41431709 tipos de lajes
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fala sobre os tipos de execução das lajesTRANSCRIPT
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Lajes
1- Introduo
A laje o elemento estrutural, de comportamento bidimensional, de uma
edificao responsvel por transmitir as aes das cargas que nela atuam para as
vigas ou diretamente para os pilares no caso de lajes sem vigas. Outra caracterstica
relativa s lajes que diferem de outros elementos estruturais planos, que o
carregamento que nela atua perpendicular ao seu plano mdio. As lajes podem ser
entendidas tambm como elementos de vedao do subsistema vertical, de
subdivises da parte da vedao horizontal, a subdiviso do espao interior gerado
pelas vedaes verticais, so as lajes. Estas so as superfcies de segurana onde
podem ser feitas as atividades, e as principais funes so sustentar pessoas e
coisas, onde a melhor forma de aproveitar o terreno construindo assim edificaes
verticais.
As lajes so estruturas comuns em edifcios residenciais, comerciais e
industriais onde no caso particular de edifcios de concreto, existem diversos
mtodos construtivos com ampla aceitao no mercado da construo civil. Com as
novas tecnologias existentes para reduo de custos, beneficia muito mais a
utilizao destes.
Atualmente h diversos tipos de lajes que formatam o diversificado mercado
da construo civil. Cada tipo de laje pode ser utilizada em um determinado ramo de
construo ou necessidade. Umas tem o carter de reduzir a carga das estruturas
sendo mais leves, como as lajes pr-moldadas, outras tm a funo de serem mais
resistentes, como as macias (totalmente em ferro e concreto), algumas tem o
formato propcio a economizar a quantidade de concreto, como as nervuradas,
outras mais esbeltas ou espessas. Portanto h diversas formas e tipos de lajes,
prontas a atender as reais situaes especiais em cada canteiro.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Viga -
2- Definio
As lajes so elementos estruturais laminares planos, solicitados
predominantemente por cargas normais ao seu plano mdio. Elas constituem os
pisos dos edifcios correntes de concreto armado. Nas estruturas laminares planas,
predominam duas dimenses,
comprimento e largura, sobre a terceira que a espessura. De mesma forma,
que as vigas so representadas pelos seus eixos, as lajes so representadas pelo
seu plano mdio. As lajes so diferenciadas pela sua forma, vinculao e relao
entre os lados. Geralmente, nas estruturas correntes, as lajes so retangulares, mas
podem ter forma trapezoidal ou em L.
3- Funes estruturais das Lajes
As lajes recebem as aes verticais, perpendiculares superfcie mdia, e as
transmitem para os apoios. Essa situao confere laje o comportamento de
placa.Outra funo das lajes atuar como diafragmas horizontais rgidos,
distribuindo as aes horizontais entre os diversos pilares da estrutura. Nessas
circunstncias, a laje sofre aes ao longo de seu plano, comportando-se como
chapa.Conclui-se, portanto, que as lajes tm dupla funo estrutural: de placa e de
chapa.O comportamento de chapa fundamental para a estabilidade global da
estrutura,principalmente nos edifcios altos. atravs das lajes que os pilares
contraventados se apiam nos elementos de contraventamento, garantindo a
segurana da estrutura em relao s aes laterais.
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4- Tipos de Lajes
4.1- Lajes Mistas
Resistncia compresso superior a 12 Mpa;
Semelhantes a laje nervurada;
Material de enchimento considerado no clculo.
4.1- Lajes Macias
4.3- Lajes Pr-fabricadas
U invertido
TIPO T
4.4- Lajes Cogumelo
Com capitel
Com engrossamento
4.5- Lajes mistas
4.6- Lajes Lisas
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4.7- Lajes Nervuradas
Uma laje nervurada constituda por um conjunto de vigas que se cruzam,
solidarizadas pela mesa. Esse elemento estrutural ter comportamento
intermedirio entre o de laje macia e o de grelha.
Segundo a NBR 6118:2003, lajes nervuradas so "lajes moldadas no local ou
com nervuras pr-moldadas, cuja zona de trao constituda por nervuras entre as
quais pode ser colocado material inerte."As evolues arquitetnicas, que foraram
o aumento dos vos, e o alto custo das formas tornaram as lajes macias
desfavorveis economicamente, na maioria dos casos. Surgem, como uma das
alternativas, as lajes nervuradas .
Resultantes da eliminao do concreto abaixo da linha neutra, elas propiciam
uma reduo no peso prprio e um melhor aproveitamento do ao e do concreto. A
resistncia trao concentrada nas nervuras, e os materiais de enchimento tm
como funo nica substituir o concreto, sem colaborar na resistncia.
Essas redues propiciam uma economia de materiais, de mo-de-obra e de
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frmas, aumentando assim a viabilidade do sistema construtivo. Alm disso, o
emprego de lajes nervuradas simplifica a execuo e permite a Industrializao, com
reduo de perdas e aumento da produtividade, racionalizando a construo.
4.7.1- Caractersticas das Lajes Nervuradas
Sero considerados os tipos de lajes nervuradas, a presena de capitis e de
vigas-faixa e os materiais de enchimento.
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4.7.2- Tipos de Lajes Nervuradas
As lajes nervuradas podem ser moldadas no local ou podem ser executadas
com nervuras pr-moldadas.
4.7.2.1- Laje moldada no local
Todas as etapas de execuo so realizadas "in loco". Portanto, necessrio
o uso de frmas e de escoramentos, alm do material de enchimento. Pode-se
utilizar frmas para substituir os materiais inertes. Essas frmas j so encontradas
em polipropileno ou em metal, com dimenses moduladas, sendo necessrio utilizar
desmoldantes iguais aos empregados nas lajes macias
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4.7.2.2- Laje com nervuras pr-moldadas
Nessa alternativa, as nervuras so compostas de vigotas pr-moldadas, que
dispensam o uso do tabuleiro da frma tradicional. Essas vigotas so capazes de
suportar seu peso prprio e as aes de construo, necessitando apenas de
cimbramentos intermedirios. Alm das vigotas, essas lajes so constitudas de
elementos de enchimento, que so colocados sobre os elementos pr- moldados, e
tambm de concreto moldado no local. H trs tipos de vigotas.
Concreto armado
Concreto protendido
Vigota treliada
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4.7.3- Lajes Nervuradas com Capitis e com Vigas-faixa
Em regies de apoio, tem-se uma concentrao de tenses transversais,
podendo ocorrer runa por puno ou por cisalhamento. Por serem mais frgeis,
esses tipos de runa devem ser evitados, garantindo-se que a runa, caso ocorra,
seja por flexo. Alm disso, de acordo com o esquema esttico adotado, pode ser
que apaream esforos solicitantes elevados, que necessitem de uma estrutura mais
robusta.
Nesses casos, entre as alternativas possveis, pode-se adotar
regio macia em volta do pilar, formando um capitel; faixas macias em uma ou em duas direes, constituindo vigas-faixa.
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4.7.4- Materiais de enchimento
Como foi visto, a principal caracterstica das lajes nervuradas a diminuio
da quantidade de concreto, na regio tracionada, podendo-se usar um material de
enchimento. Alm de reduzir o consumo de concreto, h um alvio do peso
prprio.Portanto, o material de enchimento deve ser o mais leve possvel, mas com
resistncia suficiente para suportar as operaes de execuo. Deve-se ressaltar
que a resistncia do material de enchimento no considerada no clculo da laje.
Podem ser utilizados vrios tipos de materiais de enchimento, entre os quais: blocos
cermicos, blocos vazados de concreto e blocos de EPS (poliestireno
expandido),tambm conhecido como isopor. Esses blocos podem ser substitudos
por vazios,obtidos com frmas constitudas por caixotes reaproveitveis.
4.7.4.1- Blocos cermicos ou de concreto
Em geral, esses blocos so usados nas lajes com vigotas pr-moldadas ,
devido facilidade de execuo. Eles so melhores isolantes trmicos do que o
concreto macio. Uma de suas restries o peso especfico elevado, para um
simples material de enchimento.
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4.7.4.2- Blocos de EPS
Os blocos de EPS vm ganhando espao na execuo de lajes nervuradas,
sendo utilizados principalmente junto com as vigotas treliadas pr-moldadas As
principais caractersticas desses blocos so:
Permite execuo de teto plano;
Facilidade de corte com fio quente ou com serra; Resiste bem s operaes de montagem das armaduras e de concretagem,com vedao eficiente;
Coeficiente de absoro muito baixo, o que favorece a cura do concretomoldado no local;
Baixo mdulo de elasticidade, permitindo uma adequada distribuio dascargas;
Isolante termo-acstico.
4.7.5- Vantagens da Laje Nervurada
Grande possibilidade de flexibilizao de espaos internos;
Economia nas formas das lajes;
Reduo da mo de obra com armaduras;
Melhor distribuio de esforos entre lajes e vigas;
Poucas interferncias com as instalaes, devido a no existncia de vigas
na regio central;
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Menor volume de concreto em relao laje plana; Permitem vencer grandes
vos;
4.7.6- Desvantagens da Laje Nervurada
Para formar a grelha necessrio alugar formas plsticas recuperveis ou
utilizar elementos estruturalmente inertes, como o isopor;
Exige uma compatibilizao da estrutura com as instalaes, para evitar
interferncias com as nervuras;
Dificuldade nas passagens de tubulaes;
Resultam em alturas maiores aumentando a altura final do prdio ou de cada
p direito.
5- Lajes nervuradas com cubas plsticas
A frma de polipropileno bem leve e fcil de posicionar. O resultado uma
laje com menos materiais, rpida de fazer e tambm muito leve.H dois mtodos de
instalao das cubetas. Em um, as cubas so distribudas sobre as frmas de
madeira, apoiadas sobre vigas e escoras metlicas. No outro mtodo as frmas se
apiam em vigas metlicas montadas sobre cabeotes deslizantes.Apesar de leves -
cada pea pesa cerca de 3,3 kg - esses moldes agentam a sobrecarga do concreto
fresco, o peso da armadura,de equipamentos e de homens andando sobre sua
superfcie.sistema permite montagem e desmontagem rpida, dispensa a fixao
com pregos, e utiliza poucos componentes. Alm disso, o formato das cubetas
(retangular ou quadrado) facilita o empilhamento, permite a estocagem em reas
reduzidas e ajuda a desenforma. Isso, alis, muito importante para evitar danos s
peas, j que elas so fornecidas por aluguel e, portanto, reaproveitadas.
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5.1- 1 Passo na Fabricao
Antes de tudo preciso que o escoramento e o vigamento estejam montados
de acordo com as orientaes do projetista. S ento possvel dar incio
instalao das cubetas plsticas. Para executar esse tipo de laje, use um sistema de
escoramento metlico, que permite remover as frmas com facilidade, sem retirar as
escoras.
5.2- 2 Passo
Em seguida, inicie a montagem da chapa de apoio das cubetas (tablado de
madeira) sobre as escoras. Nesta obra foi utilizado painel especfico para lajes,
composto de chassi de alumnio forrado com compensado plastificado. Observe que
o painel tem seus quatro cantos encaixados nas escoras metlicas
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5.3- 3 Passo
Distribua as Frmas sobre os painis. Jamais utilize pregos para fixar as
cubas plsticas, pois eles danificam as peas, impedindo a reutilizao. Em vez
disso, apenas coloque as cubas lado a lado.
5.4- 4 Passo
Para que as frmas plsticas no saiam do lugar, alinhe-as com o auxlio
de um sarrafo de madeira. Em seguida, prenda uma faixa de madeirite na
beirada da laje.A maior altura dessa tbua em relao base das frmas ajuda a
manter as peas em suas devidas posies.
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Ateno
Antes de cada uso, aplique nas frmas lquido desmoldante, para evitar a deteriorao da pea e obter uma desenforma fcil, com um melhor acabamento. Isso pode ser feito tanto por meio de asperso, quanto por aplicao com rolo, como mostra a foto.
5.5- 5 Passo
O passo seguinte ser a colocao das armaduras. Lembre-se sempre de
consultar o projeto estrutural para verificar o posicionamento das armaduras
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5.6- 6 Passo
Prenda os vergalhes e os estribos conforme indicao do projetista. No
se esquea de colocar corretamente os espaadores para garantir o cobrimento
ideal do concreto.
5.7- 7 Passo
Aps instalar todos os elementos da laje, pronto, ela pode ser concretada.
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5.8- 8 Passo
No amontoe o concreto sobre as frmas para garantir bom acabamento
da laje. Por isso, as concretagens devem ser feitas por camadas. Alm disso,
para o adensamento do concreto, o vibrador no pode ter dimetro com mais de
25mm.
5.9- 9 Passo
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Agora voc deve sarrafear e nivelar a laje.
5.10- 10 Passo
A desenforma uma etapa muito importante da laje nervurada e, por isso,
requer ateno. Depois de trs dias da concretagem (quando o concreto atinge a
resistncia de 25 MPa) possvel iniciar a retirada do escoramento e do tablado
de apoio das cubetas, deixando o reescoramento a cada 1,5 m..
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5.11- 11 Passo
A prxima etapa ser a retirada das cubetas. Faa isso com cuidado. Force
levemente um dos lados da cubeta para ela se soltar.
5.12- 12 Passo
Depois de retirar as Frmas, ainda ser preciso esperar a cura completa do
concreto, que geralmente ocorre aps 28 dias. S ento possvel retirar o
reescoramento. A laje est pronta.
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6- Bibliografias
www.comunidadedaconstrucao.com.br
Acesso em: 06/09/2010
www.altoqi.com.br
Acesso em: 06/09/2010
www.cpgec.ufrgs.br/rrios/LAJE
Acesso em: 06/09/2010
www.equipedeobra.com.br
Acesso em: 06/09/2010
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http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/5- Lajes nervuradas com cubas plsticas6- Bibliografias