24 de lutubro de 2012 mensagem mensal maria … para todos os crentes em cristo um verdadeiro...

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Como Associação de Maria Auxiliadora, sentimos que Maria nos chama a vivermos este Ano da Fé de modo todo especial. É um tempo de graças, para se viver sob o seu olhar, em profunda comunhão de alma com Ela, para sermos, sob a sua guia, missionários do amor de Deus. Ela foi chamada para uma missão especial, pela qual Ela nos torna fortes, nos cumula de suas graças, nos protege do espírito do mal, nos consola nos momentos difíceis. O Concílio Vaticano II quis ressaltar já no título do capítulo VIII da Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium : «A Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja» a profunda relação de Maria com Cristo e a Igreja. “Trata-se do «nexus mysteriorum», da ligação íntima entre os mistérios da fé cristã, que o Concílio indicou como horizonte para compreender cada um dos elementos e as diferentes afirmações do patrimônio da fé católica... o capítulo sobre a Mãe de Deus, no qual a figura de Maria, relida e reproposta a partir da Palavra de Deus, dos textos da tradição patrística e litúrgica, mas também da ampla reflexão teológica e espiritual, se manifesta em toda a sua beleza e singularidade, estreitamente inserida nos mistérios fundamentais da fé cristã. Maria, de quem é salientada antes de tudo a fé, faz parte do mistério de amor e de comunhão da Santíssima Trindade; a sua cooperação para o plano divino da salvação e para a única mediação de Cristo é claramente afirmada e posta no justo relevo, fazendo dela um modelo e um ponto de referência para a Igreja, que n’Ela se reconhece a si mesma, a própria vocação e a sua missão. Por fim a piedade popular, desde sempre orientada para Maria, é alimentada pelas referências bíblicas e patrísticas. Sem dúvida, o texto conciliar não tratou a fundo todas as problemáticas relativas à figura da Mãe de Deus, mas constitui o horizonte hermenêutico essencial para cada ulterior tipo de reflexão, quer de carácter teológico, quer de índole mais estreitamente espiritual e pastoral. Além disso, representa um precioso ponto de equilíbrio, sempre necessário, entre a racionalidade teológica e a afetividade dos crentes. A figura singular da Mãe de Deus deve ser compreendida e aprofundada a partir de perspectivas diferentes e complementares: enquanto permanece sempre válida e necessária a via veritatis, não podemos deixar de percorrer também a via pulchritudinis e a via amoris, para descobrir e contemplar ainda mais profundamente a fé cristalina e sólida de Maria, o seu amor a Deus e a sua esperança inabalável... o iminente Ano da fé possa representar para todos os crentes em Cristo um verdadeiro momento de graça, no qual a fé de Maria nos preceda e nos acompanhe como farol luminoso e como modelo de plenitude e maturidade cristã, para o qual olhar com confiança e do qual haurir entusiasmo e júbilo para viver sempre com maior empenho e coerência a nossa vocação de filhos de Deus, irmãos em Cristo e membros vivos do seu Corpo, que é a Igreja” (Bento XVI, 8 de setembro de 2012). Agradecemos Maria Auxiliadora pela rica presença vital com que acompanha a nossa Associação, em especial neste período de Congressos e Encontros a nível nacional e inspetorial (cf. Notícias). Sr. Lucca Tullio, Presidente Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual Mensagem mensal Mensagem mensal Mensagem mensal Mensagem mensal n. 10 2012 Maria recorda-nos que só em Deus está a nossa paz e a nossa esperança 24 de lutubro de 2012 24 de lutubro de 2012 24 de lutubro de 2012 24 de lutubro de 2012

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Como Associação de Maria Auxiliadora, sentimos que Maria nos chama a vivermos este Ano da Fé de modo todo especial. É um tempo de graças, para se viver sob o seu olhar, em profunda comunhão de alma com Ela, para sermos, sob a sua guia, missionários do amor de Deus. Ela foi chamada para uma missão especial, pela qual Ela nos torna fortes, nos cumula de suas graças, nos protege do espírito do mal, nos consola nos momentos difíceis. O Concílio Vaticano II quis ressaltar já no título do capítulo VIII da Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium: «A Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja» a profunda relação de Maria com Cristo e a Igreja. “Trata-se do «nexus mysteriorum», da ligação íntima entre os mistérios da fé cristã, que o Concílio indicou como horizonte para compreender cada um dos elementos e as diferentes afirmações do patrimônio da fé católica... o capítulo sobre a Mãe de Deus, no qual a figura de Maria, relida e reproposta a partir da Palavra de Deus, dos textos da tradição patrística e litúrgica, mas também da ampla reflexão teológica e espiritual, se manifesta em toda a sua beleza e singularidade, estreitamente inserida nos mistérios fundamentais da fé cristã. Maria, de quem é salientada antes de tudo a fé, faz parte do mistério de amor e de comunhão da Santíssima Trindade; a sua cooperação para o plano divino da salvação e para a única mediação de Cristo é claramente afirmada e posta no justo relevo, fazendo dela um modelo e um ponto de referência para a Igreja, que n’Ela se reconhece a si mesma, a própria vocação e a sua missão. Por fim a piedade popular, desde sempre orientada para Maria, é alimentada pelas referências bíblicas e patrísticas. Sem dúvida, o texto conciliar não tratou a fundo todas as problemáticas relativas à figura da Mãe de Deus, mas constitui o horizonte hermenêutico essencial para cada ulterior tipo de reflexão, quer de carácter teológico, quer de índole mais estreitamente espiritual e pastoral. Além disso, representa um precioso ponto de equilíbrio, sempre necessário, entre a racionalidade teológica e a afetividade dos crentes. A figura singular da Mãe de Deus deve ser compreendida e aprofundada a partir de perspectivas diferentes e complementares: enquanto permanece sempre válida e necessária a via veritatis, não podemos deixar de percorrer também a via pulchritudinis e a via amoris, para descobrir e contemplar ainda mais profundamente a fé cristalina e sólida de Maria, o seu amor a Deus e a sua esperança inabalável... o iminente Ano da fé possa representar para todos os crentes em Cristo um verdadeiro momento de graça, no qual a fé de Maria nos preceda e nos acompanhe como farol luminoso e como modelo de plenitude e maturidade cristã, para o qual olhar com confiança e do qual haurir entusiasmo e júbilo para viver sempre com maior empenho e coerência a nossa vocação de filhos de Deus, irmãos em Cristo e membros vivos do seu Corpo, que é a Igreja” (Bento XVI, 8 de setembro de 2012). Agradecemos Maria Auxiliadora pela rica presença vital com que acompanha a nossa Associação, em especial neste período de Congressos e Encontros a nível nacional e inspetorial (cf. Notícias).

Sr. Lucca Tullio, Presidente Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual

Mensagem mensalMensagem mensalMensagem mensalMensagem mensal

n. 10 2012

Maria recorda-nos que só em Deus está a nossa paz e a nossa esperança 24 de lutubro de 201224 de lutubro de 201224 de lutubro de 201224 de lutubro de 2012

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2. A fé e a razão (Pe. Roberto Carelli)

Abordamos nesta segunda catequese o importantíssimo tema da relação entre fé e razão. De fato, quando se fala de religião, acaba sempre se discutindo sobre religião e razão ou fé e ciência, e, inevitavelmente, passa-se a idéia de que os dois são incompatíveis ou que a relação entre eles é problemática. É evidente que levamos sobre os ombros, o peso do legado da cultura moderna, que nos habituara a pensar fé e razão como duas grandezas excludentes e alternativas: excludentes porque a razão seria o campo da evidência e objetividade, enquanto a fé, seria o campo da inevidência e da subjetividade; alternativas porque onde está uma, não se pode estar a outra. É dado quase como certo que pela razão, não se acredita, e, que crer é renunciar à razão. É triste constatar que neste conflito não há vencedores: a razão fica reduzida a cálculo, a fé a salto no escuro, ambas ficam incapazes de compreender a verdade. O recíproco descrédito tem empobrecido ambas, prejudicando tanto os crentes quanto os não crentes: a razão, limitando-se ao campo do visível, não sabe compreender o mundo dos afetos, e a fé, atribuída ao campo do invisível, não concretiza uma forma de conhecimento fidedigna. Bem disse João Paulo II, na Encíclica Fides et Ratio: “a razão, privada do contributo da Revelação, percorreu sendas marginais com o risco de perder de vista a sua meta final. A fé, privada da razão, pôs em maior evidência o sentimento e a experiência, correndo o risco de deixar de ser uma proposta universal” (FR 48). De fato, em nosso tempo, à crise da fé, vem de encontro o sonho da razão. A exaltação da razão e o movimento da fé enfraqueceram ambas, tornando-as reciprocamente inservíveis. A razão, esquecendo-se de seu próprio limite de criatura, pretendeu colocar-se como critério de juízo nas discussões sobre a fé, e a fé, para defender sua própria peculiaridade, ou seja, a referência em Deus e à sua revelação, tornou-se culturalmente irrelevante. Daí o “divórcio entre fé e cultura” apontado por Paulo VI como o principal mal de nosso tempo. Além disso, a razão, concentrando-se no conhecer mais do que no ser, ao invés de salientar a capacidade da razão de conhecer a verdade, “preferiu salientar os seus limites e os seus condicionamentos”, assim sendo, “a legítima pluralidade de posições cedeu o lugar a um pluralismo indefinido, baseado no pressuposto de que todas as posições são equivalentes” e tudo fica reduzido a mera opinião: também a religião, ao invés de ser reconhecida como a relação com o Absoluto, vem subestimada a grandeza cultural (FR 5). Entre as consequências mais notáveis está a inversão da relação entre ciência e fé: a ciência, na qual o saber é por si só restrito, mostra-se, sem dúvida, confiável, enquanto a religião, que se refere ao sentido profundo das coisas, é considerada inevitavelmente não confiável. Na realidade, é oportuno recordar que “a verdade vem não só por via racional, mas também através de um abandono fiducial a outras pessoas que possam garantir a certeza e autenticidade da verdade. A capacidade e a decisão de confiar o próprio ser e existência a outra pessoa constituem, sem dúvida, um dos atos antropologicamente mais significativos e expressivos.” (FR 33). De qualquer forma, adverte João Paulo II,

Caminho de formação 2012-2013: A graça da fé

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razão e fé fracas não valem nem para si mesmas nem uma à outra: “é ilusório pensar que a fé, diante de uma razão inconsistente, tem maior eficácia; essa, ao contrário, cai no grave perigo de ficar reduzida a mito ou superstição. Da mesma forma, uma razão que não tenha diante de si uma fé adulta, não é estimulada a dirigir o olhar para a novidade e radicalidade do ser!” (FR 5). Tanto para a razão quanto para a fé não cai bem uma imagem “fraca”, mas uma imagem “humilde”: a razão tem interesse em considerar que esta, como toda realidade criada, é ferida e necessitada de redenção; e a fé jamais deve se esquecer que a Revelação na qual se fundamenta está confirmada na sabedoria da cruz: “O que é estulto no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e o que é fraco no mundo, Deus o escolheu para confundir os fortes; e o que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu , como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são.” (1Cor1,27-28) Entre outras coisas, a separação entre fé e razão é totalmente responsável pelo que Bento XVI chama de “emergência educativa”, pela qual “as jovens gerações são expostas à sensação de estarem privadas de autênticos pontos de referência” (FR6), e que se evidencia particularmente na cisão entre racionalidade e afetividade, da qual sofrem os nossos jovens: prejudicados por estímulos excessivos, adquirem débeis identidades e, arrebatados por informações demais, encontram dificuldades para alcançarem uma visão harmônica das coisas. Faz-se urgente encontrar, como está expresso no Comitê da Conferência Episcopal Italiano, sob o tema de desafio educativo, o duplo benefício de “uma racionalidade afetiva e de uma afetividade racional”. Enfim, todos os grandes mestres espirituais têm ensinado que a pessoa madura se manifesta no equilíbrio de raciocínio e imaginação, quando os afetos alimentam pensamentos bons e os pensamentos se dirigem para afetos estáveis. Avaliando bem, a figura de uma razão separada da fé é inaceitável, totalmente incapaz de explicar as maneiras como o homem se relaciona com a realidade e com os outros, a maneira como ele conhece e ama. É fácil constatá-lo: confiar em alguém sem nada controlar ou controlar tudo sem confiar em ninguém, são modos simplesmente ruins de se estar no mundo. Quando, em uma relação não se usa a razão, facilmente se cai na manipulação e no conflito, e quando falta a confiança, se cai na suspeita e no medo. A vida do homem sempre se compõe de confiança e averiguações: ele pode agir mais ou menos bem, mas sempre tende a ter a confiança e ao mesmo tempo se certificar, conferir. Repetindo, dificilmente o homem se contenta apenas com promessas e jamais se convence só com argumentações. Todos gostam de encontrar pessoas ponderadas e confiáveis. Também Deus é do mesmo parecer: no documento do Concílio sobre Palavra de Deus, diz-se de fato que “a «economia» da revelação realiza-se por meio de ações e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal maneira que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido” (DV 2). Em suma, a razão não é estranha ao âmbito da fé e a fé não é mais do que uma forma de conhecimento: “existe um conhecimento que é peculiar da fé. Este conhecimento exprime uma verdade que se funda precisamente no fato de Deus que Se revela, e é uma verdade certíssima porque Deus não Se engana nem quer enganar (FR8). Ora, a Boa Nova do Evangelho é que a fé vem junto com luz e força, conhecimento e amor. Certo, a fé é confiança ilimitada em Deus, mas Deus tampouco pensa em mortificar a razão e a liberdade do homem. Pelo contrário, a fé em Deus torna-nos inteligentes e livres, participantes da sabedoria e da bondade de Deus! De fato, quando Jesus chama os discípulos para segui-lo, não pede para eles renunciarem à razão e à liberdade, mas dizendo a eles “vinde e vede” (Jo 1,39), o requer expressamente! Na fé, “inteligência e vontade põem em ação o melhor da sua natureza espiritual” a fim de que o sujeito possa fazer ações plenamente livres e pessoais (FR13). Tanto que Jesus ao pedir para crer Nele, não o diz que o façamos em detrimento do pensar e do decidir – é isto que nos torna homens! - mas visa nosso bem: “conhecereis a verdade e a verdade vos livrará” (Jo 8,32). Na prática, para amadurecer na fé, é preciso ter cuidado com a oposição entre cabeça e coração, reflexão e devoção! Em suma: não ao secularismo, não ao espiritualismo. A Igreja, a quem é confiada a “diaconia da verdade” (GS 16), não pára de repetir que tanto a razão quanto a fé é capaz de conter a verdade e concorre ao seu descobrimento: “bendito o homem que medita sobre a sabedoria e a razão com inteligência, considera no coração os seus

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caminhos, penetra os segredos com a mente” (Sir 14,20) E garante que não apenas a fé faz bem à razão, como também a impede de exaltar-se (racionalismo) e de limitar-se (irracionalidade), mas também que a razão faz bem à fé, por evitar o consentimento cego (fanatismo) e em coação (fundamentalismo). Daí a dupla fórmula clássica do credo ut intellegam e intellego ut credam: o crer ajuda o entender e o entender ajuda o crer . Isto se baseia no fato de que a verdade é uma só, que se refere à mente e ao coração e que Deus é o único objetivo de nossa busca da verdade e de nosso desejo do bem: “o Deus criador é também o Deus da história da salvação. O mesmo e idêntico Deus que fundamenta e garante o caráter inteligível e racional da ordem natural das coisas, é o mesmo que Se revela como Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” (FR 34). Como viver os ensinamentos desta catequese? Permita-nos algumas sugestões: Diante de uma geração que viveu as práticas da fé, mas não soube prestar contas às novas gerações, o primeiro compromisso é o de apaixonar-se pela verdade da fé e por sua íntima razoabilidade, de maneira que “estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito” (1 Pe 3,15). Isto significa formação e boas leituras, obediência aos pastores e coragem para testemunhar, correta doutrina e correta conduta: porque você realmente só entende o que você vive. Frente a frente com uma razão ferida pelo pecado, que oscila entre reivindicações excessivas, o segundo compromisso é o que Bento XVI tem felizmente expressado no convite a “ampliar os espaços da razão”. Esta é certamente uma tarefa complexa, mas da parte do povo de Deus, requer oração e adoração, imersão e contemplação das coisas de Deus, súplica e intercessão por aqueles que têm a tarefa de assegurar, aprofundar e transmitir, de maneira integral, a verdade de nossa fé: o Papa, os Bispos, os teólogos, os pregadores e os catequistas.

O Boletim pode ser lido nos seguintes sites:

www.admadonbosco.org/index.php?lang=pt

y: www.donbosco-torino.it/

Para posteriores comunicações podem se dirigir ao seguinte endereço eletrônico: [email protected]

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Crônica da Família

VENEZUELA – XXIII A SSEMBLÉIA E XXIV E NCONTRO NACIONAL De 31 de agosto a 2 de setembro, celebramos a XXIII Assembléia e o XXIV Encontro Nacional da ADMA da Venezuela, na Casa de Retiro dos Padres de Paulo, em Caracas. Um espaço especial foi dado aos 21 jovens que participaram. Quinze grupos locais foram representados: Caracas (La Dolorita, Sarria e Boleita); Barquisimeto, Coro, El Vigia, Maracaibo e São Felix; além da presença dos grupos locais de La Vega, Amazonia, Valencia Centro, e El Consejo, Judibana, Puerto La Cruz (parte do Divino Menino) e Pão de Açúcar. Após a saudação da presidente nacional, foram apresentados os percursos de vários grupos. No dia 1º de setembro, tivemos a palestra do Prof. Arturo Diaz, com o tema : “Em direção a uma nova Evangelização”, em sintonia com a Carta de convocação do Ano da Fé. O Pe. Luis Azzalini fez a apresentação das linhas de formação da ADMA em nível mundial, em preparação ao Bicentenário do nascimento de Dom Bosco, enquanto Karina Barrios, referência nacional do Movimento Juvenil Salesiano, deixou a sua saudação. No domingo, após as “mañanitas” à Nossa Senhora Auxiliadora, foram apresentadas pelos jovens algumas propostas para a formação da ADMA Juvenil a nível nacional: _ apresentar uma clara identidade mariana, oferecendo estímulos de boas vindas aos jovens, como animação, música, teatro, canto, esporte, junto aos elementos de uma boa formação cristã, criando um ambiente familiar;- realizar um encontro anual dos grupos jovens marianos; - organizar uma peregrinação ao santuário mariano local; - promover, com os pré-adolescentes, após a primeira eucaristia, oratórios dominicais, levando-os a viverem progressivamente a sua consagração a Maria, com encontros semanais e iniciando-os em simples serviços sociais. Encerramos as atividades com uma coreografia muito significativa, onde os adultos pediram aos jovens, por sua “presença juvenil” e os jovens responderam que “querem assumir o seu compromisso nesta sociedade, tomando Dom Bosco como Pai , Mestre e Amigo”. A missa dominical foi presidida pelo Pe. José Maria Estébanez, delegado para a Família Salesiana, que se comprometeu em renovar a ADMA, surpreso com a presença de tantos jovens (Ingrid González de Gómez – Presidente Nacional).

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FILIPINAS SUL – I CONGRESSO No dia 8 de setembro, dia da Natividade de Nossa Senhora, a Associação de Maria Auxiliadora da Inspetoria de Filipinas Sul (ADMA - FIS) teve o seu primeiro congresso na “St. Louis School – Dom Bosco” da cidade de Dumaguete. Participaram, os membros da Associação dos grupos locais de Victorias, Negros Ocidental, Cebu e Dumaguete. O tema do Coongresso foi “ADMA, ontem e hoje: continuando a grande devoção de São João Bosco a Maria Auxiliadora”. Pela manhã, foi celebrada a missa presidida por Pe. Roland Guiao, Vigário inspetorial, e concelebrada por diversos outros salesianos : Pe. Daniel Elemia, animador espiritual de Dumaguete; Pe. Godofredo Atiensa, animador dos grupos de Victorias e Cebu, Pe. Wilbert Dianon, Pe. Vernil Lopez e Pe. Nestor Impelido, Delegado inspetorial para a ADMA Norte, que também fez a homilia. No decorrer do dia, a Sra. Demetria Locsin, uma dos primeiros membros da ADMA e demais membros-senior de Dumaguete foram premiados pelo amor e devoção a Jesus e Maria Auxiliadora, o compromisso incansável pela Associação e o exemplo dado aos mais jovens. Também foi apreciada a presença dos responsáveis da ADMA da Inspetoria das Filipinas-Norte, nas pessoas de Maria Junifer Maliglig e Rheena May Lim, respectivamente Presidente e Vice-Presidente. As atividades foram concluídas com a bênção de Maria Auxiliadora e a oração de consagração. No término do dia, os membros da ADMA expressaram sua satisfação pela experiência de comunhão e partilha que viveram, esperando pelo próximo Congresso inspetorial de 2013. COMUNIDADE SHALOM (PALAZZOLO – ITÁLIA ) – MISSÃO DE EVANGELIZAÇÃO

Também neste ano, de modo mais intenso e participativo, o grupo da ADMA Juvenil da Comunidade Shalom de Palazzolo (Brescia), animou de 5 a 16 de setembro, sob a direção de Pe. Pierluigi Cameroni, a missão de evangelização na Paróquia de Mozzo (Diocese de Bergamo). Uns 50 jovens da comunidade, fundada pela Ir. Rosalina Ravasio, levaram o anúncio do evangelho e o próprio testemunho de vida, a mais de 3000 famílias, suscitando um grande interesse e uma resposta participativa por parte das pessoas. Em toda a missão, foi proposta de forma também visível, o profético sonho de Dom Bosco, o das colunas. Também participaram alguns casais da ADMA de Turim e de Nave,

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que trouxeram a sua experiência, enquanto Pe. Roberto Carelli deu duas contribuições significativas sobre a vida conjugal e familiar. Esta experiência que vê jovens provenientes de histórias de desvios e transgressões se tornarem instrumentos de evangelização, exprime a perene novidade da ação do Espírito e implementa de maneira inédita, o compromisso da Igreja para uma nova evangelização na vigília do Ano da Fé. ARGENTINA – PRIMEIRO CONGRESSO NACIONAL DE M ARIA AUXILIADORA Do dia 21 a 23 de setembro, no Santuário de Nossa Senhora de Lujan, houve o I Congresso de Maria Auxiliadora da Argentina, promovido pela ADMA e coordenado pelos animadores inspetoriais Pe. Luis Timossi e Pe. Aldo Tobares. Mais de 400 membros da Família Salesiana partilharam rica experiência de fé e de fraternidade, meditando e experimentando como Maria Auxiliadora esteve presente na vida de Dom Bosco. Pe. Luis Timossi, através de uma profunda leitura do sonho dos 9 anos, mostrou como Maria foi a modeladora do carisma salesiano. Pe. Pierluigi Cameroni, animador mundial da ADMA, teve um encontro com todos os presidentes dos grupos locais e fez uma reflexão sobre como Maria manifestou a “sua glória” na vida de Dom Bosco, na realidade do santo de Turim, na fundação da ADMA e como está presente hoje na vida da Igreja. Ir. Marta Riccioli, FMA, comunicou, de maneira experiencial, a beleza e o compromisso de sermos hoje, também nós, a mão de Maria Auxiliadora que ajuda e consola. A animação dos jovens salesianos do pós noviciado, a presença de tantas crianças e jovens, diversos jovens da ADMA Juvenil, deu um tom festivo ao encontro. O regional Pe. Natale Vitali e os inspetores da Argentina, Pe. Angel Artime e Pe. Manuel Cayo, partilharam toda a experiência como um grande dom de renovação para toda a Família Salesiana da Argentina no nome da

Auxiliadora. O Congresso foi encerrado com uma solene e participada celebração, no Santuário de Nossa Senhora de Lujan, presidida por Dom Agostino Radrizzani, salesiano, Arcebispo de Mercedes – Lujan.

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EQUADOR – VIII C ONGRESSO NACIONAL – Na cidade de Olmedo, província de Loja, houve o VIII Congresso Nacional , com a participação de 135 associados, 7 sacerdotes salesianos e diocesanos, religiosas. Na abertura, o Prefeito, Dr. Jorge Márquez nos honrou com a sua presença. A região de Olmedo é o berço de muitas vocações religiosas salesianas, franciscanas e também, diocesanas. Foram desenvolvidos dois temas: “Maria Auxiliadora na vida de Dom Bosco” e “Maria, Discípula e missionária”, expostos pelos sacerdotes salesianos Jorge Molina e Luis Mosquera, que deixaram mensagens profundas para

confirmar a devoção e a consagração a Maria. E, como Maria foi presente na vida de Dom Bosco de forma perceptível, amada, ativa e motivadora, assim também tal atitude deve estar presente de modo especial, nos membros da ADMA. Maria Auxiliadora sempre oferece a sua mão, ainda mais em tempos difíceis, e daí a razão para se manter viva a confiança plena e a devoção profunda. É bonito ver que a Associação conta com a presença de jovens dispostos a continuar esta devoção e se relacionarem com os grupos da ADMA para trocarem experiências e aprenderem uns com os outros. Os participantes nas diversas atividades mostraram alegria, compromisso e solidariedade que culminaram na noite cultural, quando foram apresentados vários números artísticos em honra a Maria Auxiliadora. Na Eucaristia de encerramento, 12 pessoas fizeram as promessas de adesão. Foi um momento de grande emoção, vendo mais uma vez, o quanto é viva a devoção a nossa Mãe (Ingrid Jeaneth Barahona Reportera - ADMA). HONDURAS – IV CONGRESSO DA ADMA DA AMÉRICA CENTRAL De 26 a 30 de setembro de 2012, no centro “Três Rosas” (Vale de Angeles – Honduras) aconteceu o IV Congresso da ADMA da América Central, com a participação de cerca de 200 associados, provenientes do Panamá, Honduras, Guatemala, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua. Em um clima de intensa alegria e fraternidade, viveram dias de intensa oração, formação e filial amor à Auxiliadora. Na celebração de abertura,

fez sua saudação, o Cardeal de Tegucigalpa, Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, salesiano, que convidou a todos para irradiarem com a força da esperança cristã, a mensagem cristã, e o Núncio Apostólico em Honduras, Dom Luigi Bianco. O trabalho dos diversos dias, dirigido por Pe. Pierluigi Cameroni, animador mundial da ADMA, foram desenvolvidos através de palestras, discussões em grupos, partilhas de experiências, e tiveram o foco na apresentação da identidade da ADMA e nas linhas de renovação da Associação, dando atenção à participação e à formação das famílias jovens e aos grupos da ADMA Juvenil. Momento intenso foi a celebração eucarística de 29 de setembro, durante a qual mais

de 20 novos membros da ADMA do grupo de Tegucigalpa manifestaram sua adesão à Associação. Devemos ressaltar o empenho dos grupos da ADMA de Honduras, coordenados pela Presidente, Sra. Carmem De Cordova, ao preparar e coordenar o Congresso e o apoio dado pelo Inspetor, Pe. Hernandez Alejandro, em continuar o empenho de difundir a ADMA nos países da América Central, como expressão da dimensão popular do carisma salesiano.