3em1 ok 231232133213123

25
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ECT 2411 – CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS PRÁTICA DE LABORATÓRIO 01 METAIS – POLÍMEROS - COMPÓSITOS

Upload: arthur-lambert

Post on 15-Jul-2016

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 3em1 ok 231232133213123

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

ECT 2411 – CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

PRÁTICA DE LABORATÓRIO 01

METAIS – POLÍMEROS - COMPÓSITOS

NATAL/RN

2015

Page 2: 3em1 ok 231232133213123

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

ECT 2411 – CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

PRÁTICA DE LABORATÓRIO 01

METAIS – POLÍMEROS - COMPÓSITOS

Docente: Dr. JORGE CARLOS LOPES BRAS SILVA PEREIRA

Prática de laboratório realizada pelo discente:

Arthur Augusto Carrilho Lambert

NATAL/RN

2015

Page 3: 3em1 ok 231232133213123

Sumário

Metais

1. Introdução......................................................................................................................................................4

2. Materiais e Métodos.......................................................................................................................................5

2.1 Materiais e Equipamentos utilizados....................................................................................................5

2.2 Procedimento de ensaio..........................................................................................................................5

3. Apresentação dos resultados.........................................................................................................................6

4. Conclusão........................................................................................................................................................7

5. Anexos........................................................................................................................................................16

Referências...........................................................................................................................................................17

Page 4: 3em1 ok 231232133213123

1. Introdução

O mercado metal mecânica tem exigido cada vez mais diferentes aplicações de peças metálicas

com os mais diferentes requisitos e propriedades, tendo como objetivo, tornar essas peças aptas para

suportar satisfatoriamente as mais diversas condições de serviço a que estarão sujeitas, sendo esses

requisitos como: isenção de tensões internas nocivas a estrutura e propriedades mecânicas compatíveis

com as cargas previstas.

Com base nesses requisitos são aplicados vários tipos de tratamentos para atender os objetivos

que os materiais necessitam, um desses é o tratamento térmico é o conjunto de operações de

aquecimento e resfriamento a que são submetidos os aços, sob condições controladas de temperatura,

tempo, atmosfera e velocidade de resfriamento, com o objetivo de alterar as suas propriedades ou

conferir-lhes características determinados. Assim, o tratamento térmico visa alterações nas propriedades

físicas de peças acabadas ou semi-acabadas da indústria metal-mecânica.

De um modo geral o tratamento térmico dos metais torna-se possível principalmente devido a

ocorrência de dois fenômenos importantes, são eles: Recristalização do Metal e Modificação de Fase

este segundo foi abordado e esclarecido durante o experimento explicitando o diagrama de fase ou

diagramas de equilíbrio do ferro carbono. Estes têm como finalidade mostrar alterações de estado físico

e de estrutura que sofrem as ligas metálicas, em decorrência de aquecimentos ou resfriamentos lentos.

Sendo assim foi realizado o experimento de aquecimento do ferro seguida do monitoramento de

seu resfriamento objetivando demonstrar assim, a mudança de fases e da sua estrutura cristalina.

Page 5: 3em1 ok 231232133213123

2. Materiais e Métodos

2.1 Materiais e Equipamentos utilizados

Microscópio ótico metalográfico;

Microscópio eletrônico de varredura;

Pinça de ferro;

Forno mufla;

Amostras de metais.

2.2 Procedimento de ensaio

Primeiramente foi explicado o diagrama de fases do ferro-carbono (fig. 1) mostrando sua variação de

acordo com sua temperatura e porcentagem de carbono, depois foram colocadas duas amostras de ferro

no forno mufla até que atingissem uma temperatura em torno de 1500ºC, em seguida a primeira amostra

foi retirada e deixada para resfriar na temperatura ambiente onde simultaneamente foi observado sua

propriedade magnética (amostra 1). A segunda amostra do ferro foi retirada do forno mufla e resfriada

na água(amostra 2).

Em um outro momento observamos no microscópio ótico metalográfico com aumento de 500x as

duas amostras de aço “re-cozidas” amostra 1 e amostra 2, ambas também foram observadas no

microscópio

Page 6: 3em1 ok 231232133213123

3. Apresentação dos resultados

A primeira amostra assim como a segunda, foram aquecidas a mais de 1400ºC, ou seja sofreram um

tratamento térmico do tipo recozimento pleno hipereutetóide. A amostra um, uma vez que resfriada em

temperatura ambiente ela apresentou um comportamento de acordo com o diagrama de fases, sem pular

etapas, onde pode-se observar a condição de equilíbrio havendo a formação da cementira + perlita e

simultaneamente foi monitorado a mudança alotrópica através da variação magnética da amostra. Em

seguida a primeira amostra ao ser observada no microscópio ótico metalográfico mostrou-se uma

estrutura parecida com de “placas” devido a organização dos átomos ao longo do tempo.

Em contrapartida na segunda amostra o resfriamento rápido do ferro negou a possibilidade de

fusão dos átomos, apresentando um resultado de não equilíbrio, apresentando a formação de martenzita

(Fig. 2). Ao ser analisada no microscópio ótico metalográfico notamos que a amostra é de estrutura

tetragonal pois a imagem mostrava a estrutura como espécies de agulhas e ao ser visto no microscópio

eletrônico de varredura notamos rachaduras devido ao resfriamento rápido.

Page 7: 3em1 ok 231232133213123

4. Conclusão

Ao termino do experimento pôde-se ressaltar a importância do tratamento térmico e suas aplicações,

com vistas a integração de processos adequados afim de obter-se bons resultados a partir do tratamento

aplicado.

Page 8: 3em1 ok 231232133213123

Sumário

Compósitos

1. Introdução......................................................................................................................................................9

2. Materiais e Métodos.....................................................................................................................................10

2.1 Materiais e Equipamentos utilizados..................................................................................................10

2.2 Procedimento de ensaio........................................................................................................................10

3. Apresentação dos resultados.......................................................................................................................11

4. Conclusão......................................................................................................................................................11

5. Anexos........................................................................................................................................................16

Referências...........................................................................................................................................................17

Page 9: 3em1 ok 231232133213123

1. Introdução

Compósitos são materiais de moldagem estrutural, formados por uma fase contínua polimérica

(matriz) e reforçada por uma fase descontínua (fibras) que se agregam físico-quimicamente após um

processo de crosslinking polimérico (cura). Normalmente a fase descontínua é formada por fibra de

vidro, aramida ou de carbono dependendo da aplicação final.

A fibra de vidro começou a ser fabricada e comercializada pela primeira vez na Europa em meados

dos anos 30, com a patente de uma empresa europeia sob o processo de obtenção de vidro maleável.

Mas somente na década de 40 que este material se expandiu pelo mundo sendo amplamente utilizado

nos mais diversos segmentos industriais, provavelmente em função da Segunda Guerra Mundial, visto

que este compósito e amplamente utilizado na fabricação de aviões.

A fibra de vidro é um compósito filamentoso de finíssimos fios de vidro, agregados através de

resinas, silicones, fenóis e outros compostos solúveis em solventes orgânicos. A fibra de vidro pode

ainda conter em sua formulação alguns componentes como óxidos de potássio, ferro, cálcio e alumínio.

Page 10: 3em1 ok 231232133213123

2. Materiais e Métodos

2.1 Materiais e Equipamentos utilizados

Fibra de vidro;

Resina polimérica termofixa;

Espátula;

Luvas;

Rolo;

Balança de precisão;

Desmoldante.

2.2 Procedimento de ensaio

O processo de formação do compósito de fibra de vidro inicia-se aplicando um desmoldante na

superfície para que quando for remover o produto diminua as chances de danifica-lo, em seguida foi

colocado 80g da resina polimérica devidamente pesado em uma balança de precisão, em seguida foi

adicionado um catalizador (metil etil cetona) na proporção de 2%, aproximadamente 1,6g. Após

misturar por cerca de 2 minutos a resina foi aplicada sobre a fibra de vidro com um rolo em seguida foi

colocada em repouso para o processo de secagem em torno de 2 horas.

Page 11: 3em1 ok 231232133213123

3. Apresentação dos resultados

No experimento da produção do compósito de Polímero Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV),

mostrou a usabilidade e a importância de “unir” dois materiais com propriedades diferentes porem que

quando unidos possam atender as necessidades requisitadas. Onde antes a fibra de vidro possuía uma

alta maleabilidade e baixa dureza, agora o compósito apresenta uma durabilidade maior, de baixa

densidade e alta rigidez.

Page 12: 3em1 ok 231232133213123

4. Conclusão

Ao concluir o experimento notamos a ampla empregabilidade dos compósitos em nosso dia-dia em

especial as fibras de carbono e de vidro, sua utilidade devido a sua baixa densidade e durabilidade é

bastante empregada em aviões, barcos, carros, caminhões e na construção civil, na produção de peças

para computadores e equipamentos de telecomunicação e em diversos outros dispositivos que tenham

essa finalidade.

Page 13: 3em1 ok 231232133213123

Sumário

Polímeros

1. Introdução....................................................................................................................................................13

2. Materiais e Métodos.....................................................................................................................................14

2.1 Materiais e Equipamentos utilizados..................................................................................................14

2.2 Procedimento de ensaio........................................................................................................................14

3. Apresentação dos resultados.......................................................................................................................15

4. Conclusão......................................................................................................................................................15

5. Anexos........................................................................................................................................................16

Referências...........................................................................................................................................................17

Page 14: 3em1 ok 231232133213123

1. Introdução

A humanidade tem estado em contato com polímeros há muito tempo, através de vários produtos

que são encontrados na natureza: resina do pinheiro, o asfalto, betume, o âmbar, a resina shellac, a cera

de abelha. São materiais que na natureza já se encontram prontos e quando analisados estão na família

dos polímeros. O boom do mundo dos polímeros começou a acontecer junto com a grande onda de

industrialização que o mundo conheceu a partir de meados do século XIX. A partir de 1838, com a

descoberta do monômero de vinil celulose, vem toda uma seqüência de desenvolvimentos e descobertas.

estes ciclos de descobertas que acabou culminando no desenvolvimento de algumas das grandes resinas

que encontramos hoje. As poliamidas introduzindo uma série de revoluções a partir de 1938, o

polietileno em 1939, os poliuretanos em 1940, politetrafluoretileno em 1941, silicones em 1943. A partir

daí, começamos a classificar os termoplásticos, principalmente em função da sua utilização, mas

também em função da sua competitividade, de sua viabilidade econômica.

Polímeros denominados termoplásticos podem ser amolecidos, o que permite a deformação

desses a partir da aplicação de pressão. Quando resfriados, tais polímeros retomam a sua rigidez inicial.

O comportamento dos termoplásticos viabiliza a produção em larga escala de artefatos através de meios

como a extrusão e a moldagem por injeção. Outro importante aspectos desses polímeros é que eles

podem ser reciclados a partir de rejeitos e refugos, já que são facilmente remodelados através da

aplicação combinada de pressão e temperatura. Exemplos desse tipo de polímero são o polietileno,

polipropileno, PMMA [poli(metacrilato de metila)], politetrafluoretileno (Teflon®), Nylon®, etc.

Devido a variação de fornecedores é necessário processo específico para adquirir o polímero

ideal para cada uso especifico, um desses processos é a extrusão. O processo de extrusão consiste na

obtenção de produtos conformados por meio da passagem do material fundido através de uma matriz,

formando, após sua solidificação, um produto de seção transversal constante. O processo é realizado a

partir da fusão e homogeneização do material a uma dada vazão, pressão e temperatura.

Page 15: 3em1 ok 231232133213123

2. Materiais e Métodos

2.1 Materiais e Equipamentos utilizados

Extrusora monorosca;

Grãos de polímeros;

Máquina Injetora.

2.2 Procedimento de ensaio

No primeiro experimento foi mostrado como acontece mistura dos grânulos na extrusora

monorosca que opera entre 220ºC e 250ºC. Acontecendo da seguinte forma: A matéria-prima é

amolecida e sua saída é forçada através de uma matriz instalada no equipamento denominada matriz,

produzindo um produto que conserva a sua forma ao longo de sua extensão, após seu resfriamento, este

produto possui um formato de “espaguete” (Fig 3).

No segundo experimento foi apresentado o processo de moldagem dos polímeros por meio de

injeção. A máquina operante era uma Injetora onde basicamente acontecia o enchimento rápido sob

pressão de uma cavidade de um molde com um polímero previamente aquecido, em torno de 250ºC. O

produto é extraído depois de resfriado o suficiente para manter a forma e as dimensões necessárias,

produtos esses eram corpos de prova.

Page 16: 3em1 ok 231232133213123

3. Apresentação dos resultados

No primeiro experimento pode-se observar as resinas poliméricas serem moldadas no processo de

extrusão onde os grânulos poliméricos eram aquecidos moldados e em seguida resfriados dando origem

a tubos finos e longos. No segundo experimento observou-se a aplicação do polímero, onde ao ser

aquecido e injetado em um molde sob alta pressão os polímeros após resfriarem apresentavam formas de

acordo com o molde previamente selecionado.

Page 17: 3em1 ok 231232133213123

4. Conclusão

Ao termino dos experimentos concluímos que as aplicações, processos de preparação, transporte e

utilidades dos polímeros termoplásticos são inúmeras, com uma enorme variação de plásticos utilizados,

como: polietileno de baixa ou alta densidade (PEBD e PEAD), o vinil, o PVC, acrílico, PETG, butirato,

polipropileno e poliestireno.

Page 18: 3em1 ok 231232133213123

5. Anexos

Figura 1 - (http://rotadosconcursos.com.br/sistema/public/imagens_provas/18041/7.gif)

Figura 2 - (http://l.yimg.com/g/images/spaceout.gif)

Page 19: 3em1 ok 231232133213123

Figura 3 – Extrusora

Figura 4 – Injetora

Page 20: 3em1 ok 231232133213123

Referências

ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE MATERIAIS COMPOSTOS (ALMACO). Compósitos.

Disponível em: <http://www.almaco.org.br/compositos.cfm >. Acesso em: 27 de set. 2015.

RIBEIRO, D. Fibra de vidro.  WikiCiências, v. 4, n. 12, dez. 2013.

 

CORDEBELLO, F. S. Polímeros do futuro: tendências e oportunidades. Polímeros, v.13, n.1, p. e4-e43,

2003.

UFRGS. Aplicações da Reologia no Processamento de Polímeros. Disponível em:

<https://chasqueweb.ufrgs.br/~ruth.santana/reologia/P%C3%A1ginas/10.%20Aplicacao.html>. Acesso

em: 27 de set. 2015.