RESTAURAÇÃO DA IGREJA E CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO DE CAIRU

CAIRU – BAHIA

SEGUNDO RELATÓRIO FOTOGRÁFICOSERVIÇOS DESENVOLVIDOS NO PERÍODO DE

1º DE ABRIL A 30 DE ABRIL DE 2007

GRUPO ECOLÓGICO HUMANISTA PAPAMEL PETROBRAS

MINISTÉRIO DA CULTURA IPHAN – INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL

PATRIMONI – RESTAURAÇÃO DE OBRAS CIVIS E PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS LTDA. STUDIO ARGOLO

NOVAS CONSIDERAÇÕES

O presente relatório demonstra os serviços executados entre 1º de abril a 30 de abril de 2007.

As obras de restauração da Igreja e do Convento de Santo Antônio de Cairu prosseguem conforme o planejamento, cronograma e sugestões feitas no relatório emitido pelo IPHAN, após a visita realizada em 18,19 e 20 de abril de 2007.

Foram concluídos os serviços de construção do muro de contenção na ala norte do convento, para criação do terrapleno para o estacionamento. Veja-se nas fotografias o sistema de drenagem para eliminação da pressão neutra exercida pela água pluvial, conforme solicitado pelo projeto. O aterro foi e está sendo executado em camadas para conveniente adensamento. Foi executada a escada prevista junto ao lado leste da área conventual, entre a parede deste setor e a alvenaria de pedra constituinte do muro de contenção. Sob esta escada foi assentado tubo de PVC do sistema de esgoto. Após o aterro serão plantados, além de Hera para revestir o paramento externo do muro, arbustos e plantas para minimizar a forte presença deste paramento.

No canteiro de obras, que tem seus elementos construídos e acrescidos conforme o desenvolvimento dos diversos serviços, foi confeccionado um novo galpão para armazenamento e proteção de peças de madeira novas e tratadas, além de uma rampa de madeira que dará acesso aos telhados da nave, do claustro e da área conventual, facilitando o transporte de elementos que serão substituís e os de substituição naquelas coberturas, como peças de madeira e telhas que serão retiradas, impermeabilizadas e repostas, conferindo a estanqueidade, composição e beleza de toda a cobertura do conjunto. O tanque de tratamento de peças de madeira foi reparado na sua estanqueidade e está em pleno funcionamento, já tendo tratado inúmeras peças que novas e recompostas.

O forro da nave, com sua pintura artística, continuam tendo retiradas sua peças, armazenadas no piso da nave e sendo restauradas nas suas bases de madeira e na sua pintura.

Nas ruínas da Ordem Terceira, iniciaram-se as retiradas da camada de solo para atingir o nível de assentamento da laje impermeabilizadora que servirá de apoio para o piso do auditório. No camarim e sanitários do auditório da Ordem terceira, os serviços de instalações de tubulações e ralos do sistema de esgoto dos sanitários e as lajes de impermeabilização foram executados. A laje será feita imediatamente para oferecer base rígida para apo dos andaimes para os serviços de embrechamento das alvenarias das ruínas, assim como dos revestimentos das fachadas norte e oeste, conforme orientação do IPHAN. As alvenarias novas de blocos cerâmicos que complementam as de pedra existentes na área dos sanitários e camarim foram concluídas e preparadas para receberem as peças de madeira da estrutura da cobertura em telhas novas e

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impermeabilizadas. Externamente o se iniciou a raspagem do solo e retirada e entulhos acumulados para preparo do terreno para a calçada, caminhos e jardins.

Todas as peças de forro com pintura, cimalhas e outros elementos continuam sendo restaurados pelo Studio Argolo. Algumas destas peças, como pináculos, resplendores, cimalhas etc, estão sendo refeitas conforme as originais quando estas apresentam estado irreparável.

O piso da despensa em tijoleiras foi retirado cuidadosamente para que sejam reaproveitáveis em outros locais.

A estrutura e as tábuas do piso do coro foram retiradas, tratadas e substituídas e estão em processo de reinstalação, com a verificação de estabilidades e condições de apoio.

Na ala sul do conjunto, precisamente na varanda lateral, onde será instalado o museu de achados do convento, a estrutura e a cobertura serão removidas para a substituição da viga de apoio dos caibros, com vão de 8,50 m. a nova viga foi confeccionada em Maçaranduba (Manilkara Longiolia), do tipo composta com peças sobrepostas, com tarugos em Pau d’arco (Tecoma Ipertiginosa). Os caibros de madeira roliça serão substituídos por de madeira serrada e tratados contra insetos e pragas. A viga servirá também de suporte para o painel de vidro laminado que fechará o ambiente do museu, conferindo proteção ao recinto.

Foram efetivamente iniciados os serviços de imunização pela empresa especialista contratada. Periodicamente haverá avaliação e realimentação de produtos cupinicidas e protetores de outras pragas.

A Pool, empresa elaboradora do projeto de instalações, apresentou proposta para verificação periódica do cumprimento do projeto, estando ora em estudo por parte da Patrimoni para contratação.

A empresa especialista em instalações prediais iniciou os serviços.

Verifiquem-se as fotografias em seqüência que comprovarão os serviços descritos, sua qualidade e investimentos na sua melhor execução.

10 de maio de 2007

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ALVENARIA DE PEDRA DE CONTENÇÃO ALA NORTE DO CONVENTO

EXECUÇÃO DE TERRAPLENO PARA ESTACIONAMENTO

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FOTO 1 - Execução da 3ª seção do muro

FOTO 2 - Alvenaria concluída, executada segundo o perfil projetado, antes da execução do aterro.

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FOTO 3 - Paramento externo do muro de arrimo

FOTO 4 - Início da execução da escada

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FOTOS 5 - Escada ao terrapleno do estacionamento

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TORRE SINEIRA

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FOTO 1 – Excução da escada provisória de acesso aos andaimes para os serviços de restauração do acabamento em azulejos da torre sineira

FOTO 2 - Patamares da escada para acesso à pirâmide da torre sineira

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FOTO 3 – Face inferior da nova laje pré-moldada do piso superiorda torre sineira. Vê-se a engrenagem do relógio do sino.

FOTO 4 – Interior da torre sineira com a remoção do sino

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CAMARINS DO AUDITÓRIOE RUÍNAS DA ORDEM TERCEIRA

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FOTO 1 – Escavação para regularização do terreno para assentamento da laje impermeabilizadora, base do piso do auditório nas ruínas da Ordem 3ª).

FOTO 2 – A laje impermeabilizadora servirá de apoio rígido para os andaimes a serem usados para a execução dos serviços de embrechamento e revestimentos das paredes das

ruínas.

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FOTO 3 – Corte e regularização do solo junto às ruínas, lado direito.

FOTO 4 – Retirada de entulho para regularização do terreno externo das ruínas.

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FOTO 5 – Laje impermeabilizadora do local do camarim do auditório.

FOTO 6 – Laje impermeabilizadora do local do sanitário e assentamento da tubulação de esgoto primário do auditório.

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FOTO 7 – Assentamento da tubulação de esgoto primário dos sanitários do auditório.

FOTO 8 – Assentamento da tubulação de esgoto secundário dos sanitários do auditório.

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SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

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FOTO 1 – Escavação para tubulações e caixas do sistema de esgoto.

FOTO 2 – Concretagem do fundo das caixas de passagem do sistema de esgoto.

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FOTO 3 – execução das alvenarias das caixas de passagem do sistema de esgoto.

FOTO 4 – Assentamento dos tubos ¢4” de PVC do sistema de esgoto.

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FOTO 5 – Escavação, leito, assentamento e reaterro de valas para os tubos ¢ 4” de PVC do

sistema de esgoto.

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PISO DO LOCAL DA FUTURA COZINHA

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FOTO 1 – Retirada cuidadosa das tijoleiras do local da atual despensa, onde serão instaladas a cozinha e a lavanderia. A tijoleira será aproveitada em outro local e o piso da cozinha será

em cerâmica esmaltada moderna.

FOTO 2 – A tijoleira retirada. Será triada e aproveitada, inclusive para retirada de molde e execução de novas peças em olaria.

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PISO E ESTRUTURA DO PISO DO CORO

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FOTO 1 – Piso do coro com a retirada do cadeiral, antes da remoção.

FOTO 2 – Andaime e escoramento da estrutura do piso do coro.

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FOTO 3 – Remoção das peças transversinas da estrutura do piso do coro.

FOTO 4 – Remoção das peças transversinas da estrutura do piso do coro, vista pela face inferior.

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FOTO 5 – Peças transversinas da estrutura do piso do coro, armazenadas para aproveitamento das partes sãs e tratamento contra insetos e outras pragas.

FOTO 6 – Transversina e viga mestra deterioradas no apoio na alvenaria. A transvesina será substituída. A viga mestra será aproveitada no seu trecho são e emendada com chapa metálica

com peças novas, restituindo as condições de apoio e estabilidade. Vide detalhe.

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FOTO 6 – Ponto de apoio no piso da nave, de um dois pilares de sustentação da viga mestra da estrutura do piso do forro.

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PISO DA SACRISTIA

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FOTO 1 – Inicio da prospecção e remoção dos tijolos comuns assentados recentemente como piso da sacristia.

FOTO 2 – Retirada de tijolos comuns evidenciando seu assentamento sobre lastro de argamassa de argila. Todo o piso da sacristia será removido, será executada camada

impermeabilizadora de concreto, sobre a qual serão assentadas tijoleiras aproveitadas de outras áreas e complementadas com tijoleiras a serem confeccionadas em olaria segundo os

moldes das originais.

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SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO DE BENS MÓVEIS E VERIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS

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FOTO 1 – Resplendor da grade do coro em restauração

FOTO 2 – Pináculo como encontrada FOTO 3 – Pináculo em restauração

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FOTO 4 – Ornamentos da grade do coro em restauração

FOTO 5 – Ornamentos restaurados

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FOTO 6 – Peças do forro da nave (trecho sobre o coro) estocadas e arrumadas no piso da nave para serem restauradas nas sua bases de madeira degradada e na reconstituição pictórica.

FOTO 7 – Cambotas do forro retiradas para tratamento e confecção de novas, substitutas das imprestáveis.

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CANTEIRO

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FOTO 1 – Construção de novo alpendre para armazenamento e proteção de peças de madeira a serem tratadas e preparadas para assentamento.

FOTO 2 – Cobertura do novo alpendre.

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FOTO 3 – Tratamento de peças de madeira com produto imunizante contra insetos xilófagos, antes da utilização.

FOTO 4 – Início da locação da rampa de acesso às coberturas.

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FOTO 5 – Veja-se à direita a marcação do local da rampa de acesso aos telhados da nave, claustro e área conventual, para remoção das telhas para limpeza, impermeabilização e

recolocação.

FOTO 6 – Esteios da estrutura da rampa.

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FOTO 7 – Esteios da rampa

FOTO 8 – Peças de apoio do lastro da rampa de acesso às coberturas

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FOTO 9 – Peças de meio-fio sendo moldadas em fôrmas metálicas e regularizadas. Os meio-fios serão utilizados em todo o perímetro do monumento, onde foi prevista, em projeto,

calçadas circundantes.

FOTO 10 – Fôrmas para moldagem de tampas de caixas de passagem e de gordura do sistema de esgoto

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FOTO 11 – Peças de meio-fio sendo moldadas em fôrmas metálicas.

FOTO 12 - Peças de concreto armado sendo moldadas em fôrmas de madeira para as tampas das caixas de passagem de esgoto.

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IMAGENS RESTAURADAS PELO STUDIO ARGOLO

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