3ª palestra rito_moderno_cleber_tomas_vianna_2015

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Liberdade Igualdade Fraternidade Meus queridos, Agradeço a oportunidade de ministrar essa palestra gentilmente brindada pelos valorosos irmãos desse espaço maçônico. Ao agradecê-los, também o faço a todas as autoridades presentes, as quais peço vênia para não nominá-las individualmente, visando otimizar o nosso tempo. O Rito Moderno ou Francês Usos e Costumes O Rito Moderno ou Francês foi criado em Paris no ano de 1761, constituído aos 24 de dezembro de 1772 e, finalmente, proclamado aos 09 de março de 1773, pelo Grande Oriente de França, sendo Grão Mestre Luís Felipe d'Orléans, Duque de Chartres, instalado solenemente em 22 de outubro de 1773. Na sua fundação, compunha-se apenas dos três primeiros graus e adotava as primeiras Constituições de Anderson de 1723. Na época havia grande paixão pelos altos graus, surgindo a cada momento novos graus e novos ritos, numa flagrante indisciplina. Em virtude da pressão de irmãos, o Grande Oriente de França viu-se compelido a procura r uma fórmula pa ra harmoniza r as diferentes doutrinas que vice ja vam desordenadamente num emaranhado proliferar de altos graus, por influência da Cavalaria, da nobreza e de misticismos, que serviam a vaidade dos que procuravam a Maçonaria, desfigurando a Ordem. Assim, o Grande Oriente de França nomeou uma comissão de maçons de elevada cultura para estudar todos os sistemas existentes e elaborar um rito composto do menor número possível de graus, e que contivesse os ensinamentos maçônicos . Após três anos de estudos, a comissão desistiu da empresa, mas recomendaram manter apenas os três graus iniciais. O Grande Oriente acatou as conclusões da comissão e enviou circular a todas as lojas da obediência em 03 de Agosto de 1777, afirmando que só seriam reconhecidos os três primeiros graus simbólicos, o que causou uma grande reação de alguns irmãos, porque o Rito de Perfeição ou de Heredon já contava com 25 graus. Em razão disso, em 1782, criou uma nova comissão, com o nome de Câmara dos Ritos, cujas conclusões foram acolhidas, e, em consequência, em 1786, nascia o Rito Francês ou Moderno de 7 graus. Graus Simbólicos: 1º Grau Aprendiz; 2º Grau Companheiro; 3º Grau Mestre . Graus Filosóficos: 1ª Ordem - 4º Grau Eleito; 2 ª Ordem - 5º Grau - Eleito Escocês; 3 ª Ordem - 6º Grau - Ca valeiro do Oriente ou da Espada; 4 ª Ordem - 7º Grau - Ca valeiro Rosa-Cruz. Só em 1785, foram editados rituais oficiais para os três graus simbólicos, resultado da uniformização e da codificação das práticas das Lojas Francesas nos anos anteriores. Com o Regulateur de 1801, todos os graus do Rito Moderno passaram a ter o seu ritual. Houve um período, em Portugal, no qual o Rito Moderno chegou a funciona r com um grau 8 (Kadosh Perfeito Ini ciado) e até um grau 9 (Grande Inspetor). Atualmente, no Brasil, reorganizou-se o Rito Moderno, principalmente por motivos administrativos, nos 9 graus , os dois últimos na 5ª Ordem, acrescentando-se: 5 ª Ordem - 8º Grau - Ca valeiro da Águia Branca e Preta , Ca valeiro Kadosh Filosófi co, Inspe tor do Rito. 5 ª Ordem - 9º Grau - Ca valeiro da Sapiência - Grande Inspetor do Ri to.

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Liberdade – Igualdade – Fraternidade

Meus queridos,

Agradeço a oportunidade de ministrar essa palestra gentilmente brindada pelos valorosos irmãos desse espaço maçônico. Ao agradecê-los, também o faço a todas as autoridades presentes, as quais peço vênia para não nominá-las individualmente, visando otimizar o nosso tempo.

O Rito Moderno ou Francês – Usos e Costumes

O Rito Moderno ou Francês foi criado em Paris no ano de 1761, consti tuído aos 24 de dezembro de 1772 e, finalmente, proclamado aos 09 de março de 1773, pelo Grande Oriente de França, sendo Grão Mestre Luís Felipe d'Orléans, Duque de Chartres, instalado solenemente em 22 de outubro de 1773.

Na sua fundação, compunha-se apenas dos três primeiros graus e adotava as primeiras Constituições de Anderson de 1723. Na época havia grande paixão pelos altos graus, surgindo a cada momento novos graus e novos ri tos, numa flagrante indisciplina. Em vi rtude da pressão de i rmãos, o Grande Oriente de França viu-se compelido a procurar uma fórmula para harmonizar as diferentes doutrinas que vicejavam desordenadamente num emaranhado proliferar de al tos graus , por influência da Cavalaria, da nobreza e de misticismos, que serviam a vaidade dos que procuravam a Maçonaria, desfigurando a Ordem. Assim, o Grande Oriente de França nomeou uma comissão de maçons de elevada cul tura para estudar todos os sistemas existentes e elaborar um rito composto do menor número possível de graus, e que contivesse os ensinamentos maçônicos .

Após três anos de estudos, a comissão desistiu da empresa, mas recomendaram manter apenas os três graus iniciais. O Grande Oriente acatou as conclusões da comissão e enviou ci rcular a todas as lojas da obediência em 03 de Agosto de 1777, afirmando que só seriam reconhecidos os três primeiros graus simbólicos , o que causou uma grande reação de alguns irmãos, porque o Ri to de Perfeição ou de Heredon já contava com 25 graus . Em razão disso, em 1782, criou uma nova comissão, com o nome de Câmara dos Ri tos, cujas conclusões foram acolhidas, e, em consequência, em 1786, nascia o Ri to Francês ou Moderno de 7 graus.

Graus Simbólicos: 1º Grau – Aprendiz; 2º Grau – Companheiro; 3º Grau – Mestre.

Graus Filosóficos: 1ª Ordem - 4º Grau – Eleito; 2 ª Ordem - 5º Grau - Eleito Escocês; 3 ª Ordem - 6º Grau - Cavaleiro do Oriente ou da Espada; 4 ª Ordem - 7º Grau - Cavaleiro Rosa-Cruz.

Só em 1785, foram editados ri tuais oficiais para os três graus simbólicos , resultado da uniformização e da codificação das práticas das Lojas Francesas nos anos anteriores . Com o Regulateur de 1801, todos os graus do Ri to Moderno passaram a ter o seu ri tual. Houve um período, em Portugal, no qual o Rito Moderno chegou a funcionar com um grau 8 (Kadosh Perfeito Iniciado) e até um grau 9 (Grande Inspetor).

Atualmente, no Brasil, reorganizou-se o Rito Moderno, principalmente por motivos administrativos, nos 9 graus , os dois últimos na 5ª Ordem, acrescentando-se:

5 ª Ordem - 8º Grau - Cavaleiro da Águia Branca e Preta, Cavaleiro Kadosh Filosófico, Inspetor do Rito.

5 ª Ordem - 9º Grau - Cavaleiro da Sapiência - Grande Inspetor do Ri to.

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RITO DE PERFEIÇÃO - HEREDON RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO RITO MODERNO

1 Aprendiz 1 Aprendiz 1 Aprendiz

2 Companheiro 2 Companheiro 2 Companheiro

3 Mestre 3 Mestre 3 Mestre

4 Mestre Secreto 4 Mestre Secreto

5 Mestre Perfeito 5 Mestre Perfeito

6 Secretário Íntimo 6 Secretário Íntimo

7 Intendente dos Edifícios 7 Preboste e Juiz

8 Preboste e Juiz 8 Intendente dos Edifícios

9 Eleito dos Nove 9 Eleito dos Nove 4 Eleito ou Eleito Secreto

10 Eleito dos Quinze 10 Ilustre Eleito dos Quinze

11 Ilustre Eleito Chefe das Doze Tribos 11 Sublime Cavaleiro Eleito

12 Grande Mestre Arquiteto 12 Grande Mestre Arquiteto

13 Real Arco de Salomão 13 Cavaleiro do Real Arco

14 Grande Eleito, Antigo e Perfeito

Mestre

14 Grande Eleito, Perfeito e Sublime

Maçom 5 Eleito Escocês

15 Cavaleiro da Espada 15 Cavaleiro do Oriente ou da Espada 6 Cavaleiro do Oriente

16 Príncipe de Jerusalém 16 Príncipe de Jerusalém

17 Cavaleiro do Oriente e do Ocidente 17 Cavaleiro do Oriente e do Ocidente

18 Cavaleiro Rosa-Cruz 18 Cavaleiro Rosa-Cruz

19 Grande Pontífice 19 Grande Pontífice ou Sublime Escocês

20 Noaquita ou Cavaleiro Prussiano 20 Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre

21 Grande Patriarca 21 Noaquita ou Cavaleiro Prussiano

22 Príncipe do Líbano 22 Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano

23 Chefe do Tabernáculo

24 Príncipe do Tabernáculo

25 Cavaleiro da Serpente de Bronze

26 Príncipe da Mercê ou Escocês

Trinitário

27 Grande Comandante do Templo

23 Cavaleiro do Sol ou Soberano Príncipe Adepto 28 Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto

29 Grande Cavaleiro Escocês de Santo André

24 Ilustre Cavaleiro Comandante da

Águia Branca e Negra

30 Cavaleiro Kadosh – Cavaleiro da Águia

Branca e Negra

8 Cavaleiro da Águia

Branca e Preta

31 Grande Inspetor Inquisidor

25 Ilustre e Soberano Príncipe da Maçonaria, Grande Cavaleiro

Comandante do Real Segredo 32 Sublime Príncipe do Real Segredo

33 Grande Inspetor Geral da Ordem 9 Cavaleiro da Sapiência - Inspetor Geral Rito

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CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS GRAUS DOS DIV ERSOS RITOS MAÇÔNICOS

MODERNO ADONHIRAMITA BRASILEIRO REAA YORK ESCOCÊS RETIFICADO

GRAU 4 GRAU 7 GRAU 9 GRAU 9 Mestre da Marca

GRAU 5 GRAU 14 GRAU 14 GRAU 14 Past Master

GRAU 6 GRAU 15 GRAU 15 GRAU 15 Mui Excelente Mestre

GRAU 7 GRAU 18 GRAU 18 GRAU 18 Maçom do Real Arco Mestre Escocês de

........................ Santo André

GRAU 8 GRAU 30 GRAU 30 GRAU 30 Cav aleiro de Malta

GRAU 9 GRAU 33 GRAU 33 GRAU 33 Cav aleiro Templário Cav aleiro Benfeitor

............................. da Cidade Santa

NOMENCLATURA DOS GRAUS FILOSÓFICOS DO RITO MODERNO ORDENS SABEDORIA Nomenclatura

1º Ordem Grau 4 ELEITOS SECRETOS

2ª Ordem Grau 5 ELEITOS ESCOCESES

3ª Ordem Grau 6 CAVALEIROS DO ORIENTE E DA ESPADA

4ª Ordem Grau 7 CAVALEIROS ROSA-CRUZ

Grau 8 5ª Ordem

Grau 9

CAVALEIROS KADOSCH FILOSÓFICO - INSPETOR DO RITO

CAVALEIRO DA SAPIÊNCIA - GRANDE INSPETOR DO RITO

Os três primeiros graus se reúnem nas chamadas Lojas Simbólicas, filiadas às chamadas Obediências Simbólicas. Os Graus 4 a 7 se reúnem nos chamados Sublimes Capítulos. O Grau 8 se reúne no Grande Conselho Estadual e o Grau 9 se reúne no Supremo Conselho, que tem jurisdição nacional sobre todos os Graus Filosóficos. Art. 104 da NPL do SCRM - Os interstícios e a idade civil exigidos, para a concessão dos diversos graus do Supremo Conselho do Rito Moderno, são os seguintes: 3º ao 4º Grau, 12 meses no Grau 3; 4º ao 5º Grau, 12 meses no Grau 4; 5º ao 6º Grau, 06 meses no Grau 5; 6º ao 7º Grau, 18 meses no Grau 6; 7º ao 8º Grau, 18 meses no Grau 7; 8º ao 9º Grau, 36 meses no grau 8 e sem limite de idade;

Candidato a Membro Efetivo do SCRM, 24 meses no grau 9 e sem limite de idade.

O Ri to Moderno, no que diz respeito aos graus simbólicos, é o mesmo ri to que a Grande Loja da Inglaterra, a dos “Modernos”, praticava antes de sua fusão com a dos “Antigos”. As inversões das colunas, os modos de reconhecimento nos 1º e 2º graus, o início da marcha com o pé direito, a Palavra Sagrada do Aprendiz eram práticas dos “Modernos Ingleses”. ***{...em 1730, temos a mais antiga exposição impressa que alegava descrever todos os três graus , a Maçonaria Dissecada, publicada por Samuel Prichard em outubro de 1730, o que gerou a mudança de sinais, toques e palavras , etc... pelos “Antigos”...}

Mas, não são essas divergências que distinguem o Rito Moderno dos outros ritos . No Grande Oriente do Brasil, Potência mãe da Maçonaria Brasileira , são atualmente aceitos 7(Sete) ritos : 1.- Adonhiramita; 2.- Brasileiro; 3- Escocês Antigo e Aceito; 4.- Francês ou Moderno; 5.- Schröder; 6.- York; 7-RER (Ri to Escocês Retificado). Tal diversidade não consti tui fator de dissensão, porque todos, além de serem unidos pelos fortes laços de Fraternidade e de um Ideal comum, obedecem a normas legais, tais como as Constituições do Grande Oriente do Brasil e dos Grandes Orientes Estaduais, ao Regulamento Geral da Federação, leis e decretos.

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O Rito Moderno, que é fruto da Maçonaria Francesa, entende que o maçom deve ter a faculdade de pensar livremente, de trabalhar para o bem-estar social e econômico do cidadão, de defender os di reitos do homem e uma melhor distribuição de rendas. Essa tendência filosófica humanista é que parece contrapor-se aos aspectos de religião cul tual.

O Rito Moderno não considera a Maçonaria como uma Ordem Mística, embora seus três primeiros graus estejam

impregnados da mística das civilizações antigas. A busca da verdade, transitória e inefável, realiza -se pelo aprendiz na intuição, pelo companheiro na análise e pelo mestre na síntese, num processo evolutivo e racional. Os padrões do

pensamento da Maçonaria Francesa são racionais e científicos, e se prendem à época moderna, ao Humanismo.

A síntese dos debates da Assembleia em 1876, que levaram à resolução de 1877, mostra bem, que: - ”A franco-maçonaria não é deísta, nem é ateia, nem sequer positivista. A instituição que afirma e pratica a solidariedade humana,

é estranha a todo dogma e a todo credo religioso. Tem por princípio único o respeito absoluto da liberdade de pensamento e consciência. Nenhum homem inteligente e honesto poderá dizer, seriamente, que o Grande Oriente de

França quis banir de suas lojas a crença em Deus e na imortalidade da alma quando, ao contrário, em nome da liberdade absoluta de consciência, declara, solenemente, respeitar as convicções, as doutrinas e as crenças de seus

membros”.

“O Rito Moderno mantém-se tolerantemente imparcial, ou melhor, respeitosamente neutro, quanto à exigência, para os seus adeptos, da crença específica em um Deus revelado, ou Ente Supremo, bem como da categórica aceitação

existencial de uma vida futura; nunca por contestante ateísmo materialístico, mas unicamente, pelo respeito incondicional ao modo de pensar de cada irmão, ou postulante. Demonstra apenas, a evolução das crenças estimulando

os seus seguidores ao uso da razão, para formar a sua própria opinião. Procura ensinar que a ideia de Deus resulta da consciência e que as exteriorizações do seu culto não passam de um sentimento íntimo, que se pode traduzir das mais

diversas maneiras.”

O Rito Moderno não admite a limitação do alcance da razão, pelo que desaprova o dogmatismo e imposições ideológicas e, por ser racionalista e, portanto, adogmático, propugna pela busca da Verdade, ainda que provisória e em

constante mutação. A filosofia do Rito se opõe a qualquer espécie de discriminação. A não admissão de mulheres dá-se em decorrência de tratados e não da natureza do Rito. O Rito emprega SS∴, TT∴ e PP∴ para cada grau; desenvolve as

cerimônias por meio de fórmulas misteriosas e emblemáticas dentro dos Templos, com símbolos da construção universal; usa no primeiro Grau a Câmara das Reflexões para o neófito, desenvolve na iniciação o cultivo da Moral,

da Frat∴ e da Tolerância e explica as viagens simbólicas; no 2º Grau glorifica, na cerimônia iniciática, o trabalho e o emprego das respectivas ferramentas e o aprimoramento das ciências e das artes; no 3º Grau adota a lenda de Hiram e a sua analogia com o princípio científico que a vida nasce da morte.

Tudo isso se contém nos três Graus simbólicos do Rito Francês ou Moderno, com exceção da afirmação dogmática.

Evidentemente assim é porque o Rito é agnóstico, o que, aliás, não contraria a cânone citado no – “Livro das

Constituições” de Anderson, solenemente aprovado como codificação da Lei Maçônica em 17 de janeiro d e 1723

pelos Maçons ingleses e ainda hoje obedecido em todo o mundo maçônico regular.

Em 1877, a Assembleia Geral do Grande Oriente de França decidiu suprimir o preceito até então proclamado como

o princípio fundamental da Maçonaria: a crença em Deus e a i mortalidade da alma. Essa supressão, vitoriosa,

obrigou o Grande Colégio dos Ritos a reformular os Rituais, o que só ocorreu em 1886, porque foram muitas as

resistências a vencer. A supressão daquele princípio fundamental produziu o abandono da fórmula: “A Glória do

Grande Arquiteto do Universo”, bem como à retirada da Bíblia do Altar dos Juramentos.

A Constituição do Grande Oriente de França, após a reforma de 1877, estabelece em seu art. 1.º, depois de definir

os objetivos e princípios da Instituição: “A Franco-Maçonaria, considerando que as concepções metafísicas são do

domínio exclusivo da apreciação individual de seus membros,.recusa-se.a.qualquer.afirmação.dogmática”.

Em homenagem ao Grande Oriente de França, convém deixar bem claro os motivos por que ele operou essa

reforma. Sua atitude não traduziu, como poderia parecer, reação ao Sillabus, o código de intolerância do Papa Pio

IX,.decretado.em.dezembro.de.1864.

O.Grande.Oriente.não.passou.da.posição.deísta.para.a.posição.ateia. Absolutamente. Não se impunha ateísmo a

ninguém. O voto n.º 9, em virtude do qual a Assembleia suprimiu aquela afirmação d ogmática de crença em Deus e

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na imortalidade da alma, tem a sua genuína interpretação nos Boletins do Grande Orie nte de França, dos anos de

1876.e.1877..No.Boletim.de.1876,.a.pág..373,.se.lê:

“Só a má fé pode assimilar a supressão, que se pretende, a uma negação da existência de Deus e da imortalidade da

alma. Pleiteamos, sim como bases exclusivas da Franco-Maçonaria a solidariedade humana e a liberdade de

consciência, mas essas bases comportam a crença em Deus e em uma alma imortal, tanto q uanto autorizam o

materialismo,.o.positivismo.ou.qualquer.outra.doutrina.filosófica”.

No mesmo Boletim de 1876, a pág. 378, se diz: “A Franco-Maçonaria não é deísta, nem ateia, nem mesmo

positivista. Como instituição, afirmando e praticando a solidariedade humana, ela é estranha a todo dogma e a todo

e qualquer credo religioso. Ela tem por princípio único o.respeito.absoluto.à.liberdade.de.consciência.

Em matéria de fé, ela não afirma nem nega. Ela respeita de modo igual, todas as convicções, doutrinas e crenças

sinceras. Assim, as portas de nossos Templos se abrem diante do protestante, como diante do católico, diante do

muçulmano como diante do cristão, diante do ateu como diante do deísta, desde que sejam homens de bem”.

A.página.380.do.mesmo.Boletim.de.1876.se.acentua:

“Nenhum homem inteligente e honesto poderá dizer seriamente que o Grande Oriente de França quis banir de

suas Lojas a crença em Deus e na imortalidade da alma, quando, ao contrário, em nome da liberdade absoluta de

consciência, ele declara solenemente respeitar as convicções, as doutrinas e as crenças de seus membros. Nós não

afirmamos nem negamos nenhum dogma, para nos mantermos fiéis aos nossos princípios e à prática da

solidariedade humana. Se convém aos Grandes Orientes estrangeiros nos caluniar, deturpando nossos pensamentos

e.desnaturando.nossos.sentimentos,.que.o.façam:.são.livres”.

Em 1877, quando a Assembleia ainda debatia o assunto, proclamava-se.(Boletim,.pág..243):

“Deixemos aos teólogos o cuidado de discutir os dogmas. Deixemos às igrejas totalitárias o cuidado de formular os

Syllabus. Mas que a Maçonaria se torne o que deve ser: uma instituição aberta ao progresso, a todas as ideias

morais e elevadas, a todas as aspirações largas e liberais. Que ela não desça jamais à arena ardente das discussões

teológicas, que não têm trazido senão dissensões e perseguições. Que ela se guarde de querer ser uma Igreja, um

Concílio, um Sínodo! Porque todas as Igre jas, Concílios e Sínodos têm sido violentos e perseguidores, porque o

dogma é, por sua natureza, inquisidor.e.Intolerante..Que.a.Maçonaria.paire,.pois,.majestosamente, acima de todas

as questões de igrejas ou de seitas; que ela sobreleve do alto, todas essas discussões; que ela se torne o vasto

abrigo, sempre aberto a todos os espíritos generosos e bravos, a todos os perquiridores conscienciosos e

desinteressados da verdade, a todas as vítimas,.enfim,.do.despotismo.e.da.intolerância”.

A Moção, que adotou o voto n.º 9, supressivo, consta, finalmente, a fls. 248 do Boletim de 1877: “A Assembleia,

considerando que a Franco-Maçonaria não é uma religião, não pode, por consequência, afirma r

em.sua.Constituição.doutrinas.ou.dogmas”..(6).

O texto aprovado estabelecia: “A Franco-Maçonaria, instituição inteiramente filantrópica e progressista, tem por

objetivo a procura da verdade, o estudo da moral universal, das ciências e das artes e o exercício da beneficência.

Tem por princípios a liberdade absoluta de consciência e a solidariedade humana. Não exclui ninguém por suas

crenças. Tem por divisa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, (“Les Francs -Maçons”, de Serge Hutin, ed. 1960, pág.

109, coleção “Le Temps qui court”). É curioso assinalar-se que a aprovação se deu, após um discurso muito

aplaudido do Ir:. Desmons, que não era livre pensador, mas um pastor protestante.

Os Landmarks tradicionais continuam observados pelo Rito Francês ou Moderno. Senão vejamos: Os processos de

reconhecimento; a divisão da Maçonaria Simbólica em três graus; a Lenda de Hiram; a congregação dos Maçons em

Loja; o governo da Loja por um Venerável e dois Vigilantes; a Loja estará a coberto quando reunida; os direitos de

representação e de recurso assegurados aos Irmãos; o direito de visitação; a trolha ao visitante desconhecido; a

proibição de uma Loja imiscuir-se em assuntos de outra ou conferir grau a Irmão de outra Loja; a submissão do

Maçom à Lei Maçônica de seu Oriente; somente homens livres, maiores e isentos de defeitos físicos podem ser

candidatos à iniciação; a igualdade dos Maçons em Loja, não influindo a situação profana; a conservação secreta dos

sinais, palavras e toques e o uso dos símbolos como fontes de ensinamento moral.

No grau 1. O juramento é sobre a Consti tuição; o candidato não a joelha. Define-se a Maçonaria como uma insti tuição, cujos princípios são: a Tolerância, o Respeito Mútuo e a Liberdade de Consciência. Sua divisa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Não há Bíblia , nem outro L∴ S∴, nem

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preces, nem se invoca o.G∴A∴D∴U∴; No grau 2. Faz-se a glorificação do trabalho, mas a letra G é gravi tação, gênio, geometria, e a

Estrela Flamejante e simboliza a estrela polar ou o astro do livre pensamento; No grau 3. A acácia não é a imortalidade. Ela significa que a vida ti ra seus el ementos da morte e

lembra a renovação social pela liberdade, que sucede à opressão; No grau 7. Não há referência a Jesus . A Palavra Perdida é a trilogia da Revolução Francesa; No grau 8. Zela-se pela Ri tual ística e Filosofia do Ri to;

No grau 9. Faz-se parte da adminis tração do Rito em todo o terri tório nacional com mandato sobre os Grandes Conselhos Estaduais;

Nos.Ri tuais .especiais,.o.mesmo.sentido.agnóstico; Na.inauguração.do.Templo,.invoca-se.a .Verdade,.a .Razão.e.a .Justiça; Na confi rmação do casamento, considera -se a cerimônia como um contrato,

visando.a.perpetuação.da.espécie; Na pompa fúnebre: não há afi rmação da imortalidade do espíri to,

nem.a.invocação.do.G∴A∴D∴U∴.e.se.diz.que.“o.corpo,morto,.vai.contribuir.ao.desenvolvimento.da.vida .vegetal”.

***Sobre a iniciação de “somente homens livres, maiores e isentos de defeitos físicos”, Dogma e Landmarks no Rito

Moderno, ao final da apresentação insiro comentários mais profundos a respeito.

Nos Rituais vigentes do Rito Francês ou Moderno não há liturgia, porque não há cerimônia religiosa. Os Ritos podem

compreender cerimônias religiosas e não religiosas. Segundo Jules Boucher, em seu conhecido livro “La Symbolique

Maçonnique”, Rito é, em Maçonaria, “a codificação. de.certas.cerimônias..É.o.cerimonial”.

Nos seus Rituais vigentes, O Rito Francês ou Moderno é um Rito, sem as práticas religiosas de um culto. Seus Rituais

contêm as regras ou preceitos, com os quais se realizam as cerimônias e se comunicam os SS∴, TT∴, PP∴ e demais instruções secretas dos graus.

No Rito Moderno, estudamos que o maçom, fiel ao espírito da própria Instituição, tem uma tríplice caminhada a percorrer, passando por três estados: o Místico, o Metafísico e o Científico, uma vez que nós, maçons, estamos ligados ao próprio destino da Humanidade.

Dependendo do grau em que a Loja esteja trabalhando, varia a posição do esquadro e do compasso sobre o Livro da

Lei: no grau de Aprendiz Maçom, o esquadro é colocado sobre o compasso, com seus ramos ocultando as hastes

deste; no de Companheiro, eles os instrumentos estão entrecruzados, com um dos ramos do esquadro ocultando

uma haste do compasso, enquanto a outra haste deste cobre o outro ramo daquele; no de Mestre, o compasso é

colocado sobre o esquadro, com suas hastes ocultando os ramos deste..Nos ritos místicos, esotericamente, o

compasso representa o espírito e o esquadro simboliza a matéria.

Assim, no Aprendiz, ainda imperfeito, a materialidade suplanta a espiritualidade; no Companheiro, há um equilíbrio

entre a espiritualidade e a materialidade; e, finalmente, no Mestre, há o triunfo do espírito sobre a matéria.

No racional Rito Moderno, todavia, a interpretação é outra: no grau de Aprendiz, as hast es do compasso, presas

sob o esquadro, representam a mente, ainda subjugada pelos preconceitos e pelas convenções sociais, sem a

necessária liberdade para pesquisar e procurar a Verdade; no grau de Companheiro, onde é libertada uma das

hastes, há a demonstração de que o maçom já tem certa liberdade de raciocínio e está no caminho da Verdade; no

grau de Mestre, as hastes do compasso --- que é o símbolo do conhecimento --- livres, mostram que o Mestre é

aquele que tem a mente totalmente livre, para se dedicar ao trabalho de construção do edifício moral e intelectual

da humanidade.

Para os ritos teístas, a verdade, simbolizada pelas hastes livres do compasso, é a Verdade Divina, o atributo da mais

alta espiritualidade, só reconhecido na divindade, enquanto a verdade simbolizada pelas hastes presas do compasso

é a Verdade humana, demonstrada como imperfeita, rústica, instável e subjugada pelos preconceitos. Para o Rito

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Moderno, a verdade contida nas hastes do compasso é a Verdade sempre renovada da evolução científica, do

raciocínio livre e do espírito crítico, que dá, ao Homem, a liberdade de escolher os seus padrões morais e espirituais,

sem o paternalismo que lhe mostre uma verdade estática e imutável, transformada em transcendental e, por isso

mesmo, enigmática e inacessível.

Afinal, o que é a Verdade? Ninguém, até hoje, respondeu a essa pergunta. Se a verdade do homem é, ainda, uma

incógnita, como se pode estabelecer o teor da verdade divina, se Deus, segundo todas as teologias, é o Infinito

Incognoscível? Mostra ainda, o Rito Moderno, que ele não elimina o conceito de divindade, mas também não o

impõe.

Ele apenas respeita a liberdade de consciência do Homem e o seu raciocínio crítico, rejeitando os paradigmas

impostos por homens falíveis, que, em nome de suas crenças místicas, pretendem se arvorar em arautos e

intérpretes da Vontade e da Verdade de Deus.

*** O Ri to Moderno na visão do SCRM – Supremo Conselho do Ri to Moderno.

Denomina-se de Rito Maçônico um conjunto sistemático de cerimônias e ensinamentos maçônicos que variam de acordo com o período histórico, conotação, objetivo e temática dada pelos seus criadores.

Enquanto a instituição maçônica tem suas raízes solidamente fincadas num remotíssimo passado, deixando o seu marco em cada etapa da marcha da humanidade, firmando assim a sua tradição, os Ritos, como forma de trabalho tem vida relativamente efêmera, transitória e são modificados ou substituídos em cada fase, sofrendo as modificações do tempo e das influências das transformações sociais de cada época.

Dentro desse quadro situa-se o Rito Moderno. Rito difícil de ser praticado dentro das diretrizes que lhe são traçadas, uma vez que há de dirigir seus passos em direção ao campo cientifico da formação do Homem do futuro. Acusado injustamente de ateísmo, foi criado em Paris em 1761, constituído em 24 de dezembro de 1772 e proclamado em 09 de março de 1773 pelo Grande Oriente da França, com três câmaras, pelo Grão-Mestre da maçonaria Francesa Filipe de Orleans, Duque de Chartres, o Rito Moderno logo passou a ser praticado na França, na Holanda, na Bélgica, nas colônias Francesas, em Portugal, na Espanha e em diversos países. O Rito Moderno se estabeleceu no Brasil a partir de 1801, na mesma época em que surgiram as primeiras lojas maçônicas regulares do país.

No Rito Moderno, negamos toda afirmação dogmática e o fazemos para não limitar a liberdade de pensamento e de consciência dos integrantes do Rito. O Rito Moderno entende que o maçom deve ter a faculdade de pensar livremente. O Rito Moderno não admite a limitação do alcance da razão, pelo que desaprova o dogmatismo e imposições ideológicas em seus trabalhos. Por ser racionalista, se mantém equidistante de todos os dogmas, inclusive do Agnosticismo, que também é um dogma.

“DOGMA”: Ponto fundamental e indiscutível de uma doutrina religiosa; “DOGMATISMO”: Doutrina que

afi rma a existência de verdades certas e que se podem provar;

“ADOGMATISMO”: Orientação filosófica que se opõe as doutrinas formalmente estabelecidas .

Adogmático, “O Rito Moderno mantêm-se tolerantemente imparcial, ou melhor,

respeitosamente neutro, quanto à exigência para seus adeptos, da crença específica em

um Deus revelado, ou Ente-Supremo, bem como da categórica aceitação existencial de

uma vida futura; nunca por constante ateísmo materialístico, mas, unicamente, pelo

respeito incondicional ao modo de pensar de cada Irmão, ou Postulante. Demonstra,

apenas, a evolução das crenças, estimulando seus seguidores ao uso da Razão, para formar

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sua própria opinião. Procura ensinar que a ideia de Deus resulta da consciência e que a

exteriorização do seu culto não passa de um sentimento íntimo, que se pode traduzir de

várias maneiras. Indica como dever aos maçons: o aperfeiçoamento pela análise de todas

as ideias liberais, igualitárias e generosas; a elevação do espírito à concepção de uma

incessante orientação progressista; e a plena conscientização do papel coletivo, que deve

desempenhar na Terra, o Homem Permanente e Impessoal, de que a Ordem Maçônica é a

personificação.”

Sabemos que o número de Landmarks varia de 3 até 54, dependendo a quem pertença a classificação feita. Sabemos que na América Latina, a classificação de Mackey, tem sido a mais utilizada, mas, em seu último item dita sobre a inalterabilidade dos Landmarks que lhe antecedem, o que soa um tanto soberano e arrogante. Afinal, e tal como o Irmão

Antonio Onias Neto, refletindo sobre isso, fez a seguinte pergunta, repito-a: “Teria sido Mackey o ungido de Deus?” Vejamos o que escreveu o Irmão Onias neto sobre os Landmarks no Rito Moderno: “A própria Grande Loja Unida da Inglaterra nunca relacionou ou citou uma determinada classificação de Landmark. Ela aceita como Landmarks os Antigos Deveres citados na Constituição de Anderson. O que ela fez foi citar os oito pontos que exige para reconhecimento de uma Potência Maçônica, que nós aceitamos, pois o Grande Oriente do Brasil tem Tratado de Amizade e Reconhecimento com ela... O Rito Moderno, coerente com seus princípios aceita como mais concernente à compilação de Findel, que é a seguinte: 1.- A obrigação de cada Maçom de professar a religião universal em que todos os homens de bem concordam. (praticamente transcrevendo as Constituições de Anderson, primeiro documento oficial da moderna Maçonaria) 2. – Não

existem na Ordem diferenças de nascimento, raça, cor, nacionalidade, credo religioso ou político. 3. – Cada iniciado torna-se membro da Fraternidade Universal, com pleno direito de visitar outras Lojas. 4. – Para ser iniciado é necessário ser homem livre e de bons costumes, ter liberdade espiritual, cultura geral e ser maior de idade. 5. – A igualdade dos Maçons em Loja. 6. – A obrigatoriedade de solucionar todas as divergências entre os Maçons dentro da Fraternidade. 7. – Os mandamentos da concórdia, amor fraternal e tolerância; proibição de levar para a Ordem discussões sobre assuntos de religião e política. 8. – O sigilo sobre os assuntos ritualísticos e os conhecimentos havidos na Iniciação. 9. – O direito de cada Maçom de colaborar na legislação maçônica, o direito de voto e o de ser representado no Alto Corpo.

Na opinião do Irmão Onias Neto, praticamente não cabem ressalvas na relação de Findel, o

que a torna aceitável em virtude de se coadunar com o que eles entendem por Landmark. Temos a preocupação de garantir essa liberdade e Permitir, a cada um dos membros, acreditar no principio criador que lhe convier, sempre respeitando a crença de qualquer outro.

De maneira Global, o Supremo Conselho do Rito Moderno, reconhecido legalmente pelo Grande Oriente do Brasil através de Tratado de Reconhecimento, que trabalha no Grau 9-Cavaleiro da Sapiência, tem o âmbito de atuação Nacional e Internacional. Nos Estados há

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os Grandes Conselhos Estaduais, que funcionam com o grau 8-Cavaleiro da Águia Branca e Preta e dentro de cada um deles há os Sublimes Capítulos Regionais que trabalham nos graus 4 ao 7-Eleito, Escocês, Cavaleiro do Oriente e da Espada e Cavaleiro Rosa-Cruz.

***O EVOLVER DO DEFEITO FÍSICO NAS CONSTITUIÇÕES DO GOB.***

A Constituição do Grande Oriente do Brasil sofreu contínuos aprimora mentos ao longo dos anos, resultado do estudo e pesquisa de maçons abnegados, interessados na evolução da maçonaria como um todo e do GOB em

particular. Por isso, a eliminação da referência a uma listagem de Landmarks, em detrimento de outros autores, ocorreu na década de 90. Dessa maneira, não se pode usar qualquer artigo dos Landmarks de Mackey para basear

uma decisão. Hoje, os Landmarks possui somente valor histórico, mas perderam, oficialmente, o caráter de lei maior imutável da maçonaria gobiana, fato desconhecida da maioria dos maçons.

Percebe-se que, face ao esforço de estudiosos e teóricos da maçonaria brasileira, esta trilha a senda da evolução e

apresenta-se aqui o concernente aos requisitos para admissão na ordem constantes nas Constituições do GOB:

1975: Art. 5º, parágrafo 1º, inciso d) Não ter defeito físico que o impeça de cumprir os deveres maçônicos ou de

praticar o cerimonial litúrgico;

1990: Art. 29, parágrafo 1º, inciso IV – ser hígido e não ter defeito físico que o impeça de praticar atos de ritualística

maçônica.

2007-2012: Art. 27, parágrafo 1º, inciso I – ser do sexo masculino e maior de 18 anos, ser hígido e ter aptidão para a prática dos atos de ritualística maçônica. Percebe-se claramente a evolução e progresso da Maçonaria Brasilei ra, e

a possibilidade de nova interpretação dos requisitos de saúde, mais afeita aos moldes ingleses, onde não há restrições a pessoas com deficiências. A expressão “defeito físico” foi abolida. Ser hígido, por definição: são,

saudável, que desfruta de boa saúde. Isso não exclui boa parte dos deficientes físicos que podem sustentar a si e a sua família.

A outra exigência presente neste inciso, aptidão para os atos de ritualística maçônica, é de interpretação dúbia: uma mente obtusa, intolerante, preconceituosa é muito menos apta para a prática dos atos de ritualística maçônica do que uma pessoa com deficiência. Nas outras potências regulares e reconhecidas pelo GOB que aceitam deficientes,

um cego, surdo ou cadeirante têm direito de adaptar o ritual de inici ação conforme suas necessidades. Em indagações sobre as práticas estrangeiras, habituados a verem deficientes serem iniciados, os maçons questionados

respondiam que as adaptações são simples dependendo da deficiência apresentada. Em pouco se muda o ritual, a não ser que se acredite que os sinais, marchas e toques, ao invés de um símbolo e meio de instrução, sejam passes

de mágica, corrente de fato seguida por parte minoritária dos maçons.

Analisando-se a mudança dos quesitos de ingresso, pode-se aventar duas possibilidades. A primeira e de acordo com o que prega a doutrina maçônica, de que os legisladores de 2007 tentaram permitir a aprovação de deficientes

ao remover a referência a defeito físico e deixaram a cargo das lojas a decisão sobre quem pode ser aceito. A segunda possibilidade, inescusável se esta foi a intenção, de dourar a pílula do preconceito ao remover a expressão

“defeito físico”. Acredita -se que a primeira hipótese tenha sido a intenção verdadeira e, como tal, interpreta -se o inciso neste artigo. A política de exclusão atual não é segredo, como ficou evidenciado na imprensa profana na

última campanha pelo Grão-Mestrado.

Investigando-se a página da internet do GOB, na seção “COMO POSSO TORNAR -ME MAÇOM?”, instrui sobre as qualificações para postular o ingresso na ordem:]

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Aspecto doutrinário: Estar apto a apreender conhecimentos litúrgicos e filosóficos;

Aspecto da tradição: Estar apto; ou pronto, disposto e capacitado, “sponte SUA” (por sua vontade).

Em seção diversa, sobre “O QUE É MAÇONARIA”, a página oficial apresenta QUAIS: AS CONDIÇÕES INDIVIDUAIS

INDISPENSÁVEIS PARA PODER PERTENCER A MAÇONARIA? -

Crer na existência de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres

para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou oficio lícito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição.

Nenhuma palavra sobre exclusão de pessoas com deficiência. Aliás, acredita -se que já não haja impedimento legal para entrada dos deficientes; o que se mantém é o fantasma do Landmark 18 que paira sobre a interpretação das leis maçônicas. Estar apto, como se pode inferir pelas informações acima, refere -se à aptidão intelectual de receber,

apreender, os conhecimentos passados.

Cabe somente à loja simbólica, no artigo 27, decidir por deliberação, mediante votação, quem é aprovado para ser

iniciado nos mistérios da maçonaria. O Regulamento Geral da Federação (RGF) exige do candidato: não apresentar limitação ou moléstia que o impeça de cumprir os deveres maçônicos. No capítulo II, artigo 29, itens I a XI,

encontram-se enumerados os deveres de um maçom e a deficiência física não é impeditiva para o cumprimento de qualquer dever do maçom.

Tendo em vista que, entre os documentos exigidos no Regulamento Geral da Federação para aprovação do

candidato, não consta mais a exigência de atestado de saúde, uma loja, se assim desejasse, poderia fazer a iniciação de quem fosse aprovado no escrutínio secreto, deficiente ou não. Desse modo, paulatinamente e em segredo, o

preconceito atual iria sendo abolido, até que no Brasil, como em vários outros países, as pessoas com deficiências pudessem ser vistas como iguais e dignas de pertencer à Ordem. Mas não é com esse tipo de rebeldia que se quer

ver deficientes sendo iniciados: o que se deseja é vê -los entrando pela porta da frente, guiados, conduzidos, ajudados ou não, e que se permita a eles verem a luz maçônica. Joaquim da Silva Pires afirma que “o Candidato deve ser inclinado à assimilação dos postulados maçônicos”, na mesma orientação do artigo 27, parágrafo 1º, inciso

II, em que consta que o Candidato deve possuir “instrução que lhe possibilite compreender e aplicar os princípios da Instituição”. Em seu capítulo “Os critérios para a Escolha do Candidato”, observa -se que o autor não se detém nas

aptidões físicas do profano, atendo-se à sua capacidade intelectual e social que devem ser levadas em consideração pelo proponente, estas sim, condições para que vingue a semente da maçonaria.

Ao fechamento de sua Obra Joaquim da Silva Pires reitera as condições psicológicas do candidato: “…após o recebimento da Luz, que não é a simples clarificação proveniente de lâmpadas elétricas, mas a intensidade que deverá proporcionar uma luminosidade interior (desde que existam as indispensáveis condições imateriais ao

recebimento da luminosidade),…” (grifo nosso)

Os olhos da alma podem se abrir para a verdadeira Luz, pois, muito além do que a visão física permite, nesse

momento, a Luz é algo muito maior e simbólico do que o mero enxergar.

A verdadeira luz, assim, permite interpretar as leis e regulamentos de forma justa e inclusiva. Basta ter a mente

aberta à evolução e coração sensível ao bem para que se aceite entre os maçons um pr ofano de bom coração, desejoso de conhecer a Luz e que reúna as outras condições para a iniciação, independentemente de sua perfeição física.

Fontes: Internet; SCRM; Antonio Onías (In-Memorian); Helio P. Leite; Álvaro Palmeira; José Coelho da Silva; A Trolha;

kennyo Ismail; Loja Universitária Professor José de Souza Herdy; Pedra Oculta; Diego Denardi; José Ronaldo Viega Alves;

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Constituição do Grande Oriente do Brasil, 1975. Rio de Janei ro, 22-05-1975; Constituição do Grande Oriente do Brasil, 2001. Distrito Federal, 30-11-1990; Constituição do Grande Oriente do Brasil, 2007 – última revisão em 10-09-2012; PIRES, Joaquim

da silva - O Roteiro da Ini ciação de Acordo com o Rito Escocês Antigo e Aceito, 1ª ed. Londrina: Ed. Maçônica “ A Trolha”, 2011; ir.’. Valney (RB). Fatos e nomes omissos? Favor contatar-nos para a devida observação.

Finalizando, meus amados irmãos, cumpre-me dizer que o Supremo Conselho do Rito Moderno, na competentíssima e moderna gestão do nosso querido e poderoso Soberano Grande Inspetor Geral, irmão Pasquale Mignela Filho, dos queridos irmãos Alberto Cosme Braga, Grande Secretário, Joaquim Carvalho, Grande Secretário da Administração, Vlademir Spinelli dos Santos, Grande Chanceler e demais componentes da alta cúpula, não mede esforços para que o Rito Moderno seja conhecido em seu mais profundo teor de conteúdo, promovendo para tanto, ciclos de palestras e congressos e promovendo a integração entre os Ritos Regulares e reconhecidos pelo Grande Oriente do Brasil através de Reconhecimento e Equivalência de Graus, a exemplo do ocorrido, como segue:

a) Em Salvador, no dia 19/09/2015, através da Delegacia do Rito Moderno Bahia e Sergipe,

Outorga do Grau 9, Cavaleiro da Sapiência – Grande Inspetor do Rito, ao querido irmão Guglielmo Dias Mascarenhas.

b) Em São Paulo, no dia 25/09/2015, em Sessão Magna Pública para entrega da Comenda do Mérito Maçônico “Defensor Perpétuo do Rito Moderno” ao Eminente Irmão Benedito Marques

Ballouk Filho, Grão-Mestre Estadual de São Paulo, idem aos Irmãos Kamel Aref Saab, Grão-Mestre Adjunto e Márcio França, Vice-Governador do Estado de São Paulo, culminando com a

entrega do Título “Cruz da Perfeição Maçônica” ao Irmão Joaquim Cândido de Carvalho Netto, Grande Secretário de Administração do SCRM, outorgado pelo Grande Oriente do Brasil pelos mais de 40 anos de serviços prestados à Ordem;

c) Em Salvador, no dia 09/10/2015, na Sede do GOEB, quando tiveram as suas equivalências e reconhecimento de graus os irmãos, Grão-Mestre Estadual Silvio Souza Cardim, Deputado

Federal Alexandre da Silva Monteiro e Deputado Estadual Luciano Pinto de Sepulveda,

d) Em São Paulo, no dia 24/10/2015, no Templo do Sublime Capítulo Regional Paulistano, o

mesmo ocorreu com nosso Grão-Mestre Geral em exercício, Eurípedes Barbosa Nunes, hoje, também, Grau 9 – Cavaleiro da Sapiência – Grande Inspetor do Rito.

e) Em Salvador, no dia 28/10/2015, Palestra sobre o Rito Moderno – Seus usos e costumes, pelo Delegado do Rito Moderno – Bahia e Sergipe, Eminente irmão Cleber Tomas Vianna, na Delegacia Litúrgica do REAA, em Sessão do Colégio dos Grandes Inspetores Gerais do Grau 33

do REAA, com a presença dos presidentes das Lojas de Perfeição, Capitulares, Kadosh, Consistório e Colendo Colégio, Sebastião Alves Vieira, José da Silva Lima, Carlos Aragão da

Silva (representado), Gerson de Carvalho, Capitão Guilherme Aguiar de Oliveira, respectivamente, e o Delegado Litúrgico do REAA da Bahia, também Secretário de Ritualística

do GOEB, Eminente irmão Coronel Elísio Francelino da Silva, demais autoridades e irmãos.

f) Em 06/11/2015, recebemos prerrogativa para Outorgarmos o Reconhecimento e

Equivalência de Grau 33 ao Grau 9 do Rito Moderno, dos queridos irmãos Edward dos Santos, Delegado do Excelso Conselho Adonhiramita no Brasil e Pedro Cardoso Neto, Secretário de Previdência e Assistência do GOEB. Cerimônia belíssima realizada em Feira de Santana no

Templo da A R L S Sabedoria, Luz e União.

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g) No dia 05.12.2015 foi realizada Palestra sobre o Rito Moderno – Seus usos e costumes, pelo Delegado do Rito Moderno – Bahia e Sergipe, Eminente irmão Cleber Tomas Vianna, na Sessão de Encerramento dos Corpos Filosóficos de Feira de Santana-BA: Loja de Perfeição Centenário; Sublime Capítulo Rosa Cruz Visconde de Cairú; Ilustre Conselho Filosófico de Kadosch Nº 36 e o Mui Pod.́ . Consistório de PPr.́ . de Real Segredo Nº 44, sob a presidência do Mui Pod.́ . Ir. .́ ELÍSIO FRANCELINO DA SILVA, Delegado Litúrgico do Rito Escocês Antigo e Aceito da Bahia.

Estiveram presentes também IIr.́ . dos Ritos Brasileiro, Adonhiramita e Moderno oriun dos dos Climas de Feira de Santana, Alagoinhas, Riachão do Jacuípe e Capim Grosso.

Autoridades Maçônicas Presentes:

Ir.'. ELÍSIO FRANCELINO DA SILVA, Delegado Litúrgico do Rito Escocês Antigo e Aceito; Em.'. Ir.'. HIPÓLITO PEIXINHO DA SILVA 33º, Delegado Litúrgico do Rito Brasileiro para a 3ª DLRB/BA; Ir.'. CLEBER TOMAS VIANNA, Delegado Litúrgico do Rito Moderno; Ir.'. ABELARDO PLÁCIDO DA SILVA 33º - Comissão de Graus; Em.'. Ir .'.; Ir.' . MAURÍCIO JOSÉ RODRIGUES 33º, Presidente da Loja de Perfeição Amadeu Pereira do Nascimento - Senhor do Bonfim/BA (REAA); JOSÉ DA SILVA LIMA 3 3º, Presidente do Capítulo Rui Barbosa (REAA) - Salvador/BA.

Compareceram à Sessão os seguintes Altos Corpos com seus presidentes e/ou membros: Em.'. Ir.'. MARCOS ANTONIO DE SÃO PEDRO 33º, Egrégio Mestre do Colendo Alto Colégio ADALBERTO DANTAS LOPES Nº 220, ao Clima de Feira de Santana/BA; Em.'. Ir .'. JOSÉ CARNEIRO DE OLIVEIRA 33º; Gr.' . Prior do Pod.'. GR.'. CONS.'. DE KADOSCH FILOSÓFICO DR.'. BRAULIO BEZERRA DE MENEZES Nº 119, ao Clima de Feira de Santana/BA; VALDEMIR SILVA BASTOS 33º, Artezata do Ilustre e Sublime Capítulo MANOEL D'AJUDA ROCHA E SILVA Nº 31; ao Vale de Feira de Santana/BA; Em.'. Ir.'. LUIZ ROGÉRIO DA SILVA 33, Artezata do Il.' . Subl.'. Cap.'. EVILAZIO MASCARENHAS RIOS Nº 43, ao Vale de Riachão do Jacuípe/BA; e, ainda, a presença de membros do Il.'. e Subl.'. Cap.'. EUCLIDES SANTANA E SILVA Nº 18, ao Vale de Alagoinhas.

Pela atenção, meus respeitos e admiração a todos,

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Cleber Tomás Vianna.

MI – Grau 9°RM - 33°Adonhiramita (ECMA) e REAA.

CIM-GOB n°190.176 – SCRM n° 20.802.

Maçom Benemérito da Ordem – Grande Oriente Estadual da Bahia.

Breve Currículo Maçônico.

∴Diploma de Mérito de Membro Contribuinte para a nova Sede do

Supremo Conselho do Grau 33 do R E A A - Diploma nº 10.321 –

16/07/1986.

∴Diploma de Fundador Honorário - 23/09/2002- Loja

Solidariedade, 3348 – GOEB/GOB – SSA/BA.

∴Diploma de Venerável Mestre de Honra – 23/09/2002 – Loja

Solidariedade, 3348 – GOEB/GOB – SSA/BA.

∴Certificado de Palestrante emitido pelas Lojas Constâncio Vieira, 3300 – AJÚ/SE, Solidariedade, 3348-SSA/BA, Verdade Libertária,

3497-SSA/BA, Sublimes Capítulos Regionais Dílson Luiz Santa

Bárbara Gusmão-AJÚ/SE e Os Amigos da Liberdade, SSA/BA pela

participação do Primeiro Seminário Bahia e Sergipe do Rito

Moderno – 29/11/2003 – Tema “Landmarks”.

∴Certificado de Reconhecimento à causa Maçônica – 20/08/2007 – Loja José do Patrocínio, 148 – Subordinada

à Grande Loja do Estado de Goiás.

∴Diploma de Maçom Benemérito da Ordem - GOEB/BA. Ato 159/2009-05/09/2009.

∴Diploma de Participação na Poderosa Congregação Estadual de Veneráveis Mestres do GOEB – 11/07/2015.

∴Presidente da Comissão de Instalação e Posse dos Veneráveis Mestres;

a) Antonio Carlos Bagio- Ato 0131/1997 – Loja O Grito do Ipiranga, 240-GLESP.

b) Ivaney Cabral Luz – Ato 031/2007 – Loja Solidariedade, 3348 - GOEB/GOB – SSA/BA.

c) Pedro Pinto de Almeida - Ato 031/2007 – Loja Progresso e Justiça, 1207 - GOEB/GOB – Castro

Alves/BA.

d) João Evangelista Bertoli – Ato 054/2011 – Loja Verdade Libertária, 3497 – GOEB/GOB – SSA/BA. e) Clóvis Andrade de Almeida – Ato 055/2011 – Loja Solidariedade, 3348 - GOEB/GOB – SSA/BA.

f) Anselmo Santos Dias – Ato 035/2013 - Loja Solidariedade, 3348 - GOEB/GOB – SSA/BA.

g) Clóvis Andrade de Almeida - Ato 036/2013 - Loja Verdade Libertária, 3497 – GOEB/GOB – SSA/BA. h ) ∴

∴Atos de Concessão de Poderes do SCRM ao Delegado do Supremo Conselho do Rito Moderno – BA/SE;

a) Ato 15/08/2011 – Outorga do Diploma e Credencial do Grau 8 – Cavaleiro Kadosh - Rito Moderno –

Guglielmo Dias Mascarenhas.

b) Ato 68-16/11/2015 – Outorga do Diploma e Credencial do Grau 9 – Cavaleiro da Sapiência – Grande Inspetor do Rito Moderno – Guglielmo Dias Mascarenhas.

c) Ato 071-15/10/2015 – Outorga dos Diplomas e Credenciais do Grau 9 – Cavaleiro da Sapiência –

Grande Inspetor do Rito Moderno ;

1- Silvio Souza Cardim – Grão-Mestre Estadual da Bahia;

2- Alexandre da Silva Monteiro – Deputado Federal – SAFL;

3- Luciano Pinto Sepulveda – Deputado estadual – PAEL.

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d) Ato 075-28/10/2015 – Outorga dos Diplomas e Credenciais do Grau 9 – Cavaleiro da Sapiência –

Grande Inspetor do Rito Moderno ;

1- Edward dos Santos – Delegado Litúrgico do ECMA;

2- Pedro Cardoso Neto – Secretário da Previdência e Assistência Social do GOEB. ∴

∴Breve Currículo Maçônico em ordem cronológica:

∴Iniciado em 22/06/1979 – A∴R∴L∴S∴ O Grito do Ipiranga, 240 – GLESP.

∴Elevado em 17/04/1980 - A∴R∴L∴S∴ O Grito do Ipiranga, 240 – GLESP.

∴Exaltado em 10/10/1980 – A∴R∴L∴S∴ Os Templários, 232 – GLESP - Cadastro 11602.

∴Instalado em 17/06/1985 - A∴R∴L∴S∴ O Grito do Ipiranga, 240 – GLESP - Registro nº 14.263, livro 05, Ritual

nº 1952.

∴Placet em 17/04/1995 – Quite-Placet registrado sob o nº 25338 e publicado no Boletim

nº 854 – 29/04/1995 – Grande Loja do Estado de São Paulo.

∴Regularizado em 20/11/1996- A∴R∴L∴S∴ Livres Pensadores, 2304 – GOSP/GOB – SP/SP.

∴Placet em 25/09/1997 – Registro nº 239/97 - A∴R∴L∴S∴ Livres Pensadores, 2304 – GOSP/GOB – SP/SP.

∴Regularizado em 31/08/2002 - A∴R∴L∴S∴ Solidariedade, 3348 – GOEB/GOB – SSA/BA.

∴Filiado em 08/08/2009 - Sublime Capítulo Regional Dílson Luiz Santa Bárbara Gusmão - Aracajú/SE. –

∴Fundador da Loja Verdade Libertária, 3497 – GOEB/GOB – SSA/BA – 05/05/2003.

∴Grau 4 – Mestre Secreto/REAA - Cadastro 18476 – 07/02/1983 – Loja de Perfeição Barão do Rio Branco/SP.

∴Grau 9 – Eleito dos 9/REAA - Cadastro 18476 – 20/09/1983 - Loja de Perfeição Barão do Rio Branco/SP.

∴Grau 14 – Grande Eleito-Perfeito e Sublime Maçom/REAA - Cadastro 18476 – 03/04/1985 - Loja de Perfeição

Barão do Rio Branco/SP.

∴Grau 15 – Cavaleiro do Oriente ou da Espada/REAA - Cadastro 18476 – 17/06/1986 – Capítulo Rosa Cruz

Duque de Caxias III/SP.

∴Grau 18 – Cavaleiro Rosa-Cruz/REAA - Cadastro 18476 – 16/12/1986 - Capítulo Rosa Cruz Duque de Caxias

III/SP.

∴Grau 19 – Grande Pontífice ou Sublime Escocês/REAA - Cadastro 18476 – 14/11/1987 – Conselho Kadosh

Ipiranga/SP.

∴Grau 7 – Cavaleiro Rosa-Cruz/Rito Moderno – Cadastro 20.802 – 08/09/2002.

∴Grau 9 – Cavaleiro da Sapiência - Grande Inspetor Geral do Rito Moderno-03/04/2004. Cadastro 20.802.

∴Grau 33 – Grande Inspetor Geral do Rito Escocês Antigo e Aceito, Reconhecido em 03/12/2015 – Cadastro

090115.

∴Grau 33 - Patriarca Grande Inspetor do Rito Adonhiramita (ECMA-Excelso Conselho da Maçonaria

Adonhiramita), Nome histórico “MOZART”. Reconhecido em 12/12/2015 – Cadastro 8376.

∴Lojas e Capítulos que participou da Fundação:

1)Sublime Capítulo Regional Os Amigos da Liberdade, nº 24 – SSA/BA - RITO MODERNO.

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∴2) Lojas Simbólicas:

a) Os Templários, 232 – GLESP – SP/SP – RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO.

b) O Grito do Ipiranga, 240 – GLESP – SP/SP - RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO.

c) Verdade Libertária, 3497 – GOEB/GOB – SSA/BA – RITO MODERNO.

d) Voltaire - Feira de Santana/BA - RITO MODERNO (Aguardando Carta Constitutiva).

∴Cargos em Lojas Simbólicas:

∴1º Vig∴ 1983/1984 - O Grito do Ipiranga, 240 – GLESP.

∴Ven∴M∴ 1985/1986 - O Grito do Ipiranga, 240 – GLESP.

∴1º Vig∴ 1987/1988 - O Grito do Ipiranga, 240 – GLESP.

∴Ven∴M∴ 2007 a 2009 - Verdade Libertária, 3497 – GOEB /GOB – RM – SSA/BA.

∴Ven∴M∴ 2009 a 2011 - Verdade Libertária, 3497 – GOEB /GOB – RM – SSA/BA.

∴Ven∴M∴ 2015 a 2017 - Verdade Libertária, 3497 – GOEB /GOB – RM – SSA/BA.

∴Deputado Estadual 2011/2015 – PAELBA.

∴Cargos nos Altos Graus do Rito Moderno:

∴Sapientíssimo do Sublime Capítulo Regional Os Amigos da Liberdade – RM: 2002/2007.

∴Zelador do Sublime Capítulo Regional Os Amigos da Liberdade – RM: 2015/2016.

∴Delegado em exercício do Supremo Conselho do Rito Moderno para Bahia e Sergipe desde 2007 – Ato nº 048/2007 – SCRM.

∴Cantor, Músico, Compositor, Pesquisador, Divulgador e Professor de Viola Caipira.

∴E-mail: [email protected]

∴Site Francês: http://mvmm.org/m/docs/vianna.html

∴Site: www.casadosvioleiros.com

∴Celular Vivo (71) 9.9986.0772