3 critérios ergonômicos
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MIA E USABILIDADE
ERGONOMIA
USABILIDADE
PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS PARA INTERFACES - IHC
JAKOB NIELSEN (1994) – HEURÍSTICAS = qualidades de base para quaisquer interfaces
Visibilidade do estado do sistema (necessidade de feedback adequado)
Mapeamento entre o sistema e o mundo real (linguagem visual aplicada na interface)
Liberdade e controle ao usuário
Consistência e padrões
Prevenção de erros
Reconhecer em vez de relembrar (explorar as habilidades cognitivas humanas)
Flexibilidade e eficiência de uso
Design estético e minimalista
Suporte para o usuário reconhecer, diagnosticar e recuperar erros
Ajuda e documentação
PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS PARA INTERFACES - IHC
BEN SCHNEIDERMAN (2004) – “Regras de Ouro” – IHC
Perseguir a consistência
Fornecer atalhos
Fornecer feedback informativo
Marcar o final dos diálogos
Fornecer prevenção e manipulação simples de erros
Permitir o cancelamento das ações
Fornecer controle e iniciativa ao usuário
Reduzir a carga de memória de trabalho
PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS PARA INTERFACES - IHC
NORMA ISO 92241:10 (softwares escritórios – PRINCÍPIOS DE DIÁLOGO)
Adaptação à tarefa
Autodescrição (feedback)
Controle ao usuário
Conformidade às expectativas do usuário
Tolerância aos erros
Facilidade de individualização
Facilidade de aprendizagem
PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS PARA INTERFACES - IHC
BASTIEN & SCAPIN (1993) – Critérios Ergonômicos
Pesquisadores franceses do INRIA (Instituto Nacional de Pesquisa em Automação e
informática da França)
Propuseram um conjunto de critérios ergonômicos com o objetivo de minimizar a
ambiguidade na identificação e classificação das qualidades e problemas ergonômicos
do software interativo.
Critérios ergonômicos
ConduçãoLegibilidade
Agrupamento distinção por localizaçãoAgrupamento
distinção por formato
Agrupamento e distinção entre
itens
Feedback imediato
Carga de trabalho
brevidade
Densidade informacional
concisão
Ações mínimas
Controle explícito
Ações explícitas
Controle do usuário
adaptabilidade
flexibilidade
Consideração da XP do usuário
Gestão de erros
Proteção contra os erros
Qualidade das mensagens de erros
Correção dos erros
Homogeneidade/consistênciaSignificado de códigos
e denominações
compatibilidade
Critérios ergonômicos
Convite
A interface deve aconselhar, orientar, informar e conduzir o usuário na interação com o sistema. Acolhimento do usuário.
Meios para levar o usuário a realizar ações.Informações que permitem ao usuário identificar o contexto em que se encontra na interação, ações alternativas, ferramentas de ajuda, etc.(títulos claros para as interfaces, info claras sobre o estado do sistema – objetos em foco (link) - , opções de ajuda, info sobre entradas desejadas em um form (nome, endereço, etc)
A compreensão rápida de uma interface depende de posicionamento, ordenação e da forma com que os objetos são apresentados
Títulos e opções de menu definidos de forma lógica, listas de dados ou informações coesas e ordenadas logicamente, campos de formulários em sequência lógica.
distinção visual entre as áreas abrigando elementos de funções diferentes (comandos, ferramentas, dados, informações etc), distinção gráfica dos rótulos e dados de um formulário, etc.
Dificultar ou facilitar a leitura das informações textuais ( brilho, contraste letra/fundo, corpo fonte, espaçamento entre palavras , entrelinhas, comprimento da linha, etc.
Importante para a satisfação e confiança do usuário (sinaliza as entradas, indica processos em andamento – loading)
Elementos da interface que importantes na redução da carga cognitiva e perceptiva do usuário e no aumento da eficiência do diálogo.
Respeito a capacidade de trabalho perceptivo, cognitivo e motor do usuário
Interface concisa: Título e rótulos de campos, botões e de comando curtos
minimizar e simplificar um conjunto de ações necessárias para o usuário realizar uma tarefa
Carga de trabalho do usuário (perceptivo e cognitivo) em relação ao conjunto de itens de informação apresentados , e não a cada elemento ou item individual.Interface minimalista: somente itens relacionados à tarefa; não força o usuário a transportar mentalmente dados de uma tela a outra; não coloca o usuário diante de tarefas cognitivas complexas .
Software obediente. Aplica-se às tarefas longas e sequenciais e nas quais os processamentos sejam demorados
Em tarefas longas o computador deve executar somente aquilo que o usuário quiser e somente quando ele der ordem. Quando isso ocorre, os usuários aprendem e entendem melhor o funcionamento do aplicativo (cometem menos erros).
Em tarefas ou procedimentos demorados o usuário deve ter completo controle sobre os acontecimentos: interrupção, cancelamento, reinício, retomada e finalização de processos. Numa interface controlada pelo usuário, por exemplo, o cursor não se desloca de um campo a outro em um formulário; o usuário encontra opções de comandos para cancelamento, desfazimento, interrupção de ações, etc.
Público-alvo vasto e variado. Garantir o mesmo nível de usabilidade a todos. Várias formas de realização de uma tarefa.
O critério se aplica quando há grande variabilidade de estratégias e de condições de contexto para a realização de uma tarefa.Flexibilidade estrutural: diferentes maneiras para a realização da tarefa à disposição do usuário. (input de dados, caminhos para uma funcionalidade frequentemente utilizada, diferentes formatos de arquivos).Personalização: personalizar telas (pôr ou tirar ícones, criação de Macros, alterar valores default).
Refere-se especificamente aos diferentes níveis de XP de um público-alvo: - Atalhos para os especialistas- Diálogos passo a passo para os intermediários- Diálogos sob a iniciativa do computador para os
inexperientes.
Aplica-se em todas as situações, mas particularmente, nas ações sujeitas a erros de muita responsabilidade, perda de dados. A gestão de erros diz respeito a todos os mecanismos que visam evitar ou reduzir a ocorrência de erros e que favoreçam sua correção.
Informa ao usuário sobre risco de perda de dados não gravados. Não oferece um comando destrutivo com default. Detecta erros no momento da digitação e não na validação final do formulário.
Pertinência, legibilidade, exatidão da informação dada ao usuário sobre a natureza do erro cometido. Devem ter um tom neutro (não reprovador, nem humorístico), orientada para a tarefa, breve. Uma boa mensagem de erro favorece o aprendizado do sistema.
Meios que permitam ao usuário a correção de erros. Funções desfazer e refazer, refazer somente parte do input errado, apontar o local do erro em relatório.
Adequação entre o objeto ou informação apresentada ou solicitada e sua referência na interface. Quando a codificação é significativa, o reconhecimento é mais fácil.
As escolhas no projeto da interface são conservadas idênticas para contextos idênticos, ou seja, mantendo a coerência. (consistência do layout)
As funcionalidades e características do sistema devem ser compatíveis com os usuários em termos de cognição, percepção, faixa etária, cultura, desempenho e expectativas. Quanto ao sistema: similaridade entre ambientes operacionais , consistência externa entre aplicativos de um mesmo ambiente, transferência de dados entre aplicativos, etc.
PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS PARA INTERFACES - IHC
Critérios Ergonômicos - relações
Quando o público-alvo for composto por novatos e intermitentes deve-se priorizar os
critérios de condução, consistência e significado dos códigos e denominações.
Quando os usuários forem experientes em suas tarefas, mas novatos no uso do
sistema, o critério priorizado deve ser a compatibilidade.
Quando o público geral, incluindo novatos e intermitentes estiverem realizando
tarefas críticas, sujeitas a erros com repercussões importantes, deve-se priorizar todos
os critérios da gestão de erros.
Quando o público – alvo incluir idosos e pessoas com problemas de visão, deve-se
priorizar a leitura (quando essa for a tarefa).
Quando o público-alvo for composto por novatos e experientes, deve-se levar em
conta o critério ligado à experiência dos usuários ( softwares para telemarketing)
Quando o público for profissional e realizar tarefas intensas e repetitivas, deve-se dar
atenção à brevidade.
PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS PARA INTERFACES - IHC
Critérios Ergonômicos - relações
Quando as tarefas envolverem longa sequência de passos ou forem de tratamento
demorado pelo sistema, o critério de controle explícito deve ser considerado
prioritário.
Quando as funções de um sistema puderem ser utilizadas para diferentes tarefas, em
situações diferentes, por usuários diferentes de culturas diferentes, deve-se priorizar a
flexibilidade.
http://www.collabs.com.br
http://www.pombourbano.com.br
http://www.projetoamere.com.br/colaborativo/
BIBLIOGRAFIA
CYBIS, Walter et al. Ergonomia e Usabilidade – Conhecimentos, Métodos e Aplicações.2ed. São Paulo. Novatec.. 2010.