3259611 biologia capitulo 04 doencas transmissiveis pelo sangue
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4 | DOENAS TRANSMISSVEIS PELO SANGUE
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O sangue uma porta de entrada para numerosos organismos que provocam doenas nos seres humanos se no forem eliminados pelo sistema imu-nolgico. Como muitas dessas doenas so graves e podem levar o indivduo morte, conhec-las pode nos ajudar a preveni-las.
HEPATITES B E CA hepatite uma inamao do fgado, que pode ser causada
por infeces virais ou por atuao de agentes txicos, como
certas substncias qumicas ou medicamentos. O fgado o
rgo responsvel por auxiliar a controlar o nvel de acar
no sangue, produzir substncias que ajudam na digesto dos
alimentos, armazenar nutrientes e promover a desintoxicao
do organismo. Assim, a inamao e a destruio de clulas do
fgado podem trazer srios danos ao corpo humano.
+ paraSabermaisA bilirrubina produto da degradao dos grupamentos
ferrosos das molculas de hemoglobina das hemcias. Ela
retirada da circulao pelas clulas do fgado e, modicada,
vai fazer parte da bile. +
So cinco os tipos de hepatite causadas por vrus: as he-
patites A, B, C, D e E. De maneira geral, os sintomas de tais
doenas virais so os mesmos: urina escura, fadiga extrema,
nuseas, dores abdominais e ictercia. A ictercia decorrente
do acmulo de uma substncia conhecida como bilirrubina que,
ao ser liberada no sangue, deixa a pele do doente amarelada.
Olho de um doente com ictercia, sintoma de hepatite aguda.
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HEPATITE C
Nas dcadas passadas, a transfuso de sangue era a principal
fonte de contaminao pelo vrus da hepatite C, conhecido
pela sigla HCV (Hepatitis C Virus), no Brasil. Os bancos de
sangue no dispunham de tcnicas que detectassem o vrus
causador dessa doena, pois ele s foi identicado em 1989.
Com isso, muitas pessoas, principalmente os hemoflicos, se
contaminavam ao receber sangue infectado.
Atualmente, o sangue contaminado rapidamente iden-
ticado e novos casos de hepatite C, por transfuso de san-
gue, so raros. As principais formas atuais de transmisso do
HCV so atravs de procedimentos realizados com instru-
mentos que perfuram a pele e que so reutilizados sem a
devida esterilizao (por exemplo, clnicas de tatuagem ou
de piercing e uso de removedores de cutculas nos sales de
beleza) e o compartilhamento de seringas por usurios de
drogas injetveis.
Um fato preocupante que cerca de 97% dos infectados
no sabem que esto com o vrus no organismo por no apre-
sentarem sintomas por um longo perodo aps a contamina-
o. Diferente de outros tipos de hepatite (A e B, por exem-
plo), o corpo no consegue sozinho eliminar denitivamente
as clulas infectadas pelo HCV, ocasionando uma doena cr-
nica. Esta, por sua vez, poder se manifestar tardiamente, sob
a forma de cirrose heptica, ou evoluir para cncer heptico.
A hepatite C a principal causa de transplantes de fgado.
Existe tratamento para a hepatite C e sua cura possvel
em cerca de 60% dos doentes. No Brasil, o Ministrio da
Sade distribui os medicamentos para o tratamento da doen-
a gratuitamente nos hospitais da rede pblica. Um problema
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que as drogas antivirais utilizadas acabam atingindo e fra-
gilizando tambm o organismo humano. Alm disso, pessoas
infectadas com algumas linhagens do HCV no tm respondi-
do bem aos tratamentos atualmente disponveis, sendo neces-
srias mais pesquisas para mitigar o problema.
queligado
O HCV pode permanecer no organismo sem a manifestao dos
sintomas da doena por cerca de 20 anos. Segundo a Organi-
zao Mundial da Sade, apesar de cerca de 30 mil doentes
estarem em tratamento no Brasil, estima-se que o nmero de
contaminados seja de mais de trs milhes de pessoas. Na fase
crnica da doena, a hepatite C pode provocar a destruio das
clulas do fgado.
HEPATITE B
Cerca de 90% das pessoas contaminadas pelo vrus da hepa-
tite B, o HBV (Hepatitis B Virus), conseguem se curar graas
ao das clulas do nosso sistema imunolgico. No entanto,
em alguns indivduos, a hepatite B progride para um estado
crnico, podendo levar ao desenvolvimento de cirrose, que
por sua vez, pode evoluir para cncer heptico.
Alm do uso de instrumentos contaminados que perfuram
a pele, a hepatite B pode ser transmitida tambm por meio de
relaes sexuais sem o uso de preservativos, como a camisinha.
O HBV foi descoberto em 1965 e, a partir de 1981, uma
vacina j era comercializada. Mesmo assim, atualmente, cer-
ca de dois milhes de indivduos esto contaminados com
este vrus no Brasil. Apenas nove mil pacientes esto em trata-
mento no pas, recebendo medicamentos que provocam a
destruio do vrus, ou que estimulam o sistema de defesa da
pessoa embora nenhum deles tenha ecincia comprovada.
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AIDS
A sndrome da imunodecincia adquirida, AIDS (Acquired
Immune Deciency Syndrome), uma doena causada pelo
vrus HIV (Human Immunodeciency Virus).
Esse vrus capaz de destruir as clulas do sistema imunol-
gico responsveis por iniciar o processo de defesa do organismo.
Sem elas, o indivduo ca imunodeciente, ou seja, sem condi-
es de se defender por meio de seu sistema imunolgico.
?respondaessa Em pacientes com AIDS, a morte no causada
diretamente pelo HIV. Por qu?
Como h a destruio do sistema imunolgico da pessoa,
outros microorganismos podem atac-lo, causando doenas
que, em indivduos no infectados pelo HIV, no se desenvolve-
riam devido ao do sistema imunolgico. Assim, um pacien-
te com AIDS corre o risco de morrer no pela ao direta do
HIV, mas sim pela ao de outros microorganismos causadores
de doenas e pela incapacidade de seu corpo se defender. clula infectada liberando novos vrus HIV
Vrus HIV invadindo tecido linfide humano.
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O vrus pode ser transmitido por meio do contato com
sangue contaminado. De fato, qualquer objeto que possa ter
entrado em contato com sangue contaminado deve ser este-
rilizado antes de ser reutilizado, ou descartado.
Hoje em dia, a AIDS se espalha pela populao mundial,
sobretudo por ser uma doena sexualmente transmissvel.
Isto porque muitas pessoas ainda acreditam que a doena
est restrita somente aos grupos considerados de risco, como
ocorria nas dcadas de 1980 e 1990. Assim, muitos conside-
ram que no preciso se prevenir durante as relaes sexuais,
deixando de utilizar preservativos. No entanto, esse tambm
um comportamento de risco que pode levar contaminao.
+ paraSabermais+ Veja a Etapa II do Captulo 5 sobre o que janela imunolgica e sua importncia para a doao de sangue.+O Programa Nacional de Doenas Sexualmente Transmissveis e AIDS do Ministrio da Sade (Programa DST/AIDS), iniciado em 1996, um programa pioneiro de distribuio de medicamentos aos portadores de HIV e modelo para o mundo todo.
Segundo dados deste Programa, o Brasil tem, hoje, cerca de 600 mil portadores do HIV, incluindo os casos noticados de infeco
e os que desenvolveram a AIDS. Dos 310 mil casos de AIDS noticados at dezembro de 2003, 140 mil pacientes recebem gratuita-
mente medicamentos anti-retrovirais, testes laboratoriais para a quanticao dos nveis do vrus no sangue e monitoramento
do tratamento.
Dados do perodo 1995-1999 mostraram que esta iniciativa levou a uma reduo de 50% na mortalidade e de 80% no nmero
de internaes, gerando uma economia de mais de um bilho de dlares para o Brasil. +
Embora a AIDS tenha sido caracterizada clinicamente em
1981, o vrus HIV s foi identicado em 1984. Isso fez com que
muitos hemoflicos recebessem transfuses de sangue con-
taminado pelo HIV. Atualmente, para as transfuses, os ban-
cos de sangue realizam uma triagem, testando e descartando
o sangue do doador quando detectada a presena do HIV ou
quando este declara que pode ter estado exposto conta-
minao do vrus por at trs meses antes da doao. Nesse
perodo, mesmo que a pessoa esteja infectada, os exames po-
dem no detect-lo, devido janela imunolgica.
No existe ainda cura para a AIDS. Os tratamentos exis-
tentes buscam melhorar a vida do doente, melhorando seu
sistema imunolgico ou dicultando a reproduo do vrus.
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HTLV
O HTLV (Human T-Cell Leukemia Virus) um vrus que
tambm ataca clulas do sistema imunolgico. O HTLV destri
os linfcitos de humanos e foi descrito em 1980. Ele pode
provocar um tipo especco de leucemia e uma doena neu-
rolgica que pode impedir a pessoa de andar, a paraparesia
espstica. No entanto, esse vrus no chega a causar o desen-
volvimento de tais doenas na maior parte dos infectados.
O HTLV transmitido pelo contato com sangue con-
taminado. A infeco por este vrus detectada no san-
gue graas presena de anticorpos anti-HTLV, pelo Teste
de ELISA, um ensaio imunoenzimtico empregado para
detectar as infeces pelos vrus HBV, HCV e HIV.
Como nem todos os bancos de sangue do pas realizam
exames para detectar o HTLV, a transfuso de sangue ainda
uma via comum de transmisso do vrus. Outros meios de
contaminao so o compartilhamento de seringas e o conta-
to sexual sem preservativo.
Como ocorre com o HIV, no existe cura para a infeco
com o HTLV. Entretanto, o uso de medicamentos adequados
pode reduzir os efeitos dessas doenas.
O HTLV no atinge uma parcela grande da populao
brasileira, mas devido ao no-aparecimento de sintomas por
vrios anos, o nmero de casos pode estar subestimado.
+ paraSabermaisVeja a Etapa V do Captulo 5 sobre o que e como
realizado o Teste de ELISA. +
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SFILIS
Diferentemente das doenas estudadas at aqui, a slis no
causada por vrus, mas por bactria, o Treponema pallidum.
Existem registros da doena que so anteriores a 1500, mas
apenas em 1905 pesquisadores alemes apontaram esta bact-
ria como sendo a causadora da slis.
A slis conhecida popularmente por provocar o cancro
duro, uma ferida nos rgos genitais de homens e mulheres.
No entanto, como essa ferida desaparece espontaneamente
depois de mais ou menos seis semanas, mesmo sem tratamen-
to, o doente acredita que est curado.
Quando isso acontece, no h sintomas da doena, mas ela
pode ser transmitida a outras pessoas por meio de relaes
sexuais sem preservativo. A slis pode ser tratada com anti-
biticos e necessita de um acompanhamento rigoroso para
garantir que o indivduo esteja completamente curado.
Se no tratadas de modo adequado, as pessoas contami-
nadas podem entrar em uma outra fase da doena aps cerca
de 15 anos da contaminao, quando os sistemas circulatrio
e nervoso j estaro seriamente comprometidos.
+ paraSabermaisNas mulheres a ateno deve ser redobrada: a taxa de crian-
as que nascem com slis de 4% no pas. Este nmero
pode ser diminudo se as gestantes realizarem exames prvios
e tratamentos efetivos. As mulheres contaminadas correm
risco de no completar a gestao ou de transmitir a doena
ao beb, causando malformaes. +
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DOENA DE CHAGASA doena de Chagas causada pelo protozorio Trypanosoma
cruzi, genericamente chamado de tripanossoma. transmitido ao
ser humano atravs da picada do inseto Triatoma infestans, conhe-
cido como barbeiro. O barbeiro geralmente se abriga em frestas
de paredes de barro ou madeira, materiais comumente utilizados
na construo de habitaes nas reas rurais.
+ paraSabermais+ O Trypanosoma cruzi foi descoberto pelo pesquisador Carlos Chagas, na primeira dcada do sculo XX, quando
o cientista estudava outra doena parasitria, a malria,
ao norte de Minas Gerais.
+ Para evitar que a doena se espalhe pela transfuso, os bancos de sangue do Brasil realizam pelo menos dois
testes de triagem da infeco pelo Trypanosoma cruzi,
por meio da pesquisa, no sangue, de anticorpos contra
este parasita. +
Barbeiro, inseto transmissor da doena de Chagas.
O barbeiro hematfago, ou seja, se alimenta de sangue,
e pica preferencialmente noite, enquanto sua vtima dor-
me. Se, antes, ele j tiver picado uma pessoa infectada com
o tripanossoma, poder transmitir o parasita, que se repro-
duz em seu intestino. Ao picar, o barbeiro elimina suas fezes
contaminadas; a vtima sente uma coceira no local da picada
e, ao coar, favorece a entrada do tripanossoma no pequeno
ferimento formado. Os parasitas entram pela pele e chegam
at a circulao sangnea.
Raramente ocorrem manifestaes clnicas caractersticas
da fase inicial da doena, por isso ela de difcil diagnstico
nesta fase, quando ainda h tratamento e cura. No entanto, em
geral no h sintomas perceptveis e a doena pode evoluir
para a fase crnica, quando os tripanossomas se instalam nos
msculos, especialmente no corao, provocando insucincia
cardaca e podendo levar morte.
Com a melhoria das condies habitacionais das regies
mais afetadas onde se encontra o barbeiro, o nmero de casos
vem diminuindo. No entanto, a migrao da populao rural
para os centros urbanos tornou essa doena uma preocu-
pao tambm nas cidades e metrpoles e at em outros
continentes.
Outro modo de transmisso se d pela transfuso de san-
gue de doadores contaminados. Em pases em que o sangue
adequadamente controlado nos bancos de sangue, esta forma
de contaminao est praticamente interrompida.
Recentemente, foram registrados casos de uma forma rara
de contaminao por ingesto, possivelmente pelo consumo
de caldo-de-cana contendo fezes de barbeiro infectado.
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MALRIA
Da mesma forma que a doena de Chagas, a malria cau-
sada por um protozorio e, no Brasil, h trs espcies do
gnero Plasmodium causadoras da doena (P. malariae, P. fal-
ciparum e P. vivax).
O plasmdio como genericamente chamado o para-
sita transmitido ao ser humano por picada da fmea de
mosquitos do gnero Anopheles, que mais comum em reas
rurais, mas pode ocorrer tambm na periferia de reas urba-
nas. No ser humano, o plasmdio infecta as clulas do fgado
e, numa segunda etapa, as hemcias. No interior dessas clu-
las, os parasitas se reproduzem, amadurecem e so liberados
para a corrente sangnea, destruindo as hemcias infectadas e
infectando outras.
+ paraSabermaisA malria uma doena infecciosa que ocorre em regies
da sia, frica, Amrica Central, Amrica do Sul e Oceania.
Segundo a Organizao Mundial de Sade, h no mundo de
300 a 500 milhes de pessoas com malria, sendo que mais
de um milho morrem anualmente. +
Anopheles, mosquito transmissor da malria.
Os sintomas da doena variam dependendo da espcie pa-
rasita mas, de modo geral, a malria causa cansao extremo,
associado a picos de febre alta, calafrios, tremedeiras e anemia.
No Brasil, a transmisso da malria ocorre quase exclusiva-
mente na regio da Amaznia Legal, que inclui todos os esta-
dos do Norte, norte do Mato Grosso e oeste do Maranho.
Os bancos de sangue destes estados realizam testes diretos
(pesquisa da presena do parasita no sangue) e testes indi-
retos ou sorolgicos (pesquisa de anticorpos antiplasmdio).
Diferentemente da doena de Chagas, no se fazem testes
para a deteco da malria em bancos de sangue das demais
regies do Brasil, porque a chance de a malria passar desper-
cebida pelo paciente e pelos prossionais de sade menor :
tem sintoma agudo e de fcil diagnstico.
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TRABALHANDO COM O TEMA EM SALA DE AULA
ATIVIDADE 1
ANLISE DOS DADOS EM TABELAS
Neste captulo, vimos algumas doenas que so transmitidas pelo sangue. Pea que os alunos
faam uma pesquisa complementar sobre estas e outras doenas e sugira a construo de uma ta-
bela comparativa apresentando: o agente causador da doena, as formas de transmisso, as formas
de preveno, as clulas atacadas pelos agentes causadores, o tipo de tratamento, o nmero de
portadores no Brasil e no mundo etc. Com isso, os alunos podem compreender melhor o texto,
utilizando uma ferramenta importante de sntese e de anlise: a construo de tabelas.
ATIVIDADE 2
VOC J OUVIU FALAR DE UM BRASILEIRO CHAMADO HENFIL?
Henrique de Souza Filho, ou Henl, foi um conhecido desenhista, jornalista e escritor. Nasceu
em 5 de fevereiro de 1944, em Ribeiro das Neves, Minas Gerais, e cresceu na periferia de Belo
Horizonte. Freqentou curso superior de Sociologia, mas o abandonou aps dois meses. Henl
morreu no Rio de Janeiro, em 4 de janeiro de 1988, com 43 anos. Era hemoflico e contraiu AIDS
atravs de uma transfuso de sangue.
Sempre teve uma sade delicada, assim como seus irmos (Herber t e Francisco Mrio),
tambm hemoflicos. Tornou-se nacionalmente conhecido a par tir de 1969, quando pas-
sou a colaborar com o Jornal O Pasquim e lanou, em 1970, a revista em quadrinhos Os
Fradinhos, ou apenas Fradins.
A produo de quadrinhos e cartuns de Henl possua uma marca registrada: um desenho
humorstico poltico, crtico e satrico, com personagens tipicamente brasileiros. Alm dos j
citados, Henl escreveu livros, pea de teatro, lme e atuou na televiso com o quadro TV
homem, do programa TV mulher. Destacou-se tambm por sua atuao poltica: engajou-se na
luta contra a ditadura, pela democratizao do pas e pela anistia aos presos polticos.
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Henl teve importante papel na renovao do desenho humorstico nacional, com a criao
de personagens caractersticos brasileiros, alm de Os fradinhos, o Capito Zeferino e a Grana.
Sugerimos as seguintes atividades:
a) Voc pode promover entre os estudantes um concurso de desenhos. Os alunos imitaro
o estilo do Henl, ou criaro seus prprios personagens para elaborar cartazes que possam
ser xados na escola e que, de alguma forma, prestem esclarecimentos sobre a AIDS e outras
doenas. Um tema importante seria como essas doenas podem ou no ser transmitidas, j que
algumas pessoas ainda acreditam, por exemplo, que com um abrao possvel se contaminar
com o HIV.
b) Os dois irmos de Henl, tambm hemoflicos, morreram em conseqncia da AIDS: o so-
cilogo Betinho e o compositor Chico Mrio. Betinho citado na letra da famosa msica de Joo
Bosco e Aldir Blanc: O bbado e a equilibrista: Meu Brasil! Que sonha com a volta do irmo do
Henl, com tanta gente que partiu, num rabo de foguete (...) Sugira uma pesquisa que evidencie
o contexto histrico a que os desenhos do Henl se reportavam e a que se referia esta cano.
c) Betinho cou conhecido pela sua preocupao social. Foi coordenador do movimento
social chamado Ao da Cidadania contra a Fome e a Misria. Sugira aos estudantes uma pes-
quisa e discusso sobre como as idias do Betinho inuenciaram medidas de sade pblica e
polticas sociais praticadas nos dias de hoje. A pesquisa deve enfatizar o que mudou na vida
dos hemoflicos e dos portadores do HIV desde a morte de Henl.
As seguintes pginas podem ser visitadas para ajudar alunos e professores a responde-
rem s questes:
http://sampa3.prodam.sp.gov.br/ccsp/gibiteca/henl.htm
http://www.spacca.com.br/mestres/henl.htm
http://www.henl.hpg.ig.com.br/
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Para saber mais sobre hepatite consulte
Jornais e Revistas
Revista poca Edio 231, 21/10/2001
Epidemia do silncio: vrus da hepatite C avana sem ser notado e condena as vtimas ao
disputadssimo transplante de fgado Cristiane Segatto
Link: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT419872-1664,00.html
Links
HepCentro
Informaes e ajuda em doenas do fgado
http://www.hepcentro.com.br/
Com cincia
Ministrio da Sade prioriza aes de combate hepatite C
http://www.comciencia.br/noticias/2004/08abr04/hepatite.htm
Para saber mais sobre AIDS consulte
Jornais e Revistas
Revista Cincia Hoje Edio 156, dezembro 1999
Matria da capa De onde vem o vrus da AIDS
Link: http://cienciahoje.uol.com.br/materia/resources/les/chmais/pass/ch156/aids.pdf
Revista poca Edio 329, 06/09/2004
A outra epidemia: as DSTs facilitam a infeco pelo vrus da Aids e desaam as autorida-
des a encontrar solues - Aureliano Biancarelli
Link: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT805587-1664,00.html
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Links
Cincia Hoje on-line
Ao do vrus da Aids descrita em detalhes: pesquisadores relatam mecanismos molecu-
lares da infeco pelo HIV - Fernanda Marques
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3100
Programa Nacional de DST e AIDS
http://www.aids.gov.br/
Adolesite (site para adolescentes)
http://www.adolesite.aids.gov.br
Ministrio da Sade
Boletim Epidemiolgico DST-AIDS
http://www.aids.gov.br/nal/dados/BOLETIM2.pdf
Legislao sobre DST e AIDS no Brasil
http://www.aids.gov.br/nal/biblioteca/legislacao/vol3_2.htm
Veja on-line
AIDS As esperana de cura
http://veja.abril.com.br/saude/aids.html
Para saber mais sobre o HTLV consulte
Jornais e Revistas
Jornal Folha de S. Paulo, 10/04/2004, Seo Sade
Mdicos recomendam mais controle do vrus HTLV Thiago Guimares
Links
Programa Nacional de DST e AIDS
Infeco pelo vrus t-linfotrpico humano htlv
http://www.aids.gov.br/assistencia/manualdst/item13.htm
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Para saber mais sobre doena de Chagas consulte
Links
Fundao Oswaldo Cruz
Prossiga - Biblioteca Virtual Carlos Chagas
http://www.prossiga.br/chagas/
Esttica do invisvel: doena de Chagas
http://www.ocruz.br/ccs/estetica/chagas.htm
Superintendncia de controle de endemias do Estado de So Paulo
Doena de Chagas - Claudia Antonia Ussui e Rubens Antonio da Silva
http://www.sucen.sp.gov.br/doencas/chagas/texto_chagas.htm
Para saber mais sobre slis consulte
Trabalhos cientcos
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 38, n. 4, 2002
Mortalidade por slis nas regies brasileiras, 1980-1995 - Bruno Gil de Carvalho Lima
Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442002000400004
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67
Links
Programa Nacional de DST e AIDS
Manual de DST Slis
http://www.aids.gov.br/assistencia/mandst99/man_silis.htm
Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/doencas/silis.htm
Para saber mais sobre malria consulte
Links
Centro de Informao em Sade para Viajantes (CIVES)
Malria - Fernando S. V. Martins e Terezinha Marta P.P. Castieiras
http://www.cives.ufrj.br/informacao/malaria/mal-iv.html
Cincia Hoje on-line
Genoma de causador da malria parcialmente seqenciado: DNA do parasita P. vivax
pode explicar como ocorre a forma crnica da doena - Andressa Camargo
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2691