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Professora Andrea Paula SUS 1 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências Profª. Andréa Paula Enfermeira [email protected] / http://facebook.com/andreapsmacedo

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LEI 8.142

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  • Professora Andrea Paula SUS

    1 PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br

    LEI N 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990

    Dispe sobre a participao da comunidade na gesto do Sistema

    nico de Sade (SUS) e sobre as transferncias intergovernamentais de

    recursos financeiros na rea da sade e d outras providncias

    Prof. Andra Paula Enfermeira

    [email protected] / http://facebook.com/andreapsmacedo

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.080-1990?OpenDocumentmailto:[email protected]://facebook.com/andreapsmacedo
  • Professora Andrea Paula SUS

    2 PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br

    Art. 1 O Sistema nico de Sade (SUS), de que trata a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, contar,

    em cada esfera de governo, sem prejuzo das funes do Poder Legislativo, com as seguintes instncias

    colegiadas:

    I - a Conferncia de Sade; e

    II - o Conselho de Sade.

    1 A Conferncia de Sade reunir-se- a cada quatro anos com a representao dos vrios

    segmentos sociais, para avaliar a situao de sade e propor as diretrizes para a formulao da

    poltica de sade nos nveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou,

    extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Sade.

    2 O Conselho de Sade, em carter permanente e deliberativo, rgo colegiado composto por

    representantes do governo, prestadores de servio, profissionais de sade e usurios, atua na

    formulao de estratgias e no controle da execuo da poltica de sade na instncia

    correspondente, inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, cujas decises sero

    homologadas pelo chefe do poder legalmente constitudo em cada esfera do governo.

    3 O Conselho Nacional de Secretrios de Sade - CONASS e o Conselho Nacional de Secretrios

    Municipais de Sade - CONASEMS tero representao no Conselho Nacional de Sade.

    4 A representao dos usurios nos Conselhos de Sade e Conferncias ser paritria em relao

    ao conjunto dos demais segmentos.

    5 As Conferncias de Sade e os Conselhos de Sade tero sua organizao e normas de

    funcionamento definidas em regimento prprio, aprovadas pelo respectivo conselho.

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    Art. 2 Os recursos do Fundo Nacional de Sade - FNS sero alocados como:

    I - despesas de custeio e de capital do Ministrio da Sade, seus rgos e entidades, da

    administrao direta e indireta;

    II - investimentos previstos em lei oramentria, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo

    Congresso Nacional;

    III - investimentos previstos no Plano Qinqenal do Ministrio da Sade;

    IV - cobertura das aes e servios de sade a serem implementados pelos Municpios, Estados e

    Distrito Federal.

  • Professora Andrea Paula SUS

    3 PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br

    Pargrafo nico. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-o a investimentos na rede de

    servios, cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e s demais aes de sade.

    Art. 3 Os recursos referidos no inciso IV do art. 2 desta lei sero repassados de forma regular e

    automtica para os Municpios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critrios previstos no art. 35

    da Lei n 8.080/90.

    1 Enquanto no for regulamentada a aplicao dos critrios previstos no art. 35 da Lei n

    8.080/90, ser utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critrio estabelecido no 1

    do mesmo artigo.

    Metade dos recursos destinados a Estados e Municpios ser distribuda segundo o nmero de habitantes.

    2 Os recursos referidos neste artigo sero destinados, pelo menos setenta por cento, aos

    Municpios, afetando-se o restante aos Estados.

    3 Os Municpios podero estabelecer consrcio para execuo de aes e servios de sade,

    remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2 desta lei.

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    Art. 4 Para receberem os recursos, de que trata o art. 3 desta lei, os Municpios, os Estados e o Distrito

    Federal devero contar com:

    I - Fundo de Sade;

    II - Conselho de Sade, com composio paritria de acordo com o Decreto n 99.438/90;

    III - Plano de sade;

    IV - Relatrios de gesto que permitam o controle atravs do sistema de auditoria.

    O Ministrio da Sade acompanhar, atravs de seu sistema de auditoria, aplicao dos recursos

    repassados a Estados e Municpios. (Constatada o desvio ou no aplicao dos recursos, caber ao

    Ministrio da Sade aplicar as medidas previstas em lei).

    V - Contrapartida de recursos para a sade no respectivo oramento;

    VI - Comisso de elaborao do Plano de Carreira, Cargos e Salrios - PCCS, previsto o prazo de dois

    anos para sua implantao.

  • Professora Andrea Paula SUS

    4 PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br

    Pargrafo nico. O no atendimento pelos Municpios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos

    requisitos estabelecidos neste artigo, implicar em que os recursos concernentes sejam administrados,

    respectivamente, pelos Estados ou pela Unio.

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    Art. 5 o Ministrio da Sade, mediante portaria do Ministro de Estado, autorizado a estabelecer

    condies para aplicao desta lei.

    Art. 6 Esta lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 7 Revogam-se as disposies.

    Braslia, 28 de dezembro de 1990.

    FERNANDO COLLOR