3 métodos contraceptivos catarina ester mariana
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Trabalho elaborado por alunos de 9º anoTRANSCRIPT
ÍNDICE
1. Pílula
2. Métodos hormonais injetáveis
3. Implantes transdérmicos
4. Adesivos cutâneos
5. Anel vaginal
6. Espermicidas
PÍLULA
As pílulas são pequenos comprimidos ingeridos diariamente por via oral durante 21 dias consecutivos, sempre à mesma hora, seguindo-se um intervalo de 7 dias para surgir a menstruação.
São constituídas por hormonas semelhantes às produzidas pelo organismo feminino no ovário (progesterona e estrogénio) com o objetivo de impedir a ovulação. Aumentam a espessura do muco do colo do útero e diminuem a espessura do endométrio.
PÍLULA
o Conhecem-se dois tipos de pílula: a pílula combinada
(com hormonas sexuais sintéticas de progesterona e
estrogénio a minipílula (apenas com hormonas sexuais
sintéticas de progesterona).
Muito eficaz como método contracetivo (o risco de gravidez é
de cerca de 0,1%);
Reduz as dores menstruais, diminui o fluxo menstrual e
regula o ciclo menstrual;
Reduz o risco de quistos do ovário, gravidez ectópica, doença
inflamatória pélvica e cancro do ovário e útero;
Diminui os pelos, a oleosidade da pele e o acne;
Não interfere com a relação sexual.
Vantagens:
PÍLULA
Desvantagens:
Exige a toma diária;
Não previne as Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Contra indicado em mulheres com mais de 35 anos,
fumadoras, gravidez, história de AVC s e outras;
Pode provocar efeitos secundários tais como: hipertensão
arterial, enxaquecas, náuseas, vómitos, varizes, alteração de
peso, inchaço e manchas faciais;
Pode interferir com outros medicamentos, nomeadamente os
antibióticos que reduzem a eficácia da pílula;
Pode interferir com o desejo sexual.
PÍLULA
MÉTODOS HORMONAIS INJETÁVEIS
Os anticoncecionais injetáveis são constituídos também por
hormonas semelhantes às produzidas pelo ovário, que vão
sendo libertadas de forma progressiva e têm um efeito de
cerca de 1 ou 3 meses, impedindo a ovulação.
As injeções administram-se mensal ou trimestralmente por
um médico via intramuscular nas nádegas ou braços.
Vantagens:
Muito eficaz como método contracetivo (98.5%);
Se for administrado nos primeiros 5 dias da menstruação é
eficaz de imediato;
Duração prolongada;
Não exige cuidados diários;
Diminui o risco de gravidez ectópica, doença inflamatória pélvica
e cancro do endométrio;
Reduz as perdas de sangue menstruais;
Seguro após o parto e amamentação, podendo até melhorar a
qualidade do aleitamento.
MÉTODOS HORMONAIS INJETÁVEIS
Desvantagens:
Pode alterar o ciclo menstrual;
A fertilidade só volta 6 a 24 meses após a última injeção;
Não previne as Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Se a quantidade de hormonas for muito grande pode provocas
aumento da circulação sanguínea;
Podem surgir efeitos secundários como enxaquecas, aumento
do peso, queda de cabelo ou outros;
Não deve ser administrado a mulheres com mais de 35 anos e
fumadoras.
MÉTODOS HORMONAIS INJETÁVEIS
IMPLANTES TRANSDÉRMICOS
Os implantes transdérmicos são dispositivos com a
forma de uma pequena vareta e do tamanho de um
fósforo, colocados por um médico ao nível
subcutâneo habitualmente no braço. Libertam
hormonas progestativas que impedem a ovulação.
O seu efeito dura aproximadamente 3 anos.
Vantagens:
Método prático e de longa duração;
Se for administrado nos primeiros 5 dias da
menstruação é eficaz de imediato;
A fertilidade volta logo que é removido;
Prático e indolor;
Não interfere com a relação sexual;
Melhora as dores menstruais;
Não tem os efeitos secundários dos estrogénios;
Seguro após o parto e amamentação.
IMPLANTES TRANSDÉRMICOS
Desvantagens:
Pode alterar o ciclo menstrual;
Não previne as Doenças Sexualmente
Transmissíveis;
Tem de ser colocado e retirado por um médico;
Dispendioso.
IMPLANTES TRANSDÉRMICOS
ADESIVOS CUTÂNEOS
Os adesivos cutâneos libertam numa dose diária
hormonas semelhantes às produzidas pelos ovários,
através da pele para a corrente sanguínea, impedindo a
ovulação. São aplicados na pele limpa e seca das
nádegas, peito, abdómen ou antebraços.
Colocam-se semanalmente durante 3 semanas
consecutivas e descansa-se na 4ª semana para surgir a
menstruação. Devem ser substituídos sempre no
mesmo dia da semana.
Vantagens:
Elevada eficácia (98.5%);
Não carece de motivação diária;
Fácil utilização, prático e indolor;
Não interfere com a relação sexual;
Há retorno imediato à fertilidade após ser removido;
Proteção com um prazo alargado.
ADESIVOS CUTÂNEOS
Desvantagens:
Exige algum controlo do tempo que é usado;
Não previne as Doenças Sexualmente
Transmissíveis.
Contra indicado em mulheres que não possam fazer
estrógenos.
ADESIVOS CUTÂNEOS
ANEL VAGINAL
O anel vaginal é uma estrutura em plástico, flexível,
suave, transparente e com 5 cm de diâmetro,
introduzido dentro da vagina pela mulher e que
liberta uma pequena quantidade de progesterona e
estrogénios durante 21 dias. É substituído todos os
meses no primeiro dia da menstruação e retirado
ao fim de 21 dias.
ANEL VAGINAL
Vantagens:
Elevada eficácia;
Não é necessário tomas diárias;
Fácil utilização;
Poucos efeitos secundários;
Reversível, retomando-se a fertilidade logo após a
remoção do anel;
Não interfere com a relação sexual.
ANEL VAGINAL
Desvantagens:
Irregularidades menstruais;
Não previne as Doenças Sexualmente
Transmissíveis;
Pode ser desconfortável para algumas mulheres.
ESPERMICIDAS
Os espermicidas são constituídos por substâncias
químicas que imobilizam ou destroem a membrana dos
espermatozoides, impedindo a fecundação. Apresentam-
se sob a forma de cremes, espumas, sprays, geleias ou
comprimidos.
Devem ser colocados 20 minutos antes da relação
sexual, dentro da vagina com os dedos ou
aplicador. O seu uso é potenciado se for utilizado
simultaneamente com o preservativo ou diafragma.
Há inclusive preservativos que contém
espermicidas.
ESPERMICIDAS
ESPERMICIDAS
Vantagens:
Poucos efeitos secundários;
Destroem os espermatozoides.
ESPERMICIDAS
Desvantagens:
Interfere com a relação sexual;
Pouco eficaz se usado isoladamente;
Protege por pouco tempo;
Não evita as doenças sexualmente transmissíveis:
Aumenta o risco de infeção por HIV;
Podem causar irritação na vagina ou pénis ou reações
alérgicas;
Cada espermicida tem uma utilização diferente.
BIBLIOGRAFIA
OAKLEY, P. Choices of Contraception. CurrentObstetrics and Ginecology v.14, p.68-71, 2004.SHUFELT, C.L.; MERZ, N.B SPENCER, A.L.; BONNEMA, R.; MCNAMARA,M.C. Helping Women Choose Appropriate Hor-monal Contraception: Update on Risks, Ben- ets, and Indications. The American Journal of Medicine v.122, p.497-506, 2009 Maria de Lourdes Caltabiano Magalhães; Francisco das Chagas Medeiros Paulla Vasconcelos Valente; Luciano Silveira Pinheiro; Ginecologia baseada em problemas p 337-344
Trabalho realizado por:
-Catarina Carvalho nº4
-Ester Costa nº
-Mariana Sousa nº14