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Vida da comunidade
Domingo 12
32º Domingo do Tempo Comum / A Semana dos Seminários Às 10h30: Missa da catequese Neste Domingo, na Carapinheira, a Missa será às 15h30.
Quarta 15
Às 21h15, no Tovim: catequese de adul-tos Às 21h15, Salão São Tomás (Seminário Maior), Vigília de oração pelas Vocações
Quinta
16
Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santís-simo, em S. António. Oração pelas voca-ções. Festa da Dedicação da Sé Velha: nela, às 19h00: Ordenação Diaconal.
Sexta
17
Às 21h00: Preparação ao Batismo. Às 21h15: catequese de adultos em Santo António e na Rocha Nova.
Sábado
18
Horário normal da catequese, manhã e tarde. Em Viseu, decorre o 4º Encontro Nacio-nal de Leigos, organizado pela Confedera-ção Nacional do Apostolado dos Leigos (www.cnal.pt)
Domingo
19
33º Domingo do Tempo Comum / A 1º Dia Mundial dos Pobres
ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES Deus, nosso Pai, que pela Vossa Palavra tudo criastes e tudo sus-tentais, nós Vos damos graças pelo dom do Vosso Filho Jesus, Palavra viva e reconciliadora. N’Ele manifestais o esplendor da Vossa glória, para que, acreditan-do n’Ele, vivamos segundo a Pala-vra que nos cria de novo. Nós Vos bendizemos pelo dom do ministério sacerdotal, pelo qual associais aos primeiros discípulos, que acreditaram em Jesus, outros companheiros que continuam a servir à humanidade o alimento da Palavra, o banquete da Eucaristia e a via da Reconciliação. Nós Vos pedimos pelos seminaris-tas e seus educadores, para que abram os corações à Palavra e vivam com desassombro, dando testemunho da Vossa alegria no mundo. Maria, Mãe de Jesus e nossa mãe, vós que conheceis as necessidades humanas e ensinais a viver como diz o vosso Filho, abri novos cora-ções para a disponibilidade de viver ao serviço da alegria. Maria, repeti hoje aos nossos cora-ções: “Fazei o que Ele vos disser”. Amen.
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Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 10 - 12 Novembro 2017
SEMANA DOS SEMINÁRIOS
A Semana dos Seminários é ocasião privilegiada para que os cristãos tomem consciência da importância do seminário como lugar indispensável para a formação dos futuros pastores da Igreja.
O lema desta semana é a frase pronunciada por Maria no episódio das bodas de Caná: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Após a interpelação dirigida a Jesus - “Não têm vinho!”, Maria volta-se para os serventes para que estes, seguindo a palavra de Jesus, tudo façam para que a Sua hora chegue. O apelo da Mãe do Céu dirige-se agora a todos e a cada um: aos batizados, cha-mados a servir o Senhor; a todos os que estão em for-mação nos seminários; àqueles que o servem nos vários ministérios e formas de vida consagrada.
O exemplo de Maria mostra que o fundamental é estar com Jesus, caminhar com Ele, sabendo estar no meio mundo com atenção às circunstâncias em que se pode revelar a novidade de Deus.
O apelo de Maria em Caná sublinha o caráter imperati-vo do “fazer”, isto é, a necessidade de levar à prática a palavra escutada. O evangelho evidencia o valor do ser-viço humilde e dedicado na concretização do que Jesus manda.
O seminário é tempo de formação na escola do serviço, é caminho de configuração a Cristo, Cabeça, Pastor, Servo e Esposo, de forma que na ordenação presbiteral o candidato seja capaz de um dom total de si ao serviço de Deus e do seu povo. O seminário é tempo de estar com Jesus e de aprender com Ele a viver no meio das realidades do mundo; é tempo para exercitar a escuta e aprofundar o discernimen-to acerca da vontade de Deus; é tempo de cultivar um coração dócil, livre e genero-so para o serviço de Deus e dos irmãos.
(Excertos da Mensagem de D. António Augusto Azevedo, Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios)
“Se alguém quiser
vir comigo,
renuncie
a si mesmo,
tome a sua cruz
e siga-me!”
(Mt 16, 24)
Palavra do Senhor 32º Domingo do Tempo Comum / A
Sb 6, 12-16 Salmo 62 (63)
1Ts 4, 13-18 Mt 25, 1 - 13
A ORAÇÃO DO DOMINGO
Senhor Jesus:
Tu nos propões um convite decisi-vo: que pode dar-nos o acesso ao teu Reino ou, então, ficaremos de fora.
Depende nós, do nosso grau de vigilância: só se estivermos prontos na altura em que o esposo chegar, só se as nossas lâmpadas estive-rem acesas, poderemos participar às núpcias.
Se faltar o azeite, as nossas lâmpa-das podem apagar-se e ficaríamos completamente às escuras.
Sem aquele azeite, podemos dis-trair-nos e deixar-nos prender por outras preocupações, que enchem o coração e a mente, e nos impe-dem de viver a espera.
Sem aquele azeite, corremos o ris-co de encontrarmo-nos diante de uma porta definitivamente fechada, com a dolorosa consciência de ter perdido tudo. (R. Laurita)
A liturgia deste domingo convida-nos à vigilân-cia. Recorda-nos que a segunda vinda do Senhor Jesus está no horizonte final da história humana; devemos, portanto, caminhar pela vida sempre atentos ao Senhor que vem e com o coração preparado para o acolher.
Na segunda leitura, Paulo garante aos cristãos de Tessalónica que Cristo virá de novo para concluir a história humana e para inaugurar a realidade do mundo definitivo; todo aquele que tiver aderido a Jesus e se tiver identificado com Ele irá ao encontro do Senhor e permanecerá com Ele para sempre.
O Evangelho lembra-nos que “estar preparado” para acolher o Senhor que vem, significa viver dia a dia na fidelidade aos ensinamentos de Jesus e comprometidos com os valores do Rei-no. O “azeite”, que as cinco jovens “insensatas” não levaram consigo em quantidade suficiente, representa a “caridade”, o amor, que deve per-mear toda a nossa caminhada neste mundo.
A primeira leitura apresenta-nos a “sabedoria”, dom gratuito e incondicional de Deus para o homem. É um caso paradigmático da forma como Deus se preocupa com a felicidade do homem e põe à disposição dos seus filhos a fonte de onde jorra a vida definitiva. Ao homem resta estar atento, vigilante e disponível para acolher, em cada instante, a vida e a salvação que Deus lhe oferece.
(dehonianos.org)
Salmo: 62(63)
A minha alma tem sede de Vós, meu Deus.
Senhor, por Vós suspiro Como terra árida, sequiosa, sem água. A vossa graça vale mais do que a vida; Por isso, os meus lábios hão-de cantar-Vos louvores.
DIA MUNDIAL DOS POBRES
19 de Novembro Após a conclusão do Jubileu da Misericórdia (Novembro 2016) o Papa Francisco quis ofere-cer à Igreja o Dia Mundial dos Pobres, a cele-brar no penúltimo domingo do ano litúrgico, este ano a 19 de Novembro de 2017. Em seguida, propomos alguns excertos da sua Mensagem para este dia.
“Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com ver-dade” (1Jo 3, 18).
Estas palavras do apóstolo João exprimem um imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. O amor não tem álibis: quem pre-tende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres.
«Quando um pobre invoca o Senhor, Ele atende-o» (Sl 34/33, 7). A Igreja compreen-deu, desde sempre, a importância de tal invocação. Possuímos um grande testemu-nho já nas primeiras páginas do Actos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se esco-lher sete homens «cheios do Espírito e de sabedoria» (6, 3), que assumam o serviço de assistência aos pobres.
Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres. Tudo isto foi possível, por ela ter compreendido que a vida dos discípulos de Jesus se devia exprimir numa fraternidade e numa solidariedade tais, que correspondesse ao ensinamento principal do Mestre que tinha proclamado os pobres bem-aventurados e herdeiros do Reino dos céus (cf. Mt 5, 3).
Contudo, houve momentos em que os cris-tãos não escutaram profundamente este apelo, deixando-se contagiar pela mentalida-de mundana. Mas o Espírito Santo não dei-
xou de os chamar a manterem o olhar fixo no essencial. Com efeito, fez surgir homens e mulheres que, de vários modos, ofereceram a sua vida ao serviço dos pobres. Nestes dois mil anos, quantas páginas de história foram escritas por cristãos que, com toda a simplici-dade e humildade, serviram os seus irmãos mais pobres, animados por uma generosa fantasia da caridade!
Não pensemos nos pobres apenas como des-tinatários duma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz. Estas experiências, embora válidas e úteis a fim de sensibilizar para as necessidades de tantos irmãos e para as injustiças que frequente-mente são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro encontro com os pobres e dar
lugar a uma partilha que se torne estilo de
vida. Na verdade, a oração, o caminho do discipulado e a conversão encontram, na caridade que se torna partilha, a prova da sua autenticidade evangélica.
Portanto somos chamados a estender a mão aos pobres, a encontrá-los, fixá-los nos olhos, abraçá-los, para lhes fazer sentir o calor do amor que rompe o círculo da solidão. A sua mão estendida para nós é também um convi-te a sairmos das nossas certezas e comodida-des e a reconhecermos o valor que a pobreza encerra em si mesma.
Assumamos, pois, o exemplo de São Francis-co, testemunha da pobreza genuína. Ele, pre-cisamente por ter os olhos fixos em Cristo, soube reconhecê-lo e servi-lo nos pobres. Por conseguinte, se desejamos dar o nosso con-tributo eficaz para a mudança da história, gerando verdadeiro desenvolvimento, é necessário escutar o grito dos pobres e com-prometermo-nos a erguê-los do seu estado de marginalização.
(http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/