3 anos! - portodelisboa.pt · para quem tem pouco tempo para ler, em vez de correr atrás da...
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Boletim do Centro de Documentação e Informação
Carta Náutica Setembro 2013
«Avaliação da Situação Económico-Financeira Específica e dos Custos de
Contexto dos Sectores da Hotelaria, Restauração e Similares»
Das últimas aquisições…
3 anos!
Neste número: Das últimas
aquisições
- Avaliação da
Situação
Económico—
Financeira
Específica e dos
Custos de
Contexto dos
Sectores da
Hotelaria,
Restauração e
Similares
Das nossas
estantes - Barcos na Pintura -
Um Mar de
Histórias
Revista do mês - Journal de la Marine Marchande
Há 3 anos…
- A Carta Náutica
faz 3 anos
Leitor do mês
- Marina Ferreira
Boletim
Bibliográfico
- Agosto 2013
Ligações
Interessantes
- Capitania On-Line
Foto Final
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Conte-nos o que
tem lido!
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comentário sobre
um livro que
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(ou não!), e
partilhe com os
demais a sua
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Das nossas estantes…
O que se passou por aqui
Revista do mês
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Leitor do mês
Ligação Interessante
Boletim Bibliográfico
O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo
Centro de Documentação e Informação.
A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as
publicações que deram entrada no CDI, revistas ou
livros; nele figuram, igualmente, as informações
destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou
de artigos.
As publicações não periódicas, ou livros, são
apresentadas através da catalogação enquanto as
publicações periódicas podem ser visualizadas através
dos índices dos respetivos artigos de modo a que
facilmente o leitor possa escolher o tema que o
interesse.
As publicações periódicas são regularmente enviadas a
todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer
leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro
ou artigo avulso que pretenda.
Marina Ferreira
Foto Final
Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de
aceder previamente à intranet).
Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder
previamente à intranet).
«Barcos na Pintura –Um Mar de Histórias» - Margarida Magalhães
Ramalho
«Guerra e Paz» - Lev Tolstoi
Dado o pouco tempo livre de que dispomos há muito que pessoalmente optei pelos
clássicos. Tratam geralmente de temas que também permanecem, a guerra, o amor, o
poder …. a natureza humana. Quem somos. De onde vimos. Para onde vamos.
Na vasta prateleira dos clássicos a “Guerra e Paz”, de Tolstoi, ocupa um espaço central.
Não é um livro, é uma obra extensa, densa e apaixonante sobre uma época recente, as
guerras napoleónicas, e a invasão da Rússia.
Ao contrário do que o tema e o título podem indicar, não é uma história de guerra, nem
uma história de paz, mas uma história de pessoas, de como cada pessoa é
condicionada pelos acontecimentos coletivos, das dúvidas e falsas certezas que
caracterizam a natureza humana, de sentimentos, de estados de espirito, de procura.
Sei que foram feitos filmes sobre esta obra. Nunca vi nenhum mas posso perceber a
tentação dada a intensidade psicológica dos personagens ou o dramatismo dos eventos
que enquadram as histórias das suas vidas.
Para quem tem pouco tempo para ler, em vez de correr atrás da última novidade
literária, a companhia que nos é proporcionada pela leitura de grandes clássico como a
Guerra e Paz, é uma opção sempre segura.
Os restaurantes e bares que envolvem o Porto de Lisboa dão
um contributo muito importante para a aproximação das
populações ao rio e ao porto. O Governo criou um grupo de
trabalho interministerial tendo em vista proceder à avaliação
dos custos de contexto relativos aos sectores da hotelaria,
restauração e similares. O Grupo de Trabalho Interministerial
apresentou o relatório, contendo as linhas gerais da avaliação
do contexto económico-financeiro específico dos sectores da
hotelaria, restauração e similares, nas áreas da fiscalidade,
cultura, turismo, saúde e segurança social.
A atividade dos sectores da hotelaria, restauração e similares é
condicionada por uma multiplicidade de custos de contexto e
Avaliação da Situação Económico-Financeira Específica e dos Custos de Contexto dos
Sectores da Hotelaria, Restauração e Similares,
Grupo de Trabalho Interministerial,
Ed. Governo de Portugal, 2013,
53 págs. (PDF)
Guerra e Paz,
Lev Tolstoi,
Ed. Presença, 4 volumes, 2005
1698 págs.
Se gostou deste vai gostar:
Controlo de gestão, ao encontro da eficiência, Henrique Reis, Jorge Rodrigues, ed.
Escolar Editora, 2011, 142 págs.
Se gostou deste vai gostar:
Barcos do Tejo, Estevão Carrasco, fotografia de Alberto Peres, ed. Inapa, 1997,153
págs.
Mais artigos selecionados:
Better working conditions on board - International Transport Journal, agosto 2013
O caminho para um transporte marítimo ambientalmente sustentável - Transportes em
Revista, julho/agosto 2013
Barcos na Pintura, um Mar de Histórias,
Margarida Magalhães Ramalho,
Ed. Scribe, 2009
128 págs.
O artigo de Clotilde Martin publicado no Journal de la Marine
Marchande, nº 4887-4888, “Developper le Transport Fluvial de
Conteneurs”, analisa um relatório elaborado pela Comissão
Central para a Navegação do Reno.
Esse relatório — “Analyse et évaluation des tendances
structurelles sur le marché de la navigation intérieure” —
consta, a exemplo de outros, do acervo do CDI.
“Rocha - Inauguração da ponte giratória”
1927
Acervo do CDI
«Développer le Transport Fluvial de Conteneurs» - Journal de la Marine
Marchande
“Barcos na Pintura - Um Mar de Histórias”, não é um livro
convencional. Não tem de ser lido numa ordem sequencial para
fazer sentido. Pode–se abrir, hoje aqui e amanhã acolá, que
continua a fazer sentido. Ao abri-lo, os olhos “saltarão”,
primeiro para as imagens que farão soltar a imaginação de cada
um.
Depois de apreciar as belíssimas pinturas, na posse de
particulares, encontra ainda nesta obra, fragmentos de textos,
alguns já conhecidos, outros nem tanto.
Foi em setembro de 2010 que se concretizou a ideia
de destacar periodicamente as atividades e iniciativas
realizadas no Centro de Documentação e Informação
da APL, de modo a chamar a atenção para a
informação e património mais relevante de que
dispomos, pretendendo, ainda, ser um canal aberto à
participação dos nossos leitores (bastando enviar
sugestões de artigos ou livros e comentários para
Foram nas 37 edições destacados alguns dos livros e
revistas mais recentes (exaustivamente descritos no
Boletim Bibliográfico) bem como curiosidades das
nossas estantes, notícias, sugestões de leituras dos
leitores, ligações interessantes, etc..
Com esta edição passamos a enviar a Carta Náutica
também para fora da APL.
Há 3 anos…
Este sítio, Capitania On-Line, constitui uma mais-valia na
aproximação dos serviços das Repartições Marítimas
reduzindo a necessidade de deslocação dos utentes aos locais
de atendimento.
Os principais países com navegação interior — Holanda, Alemanha, França e Bélgica —
assistiram a evoluções diferentes. Entre 2001 e 2010, a Bélgica e França assistiram a
um incremento deste tipo de transporte; a Alemanha, pelo contrário, assistiu a um
decréscimo, notório no que respeita ao transporte fluvial embora tenham permanecido
constantes os valores relativos ao transporte de contentores. A Holanda manteve
alguma estabilidade durante esse período.
Mas é notável o crescimento do transporte de contentores no Reno que ronda os 90%
entre 1990 e 2000.
Analisados os principais obstáculos a um ainda maior desenvolvimento e plena
integração da navegação interior nas redes logísticas, e as causas da falta de
competitividade relativamente a outros tipos de transporte, conclui-se existir um
transbordo deficiente devido ao equipamento disponível nos terminais marítimos, pouco
adaptado às embarcações fluviais; as demoras no transporte e os custos de transbordo
são fatores negativos e, claro, pouco competitivos.
Antuérpia e Roterdão deram já passos significativos na redução destes inconvenientes e
procuram formas de solucionar os problemas de forma a ser totalmente viável a
integração da navegação interior no transporte de contentores.
um esforço de rigorosa avaliação e ponderação sobre a natureza e razoabilidade dos
mesmos. Precisamente com esse objetivo, o Grupo de Trabalho Interministerial de
avaliação da situação económico-financeira específica e dos custos de contexto dos
sectores da hotelaria, restauração e similares desenvolveu o seu trabalho, ao longo dos
últimos meses.
Este relatório resulta dos vários contributos que foram sendo prestados pelas entidades
envolvidas, refletindo os diversos pontos de vista considerados na avaliação da situação
económico-financeira específica dos sectores da hotelaria, restauração e similares.
Inicialmente, esta nova funcionalidade permite efetuar a inscrição e alteração do rol de
tripulação estando previsto, posteriormente, outras funcionalidades, designadamente
pedidos de marcação de vistorias, pagamento de taxas através de transferência
bancária, entre outras.
«A Carta Náutica faz 3 anos»
O que procuramos ao ler um livro?
Haverá duas pessoas que procurem a
mesma coisa? Como pode, então,
haver obras que atravessam os anos,
as culturas, as gerações, e
permanecem atuais e empolgantes?
Camões, Pessoa, Alexandre O´Neill, Al Berto e David Mourão-Ferreira, são alguns dos
poetas citados neste livro. Mas há outros escritores cujos textos são reproduzidos: Eça
de Queirós, Raul Brandão, Miguel Torga, Ruben A., Almeida Garrett, Emílio Salgari,
Daniel Defoe, Damião de Góis, entre muitos outros.
É no capítulo 2, que se dá destaque a Lisboa e ao Tejo, “O Tejo encheu-se, durante
séculos, de barcos garridos que transportavam pessoas e mercadorias do Ribatejo até
ao mar. Faluas, fragatas, muletas, bateis, varinos, botes, entre muitos outros,
sulcavam estas águas, pescando, transportando gentes e animando com o seu
comercio as povoações ribeirinhas, que no inverno pagavam caro, a proximidade do rio.
Até serem controladas pelas barragens, as águas do Tejo, quando chovia, galgavam as
margens e alargavam quilómetros em redor”.
É altura de comemorar, de agradecer — em especial a todos os que connosco
colaboraram — mas também de avaliar e repensar. Envie o seu comentário, crítica ou
sugestão para [email protected] para que possamos melhorar. Esperamos, assim,
concretizar os nossos objetivos, ajudando os nossos leitores a navegarem na infindável
quantidade de documentação e informação disponível sobre os portos e os mares.