Energia para voltar a produzirquarta-feira, 19 de setembro de 2012

Manoel Zaroni, presidente da Tractebel, acredita que redução do custo energético fará aindústria voltar a produzir em níveis anteriores

Por Pedro Pereira“A atividade industrial caiu. Com os benefícios do governo federal, acredito que voltará a terestabilidade. Não será nem um crescimento, mas uma retomada”, afirma Manoel Zaroni,presidente da Tractebel. Segundo ele, ainda é cedo para medir o aumento de consumo no Sul– mas que vai aumentar, vai. “Ou a empresa cliente aproveita a redução da tarifa e aumenta aprodução, ou repassa este ganho para o preço, com o que vai vender mais e precisará produzirmais, também”, observa.

Entre os negócios na região, Zaroni aposta na consolidação da empresa entre osconsumidores que podem optar entre a compra de energia da distribuidora ou direto daempresa geradora – onde se enquadra a Tractebel. Trata-se do chamado “consumidor livre”,setor em que a empresa ocupa uma fatia de mercado interessante, garante Zaroni, sem revelarnúmeros.

No momento, a Tractebel não tem nenhum tipo de usina em construção no Sul. Questionadosobre as oportunidades n a região, Zaroni é reticente. “O que pode surgir é o carvão, masainda não tem nada no horizonte. Não há vontade do governo, nem conversas para mobilizá-lo.É complicado porque precisaria de um leilão muito segmentado: usina à base de carvão, nosul, etc.” , explica. Além disso, segundo ele, trata-se de uma fonte com diversos prós, mastambém contras. “Promove o desenvolvimento local e gera riqueza na região, mas causapoluição. A tecnologia avançou bastante e reduz a agressão ambiental, mas ainda é umcombustível fóssil”, pondera.

A Tractebel é a oitava maior empresa da Região Sul no ranking Grandes & Líderes, publicadopor AMANHÃ em conjunto com a PwC. Em 2011, a companhia obteve um VPG de R$ 4,8bilhões - um salto de 7% sobre o balanço financeiro de 2010. A edição Grandes & Líderes está

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à venda nas principais bancas e livrarias do país.

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