26/03/2016 - saúde - edição 3.218

4
Reprodução Bento Gonçalves Sábado | 26 de Março de 2016 Aumentam a cada dia os casos de cálculos renais. Prevenir é mais simples do que se imagina! Página 3 Dê atenção para os seus rins R u a G e n e r a l O s ó r i o , 3 0 9 | s a l a 7 0 3 C e n t r o C l í n i c o O s v a l d o C r u z | B G | R S 5 4 3 4 5 2 . 5 4 5 8 | 5 4 3 4 5 1 . 4 1 7 0 SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS A Síndrome das Pernas Inquietas é uma doença facilmente diagnosticável e de tratamento de fácil acesso. Sintomas como dores nas pernas, formigamento e sensação de desconforto podem ser uma doença neurológica que ocasiona um sério distúrbio no sono. Faça um diagnóstico. Converse com seu médico.

Upload: jornalsemanario1-sistemas

Post on 27-Jul-2016

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

26/03/2016 - Saúde - Edição 3.218 - Bento Gonçalves/RS

TRANSCRIPT

Page 1: 26/03/2016 - Saúde - Edição 3.218

Reprodução

Bento GonçalvesSábado | 26 de Março de 2016

Aumentam a cada dia os casos de cálculos renais. Prevenir é mais simples do que se imagina!

Página 3

Dê atenção para os seus rins

Rua General Osório, 309| sala 703Centro Clínico Osvaldo Cruz|BG|RS

54 3452.5458|54 3451.4170

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

A Síndrome das Pernas Inquietas é uma doença facilmente

diagnosticável e de tratamento de fácil acesso.

Sintomas como dores nas pernas, formigamento e sensação

de desconforto podem ser uma doença neurológica que ocasiona

um sério distúrbio no sono. Faça um diagnóstico.

Converse com seu médico.

Page 2: 26/03/2016 - Saúde - Edição 3.218

Fotos reprodução

Beleza facial e saúde

Sábado, 26 de março de 20162

Beleza da face pode ser melho-rada de fora para dentro ou de den-tro para fora, a diferença é que de fora para dentro quem determina o padrão de beleza é o outro, enquan-to a busca da beleza de dentro para fora quem determina o padrão de beleza é o seu corpo. Quem não conhece pessoas bonitas que se di-zem feias? Quem não conhece pes-soas magras que se dizem gordas? Sendo assim, como podemos acei-tar conceitos de beleza moldados ao gosto do outro, quando o gosto que mais importa é o seu? A esté-tica da face é um dos grandes de-terminantes da autoestima, a qual está intimamente relacionada com a qualidade da nossa saúde, bem como a qualidade das nossas rela-ções social, familiar e profissional. Observe, a qualidade da autoesti-ma gera conversas em pensamen-to, de você com você mesmo ... tais conversas podem ser estimulantes ou conflituosas, sabendo que cada pensamento gera um padrão emo-cional diferente, podemos dizer que cuidados estéticos deveriam fazer parte da medicina preventiva, pois o equilíbrio da imagem facial re-fletida no espelho é fundamental para a qualidade da nossa saúde. O conceito de beleza é tão impor-tante quanto o conceito de felicida-de, pois ambos, beleza e felicidade, devem ser buscados de dentro para fora, de modo a favorecer o estado de saúde, pois a medicina sabe que bons sentimentos e boas emoções são capazes de gerar inúmeros produtos benéficos no nosso corpo, de modo a reduzir a dependência ao uso de medicamentos, especial-mente aqueles relacionados a de-pressão e ansiedade. Saibamos que não existe beleza universal, cada ser tem a sua própria beleza, a qual deve ser definida como um estado de equilíbrio entre várias linhas facial e corporal, bem como volu-mes corporal e facial em estado de equilíbrio, situação em que a pes-soa consegue irradiar a sensação de segurança, conforto e bem estar,

Você está feliz com seu cor-po? Muita gente quer mudar alguma coisa: quer emagrecer, engordar, não gosta do nariz, do queixo, do pé. Entretanto, às vezes distorcemos a nossa pró-pria imagem e isso pode provo-car problemas sérios de saúde. Querer mudar é normal, mas quando essa preocupação fica exagerada pode ser sinal de um problema mais sério.

Você e seu corpo...

Médico

Cézar de Moura

adquirido por um estado de auto-estima equilibrado e, consequente-mente, um estado de autoconfiança que assegura o equilíbrio nas rela-ções social, familiar e profissional. Saiba que este tipo de beleza pode ser adquirido sem cortes, sem cica-trizes e sem lhe afastar do traba-lho, para isso acontecer, o foco do tratamento deve ser o estado biofí-sico dos tecidos, de modo a facilitar os processos de reparo tecidual. Be-leza não pode ser definida pelo fato de ter o maior número de linhas fa-cial e corporal capazes de agradar a maioria das pessoas, pois antes de tudo, você deve agradar a você. A busca por agradar ao outro per-mite a manutenção de uma crença doentia de que beleza é algo visto apenas na parte externa, criando aquela busca infindável da beleza perfeita, que nunca será perfeita, pois o gosto do outro é sempre va-riável, bem como estaremos colo-cando um prazo de validade nesta beleza, ou seja, será belo enquanto o outro quiser. Se você aprendeu que beleza é isto, reflita, então, se você concorda que beleza é sim-plesmente a “casca externa” da sua face? Claro que não. Beleza da face não se resume a linhas faciais, até porque tais linhas são fontes de comunicação, nossa para com os outros, pois geram a expressão dos nossos sentimentos, emoções, pensamentos, enfim, informações íntimas nossas que transmitimos aos outros, isto explica aquela si-tuação do bonito que se acha feio,

quando na realidade, o feio, refe-rido, representa o fato da pessoa estar com dificuldade em gerar as expressões faciais adequadas com as informações íntimas que deseja transmitir. O objetivo dos trata-mentos de beleza sem cortes, sem cicatrizes e sem lhe afastar do tra-balho é permitir a você ver que sua beleza facial está melhor, que sua aparência está rejuvenescida, que você ouça dos outros perguntas do tipo: Como você está bonita, qual o segredo? ... O tempo parece não passar para você, qual o segredo? ... Tais questionamento mostram que a beleza obtida aconteceu pelo reequilíbrio destas linhas e volumes da face, que permitem a você irradiar aquela sensação de bem estar, conforto e segurança refletidas pela melhora da auto-estima e autoconfiança. Por isso, quando pensares em melhorar seu aspecto estético facial ou cor-poral, busque mais informações a respeito dos tratamentos sem cortes, sem cicatrizes e sem lhe afastar do trabalho. Seja Feliz!

A estética da face está altamente ligada à autoestima

Page 3: 26/03/2016 - Saúde - Edição 3.218

Fonte noticias.uol.com.brImagem reprodução

Clique Ciência: por que algumas pessoas têm pedras nos rins?

Existem indícios de que a hu-manidade convive com cálculos urinários, também conhecidos como cálculos renais ou pedras nos rins, desde a antiguidade. Mas hábitos alimentares incorre-tos têm tornado o problema cada vez mais frequente na popu-lação.

“A quantidade de pessoas com cálculos renais vem au-mentando ao longo dos anos, chegando a afetar 1 em cada 11 pessoas”, ex-plica Alexandre Da-nilovic, urologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Me-dicina da USP (Uni-versidade de São Paulo).

Os maiores vi-lões, segundo ele, são os alimen-tos calóricos e

com ex-cesso de

sal, além da baixa in-

gestão de líquido e fal-ta de exercícios físicos. Ficar sem se hidratar é arriscado para quem tem casos de pedras nos rins da família ou já en-frentou o problema: “Um estudo mostrou que se a população francesa consumisse 2 litros de água por dia por pessoa, o gasto com tra-tamento de problemas relaciona-dos a pedras nos rins cairia pela metade”, conta Danilovic. Mas saiba que consumir quantidades absurdas de líquido também não é bom.

Minerais

“Os cálculos são minerais for-mados na urina com tamanhos que variam de milímetros até preencher todo o interior do rim, quando são chamados de corali-formes, descreve o médico.

São vários os elementos mi-nerais que podem se acumular nos rins para formar uma pedra, mas 80% dos cálculos são de cál-cio. Isso significa que é preciso di-minuir o consumo de lácteos, por exemplo? Nada disso. “Na verda-de, uma dieta equilibrada em cál-

Sábado, 26 de março de 2016

3

cio e com pouco sal é mais eficaz em prevenir cálculos de cálcio do que uma dieta pobre no mineral”, comenta o urologista. Ou seja: a melhor medida de prevenção é evitar salgadinhos, congelados e molhos prontos.

Os cálculos renais tam-bém podem ser resultado do acúmulo de ácido úrico ou de infecções frequentes. Ou,

ainda, podem ser consequên-cias de algumas doen-

ças hereditárias ra-ras. Exames de urina e também de sangue podem apontar as causas específicas da formação de cálculos

e assim ajudar na prevenção. “O tra-tamento preven-tivo reduz em

50% a chance de um novo c á l c u l o ” ,

avida Danilo-vic.

Relatos antigos

Há referências da presença de cálculos em múmias do Antigo Egito, mas os escritos mais antigos sobre o tema de que se tem notí-cia são de Hipócrates. O chamado “pai da medici-na”, que viveu na Gré-

cia Antiga, formulou uma teoria sobre a formação de cálculos e escreveu sobre o exame de urina para auxiliar no diagnóstico.

“Hipócrates instruiu que médicos generalistas deveriam deixar o tratamento cirúrgico de cálculos para aqueles de-dicados a isso”, diz Danilovic. Em geral, cálculos de até 4mm têm 90% de chance de elimina-ção espontânea com o consumo aumentado de líquidos. Mas se as pedras crescerem muito ou estiverem em uma região do ureter (canal que liga os rins à bexiga) que obstrui a passagem da urina, é preciso intervir.

Quando os cálculos blo-queiam as vias urinárias, a urina reflui para os tubos do interior do rim, produzindo uma pressão que pode dilatar o órgão até lesioná-lo. A dor que isso provoca é tão forte que pode vir acompanhada de náuseas e vômitos – só quem teve sabe.

“Atualmente, as cirurgias endoscópicas (através das vias urinárias) são as mais in-dicadas. Quando a pedra está no rim, pode-se usar um apa-relho flexível com microcâme-ra para pulverizar a pedra com laser. Esse tratamento é mais eficaz que usar máqui-nas de litotripsia extracorpó-rea”, opina o médico.

Page 4: 26/03/2016 - Saúde - Edição 3.218

Um estudo científico rea-lizado no Brasil identificou uma possível ligação entre a amamentação e a inteligên-cia. A pesquisa acompanhou o crescimento de 3.500 be-bês e constatou que aqueles que foram amamentados por mais tempo tiveram desempenhos melhores em testes de QI na idade adulta.

Amamente seu bebê!

Fotos reprodução

O luto pela infidelidade conjugalFranciele Sassi

Psicóloga Especialista em Teoria,

Pesquisa e Intervenção em Luto e Perdas

CRP 07/24082Telefone 9934.1643

Sábado, 26 de março de 20164

A força central que compõe os relacionamentos amorosos está no compromisso, que faz a cone-xão entre o vínculo psicológico e a motivação para dar continuidade à relação. É possível dizer que de-terminados elementos atuam de forma importante na dinâmica conjugal tendo, como finalidade, manter cada indivíduo dedica-do ao seu relacionamento, sendo eles: satisfação conjugal, investi-mento e alternativas disponíveis. Estudos na área do apego, relacio-nados à formação e rompimento de vínculos, observam que estilos de personalidade também estão associados à infidelidade. Pode--se afirmar que enquanto alguns indivíduos tendem a apresentar-condutas mais permissivas em relação à sexualidade, de forma geral, estando mais propensos a envolvimentos afetivospara além da relação matrimonial, talvez pela reduzida capacidade de em-patia ou culpa, outras pessoas sentem-se motivadas a buscar novas alternativas de cuidado e atenção diante de sentimentos de solidão ou negligência do(a) companheiro(a). Assim, os ele-mentos fundamentais para o mantimento dos vínculos amoro-sos como comprometimento, sa-tisfação e investimento, além do

modo como cada pessoa funciona em conjunto com o outro (consi-derando sua história de vida e o contexto no qual está inserido), atuam de forma a ampliar ou blo-quear os estímulos externos rela-cionados à infidelidade.

A infidelidade constitui uma espécie de luto, pois requer que o indivíduo se defronte com a possibilidade de perda do reco-nhecimento, valorização e amor do outro. Diante desta ameaça, três grandes suposições acabam sendo, da mesma forma, des-construídas como, por exemplo, a suposição da invulnerabilida-de, a suposição do mundo como dotado de sentidos e significados (englobando a crença de que as pessoas merecem o que recebem e vice-verso), bem como as pró-prias suposições positivas acerca de si mesmo. O risco de perda em virtude da infidelidade mobiliza ambos numa relação, afinal, sua suspeita ou mesmo notificação acaba desequilibrando um funcio-namento, até então, estável e se-guro, dando lugar a descrenças e questionamentos. Por esta razão, justificam-se os muitos segredos

que a infidelidade carrega, o que acaba reduzindo a possibilidade de reconhecimento da perda e de apoio social, tornando o contexto vulnerável e repleto de descon-fianças para o(a) companheiro(a) que sofre ou, em algum momen-to, sofreu esta experiência, sendo esta estendida mesmo em rela-ções posteriores. Nestes casos, em que não há espaço para a fala e expressão das emoções diante da perda, o auxílio profissional psi-cológico é de grande valia para a promoção da coesão e recuperação da segurança e confiança.

Na medida em que cada in-divíduo que compõe a relação toma consciência sobre quais as fontes do desamparo vivenciado por cada um, ambos têm liber-dade para iniciar um processo de enfrentamento e resolução do problema, podendo refletir, expor cada questão sem ambiguidades e mesmo tomar decisões conjuntas que proponham novos significa-dos para a relação, sem trair a si mesmo ou ao outro, sem mentiras ou omissões, entendendo as fron-teiras que impõem limites e solici-tam por respeito.