o momento quando sejaatendido por psicoterapia especial, qual seja a bioenergética, porintermédio dos passes, da água fluidificada, da oração, das vibraçõesfavoráveis à sua restauração, à alteração da conduta mental ecomportamental, que contribuirão para anular os efeitos morbososda incidência alienadora. Simultaneamente, a desobsessão, median-te cujo contributo o perseguidor desperta para as próprias responsa-bilidades, modifica a visão espiritual, ajudando-o a resolver-se pelamudança de atitude perante aquele que lhe foi adversário, entre-gando-o, e a si mesmo também se oferecendo, aos desígnios inson-dáveis do Pai Criador.

“Nunca será demasiado repetir que, na raiz de todo processo de desequilíbrio mental eemocional, nas psicopatologias variadas, as causas dos distúrbios são os valores moraisnegativos do enfermo em processo de reeducação, como decorrência das ações pretéritasou atuais praticadas. Não existindo efeito sem causa, é compreensível que toda ocorrênciainfeliz de hoje resulte de atividade agressiva e destrutiva anterior. (...)”

FIM

Uma das origens da depressão...

“As drogas liberam componentes tóxicos que impregnam as delicadasengrenagens do perispírito, atingindo-o por largo tempo. Muitas vezes,esse modelador de formas imprime nas futuras organizações fisiológicaslesões e mutilações que são o resultado dos tóxicos de que se encharcouem existência pregressa.”

“De ação prolongada, a dependência que gera, desarticula o discerni-mento e interrompe os comandos do centro da vontade, tornando osseus usuários verdadeiros farrapos humanos, que abdicam de tudopor uma dose, até a consumpção total, que prossegue, entretanto,depois da morte...”

“Além de facilitar obsessões cruéis, atingem os mecanismos da memória, bloqueando osseus arquivos e se imiscuem nas sinapses cerebrais, respondendo por danos irreparáveis.”

“A seu turno, o Espírito registra as suas emanações, através da organização perispiritual,dementando-se sob a sua ação corrosiva. Quando isso ocorre, somente através de futurasreencarnações consegue restabelecer, a contributo de dores acerbas e alucinações demo-radas, o equilíbrio que malbaratou.”

Sobre as drogas...

Capítulo 11Efeitos das

Drogas

FIM

Capítulo 20Causas Anterioresdos Sofrimentos

Sobre a mágoa...

A mágoa é outro fator dissolvente, no comportamento humano, pelosdesastres íntimos que ocasiona.

Sob sua ação desarticulam-se os equipamentos do sistema nervosocentral, que sofrem a ação dos diluentes de ordem mental,interrompendo o ritmo das suas respostas na manutenção doequipamento emocional e, ao largo do tempo, de ordem fisiológica.

Aí estão enfermos psicossomáticos cuja gênese dos males que sofremencontra-se no comportamento psíquico, defluente da franqueza davontade, como da acomodação moral.

Por isso, cada qual elege e constrói o paraíso ou o inferno queprefere, no íntimo, passando a vivê-lo na esfera das realidades emque transita.

FIM

Capítulo 30Reencontro Feliz

Sobre a lamentação, um médico explica...

– A lamentação – aduziu, jovial – é portadora de miasmas que depri-mem a pessoa e intoxicam o paciente, mantendo-o em área de pessi-mismo. Otimismo, alegria, esperança de dias melhores são, também,psicoterapias oportunas, em qualquer problema e muito especialmentena faixa do comportamento mental.

"Por isso que as religiões preconizam a confiança e a coragem, o per-dão e a fé, a humildade e a paciência, logrando êxito com os seus fiéis.Sem dúvida, essas técnicas de ação moral, ou virtudes, como se asqueiram chamar, são excelentes processos de preservação do equilíbrioemocional.

"Sabe-se, hoje, cientificamente, que a boa palavra proferida com entusiasmo, faz que océrebro e o hipotálamo secretem uma substância denominada de endorfina, que atua namedula e bloqueia a dor, tal como ocorre na Acupuntura... Assim, ouvir e falar de formapositiva, sorrir com natural e justa alegria, fazem muito bem a todas as pessoas.

"A carranca na face e o amargor contumazes, denotam desconforto interior, desajusteemocional."

FIM

O Desafio

– Certamente, a função da mediunidade não é de promovercuras, como arbitrariamente supõem e pretendem algunsdesconhecedores da missão do Espiritismo na Terra. Fossemeles vinculados à Doutrina e seria incompreensível talcomportamento. Entretanto, em uma Sociedade Espírita, atarefa primacial é a de iluminação da consciência ante arealidade da vida, seus fins, sua melhor maneira de agir,preparando os indivíduos para a libertação do jugo daignorância, a grande geradora de males incontáveis. Apesardisso, o amor de Deus permite que nós também, osdesencarnados, procuremos auxiliar as criaturas humanas,quando enfermas, sem nos entregarmos a injustificávelcompetição com os médicos terrenos, fazendo crer que tudopodemos...

Silenciou por breves minutos e logo prosseguiu:

– Os curados, qual ocorreu ao tempo de Jesus, prosseguem como antes, com raríssimasexceções, retornando quando adquirem novas mazelas e mandando outros enfermos, quese sucedem, em espetáculos lamentáveis. Não cuidam de remover as causas morais dassuas doenças mediante a adoção de uma conduta correta, de um trabalho fraternal desocorro, de educação pessoal, de modo que possam entender os fundamentos da vida e,transformados interiormente, contribuam em favor de uma sociedade mais justae mais feliz. CONTINUA

– Somente quando o homem assumir suas culpas, delasreabilitando-se; suas responsabilidades, aplicando-as numavivência correta; sua consciência, agindo com equilíbrio, é queocorrerá a sua integração plena na vida com saúde e paz.Utilizando-se dos mecanismos escapístas a que se aferra eescamoteando o dever, apenas logra adiar o enfrentamentocom os problemas que gera, com as dores que desencadeia,portanto, consigo próprio. Ninguém se evade indefinidamenteda sua realidade. (...)

O Desafio

FIM

Serviços deDesobsessão

(...) Consideramos que a caridade das curas do corpo é degrande relevância, mas o nosso compromisso é com a saúdeespiritual das criaturas. O nosso é o programa de iluminaçãodas consciências, a fim de que nos não divorciemos daatividade primeira, que é a transformação moral dos homenspara melhor, permanecendo nos socorros aos efeitos dainadvertência, da desordem e do desrespeito às leis soberanasda vida. (...)

FIM

Alcoolismo eObsessão

"O alcoolismo (alcoolofilia) é, portanto, uma enfermidade queexige cuidadoso tratamento psiquiátrico. No entanto, porqueao desencarnar o alcoólatra não morre, permanecendovitimado pelos vícios, quase sempre busca sintonia compersonalidades frágeis ou temperamentos rudes, violentos, naTerra, deles se utilizando em processo obsessivo para darprosseguimento ao infame consumo do álcool, agoraaspirando-lhe os vapores e beneficiando-se da ingestãorealizada pelo seu parceiro-vítima, que mais rapidamente seexaure. Torna-se uma obsessão muito difícil de ser atendidaconvenientemente, considerando-se a perfeita identificação deinteresses e prazeres entre o hóspede e o seu anfitrião. (...)”

FIM

Sobre o alcoolismo...

Alcoolofilia = vício do alcóol.

Novos Rumos

"O mundo (espiritual), que ora habitamos, é o causal,eterno, real. O físico é uma pobre modelagem deste. Porisso, importante em nosso labor é o ser profundo, o espírito.O que não significa desvalor para as ações de beneficência,de ajuda ao corpo, que desempenha papel de vitalimportância na vida. Preferencialmente, porém, o serespiritual é o causador das glórias e quedas a que se impõeatravés dos pensamentos, palavras e obras. Inexoravel-mente, a toda ação corresponde uma reação semelhante.Os danos ao organismo físico e psíquico podem serreparados mediante providências e técnicas especiais(medicamentos, cirurgias, tratamentos, terapias, etc.), massomente serão erradicados (do espírito) quando houvermudança nos seus painéis de comando, pela transformaçãomoral dos próprios pacientes. (...)”

FIM

Detínhamo-nos, curiosos, na inspeção, quando sobreveio o inopinado.

Capítulo 6.

Diante de nós, ambos os desencarnados infelizes, que surpreendêramosà entrada, surgiram de repente, abordaram Cláudio (encarnado) e agi-ram sem-cerimônia. Um deles tateou-lhe um dos ombros e gritou, inso-lente: – Beber, meu caro, quero beber!

A voz escarnecedora agredia-nos a sensibilidade auditiva. Cláudio,porém, não lhe pescava o mínimo som. Mantinha-se atento à leitura.Inalterável. Contudo, se não possuía tímpanos físicos para qualificar apetição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com oapelante.

O assessor inconveniente repetiu a solicitação, algumas vezes, na atitude do hipnotizadorque insufla o próprio desejo, reasseverando uma ordem.

O resultado não se fez demorar. Vimos o paciente desviar-se do artigo político em que seentranhava. Ele próprio não explicaria o súbito desinteresse de que se notava acometidopelo editorial que lhe apresara a atenção.

Beber! Beber!...

Cláudio abrigou a sugestão, convicto de que se inclinava para um trago de uísqueexclusivamente por si.

CONTINUA

Capítulo 6.

O pensamento se lhe transmudou, rápido, como a usina cuja correntese desloca de uma direção para outra, por efeito da nova tomada deforça.

Beber, beber!... e a sede de aguardente se lhe articulou na idéia, ga-nhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que maisfortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O assisten-te malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos. O pai de Marinasentiu-se apoquentado. Indefinível secura constringia-lhe o laringe.Ansiava tranqüilizar-se.

O amigo sagaz percebeu-lhe a adesão tácita e colou-se a ele. De começo,a carícia leve; depois da carícia agasalhada, o abraço envolvente; e depoisdo abraço de profundidade, a associação recíproca.

Integraram-se ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica.

Em várias ocasiões, estudara a passagem do Espírito exonerado do envoltório carnal pelamatéria espessa. Eu mesmo, quando me afazia, de novo, ao clima da Espiritualidade, após adesencarnação última, analisava impressões ao transpor, maquinalmente, obstáculos e bar-reiras terrestres, recolhendo, n os exercícios feitos, a sensação de quem rompe nuvens degases condensados.

Ali, no entanto, produzia-se algo semelhante ao encaixe perfeito.

CONTINUA

Capítulo 6.

Cláudio-homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que seajusta ao pé. Fundiram-se os dois, como se morassem eventualmentenum só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos.Identificação positiva.

Levantaram-se a um tempo e giraram integralmente incorporados umao outro, na área estreita, arrebatando o delgado frasco.

Não conseguiria especificar, de minha parte, a quem atribuir o impulsoinicial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação ou seao obsessor que a propunha.

A talagada rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular.Ambos os dipsômanos estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.

Desmanchou-se a parelha e Cláudio, desembaraçado, se dispunha a sentar, quando o outrocolega, que se mantinha a distância, investiu sobre ele e protestou: “eu também, eu tambémquero!”

Reavivou-se-lhe no ânimo a sugestão que esmorecia..

Absolutamente passivo diante da incitação que o assaltava, reconstituiu, mecanicamente, aimpressão de insaciedade.

Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se dele, repetindo-se o fenômeno daconjugação completa. CONTINUA

Capítulo 6.

Encarnado e desencarnado a se justaporem. Duas peças conscientes,reunidas em sistema irrepreensível de compensação mútua.

Abeirei-me de Cláudio para avaliar, com imparcialidade, até ondesofreria ele, mentalmente, aquele processo de fusão.

Para logo convenci-me de que continuava livre, no íntimo. Não experi-mentava qualquer espécie de tortura, a fim de render-se. Hospedava ooutro, simplesmente, aceitava-lhe a direção, entregava-se por delibe-ração própria. Nenhuma simbiose em que se destacasse por vítima.Associação implícita, mistura natural.

Efetuava-se a ocorrência na base da percussão. Apelo e resposta. Cordas afinadas no mesmotom. O desencarnado alvitrava, o encarnado aplaudia. Num deles, o pedido; no outro, a con-cessão.

Condescendendo em ilaquear os próprios sentidos, Cláudio acreditou-se insatisfeito e retro-cedeu, sorvendo mais um gole.

Não me furtei à conta curiosa. Dois goles para três.

Novamente desimpedido, o dono da casa estirou-se no divã e retomou o jornal.

Os amigos desencarnados tornaram ao corredor de acesso, chasqueando(zombando), sarcásticos, (...)

CONTINUA

(...) Neves, respeitoso, consultou sobre responsabilidade.

Como situar o problema? Se víramos Cláudio aparentemente reduzidoà condição de um fantoche, como proceder na aplicação da justiça?Se ao invés de bebedice, estivéssemos diante de um caso criminal?Se a garrafa de uísque fosse arma determinada, para insultar a vida dealguém, como decidir? A culpa seria de Cláudio que se submetia ou dosobsessores que o comandavam?

O irmão Félix aclarou, tranqüilo:

– Ora, Neves, você precisa compreender que nos achamos à frente de pessoas bastante livrespara decidir e suficientemente lúcidas para raciocinar. No corpo físico ou agindo fora do corpofísico, o Espírito é senhor da constituição de seus atributos. Responsabilidade não é títulovariável. Tanto vale numa esfera, quanto em outras. Cláudio e os companheiros, na cena queacompanhamos, são três consciências na mesma faixa de escolha e manifestações conse-qüentes. Todos somos livres para sugerir ou assimilar isso ou aquilo. Se você fosse instado acompartilhar um roubo, decerto recusaria. E, na hipótese de abraçar a calamidade, em sãojuízo, não conseguiria desculpar-se.

Interrompeu-se o mentor, volvendo a refletir após momento rápido:

– Hipnose é tema complexo, reclamando exames e reexames de todos os ingredientes moraisque lhe digam respeito. Alienação da vontade tem limites. Chamamentos campeiam em todosos caminhos. Experiências são lições e todos somos aprendizes. Aproveitar a convivência deum mestre ou seguir um malfeitor é deliberação nossa, cujos resultados colheremos. FIM

Já que falamos aqui sobre o efeito do álcool em nosso corpo espiritual, vamos narrar um fato ocorrido em um centro

que estava realizando um trabalho mediúnico de materialização.

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Mas antes de passarmos para o caso vamos fazer uma

pergunta sobre o assunto.

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Um trabalhador que chega em uma reunião mediúnica alcoolizado,

prejudicará essa reunião em algo?

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Para responder a minha perguntavamos ver o que aconteceu por lá...

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Nesse momento, porém, algo aconteceu de estranho no círculo de nossasatividades espirituais.

Percebeu-se grande choque de vibrações no recinto. Dois servidoresaproximaram-se de Alencar e um deles explicou, espantadiço:

– O senhor P... Aproxima-se, porém, em condições indesejáveis...

– Que aconteceu? – Indagou o controlador, seguro de si.

– Bebeu alcoólicos em abundância e precisamos providenciar-lhe oinsulamento (insular = transformar em ilha, isolar).Capítulo 10.

Materialização.O controlador esboçou um gesto de contrariedade e murmurou, enca-minhando-se para a porta de entrada:

– É muito grave! Neutralizemos a sua influenciação, sem perda de tempo.

Alexandre convidou-me a observar o caso de mais perto. Em vista da estupefação que me to-mava de assalto, esclareceu:

– Nestes fenômenos, André, os fatores morais constituem elemento decisivo de organização.Não estamos diante de mecanismos de menor esforço e, sim, ante as manifestações sagradasda vida, em que não se pode prescindir dos elementos superiores e da sintonia vibratória.

Nesse instante, o senhor P... Transpunha a porta.CONTINUA

Capítulo 10.Materialização.

Satisfazendo, porém, as determinações de Alencar, diversos operáriosdos serviços cercaram-no à pressa, como enfermeiros a se encarregaremde doente grave.

Incapaz de guardar minha própria impressão, indaguei:

– Que ocorre, afinal? Esse homem parece calmo e normal.

– Sim – elucidou Alexandre, benevolente –, parecer não é tudo. A respiração dele, em seme-lhante estado, emite venenos. Noutro núcleo poderia ser tratado caridosamente, mas aqui,atendendo-se à função especializada do recinto, o s princípios etílicos que exterioriza pelasnarinas, boca e poros são eminentemente prejudiciais ao nosso trabalho. Como vemos, hánecessidade de preparação moral para qualquer trato. A viciação, em qualquer sentido, an-tes de tudo, deprime o viciado, mas perturba igualmente os outros.

Recordei a função do álcool no organismo humano, mas bastou que a lembrança me afloras-se, de leve, para que o instrutor me esclarecesse, imediatamente:

CONTINUA

Bem posto, evidenciando excelentes disposições, não parecia ameaçaro equilíbrio geral, mesmo porque não revelava, exteriormente, qualquertraço de embriaguez.

Capítulo 10.Materialização.

Reparei que o Sr. P... Foi cercado pelas entidades operantes e neutralizado pela influenciaçãodelas, à maneira do detrito anulado por abelhas laboriosas, em plena atividade na colméia.

Prosseguiram os serviços normalmente.

FIM

De fato, pouco a pouco se sentia, embora vagamente, o cheiro caracte-rístico de fermentação alcoólica.

“As emanações de álcool de cana, ingerido pelo nosso irmão, em dosesaltas, são altamente nocivas aos delicados elementos de formação plás-tica que serão agora conferidos ao nosso esforço, além de constituíremsério perigo às forças exteriorizadas do aparelho mediúnico.”

– Você compreende que as doses mínimas de álcool intensificam oprocesso digestivo e favorecem a diurese, mas o excesso é tóxicodestruidor.

Vou deixar outra pergunta, em aberto, para você refletir...

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Seria correto pessoas que fumam e que bebem trabalharem na doação de energia,

como no passe? Pensem e reflitam!

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Falamos em nossos textos anteriores sobre miasmas. Mas

o que seriam eles?

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Capítulo VII

A Questão dos Miasmas:Nossas Propensões Energéticas para a Doença

Além da capacidade de as essências florais modificarem as conexõesenergéticas sutis com o Eu Superior, Gurudas (do livro “Essências Floraise Cura Vibracional”) menciona muitas novas essências que atuam nonível celular. Algumas dessas essências florais também atuammodificando determinados precursores energéticos das doençasconhecidos como miasmas. Os miasmas são tendências energéticas quepredispõem um indivíduo a manifestar uma determinada doença. Amaioria dos miasmas são herdados ou adquiridos ao longo da existênciado indivíduo. Hahnemann, o pai da moderna homeopatia, achava que osmiasmas eram a causa original de todas as doenças crônicas e um fatorque contribuía para o surgimento de muitas doenças agudas.

Os miasmas representam um conceito totalmente diferente no mecanismo causal dasdoenças. Embora os miasmas, por exemplo, possam ser adquiridos através de um agenteinfeccioso, a infecção propriamente dita não é um miasma. Ainda que os organismospatogênicos possam ser eliminados por um tratamento à base de antibióticos, os traçosenergéticos sutis do agente infeccioso poderão persistir num nível oculto. Esses traçosenergéticos associados a doenças são incorporados ao campo biomagnético do indivíduo eaos seus corpos sutis superiores. Os miasmas permanecem aí até que o seu potencialtóxico latente seja liberado no nível molecular/celular da pessoa, onde as alteraçõesdestrutivas ou doenças podem se manifestar. Todavia, a doença que ocorre deforma retardada é diferente daquela associada ao agente patogênico original. CONTINUA

Capítulo VII

Os miasmas enfraquecem as defesas naturais do corpo em determinadasáreas, criando uma tendência para a manifestação de diferentes tipos dedoenças numa ocasião posterior. Os miasmas adquiridos podem sercausados pela exposição a uma variedade de agentes perniciosos,incluindo bactérias, vírus, substâncias químicas tóxicas e até mesmoradiações.

Hahnemann foi o primeiro homeopata a reconhecer a existência e ainfluência dos miasmas. Entre os miasmas que ele descreveu estavamaqueles causados pela exposição a organismos responsáveis pela sífilis epela gonorréia. Verificou-se que os miasmas da sífilis (e da gonorréia)provocam manifestações secundárias da doença mesmo depois de ainfecção original ter sido curada.

Os miasmas geralmente estão mais relacionados com os efeitos vibracionais dos agentesetiológicos do que com seus efeitos físicos deletérios sobre o organismo. Eles produzeminfluências energéticas/fisiológicas que predispõem a pessoa a diversos tipos de doenças.Como eles podem ser transmitidos de geração para geração, os miasmas representam umavia energética pela qual acontecimentos ocorridos na vida dos pais podem ser transmitidospara a sua descendência. Os miasmas nos proporcionam uma interessante interpretaçãodo dito: "os filhos herdam os pecados dos pais".

FIM

Os miasmas ficam armazenados no corpo sutil, particularmente no corpoetérico, emocional, mental e, em menor grau, no corpo astral. Algunsmiasmas são transmitidos geneticamente para as gerações seguintes. Ummiasma não é necessariamente uma doença; ele é o potencial para adoença. Na verdade, os miasmas são um padrão cristalizado do karma. Afusão entre as forças da alma e as propriedades etéricas determinam omomento em que um miasma irá manifestar-se no corpo tísico paratransformar-se numa doença ativa. Isso acontece apenas quando opadrão etérico do miasma penetra no corpo físico a partir dos corpossutis. Os miasmas podem se manter em estado de dormência no corposutil e na aura durante longos períodos. Eles estão organizados no corposutil e, aos poucos, através dos campos biomagnéticos existentes emtorno do corpo físico, penetram no nível molecular, depois no nível celular(células individuais) e, finalmente, no corpo físico...

Capítulo VII

Extratos do livro “Essências Florais e Cura Vibracional” de Gurundas

Existem três tipos de miasmas: o planetário, o herdado e o adquirido. Os miasmasplanetários são armazenados na consciência coletiva do planeta e nos éteres. Eles podempenetrar no corpo físico, embora não possam ser armazenados lá. Os miasmas herdadossão armazenados na memória celular das pessoas. Os miasmas adquiridos são doençasagudas ou infecciosas ou toxicidade petroquímica adquiridas ao longo de uma dadaexistência. Depois da fase aguda da doença esses traços miasmálicos se fixam nos corpossutis e nos níveis celular e molecular, onde podem acabar provocando outrosproblemas. FIM

“Nessas condições, a doença pode ser compreendida como uma lição quevocê dá a si mesmo para ajudá-lo a lembrar-se de quem é. Você pensaráimediatamente em todos os tipos de exceções a essa afirmativa. A maioria, porém, o res-tringirá a uma percepção da realidade que apenas incluí esse determinado período de vidae apenas a vida no corpo físico. Meu propósito, contudo, é mais transcendental. As afir-mativas acima só serão compreendidas de modo total e saudável se você já admitir suaexistência além das dimensões físicas do tempo e do espaço. Elas só podem ser conside-radas afetuosas se também o incluírem como parte do todo e, por conseguinte, o todo.Baseiam-se na ideia de que a individuação e a totalidade são a mesma coisa. Isto é, a prio-ri, o todo é constituído das partes individuais, e as partes individuais, portanto, não só sãoparte do todo, mas também, como um holograma, são o próprio todo.”

Barbara Ann Brennan

“(...) a doença resulta do desequilíbrio. O desequilíbrio resulta de você ha-ver esquecido quem é. O esquecimento da própria identidade cria pensa-mentos e ações que conduzem a um estilo de vida insalubre e, finalmente,à doença. A doença, em si, é um sinal de que você está desequilibradoporque se esqueceu de quem é. Mensagem direta dirigida a você, diz-lhenão só que você está desequilibrado, mas também lhe mostra os passosque o levarão de volta ao verdadeiro eu e à saúde. Essa informação é mui-to específica; basta-lhe saber chegar a ela.

Quarta ParteIntrodução

A CAUSA DA DOENÇA

FIM

Vamos aproveitar este espaço aqui para deixar um relato do resultado das drogas sobre o viciado, porém do lado de lá, da

vida espiritual.

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“Atentai, porém, para esta nova espécie: — são os cocainômanos, osamantes do ópio e entorpecentes em geral, viciados que se deixaramrebaixar ao derradeiro estado de decadência a que um Espírito, criaturade Deus, poderia chegar!”

O Manicômio

“Encontram-se em lamentável estado de depressão vibratória, verdadei-ros débeis mentais, idiotas do plano espiritual, amesquinhados moral,mental e espiritualmente, pois seus vícios monstruosos não só deprimi-ram e mataram o corpo material como até comunicaram ao físico-astralas nefastas conseqüências da abominável intemperança, contaminando-o de impurezas, de influenciações pestíferas que o macularam atrozmen-te (...)”

Efetivamente, víamos, acompanhando com o olhar interessado as indicações que o eméritomoralista nos fazia, individualidades desfiguradas pelo mal que em si conservavam, conse-qüências calamitosas da intemperança — atoleimadas, chorosas, doloridas, abatidas, cujasfeições alteradas, feias, deprimidas, recordavam ainda os trágicos panoramas do ValeSinistro.

Excessivamente maculadas, deixavam à mostra, em sua configuração astral, os estigmas dovicio a que se haviam entregado, alguns oferecendo mesmo a idéia de se acharem leprosos,ao passo que outros exalavam odores fétidos, repugnantes, como se a mistura do fumo, doálcool, dos entorpecentes, de que tanto abusaram, fermentassem exalações pútridas cujasrepercussões contaminassem as próprias vibrações que, pesadas, viciadas, traduzissem ovírus que havia envenenado o corpo material! CONTINUA

“Encontram-se, aqui, orgulhosos e sensuais que julgaram poder disporlevianamente dos próprios corpos carnais, entregando-se à dissoluçãodos costumes, saciando os sentidos com mil gozos funestos, deletérios,sabendo, no entanto, que prejudicavam a saúde e se levariam ao túmuloantes da época oportuna prevista nos códigos da Criação, porque dissomesmo lhes preveniam os facultativos a quem recorriam quando osexcessos de toda ordem traíam indisposições orgânicas em suas armadu-ras carnais — caso não se detivessem a tempo, corrigindo os distúrbioscom a prática da temperança.”

FIM

“Todos estes, sabiam-no também! No entanto, continuavam praticando o crime contra simesmos! Sentiam os efeitos depressores que o vício nefando produzia em suas contexturasfísicas, como em suas contexturas morais. Mas prosseguiam, sem qualquer tentativa para aemenda! Mataram-se, pois, lentamente, conscientemente, certos do ato que praticavam,porquanto tiveram tempo para refletir! Suicidaram-se fria e indignamente, obcecados pelosvícios, certos de que se supliciavam, desrespeitando a prenda inavaliável que do Sempiternoreceberam com aquele corpo que lhes ensejava progressos novos!”

“Como, pois, quiseram esquecer mágoas e infortúnios pungentes nas libações viciosas, des-moralizadoras e deprimentes, as quais não só não poderiam socorrê-los como até lhes agra-varam a situação, tornando-os suicidas cem vezes responsáveis?!... Pois ficai sabendo queinfratores desta ordem carregam ainda mais vultoso grau de responsabilidade do que o des-graçado que, atraiçoado pela violência de uma paixão, num momento de supremodesalento se deixa arrebatar para o abismo!”

E também vamos aproveitar este livro para narrar um trecho onde um grupo de suicidas, inclusive o Camilo, visitam vários ambientes, e tentam ajudar alertando aos irmãos encarnados, usando de suas

experiências como suicidas.

Estudos DirigidosAs Doenças e os Vícios

No dia imediato deliberamos visitar hospitais, enfermos em geral, deixan-do para mais adiante empreendimentos outros, relativos aos serviços deauxílios ao próximo, que nos fossem sugeridos. Éramos ao todo trinta en-tidades, e entendemos dividir-nos em três grupos distintos, por imitar-mos os métodos do nosso abrigo do mundo astral.

Com surpresa notamos que, não só nos percebiam os pobres enfermosem seus leitos de dores, como até naturalmente nos ouviam, graças àmodorra em que os mantinha suspensos a gravidade do mal que os afli-gia, a febre como a lassidão dos fluidos que os atavam ao tronco do far-do corporal. Tanto quanto se tornou possível, levamos a essas amargu-radas almas enjauladas na carne o lenitivo da nossa solidariedade, ora insuflando-lhes con-fomidade no presente e esperança no futuro, ora procurando, por todos os meios ao nossoalcance, minorar as causas morais dos muitos desgostos que percebíamos duplicando seusmales.

Os Primeiros Ensaios

Belarmino, a quem a tuberculose impelira à deserção da vida objetiva, preferira dirigir-seaos enfermos dessa categoria, a fim de segredar sugestões de paciência, esperança e bomânimo aos que assim expungiam débitos embaraçosos de existências antigas ou conse-qüências desastrosas de despautérios do próprio presente.

CONTINUA

Os Primeiros Ensaios

Eu, que fora paupérrimo, que preferira desobrigar-me do dever de arras-tar a vida, até final, pelas ruinosas estradas da cegueira, dando-me à a-ventura endiabrada de um suicídio, fui impelido, mau grado meu, peloremorso, a procurar não só nos hospitais aqueles que iam cegando a des-peito de todos os recursos, mas também pelas ruas, pelas estradas, po-bres cegos e miseráveis, para lhes servir de conselheiro, murmurando aosseus pensamentos, como mo permitiam as dificuldades, o grandeconsolo da Moral Radiosa por mim entrevista ao contato dos eminentesamigos que me haviam assistido e confortado no estágio hospitalar ondeme asilaram os favores do Senhor Supremo!

E muitas vezes compreendi que obtinha êxitos, que corações tarjados pelo desânimo e peladesolação se reanimavam às minhas sinceras e ardentes exortações telepáticas!

João d'Azevedo, o desgraçado que se aviltara nas trevas de inomináveis conseqüências es-pirituais, escravizando-se ao vício do jogo; que tudo sacrificara ao abominável domínio dascartas e da roleta: fortuna, saúde, dignidade, honra, e até a própria vida, como a paz espiri-tual, voltara, angustiado e oprimido, aos antros em que se prejudicara a fim de sugerir ad-vertências e conselhos prudentes a pobres dominados, como ele o fora, pelo letal arrasta-mento, tudo tentando no intuito de afastar do abismo ao menos um só daqueles infelizes,suplicando forças ao Alto, concurso dos mentores que ele sabia dedicados à ação de desviardo suicídio incautos que se deixam rodear de mil possibilidades desastrosas.

CONTINUA

Víamo-lo a querer demover, desesperadamente, a juventude inconse-quente da contumácia nos maus princípios a que se ia escravizando,narrando a uns e outros, através de discursos em locais inadequados, aspróprias desventuras, no que não era absolutamente acatado, porque, nos antros onde aperversão tem mantido o seu império letal, as intuições de além-túmulo não se fazemsentidas, porquanto, as excitações dos sentidos animalizados, viciados por tóxicos materiaiscomo psíquicos, de repulsiva inferioridade, tornam-se barreiras que nenhuma entidade emsuas condições será capaz de remover a fim de se fazer compreendida!

Os Primeiros Ensaios

Eram mais rudes ainda, porém, os testemunhos do desventurado Mário Sobral!

Ulcerada pelos hábitos do passado, sua mentalidade arrastava-o para oslupanares (casas de protituições, bordéis), mau grado o sinceroarrependimento por que se via possuído; exigia-lhe reparaçõesdificultosas para um Espírito, atividades heróicas que freqüentemente olevavam a violência de sofrimentos indizíveis, provocando-lhe lágrimasescaldantes!

Estendemos tais ensaios, após, às prisões, obtendo êxito no sombrio silêncio das celas onde se elaboravam remorsos, no trabalho da meditação...

CONTINUA

E por fim invadíamos domicílios particulares à cata de sofredores inclina-dos à possibilidade de suicídio, e que aceitassem nossas advertênciascontrárias através de sugestões benévolas. Havia casos em que o únicorecurso que nos ficava ao alcance era o sugerir a idéia da oração e da fénos Poderes Supremos, induzindo aqueles a quem nos dirigíamos, geral-mente mulheres, a mais amplo devotamento à crença que possuíam. Noentanto, sofríamos, porque o trabalho era demasiado rude, excessi-vamente vultoso para nossa fraqueza de penitentes cujo único méritoestava na sinceridade com que agíamos, na boa-vontade para o trabalhoreparador! Os Primeiros Ensaios

Este relato só vem nos mostrar o quanto podemos, e somos,

influenciados pelos desencarnados, em qualquer

lugar, e em qualquer ambiente, onde estivermos. Portanto,

decidimos com quem estamos conectados, sob influência.

FIM

Capítulo 32Enfim, o Trabalho

O tabagismo, no Plano Espiritual...

Até um dia em que, mencionando-lhe estar atendendo aos "cianóides"mostrou-se muito curioso em conhecer esses enfermos, pois ouvira fa-lar que nossa colônia os albergava em grande número. E não tardou pa-ra que, encontrando-o desocupado, convidasse-o para nos acompanharem uma de nossas atividades corriqueiras, a fim de que pudesse se in-teirar mais de perto de nossa rotina de trabalhos.

Chamamos aqui de "cianóides", os suicidas assistidos em nossa colônia,motivados pelo vício do tabagismo. Em decorrência da forte cianose (*)

que se lhes estampa na configuração perispiritual, emprestando-lhes ocaracterístico tom azulado, receberam essa denominação pelos nossos

enfermeiros, frequentemente também chamados de "homens azuis", embora nossos supe-riores relutassem em adotar tais alcunhas como de uso oficial, sendo de fato cognomina-dos suicidas tabagistas.

Os fumantes inveterados da Terra desencarnam de fato como autocidas e são atendidosem nossa colônia, em enfermarias especiais, pois, frequentemente, são resgatados do Valedos Suicidas, onde estagiam por tempo indeterminado, porém normalmente prolongado.

CONTINUA

(*) Termo comum de uso médico que designa a coloração azulada da pele, principalmente das

extremidades, decorrente da presença de elevados teores de gases carbônicos no sangue.

Não há quem duvide de que o estranho hábito de aspirar inadequadosgases tóxicos do tabaco promova graves males ao organismo físico, im-pondo-lhe patologias destrutivas e minando-lhe as forças vitais. As doen-ças decorrentes do tabagismo são já muito bem descritas pela medicinaterrena, entretanto poucos se dão conta de que tal condição é capaz deatravessar o túmulo, acarretando sérios danos à vida do espírito na Erra-ticidade.

Capítulo 32Enfim, o Trabalho

Demandamos importante nosocômio de nossa cidade, como sempre a-companhado de Adelaide e agora de Alberto, que atendia à sua curio-sidade em conhecer os estranhos "homens azuis". Adentrando a institui-ção, sempre repleta de trabalhadores e enfermos, dirigimo-nos para oseu subsolo, onde, em local isolado e pouco aprazível, localiza-se a "Câ-

mara dos cianóides", Uma grande sala, hermeticamente fechada, permitindo reduzida re-novação do ar ambiente, acomoda enorme número deles, trescalando forte e intolerávelemanação recendente a tabaco.

Necessita-se munir de suficiente autocontrole, pois aqueles que não se habituaram ao es-tranho vício experimentam fortes náuseas em contato com o ambiente. Adelaide já se a-chava parcialmente adaptada e eu, como ex-fumante, não encontrava grande dificuldadeno local. Alberto, contudo, mesmo advertido do incômodo, exprimia sua natural repugnân-cia, ensaiando náuseas incoercíveis. Máscaras especiais são usadas pelos que assistem es-tes doentes a fim de não se contaminarem com suas nocivas exalações, porém não são ca-pazes de completo isolamento, exigindo-se força de vontade para a permanênciano local.

CONTINUA

Capítulo 32Enfim, o Trabalho

A necessidade de se manter indivíduos enfermos em tão inóspita atmos-fera explica-se pelas exigências patológicas que seus vícios, arregimenta-dos ao longo da vida, impõem às suas delicadas constituições psicosso-máticas. Habituados à inalação constante dos venenosos insumos do ta-baco, encontram como único e fugaz alívio a permanência em tão insalu-bre salão, impregnado dos eflúvios pestilentos emanados por eles mes-mos, satisfazendo a doentia dependência arquivada no perispírito. Aí per-manecem por tempo indeterminado, despendendo valiosas oportunida-des da rica vida espiritual, agastados na vivência de aflitivas sensações,algemados às consequências da própria imprevidência. É lamentável e in-compreensível a ignorância do homem moderno, deixar-se dominar destaforma por tão ignóbil vício, mesmo ciente dos grandes males que infringeà sua organização.

Dirigindo meu olhar para o passado, envergonhava-me, perante Deus e a própria consciên-cia, por ter sido um deles, entregando-me a tão aviltante e atoleimado prazer. A duras pe-nas suplantara a triste condição e sentia-me compelido a colaborar com os inditosos ir-mãos da retaguarda, relembrando os benefícios recebidos no passado. Adelaide, por extre-mada abnegação, acompanhava-me diariamente no penoso labor, dominando com boavontade o intenso mal-estar que o contato com o repugnante lugar lhe suscitava. Albertotitubeava, porém, não declinou da intenção inicial, dispondo-se a nos seguir.

CONTINUA

Capítulo 32Enfim, o Trabalho

Nossa tarefa consistia em aplicar aos enfermos ali reunidos passes de e-vacuação miasmática, fazendo-os drenar os remanescentes vibratóriosdas toxinas do fumo ainda impregnadas no corpo perispiritual. Todos,desencarnados por patologias próprias do tabagismo, mal conseguemrespirar e, hebetizados, não se dão conta da própria condição em que seencontram. Muitos suplicam por cigarros, em franco desespero, enquan-to outros, em afligentes ataques de loucura, exigem por eles. Alguns lo-gram, mediante automática e ingente operação ideoplástica que lhesrouba preciosas energias psíquicas, mentalizar cigarros, os quais imagi-nam tragar, desfrutando enganoso deleite. Todos vivenciam a ideia fixade fumar como única solução para suas angústias, triste obsessão daqual demandam longo período para se desvencilhar, causando sériosprejuízos aos seus progressos espirituais.

Possuídos de lastimável e imensa penúria orgânica, demandam largo período de recupera-ção nestas enfermarias especializadas. Os delicados tecidos pulmonares perispirituais, se-riamente lesados pela intoxicação nicotínica, imprimem-lhes pesadas e aflitivas angústiasrespiratórias, dignas de pena para quem os assiste. Alguns mal conseguem conversar, do-minados pela dispnéia e quando o fazem é para suplicar por cigarros, como se fosse tudoque precisam para se acalmar. Triste condição que nos leva a meditar no imenso disparatede tão nefasto vício ao qual o homem da Terra se atira com avidez, sem dar-se conta dotamanho malefício que se está infligindo.

CONTINUA

Capítulo 32Enfim, o Trabalho

O perispírito é sobremodo sensível às substâncias nocivas e inadequadasque usamos em demasia quando na carne, fixando-as em forma de agui-lhões vibratórios, exigindo-se árduos e prolongados tratamentos parabani-los. O corpo físico, confeccionado em adequada robustez, é capazde maior resistência a este dardejamento químico aviltante, porém coma morte, os males que nos ocasionam, agravam-se, devido à tenuidadeda tessitura psicossomática, ampliando-se seus assoberbados efeitos ne-gativos, coagindo o incauto viciado a desequilíbrios e sofrimentos aindamaiores. Após longos, anos de permanência em tais enfermarias, todosainda continuam registrando o dano nas malhas perispirituais, imprimin-do-as depois no futuro corpo físico, ao reencarnarem, estabelecendo en-fermidades de difícil remissão como a asma brônquica, as fibroses idio-páticas, os tumores, as pneumonias de repetição e outras patologias pul-monares crônicas.

Decididamente, em sã consciência, não se pode compreender tamanha estultice do ho-mem em se comprazer aspirando os nocivos dejetos químicos da combustão do tabaco.Nossos dirigentes nos informam que o inadequado costume, aprendido dos indígenas a-mericanos, somente se justifica como hábil mecanismo utilizado, em seus primórdios, pe-los espíritos obsessores dos encarnados, interessados em lhes sugerirem hábitos nocivoscom o firme propósito de lhes imporem prejuízos. Posteriormente, retornando à vida físi-ca, incorporaram o mesmo mal que imputavam às suas imprevidentes vítimas, perpetuan-do assim o desregramento que se transformou em crônico vício social.

CONTINUA

Capítulo 32Enfim, o Trabalho

Embora a maioria dos tabagistas, após a morte física, encaminhe-se parao Vale dos Suicidas, muitos permanecem na crosta planetária, jungidosaos encarnados, aos quais se consorciam em doentio conúbio obsessivo afim de continuar o sórdido prazer, induzindo a sua perpetuação, compon-do assim outro lamentável panorama das tristes consequências de tãoestranho costume.

Observando a infausta condição destes enfermos, não podemos deixarde lançar um apelo àqueles que ainda residem na carne e que detêm acondição de abandonar desde já o inadequado hábito, evadindo-se atempo dos implacáveis sofrimentos pós-morte. Não há esforço que nãocompense nosso bem-estar no Mundo Espiritual, permitindo-nos a aqui-sição de importantes acervos evolutivos, habilitando-nos a vivência nomáximo equilíbrio possível. Contudo, sabemos que muitos não respon-derão a estes nossos ditames, e somente aqui os compreenderão, pois avida na matéria nos inunda, por vezes, da ilusão de que importa apenaso presente, e as consequências de nossos atos no porvir não nos dizemrespeito. Seguramente seus padecimentos serão motivos de imensos,porém tardios arrependimentos a se refletirem em futuras reencarna-ções.

FIM

Capítulo 32Enfim, o Trabalho

— Adamastor, sei que minha dúvida pode não ter fundamento, porémtenho aprendido em meus novos estudos que as enfermidades são todasprodutos de nós mesmos, sendo criações mórbidas dos nossos pensa-mentos e sentimentos, inadequados à Lei de Deus. Vejo extrema lógicanisso, porém, diante dos cianóides não há como negar que eles adoece-ram gravemente pela introdução de fator externo, qual seja o fumo. Co-mo compreender o fato, diante das evidências irretorquíveis de nossosensinamentos?

— Sua questão realmente procede, meu amigo, e nos faz ver que vocêtem avançado em seus estudos, esmerando-se para atender às necessi-dades da nova tarefa da melhor maneira possível. Jesus nos afirmou, comefeito, que não é o "que entra pela boca que adoece o homem, mas o quesai dela, pois o que sai procede do coração” (mateus 15:11), isto é, provêm dos nossossen-timentos e pensamentos os verdadeiros agentes etiológicos de toda e qualquerenfermida-de. Contudo, não podemos deixar de entender que existem duas vias para seimputar ma-les a nós mesmos, a via interna e a externa.

A interna responde pelos danos que procedem de nossas intenções equivocadas, distan-ciadas do amor, normalmente interpostas pelo ódio. Esta via responde pela totalidade denossas doenças naturais.

A externa é decorrente dos malefícios que introduzimos no organismo, como aqueles ori-undos dos diversos vícios a que nos permitimos, inoculando desequilíbrios nonosso delicado mundo fisiológico. CONTINUA

Capítulo 32Enfim, o Trabalho

Esta via (a externa) causa mazelas espúrias, verdadeiros acidentes bioló-gicos ou doenças artificiais. Na famosa assertiva evangélica, Jesus se refe-ria ao adoecimento natural, pois o que ingerimos pode nos intoxicar e da-nificar o corpo físico e perispiritual, mas é incapaz de nos adoecer a alma.

O que procede do espírito, em forma de pensamentos, sentimentos e atosinadequados é que nos fere de dentro para fora, representando nossasverdadeiras enfermidades.

Portanto poderíamos completar o ensinamento evangélico, considerandoque o que sai da boca nos adoece e o que entra, desde que impróprio anossa natureza biológica, acidenta-nos o organismo, perturbando-lhe ofuncionamento.

FIM

Estudos Dirigidos

Vamos aproveitar aqui e colocar um texto relatando

uma cirurgia em um Espírito!

As Doenças e os Vícios

Capítulo 16

Um resgate de um espírito... uma senhora grávida, após umacidente de carro...

Chegamos ao Núcleo de socorros conduzindo nossos irmãos, D.Amenaide e o filhinho a ela profundamente vinculado pela gestação,qual se a desencarnação de ambos não houvesse sucedido.

O Benfeitor Héber recebeu-nos em um amplo edifício e conduziu-nos, imediatamente, a um Centro Cirúrgico, em tudo semelhante aosexistentes na Terra.

Levada a uma mesa especial, a gestante adormecida, com sinaisreflexos de dor, recebeu passes calmantes e então aquietou-se.Surpreso, vi adentrar-se na sala alguns trabalhadores vinculados àMedicina, que procederam a uma cirurgia cesariana, nos mesmosmoldes conforme sucede em qualquer hospital do mundo.

Após o ato, observei que o ser pequenino repousava ao lado da mãezinha que fora trans-ferida para uma enfermaria especial, adredemente preparada para recebê-Ios. Depois deligeiro choro o filhinho adormeceu, ficando ambos entregues a nobre senhora, todasorrisos, que doravante se encarregaria de auxiliá-los e assisti-los.

CONTINUA

Tudo me eram novidades.

Até aquele momento não havia testemunhado um parto cirúrgicoem qualquer Entidade recém-desencarnada e nunca me ocorreraque tal acontecesse. Talvez, pelo atavismo inconsciente de que oMundo Espiritual é constituído de matéria rarefeita e os aconte-cimentos sucedem em pauta de mecanismo especial, descuidara daobservação de que não há saltos nos eventos que têm curso noplano físico, tanto quanto nas Esferas que lhe estão próximas,poderosamente sofrendo as influências psíquicas.

Capítulo 16

Um resgate de um espírito... uma senhora grávida, após umacidente de carro...

O certo é que me encontrava jubiloso e perplexo.

A explicação...

– Em muitos casos de gestantes acidentadas, em avançados meses de gravidez, em queocorre, também, a desencarnação do feto, é de hábito nosso, quando as circunstânciasassim nos permitem, proceder como se não houvesse sucedido nenhuma interrupção davida física.

“Em primeiro lugar, porque o Espírito, em tais ocorrências, quase sempre já se encontraabsorvido pelo corpo que foi interpenetrado e modelado pelo perispírito, no processo dareencarnação, merecendo ser deslindado por cirurgia mui especial para poupar-lhechoques profundos e aflições várias, o que não se daria se permanecesse atadoaos despojos materiais, aguardando a consumpção deles. CONTINUA

Capítulo 16

Um resgate de um espírito... uma senhora grávida, após umacidente de carro...

“É muito penoso este período para o ser reencarnante, que peloprocesso da natural diminuição da forma e perda parcial da lucidez,é colhido por um acidente deste porte e não tem crédito para alibertação mais cuidadosa. Quando isso se dá, os envolvidos são,quase sempre, irmãos calcetas, inveterados na sandice e na impie-dade, que sofrem, a partir de então, demoradamente, as conse-quências das torpezas que os arrojam a esses lôbregos sítios detormentos demorados ...

"No caso em tela, o pequenino se desenvolverá como se a reencarnação se houveracompletado, crescendo normalmente, participando das atividades compatíveis aos seusvários períodos em Institutos próprios, que os amigos conhecem.

"Em segundo lugar, a cirurgia fez um grande bem à parturiente, que não sofrerá o choqueda desvinculação com o filho, podendo recompor-se mental e emocionalmente, qual seestivesse numa maternidade terrestre, preservando a sensação do sentimento maternocom todos os requisitos de carinho e devotamento até o momento próprio, em que ambosse integrarão na realidade espiritual.

"Não cessemos de repetir, que não existem violência, nem dádivas de exceção, nemprivilégios nas ocorrências da Vida, na qual todos nos encontramos situados." FIM

Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]