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notícias engenharia NOTÍCIAS DE QUEM FAZ A PETROBRAS Concluídos dutos da P-55 pág. 4 Obra da P-63 no Brasil pág. 3 Metas dos indicadores para 2011 pág. 12 Abastecimento em foco Ano 21 N 0 226 Fevereiro 2011 O mês de fevereiro foi marcado por importantes realizações da En- genharia para a Área de Abasteci- mento da Petrobras. A Implemen- tação de Empreendimentos para Refap (Ierf) assinou o contrato dos off-sites das Unidades de Hidrotra- tamento (HDT) de Diesel e de Ge- ração de Hidrogênio. A Implemen- tação de Empreendimentos para RPBC (Ierb) também contratou uma nova HDT, a de diesel, e entregou outra, a de gasolina. A Implementação de Empreen- dimentos para Reduc (Ierc) tam- bém concluiu mais um importante projeto, a Torre de Resfriamento do Plangás na refinaria. Já a Implemen- tação de Empreendimentos para Replan (Iern) entregou para o cliente a segunda tocha da carteira de ga- solina e ainda cravou a primeira es- taca da HDT de nafta de coque da Replan. Em outro canto do país, a Implementação de Empreendimen- tos para a Rnest (Ierenest) iniciou a pré-fabricação das tubulações para as Unidades de Coqueamento Re- tardado e também executou a pri- meira estaca das tubovias. Eliana Fernandes

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notícias engenhariaNOTÍCIAS DE QUEM FAZ A PETROBRAS

Concluídos dutos da P-55

pág. 4

Obra da P-63 no Brasil pág. 3

Metas dos indicadores para 2011

pág. 12

Abastecimento em foco

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O mês de fevereiro foi marcado por importantes realizações da En-genharia para a Área de Abasteci-mento da Petrobras. A Implemen-tação de Empreendimentos para Refap (Ierf) assinou o contrato dos off-sites das Unidades de Hidrotra-tamento (HDT) de Diesel e de Ge-ração de Hidrogênio. A Implemen-tação de Empreendimentos para

RPBC (Ierb) também contratou uma nova HDT, a de diesel, e entregou outra, a de gasolina.

A Implementação de Empreen-dimentos para Reduc (Ierc) tam-bém concluiu mais um importante projeto, a Torre de Resfriamento do Plangás na refi naria. Já a Implemen-tação de Empreendimentos para Replan (Iern) entregou para o cliente

a segunda tocha da carteira de ga-solina e ainda cravou a primeira es-taca da HDT de nafta de coque da Replan. Em outro canto do país, a Implementação de Empreendimen-tos para a Rnest (Ierenest) iniciou a pré-fabricação das tubulações para as Unidades de Coqueamento Re-tardado e também executou a pri-meira estaca das tubovias.

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Coordenação de Responsa-bilidade Social da Engenharia em parceria com o Instituto

Promundo inicia, em março, um pro-jeto de sensibilização sobre gênero, saúde e sexualidade. Ele é voltado para adolescentes, jovens, lideran-ças comunitárias, agentes de saúde, profissionais de educação e integran-tes de instituições de 11 estados brasileiros. O projeto beneficiará 68 comunidades em mais de 30 cidades através de oficinas sobre gênero, se-xualidade e saúde.

A ideia de patrocinar o Instituto Promundo, uma Organização não Go-vernamental (ONG), surgiu diante da demanda crescente das Unidades de Implementação de Empreendimentos da Engenharia de todo o Brasil, que convivem com problemas nacionais como a gravidez precoce e explora-ção sexual infantil, entre outros temas relacionados à juventude.

A proposta das oficinas é unir re-presentantes de diferentes áreas, a fim de estabelecer ações integradas entre setores de saúde, educação, co-munidade, políticas públicas e redes municipais de proteção dos direitos

da criança e do adolescente. Tem ain-da como plano a discussão sobre as normas que influenciam as relações entre homens e mulheres e interferem na saúde sexual e reprodutiva de ado-lescentes e jovens.

Entre os temas abordados nas atividades lúdicas e debates estão: gênero, sexualidade, saúde sexual, saúde reprodutiva e violência. Tam-bém serão abordadas formas de garantir a proteção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens, e as diferenças de poder relacionadas à faixa etária, com a elaboração de planos de ação para a promoção da equidade de gênero e da saúde se-xual e reprodutiva de adolescentes e jovens.

Durante todo o ano, serão reali-zadas oficinas em todo o país para cerca de 2.000 pessoas. As primeiras oficinas acontecerão em março em Manaus (AM), Esplanada (BA) e Mogi das Cruzes e Suzano (SP). Fundado em 1997, o Promundo busca a igual-dade de gênero e o fim da violência contra mulheres, crianças e jovens, realizando trabalhos no âmbito local, nacional e internacional.

notícias engenharia

editorialesse mês de fevereiro, a diretoria da Petrobras aprovou o processo de

contratação para construção no Brasil das primeiras sete sondas de perfuração. Isso representou para Engenharia uma importan-te vitória, uma vez que mostrou ser viável a construção no Bra-sil, a preços competitivos com o mercado internacional, dessas unidades vitais para os planos da Petrobras, principalmente no que diz respeito à exploração do pré-sal. Aguardamos agora apenas a conclusão da estruturação so-cietária da nova empresa que vai assumir as sondas, a Sete Brasil S.A (Sete BR), para assinatura dos contratos de construção.

O valor apresentado na licitação, de aproximadamente US$ 4,6 bi-lhões, dá uma ideia do tamanho da responsabilidade que temos pela frente. A obra vai ser realizada pelo Estaleiro Atlântico Sul, loca-lizado em Pernambuco, e deve gerar cerca de 32 mil empregos diretos e indiretos, com previsão para entrada em operação da pri-meira sonda em 2015.

Mas isso é apenas o início, visto que ainda temos o desa-fio de construir no Brasil outras 21 sondas. Nos últimos anos, a Petrobras conseguiu criar as con-dições para que seja técnica e economicamente viável construir plataformas de produção no Bra-sil. Agora, com as novas obras que temos pela frente, faremos o mesmo com as plataformas de perfuração.

Pedro BaruscoGerente Executivo

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Parceria com Instituto Promundo começa em março

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Gerente executivo: Pedro José Baruscocomitê editorial: Renata Baruzzi (AG), Paulo Durão (Ieept), Jussara de Campos Miranda (leabast), Marlan Rodrigues (leteg), Lenice Rangel (SL), Mário Reis (RH), Frederico Vieira (Ierenest), Giovanni de Sousa Almeida (Iecomperj), Luiz Carlos Bayum (Ieupmcn) e Maurício Lamartine (Iepremium).coordenação editorial: Carmen Prudente

editor responsável: Marco Antonio Pessoa (Mtb MG 89.540 JP)Jornalistas: Mariza Pelegrineti e Terezinha Lopes colaboradores: Moema Coelho, Alexandre Monteiro, Patrícia Ciancio, Cleide Rodrigues.diagramação: Inah de Paula Comunicações (inahdepaula.com.br)[email protected] (chave: NOTE)

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a noite de 8 de fevereiro o navio Stx Azalea atracou no cais sul do Estaleiro Rio

Grande (ERG), no Rio Grande (RS), com as primeiras 20 mil toneladas de chapas de aço para os oito cascos dos FPSOs do Pré-Sal da Bacia de Santos. O descarregamento de apro-ximadamente 5.000 chapas, vindas da Coréia, começou na manhã se-guinte, após a realização do Diálogo de Segurança, Meio Ambiente e Saú-de (DSMS) Geral, feito pelo gerente de Qualidade, Segurança, Meio Ambien-te e Saúde (QSMS) da Implementação de Empreendimentos para o Pré-Sal (Iepsa), Fábio Augusto Doniak.

Toda a operação foi acompanha-da pela fi scalização da Iepsa, com o apoio da Implementação de Em-preendimento para a P-55 (IEP-55), e concluída em seis dias. A chega-da do aço para o início das obras dos cascos das plataformas levou o governador do Rio Grande do Sul a visitar o Estaleiro Rio Grande. Tarso

s primeiros cortes e sol-das de tubulação para a plataforma P-63, realiza-

dos no estaleiro da Quip, em Rio Grande (RS), no dia 7 de fevereiro, marcaram o início das atividades de construção e montagem da P-63 no Brasil. Representantes da empresa contratada e da Implementação de Empreendimentos para Papa-Terra (Ieppt), responsável pela fi scalização da obra, participaram do evento.

Segundo o gerente de constru-ção e montagem dos módulos da

P-63, Pedro Mayer, cerca de 400 pessoas trabalham atualmente no estaleiro. Além da fabricação de tubulação e infraestrutura do can-teiro, está sendo instalado no local um guindaste com capacidade de 3.200 toneladas, que será utilizado para o lifting dos módulos. Serão fabricadas mil toneladas de tubu-lação para os módulos que serão construídos em Rio Grande.

“A chegada de um carregamen-to com 900 toneladas de estrutura metálica, fabricadas na Turquia, está

prevista para o dia 22 de abril. No total, serão necessárias 2.100 tone-ladas para a construção dos seis módulos da P-63 em Rio Grande, que deverão estar prontos até janeiro de 2012, quando o navio chegará da China para as atividades de lifting e integração” - explicou Mayer.

A FPSO P-63 irá processar a pro-dução proveniente de seis poços satélites, além de toda a produção da Tension Leg Wellhead Platform (TLWP) P-61, totalizando 140 mil barris diários.

Chapas de aço para as FPSOs do Pré-sal chegam a Rio Grande

Iniciada a construção da P-63 no Brasil

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O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, visitou o ERG após a chega-da dos primeiros carregamentos de aço para os cascos dos FPSOs do Pré-sal. Na foto, o governador recebe informações sobre a obra.

Maquete eletrônica da P-63. No dia 7 de fevereiro começaram os primeiros cortes e soldas de tubulações, que marcaram o início das atividades de cons-trução e montagem da plataforma no Brasil.

Módulos produzidos no estaleiro da Quip:

• Separador de alta• Separador de baixa• Tratador eletrostático • Remoção de sulfato• Compressão e Tratamento

de gás• Injeção de água e Tratamen-

to de água produzida• Torre do Flare

Genro, acompanhado de uma co-mitiva formada por secretários de estado e assessores, esteve no es-taleiro no dia 16. O prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, e deputados da região também participaram da visita ao estaleiro.

Os oito cascos serão construídos pela Engevix Engenharia S.A., com previsão de conteúdo local de, no mínimo, 70%. Os contratos, no valor

total de US$ 3,46 bilhões, foram assi-nados no dia 11 de novembro. Cada plataforma, todas do tipo FPSO, terá capacidade para processar diaria-mente até 150 mil barris de óleo e 6 milhões de m³ de gás. O corte das chapas para a construção dos cas-cos começará em março. Os dois primeiros deverão ser entregues ain-da em 2013, enquanto os demais, ao longo de 2014 e 2015.

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Ieds conclui dutos da P-56Implementação de Empre-endimentos para Dutos Submarinos (Ieds) con-

cluiu, em fevereiro, a construção e instalação dos dutos que viabiliza-rão o escoamento da produção de petróleo e gás natural da plataforma P-56. Esse projeto foi executado no “estado da arte”, incluindo várias inovações técnicas.

A exportação do gás será realizada através de um gasoduto rígido de 10 polegadas de diâmetro e cerca de 9 km de extensão que interligará a P-56, em lâmina d’água de 1.670 m, à P-51, a uma profundidade de 1.255 m.

O desafio maior foi a instalação de dois oleodutos rígidos de 12 polegadas de diâmetro e 13 km de extensão, que interligarão as pla-taformas P-56 e P-38. Esses oleo-dutos irão operar com temperatura de 90º C, devido às profundidades em que os dutos foram instalados (de 1.028 m a 1.670 m), o que faz com que a temperatura externa (ou seja, da água do mar) fique em torno de 4º C.

Como o petróleo a ser escoado é do tipo pesado, se o duto não mantiver a temperatura do óleo, a parafi na que existe em sua compo-sição irá se solidifi car, impedindo a

sua passagem. Por isso, o petróleo precisa manter a temperatura em valores elevados para ser transpor-tado até a plataforma P-38.

A temperatura de operação dos oleodutos exigiu que a Engenharia utilizasse, pela primeira vez, tubos revestidos com polipropileno sin-tático, com 80 mm de espessura. Também foram utilizadas duas es-tacas de sucção para ancorar os dutos, devido ao desafi o de pro-jeto para acomodar os efeitos da expansão térmica gerado pela alta temperatura.

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Navio Seven Oceans, que foi utilizada para lançamento dos dutos da P-56.

Outros desafi os enfrentados pela Ieds foram a quantidade de equipa-mentos submarinos (quatro por duto) em relação à pequena extensão da linha (13 km), inviabilizando o seu lançamento contínuo, e a quantidade de cruzamentos (dez) de dutos pré-existentes, exigindo todo o planeja-mento específi co, tanto no projeto quanto na fase construtiva.

Essa grande quantidade de cruza-mentos, aliado ao desafi o termome-cânico gerado pela alta temperatura de operação dos oleodutos, levou à utilização de suportes de concreto, em lugar de mantas. Essa foi a pri-meira vez no mundo que suportes de concreto foram utilizados em águas profundas.

O uso dos suportes de concreto le-vou a um outro pioneirismo em proje-tos Petrobras: o emprego de strakes, uma cobertura plástica “dentada” que é instalada sobre o duto para evitar a vibração gerada pela correnteza. Os strakes servem para reduzir os efeitos de fadiga produzidos pela movimen-tação da linha, aumentando a vida útil do duto.

Outro pioneirismo da Ieds foi a uti-lização, pela primeira vez em toda a Petrobras, da norma DNV-OS-F101, revisão de 2007, que mudou uma sé-rie de parâmetros de projetos. Tam-bém foram utilizadas as mais recentes especifi cações técnicas de soldagem.4

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Neste projeto foi empregada uma nova tecnologia, os strakes, uma cobertura plástica “dentada” que é instalada sobre o duto para evitar a vibração gerada pela correnteza.

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Duto será implantado em faixa existente, ao lado de linha férrea, entre a Refi na-ria de Capuava e o Terminal da Transpetro de São Caetano do Sul.

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Cada uma das esferas do Taic possui capacidade de armazenamento de 3.180 m³ de GLP.

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Iegn conclui montagem das esferas do Terminal da Ilha Comprida

Mais uma licença para o PDD/SP

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Implementação de Empre-endimentos de Gás Natural (Iegn) concluiu a constru-

ção das esferas de gás liquefeito de petróleo (GLP), alguns dos principais equipamentos do Terminal Aquaviá-rio da Ilha Comprida (Taic), em fase de construção e montagem na Baía de Guanabara (RJ). São três esfe-ras pressurizadas, cada uma com capacidade de armazenamento de 3.180 m³ de GLP. A conclusão da construção e montagem, seguida do respectivo comissionamento, consis-te no fi nal da Fase I do projeto Taic, que é a entrega para a Transpetro do sistema de recebimento, arma-zenamento e carregamento de GLP pressurizado, bem como suas utili-dades e sistemas de emergência.

A construção das três esferas foi executada pela empresa SVM, que concluiu a obra em um prazo de 18 meses. Devido ao reduzido espaço na Ilha Comprida, a Iegn optou por

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Ce-tesb) concedeu, no dia 9

de fevereiro, licença de instalação (LI) para implantação de um dos dutos do programa Plano Diretor de Dutos de São Paulo (PDD/SP).

uma técnica inovadora na construção das esferas. As semiesferas supe-riores (equadores superiores) foram montadas no estaleiro Briclog, no Caju, e depois transportadas, içadas e acopladas nas partes inferiores, já

pré-montadas na Ilha Comprida. De-pois disso, as próximas fases foram a complementação da soldagem, reali-zação de ensaios não destrutivos de ultrasom, tratamento térmico, teste hidrostático, jateamento e pintura.

Com seis polegadas de diâmetro e 12 quilômetros de extensão, o novo duto será instalado entre a Refi na-ria de Capuava (Recap), em Mauá, e o Terminal da Transpetro, em São Caetano do Sul. A Implementação de Empreendimentos para Plano Diretor de Dutos (Iepdd) começou a mobilizar equipe para as obras.

A linha fará o transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP). As equi-pes irão atuar dentro de uma área compartilhada pela Companhia Pau-lista de Trens Metropolitanos (CPTM) – que atende 330 mil pessoas por dia nesse trecho – e pela MRS Logística, concessionária que controla, opera e monitora a malha sudeste da Rede Ferroviária Federal para o transporte de cargas gerais. O serviço será feito em horários especiais, acordado en-

tre a Petrobras e a CPTM, para não interferir na circulação dos trens. Por essa razão, o trabalho é complexo, apesar da curta extensão da linha. O trecho receberá ainda um sistema óptico de transmissão para interligar válvulas do duto entre a Recap e o Terminal de São Caetano do Sul.

O órgão ambiental prevê liberar outras LIs até março. As emissões são para a construção da Estação de Bombeamento de São Bernardo do Campo e a implantação de dutos de 12 e 14 polegadas para transpor-tar GLP da Baixada Santista à Região Metropolitana de São Paulo. Essas obras fazem parte do projeto 1 do PDD/SP, assim como a construção do laboratório no Terminal de Gua-rulhos e adequações no Terminal de Cubatão e na Recap.

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Maquete eletrônica da Unidade de Hidrotamento de Diesel da Refap, que será construída pela Ierf.

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Evento de assinatura do contrato do off-site da UHDT da Refap aconteceu no dia 7 de fevereiro no Edise.

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nTo Ierf aposta em bons resultados com novos contratos

Aassinatura de dois grandes contratos de EPC comple-to com a mesma empresa

- a UTC Engenharia - para as obras das novas Unidades de Hidrotra-tamento de Diesel e Geração de Hidrogênio, e do off-site da UHDT II da Refi naria Alberto Pasqualini (Refap), “poderá representar ganho global no desenvolvimento da obra, no prazo e diminuição de interfaces”. A declara-ção é do gerente da Implementação de Empreendimentos para a Refap (Ierf), José Antonio Galarza. Os dois contratos somam investimentos de R$ 1,6 bilhão.

Segundo Galarza, que coordenou no dia 14 de fevereiro a reunião de kick-off dos off-sites da UHDT, essa é a maior obra que a UTC Engenharia já assumiu na Petrobras.

“O fato das obras do on-site e do off-site serem realizadas pela mes-ma empresa representa um ganho muito importante. É uma experiên-cia nova, um modelo diferente do que vem sendo feito até agora” – disse ele. “Temos dois contratos diferentes, com estruturas distintas, independentes para tocar a obra. Porém, como a mesma empresa foi vencedora das duas licitações, ha-verá a redução das interfaces o que, acreditamos, facilitará a condução dos trabalhos”- afi rmou Galarza.

os contratosNo dia 12 de janeiro, no Edifício

Sede da Petrobras (Edise), no Rio de Janeiro, foi assinado o contrato para

HdT ii / UGH ii• Capacidade para tratar 6.000 m3/d de diesel com baixo teor de enxofre (máximo 10 ppm) (HDT)

• Capacidade para produzir 1.250.000 Nm3/d de hidrogênio, com pureza de 99% (UGH)

Diferencial: possibilidade de carga de gás natural, gás de refi naria, butanos e nafta.

• Duração da obra: três anos

• Conteúdo nacional: superior a 70% do valor contratual

• Geração de 5,2 mil postos de tra-balho no pico das obras

a construção das novas Unida-des de Hidrotratamento de Diesel (HDT II) e de Geração de Hidrogê-nio (UGH II). No valor de R$ 1,14 bilhão, o documento prevê a exe-cução dos serviços de engenharia, suprimento, construção, montagem eletromecânica, testes, condiciona-mento, assistência à pré-operação e à partida e operação assistida do on-site das unidades de hidro-tatamento de Diesel II (UHDT II), e Unidade de geração de hidrogênio II U-0704 (UGH II).

Já no dia 7 de fevereiro, também no Edise, foi assinado o contrato do off-site da UHDT II, com investimen-to de R$ 450 milhões. Esse contrato prevê a execução dos serviços de engenharia, suprimento, constru-ção, montagem eletromecânica, testes, condicionamento, assistên-

cia à pré-operação e à partida, e operação assistida dos off-sites das Unidades, de Hidrotratamento de Diesel II (UHDT II - U-0710) e de Geração de Hidrogênio II (UGH II –U-0704); instalações de novas unidades de processo auxiliares e utilidades, ampliação e adequações em unidades existentes da refi naria. O contrato contempla ainda a im-plementação da 3ª tocha química e de segurança; a Unidade de Águas Residuais VI (UAR-VI) e a ampliação da Torre de Resfriamento II.

A construção da Unidade de Hi-drotratamento de Diesel da Refap visa produzir diesel S-10, combus-tível com baixo teor de enxofre, reforçando o compromisso da Pe-trobras em ofertar ao mercado produtos de alta qualidade, além de atender à legislação.

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Entrou em operação, no dia 14 de fevereiro, a Unidade de Hidrotratamento de Nafta

de Coque (HDT) da Refi naria Presi-dente Bernardes (RPBC), entregue no dia 29 de janeiro pela Implemen-tação de Empreendimentos para a

RPBC (Ierb). Assim como a Unidade de Hidrodessulfurização de Nafta Craqueada e a Unidade de Reforma Catalítica (CCR), a nova Unidade faz parte da Carteira de Gasolina.

A modernização da Carteira ga-rante a obtenção de um produto

Ierb entrega HDT de Coque à Refinaria Presidente Bernardes

de melhor qualidade. Consequen-temente, gera maior receita nas exportações de gasolina, além da antecipação do atendimento às novas especifi cações da gasolina para o mercado interno.

A HDT de Nafta de Coque irá operar com 2.200m³/d de carga, sendo 1.100m³/d de nafta de coque e 1.100m³/d de nafta de destila-ção. A mistura será convertida em duas correntes, ambas estáveis e praticamente isentas de enxofre. A mais leve será destinada à gasoli-na ou nafta petroquímica e a mais pesada, ao pool de diesel. Assim, haverá a redução do teor de enxo-fre desses produtos.

O início da construção da HDT foi em agosto de 2007. No pico das obras, a Carteira de Gasoli-na chegou a contar com mais de 4.000 trabalhadores.

uas cerimônias marcaram a assinatura do contrato para a construção de novas uni-

dades de Hidrotratamento de Diesel e Geração de Hidrogênio da Refi naria Presidente Bernardes (RPBC). No dia 4 de fevereiro, na Implementação de Empreendimentos para a RPBC (Ierb), o gerente Osvaldo Celso Rebonato, e representantes do consórcio Tomé/Technip (Tomé Engenharia S.A. e Te-chnip Brasil Engenharia, Instalações e Apoio Marítimo Ltda.) assinaram o documento. No dia 9, no Edifício Sede da Petrobras (Edise), foi realiza-da nova cerimônia, com o diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, e representantes do consórcio.

Com validade de mil dias corridos, a partir da assinatura, o contrato é do tipo EPC (engenharia, suprimento, construção e montagem). “A comple-xidade dos trabalhos e as metas que terão de ser alcançadas demandarão um ritmo muito intenso, tanto por parte

Contratadas novas unidades de HDT de Diesel e UGH da RPBC

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Vista da Unidade de Hidrotratamento de Nafta de Coque (HDT) da RPBC, que entrou em operação no dia 14 de fevereiro.

Cerimônia de assinatura do contrato realizada no dia 4 de fevereiro nas instalações da Ierb.

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do consórcio como por parte da Pe-trobras” – disse Rebonato.

“Esse empreendimento é de extre-ma importância para a RPBC. O diesel é o nosso principal produto e com a Carteira de Diesel, teremos condição de produzir o diesel S10” - lembrou Wilivaldo Palfi , gerente de Empreen-dimentos da RPBC, que participou da assinatura do contrato com o gerente-geral da RPBC, William França da Silva.

O escopo da contratação da uni-dade, que terá capacidade para tratar 10.000 m³/d de diesel, contem-pla alguns sistemas de off-site, como estocagem de nitrogênio; Condicio-namento de Condensado; Torre de Resfriamento; Sistema de Desmi-neralização; ampliação da Casa de Ar-Comprimido; Casa de Controle Local; Subestação Elétrica e suas res-pectivas interligações.

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Assinado contrato de construção do Pátio de Coque para a Refi naria Abreu e Lima

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Ierc dá partida à Torre de Resfriamento do Plangás na Reduc

Torre de Resfriamento (1366) do Plano de Ante-cipação da Produção de

Gás (Plangás) entrou em operação no dia 24 de fevereiro, na Refi naria Duque de Caxias (Reduc). A obra foi

gerenciada pela Implementação de Empreendimentos para Reduc (Ierc) e tem capacidade para resfriar 12 milhões de litros de água por hora.

A torre é responsável pelo resfriamento da Unidade de Fra-

Gerência de Implementa-ção de Empreendimentos de Obras de Construção

Civil, Edificações e Infraestrutu-ra (Ieocv) da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, Pernambuco, assinou com o Consórcio Fidens Milplan (Fidens Engenharia S.A e Milplan Engenharia, Construções e Montagens Ltda.), o contrato para a construção da Unidade de Manuseio de Coque (U-68) da refinaria.

No valor de R$ 340 milhões e prazo de 870 dias, o contrato pre-vê a execução de serviços e o fornecimento de materiais, forne-cimento parcial de equipamentos, projeto, construção civil, montagem eletromecânica, preservação, con-

dicionamento, testes, assistência técnica e treinamentos dos ope-radores da refinaria. A cerimônia de assinatura foi realizada no dia 10 de fevereiro no Edifício Sede da Petrobras (Edise), no Rio de Janeiro.

Participaram da assinatura do contrato o Diretor de Abastecimen-to, Paulo Roberto Costa, o gerente geral da Ierenest, Glauco Legatti, o gerente geral de Implantação

da Refinaria do Nordeste (AB-PGI/Rnest), Wilson Guilherme, o presidente e o diretor industrial da Refinaria Abreu e Lima S.A., Marcelino Guedes e Sylvestre Calmon, respectivamente, e o ge-rente da Ieocv, Heleno Lira.

Heleno Lira destacou que a assinatura do contrato do Pátio de Manuseio de Coque repre-senta um passo importante no cumprimento do cronograma e no atendimento aos objetivos do projeto da Refinaria Abreu e Lima. “Com a assinatura da Autorização de Serviços (AS), ga-rantiremos a partida das Unidades de Coque na data estabelecida no cronograma integrado do em-preendimento”.

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Torre de Resfriamento do Plangás da Reduc tem capacidade para resfriar 12 milhões de litros de água por hora.

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cionamento de Líquidos e da Unidade de Metil Etil Amina (MEA) do Plangás. A temperatura da água ao chegar na Torre de Resfriamen-to é de 45ºC. Após o processo, a água retorna às unidades a 32º C.

É importante destacar que a Tor-re possui um sistema que detecta vazamento de hidrocarbonetos nas linhas, o que possibilita fazer a manutenção do equipamento danificado, evitando assim uma maior contaminação da água.

Das seis células que foram cons-truídas para o resfriamento, três atenderão ao Plangás, e as outras três serão destinadas à futura Unidade da Carteira de Diesel.

Contrato tem valor de R$ 340 milhões e

prazo de 870 dias

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Maquete do CDA de Mocanguê, no Rio de Janeiro, que será construído pela Iere.

CIPD: o novo endereço da tecnologia Petrobrasadoção de tecnologia de ponta é um dos diferencias da Petrobras. Na Engenharia,

elas são aplicadas não só em projetos para as áreas de Exploração e Produ-ção, Abastecimento ou Gás e Energia, mas também na construção civil. Um dos projetos em evidência, dentro e fora da Companhia, é o do Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello, o Cenpes, no Rio de Janei-ro. De todo o conjunto que forma o Cenpes, o foco hoje se volta para o Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD), atualmente ocupado pelo Serviços Compartilhados RBG, Gapre e TIC.

“Os métodos utilizados nesse projeto nos possibilitaram agilidade construtiva e alinhamento aos conceitos de susten-tabilidade, que fazem parte de todo o complexo da ampliação do Cenpes” - disse o gerente setorial de construção e montagem do CIPD, Carlos Eduardo Martins. “Tanto o projeto quanto a cons-

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Iere assume obras de CDAs e BAVs Implementação de Empre-endimentos para o Refi no (Iere) diversifi ca seus proje-

tos em 2011 com as obras dos Centros de Defesa Ambiental (CDAs) e Bases Avançadas (BAVs) em nove estados. Esses postos, da área de Segurança, Meio Ambiente, Efi ciência Energética e Saúde (SMES), asseguram maior proteção às unidades operacionais da companhia – refi narias, terminais e plataformas. Cada CDA e/ou BAV é equipado com lanchas, aparelhos de comunicação, mantas absorventes, entre outros recursos para atendimen-to a emergências.

As construções começaram em Mocanguê (RJ) e Goiânia (GO) e as reformas em Tramandaí (RS), Guama-ré (RN) e Belém (PA), com cerca de 150 trabalhadores e término previsto até o 2º semestre. A atuação da Iere é planejar, contratar, controlar, executar e fi scalizar as reformas e construção desses centros.

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Iere“A gestão da nova carteira está

aproveitando as infraestruturas e ex-pertise de negócio da Iere. Como os CDAs e as BAVs estão em muitos locais, a equipe de sede faz o pla-nejamento e controle e a fi scalização de campo é feita pelas gerências de Construção e Montagem, no Sudes-te, Sul e Norte/Nordeste. Trata-se de um grande desafi o”, afi rma Carlos Eduardo Silva Pereira de Souza, ge-rente do empreendimento.

Vista do CIPD, obra que primou pela utilização de equipamentos e tecnolo-gias de ponta.

consTrUÇÃo reForMa

BAV – SAN (SANTOS - SP) CDA - SP (GUARULHOS- SP)

BAV- BELO MONTE (PA) CDA – RN (GUAMARÉ - RN)

BAV - AJU (ARACAJU- SE) CDA – MA (SÃO LUIS – MA)

BAV- BG (ILHA DE MOCANGUÊ – RJ) CDA – RJ (DUQUE DE CAXIAS – RJ)

CDA – CO (SENADOR CANÊDO - GO) BAV – TRA (TRAMANDAÍ - RS)

CDA BA (PORTO DO FERROLHO – BA) BAV- BEL (BELÉM - PA)

* Brocoió (projeto à parte, mas dentro da mesma carteira) - Recuperação do Muro de Arrimo da Ilha de Brocoió (RJ)

trução e montagem do CIPD primaram pela utilização de equipamentos e tec-nologias de ponta, buscando sempre o alinhamento com as demandas da TIC a fi m de garantir a efi ciência aos sis-temas operacionais e a confi abilidade necessária aos usuários fi nais” – desta-cou Martins.

Com uma área construída de 27.000m², dos quais 11.000m² de escritórios, o CIPD dispõe de um au-ditório de 121 lugares, quatro salas de convenções de 18 lugares e uma área reservada para brunch.

Em setembro de 2010 os servi-dores da TIC iniciaram a mudança

para o CIPD. Com aproximadamente 3.700 m² de piso elevado, além das características dos ‘prédios verdes’ - reaproveitamento da água da chuva, aproveitamento da luz solar e da ven-tilação natural, brises fi xos na fachada norte que garantem proteção contra a incidência direta de raios solares e tra-tamento de efl uentes, com a reutilização no sistema de refrigeração - o edifício conta com tecnologias para preservar os equipamentos de informática, como sistema de controle de temperatura e umidade, rigoroso controle de acesso por leitura de cartões e por biometria, através da leitura do polegar e da íris.

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Tas

A Implementação de Empreen-dimentos para Replan (Iern) entre-gou a segunda tocha da carteira de gasolina da Refi naria. Essa obra faz parte do projeto de moderniza-ção do sistema de tochas, que será concluído ainda em outubro com a entrega da terceira. O objetivo é adaptar o sistema às novas exi-gências ambientais, modernizando o processo. As tochas executam a queima dos gases ácidos que são liberados nos processos e também são responsáveis pela despressu-rização das unidades em caso de emergências. Por essa razão, são consideradas unidades importantes para garantir a segurança na opera-ção da refi naria. A tocha possui 120 metros de altura e 150 toneladas.

No dia 3 fevereiro, a Iern também executou a primeira estaca da uni-dade de hidrotamento de nafta de coque da Replan. Ao todo devem ser executadas aproximadamente 1.300 estacas, que serão feitas pelo método de hélice contínua monitora-da por computador utilizando uma perfuratriz hidráulica. Antes do início das atividades, a fi scalização da Iern realizou um Diálogo Diário de Segu-rança (DDS) específi co com a equi-pe e apresentou alertas de SMS de acidentes relacionados à atividade, ocorridos em outros contratos.

A Implementação de Empre-endimentos para Renest (Iere-nest), recebeu no dia 7 de feve-reiro, os seis primeiros painéis elétricos (com até 2,6 x 4 m e carga total de 13.800 t) que se-rão montados nas subestações das obras prediais da Refi naria Abreu e Lima. Os painéis são fornecidos através de Contra-to Global de Elétrica (CGE) da Petrobras, tendo como forne-cedor a empresa Orteng. Ao todo, serão mais de 100 pai-néis elétricos que permane-cerão energizados para evitar o acúmulo de umidade, além de transformadores, resistores elétricos, bancos de baterias, dentre outros.

Desde a sua primeira turma, no segundo semes-tre de 2010, na Implemen-tação de Empreendimen-tos para a Reduc (Ierc), o curso de Capacitação de Encarregados vem sendo recorrente nos empreen-dimentos que já o imple-mentaram. Das 25 turmas formadas no curso de Capacitação de Encarre-gados, 11 foram na Imple-mentação de Empreendi-mentos para Repar (Ierp), seis na Implementação de Empreendimentos para Rlam (Ierl), cinco na Implementa-ção de Empreendimentos para P-55 (Iep55), dois na Implementação de Empre-endimentos para Regap (Ierg) e uma na Ierc.

A entrada em produção, em fevereiro, de mais dois poços da P-57 - o JUB-11 e o JUB-13 - foi determinante para que a Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras no Espírito Santo (UO-ES) superasse a marca de produção de 300 mil barris diários de petróleo. No dia 14, a produção diária de petró-leo, condensado e líquido de gás natural (LGN) da UO-ES alcançou a marca recorde de 302 mil barris.

Instalada no campo de Ju-barte, na porção Capixaba da Bacia de Campos, a P-57 teve sua obra gerenciada pela Im-plementação de Empreendi-mentos para Marlim Sul (IEMS).

Obras da Replan

Chegada de equipamentos

na Ierenest

PDMO

P-57 contribui para o recorde na UO-ES

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Vista da segunda tocha da carteira de gasolina da Replan.

P-57 contribuiu para o recorde de produção da UO-ES.

Essa unidade começou anteci-padamente sua produção no início de dezembro de 2010 e já realizou cinco operações de offloading até o fi nal de fevereiro.

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Engenharia e Contabilidade assinam Termo de Compromisso Recíproco

gerente geral da Implemen-tação de Empreendimentos para Transporte Dutoviário,

Gás & Energia, Mauricio Guedes, representando o gerente executivo da Engenharia, Pedro Barusco, e o gerente executivo da Contabilidade, Marcos Antônio Menezes assinaram, no dia 28 de fevereiro, no Edifício Torre Almirante (Edita), o Termo de Compromisso Recíproco (TC) para o acompanhamento de atividades vinculadas a processos contábeis.

O ato formalizou uma parceria já desenvolvida entre as duas partes e marcou a primeira assinatura de um Termo de Compromisso entre a Con-tabilidade e a Engenharia. O Termo será gerido por uma estrutura forma-da pelos Comitês Diretivo, Gestor e Operacional, do qual fazem parte, entre outros representantes da En-genharia, a gerente geral de Apoio à Gestão, Renata Baruzzi (Comitê Gestor) e os gerentes de Planeja-mento e Controle (AG/PC), Fátima Alvarez, e de Contratação (SL/Cont), Enio Prado de Paula, como integran-tes do Comitê Operacional.

OO Termo de Compromisso propõe

melhorias no Padrão de Execução de Atividades (PEA), que deverão ser negociadas pelas partes, e a elaboração de relatórios de acom-panhamento das atividades, entre outros. Aos representantes da En-genharia no Comitê Operacional, caberá acompanhar as atividades executadas pela Contabilidade, verifi cando a conformidade com o

PEA. Os resultados dos indicado-res e sua responsabilidade deverão ser informados trimestralmente ao Comitê Gestor.

De acordo com o termo fi rmado, é obrigação da Engenharia manter a Contabilidade informada sobre os eventos referentes aos negócios da Unidade, com destaques para aqueles que serão realizados pela primeira vez.

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Assinaram o termo o gerente geral da Ieteg, Maurício Guedes (à direita) - re-presentando o gerente executivo, Pedro Barusco -, e o gerente executivo da Contabilidade, Marcos Antônio Menezes.

Ieteg promove workshop de inovação tecnológicagerência setorial de De-senvolvimento Tecnológico para Ieteg (Eteg/Dtec) pro-

moveu no dia 18 de fevereiro, na Universidade Petrobras, o Workshop Inovação Tecnológica, com a partici-pação de nove empresas apoiadas pelo Criatec, um Fundo de Investi-mentos de capital semente destinado à aplicação em empresas emergen-tes inovadoras. O evento, que reuniu cerca de 60 participantes das diver-sas áreas da Engenharia, Cenpes, Transpetro e Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), mar-cou o início de uma etapa em busca de parcerias para soluções inovado-ras na Petrobras.

“Estamos de portas abertas para soluções inovadoras, novos produtos e tecnologias de empresas interessadas

Aem estabelecer um relacionamento de parceria”, resumiu o gerente setorial da Dtec, Paulo Montes, ao abrir o evento. A iniciativa teve como objetivo a troca de conhecimento e experiências para o desenvolvimento de soluções tecno-lógicas que possam agregar valores aos processos de construção e mon-tagem em obras de dutos.

Com essa iniciativa, o Dtec preten-de estabelecer um relacionamento cooperativo com essas empresas para o desenvolvimento de soluções inovadoras e de novos produtos. Dessa forma, busca melhorar a gestão das obras da companhia, possibilitando, ainda, a redução de custos e prazos.

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Gerente Setorial da Dtec, Paulo Montes, na abertura do Workshop Inovação Tecnológica.

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o Concluído o Processo de Desdobramento de Metas 2011

Processo de Desdo-bramento de Metas foi concluído no dia 14 de

fevereiro com a aprovação das metas desdobradas pelo Co-mitê de Gestão e envolvimento de todas as unidades da Enge-nharia. A reunião representou o encerramento de quase quatro meses de trabalho coordenado pela gerência de Organização e Gestão (AG/OG) e participa-ção das gerências de Suporte à Implementação de Empreendi-mentos (SIE), gerências da AG e do RH.

O desdobramento de metas começou em outubro do ano passado, com a realização de

Ouma análise crítica do processo ocorrida em 2010. Em novem-bro, as unidades da Engenharia cadastraram suas estimativas de desempenho e os analistas de indicadores realizaram uma aná-lise crítica dos resultados anuais.

A seguir, as metas de 2011 e de Longo Prazo (2012 a 2015) da Engenharia foram defi nidas pelo Comitê de Gestão em 20 de dezembro e desdobradas para as gerências gerais. Por sua vez, cada uma delas desdobrou suas metas para suas unidades, num processo negociado com a coordenação dos SIEs.

Ao fi m desse processo, to-das as metas das unidades da

Engenharia foram cadastradas no Painel de Controle. Nesta ta-bela, estão as principais metas da Engenharia e das gerências gerais para 2011. Para saber quais as metas que sua unidade deverá atingir em 2011, basta acessar a área de relatórios do Painel de Controle e selecionar o relatório “Informações / Me-tas”. Mais informações sobre este processo poderão ser ob-tidas consultando no Engedoc o PG-01-AG/OG-018: Desdobra-mento de Metas da Engenharia ou através de uma mensagem para a chave de bandeja EBSC – Painel de Desempenho da Engenharia.

enGenHaria ieabasT iecoMperJ ieepT iepreMiUM ierenesT ieTeG ieUpMcn aG rH sl

isce 79.00 78.00 77.00 82.00 - 75.00 79.00 80.00 - - -

ad15 83.00 83.00 78.00 85.00 - 78.00 85.00 80.00 - - -

icac 69.00 69.00 69.00 69.00 69.00 69.00 69.00 69.00 - - -

icc 105.00 106.00 103.00 105.00 - 103.00 110.00 105.00 - - -

icd 4.80 4.00 7.00 3.00 - 5.50 6.00 8.00 - - -

icp 109.00 108.00 105.00 115.00 - 105.00 108.00 115.00 - - -

ipo 96.00 97.00 95.00 97.00 - 95.00 97.00 - - - -

irc 90.00 90.00 90.00 90.00 90.00 90.00 90.00 90.00 90.00 85.00 90.00

irF 92.00 92.00 90.00 92.00 95.00 90.00 92.00 90.00 - - -

TFca 0.51 0.48 0.55 0.50 0.55 0.55 0.48 0.60 - - -

Metas dos principais indicadores da Engenharia

ISCE - ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE DA ENGENHARIA

AD15 - ÍNDICE DE ADERÊNCIA ÀS 15 DIRETRIZES CORPORATIVAS DE SMS

ICAC - ÍNDICE DE CONFORMIDADE EM AUDITORIAS DAS CONTRATADAS

ICC - ÍNDICE DE CUMPRIMENTO DE CUSTO

ICD - ÍNDICE DE CUSTO DIRETO

ICP - ÍNDICE DE CUMPRIMENTO DE PRAZO

IPO - ÍNDICE DE PERFORMANCE OPERACIONAL

IRC - ÍNDICE DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA (CUSTO)

IRF - ÍNDICE DE REALIZAÇÃO FÍSICA

TFCA - TAXA DE FREQÜÊNCIA DE ACIDENTADOS COM AFASTAMENTO

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