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Ano II Número 351 Data 25.02.2013

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AnoII

Número351

Data25.02.2013

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Estado dE minas - Economia - p. 13 - 25.2.13consUmidoR

Prevenção contra caloteFerramenta de consulta sobre situação de empresas é lançada para que consumidores não caiam no conto

do vigário ao contratar serviços ou comprar produtos. Pesquisa custa R$ 29,90

Carolina LenoirPara realizar uma compra consciente, é preciso conhe-

cer a empresa que vai prestar algum serviço ou fornecer um produto. Muito se fala sobre a importância da pesquisa antes de escolher o estabelecimento, mas os caminhos para essa análise nem sempre são claros. Pensando nisso, um serviço inédito e pago foi lançado na última semana pela Serasa Ex-perian, em parceria com o site Reclame Aqui, que permite ao consumidor consultar informações de empresas de diver-sos segmentos. São dados como a ocorrência de protestos, cheques sem fundo, ações judiciais, endereço, participa-ção societária, falências e a existência legal da companhia. Quem não está disposto a pagar os R$ 29,90 cobrados por cada consulta nesse novo serviço pode fazer a pesquisa por conta própria. Não é simples, mas faz diferença no futuro.

Maria Zanforlin, superintendente de Serviços ao Con-sumidor da Serasa Experian, explica que essas informações são fundamentais principalmente quando há necessidade de desembolso antecipado, como nos casos de compra de pa-cotes de viagem e contratação de bufês e organizadoras de eventos. “O poder de compra dos brasileiros está maior e o volume de transações comerciais só aumenta. É preciso que o consumidor tenha acesso a informações mais detalhadas. As recomendações de outros consumidores são valiosas, mas não bastam.”

O serviço é disponibilizado por meio dos sites www.serasaconsumidor.com.br e www.consumidorblindado.com.br. Depois de fazer um cadastro e pagar pela consulta, o cliente fornece o CNPJ da empresa que ele quer pesquisar e recebe as informações, divididas em blocos. No primeiro estão contidos dados como endereço e telefone da empresa consultada e se o CNPJ está ativo. No segundo, informações sobre os sócios da companhia, se ela está associada a outras empresas e qual a situação delas. Por fim, as informações negativas são repassadas tanto de forma resumida, num pri-meiro momento, quanto detalhadas em cada item.

Ainda não há um serviço gratuito que reúna todos es-

ses dados, mas é possível fazer as consultas por conta pró-pria. Marcelo Barbosa, coordenador do Procon Assembleia, explica que existem duas maneiras de fazer uma pesquisa sobre o fornecedor – que, pelo Código de Defesa do Consu-midor (CDC), é tanto quem fabrica quanto quem vende um produto ou serviço. “Uma delas é a pesquisa de referência, com clientes que já compraram naquela empresa, para saber se o estabelecimento cumpre a oferta e a qualidade do ser-viço. As mídias sociais e os sites especializados em queixas também têm um potencial imenso de consulta.”

A outra forma é referente à pesquisa documental e de registros. Luciana Berlini, professora de direito do consu-midor da Universidade Estácio de Sá, explica que as juntas comerciais dos estados são responsáveis por fazer o registro da empresa. “É lá que o consumidor pode ter informações sobre o CNPJ e localização da empresa. Não é uma consulta gratuita, mas não são serviços caros, além de ser seguro.” Os valores podem ser conferidos em www.jucemg.mg.gov.br/ibr/servicos.

Quanto à procura por algum tipo de protesto em nome da empresa, é possível consultar o cartório distribuidor de títulos para protesto. Em BH, o endereço do cartório dis-tribuidor é Rua Guajajaras, 329, Centro. Além disso, o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br)pode ser consultado para saber se a empresa está ativa, por meio do CNPJ. “Outra consulta que é fundamental é nos tribunais de Justiça dos estados de origem das empresas pesquisadas. Isso é muito importante no caso de quem está comprando um imóvel e quer saber mais sobre a construtora”, afirma Luciana.

Esses cuidados poderiam ter evitado toda a dor de cabe-ça enfrentada por Patrícia Moore, proprietária da Vinicci, es-pecializada na venda de brindes. Ao confiar na reputação de uma transportadora no mercado, a empresária não cogitou avançar nas pesquisas. Sem conhecer a situação financeira complicada em que a empresa já se encontrava, com dívidas de R$ 115 milhões, ela destinou à transportadora a entre-

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continUação - Estado dE minas - Economia - p. 13 - 25.2.13ga de pedidos no valor de R$ 3 mil em Marabá, no Pará, em setembro do ano passado. A carga ficou retida quando a companhia entrou em processo de recuperação judicial, de-pois de demitir 1,6 mil funcionários e fechar filiais em vários estados.

Patricia conseguiu reaver os produtos depois de um mês

de muita incerteza. “Foi uma surpresa muito grande o que aconteceu. A transportadora é muito conhecida e tradicional, era indicada pelos próprios fornecedores. Tive sorte de con-tar com a compreensão e paciência dos clientes, mas foi um mês caótico”, afirma a empresária.

Estado dE minas - Economia - p. 13 - 25.2.13segunda via

CALOR INFERNALGeladeira não chega no prazo

Robinson Felipe de AraújoNova Era-MGO consumidor Robinson Felipe de Araújo explica que

comprou uma geladeira pelo site da rede Magazine Luiza em 5 de janeiro. O pagamento foi confirmado dois dias de-pois e a informação passada pela empresa era de que a en-trega seria realizada no dia 21 do mesmo mês. Chegada a data marcada, a geladeira não foi entregue em sua casa, o que o motivou a mandar um e-mail para a loja on-line, mas ele afirma não ter tido resposta. “Tentei o chat e de nada adiantou. Tentei o telefone informado para atendimento ao consumidor, mas me deixaram por uma hora esperando na linha e acabei ficando sem resposta. Depois de todo o trans-torno, aguardo um posicionamento da empresa o mais rápi-do possível.”RESPOSTA DO MAGAZINE LUIZA

“Em resposta à solicitação do senhor Robinson Felipe de Araújo, o Magazine Luiza informa que efetuou a entre-ga do produto em 7 de fevereiro. O Magazine Luiza pede desculpas ao cliente e ressalta que está em constante busca para que situações semelhantes não voltem a ocorrer, pois o objetivo principal da empresa é proporcionar a satisfação de seus consumidores.”COMENTÁRIO DO LEITOR

Robinson confirmou que a empresa entrou em contato por e-mail e que a geledeira foi entregue um dia antes do novo prazo informado pela loja.

carro batido

Acionar seguro vira calvárioEunice Maria Nazarethe Nonato - Belo HorizonteEunice Maria Nazarethe Nonato conta que capotou

seu veículo em um acidente na BR-381, na virada do ano. De acordo com ela, foram feitas dezenas de ligações para a Banco do Brasil Seguros até conseguir informar o sinistro. Para conseguir o guincho, mais uma novela. “Enviaram, um após o outro, cinco guinchos que não eram adequados para o tipo de acidente.” Cinco horas se passaram até que o veículo estivesse pronto para ser recolhido, mas os atendentes infor-maram que a consumidora deveria indicar o local para onde o carro seria levado. Entretanto, segundo a leitora, só depois de ter autorizado o envio do automóvel a uma concessioná-ria é que informaram que ele teria que ir para uma oficina

autorizada. Escolhida a oficina, Eunice recebeu outra liga-ção da seguradora, informando que o local para onde o carro havia sido encaminhado estava desativado. Mais uma vez, repassaram a ela a obrigação de escolher uma outra oficina. Novo encaminhamento e novo problema. “Mais uma vez me ligaram dizendo que o lugar não trabalhava com carro bati-do. Fiquei indignada, especialmente porque eles se negavam a liberar o carro reserva antes da vistoria. A solução que eles me deram seria mandar o carro para Betim, totalmente in-viável para mim.” Por fim, a leitora afirma que conseguiu que a vistoria fosse feita na capital e, mesmo depois de ter recebido o laudo que atestou uma provável perda total do veículo, ainda aguardava a análise do processo. RESPOSTA DA BB SEGUROS

“A BB Seguros esclarece que já entrou em contato com a leitora Eunice Maria Nazarethe Nonato para informar que ela receberá a indenização integral pelo acidente ocorrido com seu veículo. Na ocasião, foram-lhe solicitados docu-mentos necessários para a conclusão do processo. A compa-nhia informa, ainda, que lamenta as dificuldades enfrentadas pela leitora e ressalta que está apurando o ocorrido para que episódios como os relatados por ela não voltem a ocorrer.”COMENTÁRIO DA LEITORA

Eunice confirma que já recebeu o valor da indenização e comprou outro carro. “Depois do contato do Estado de Mi-nas, a conversa foi outra, as dificuldades diminuíram e fui tratada com mais respeito. Agradeço muito.”

dEFEitos Em sÉRiE

Transtornos com computador novoCélio Osvaldo Pimenta - Belo HorizonteCélio Osvaldo Pimenta conta que comprou um compu-

tador da marca HP, que foi entregue sem o CD de instalação. Logo no início, o PC apresentou um defeito ao não atualizar o Windows e não dar a possibilidade de criar uma mídia de recuperação. O problema foi corrigido depois de contatos com o suporte técnico da empresa, que informou que não há assistência técnica autorizada. Pouco tempo depois, o computador apresentou outro problema e, novamente, Célio ligou para o suporte. “Eles me informaram que a garantia havia expirado e que para ter acesso ao suporte novamente eu deveria fazer uma garantia estendida, que me daria o di-reito até da troca da máquina. Também deram a entender que

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continUação - Estado dE minas - Economia - p. 13 - 25.2.13eu teria a ajuda de um técnico em casa, caso não conseguisse resolver o problema.” O consumidor fez o pagamento da ga-rantia e retornou o contato com o suporte. “Qual não foi mi-nha surpresa quando me disseram que tudo seria resolvido pelo telefone e, como eu não sabia fazer o backup, deveria procurar um amigo que me explicasse ou fizesse por mim.” Célio teve que pagar um técnico para formatar o computa-dor, mas a máquina continuou dando problemas. “Só depois de um mês me ligaram da HP para continuar o atendimento on-line, mas ainda não consegui solucionar o defeito.”

RESPOSTA DA HP“Com relação ao caso do leitor Célio Osvaldo Pimenta,

a HP Brasil informa que está em contato com o cliente a fim de solucionar o caso.”COMENTÁRIO DO LEITOR

Célio confirma que a empresa entrou em contato com ele e pediu um e-mail para dar o retorno depois de analisar a queixa, mas até sexta-feira a HP ainda não havia dado uma resposta sobre o problema.

Estado dE minas - vRUm - p. 12 - 24.2.13

A BMW terá que convocar 671 proprietários do X5 nas versões 4.8i e 4.8i Security, fabricados entre maio de 2006 e março de 2010, para reparação ou troca do tubos de vácuo dos servofreios. Entrada de óleo do motor no tubo pode con-taminar a membrana de acionamento e causar vazamento no servofreio. Há sério risco de acidente, uma vez que o defeito

pode fazer com que seja preciso aplicar força maior do que a esperada no pedal de freio. A informação foi divulgada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça e confirmada pela BMW, que até o fechamento desta edição ainda não tinha divulgado o comunicado oficial do recall.

Recall

o tEmpo - Edição ElEtRônica - Economia - 23.2.13Em sEQUÊncia

Oi recebe 4ª multa em oito diasEmpresa diz que vai recorrer na Justiça e que agência deveria ter `razoabilidade´

São Paulo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou em R$ 1,1 milhão a operadora Brasil Tele-com S/A, do grupo Oi, filial de Santa Catarina. O despacho, que está no "Diário Oficial da União" de ontem, justifica que a punição se deu porque a empresa descumpriu exigências previstas no Plano Geral de Metas de Universalização no serviço de telefonia fixa.

A multa já havia sido estabelecida em 2011, mas a Bra-sil Telecom recorreu da decisão. A Anatel não acatou o re-curso e manteve a punição.

Com isso, o Grupo Oi já contabiliza quatro multas rece-bidas da Anatel desde o último dia 15. Somadas, as sanções chegam ao valor total de cerca de R$ 40 milhões.

Histórico. Na última quarta, a Anatel multou a opera-dora Oi, por meio das empresas TNL PCS S/A e 14 Brasil Telecom Celular S/A no valor total de R$ 573,7 mil. No dia

anterior, a Telemar Norte Leste S/A, também integrante do grupo, foi punida em R$ 4,6 milhões por descumprir metas de qualidade na prestação dos serviços de telefonia fixa. No último dia 15, a operadora foi multada em R$ 34,2 milhões, por desrespeitar metas de qualidade na telefonia celular ao longo de 2009.

`Razoabilidade das multas´. Em nota, a Oi afirmou, so-bre a aplicação de uma nova multa, no valor de R$ 1,1 mi-lhão, que "está analisando" o teor da medida e que deverá recorrer judicialmente da decisão.

No comunicado, a operadora afirma que considera ne-cessário, no caso de multas regulatórias, "observar a razoa-bilidade das multas, em especial nos casos em que a falha pontual já tiver sido reparada, e a um custo inúmeras vezes inferior ao valor da infração".

o tEmpo - Edição ElEtRônica - Economia - 25.2.13REssaRcimEnto

Dona de casa passa 22 dias sem internet e telefone fixo Após restabelecer falha, operadora se desculpa e garante desconto na fatura

JULIANA GONTIJOSe não fosse o celular, a dona de casa Maria Alcina Fer-

reira, 76, teria ficado completamente incomunicável. "Estou sem internet e telefone fixo desde o dia 1º de fevereiro. E antes disso, no dia 25 de janeiro, ambos os serviços come-çaram a falhar. Eu ficava sem o serviço de duas horas até o dia todo", conta Maria Alcina. A má prestação de serviços da operadora de telecomunicações pode ir parar na Justiça.

"É possível pedir dano moral e desconto na fatura pelos dias sem o serviço prestado", observa o advogado Frederico Da-mato.

Para Maria Alcina, a internet é mais do que um lazer - é a forma mais acessível de entrar em contato com parte de sua família, que mora no exterior. "Eu falava com o meu filho, que está trabalhando no Canadá, e com minhas irmãs, em Portugal, pelo Skype, Messenger, e-mail, em geral uma

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continUação - o tEmpo - Edição ElEtRônica - Economia - 25.2.13vez por semana. Agora, estou sem notícias há mais de 20 dias. Não dá para ficar fazendo ligações internacionais pelo celular. A tarifa é muito cara", reclama.

Ela conta que suas irmãs que moram em Portugal fica-ram preocupadas com a falta de notícias. "Por sorte, outra irmã, que mora no Brasil, pôde avisar a elas", diz. Ela conta que um técnico da GVT foi enviado pela empresa no começo do mês de fevereiro, mas que o problema não foi resolvido. "Ele constatou que o problema estava na rua, que teriam que trocar um cabo. No dia 17, fui informada que o problema seria resolvido 70 horas depois, o que não aconteceu", diz.

De acordo com Damato, se o serviço deixou de ser re-alizado num tempo razoável, frustradas as tentativas com a empresa, a saída pode ser o judiciário. "Cabe até mesmo in-denização por dano material, desde que provado, no caso de um profissional que precisa da internet ou do telefone para trabalhar", diz o advogado.

Resolvido. A reportagem entrou em contato com a GVT na última quinta-feira e a empresa informou, via assessoria de imprensa, que na sexta-feira solucionaria o problema. E resolveu: 22 dias depois do início das falhas. Por meio de nota, a GVT informou que identificou um rompimento na fiação externa responsável pelo serviço na casa da cliente.

A operadora informou que os dias de indisponibilidade de internet e telefone serão descontados na próxima fatura. "O caso de Maria Alcina fará parte das análises da área de atendimento ao cliente da GVT para contribuir na melhoria de processos internos", diz trecho da nota. A operadora pe-

diu desculpas pelo transtorno e ressaltou que o caso é pon-tual, dentro da base de usuários dos serviços da GVT em Minas Gerais, onde atua desde 2007.

insatisFatÓRio

Serviço móvel também falhasOs problemas para acessar a internet não acontecem

apenas com os consumidores que utilizam banda larga fixa. O estudante universitário Thiago Antunes de Oliveira e Sou-za, 26, conta que utiliza a internet móvel da TIM, que deixa a desejar. "Tem alguns lugares em que o serviço funciona, como no Coração Eucarístico, perto da faculdade. Mas na minha casa, em Contagem, o sinal piora muito", reclama ele.

De acordo com o estudante, o problema não está restrito às duas cidades mineiras. "Fui fazer um trabalho no Rio de Janeiro, entre os dias 27 de janeiro e 8 de fevereiro deste ano, e, em diversos locais, a internet não pegava. Com o notebook, a situação era pior. Já o acesso pelo celular, em algumas ocasiões, era melhor".

Por meio de nota, a TIM informa que não identificou falhas significativas na rede 3G nas áreas mencionadas pelo cliente. "A operadora esclarece, ainda, que os serviços pres-tados estão sujeitos a variações técnicas, tais como a ocor-rência de áreas de sombra em função do relevo e de edifica-ções. A operadora está atenta à questão e trabalha continu-amente para melhorar e ampliar sua cobertura de rede em todo o país". (JG)

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