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Material Complementar 5º Ano - Ensino Fundamental Caderno do Professor Volume 1 - 2018

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Material Complementar

5º Ano - Ensino FundamentalCaderno do Professor

Volume 1 - 2018

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Expe

dien

te

EXPEDIENTE

ORGANIZADORES E COLABORADORESGerente de Estratégias e Material PedagógicoWagner Alceu Dias

Língua PortuguesaAna Christi na de P. BrandãoArminda Maria de Freitas SantosDébora Cunha FreireDinete Andrade Soares BitencourtEdinalva Filha de LimaEdinalva Soares de Carvalho OliveiraElizete Albina Ferreira Ialba Veloso Marti nsIzabel de Lourdes Quinta MendesLívia Aparecida da SilvaMarilda de Oliveira Rodovalho

Matemáti caAbadia de Lourdes da CunhaAlan Alves FerreiraAlexsander Costa SampaioCarlos Roberto BrandãoCleo Augusto dos SantosDeusite Pereira dos SantosEvandro de Moura RiosInácio de Araújo MachadoMarlene Aparecida da Silva FariaRegina Alves Costa FernandesRobespierre Cocker Gomes da SilvaSilma Pereira do nascimento

Coordenadores do ProjetoAna Christi na de Pina BrandãoGiselle Garcia de OliveiraInácio de Araújo Machado

RevisorasLuzia Mara MarcelinoMaria Aparecida CostaMaria Soraia Borgesnelcimone Aparecida Gonçalves Camargo

Projeto Gráfi co e DiagramaçãoAdolfo MontenegroAdriani GrünAlexandra Rita Aparecida de SouzaClimeny Ericson d’OliveiraEduardo Souza da CostaKarine Evangelista da Rocha

ColaboradoresÁbia Vargas de Almeida FelicioAna Paula de O. Rodrigues MarquesAugusto Bragança Silva P. RischiteliErislene Marti ns da SilveiraEvânia Marti nsGiselle Garcia de Oliveiraniransi Mary da Silva Rangel CarraroPaula Apoliane de Pádua Soares CarvalhoRenata Silva da Rocha QueirozRosemeire Bernardino dos ReisSarah Ramiro FerreiraValéria Marques de OliveiraVanuse Bati sta Pires RibeiroWagner Alceu Dias

Governador do Estado de GoiásMarconi Ferreira Perillo Júnior Secretária de Estado de Educação, Cultura e EsporteRaquel Figueiredo Alessandri Teixeira Superintendente Executi vo de EducaçãoMarcos das neves Superintendente de Ensino FundamentalLuciano Gomes de Lima Superintendente de Ensino MédioJoão Bati sta Peres Júnior

Superintendente de Desporto EducacionalMaurício Roriz dos Santos Superintendente de Gestão Pedagógica Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo Superintendente de InclusãoMárcia Rocha de Souza Antunes Superintendente de Segurança Escolar e Colégio MilitarCel. Júlio Cesar Mota Fernandes

Idealização Pedagógica Marcos das Neves - Criação e Planejamento

Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo - Desenvolvimento e Coordenação Geral

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Apre

sent

ação

APRESENTAÇÃOQueridos professores, coordenadores pedagógicos, gestores e alunos,

Projeto inovador e genuinamente goiano, o Aprender+ está sendo ampliado em 2018 para todos os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. Lançado em fevereiro de 2017, o projeto foi totalmente elaborado pela equipe da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e integra o compromisso do Governo de Goiás de ter a excelência e a equidade como pilares norteadores das políticas públicas do setor.

O Aprender+ é um material pedagógico complementar destinado ao uso de professores, alunos, coordenadores e gestores, dentro e fora da sala de aula. Inclui conhecimentos e expectativas do Currículo Referência do Estado de Goiás e da Matriz de Referência do Saeb.

Além das atividades de Língua Portuguesa e Matemática, fundamentais para a vida de todos, o conteúdo de 2018 inclui as habilidades socioemocionais, que ganharam importância no mundo inteiro nas últimas décadas. Conteúdo específico, formatado em parceria com o Instituto Ayrton Senna. A abordagem socioemocional ensina a colocarmos em prática as melhores atitudes para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável. Visa apoiar o aluno no desenvolvimento das competências que ele necessita para enfrentar os desafios do século 21.

Esse material une modernidade e qualidade pedagógica em uma oportunidade para que todos os alunos da rede tenham chance de aprender mais.

Secretaria de Educação, Cultura e Esporte.

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Apresentação .............................................................................................. 03

Matemáti ca ................................................................................................. 05

Unidade 1 .......................................................................................................... 08

Unidade 2 .......................................................................................................... 13

Unidade 3 .......................................................................................................... 19

Unidade 4 .......................................................................................................... 23

Unidade 5 .......................................................................................................... 28

Unidade 6 .......................................................................................................... 33

Unidade 7 .......................................................................................................... 38

Unidade 8 .......................................................................................................... 44

Unidade 9 .......................................................................................................... 49

Língua Portuguesa ....................................................................................... 52

Unidade 1 .......................................................................................................... 55

Unidade 2 .......................................................................................................... 60

Unidade 3 .......................................................................................................... 65

Unidade 4 .......................................................................................................... 70

Unidade 5 .......................................................................................................... 77

Unidade 6 .......................................................................................................... 83

Unidade 7 .......................................................................................................... 88

Unidade 8 .......................................................................................................... 94

Unidade 9 .......................................................................................................... 99

Competências Socioemocionais ................................................................... 103

Sum

ário

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Ensino Fundamental

Caderno do ProfessorVolume 1

5ºAno

MATEMÁTICA

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6

O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor(a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas com duas expectati vas de aprendizagem do

Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemáti ca do 5º Ano do Ensino Fundamental.As ati vidades foram elaboradas, tendo por base dois descritores e oito subdescritores, seguindo uma

gradação de complexidade entre eles. Assim, pretende-se esti mular as habilidades dos estudantes em estabelecer relação entre as ordens do sistema de numeração decimal; reconhecer a ordem de um número e a classe de um algarismo, bem como determinar o valor posicional de um algarismo, compreendendo assim, a composição e decomposição de um número e suas característi cas dentro do sistema de numeração decimal.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO ?Esta unidade tem por base as seguintes expectati vas de aprendizagem:î E-1 - Compor e decompor números na forma decimal.î E-2- Resolver situações-problema aplicando a composição e decomposição de números.

Os descritores contemplados a parti r dessas expectati vas são os D13 e D15 com seus subdescritores. As habilidades a serem desenvolvidas, propostas pelas expectati vas, são compor e decompor números. Assim, as ati vidades estão elaboradas permiti ndo aos estudantes o desenvolvimento desses conceitos através de uma gradação intencional embasadas nos descritores os quais diagnosti cam a consolidação dessas habilidades no estudante.

Professor(a), a expectati va E1 - Compor e decompor números na forma decimal, não signifi ca que os números uti lizados nessas ati vidades sejam na forma fracionária ou com vírgula, mas diz respeito à base de nosso sistema de numeração, que é decimal. Assim, uti lize de cada ati vidade como um meio para alcançar a proposta desta unidade. Elas serão ao mesmo tempo instrumentos de consolidação e avaliação para seu trabalho.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor(a) os subdescritores aparentemente direcionam para as mesmas ati vidades, porém ressaltamos

que o descritor D13 e seus subdescritores deverão focar no sistema decimal enquanto que o D15 e seus subdescritores consolidarão esses conhecimentos. Assim, na ati vidade 1 os estudantes deverão estabelecer relações entre as ordens (unidade, dezena e centena), porém uti lizando apenas 1 unidade em cada ordem, exemplo: 1 dezena, 1 centena.

As ati vidades 2 e 3 focam na compreensão das ordens e classes. Enquanto que na ati vidade 4 trabalha-se com o valor posicional de um algarismo. na ati vidade 5 os estudantes poderão demonstrar seus conhecimentos e o quanto dominam esse conhecimento.

A ati vidade 6 é uma ampliação da ati vidade 1, pois trabalha com valores maiores que 1. A ati vidade 7 também apresenta gradação em relação à ati vidade 2, pois requer a compreensão de todas as posições que o algarismo 6 ocupa. O Quadro de Valor de Lugar (QVL) é abordado na ati vidade 8. Esse é um bom momento para resgatar os conhecimentos sobre valor posicional, ordens e classes que ainda não foram consolidados. A ati vidade 9 trabalha com o valor posicional com todos os algarismos que compõe um número e na ati vidade 10 temos um item que propõe avaliar os estudantes quanto aos seus conhecimentos e desenvolvimento da habilidade em compor e decompor números naturais em suas ordens e classes.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 1

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COnTEúDO(S)î números naturais.

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î números e operações.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî E-1 - Compor e decompor números na forma decimal.î E-2 - Resolver situações-problema aplicando a composição e decomposição de números.

DESCRITORES – SAEB/SUBDESCRITORESî D13 - Reconhecer e uti lizar característi cas do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.î D13A - Estabelecer relações entre as ordens (unidade, dezena, centena,...).î D13B - Reconhecer a ordem de um algarismo em um número (unidade, dezena, centena,...)î D13C - Reconhecer as classes de um número (unidades, milhares, milhões...).î D13D - Determinar o valor posicional de um algarismo em função de sua ordem.î D15 - Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.î D15A - Estabelecer relações entre as ordens (Idem D13A).î D15B - Reconhecer a ordem de um algarismo em um número (Idem D13B).î D15C - Reconhecer as classes de um número (Idem D13C).î D15D - Determinar o valor posicional de um algarismo em função de sua ordem (Idem D13D).

MATEMÁTICAUnIDADE 1

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8

UNIDADE 1

Complete as sentenças a seguir:

Sabe-se que em 1 988 foi criado o estado do Tocantins, a partir de um desmembramento do estado de Goiás.O algarismo 9 nesse número está na ordem das

ATIVIDADES

a) 1 dezena = ________ unidades.

b) 1 centena = ________ dezenas.

c) 1 centena = ________ unidades.

d) 1 unidade de milhar = ________ centenas.

e) 1 unidade de milhar = ________ dezenas.

f) 1 unidade de milhar = ________ unidades.

(A) unidades.

(B) dezenas.

(C) centenas.

(D) unidades de milhar.

(A) das unidades.

(B) dos milhares.

(C) dos milhões.

(D) dos bilhões.

a) 17 →

b) 172 →

c) 1784 →

d) 7 895 →

Soluçãoa) 1 dezena = 10 unidades.b) 1 centena = 10 dezenas.c) 1 centena = 100 unidades. d) 1 unidade de milhar = 10 centenas.e) 1 unidade de milhar = 100 dezenas.f) 1 unidade de milhar = 1 000 unidades.

Professor(a) os exercício 2 e 3 propõe um trabalho com as ordens e classes. Se preciso, auxilie na decomposição dos números. Gabarito: CSolução1 976 = 1 000 + 900 + 70 + 6, ou seja, o algarismo 9 tem valor posicional 900 estando assim na ordem das centenas.

Professor(a), nos exercícios 4 e 5, caso os estudantes apresentem algum tipo de dificuldade, se achar necessário, use as fichas de escalonamento para consolidar o conhecimento sobre valor posicional de um algarismo.Soluçãoa) 17 → 7b) 172 → 70c) 1784 → 700d) 7 895 → 7 000

Gabarito: CSolução

6 003 788 Classe das unidades Classe dos milhares Classe dos milhoes

Professor(a), nesta atividade os estudantes deverão estabelecer relação entre as ordens. Observe que se propõe trabalhar com unidades para depois ampliar esse conhecimento.

1.

2.

Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Estado de Goiás totalizava 6 003 788 habitantes.O algarismo 6 nesse número está na classe

Determine o valor posicional do algarismo 7 nos seguintes números:

3.

4.

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9

Considere os números 17 e 29. A soma desses números terá na ordem das dezenas o algarismo

Complete as sentenças a seguir:

(A) 2.

(B) 3.

(C) 4.

(D) 5.

a) 5 dezenas = __________ unidades.

b) 7 centenas = __________ dezenas.

c) 3 centenas = __________ unidades.

d) 2 unidades de milhar = __________ centenas.

e) 9 unidades de milhar = __________ dezenas.

f) 4 unidades de milhar = __________ unidades.

Gabarito: CSolução17 + 29 =10 + 7 + 20 + 9 =10 + 20 + 7 + 9 =30 + 16 =46

17 + 29 =10 + 7 + 20 + 9 =10 + 20 + 7 + 9 =30 + 16 =46

Soluçãoa) 5 dezenas = 50 unidades.b) 7 centenas = 70 dezenas.c) 3 centenas = 300 unidades.d) 2 unidades de milhar = 20 centenas.e) 9 unidades de milhar = 900 dezenas.f) 4 unidades de milhar = 4 000 unidades.

5.

6.

Determine a ordem do algarismo 6 nos seguintes números:a) 26 →

b) 268→

c) 3 697 →

d) 6 712 →

Professor(a), este exercício é uma gradação em relação à atividade 2, pois requer a compreensão de todas as posições que o algarismo 6 ocupa. Ele permite diagnosticar se esse conhecimento está consolidado ou não.Soluçãoa) 26 → unidadesb) 268→ dezenasc) 3 697 → centenasd) 6 712 → unidades de milhar

Professor(a), este exercício é uma gradação da primeira atividade. Portanto, esteja atento às dificuldades que os estudantes possam apresentar, bem como se esse conhecimento está consolidado, caso seja necessário, use o Quadro Valor de Lugar – QVL, como suporte nesse conhecimento.

7.

Escreva no quadro de valor posicional os números: 27 396, 38 417 e 70 002.

Identifique o valor posicional de cada algarismo do número 1 964.

8.

9.

Professor(a), se possível, peça aos estudantes que construam esse quadro, para depois utilizá-lo.Solução

Solução1 → 1 0009 → 9006 → 604 → 4

Professor(a), esse exercício é uma gradação da atividade 4. Neste exercício o estudante deverá nomear as posições que cada algarismo possui no número.

classe dos milhares classe das unidades6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem

classe dos milhares classe das unidades6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem

2 7 3 9 63 8 4 1 77 0 0 0 2

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10

A extensão territorial do Estado de Goiás é de aproximadamente 340 086 km².A decomposição desse número nas suas ordens é igual a

10.

(A) 300 000 + 4 000 + 800 + 6.

(B) 300 000 + 40 000 + 800 + 60.

(C) 300 000 + 4 000 + 80 + 6.

(D) 300 000 + 40 000 + 80 + 6.

Professor(a), as fi chas de escalonamento sugeridas na ati vidade 4, são instrumento importante na consolidação desse conhecimento. Portanto, se os estudantes ainda apresentarem difi culdades, retome as fi chas e trabalhe com elas para sanar as difi culdades.

Gabarito: DSolução300 000 + 40 000 + 80 + 6

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas com duas expectati vas de aprendizagem do

Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemáti ca, do 5º Ano do Ensino Fundamental.î E-2 - Resolver situações-problema aplicando a composição e decomposição de números.î E-3 - Interpretar e produzir escritas numéricas de acordo com as regras e símbolos do sistema de numeração decimal, na reta numérica.

Para tanto, as ati vidades relacionadas à primeira expectati va foram divididas em quatro “subdescritores” que apresentam habilidades de compor e decompor os números naturais uti lizando a adição e a multi plicação. E as ati vidades correspondentes à segunda expectati va foram divididas em dois “subdescritores” que apresentam habilidades de comparar e ordenar os números naturais para ajudá-lo a identi fi car esses números na reta numérica.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Além de atender as expectati vas de aprendizagem citadas, este módulo priorizará os descritores D16 –

Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial e D14 – Identi fi car a localização de números naturais na reta numérica do 5º ano da Matriz de Referência da Prova Brasil.

Assim, as ati vidades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Deste modo, as ati vidades 1 e 2 enfati zam a composição e a decomposição dos números naturais por

meio das classes e ordens do Sistema numeração, uti lizando apenas a adição. Como recurso, uti lize o quadro valor de lugar (QVL) que auxilia na compreensão dos processos de contagem, formação dos números e operações matemáti cas. As ati vidades 3, 4 e 5 também enfati zam a composição e a decomposição dos números naturais uti lizando a adição e a multi plicação e propõe para o estudante situações que ele necessita efetuar primeiro as multi plicações e em seguida as adições na composição, entender também a relação entre a posição dos algarismos dentro do número e seu signifi cado na decomposição.

A ati vidade 6 tem como objeti vo comparar os números naturais, observando as classes e ordens do número. na ati vidade 7 os estudantes irão ordenar os números naturais em ordem crescente (do menor para o maior) e em ordem decrescente (do maior para o menor).

nas ati vidades 8, 9 e 10 o estudante identi fi cará a localização de números naturais na reta numérica. Essas situações possibilitarão ao estudante compreender que é necessário observar a distância entre cada ponto da reta numérica e completar os espaços em branco na mesma.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 2

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COnTEúDO(S)î números naturais.

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î números e Operações.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî E-2 - Resolver situações-problema aplicando a composição e decomposição de números.î E-3 - Interpretar e produzir escritas numéricas de acordo com as regras e símbolos do sistema de numeração decimal, na reta numérica.

DESCRITORES – SAEB / SUBDESCRITOR(ES)î D16 - Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.î D16A - Reconhecer a composição de um número natural utilizando apenas a adição.î D16B - Reconhecer a decomposição de um número natural utilizando apenas adição.î D16C - Reconhecer a composição um número natural utilizando a adição e a multiplicação.î D16D - Reconhecer a decomposição de um número natural utilizando a adição e a multiplicação.î D14 - Identificar a localização de números naturais na reta numérica. î D14A - Comparar números naturais.î D14B - Ordenar números naturais.

MATEMÁTICAUnIDADE 2

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UNIDADE 2

Observe a seguir o número que Alex escreveu:

A composição correta desse número é

(A) 50 846.

(B) 50 840.

(C) 58 460.

(D) 58 406.

Gabarito: DSoluçãoProfessor(a), aproveite o momento da correção e retome a composição dos números por meio das classes e ordens do Sistema Numeração. Para isso, utilize o quadro valor de lugar (QVL) que auxilia na compreensão dos processos de contagem, formação dos números e operações matemáticas.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), aproveite o momento da correção e retome a decomposição dos números por meio das classes e ordens do Sistema Numeração. Para isso, utilize o quadro valor de lugar (QVL) que auxilia na compreensão dos processos de contagem, formação dos números e operações matemáticas.

1.

ATIVIDADES

2ª classe 1ª classeclasse dos milhares classe das unidades

6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordemC D U C D U

5 0 0 0 08 0 0 0

4 0 00 6

5 8 4 0 6

De acordo com as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Goiânia era de aproximadamente 1 430 000 habitantes em 2015.Esse número decomposto em diferentes classes corresponde a

(A) 1 dezena de milhão + 4 centenas de milhares + 3 dezenas de milhares.

(B) 1 centena de milhão + 4 centenas de milhares + 3 dezenas de milhares.

(C) 1 unidade de milhão + 4 centenas de milhares + 3 dezenas de milhares.

(D) 1 centena de milhar + 4 dezenas de milhares + 3 unidades de milhares.

2.

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Veja a seguir a pontuação de Marcos no jogo de boliche:3 x 1 000 + 4 x 200 + 2 x 30 + 6 x 1O total de pontos que Marcos fez é igual a

Uma das formas de decompor o número 841 000 é

Relacione a 2ª coluna com a 1ª coluna comparando uma das formas diferentes de escrever os números:

A população de Goiânia de acordo com o censo de 2010 era de 620 857 homens e de 681 144 mulheres. De acordo com esse censo, em Goiânia, há mais homens ou mulheres? Explique como você pensou para encontrar sua resposta.

(A) 3 866.

(B) 3 861.

(C) 3 466.

(D) 3 461.

(A) 8 x 1 000 + 4 x 100 + 1 x 10.

(B) 8 x 10 000 + 4 x 100 + 1 x 10.

(C) 8 x 10 000 + 4 x 1 000 + 1 x 100.

(D) 8 x 100 000 + 4 x 10 000 + 1 x 1 000.

(1) 5 x 1 000 + 3 x 100 + 8 x 1. ( ) 5 x 10 000 + 5 x 1 000 + 4 x 100 + 2 x 10.

(2) 850 000. ( ) 50 200.

(3) 5 x 10 000 + 2 x 100. ( ) 5 308.

(4) 55 420. ( ) 8 x 100 000 + 5 x 10 000.

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), nesta situação ajude o estudante a compreender a necessidade de se efetuar primeiro as multi plicações e em seguida as adições e entender também a relação entre a posição dos algarismos dentro do número e seu signifi cado.

Gabarito: DSoluçãoProfessor(a), uma possível forma de decompor o número 841 000 é a apresentada a seguir:

Há outras formas de representar. Uti lize o ábaco, palitos coloridos ou até mesmo canudinhos para formalizar o valor posicional dos números: 8 x 100 000 + 4 x 10 000 + 1 x 1 000 = 841 000.

Professor(a), nesta situação ajude o estudante a compreender a necessidade de se efetuar primeiro as multi plicações e em seguida as adições na composição e entender também a relação entre a posição dos algarismos dentro do número e seu signifi cado na decomposição.

Há mais mulheres.Professor(a), ajude o estudante a comparar a quanti dade de homens com a de mulheres, observando as classes e ordens do número. Uma das possibilidades é ressaltar que 620 000 é menor (<) 680 000.

4

3

1

2

3.

4.

5.

6.

3ª classe 2ª classe 3ª classeclasse dos milhões classe dos milhares classe dos milhares

9ª ordem

8ª ordem

7ª ordem

6ª ordem

5ª ordem

4ª ordem

3ª ordem

2ª ordem

1ª ordem

C D U C D U C D U1 0 0 0 0 0 0

4 0 0 0 0 03 0 0 0 0

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15

A tabela a seguir apresenta o diâmetro em quilômetro (Km) de alguns planetas do sistema solar:

Complete a reta numérica a seguir com os números correspondentes aos pontos Q, R e S:

Na reta numérica a seguir estão localizados vários pontos e a diferença entre cada ponto consecuti vo é de 50 unidades.

A letra Z corresponde ao número

Compare os diâmetros dos planetas, relacione-os em ordem:a) crescente:b) decrescente:

7.

8.

9.

Planetas Diâmetro (em Km)Plutão 2 284Vênus 12 103

Netuno 49 528Terra 12 756Urano 51 118

Solução a) Plutão, Vênus, Terra, Netuno e Urano.b) Urano, Netuno, Terra, Vênus e Plutão.Professor(a), nesta situação ajude o estudante a comparar as medidas do diâmetro dos planetas e em seguida ordená-las em ordem crescente (do menor para o maior) e em ordem decrescente (do maior para o menor).

Professor (a), ressalte para o estudante que em primeiro lugar ele tem que observar que a distância entre cada ponto da reta numérica é de 5 em 5. Portanto, a letra Q = 15, o R = 35 e a letra S = 40.

(A) 1 600.

(B) 1 700.

(C) 1 800.

(D) 1 850.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), na correção ressalte para o estudante que em primeiro lugar ele tem que observar que a distância entre cada ponto da reta numérica é de 50 unidades e incenti ve-o a completar os espaços em branco da reta, conforme a fi gura a seguir:

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(A) 4.

(B) 5.

(C) 6.

(D) 7.

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), na correção ressalte para o estudante que em primeiro lugar ele tem que observar que a distância entre cada ponto da reta numérica é de 1 unidade e incenti ve-o a completar os espaços em branco da reta, conforme a fi gura a seguir:

Observe a reta numérica a seguir:10.

O ponto M nessa reta numérica corresponde a

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas com uma expectati va de aprendizagem do

nosso currículo, do eixo temáti co números e operações.As ati vidades foram elaboradas, tendo por base o descritor (D17) desmembrado em outros

quatro “subdescritores”, apresentados em habilidades que darão ao estudante conhecimentos para calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais, uti lizando procedimentos de cálculos convencionais; - e cinco outros “subdescritores” que enfati zam habilidades do descritor (D19) complementando as ideias de adição e subtração com números naturais.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Além de atender a expectati va de aprendizagem de resolver situações-problemas que envolvam as

operações (adição, subtração, multi plicação e divisão) com números naturais, uti lizando procedimentos de cálculos convencionais, esta unidade priorizará o descritor 17 (D17) do 5º ano da Matriz de Referência da Prova Brasil (Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais) e as habilidades de resolver um problema envolvendo a adição associada à ideia de juntar e de acrescentar, envolvendo a subtração associada à ideia de ti rar e comparar e a habilidades de adição e a subtração em uma mesma situação, relati vas ao descritor 19 (D19).

Assim, as ati vidades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Assim, as ati vidades 1 e 2 enfati zam decomposição dos números naturais pelo método da adição e da

subtração. É imprescindível que você, professor (a), incenti ve seus estudantes a resolverem, sozinhos, tais ati vidades. É indispensável à correção conjunta dos itens propostos, desta forma acontece à parti cipação dos estudantes no processo.

Ressaltamos, também, a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. As ati vidades de 3 a 5 são estruturados em forma de resolução de problemas com adição e subtração.

É essencial, professor (a) que o estudante seja insti gado a resolver as ati vidades propostas e que haja interação entre a turma. Uma solução é colocá-los em grupos para ir lendo e discuti ndo com os colegas, essa metodologia com certeza irá insti gá-los e proporcionará um melhor aprendizado.

As ati vidades 6 e 7 têm como objeti vo resolver problemas envolvendo a adição associada à ideia de juntar e de acrescentar. nas ati vidades 8 e 9, o estudante precisa ter habilidade de resolver um problema envolvendo a subtração associada à ideia de ti rar e comparar

Finalmente, as ati vidades 7, 8, 9 e 10, relacionam estes elementos e a uti lização da relação de Euler em situações-problema roti neiras da sala de aula.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 3

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COnTEúDO(S)î números naturais.

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î número e operações.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî E-4 - Resolver situações-problema que envolvam as operações (adição, subtração, multiplicação e divisão) com números naturais, utilizando procedimentos de cálculos convencionais.

DESCRITORES – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)î D17 - Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.î D17A - Aplicar a composição e decomposição de números naturais na adição.î D17B - Aplicar a composição e decomposição de números naturais na subtração.î D17C - Calcular o resultado de uma adição de números naturais.î D17D - Calcular o resultado de uma subtração de números naturais.î D19A - Resolver um problema envolvendo a adição associada à ideia de juntar e de acrescentar, envolvendo a subtração associada à ideia de tirar e comparar e envolvendo a adição e a subtração em uma mesma situação.î D19B - Resolver um problema, envolvendo a adição associada à ideia de acrescentar.î D19C - Resolver um problema, envolvendo a subtração associada à ideia de tirar.î D19D - Resolver um problema, envolvendo a subtração associada à ideia de comparar.î D19E - Resolver um problema, envolvendo a adição e a subtração.

MATEMÁTICAUnIDADE 3

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UNIDADE 3

Carlos Eduardo deve pagar uma tarifa de energia elétrica de seu comércio no valor de R$ 2 048,00.A quantia a ser paga por Carlos Eduardo pode ser escrita na forma decomposta por

Mariana resolvia sua tarefa de casa e na questão havia um exemplo de como teria que ser resolvida as questões. O exemplo era: 3 456 = 4 000 - 500 - 40 - 4Seguindo essa orientação, pode-se dizer que a questão que Mariana acertou foi

Camila e Ana foram a uma livraria. Camila comprou um livro por R$ 89,00. Ana comprou uma agenda e um livro gastando R$ 113,00. Qual o valor gasto por elas?

Dalila comprou uma bolsa no valor de R$ 587,00. Para realizar o pagamento entregou ao caixa R$ 600,00.O troco que ela recebeu foi de

Jorge ganhou dinheiro como presente de aniversário de seus familiares, conforme mostra o quadro a seguir.

(A) 2000 + 400 + 8.

(B) 2000 + 400 + 80.

C) 2000 + 40 + 8.

D) 200 + 400 + 80

(A) 2 335 = 3 000 - 600 - 50 - 5

(B) 1 224 = 2 000 - 700 - 60 - 6

(C) 8 755 = 9 000 - 200 - 40 - 5

(D) 4 311 = 5 000 - 600 - 70 - 9

(A) R$ 23,00.

(B) R$ 17,00.

(C) R$ 13,00.

(D) R$ 7,00.

2 000 40 + 8 2 048

9 000 245 8 755

-

Gabarito: CSolução Professor(a), é muito importante compreender se o estudante sabe ler os números e reconhece cada algarismo em sua respectiva casa. Assim, para se obter o número em questão dever-se-á somar os números de cada alternativa, para que ele veja o resultado obtido por cada uma delas e observe os diversos valores obtidos e assim ele irá encontrar a alternativa correta, logo o número decomposto fica escrito dessa forma: 2000 + 40 + 8 = 2 048.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), esta questão pode ser resolvida por meio de subtrações sucessivas, ou pode-se somar os números que contêm a centena com os da dezena e da unidade, e posteriormente a subtração, pois assim efetua-se apenas uma subtração. Logo, Mariana acertou, alternativa “C”.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), nesta atividade o estudante irá apenas desenvolver uma subtração, entretanto o que se deve analisar como ele desenvolverá essa subtração, sugerimos que o aluno resolva a subtração adotando o método “quanto falta para...”, pois ele pode fazer mentalmente. Resposta: 600 – 587 = R$ 13,00.

Professor(a), para resolver o problema acima será necessário somar os dois valores gastos pelas duas garotas, que poderá ser armando e efetuando ou mesmo o cálculo mental. 89 + 113 = R$ 202

1.

2.

3.

4.

5.

ATIVIDADES

Pãe Mãe Tia AvôR$ 95,00 R$ 86,00 R$ 78,00 R$ 107,00

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20

Jorge ganhou de presente

(A) R$ 336,00.

(B) R$ 346,00.

(C) R$ 356,00.

(D) R$ 366,00

(A) 900 mL.

(B) 1 000 mL

(C) 1 010 mL.

(D) 1 100 mL.

(A) R$ 4,00.

(B) R$ 6,00.

(C) R$ 7,00.

(D) R$ 8,00.

Gabarito: DSoluçãoProfessor(a), a ati vidade em questão propõe que o estudante desenvolva operações de adição. É interessante que o estudante efetue a adição fazendo agrupamento de parcelas para facilitar as operações.

Professor(a), o aluno desenvolverá a adição entre a quanti dade de dinheiro que cada um possuía, essa operação poderá ser feita armando e efetuando os valores de cada um.

Resposta: Matheus e Lucas compraram juntos R$ 42,00.

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), nessa questão o estudante precisará efetuar a soma dos valores das medidas. Ele pode operar mentalmente ou armando e efetuando a adição. Esteja atento aos procedimentos uti lizados pelo estudante para auxiliá-lo em suas difi culdades.

Professor(a), a questão acima exige do aluno que ele faça uma operação de subtração, para tanto ele deverá saber a relação que existe entre a palavra reti rar e a operação de subtração. 10 - 4 = 6Logo, o aluno ti rou a nota 6.

Professor(a), essa questão avalia se o estudante é capaz de analisar os números e reconhecer quem é o maior e quem é o menor. 11 > 8, logo, o Ipê é maior que o Jacarandá. 11 - 8 = 3O Ipê é maior que o Jacarandá 3 metros.

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), você deverá observar se o aluno irá somar os itens sem analisar a quanti dade de elementos comprados, verifi que isso e peçam para prestarem atenção nas próximas vezes. A subtração que será usada para determinar o troco pode ser a visão “de quanto falta para...”, assim o aluno poderá desenvolver o cálculo mental.

Logo, Jorge ganhou R$ 366,00.

95 + 86 181

181 + 78 259

259 + 107 366

19 + 23 42

Matheus e Lucas foram a banca comprar fi gurinhas para o álbum das olimpíadas. Matheus ti nha R$ 19,00 e Lucas R$ 23,00. Os dois combinaram em juntar os seus valores para comprarem tudo em fi gurinhas. Sabe-se que não houve troco, portanto qual o valor gasto por eles?

Antônia precisa terminar sua receita de pão de queijo, para tanto ela já havia colocado 630 mL de leite e depois acrescentou mais 370 mL. Qual o total de leite uti lizado nessa receita?

Na disciplina do professor Augusto, os alunos já iniciam o ano com nota 10 e à medida que o aluno deixava de fazer a tarefa de casa o professor ti rava um ponto do aluno. Um aluno deixou de fazer 4 tarefas de casa. Qual foi a nota desse aluno na disciplina do professor Augusto?

Um Ipê amarelo e um jacarandá foram plantados em um parque de Goiânia. Hoje o Ipê possui 11 m de altura enquanto o Jacarandá possui 8 m. Qual é maior e por quê? Quantos metros a mais uma árvore é maior que a outra?

Certo dia Ana Maria foi ao mercado e comprou: um saco de arroz por R$ 15,00, dois sacos de feijão a R$ 8,00 cada; um saco de açúcar a R$ 4,00 e 3 pacotes de macarrão a R$3,00 cada.Quanto Ana Maria recebeu de troco se ela pagou sua compra com uma nota de R$ 50,00?

6.

7.

8.

9.

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas com quatro expectati vas de aprendizagem,

Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemáti ca, do 5º Ano do Ensino Fundamental.As ati vidades foram divididas em 4(quatro) expectati vas, 1(um) descritor e sete(7) “subdescritores”

seguindo uma gradação de complexidade das habilidades. Assim, pretende-se alcançar o desenvolvimento das habilidades dos estudantes em aplicar a composição e decomposição de números naturais na multi plicação e na divisão, calcular o resultado de uma multi plicação e de uma divisão de números naturais e resolver problema com números naturais, envolvendo a multi plicação associada à ideia de adição de parcelas iguais, de proporcionalidade, de confi guração retangular e combinatória.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base as seguintes expectati vas de aprendizagem:î E-1 - Reconhecer na multi plicação e divisão que um número multi plicado ou dividido por um, não se altera (elemento neutro).î E-2 - Criar e resolver situações-problema com números naturais envolvendo os diferentes signifi cados da multi plicação (adição de parcelas iguais, confi guração retangular e combinatória).î E-3 - Resolver situações-problema uti lizando somente a multi plicação.î E-4 - Resolver situações-problema uti lizando a divisão exata de números naturais envolvendo os diferentes signifi cados da divisão (medir e reparti r igualmente).

Além de atender as expectati vas de aprendizagem citadas, este módulo priorizará o descritor (D18) do 5º Ano da Matriz de Referência da Prova Brasil (Calcular o resultado de uma multi plicação ou divisão de números naturais).

Assim, as ati vidades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?As ati vidades 1 e 2 enfati zam a aplicação da composição e decomposição na multi plicação e divisão. É

imprescindível que você, professor (a), incenti ve seus estudantes a perceberem estratégias de cálculo da multi plicação e divisão por meio de composição e decomposição. Os alunos poderão resolver as ati vidades individualmente, mas é fundamental que eles socializem com os demais colegas, como pensaram as ati vidades. É imprescindível a correção das ati vidades propostos, de forma que envolva toda a turma.

Ressaltamos ainda, a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. As ati vidades 3, 4 e 5 referem-se ao cálculo da multi plicação e divisão onde os estudantes poderão conferir os resultados. É fundamental que o professor provoque os alunos a perceberem onde ocorreu o erro e porque isso aconteceu.

As ati vidades 6, 7, 8 e 9, referem-se à resolução de problema com números naturais, envolvendo a multi plicação associada à ideia de adição de parcelas iguais, de proporcionalidade, confi guração retangular e combinatória. O domínio de cálculo escrito no tocante à multi plicação com a compreensão e uso da propriedade distributi va da multi plicação em relação à adição deve ser amplamente explorado, para isso pode-se fazer uso de malhas quadriculadas.

Finalmente, a ati vidade 10 trata-se de aplicar a composição e decomposição de números naturais na divisão. É necessário que o professor mostre aos estudantes que eles podem pensar em estratégias diversas que facilitam o cálculo de uma divisão.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 4

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COnTEúDO(S)î números naturais.

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î números e Operações.

ExPECTATIVA DE APREnDIzAGEMî E-5 - Criar e resolver situações-problema com números naturais envolvendo os diferentes significados da multiplicação (adição de parcelas iguais, configuração retangular e combinatória).î E-6 - Reconhecer na multiplicação e divisão que um número multiplicado ou dividido por um, não se altera (elemento neutro).î E-7 - Resolver situações-problema utilizando somente a multiplicação.î E-8 - Resolver situações-problema utilizando a divisão exata de números naturais, envolvendo os diferentes significados da divisão (medir e repartir igualmente).

DESCRITORES – SAEB / SUBDESCRITOR(ES)î D18 - Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.î D18A - Aplicar a composição e decomposição de números naturais na multiplicação.î D18B - Aplicar a composição e decomposição de números naturais na divisão.î D18C - Calcular o resultado de uma multiplicação de números naturais.î D18D - Calcular o resultado de uma divisão de números naturais.î D20A - Resolver problema com números naturais, envolvendo a multiplicação associada à ideia de adição de parcelas iguais.î D20B - Resolver problema com números naturais, envolvendo a multiplicação associada à ideia deproporcionalidade.î D20C - Resolver problema com números naturais, envolvendo a multiplicação associada à ideia de configuração retangular.î D20D - Resolver problema com números naturais, envolvendo a multiplicação associada à ideia combinatória.

MATEMÁTICAUnIDADE 4

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UNIDADE 4

A professora de André solicitou a ele que resolvesse mentalmente a operação 13 x 12.Veja como André pensou:

Para calcular 369 : 3, Pedrinho pensou da seguinte maneira:

Use a estratégia que Pedrinho pensou e calcule 848 ÷ 8.

Use a estratégia de André e calcule 12 x 24.

Solução Professor(a), explore a ideia de multiplicação por composição e decomposição de números naturais. Utilizando a estratégia de André, veja como calcular 12 x 24:

Solução Professor(a), mostre aos estudantes que podemos decompor 848 assim: 800 + 40 + 8, logo 848 ÷8 pode ser calculado da seguinte maneira:800 ÷ 8 = 10040 ÷ 8 = 58 ÷ 8 = 1100 + 5 + 1 = 106Portanto, 848 ÷8=106

12 x 24

(10 + 2) x 24(10 x 24) + (2 x 24) 240 + 48 288

1.

2.

ATIVIDADES

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Gabarito: BSolução Professor(a), mostre aos estudantes que essa divisão pode ser calculada uti lizando várias estratégias, entre elas:1 410 : 6 = (1200 + 180 + 30) : 6 =1 200 : 6 = 200180 : 6 = 3030 : 6 =_+5 235

ou

Amanda digitou na calculadora:

Observe a divisão a seguir:

Se você digitar na calculadora:

(Adaptado) Cinco crianças vão dar uma volta de barco. O barco não pode carregar mais de 130 quilos. As crianças pesam, em média, 27 quilos cada uma. O barco aguenta carregar as 5 crianças? Faça um esquema para representar essa situação.

O resultado será igual a

O resultado dessa divisão é igual a

(A) 150

(B) 235

(C) 340

(D) 466

(A) 10

(B) 12

(C) 15

(D) 17

O resultado que apareceu na tela foi

(A) 10 245

(B) 10 744

(C) 11 525

(D) 11 934

3.

4.

5.

6.

351 x 34 1 404 + 1 053 11 934

1 410 6- 120 235 21 -18 30 - 30 00

720 48 - 48 15 240 - 240 000

Após realizar os dois cálculos, peça aos estudantes para compararem as duas estratégias de resolução e comentem o que perceberam. Lembre-se que o mais importante a ser explorado nessa questão é o processo de resolução.

Gabarito: DSoluçãoProfessor(a), peça aos estudantes para resolver 351 x 34 e conferir o resultado na calculadora.Caso os resultados não confi ram, peça que verifi quem onde erraram e refaça o cálculo.

Gabarito: CSolução Professor(a), mostre aos estudantes que essa operação poderá ser resolvida por meio do algoritmo usual da divisão.

Professor(a), explore com seus alunos a multi plicação associada à ideia de adição de parcelas iguais. Por exemplo:

Ou seja, 27 + 27 + 27 + 27 + 27 = 5 x 27 = 135, logo o barco não aguenta carregar as 5 crianças.

27 + 27 + 27 + 27 + 27

54 + 54

108 + 27

135

Disponível em: <htt p://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000347.pdf>. Acesso em: 09 set. 2016.

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25

Na mercearia de seu Joaquim, as mercadorias são pesadas numa balança de dois pratos. Um vendedor observou que a balança fi cava em equilíbrio, conforme a fi gura a seguir:

Num auditório, as cadeiras estão dispostas em 27 fi leiras e 7 colunas. Assinale a alternati va que indica o número de cadeiras que há nesse auditório.

Paula tem duas calças, uma preta (P) e uma jeans (J) e três blusas, uma branca (B), uma verde (V) e uma azul (A).De quantas maneiras diferentes Paula pode se vesti r?

Para calcular 143 ÷ 11, posso parti r 143 em 99 + 44 e então, 143 ÷ 11 = (99 ÷ 11) + (44 ÷11) = 9 + 4 = 13Use a mesma estratégia e calcule 162 ÷ 9.

Assinale a alternati va que indica quantas dessas latas de milho são necessárias para equilibrar 3 kg de feijão?

A) 12 latas

B) 14 latas

C) 15 latas

D) 18 latas

(A) 149

(B) 189

(C) 213

(D) 216

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), mostre aos estudantes que para cada quilo de feijão serão necessários 5 latas de milho para que os pratos da balança fi quem equilibrados, ou seja:1 kg de feijão → 5 latas de milho.2 kg de feijão → 10 latas de milho.3 kg de feijão → 15 latas de milho.Logo, serão necessárias 15 latas de milho para equilibrar os 3 quilos de feijão.

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), explore a multi plicação associada à ideia de uma organização retangular. Considerando cada quadrinho como uma cadeira, as 7 fi las de 27 cadeiras poderão ser ilustradas da seguinte maneira:

Professor(a), mostre aos estudantes que para cada calça ela tem 3 opções diferentes de se vesti r.

Ou seja, 2 x 3 = 6Logo, Paula poderá se vesti r de 6 maneiras diferentes.Veja que nessa questão foi uti lizada a multi plicação associada à ideia combinatória.

Professor(a), mostre aos estudantes que podemos pensar em estratégias diversas que facilitam o cálculo de uma divisão. Nesse caso, podemos fazer 162 como 180 - 18 e então: (180 – 18): 9 = (180 : 9) – (18 : 9) = 20 – 2 = 18

Ou seja, 7 x 27 = 189. Portanto, há nesse auditório 189 cadeiras.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

2

3

4

5

6

7

7.

8.

9.

10.

3 Maneiras diferentes de se vesti r

3 Maneiras diferentes de se vesti r

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas à duas expectati vas de aprendizagem, do Currículo

Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de matemáti ca, do 5º Ano do Ensino Fundamental. As ati vidades foram elaboradas a parti r de 5 subdescritores, seguindo uma gradação de complexidade.

Assim, pretende-se que o estudante desenvolva as habilidades de resolver situações-problema envolvendo divisão exata e não exata com números naturais. Os estudantes deverão calcular o resultado de uma divisão de números naturais; resolver problema envolvendo a divisão associada à ideia de reparti r igualmente e à ideia de medida. Esta unidade trabalha ainda a resolução de problemas envolvendo a multi plicação e a divisão, bem como aplicar a composição e decomposição na divisão.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base as seguintes expectati vas de aprendizagem:î E-8 - Resolver situações-problema uti lizando a divisão exata de números naturais, envolvendo os diferentes signifi cados da divisão (medir e reparti r igualmente).î E-9 - Resolver situações-problema envolvendo divisão exata e não exata com números naturais.

Os subdescritores contemplados a parti r dessas expectati vas são D18D, D20E, D20F, D20G, D18B. A habilidade a ser desenvolvida, propostas pelas expectati vas, é resolver problemas uti lizando a divisão exata e não exata envolvendo diferentes signifi cados. Assim, as ati vidades estão elaboradas permiti ndo aos estudantes o desenvolvimento desses conceitos através de uma gradação intencional embasadas nos subdescritores os quais diagnosti cam a consolidação dessa habilidade no estudante.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor(a), os subdescritores aqui apresentados direcionam para ati vidades que proporcionam aos

estudantes trabalharem com resolução de problemas, uti lizando a divisão de números naturais. Assim, na ati vidade 1, os estudantes deverão efetuar divisões exata e não exata uti lizando o algoritmo padrão.

As ati vidades 2, 3 e 4 focam na resolução de problemas, envolvendo algumas ideias que a divisão traz como o reparti r igualmente e a medida. nas ati vidades 5, 6 e 7 trabalha-se com a resolução de problema envolvendo ideia de divisão em partes iguais e a multi plicação. na ati vidade 8, os estudantes poderão demonstrar suas habilidades com cálculo mental permiti ndo aos estudantes construírem seus conhecimentos a parti r de seus raciocínios.

A ati vidade 9 é uma ampliação dos conhecimentos que os estudantes já possuem. Ela apresenta uma regra que os estudantes poderão uti lizar caso enfrentem algumas difi culdades nas resoluções de problemas, e na ati vidade 10 temos um item que propõe avaliar os estudantes quanto aos seus conhecimentos e desenvolvimento da habilidade em efetuar divisão na resolução de situação-problema com números naturais.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 5

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COnTEúDO(S)î números naturais.

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î números e operações.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî E-8 - Resolver situações-problema uti lizando a divisão exata de números naturais, envolvendo os diferentes signifi cados da divisão (medir e reparti r igualmente).î E-9 - Resolver situações-problema envolvendo divisão exata e não exata com números naturais.

DESCRITORES – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)î D18D - Calcular o resultado de uma divisão de números naturais.î D20E - Resolver problema com números naturais, envolvendo a divisão associada à ideia de reparti r igualmente.î D20F - Resolver problema com números naturais, envolvendo a divisão associada à ideia de medida.î D20G - Resolver problema com números naturais, envolvendo a multi plicação e a divisão.î D18B - Aplicar a composição e decomposição de números naturais na divisão.

MATEMÁTICAUnIDADE 5

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UNIDADE 5ATIVIDADES

Efetue as divisões usando o algoritmo usual, faça a verificação e indique qual divisão é exata.

Na aula de geometria, Marlene repartiu igualmente 336 folhas entre seus 24 alunos para que façam dobraduras. O número de folhas que cada aluno recebeu é igual a

O palmo de Alexandre mede 25 cm, e a largura de sua mesa de trabalho mede 150 cm.A medida dessa mesa em palmos é igual a

1.

2.

3.

a) 168 ÷ 12

b) 390 ÷ 24

(A) 10.

(B) 12.

(C) 14.

(D) 16.

(A) 4.

(B) 6.

(C) 8.

(D) 10.

C D U 1 6 8 1 2 - 1 2 1 4 4 8 - 4 8 0

C D U 3 9 0 2 4 - 2 4 1 6 1 5 0 D U- 1 4 4 6

C D U 3 3 6 2 4 - 2 4 1 4 9 6 D U - 9 6 0

C D U 1 5 0 2 5 - 1 5 0 6 0 U

1 4 x 1 2 2 8+ 1 4 1 6 8

2 4 x 1 6 1 4 4+ 2 4 3 8 4

3 8 4 + 6 3 9 0

SoluçãoProfessor(a), caso alguns estudantes não conheça o termo “algoritmo” diga-lhes que significa raciocínio, sequência finita e ordenada de passos (regras), com um esquema de processamento que permite a resolução de problemas, cálculos etc.

Professor(a), este exercício propõe trabalhar com o conceito de repartir igualmente. Esta ideia precisa ser consolidada no estudante para que ele possa resolver os problemas que apresentem esse contexto. Gabarito: C

Professor(a), este exercício propõe trabalhar com o conceito de medida, ou seja, quantas vezes uma determinada medida cabe em outra. Gabarito: B

Solução

Solução

a) Algoritmo usual:

a) Algoritmo usual: Essa divisão é exata.

Essa divisão não é exata.

Verificação:

Verificação:

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Um celular que custa R$ 1 176,00 pode ser pago em 12 prestações iguais.O valor de cada prestação é igual a

Carlos trabalha de segunda a sexta-feira e recebe R$ 200,00 por dia trabalhado. Ao final de cada semana, ele divide o valor recebido em quatro partes iguais, depositando uma parte na poupança.O valor que Carlos deposita na poupança por semana é igual a

Uma escola comprou 8 resmas de papel A4 para impressão. Dividindo essas folhas entre os 5 funcionários da secretaria, cada um receberá

Matheus recebe R$ 2 000,00 por mês. No final do ano, ele havia economizado a quarta parte de todo o dinheiro que recebeu.Nesse ano Matheus economizou

Calcule mentalmente as divisões a seguir:(Dica: utilize a decomposição)

4.

5.

6.

7.

8.

(A) R$ 96,00.

(B) R$ 98,00.

(C) R$ 100,00.

(D) R$ 102,00.

(A) R$ 100,00.

(B) R$ 150,00.

(C) R$ 200,00.

(D) R$ 250,00.

(A) 600 folhas.

(B) 700 folhas.

(C) 800 folhas.

(D) 900 folhas.

(A) R$ 2 000,00.

(B) R$ 3 000,00.

(C) R$ 4 000,00.

(D) R$ 6 000,00.

a) 315 ÷ 3 =

b) 1 224 ÷ 6 =

c) 165 ÷ 15 =

d) 264 ÷ 24 =

UM C D U 1 1 7 6 1 2 - 1 0 8 9 8 9 6 D U - 9 6 0

Professor(a), este exercício propõe trabalhar com o conceito de partes iguais. O estudante precisa compreender que quando se trata de partes iguais, sempre será uma divisão exata. Gabarito: B

Professor(a), este exercício e os exercícios 5 e 6 trabalham, além da divisão, a multiplicação. Para a resolução desses problemas, os estudantes precisam compreender quando utilizar cada uma das operações.Gabarito: DSolução200 × 5 = 1 0001 000 ÷ 4 = 250

Professor(a), caso alguns estudantes não compreendam o significado de “resma”, explique que o termo é um substantivo coletivo, e que se refere à quantidade de 500 folhas de papel. Gabarito: CSolução500 × 8 = 4 0004 000 ÷ 5 = 800

Gabarito: DSolução2 000 × 12 = 24 00024 000 ÷ 4 = 6 000

Soluçãoa) 315 ÷ 3 = (300 + 15) ÷ 3 = 100 + 5 = 105 b) 1 224 ÷ 6 = (1 200 + 24) ÷ 6 = 200 + 4 = 204 c) 165 ÷ 15 = (150 + 15) ÷ 15 = 10 + 1 = 11 d) 288 ÷ 24 = (240 + 48) ÷ 24 = 10 + 2 = 12 Professor(a), na resolução desse exercício, peça aos estudantes para expor como a forma como pensaram para chegar ao resultado. Caso alguns tenham dificuldade em utilizar o quadro, registre, você mesmo, seus procedimentos.

Solução

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Sabe-se que dividir por 5 é o mesmo que multi plicar por 2 e dividir por 10. Nessas condições, efetue 1 235 ÷ 5.

Antônio comprou 1 125 quilogramas de arroz para ser reparti do em sacos de 25 quilogramas. O número de sacos que Antônio irá uti lizar será igual a

(A) 35.

(B) 45.

(C) 55.

(D) 65.

9.

10.

Professor(a), explore essa ati vidade buscando junto aos estudante uma explicação dessa regra. Solução1 235 ÷ 5 = 1 235 × 2 ÷ 10= 2 470 ÷ 10 = 247

Professor(a), este é um item clássico que é uti lizado nas avaliações diagnósti cas. Se os estudantes conseguirem compreender o enunciado e resolvê-lo, é uma indicação de que essa habilidade está se consolidando.Gabarito: B

UM C D U 1 1 2 5 2 5 - 1 0 0 4 5 1 2 5 D U - 1 2 5 0

Solução

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE? Professor (a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas com duas expectati vas de aprendizagem do

nosso Currículo, Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de Matemáti ca, do 5º Ano do Ensino Fundamental.

î E-9 - Resolver situações-problema envolvendo divisão exata e não exata com números naturais; î E-10 - Criar e resolver situações-problema envolvendo a divisão exata e não exata com dois algarismos no divisor.

As ati vidades relacionadas a essas duas expectati vas de aprendizagem foram divididas em dez “subdescritores”, que apresentam as habilidades específi cas que direcionam para os conhecimentos prévios, como o de identi fi car a representação decimal de uma fração e uma representação fracionária de uma porcentagem (vice-versa) e os diferentes signifi cados da fração como parte de um todo, como uma divisão e uma comparação de grandezas (razão); aplicar a composição e decomposição de números naturais na divisão; calcular o resultado de uma divisão de números naturais e resolver problema com números naturais, envolvendo a divisão associada à ideia de reparti r igualmente e à ideia de medida.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO? Além de atender as expectati vas de aprendizagem citadas, este módulo priorizará os descritores D18

– Calcular o resultado de uma multi plicação ou divisão de números naturais e D21 – identi fi car diferentes representações de um mesmo número racional do 5º ano da Matriz de Referência da Prova Brasil.

Assim, as ati vidades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Assim, as ati vidades 1, 2 e 3, os estudantes deverão relacionar a fração correspondente a um número

decimal, o número decimal que corresponde a número racional na forma percentual e a porcentagem que equivale a fração centesimal.

As ati vidades 4, 5 e 6 enfati zam os diferentes signifi cados da fração como parte de um todo, como uma divisão e como uma comparação entre duas grandezas (razão).

na ati vidade 7, os estudantes irão compor o total de uma quanti dade por meio da divisão e no item/ati vidade 8, o estudante irá calcular uma divisão de números naturais.

nas ati vidades 9 e 10, os estudantes resolverão situação-problema com números naturais envolvendo os signifi cados da divisão: como uma maneira de reparti r em partes iguais e associada à ideia de medida. Se possível uti lize materiais concretos como canudinho, palitos, bolas, tampinhas, etc. e um recipiente medindo 1 litro para distribuir o conteúdo em copos que tem a capacidade de 200 ml.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 6

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COnTEúDO(S)î números naturais e Racionais.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î números e Operações.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî E-9 - Resolver situações-problema envolvendo divisão exata e não exata com números naturais.î E-10 - Criar e resolver situações problema envolvendo a divisão exata e não exata com dois algarismos no divisor.

DESCRITOR(ES) – SAEB / SUBDESCRITOR(ES)î D21A - Identificar a representação decimal de uma fração e vice-versa. î D21B - Identificar a representação decimal de uma porcentagem e vice-versa. î D21C - Identificar a representação fracionária de uma porcentagem e vice-versa. î D24A - Identificar uma fração como a representação da parte de um todo. î D24B - Identificar uma fração como a representação de uma divisão. î D24C - Identificar uma fração como a representação de uma comparação (razão). î D18B - Aplicar a composição e decomposição de números naturais na divisão. î D18D - Calcular o resultado de uma divisão de números naturais. î D20E - Resolver problema com números naturais, envolvendo a divisão associada à ideia de repartir igualmente. î D20F - Resolver problema com números naturais, envolvendo a divisão associada à ideia de medida.

MATEMÁTICAUnIDADE 6

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UNIDADE 6ATIVIDADES

Observe a seguir o número que Marlene escreveu:

A figura a seguir representa o desconto em compras à vista em uma loja de Goiânia:

O valor desse desconto pode ser representado por

Esse número corresponde à fração

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), o número decimal 0,4 pode ser escrito em forma de fração 4/10 . O número antes da vírgula corresponde a parte inteira e após a vírgula, a parte decimal. Aqui observamos que este número decimal é menor do que 1 porque o numerador é menor do que o denominador da fração.Parte inteira Parte fracionária 0 , 4Para transformar um número decimal em uma fração decimal, toma-se como numerador o número decimal sem a vírgula e como denominador a unidade (1) seguida de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número dado que corresponde 0,4 = .

(A)

(C)

(B)

(D)

1

4

4

4

4

1

10

4

1.

2.

410

(A) 0,07.

(B) 0,70.

(C) 7,0.

(D) 70,0.

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), enfatize que a porcentagem corresponde a uma divisão por 100, portanto, temos: 70% = 70 ÷ 100 = 0,70. Enfatize que a representação decimal exige a parte inteira antes da vírgula, ou seja, não existe ,70 e sim 0,70.

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Caio acertou das questões da avaliação de Inglês.O total de questões da avaliação que Caio acertou é igual a

Observe a fi gura a seguir:

Ana dividiu um bolo de aniversário em 10 pedaços iguais e reparti u 7 pedaços entre os colegas.A fração que representa a parte do bolo que Ana reparti u entre os colegas é

Na sala do 5º ano temos 18 meninas e 14 meninos. A fração que corresponde à razão entre o número de meninos e o total de alunos é

(A) 6 500%.

(B) 650%.

(C) 65%.

(D) 6,5%.

3.

4.

5.

6.

65100

Gabarito: CSolução Professor(a), enfati ze que as frações centesimais ou razões centesimais podem facilmente ser expressas na forma de porcentagem (divisão por 100), eliminando o denominador cem e inserindo o símbolo de porcentagem (%) após a escrita do numerador.

A fração que representa as partes que estão em branco em relação ao todo é

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), a fração como parte de um todo representa um todo dividido em partes iguais, onde a relação parte-todo implica em um procedimento de dupla contagem, onde o denominador representa o número de partes que este todo foi dividido e o numerador quantas partes foram consideradas.

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), nesta situação ajude o estudante a compreender que a quanti dade total de pedaços que o bolo foi dividido corresponde ao denominador da fração e a quanti dade de pedaços reparti do entre os colegas corresponde ao numerador. Assim a fração correspondente a essa situação é 7/10.

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), a razão é uma comparação entre duas grandezas e pode ser representada em forma de fração. A razão entre o número de meninos e a quanti dade total de alunos é dada pelo quociente, que é uma divisão representada como fração:

(A)

(A)

(A)

(C)

(C)

(C)

(B)

(B)

(B)

(D)

(D)

(D)

6

7

14

9

10

18

3

10

18

9

3

14

9

10

32

6

3

14

9

7

32

3

10

18

1432

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Lucas Tiago Mateus

Total = 15 bolas

Renato distribuiu para seus três amigos Lucas, Tiago e Mateus 5 bolas de gude para cada um.A quanti dade total de bolas de gude que Renato distribuiu entre seus amigos foi de

Calcule o resultado da divisão a seguir:

Carol convidou para sua festa 5 amigos da escola. Ela dividiu os 25 docinhos que ti nha na mesa igualmente para cada colega. Quantos doces ganharam cada criança?

A mamadeira da Andressa tem a capacidade de 200 ml. Quantas dessa mamadeira é possível fazer com um litro (1 000 mL) de leite?

(A) 4

(B) 5

(C) 6

(D) 7

45 9

(A) 3.

(B) 5.

(C) 8.

(D) 15

Gabarito: DSoluçãoProfessor(a), o estudante deverá compor o total de bolas de gude com base na divisão feita entre os 3 amigos do Renato.

Solução 45 ÷ 9 = 5. Professor(a), há várias possibilidades para o estudante calcular esta divisão, mas, nesse momento incenti ve a resolução por meio do algoritmo.

Solução 25 ÷ 5 = 5.Professor(a), há várias possibilidades para o estudante calcular essa divisão, mas nesse momento incenti ve a resolução pelo modo de reparti r igualmente.

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), se possível uti lize a medida de 1 litro e distribua em copos que tem a capacidade de 200 ml.

7.

8.

9.

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas com quatro expectati vas de aprendizagem

do Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás, dos eixos temáti cos números e operações e espaço e forma.

As ati vidades foram divididas tendo como parâmetros: - o descritor (D3) desmembrado em outros três “subdescritores” apresentados em habilidades que darão ao estudante conhecimentos para Identi fi car propriedades comuns e diferenças entre fi guras bidimensionais pelo número de lados, pelos ti pos de Ângulos; - o descritor (D2) com habilidades de Identi fi car propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando fi guras tridimensionais com suas planifi cações, este desmembrado em outros quatro “subdescritores”; - e na introdução das ati vidades, tem-se um “subdescritor” que enfati za habilidades do descritor (D20), que é resolver problema com números naturais, envolvendo a divisão.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Além de atender as expectati vas de aprendizagem de: - criar e resolver situações-problema envolvendo a

divisão exata e não exata com dois algarismos no divisor; - classifi car os polígonos de acordo com o número de lados; - Identi fi car propriedades comuns ou não entre poliedros e corpos redondos; - relacionar fi guras tridimensionais às suas planifi cações e vice versa, essa unidade priorizará ainda os descritores 2 (Identi fi car propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando fi guras tridimensionais com suas planifi cações) e 3 (identi fi car propriedades comuns e diferenças entre fi guras bidimensionais pelo número de lados, pelos ti pos de ângulos), além de um “subdescritor” do D20, que tem como habilidade resolver problema com números naturais, envolvendo a divisão.

Assim, as ati vidades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Assim, a ati vidade 1 enfati za a criar e resolver situações-problema envolvendo a divisão exata e não exata

com dois algarismos no divisor. Ressaltamos, também, a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. As ati vidades de 2 a 5 são estruturados com o objeti vo de verifi car as habilidades do estudante em classifi car os polígonos de acordo com o número de lados e /ou quanto aos ângulos.

É essencial, professor (a) que o estudante seja insti gado a resolver as ati vidades propostas e que haja interação entre a turma. Uma solução é colocá-los em grupos para irem lendo e discuti ndo com os colegas, essa metodologia com certeza irá insti gá-los e proporcionará um melhor aprendizado.

A ati vidade 6 verifi ca a habilidade do estudante diferenciar fi guras planas de fi guras espaciais, já a ati vidade 7, tem como objeti vo identi fi car semelhanças e/ou diferenças entre os sólidos geométricos, (poliedro e poliedro, poliedro e corpo redondo, corpo redondo e corpo redondo). na ati vidade 8, o objeti vo foi verifi car se o estudante sabe identi fi car os elementos de um poliedro e na ati vidade 9, o estudante precisa ter habilidade de relacionar sólidos geométricos com suas respecti vas planifi cações e por fi m, para resolver a ati vidade 10 é necessário saber identi fi car as propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando fi guras tridimensionais com suas planifi cações.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 7

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COnTEúDO(S)î números naturais.î números racionais.î Polígonos. Formas geométricas espaciais. î Medidas de ângulos.

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î números e operações.î Espaço e forma.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî E-10 - Criar e resolver situações-problema envolvendo a divisão exata e não exata com dois algarismos no divisor.î E-12 - Classifi car os polígonos de acordo com o número de lados.î E-13 - Identi fi car propriedades comuns ou não entre poliedros e corpos redondos.î E-14 - Relacionar fi guras tridimensionais às suas planifi cações e vice versa.

DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)î D2 - Identi fi car propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando fi guras tridimensionais com suas planifi cações.î D2A - diferenciar fi guras planas de fi guras espaciais.î D2B - Identi fi car semelhanças e/ou diferenças entre os sólidos geométricos, (poliedro e poliedro, poliedro e corpo redondo, corpo redondo e corpo redondo).î D2C - Identi fi car os elementos de um poliedro.î D3 - Identi fi car propriedades comuns e diferenças entre fi guras bidimensionais pelo número de lados, pelos ti pos de ângulos.î D3A - Classifi car os polígonos de acordo com o número de lados.î D3B - Classifi car identi fi car ângulos retos e não retos em polígonos.î D3C - Classifi car triângulos e quadriláteros de acordo com os lados e ângulos.î D20G - Resolver problema com números naturais, envolvendo a multi plicação e a divisão.

MATEMÁTICAUnIDADE 7

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UNIDADE 7ATIVIDADES

A escola estadual Duque de Caxias adquiriu 350 novas carteiras para serem distribuídas igualmente entre as 14 salas da escola. Qual é o número de carteiras que serão colocadas em cada sala?

As figuras geométricas a seguir são classificadas conforme o número de lados.

Sejam as figuras geométricas a seguir:

Respectivamente esses polígonos recebem o nome de

As figuras possuem, respectivamente,

(A) 14

(B) 25

(C) 28

(D) 35

(A) quadrilátero, hexágono e octógono.

(B) quadrilátero, heptágono e eneágono.

(C) quadrilátero, pentágono e dodecágono.

(D) quadrilátero, heptágono e decágono.

(A) nenhum ângulo reto, um ângulo reto e quatro ângulos retos.

(B) um ângulo reto, dois ângulos retos e quatro ângulos retos.

(C) nenhum ângulo reto, dois ângulos retos e quatro ângulos retos.

(D) um ângulo reto, três ângulos retos e quatro ângulos retos.

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), a questão trata-se de uma divisão, assim o estudante irá desenvolver a divisão usando o algoritmo da divisão.350 ÷ 14 = 25

Gabarito: DSolução Professor(a), esta questão tem como objetivo verificar o conhecimento do estudante sobre nomes das figuras planas. Portanto, caso ele não conheça alguns dos nomes dos polígonos citados é recomendado fazer algumas analogias aos prefixos que formam os nomes dos polígonos para que os estudantes percebam suas aplicações.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), a questão analisa o conhecimento do estudante sobre ângulo reto, caso ele saiba o que se trata não haverá nenhuma dificuldade, entretanto caso desconheça o termo, sugerimos que trabalhem usando vários exemplos concretos

1.

2.

3.

Figura 1

Figura 3

Figura 2

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Sejam os itens abaixo referentes aos conceitos de alguns quadriláteros e triângulos.I – Quadrilátero que possui todos os lados iguais.II – Triângulo que possui todos os três ângulos agudos.III – O quadrilátero que possui dois lados opostos paralelos.IV – Triângulo que possui dois lados iguais.Os itens acima são referentes às respectivas definições do

Observe as figuras a seguir.

Sejam as figuras:

(A) Quadrado, Triângulo obtusângulo, Paralelogramo e Triângulo escaleno.

(B) Losango, Triângulo acutângulo, Trapézio e Triângulo escaleno.

(C) Quadrado, Triângulo acutângulo, Retângulo e Triângulo isósceles.

(D) Losango, Triângulo obtusângulo, Trapézio e Triângulo eqüilátero.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), a questão em foco requererá do estudante os conceitos sobre triângulos e sobre quadriláteros. Com relação aos nomes dos triângulos, aos nomes referentes aos lados e ângulos e os conceitos sobre quadriláteros.

4.

5.

6.

Sobre esses polígonos é correto afirmar que eles

Sobre as figuras é correto afirmar que

(A) são todos equiláteros.

(B) são todos congruentes.

(C) são todos espaciais.

(D) são todos côncavos.

(A) a figura I é plana e a figura II é espacial.

(B) a figura I e II são figuras espaciais.

(C) a figura I e II são figuras planas.

(D) a figura I é espacial e a figura II é plana.

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), a questão tem como objetivo detectar se o estudante compreende certos termos na geometria e também saber as características dos polígonos com relação aos lados e aos ângulos, neste caso como as figuras são equiláteras, são diferentes, portanto, não são congruentes, são planas, logo, não espaciais e convexas, logo, não côncavas.

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), a questão em destaque tem como objetivo saber se o estudante compreende o que se trata se uma figura espacial ou plana. Assim, fica evidente pela figura, que a figura I é plana, pois se trata de um pentágono e a II uma figura espacial, pois se trata de um dodecaedro.

I II

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Sejam as fi guras espaciais abaixo:7.

Sobre as fi guras é correto afi rmar que

Sobre o icosaedro pode-se afi rmar que

(A) ambas são poliedros.

(B) o cone e o cilindro possuem bases circulares.

(C) o cone é um corpo redondo e o cilindro é um prisma.

(D) o cone é uma pirâmide e o cilindro é um corpo redondo.

(A) ele possui 20 vérti ces e 30 arestas.

(B) ele possui 12 vérti ces e 20 arestas.

(C) ele possui 20 faces e 12 vérti ces.

(D) ele possui 30 arestas e 12 faces.

(A) (B)

Gabarito: BSolução Professor(a), a questão em destaque busca verifi car na compreensão dos estudantes sobre conceitos de semelhanças entre corpos redondos. Analisando as fi guras e as alternati vas, conclui-se que o cone e o cilindro possuem bases circulares.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), a questão em foco busca verifi car se o estudantes compreende os elementos do prisma, saber identi fi car o que é uma aresta, um vérti ce e uma face. Assim, caso não compreenda, busque relacionar esses elementos aos axiomas: ponto, reta e plano, para que os estudantes tenham uma referência para identi fi cação dos elementos do poliedro.

A fi gura espacial abaixo é um icosaedro.

A fi gura abaixo é o icosaedro truncado, por anos foi usada como formato da bola de futebol.

A planifi cação do icosaedro truncado é a fi gura

8.

9.

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(C) (D)

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), o objeti vo da questão em destaque é verifi car se o estudantes consegue detectar alguns elementos fundamentais na planifi cação de sólidos geométricos. Neste caso, observa-se que as fi guras planas da planifi cação, são bem disti ntas (ti rando a solução) das outras soluções. Porém, caso houvesse semelhança entre as alternati vas, seria importante pedir para os alunos contar a quanti dade de fi guras planas, esse número deverá ser coincidente ao número de faces do poliedro.

As fi guras abaixo são fi guras espaciais.

Sobre elas é correto afi rmar que(A) as duas fi guras possuem seis vérti ces nas bases.

(B) as duas fi guras possuem duas bases.

(C) as duas fi guras possuem a mesma planifi cação.

(D) Uma se trata de um prisma e a outra de um corpo redondo.

Gabarito: DSoluçãoProfessor(a), a questão em destaque visa observar nos estudantes a compreensão que eles têm sobre o entendimento de corpos redondos e prismas. Entre as alternati vas podemos observar que a única alternati va correta é a letra D.

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas com quatro expectati vas de aprendizagem, do

Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás de matemáti ca do 5º Ano do Ensino Fundamental.As ati vidades foram divididas em 2 (duas) expectati vas, 2(dois) descritores e 6(seis) “subdescritores”

seguindo uma gradação de complexidade das habilidades. Assim, pretende-se alcançar o desenvolvimento das habilidades dos estudantes em uti lizar adequadamente as diversas unidades de medidas de uma mesma grandeza, de acordo com a situação problema; comparar unidades de medidas de mesma grandeza; esti mar a medida de grandezas uti lizando unidades de medida convencionais ou não; relacionar anos e/ou meses, dias com as semanas e/ou meses, horas minutos e segundos; relacionar relações entre unidades de medida de tempo e relacionar unidades de medida de massa (kg/g/mg).

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base as seguintes expectati vas de aprendizagem:î E-16 - Comparar grandezas de mesma espécie (comprimento, massa, capacidade e tempo) registrando as medidas por meio de unidades padronizadas ou não. î E-19 - Uti lizar e relacionar entre si unidades de medida de massa.

Além de atender as expectati vas de aprendizagem citadas, este módulo priorizará os descritores (D6) e (D8) do 5º Ano da Matriz de Referência da Prova Brasil (esti mar a medida de grandezas uti lizando unidades de medida convencionais ou não; estabelecer relações entre unidades de medida de tempo).

Assim, as atividades foram elaboradas, de forma que proporcionem aos estudantes a aprendizagem dos conceitos aplicados, possibilitando a consolidação dessas habilidades.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Assim, as ati vidades 1, 2 e 3 enfati zam a uti lização adequada das diversas unidades de medidas de uma

mesma grandeza, de acordo com a situação-problema; comparar unidades de medidas de mesma grandeza e esti mar a medida de grandezas uti lizando unidades de medida convencionais ou não.

Professor (a), incenti ve seus estudantes a perceberem objetos que são medidos por toneladas, arroba, quilogramas, gramas e miligramas. Proponha algumas transformações das unidades de medidas de massa. Os estudantes poderão resolver as ati vidades individualmente, mas é fundamental que eles socializem com os demais colegas, como pensaram as ati vidades. É imprescindível a correção das ati vidades propostos, de forma que engaje e envolva toda a turma. Aproveite os momentos de correção dessas ati vidades para esclarecer as dúvidas que os alunos ainda manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. As ati vidades 4, 5, 6 e 7 tratam das relações de anos e/ou meses, dias com as semanas e/ou meses, horas minutos e segundos. Explore com os estudantes relações entre unidades de medida de tempo, como por exemplo, 1 dia = 24 horas; 1 hora = 60 minutos; 1 minuto = 60 segundos; 1 mês = 30 dias; 1 bimestre = 2 meses; 1 semestre = 180 dias, 1 ano = 360 dias.

Finalmente, as ati vidades 8, 9 e 10 tratam de relacionar unidades de medida de massa (kg,/g/mg). É fundamental que o professor provoque os alunos a perceberem onde ocorreu o erro e porque isso aconteceu.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 8

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COnTEúDO(S)î números naturais.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î números e Operações.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî E-16 - Comparar grandezas de mesma espécie (comprimento, massa, capacidade e tempo) registrando as medidas por meio de unidades padronizadas ou não.î E-19 - Uti lizar e relacionar entre si unidades de medida de massa.

DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)î D6 - Esti mar a medida de grandezas uti lizando unidades de medida convencionais ou não.î D6A - Uti lizar adequadamente as diversas unidades de medidas de uma mesma grandeza, de acordo com a situação problema.î D6B - Comparar unidades de medidas de mesma grandeza.î D8 - Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.î D8A - Relacionar anos e/ou meses (bimestre, trimestre, semestre, década, século,...).î D8B - Relacionar dias com semanas e/ou meses (7, 28, 29, 30 ou 31 dias).î D8C - Relacionar horas, minutos e segundos.î D7B - Relacionar unidades de medida de massa (kg/g/mg).î D7B - Relacionar unidades de medida de massa (kg/g/mg).î D7B - Relacionar unidades de medida de massa (kg/g/mg).

MATEMÁTICAUnIDADE 8

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UNIDADE 8ATIVIDADES

Professor(a), explore o assunto sobre medidas de massa com os estudantes. Peça eles que citem oralmente objetos que são medidos por toneladas, arroba, quilogramas, gramas e miligramas. Proponha algumas transformações das unidades de medidas de massa. a) Rogério consumiu 2250 mg do medicamento. Essa medida equivale a 2,25 g do medicamente, logo, é maior que 1 g.b) Rogério levou 5 dias para ingerir 11,5 g desse medicamento.c) Ao final do tratamento Rogério teria consumido 9 000 mg ou seja 9 g.

Gabarito: CSolução Professor(a), explore com os estudantes a comparação entre unidades de medida de mesma grandeza com as principais medidas de massa (kg/g/mg).Use a tabela a seguir para fazer transformações entre medidas de mesma grandeza.1500 ÷ 300 = 5.Logo, Gaby encherá 5 copos com 1 500 mililitros de suco.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), explore com os estudantes as grandezas de medidas de comprimentos convencionais usuais (quilômetro, metro, centímetro, milímetro) e não usuais (légua, polegada, jardas, milhas) e as medidas não convencionais (palmo, braço, passo).Fazendo 85 ÷ 7 = 12,14 Para percorrer 85 quilômetros o carro de André consumirá 12, 14 litros de etanol.

Rogério fez um tratamento médico por um período de 12 dias, no qual tomou três comprimidos por dia. Em cada comprimido que tomou, havia uma dosagem de 750 miligramas.Responda:a) Quantos miligramas Rogério consumiu por dia? Essa medida e maior ou menor que 1 g?b) Quantos dias de tratamento Rogério levou para ingerir 11,25g?c) Se Rogério tivesse que tomar apenas um comprimido por dia, quantos miligramas do medicamento ele teria consumido ao final do tratamento?

Gaby utilizou copos de 300 mililitros, para servir suco aos seus amigos. Assinale a alternativa que indica quantos copos ela encherá com 1 500 mililitros desse suco.

O carro de André consome 1 litro de etanol a cada 7 Km percorridos. Para percorrer 85 quilômetros, nessas condições, o carro consome

(A) 2

(B) 3

(C) 5

(D) 7

(A) menos de 12 litros de etanol.

(B) exatamente 12 litros de etanol.

(C) entre 12 litros e 13 litros de etanol.

(D) exatamente 13 litros de etanol.

1.

2.

3.

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A associação esportiva do bairro em que Pedro mora planejou atividades esportivas para todo o ano de 2018.Assinale a alternativa que indica para quantos bimestres foram planejadas as atividades esportivas.

O tempo de gestação de um cavalo é de aproximadamente 330 dias.Esse período representa aproximadamente

As aulas diárias de Camila tem duração de 4 horas e 20 minutos por dia. Esse período é equivalente a

Vanda fez uma viagem que durou 53 dias. Esse tempo é o mesmo que

Escreva o número correspondente:

(A) 1 quilograma ou ________ gramas.(B) 1 quilograma e 200 gramas ou _______ gramas.(C) 7 quilogramas e 80 gramas ou ________ gramas.(D) 9 quilogramas e 500 gramas ou _______ gramas.

4.

5.

6.

7.

8.

Gabarito: CSoluçãoProfessor(a), explore com os estudantes a relação entre anos e/ou meses (bimestre, trimestre, semestre, década, século,...).Lembre aos estudantes que 1 ano tem 12 meses, 1 bimestre tem 2 meses, 1 trimestre tem 3 meses, 1 semestre tem 6 meses, 1 década tem 10 anos e 1 século tem 100 anos.Como 1 ano tem 12 meses e 1 bimestre tem 2 meses, temos que 1 ano equivale a 6 bimestres.

Gabarito: DSoluçãoProfessor(a), peça aos estudantes para considerar que um mês tem 30 dias.330 ÷ 30 = 11. Logo, 330 dias equivale a 11 meses.

Gabarito: BSoluçãoProfessor(a), explore com os estudantes quantos minutos tem uma hora, quantos segundos tem um minuto ou uma hora e vice-versa.4 horas → 4 x 60 min = 240 minutos + 20 minutos 260 minutosLogo, 4 horas e 20 minutos equivalem a 260 minutos.

Gabarito: ASoluçãoProfessor(a), explore com os estudantes relações entre unidades de medida de tempo, como por exemplo, 1 dia = 24 horas; 1 hora = 60 minutos; 1 minuto = 60 segundos; 1 mês = 30 dias; 1 bimestre = 2 meses; 1 semestre = 180 dias, 1 ano = 360 dias.Como uma semana tem 7 dias, temos que 53 7 - 49 7 0453 ÷7 = 7 semanas e sobram 4 dias.Logo, 53 dias correspondem à 7 semanas e 4 dias.

1000120070809500

(A) 3 bimestres

(B) 4 bimestres

(C) 6 bimestres

(D) 8 bimestres

(A) 8 meses.

(B) 9 meses.

(C) 10 meses.

(D) 11 meses.

(A) 150 min.

(B) 260 min.

(C) 330 min.

(D) 350 min.

(A) 7 semanas e 4 dias.

(B) 8 semanas e 2 dias.

(C) 9 semanas e 5 dias.

(D) 10 semanas e 3 dias.

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Solução Professor(a), use a tabela de conversão de medidas de massa, como mostra a seguir.

Solução Professor(a) use a tabela de conversão de medidas de massa, como mostra a seguir.

SoluçãoProfessor(a), nas questões 8 e 9 você explorou com os estudantes as conversões de medidas de massa. Agora, essa questão amplia o nível de compreensão do estudante, pois além da conversão, exige dele a habilidade verifi car quanto falta em uma medida para igualar a outra. A) 1 g → 1000 mg 1000 mg – 350 mg = 650 mg Faltam 650 mg para 350 mg completar 1 grama. B) 0,1 g →100 mg 2 000 mg → 100 mg = 1 900 mg Faltam 1 900 mg para 0,1 g completar 2 000 mg. C) 1 kg →1 000 g 1 000 g – 755 g = 245 g Faltam 245 g para 755 g completar 1 kg. D) 2,4 kg → 2 400 g 3 000 g - 2 400 g = 600 g. Faltam 600g para 2,4 kg completar 3 000 gramas.

kg hg dag g dg cg mg

1 0 0 01 2 0 07 0 8 09 5 0 0

kg hg dag g dg cg mg

2, 7 5 00, 3 5 0

3, 2 2 00, 4 5 0

Escreva o número correspondente:(A) 2 750 gramas ou ________ quilogramas.(B) 350 gramas ou ________ quilogramas.(C) 3220 miligramas ou ________ gramas.(D) 450 miligramas ou ________ gramas.

Quanto falta em: a) 350 mg para completar 1 grama?b) 0,1 g para completar 2000 miligramas?c) 755 g para completar 1 quilogramad) 2,4 kg para completar 3 000 gramas?

9.

10.

2,7500,350

3,2200,450

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor(a), esta unidade propõe ati vidades relacionadas com três expectati vas de aprendizagem, do

Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás, do 5º Ano do Ensino Fundamental.As ati vidades foram elaboradas a parti r de dois descritores e três subdescritores, seguindo uma gradação

de complexidade. Assim, pretende-se alcançar o desenvolvimento das habilidades dos estudantes em uti lizar as unidades de medidas em resoluções de problemas signifi cati vos de conversão, bem como relacionar, entre si, as unidades de medida de massa e de capacidade. Pretende-se ainda desenvolver a habilidade de coleta de dados e informações apresentadas em tabelas por meio de ati vidades que contenham tabelas.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?Esta unidade tem por base as seguintes expectati vas de aprendizagem:

E-19 - uti lizar e relacionar entre si unidades de medida de massa.E-20 - uti lizar e relacionar entre si unidades de medida de capacidade.E-22 - coletar dados e informações e organizá-los em tabelas.

Os descritores contemplados a parti r dessas expectati vas são os D7 e D27 com seus subdescritores. As habilidades a serem desenvolvidas, propostas pelas expectati vas, são: resolver problemas signifi cati vos de unidades de medidas e ler informações em tabelas. Assim, as ati vidades estão elaboradas permiti ndo aos estudantes o desenvolvimento desses conceitos através de uma gradação intencional.

Professor(a), as ati vidades nessa unidade estão mais direcionadas ao desenvolvimento das habilidades que dizem respeito às soluções de problemas signifi cati vos, envolvendo as medidas de massa e capacidade. Elas estão em maior quanti dade por entendermos que a habilidade de ler informações apresentadas em tabelas é trabalhada em todo processo da etapa fundamental.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor(a), os descritores e subdescritores aqui apresentados direcionam para ati vidades que

proporcionam aos estudantes trabalhar com resolução de problemas signifi cati vos com medidas de massa e capacidade, bem como a habilidade de ler informações apresentadas em tabelas. Assim, na ati vidade 1 os estudantes deverão efetuar a diferença entre duas alturas. Para isso deverão, primeiramente, realizar a conversão de metro em centí metro.

A ati vidade 2 apresenta um problema que, além de trabalhar a conversão de medida, permite ainda a compreensão de medida convencional e não convencional. As ati vidades 3 e 4 focam na conversão de litros para mililitros. Elas possuem a mesma estrutura proporcionando aos estudantes uma fi xação desse conhecimento. A ati vidade 5 apresenta o inverso das anteriores, exigindo dos estudantes um novo raciocínio. As ati vidades 6 e 7 permitem aos estudantes aplicarem seus conhecimentos no desenvolvimento da habilidade em resolver problemas signifi cados com unidades de medidas.

Os estudantes poderão resolver, individualmente, as ati vidades; mas, é fundamental que eles socializem com os demais colegas. É imprescindível a correção das ati vidades propostas, de modo que engaje e envolva toda a turma e esclareça as dúvidas que, por ventura, os alunos manifestarem.

Ressaltamos a importância de você, professor (a), discuti r outras situações que possam colaborar/ampliar/sistemati zar o conhecimento dos estudantes. Portanto, é fundamental provocar os alunos, percebendo as difi culdades deles e procurando saná-las. Lembrando que o caderno do estudante contempla as expectati vas de aprendizagem e alguns descritores. Desta forma, caso identi fi que alguma lacuna no ensino e/ou aprendizagem do aluno, pesquise outras situações que demonstrem essas habilidades presentes na unidade.

Professor(a), uti lize cada ati vidade, de modo que alcance a proposta desta unidade e, ao mesmo tempo, como instrumento de avaliação para sua práti ca pedagógica.

Boa aula!

MATEMÁTICAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 9

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COnTEúDO(S)î Sistemas de medidas.î Tabelas e Gráficos.

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î Grandezas e Medidas.î Tratamento da informação.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî E-19 - Utilizar e relacionar entre si unidades de medida de massa.î E-20 - Utilizar e relacionar entre si unidades de medida de capacidade.î E-22 - Coletar dados e informações e organizá-los em tabelas.

DESCRITOR(ES) – SAEB / SUBDESCRITOR(ES)î D7 - Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/ cm/mm, kg/g/mg, l/ml.î D7C - Relacionar unidades de medida de capacidade (l/ml).î D27A - Identificar uma informação em uma tabela.î D27B - Associar uma tabela a um conjunto de informações.î D27 - Ler informações e dados apresentados em tabelas.

MATEMÁTICAUnIDADE 9

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UNIDADE 9

Nas olimpíadas de 2016, o brasileiro Thiago Braz ganhou a medalha de ouro no salto com vara, alcançando impressionantes 6,03 metros de altura. A medalha de prata, foi para o francês Renaud Lavillenie que alcançou 5 centímetros a menos que Thiago. O salto do francês Renaud foi de

O passo de Lucas mede 75 centímetros. Ele anotou 16 passos ao medir a largura da frente de sua casa. A medida encontrada por Lucas, em metros, é igual a

Uma garrafa de refrigerante tem a capacidade de 2 litros.A capacidade dessa garrafa, em mililitros, é igual a

Um galão de tinta possui a capacidade de 3,6 litros.A capacidade desse galão, em mililitros, é igual a

(A) 5,96 metros.

(B) 5,98 metros.

(C) 6,00 metros.

(D) 6,02 metros.

(A) 10.

(B) 12.

(C) 14.

(D) 16.

(A) 20.

(B) 200.

(C) 2 000.

(D) 20 000.

(A) 36.

(B) 360.

(C) 3 600.

(D) 36 000.

Professor(a), na resolução desse exercício, resgate o conhecimento sobre transformação de unidades. Os estudantes podem variar nos caminhos optados nas resoluções, porém oriente-os quanto à compreensão do processo. Gabarito: BSolução6,03 metros = 603 centímetros603 – 5 = 598 centímetros598 centímetros = 5,98 metros

Professor(a), nesse exercício o estudante poderá perceber a diferença entre uma medida convencional e não convencional. Explore essa atividade para que essa habilidade se consolide.Gabarito: BSolução16×75=1 200 cm1 200 cm=12 m

Professor(a), os exercício 3 e 4 trabalham a capacidade do estudante em efetuar a transformação de medidas. Explore esta atividade auxiliando os estudantes em suas dúvidas. Gabarito: C Solução1 litro = 1 000 mililitros.2 litros = 2 000 mililitros.

Gabarito: CSolução1 litro = 1 000 mililitros.3,6 litros = 3 600 mililitros.

1.

2.

3.

4.

ATIVIDADES

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Um frasco de shampoo possui a capacidade de 750 mililitros. A capacidade desse frasco, em litros, é igual a

Augusto quer fechar a frente de um terreno, que mede 0,2 km de largura, com 5 fi os de arame farpado.Quantos metros de arame farpado Augusto deve usar?

Complete o quadro fazendo as transformações:

Observe o quadro de medalhas conquistadas por turma, em uma competi ção escolar:

A turma que conquistou mais medalhas ao todo, conquistou

(A) 17 medalhas.

(B) 18 medalhas.

(C) 19 medalhas.

(D) 20 medalhas.

(A) 75.

(B) 7,5.

(C) 0,75.

(D) 0,075.

(A) 1 m

(B) 10 m

(C) 100 m

(D) 1 000 m

Professor(a), esse exercício modifi cou a ordem do raciocínio. Antes o raciocínio era da medida básica para os múlti plos, agora os estudantes deverão fazer o caminho inverso. Gabarito: C Solução1 000 mililitros = 1 litro.750 mililitros = 0,75 litro.

Professor(a), esse problema requer do estudante, além da capacidade de transformar a medida de quilômetros em metros, a capacidade de perceber que a medida encontrada deverá ser multi plicada por 5. Gabarito: DSolução0,2 × 1000 = 200 metros.5 × 200 = 1 000 metros de arame.

Professor(a), esse exercício permite aos estudantes expor seus conhecimentos sobre a transformação das medidas. Caso os estudantes possuam difi culdades, identi fi que as habilidades que ainda precisam ser consolidadas.Solução

5.

6.

7.

8.

4 km m10 km dm5 cm mm6,5 m cm9,75 m cm

TABELA DE MEDALHASOuro Prata Bronze

5ºA 9 4 65ºB 7 3 85ºC 6 7 7

4 km 4000 m10 km 100 dm5 cm 50 mm6,5 m 650 cm9,75 m 957 cm

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Professor(a), nesse exercício, assim como nos exercício 9 e 10, esteja atento aos “erros” dos estudantes, pois são eles que nos indicam quais habilidades ainda não foram consolidadas. Muitas vezes o problema está na interpretação dos dados e não nos algoritmos. Auxiliá-los a compreender a tabela é um fator importante para a consolidação dessas habilidades. Gabarito: DSolução

Gabarito: BSolução

Gabarito: ASolução

TABELA DE MEDALHASOuro Prata Bronze Total

5ºA 9 4 6 195ºB 7 3 8 185ºC 6 7 7 20

Região Preta Cinza Branca

Região Triangular

Região Quadrangular

Região Pentagonal

Observe a tabela e veja como ela foi organizada.

Uma pesquisa realizada em uma escola indicou a preferência dos estudantes sobre o esporte preferido. O resultado está apresentado na tabela a seguir:

De acordo com a tabela, é correto afi rmarque exatamente 63 estudantes preferem

(A) futebol.

(B) vôlei.

(C) basquete.

(D) natação

O espaço desti nado a regiões quadrangulares pretas é o espaço

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) IV.

9.

10.

Região Preta Cinza Branca

Região Triangular (I)

Região Quadrangular (II) (III)

Região Pentagonal (IV)

Esporte PreferidoEsporte Votos

Vôlei 30Basquete 25Futebol 63Natação 41

Esporte PreferidoEsporte Votos

Vôlei 30Basquete 25Futebol 63

Natação 41

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Ensino Fundamental

Caderno do ProfessorVolume 1

5ºAno

LÍnGUA PORTUGUESA

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as atividades elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão

de textos do gênero textual: fábula. Fazem parte também dos conteúdos desta unidade os elementos constitutivos do texto narrativo, tais como personagens, narrador e conflito gerador. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que você utilize diferentes estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras. Procure, sempre que possível, realizar uma leitura coletiva, a fim de verificar as dificuldades de compreensão de palavras e expressões que seus alunos possam apresentar. Procure trabalhar o significado dessas palavras de forma reflexiva, levando os/as estudantes a inferirem seus possíveis significados. Verifique também se os/as estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada atividade. A não compreensão das questões propostas já nos oferece um indício das dificuldades em leitura apresentadas pelos estudantes.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As atividades desta unidade estão relacionadas a seis expectativas de aprendizagem do Currículo

Referência e Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verificar no quadro a seguir. Além das expectativas de aprendizagem, as atividades também estão relacionadas aos descritores 7(B), 7(O), 7(G), 8, 1(G), 11, 1(B), 1(O), 4 e 9. Você irá observar um nível de gradação de dificuldade em algumas atividades propostas, que será alcançado pelo grau de dificuldade do texto utilizado e pela atividade em si, conforme explicitamos anteriormente. As atividades relacionadas ao descritor 7(B), por exemplo, terão um nível de dificuldade menor do que as relacionadas ao descritor 7(O). Esta gradação permitirá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáticas e pedagógicas possam ser efetivadas.

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), para o trabalho com as atividades desta unidade, sugerimos que você explore mais

efetivamente os elementos constitutivos da narrativa, conforme estão propostos nas atividades 1, 2, 3 e 4. nestas atividades, os estudantes deverão ler uma fábula, de Esopo, para identificar esses elementos, bem como identificar a consequência de determinada ação realizada por um dos personagens. É relevante acrescentar que os fatos se sucedem numa ordem de causa e consequência ou de motivação e efeito.

na atividade 5, você poderá explorar uma informação que aparece explícita no texto, aproveite para explorar tantas outras informações que estão na superfície textual, mas que muitas vezes o/a estudante ainda sente dificuldade de compreendê-las. Como este descritor avalia uma habilidade básica de leitura, o professor pode trabalhar com diversos tipos de texto explorando todas as informações nele contidas.

A atividade 6 explora a habilidade de o/a estudante perceber a diferença que existe entre um fato e uma opinião. nesta atividade apresentamos alguma frases retiradas da fábula em que o aluno deve perceber esta diferença, para isso explore com ele esses elementos. As atividades 7 e 8 também tratam da exploração de informações que estão explícitas no texto, conforme já mencionamos na atividade 5, contudo com um grau um pouco mais fácil de entendimento.

A atividade 9 explora uma informação implícita da fábula. A habilidade que avalia esse descritor é a de o estudante reconhecer uma ideia implícita no texto, ou seja, que está além do que está explícito. O trabalho com diversos gêneros textuais colaboram para o desenvolvimento da habilidade de inferir, sendo o professor um mediador para que os/as estudantes estabeleçam relações entre os diferentes elementos presentes no texto.

A última atividade, 10, explora a finalidade da fábula. A habilidade cobrada por esse descritor visa verificar se o estudante é capaz de reconhecer a finalidade dos textos que circulam numa sociedade, notadamente a fábula, pois é o gênero estudado no momento.

no mais, desejamos um excelente trabalho e esperamos que esta unidade possa complementar as atividades previamente selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 1

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 1

COnTEúDO(S)î Gênero textual: Fábulas.î Elementos constitutivos dos gêneros em estudo (forma, conteúdo, estilo e função social).

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î Prática de leitura. î Prática de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Localizar e compreender os elementos constituintes de texto narrativo: personagens, ações, conflito, tempo, espaço e desfecho.î Reconhecer em um texto narrativo a relação de causa e consequência em ações de personagens.î Ler com fluência e autonomia, construindo significados, inferindo informações implícitas.î Leitura de contos utilizando as estratégias como mecanismos de interpretação dos textos: Formulação de hipóteses (antecipação e inferência); Verificação de hipóteses (seleção e checagem). î Localizar informações explícitas em textos narrativos.î Reconhecer a estrutura de um texto e sua finalidade.

DESCRITOR(ES) î D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.î D5(G) - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.). î D5(G) - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).î D5(G) - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).î D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.î D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.î D1 - Localizar informações explícitas em um texto.î D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.î D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

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UNIDADE 1ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1, 2, 3, 4 , 5 e 6.

O LOBO E O CORDEIROFábula de Esopo

Disponível em: <http://keylapinheiro.blogspot.com.br/2010/10/o-lobo-e-o-cordeiro-fabulas-de-esopo.html>. Acesso em: 25 ago. 2016.

Certa vez, um lobo estava bebendo água num riacho. Um cordeirinho chegou e também começou a beber, um pouco mais para baixo. O lobo arreganhou os dentes e disse ao cordeiro:

− Como é que você tem a ousadia de vir sujar a água que estou bebendo?

─ Como sujar? – respondeu o cordeiro. – A água corre daí para cá, logo eu não posso estar sujando sua água.

─ não me responda! – tornou furioso – Pois sei que você estragou o meu pasto – replicou o lobo sem perder o rebolado.

─ Como é que posso ter estragado seu pasto, se nem dentes eu tenho? – respondeu o humilde cordeiro.

─ Além disso – rosnou o lobo – fiquei sabendo que você andou falando mal de mim há um ano.

─ Como poderia falar mal do senhor há um ano, se sequer completei um ano?

O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro,

usou sua razão de animal esfomeado e não disse mais nada: pulou sobre o pescoço do pobre animalzinho e o devorou.

Moral da história: Contra a força não há argumentos.

As fábulas são histórias criadas para criticar atitudes e valores humanos, cujo objetivo é levar os leitores a refletirem sobre a sua forma de pensar e agir no mundo. Para não deixar explícita a real intenção das fábulas, geralmente os autores escolhem animais como personagens. Esses animais representam as diferentes características e comportamentos das pessoas, possibilitando aos leitores que identifiquem quem é quem em cada história.Na fábula lida, que personagem representaa fragilidade física, a mansidão? a força física? a inteligência? a brutalidade? a capacidade de raciocinar e argumentar logicamente? o comportamento de quem se sente “dono do mundo”? a humildade? a arrogância? a mentira e a injustiça?

O cordeiro.

O cordeiro.

O cordeiro.

O cordeiro.

O lobo.

O lobo.

O lobo.O lobo.

O lobo.

1.

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A fábula é um texto narrati vo que apresenta personagens, normalmente animais, que atuam em um tempo e em um espaço organizados por uma narração feita por um narrador. Tudo na narrati va depende do narrador, da voz que conta a história. Nesta fábula, quem está contando a história?

A história se originou a parti r de que fato?

Nas narrati vas, os fatos vão sendo apresentados, bem como o moti vo pelo qual tais fatos se deram no texto, ou seja, o reconhecimento de como as relações entre os elementos organizam-se de forma que um torna-se o resultado do outro. Assim, faz-se necessário reconhecer em um texto narrati vo a relação de causa e consequência nas ações das personagens. Sendo assim, por que o lobo começou a discuti r com o cordeiro?

No texto, há informações que estão claras em sua superfí cie, sendo assim, como você explica o fato de o cordeiro realmente não estar sujando a água que o lobo estava bebendo?

Ao longo do texto narrati vo são apresentados fatos e opiniões. As frases abaixo foram reti radas da fábula, identi fi que o que é uma opinião e o que é um fato.“Certa vez, um lobo estava bebendo água num riacho.” “Como é que você tem a ousadia de vir sujar a água que estou bebendo?” “Um cordeirinho chegou e também começou a beber, um pouco mais para baixo.” “O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, usou sua razão de animal esfomeado...” “Pois sei que você estragou o meu pasto...”

Quem conta esta história é um narrador na 3ª pessoa, que não parti cipa da história. Neste momento, podem ser explorados em sala outros ti pos de narrador.

O que deu origem à história foi o fato de um cordeiro beber água no mesmo riacho em que um lobo bebia.

Porque o lobo queria comer o cordeiro, mas não ti nha moti vos para matar o animal, então tentou inventar moti vos, mas, ao perceber que o cordeiro sempre o vencia nos argumentos, o lobo uti lizou-se da força bruta.

O cordeiro não estava sujando, pois o lobo estava bebendo mais acima de onde o cordeiro estava, e como a água corre para baixo não sujaria. Como este descritor avalia uma habilidade básica de leitura, o professor pode trabalhar com diversos ti pos de texto explorando todas as informações nele conti das.

2.

3.

4.

5.

6.

Disponível em: <htt p://keylapinheiro.blogspot.com/2010/10>. Acesso em:25 ago. 2016[adaptado].

Fato

FatoFato

Opinião

Opinião

Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 7, 8, 9 e 10.

A Formiga e a PombaEsopo

Disponível em :<htt p://metaforas.com.br/a-formiga-e-a-pomba>. Acesso em: 22 ago. 2016.

Uma formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.

Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha. A formiga subiu na folha e fl utuou em segurança até a margem.

Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.

A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repenti namente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a pomba voasse para longe a salvo.

Moral da história: Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua grati dão.

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Na leitura e compreensão do texto, faz-se necessária a localização de informações que, explicitamente, constam na sua superfí cie. Neste texto, do gênero fábula, “A Formiga e a Pomba”, como a formiga fl utuou em segurança até a margem do rio?

Outra informação que está claramente apresentada no texto é a forma como a pomba conseguiu escapulir do caçador, descreva este fato.

A compreensão de um texto não se dá apenas pelo processamento de informações explícitas, mas também por meio de informações implícitas. Ou seja, a compreensão acontece pela mobilização de um modelo cogniti vo (percepção mental, raciocínio) - que integra as informações expressas com os conhecimentos prévios do leitor ou com elementos propostos nos textos. Sendo assim, qual era a intenção do caçador?

Você percebeu que, neste texto do gênero fábula, os personagens são animais, e vivem situações parecidas com a dos humanos. Por que os autores escrevem assim? E qual a fi nalidade desse ti po de texto?

A formiga fl utuou até a margem do rio subindo numa folha que a pomba arrancou da árvore. Essa habilidade é uma das mais importantes para o desenvolvimento das demais habilidades de leitura, pois requer que o estudante identi fi que uma determinada informação, entre outras também presentes no texto.

A pomba conseguiu fugir quando a formiga deu uma ferroada no pé do caçador, que deixou sua armadilha cair no chão. Essa informação aparece claramente escrita no texto, não sendo necessário que o aluno faça inferências.

O caçador está montando uma armadilha para pegar a pomba. Essa informação não está escrita claramente no texto, contudo, o aluno, com seu conhecimento de mundo, poderá inferir essa informação. A habilidade que avalia esse descritor é a de o aluno reconhecer uma ideia implícita no texto, ou seja, que está além do que está explícito. O trabalho com diversos gêneros textuais colabora para o desenvolvimento da habilidade de inferir, sendo o professor um mediador para que os alunos estabeleçam relações entre os diferentes elementos presentes no texto.

Esse ti po de texto do gênero fábula tem a fi nalidade de transmiti r algum ensinamento ou alguma lição de moral ao homem, e o narrador se uti liza de animais para não deixar que essa críti ca aos comportamentos humanos fi que tão explícita. A habilidade cobrada por esse descritor visa verifi car se o estudante é capaz de reconhecer a fi nalidade dos textos que circulam numa sociedade.

7.

8.

9.

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as ati vidades elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão

de textos do gênero textual: fábula. Fazem parte também dos conteúdos desta unidade a identi fi cação das marcas linguísti cas que se apresentam neste ti po de texto. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que você uti lize diferentes estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras. Procure, sempre que possível, realizar uma leitura coleti va, a fi m de verifi car as difi culdades de compreensão de palavras e expressões que seus estudantes possam apresentar. Procure trabalhar o signifi cado dessas palavras de forma refl exiva, levando os/as estudantes a inferirem seus possíveis signifi cados. Verifi que também se os/as estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada ati vidade. A não compreensão das questões propostas já nos oferece um indício das difi culdades em leitura apresentadas pelos estudantes.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As ati vidades desta unidade estão relacionadas a seis expectati vas de aprendizagem do Currículo

Referência de Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verifi car no quadro a seguir. Além das expectati vas de aprendizagem, as ati vidades também estão relacionadas aos descritores 11(B), 3, 10(B), 8, 6, 11(O), 11(G), 10(O), 10(G) e 2. Você irá observar um nível de gradação de difi culdade em algumas ati vidades propostas, que será alcançado pelo grau de difi culdade do texto uti lizado e pela ati vidade em si, conforme explicitamos anteriormente. As ati vidades relacionadas ao descritor 10(B), por exemplo, terão um nível de difi culdade menor do que as relacionadas ao descritor 10(O). Esta gradação permiti rá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáti cas e pedagógicas possam ser efeti vadas.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 2

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), para o trabalho com as ati vidades desta unidade, sugerimos que você explore mais

efeti vamente as marcas linguísti cas presentes no texto, as relações de causa e consequência, fato e opinião que dão conti nuidade à narrati va, bem como às inferências possíveis de serem feitas a parti r de palavras ou expressões que aparecem na fábula das ati vidades 1, 2, 3 e 4.

na ati vidade 5, você poderá explorar o tema do texto, ou seja, sobre o que ele fala? Qual é o seu assunto principal? Aproveite para explorar tantas outras informações que estão na superfí cie textual, mas que muitas vezes o aluno ainda sente difi culdade de compreendê-las.

As ati vidades 6 e 7 exploram, com graus variados de difi culdade, a habilidade de o aluno perceber a diferença que existe entre um fato e uma opinião. nesta ati vidade apresentamos algumas frases reti radas da fábula em que o/a estudante deve perceber esta diferença, para isso explore com ele esses elementos. Os textos argumentati vos também se prestam para trabalhar essa habilidade.

As ati vidades 8 e 9 trabalham a variação linguísti ca na perspecti va da análise das marcas linguísti cas de uma fábula. Em cada uma das ati vidades com graus diferentes de difi culdade. É necessário esclarecer que a variação linguísti ca não se limita apenas às variantes linguísti cas regionais, socioculturais, sociopolíti cas, dentre outras; ela se expande também às escolhas vocabulares que fazemos para nos comunicar, o que pode implicar, diretamente, com quais interlocutores pretendemos estabelecer nossa comunicação.

A últi ma ati vidade, 10, explora a uti lização de pronomes ou elementos que promovem o encadeamento do texto, formando uma rede de signifi cação. Tais elementos têm por fi nalidade dar conti nuidade no texto, evitando repeti ções.

no mais, desejamos um excelente trabalho e esperamos que esta unidade possa complementar as ati vidades previamente selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento.

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 2

COnTEúDO(S) î Gênero textual: Fábulas.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î Práti ca de leitura. î Práti ca de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Reconhecer em texto narrati vo a relação de causa e consequência em ações de personagens.î Inferir o senti do de uma palavra ou expressão a parti r do contexto.î Refl eti r sobre a variação linguísti ca no gênero em estudo.î Ler com fl uência e autonomia, construindo signifi cados, inferindo informações implícitas.î Ler fábulas e manchetes, uti lizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: Formulação de hipóteses (antecipação e inferência); Verifi cação de hipóteses (seleção e checagem). Identi fi car a unidade temáti ca do gênero em estudo.î Uti lizar adequadamente os mecanismos de coesão por meio de pronomes, advérbios e conjunções.

DESCRITOR(ES) – SAEB î D11 (B) - Disti nguir um fato da opinião relati va a esse fato.î D3 - Inferir o senti do de uma palavra ou expressão.î D10 (B) - Identi fi car as marcas linguísti cas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. î D8 - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.î D6 - Identi fi car o tema de um texto. î D11 (O) - Disti nguir um fato da opinião relati va a esse fato.î D11 (G) - Disti nguir um fato da opinião relati va a esse fato.î D10 (O) - Identi fi car as marcas linguísti cas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D10 (G) - Identi fi car as marcas linguísti cas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identi fi cando substi tuições que contribuem para a conti nuidade de um texto.

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UNIDADE 2ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1, 2, 3 e 4.

A raposa e o leão

Disponível em: <http://metaforas.com.br/a-raposa-e-o-leao>. Acesso em: 03 set. 2016.

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar para ele antes de fugir. Mas na terceira vez a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:

— Oi, gatão! Tudo bem aí? Moral: Da familiaridade nasce o abuso.

Ao longo do texto narrativo, são apresentados fatos e opiniões. Retire do texto uma frase que expresse um fato e outra que expresse uma opinião.

As palavras, expressões e enunciados da língua atuam em dois planos distintos: o conotativo (ou figurado) e o denotativo (ou literal). Quando o autor decide explorar o sentido figurado, faz isso para criar uma imagem específica que provoque um efeito imediato no leitor. Essa decisão precisa ser tomada em um momento anterior ao da redação do texto, porque ela exigirá um controle cuidadoso da escolha dos termos adequados para manter a possibilidade da interpretação figurada de algumas palavras ou expressões e a articulação destas a todas as outra, utilizadas em sentido literal. Observe a expressão “deu de cara com um deles”. Em qual sentido ela está empregada? Justifique.

Na fábula “A raposa e o leão”, a linguagem empregada é mais formal, no entanto, há uma frase que é bastante utilizada na linguagem informal, principalmente na linguagem entre os jovens.

Fato:

a) Que frase é essa?

Opinião:

“Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore...”

A frase é “Oi, gatão! Tudo bem aí?”.

“Oi, gatão! Tudo bem aí?”Para trabalhar em sala de aula a habilidade de estabelecer a diferença entre fato e opinião, sugerimos que o professor recorra a gêneros textuais variados, especialmente os que apresentam estrutura narrativa como contos (fragmentos) e também textos argumentativos. Este descritor apresenta, nesta unidade, os três níveis de gradação (básico, operacional e global), e nesta atividade exploramos o nível básico, por ser um texto mais simples de ser compreendido, e também porque os elementos “fato” e “opinião” estão bem claros no texto.

A expressão “deu de cara com um deles” está empregada no sentido figurado. Ela foi empregada com o sentido de encontrar o leão frente a frente.

1.

2.

3.

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b) O que ela significa?Ela significa que o leão é bonito; a raposa estava fazendo um elogio. Essa competência (variação linguística) deve ser trabalhada na sala de aula para que os alunos possam desenvolver as habilidades de reconhecer e identificar as marcas linguísticas empregadas nos diversos domínios sociais. Para isso, o professor deve selecionar textos que evidenciem eventos de letramento com larga utilização das variantes linguísticas. Como a frase analisada faz parte do repertório vocabular dos estudantes, esta atividade é considerada mais fácil (nível básico), conforme a gradação deste descritor.

Nas narrativas, especialmente as fábulas, os fatos vão sendo apresentados, bem como o motivo pelo qual tais fatos se deram no texto, ou seja, o reconhecimento de como as relações entre os elementos organizam-se de forma que um torna-se o resultado do outro. Assim, faz-se necessário reconhecer em texto narrativo a relação de causa e consequência nas ações das personagens. Sendo assim, por que a raposa se escondeu atrás da árvore?

As fábulas são histórias criadas para criticar atitudes e valores humanos, cujo objetivo é levar os leitores a refletirem sobre a sua forma de pensar e agir no mundo. No texto “O cavalo e o javali”, o autor introduz o tema da fábula através da apresentação dos personagens e da narração de suas ações. O tema é a ideia principal do texto sobre a qual se escreve. Sendo assim, sobre o que é esta fábula?

Ela se escondeu atrás da árvore para poder observar o leão antes de fugir.

4.

5.

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

O cavalo e o javaliFedro

Disponível em: <www.sdr.com.br/professores/sdr/sdr049.htm>>. Acesso em: 06 set. 2016.

Todos os dias o cavalo selvagem saciava sua sede em um rio raso. Ali também acudia um javali que, ao remover o barro do fundo com as patas e o focinho, deixava a água turva. O cavalo lhe pediu que tivesse mais cuidado, mas o javali se ofendeu e o chamou de louco. Acabaram se encarando com ódio como os piores inimigos.

Então o cavalo selvagem, cheio de ódio, foi pedir ajuda ao homem.

– Eu enfrentarei esta besta – disse o homem –, mas deves permitir que eu monte em ti. O cavalo aceitou e saíram em busca do inimigo. Encontraram-no próximo do bosque e antes que pudesse se esconder, o homem acertou a sua lança e o matou.

Livre do javali, o cavalo entrou no rio para beber em suas águas claras, certo de que não voltaria a ser molestado. Entretanto, o homem não pensava em desmontar o cavalo.

– Fico feliz de ter-lhe ajudado – disse o homem – não só matei esta besta que me alimentará e seu couro me vestirá, senão também capturei um esplêndido cavalo.

E, mesmo resistindo, o obrigou a fazer a sua vontade e lhe pôs rédeas e cabresto. Ele que sempre havia sido livre como o vento, pela primeira vez em sua vida teve que obedecer a um dono. não teve a mesma sorte que antes. Ainda que a sua sorte estava lançada, desde então lamentou-se noite e dia:

– Burro de mim! Os incômodos que me causava

o pobre javali não eram nada comparados com isso! Por dar valor demais a um assunto sem importância terminei sendo escravo!

Moral da história: Às vezes, com o afã de castigar o mal que nos fazem, nos aliamos com quem tem intenções de nos dominar.

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Esta fábula é sobre um cavalo que, por uma coisa à toa, se senti a incomodado por um javali, e querendo livrar-se dele fez um acordo com o homem, que matou o javali e como recompensa tornou-se dono do cavalo, que foi dominado pelo homem para sempre.

Este é um acontecimento narrado no texto, ou seja, um fato sem nenhuma opinião expressa.

Este é um fato que pode ser comprovado no texto.

É fato que o homem irá enfrentar o javali, mas chamá-lo de besta, é uma opinião própria de que falou.

O cavalo malvado aceitou e saíram rapidamente em busca do terrível inimigo. O acréscimo dos adjeti vos apresenta a opinião do autor sobre o cavalo e sobre o inimigo.

Entretanto, o bondoso homem não pensava em desmontar o bravo cavalo. Os adjeti vos acrescentados denotam a opinião do autor.As ati vidades 6 e 7 exploram a gradação do descritor 11, estando elas nos níveis operacional e global, respecti vamente.

A linguagem uti lizada é bastante elaborada, com inversões na ordem das palavras, com uso de muitos adjeti vos, trata-se de uma linguagem formal. Por exemplo: “Os incômodos que me causava o pobre javali não eram nada comparados com isso!”

Eu vou enfrentar esta besta – disse o homem – mas você tem que permiti r que eu monte em você.

A palavra “ele” se refere ao cavalo, e ela foi uti lizada para que não houvesse repeti ções desta palavra no texto.

Fato

Fato

Opinião

Ao longo do texto narrati vo, são apresentados fatos e opiniões. As frases abaixo foram reti radas da fábula, identi fi que o que é uma opinião e o que é um fato.

Normalmente as opiniões se apresentam no texto devido ao uso de adjeti vos, advérbios e palavras ou expressões que expressam opiniões e senti mentos de quem escreve. As frases abaixo são fatos reti rados da fábula, transforme-os em opinião, acrescentando adjeti vos e advérbios adequadamente.

Observe a linguagem da fábula: as palavras empregadas, o modo como as frases foram escritas, às vezes uti lizando-se a ordem inversa. Como você caracterizaria essa linguagem? Reti re uma passagem do texto que comprove o ti po de linguagem uti lizada.

Percebemos também a formalidade nos diálogos e nas falas das personagens. Passe a fala abaixo para uma linguagem mais próxima de nossa fala do dia a dia.“Eu enfrentarei esta besta – disse o homem –, mas deves permiti r que eu monte em ti .”

O autor constrói coesão nos textos a parti r de marcas de relações de conti nuidade que eles sugerem. Para isso, vários recursos linguísti cos são uti lizados, a fi m de que uma mesma palavra, expressão ou frase não sejam repeti das várias vezes, os pronomes são, portanto, um desses recursos linguísti cos. Leia o trecho “Ele que sempre havia sido livre como o vento, pela primeira vez em sua vida teve que obedecer a um dono.” A quem se refere a palavra “ele”, e por que ela foi uti lizada?

a) “Todos os dias o cavalo selvagem saciava sua sede em um rio raso.”

b) “O cavalo lhe pediu que ti vesse mais cuidado...”

c) “Eu enfrentarei esta besta – disse o homem...”

a) O cavalo aceitou e saíram em busca do inimigo.

b) Entretanto, o homem não pensava em desmontar o cavalo.

6.

7.

8.

9.

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as ati vidades elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão

de textos do gênero textual: fábula. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que você uti lize diferentes estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras. Procure, sempre que possível, realizar uma leitura coleti va, a fi m de verifi car as difi culdades de compreensão de palavras e expressões que seus estudantes possam apresentar. Procure trabalhar o signifi cado dessas palavras de forma refl exiva, levando os/as estudantes a inferirem seus possíveis signifi cados. Verifi que também se os/as estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada ati vidade. A não compreensão das questões propostas já nos oferece um indício das difi culdades em leitura apresentadas pelos estudantes.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As ati vidades desta unidade estão relacionadas a seis expectati vas de aprendizagem do Currículo

Referência de Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verifi car no quadro a seguir. Além das expectati vas de aprendizagem, as ati vidades também estão relacionadas aos descritores 15, 9, 6(B), 6(O), 10, 14, 12(B), 12(O), 6(G) e 12(G). Você irá observar um nível de gradação de difi culdade em algumas ati vidades propostas, que será alcançado pelo grau de difi culdade do texto uti lizado e pela ati vidade em si, conforme explicitamos anteriormente. As ati vidades relacionadas ao descritor 6(B), por exemplo, terão um nível de difi culdade menor do que as relacionadas ao descritor 6(O). Esta gradação permiti rá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáti cas e pedagógicas possam ser efeti vadas.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 3

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), para o trabalho com as ati vidades desta unidade, sugerimos que você explore mais,

efeti vamente, o núcleo temáti co das fábulas, a comparação de textos em sua forma, conteúdo, linguagem, função e fi nalidade, as marcas linguísti cas próprias do poema, bem como o uso de advérbios e conjunções que aparecem na fábula e no poema das ati vidades de 1 a 8.

na ati vidade 9, você poderá explorar num grau maior de difi culdade o tema do texto, ou seja, sobre o que ele fala? Qual é o seu assunto principal? Aproveite para explorar tantas outras informações que estão na superfí cie textual, mas que muitas vezes o/a estudante ainda sente difi culdade de compreendê-las. Como este descritor avalia uma habilidade básica de leitura, o professor pode trabalhar com diversos ti pos de texto explorando todas as informações nele conti das.

A ati vidade 10 explora novamente, mas agora com um grau a mais de difi culdade, a habilidade de o estudante perceber as relações lógico-discursivas marcadas pelas conjunções. nesta ati vidade, você poderá explorar a conjunção “e”, como aditi va. Sugerimos que leve os/as estudantes a refl eti rem sobre o que está sendo solicitado e a analisarem o trecho em que ela está sendo usada para que eles possam chegar à resposta com mais facilidade.

no mais, desejamos um excelente trabalho e esperamos que esta unidade possa complementar as ati vidades previamente selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento.

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 3

COnTEúDO(S)î Gênero textual: Fábulas.

EIxO(S) TEMÁTICO(S)î Prática de leitura. î Prática de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Refletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo. î Refletir sobre a ortografia nos gêneros em estudo. î Refletir sobre a variação linguística no gênero em estudo.î Ler fábulas e manchetes, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: Formulação de hipóteses (antecipação e inferência); Verificação de hipóteses (seleção e checagem). î Identificar a unidade temática do gênero em estudo.î Utilizar adequadamente os mecanismos de coesão por meio de pronomes, advérbios e conjunções.

DESCRITOR(ES) – SAEBî D15 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidosî D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.î D6 (B) - Identificar o tema de um texto. î D6 (O) - Identificar o tema de um texto. î D10 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. î D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. î D12 (B) - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. î D12 (O) - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. î D6 (G) - Identificar o tema de um texto. î D12 (G) - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

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UNIDADE 3ATIVIDADES

Leia os textos e, a seguir, responda as atividades 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8.

Texto I

Texto II

O lobo e o cãoEsopo

O lobo e o cãoOlavo Bilac

Disponível em: <http://metaforas.com.br/a-raposa-e-o-leao>. Acesso em: 03 set. 2016.

Encontrando-se um Lobo e um Cão em um caminho, disse o Lobo:

– Inveja tenho companheiro, de te ver tão gordo, com o pescoço grosso e cabelo luzidio; eu sempre ando magro e arrepiado.

Respondeu o Cão:– Se tu fizeres o que eu faço, também engordarás.

Estou em uma casa, onde me querem muito, dão-me de comer, tratam-me bem; e eu tenho cuidado só de ladrar quando sinto ladrões de noite. Por isso, se queres, vem comigo, terás outro tanto.

Aceitou o Lobo, e começaram a ir. Mas no caminho disse o Lobo:

– De que é isso companheiro, que te vejo o pescoço esfolado?

Respondeu o Cão:– É a coleira.– E para que serve?– Para que eu não morda de dia aos que entram

em casa, estou preso com uma corda, de noite me soltam até pela manhã, que tornam a prender-me.

– Então não é livre, não vai para onde quer, como eu?

– nem sempre. Passo às vezes vários dias preso, conforme a veneta do meu senhor. Mas que tem

isso, se a comida é boa e vem à hora certa?O Lobo entreparou, refletiu e disse:– Sabe do que mais? Até logo! Prefiro viver magro

e faminto, porém livre e dono do meu focinho, a viver gordo e liso como você, mas de coleira ao pescoço. –Fique-se lá com a sua gordura de escravo que eu me contento com a minha magreza de Lobo livre.

E afundou no mato.

Moral: A liberdade na privação é melhor do que o conforto no cativeiro.

Encontraram-se na estradaum cão e um lobo. E este disse:– Que sorte amaldiçoada!Feliz seria, se um diacomo te vejo me visse

Andas gordo e bem tratado,Vendes saúde e alegria;ando triste e arrepiado,sem ter onde cair morto!

Gozas de todo conforto,e estás cada vez mais moço;e eu, para matar fome,nem acho às vezes um osso!

Esta vida me consome…Dize-me tu, companheiro:onde achas tanto dinheiro?Disse-lhe o cão: – Lobo amigo!Serás feliz, se quiseres

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Deixar tudo e vir comigo:vives assim porque queres…Terás comida à vontade,terás afeto e carinho,mimos e felicidade,na boa casa em que vivo!Foram-se os dois. Em caminho,disse o lobo, interessado:– Que diabo é isto? Por que moti votens o pescoço esfolado?

– É que às vezes amarradoMe deixam durante o dia…– Amarrado? Adeus, amigo!(disse o lobo) não te sigo!Muito bem me pareciaQue era demais a riqueza…Adeus! Inveja não sinto:quero viver como vivo!Deixa-me com a pobreza!Antes livre, mas faminto,Do que gordo, mas cati vo!

Disponível em: <htt ps://peregrinacultural.wordpress.com/2009/08/01/o-lobo-e-o-cao-fabula-de-esopo-recontada-por-olavo-bilac-e-ilustrada-por-diversos-arti stas/>.

Acesso em: 09 set. 2016.

Muitas vezes, encontramos textos com a mesma temáti ca, contudo com linguagem, estrutura e formatação diferentes. Ao compararmos a história contada nos dois textos, o que você consegue perceber? Elas são iguais ou diferentes? Justi fi que sua resposta.

Do que trata o texto I?

E o texto II? Qual é o seu assunto?

O ti po de linguagem uti lizada pelo autor do texto II é um exemplo de que ti po de linguagem (s)?

Os sinais de pontuação, principalmente os de exclamação (!) e o de interrogação (?), em muitas situações no texto, não exercem apenas sua função gramati cal de exclamar e perguntar, mas são recursos expressivos da língua que exercem funções discursivas que expressam ênfase, surpresa, indignação, susto, decepção etc. Podemos perceber isto ao longo do poema de Olavo Bilac “O lobo e o cão”, há diversos versos em que as exclamações e interrogações são uti lizadas para produzirem certos efeitos de senti do. Sendo assim, releia o poema e explique qual é o efeito de senti do que o ponto de interrogação provoca no verso “– Que diabo é isto?”. Aqui o ponto de interrogação está realmente sendo uti lizado para fazer uma pergunta?

Do ponto de vista do desenvolvimento da linguagem, escrever implica ser capaz de atuar de modo efi caz, levando em consideração a situação de produção do texto, isto é, quem escreve, qual é seu papel social (jornalista, professor, pai); para quem escreve, qual é o papel social de quem vai ler, em que insti tuição social o texto vai ser produzido e vai circular (na escola, em esferas jornalísti cas, cientí fi cas, outras); qual é o efeito que o autor do texto quer produzir sobre seu desti natário (convencê-lo de alguma coisa, fazê-lo ter conhecimento de algum fato atual ou de algum acontecimento passado, diverti -lo, esclarecê-lo sobre algum tema considerado difí cil etc). Sendo assim, pode-se dizer que os dois textos possuem a mesma fi nalidade? Justi fi que.

Trata-se da mesma história, contudo estão estruturadas de forma diferente. No primeiro texto a história está em prosa, estruturado em parágrafos, e no segundo em forma de poema, com versos, estrofes e rimas.

A fábula fala sobre um lobo magro, mas livre que ao encontrar um cão gordo e bem cuidado, quer seguir seu caminho, mas ao descobrir que ele vive preso, o lobo desiste, pois prefere sua liberdade.

O poema trata do mesmo assunto da fábula, porém possui forma, estrutura e linguagem diferentes.

O texto II é um exemplo de linguagem poéti ca formal. O texto apresenta traços marcantes da linguagem poéti ca, pois há várias rimas e construção de sentenças em ordem inversa. Professor(a), um bom exercício para que os estudantes compreendam a diferença entre a linguagem escrita formal, a linguagem escrita informal, a linguagem digital e a linguagem oral informal ou formal é propor-lhes diferentes situações de produção para diferentes interlocutores. Uma carta de solicitação para o prefeito da cidade, por exemplo, deve ser escrita em tom mais formal, já uma mensagem de WhatsApp para um colega ou amigo não possui a exigência da formalidade.

Sim, pois apesar de os dois textos possuírem forma, linguagem e esti los diferentes, a fi nalidade de ambos é entreter o leitor e transmiti r uma moral, conforme percebemos ao fi nal dos textos.

1.

3.

4.

5.

6.

2.

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O ponto de interrogação neste verso não é para estabelecer uma frase interrogati va, pois o lobo não está fazendo uma pergunta, ele está, sim, surpreso e perplexo com o machucado no pescoço do cão. Então, o efeito de senti do da interrogação é de surpresa e perplexidade.

A palavra “onde” dá ideia de lugar, pois refere-se à casa onde o cão mora.

As locuções adverbiais dão ideia de tempo, pois referem-se a períodos do dia.

Esta fábula é sobre um urso que, ao farejar o tronco de uma árvore em busca de mel, foi picado por uma abelha. Com raiva, o urso começou a destruir o tronco, de onde saiu o enxame todo, voando atrás dele, que só se salvou porque pulou num lago.

A conjunção “e” estabelece a relação de adição com a oração anterior, neste caso a abelha dá uma picada no urso e desaparece, ou seja, ela realiza as duas ações.Professor(a), é essencial trabalhar as relações estabelecidas pelos conectores. Muitos dos problemas coesivos nos textos produzidos pelos estudantes se pautam na má ou na não uti lização de operadores argumentati vos e dos conectores de forma geral.As ati vidades 7, 8 e 10 estão relacionadas ao descritor 12. A gradação é feita do básico para o global. Veja que a ati vidade 7 requer apenas que o/a estudante indique a ideia que o advérbio “onde” transmite. Já a ati vidade 8 requer que o estudante analise o uso das locuções adverbiais e indique a ideia estabelecida, portanto esta ati vidade possui um grau operacional de difi culdade. Já na ati vidade 10, os estudantes deverão indicar a relação estabelecida pela conjunção “e”. Um ti po de análise que pode ser considerada de nível global, levando-se em consideração, obviamente, o nível de escolaridade dos alunos, que estão sendo introduzidos ao estudo das conjunções.

No texto I, o trecho “Estou em uma casa, onde me querem muito, dão-me de comer...”, a palavra “onde” estabelece a ideia de quê?

No texto I, o trecho “– Para que eu não morda de dia aos que entram em casa, estou preso com uma corda, de noite me soltam até pela manhã, que tornam a prender-me.”, as locuções adverbiais “de dia” e “de noite”, dão a ideia de quê?

Do que trata este texto? Faça um pequeno resumo da história.

No trecho “Adivinhando o que ele queria, dá uma picada daquelas no urso e desaparece no buraco do tronco.”, a conjunção “e” estabelece qual relação com a oração anterior?

7.

8.

9.

10.

Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 9 e 10.

O Urso e as AbelhasEsopo

Um urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de mel para um enxame de abelhas. Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, dá uma picada daquelas no urso e desaparece no buraco do tronco. O urso fi cou com muita raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na esperança de destruir o ninho.

A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame inteiro sair atrás dele. O urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça num lago.

Moral: Mais vale suportar um só ferimento em silêncio que perder o controle e acabar todo machucado.

Fábulas de Esopo. Tradução Heloisa Jahn, Companhia das Letrinhas, 1994, p. 24.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as ati vidades elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão

de textos dos gêneros textuais: manchete, fábula e notí cias. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que você uti lize diferentes estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras. Procure, sempre que possível, realizar uma leitura coleti va, a fi m de verifi car as difi culdades de compreensão de palavras e expressões que seus estudantes possam apresentar. Procure trabalhar o signifi cado dessas palavras de forma refl exiva, levando os estudantes a inferirem seus possíveis signifi cados. Verifi que também se os/as estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada ati vidade. A não compreensão das questões propostas já nos oferece um indício das difi culdades em leitura apresentadas pelos estudantes.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As ati vidades desta unidade estão relacionadas a oito expectati vas de aprendizagem do Currículo

Referência de Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verifi car no quadro a seguir. Além das expectati vas de aprendizagem, as ati vidades também estão relacionadas aos descritores 4, (G),4(B),4(O), 8, 10, 7, 2(G), 2(B), 2(O) e 11. Você irá observar um nível de gradação de difi culdade em algumas ati vidades propostas, que será alcançado pelo grau de difi culdade do texto uti lizado e pela ati vidade em si, conforme explicitamos anteriormente. As ati vidades relacionadas ao descritor 4(B), por exemplo, terão um nível de difi culdade menor do que as relacionadas ao descritor 4(O). Esta gradação permiti rá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáti cas e pedagógicas possam ser efeti vadas.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 4

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), para esta unidade IV sugerimos, nas três primeiras ati vidades, o trabalho com o descritor 4

que é inferir uma informação implícita em um texto. Explore todas as informações que esti verem implícitas em todos os textos a parti r da arti culação das proposições explícitas e do conhecimento de mundo do leitor. Para as ati vidades 4 e 5 será uti lizado o mesmo texto com o intuito de desenvolver as habilidades propostas nos descritores 8 e 7. O D8 propõe o reconhecimento da relação de causa/consequência entre partes elementos do texto. Já a ati vidade do D7 está relacionada aos elementos que constroem a narrati va. nestas ati vidades, os/as estudantes deverão ler uma fábula para identi fi car esses elementos bem como o de identi fi car a consequência de determinada ação realizada por um dos personagens. É relevante acrescentar que os fatos se sucedem numa ordem de causa e consequência ou de moti vação e comportamento. Estabelecer este nexo consti tui um recurso signifi cati vo para a apreensão dos senti dos do texto, sobretudo quando estão em jogo relações lógicas ou argumentati vas. nas ati vidades 6, 7 e 10, escolhemos textos variados para trabalhar o descritor 2, que é estabelecer relações entre partes de um texto, identi fi cando repeti ções e ou substi tuições que contribuem para a conti nuidade de um texto. nestas ati vidades você pode mostrar aos estudantes a importância de reconhecer que todo texto se constrói a parti r de múlti plas relações de senti do que se estabelecem entre os enunciados que compõem o texto. As notí cias de jornais, por exemplo, os textos argumentati vos, os textos informati vos são excelentes para trabalhar essa habilidade.

na ati vidade 8, você poderá trabalhar a variação linguísti ca na perspecti va da análise das marcas linguísti cas de um texto. É necessário esclarecer que a variação linguísti ca não se limita apenas às variantes linguísti cas regionais, socioculturais, sociopolíti cas, dentre outras; ela se expande também às escolhas vocabulares que fazemos para nos comunicar, o que pode implicar, diretamente, com quais interlocutores pretendemos estabelecer nossa comunicação.

A ati vidade 9 tem o objeti vo de explorar as diferenças entre fato e opinião, ou seja, disti nguir um fato da opinião relati va a este fato. O texto é simples e a opinião da autora está clara. Faz-se necessário trabalhar com fatos e opinião já que vivemos em uma realidade democráti ca e a opinião das pessoas deve ser respeitada.

no mais, desejamos um excelente trabalho e esperamos que esta unidade possa complementar as ati vidades previamente selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento.

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 4

COnTEúDO(S) î Gêneros textuais: Manchete, Fábula, notí cias.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î Práti ca de leitura. î Práti ca de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, esti lo e função social.î Identi fi car informações explícitas e implícitas para a compreensão das manchetes. î Refl eti r sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo. î Refl eti r sobre a ortografi a nos gêneros em estudo. î Dialogar sobre as intencionalidades implícitas nas reportagens.î Uti lizar adequadamente os mecanismos de coesão por meio de pronomes, advérbios e conjunções. î Ler em voz alta com fl uência e autonomia, construindo signifi cados e inferindo informações implícitasî Refl eti r sobre os elementos arti culadores (conjunções, preposições, pronomes relati vos e advérbios) na manchete.

DESCRITOR(ES)î D4(G) - Inferir uma informação implícita em um texto.î D4(O) - Inferir uma informação implícita em um texto.î D4(B) - Inferir uma informação implícita em um texto.î D8 - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.î D7 - Identi fi car o confl ito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrati va.î D2(B) - Estabelecer relações entre partes de um texto, identi fi cando repeti ções ou substi tuições que contribuem para sua conti nuidade.î D2(O) - Estabelecer relações entre partes de um texto, identi fi cando repeti ções ou substi tuições que contribuem para sua conti nuidade.î D10 - Identi fi car as marcas linguísti cas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D11 - Disti nguir um fato da opinião relati va a este fato.î D2(G) - Estabelecer relações entre partes de um texto, identi fi cando repeti ções ou substi tuições que contribuem para sua conti nuidade.

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UNIDADE 4ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 1.

Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 2.

Disponível em: <http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/screenshot5587-vert_1.jpg >. Acesso em: 22 ago. 2016. [adaptada].

Nesta manchete, o jornal quer dizer que o Estado não dispõe de um sistema de alerta contra catástrofes, ou seja, um sistema que alerta a população, quando acontecer tragédias ambientais como esta. A lide, a informação dada logo abaixo da manchete, diz que o radar detectou o início da tragédia, mas o Estado não dispõe de aparelhos que pudessem chamar a atenção da população para reduzir os danos e salvar vidas.

Manchete: compreende o título de uma reportagem ou de uma notícia que tem como objetivo resumir o que será dito. Sabemos que manchete é o título da notícia que aparece em destaque nos jornais. Ela fornece ao leitor pistas importantes sobre a matéria noticiada. Neste texto, o que o jornal está noticiando ao destacar essa manchete? Quer dizer, o que está implícito na manchete?

Lixo de feira começa a virar adubo na capitalPrefeitura projeta tirar dos aterros 62 mil toneladas de resíduos orgânicos por ano.

numa jornada que começa pelos braços do gari Eduardo Silva, de 48 anos, o Hulk, os restos de frutas e verduras começam a virar adubo em São Paulo. Há dois meses, o lixo orgânico que ele recolhe na feira de São Mateus, na zona leste, deixou de viajar até o aterro sanitário na divisa com Guarulhos para ser compostado no próprio bairro.

Trata-se de um projeto piloto que a Prefeitura quer levar às 900 feiras semanais da capital, uma das metas da gestão Fernando Haddad (PT), para

retirar cerca de 62 mil toneladas de lixo por ano dos aterros, onde o processo de decomposição dos resíduos provoca 20 vezes mais efeito estufa.

[...]Segundo o secretário municipal de Serviços,

Simão Pedro, quatro centrais de compostagem serão criadas na cidade até 2016. Cada uma deve custar cerca de R$ 500 mil por mês, valor equivalente ao que a Prefeitura paga hoje para enterrar o lixo das feiras no aterro.

1.

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“Vamos construir um cardápio de soluções de coleta e tratamento de resíduos, ajudar pequenos produtores rurais com insumos, diminuir o lixo transportado e aumentar a vida útil dos aterros”, disse Simão Pedro, que estima uma economia de 30% na limpeza das feiras.

[...]

Dos oito garis que varrem cada feira, a Prefeitura pretende transformar dois em agentes ambientais. Serão eles que vão acompanhar a coleta das caçambas, o transporte até a central de compostagem e a montagem das leiras, onde resíduos orgânicos são misturados às serragens para virar composto.

[...]Disponível em:< http://www.idec.org.br/em-acao/noticia-consumidor/lixo-de-feira-comeca-a-virar-adubo-na-capital>.

Acesso em: 30 ago. 2016.

A informação explícita no texto sobre os gastos com as quatro centrais é a de que cada uma deve custar quinhentos mil por mês. Para responder essa questão, o/a estudante deve buscar nas entrelinhas e compreender que multiplicar o valor de quinhentos mil pela quantidade de centrais, que são quatro, obtém-se a resposta de que as quatro centrais juntas terão um custo de dois milhões por mês.

No texto, a informação sobre benefício da compostagem de lixo para os pequenos produtores rurais que está na superfície do texto é a informação de que o tratamento de resíduos, pode ajudar pequenos produtores rurais com insumos. O/a estudante deve inferir que os efeitos benéficos para os produtores é que a partir do tratamento dos resíduos, os pequenos produtores terão elementos essenciais, ou seja, terão a matéria prima para adubar os produtos agrícolas.

Aqui é solicitado ao estudante a identificação de uma informação entre outras presentes no texto. É uma habilidade importante para o desenvolvimento das demais habilidades de leitura. Para resolver esta atividade o estudante deve perceber que o nome Galito, o pássaro equilibrista, se dá pelo fato de que o

Ao ler um texto, percebemos elementos que não estão claros, mas que podem ser reconhecidos por meio de uma leitura mais atenta para identificar as informações que estão escondidas no texto. Pensando assim, responda as questões a seguir.

a) Segundo o texto, qual será o gasto mensal com as quatro centrais de compostagem, que serão criadas na cidade até 2016?

b) A maior parte do lixo da cidade é orgânica. A compostagem desse lixo orgânico, além de contribuir para a diminuição da poluição traz outros benefícios. Qual o efeito benéfico da compostagem de lixo para os pequenos produtores rurais?

2.

Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 3.

Disponível em: <http://chc.org.br/wp-content/uploads/2016/03/alectrurus-tricolor_femea_galito_canastra_novembro_2015>. Acesso em: 05 out. 2016.

Galito, o passarinho equilibrista

Conheça essa espécie do cerrado brasileiro, ameaçada de extinção

Simpático, ativo, ágil – assim é o galito (Alectrurus tricolor), um pequeno passarinho que habita o cerrado brasileiro e também regiões do Paraguai, da Argentina e da Bolívia. nos campos abertos, pousa em finos ramos para descansar. É nessas horas que ele mostra uma de suas habilidades mais impressionantes: a de equilibrista! Mesmo com o vento soprando para lá e para cá, o valente Galito permanece firme.

Explique por que esta espécie leva o nome de Galito, o pássaro equilibrista, e que relação tem o nome com suas habilidades.

3.

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pássaro pousa em galhos pequenos e fi nos e permanece fi rme mesmo com ventos fortes.A habilidade que se avalia por meio desse descritor diz respeito à capacidade de o estudante localizar uma informação que se encontra explicitamente na superfí cie do texto. Ao ler a manchete e a lide (informação que vem logo abaixo da manchete), sabe-se que ela está falando de uma espécie de passarinho ameçada de exti nção que tem o nome de Galito, o pássaro equilibrista.

Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 4 e 5.

O pássaro que enganou o gato

Certo dia, um gato muito sabichão caminhava sobre o telhado de uma casa, quando avistou um canarinho assobiando, em um fi o da rede elétrica.

“Ei! Belo pássaro cantor, já sabe da novidade?” Disse o bichano olhando para o alto.“Que novidade?” Perguntou o passarinho, já desconfi ado.“Uma nova lei foi aprovada...Agora todos os bichos terão de ser amigos, não haverá mais rivalidade,

nem presas, nem, predadores e todos terão que viver em harmonia”.“Sério ?!!” Questi onou o canário.“Sim, e para comemorar, voe até aqui e venha me dar um abraço, sejamos amigos!”.“Tudo bem” disse o canário,” vou pousar próximo à casinha do Rex, aquele grande pastor alemão ali noQuintal e então nos abraçaremos e comemoraremos os três juntos”.Ouvindo isto, o felino saltou tentando agarrar o pássaro, que voou rapidamente e gargalhou do gato.“Lei nova...ha,há,há,há!!!O gato saiu frustrado e resmungando, pois não contava com a astúcia do pequeno pássaro.

Disponível em: <acessaber.com.br>. Acesso em:30 ago 2016.

Para responder esta questão, o/a estudante deve reconhecer a relação entre os elementos que se organizam no texto. Nesse caso a relação é de moti vo e comportamento. O moti vo que levou o gato a saltar para pegar o pássaro foi a proposta que o pássaro fez em pousar perto da casa do cachorro e os três comemorarem juntos. Como o gato tem medo do cachorro, não aceitou a proposta e tentou abocanhar o pássaro.

Nesta questão, avalia-se, se o estudante é capaz de identi fi car o moti vo que desencadeou os fatos narrados e também os outros elementos que estruturam uma narrati va, como personagens, tempo, espaço, narrador. Para responder essa questão, o/a estudante deve identi fi car os elementos da narrati va e, principalmente, o fato que gerou esta narrati va. Assim, ele vai perceber que o fato que deu origem a esta narrati va foi o fato de o gato avistar o pássaro assobiando num fi o de rede elétrica.

Nos mais variados textos, os elementos se organizam de forma que um é resultado do outro. É preciso perceber as relações existentes entre esses elementos. Estas relações podem ser de causa/consequência, moti vo/ comportamento de justi fi cati va etc. Nesse texto, qual o moti vo que levou o gato a saltar para pegar o pássaro?

Toda narrati va obedece a um esquema de consti tuição, de organização e apresenta elementos que estruturam uma narrati va, como personagens, tempo, espaço, narrador. Leia novamente o texto. “O pássaro que enganou o gato”. Você vai perceber que as personagens são: o gato e o pássaro e que existe um acontecimento que gerou a narrati va. Comente sobre o que deu origem aos fatos narrados nesse texto.

4.

5.

Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 6.

Um dia o rei teve uma ideia. Era a primeira da vida toda e, tão maravilhado fi cou com aquela ideia azul, que não quis saber de contar aos ministros. Desceu com ela para o jardim, correu com ela nos gramados, brincou com ela de esconder entre outros pensamentos, encontrando-a sempre com alegria, linda ideia dele toda azul.

Brincaram até o rei adormecer encostado numa árvore.[...]

Uma ideia toda azulMarina Colasanti

Disponível em: <htt p://www.arazao.net/uma-ideia-toda-azul.html>. Acesso em: 30 ago. 2016.

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Com este descritor, avalia-se a habilidade de o estudante perceber que o texto se consti tui de partes interligadas, formando uma rede de signifi cação. Para se avaliar tal habilidade, solicita-se ao estudante identi fi car os elementos que promovem o encadeamento do texto, o que pode ser feito através do uso de pronomes, de relações de sinonímia ou de palavras afi ns. No caso desse texto, o trecho “Desceu com ela para o jardim, correu com ela nos gramados, brincou com ela de esconder entre outros pensamentos, encontrando-a sempre com alegria, linda ideia dele toda azul.”, os termos “ela” e “a” substi tuem o termo “ideia”, ou “ideia azul” para evitar repeti ção.

O leitor constrói coerência para os textos que lê a parti r das marcas de relações de conti nuidade que eles sugerem. Para tanto, recursos linguísti cos variados são uti lizados, a fi m de que uma mesma palavra, expressão ou frase não sejam repeti das várias vezes.Aqui é solicitado ao/a estudante que identi fi que o elemento que evita a repeti ção da palavra “dinheirinho”.É necessária a compreensão de que o pronome “Ele” retoma a palavra “dinheirinho” para evitar a sua repeti ção na conti nuação do texto e, assim, ter um texto coeso.

Para responder esta questão, é solicitado ao/a estudante que identi fi que quem fala no texto. Sabe-se que muitos elementos do texto podem indicar o locutor e o interlocutor. No caso desse texto, a uti lização dos termos “A gente”, “né” e “não dá” são próprios da fala coloquial, e quem fala é uma adolescente numa situação informal, e para outros adolescentes.

Ser capaz de disti nguir fato de opinião é uma prerrogati va para se observar o nível de interação que os estudantes estabelecem com textos que permitem a identi fi cação de posicionamentos relati vos aos fatos tratados no texto. No texto em questão, a opinião da autora em relação ao dinheiro é bem clara, ela se posiciona dizendo que se alguém tem dinheiro guardado, deve planejar e saber o que vai fazer com ele, comprar apenas o que vale a pena, e também pensar no futuro.

Você pode observar que um texto é formado por partes interligadas para ter signifi cado. Esses elementos que promovem essa ligação contribuem para a conti nuidade do texto evitando as repeti ções. No texto “Uma ideia toda azul”, observe as palavras destacadas no trecho, “Desceu com ela para o jardim, correu com ela nos gramados, brincou com ela de esconder entre outros pensamentos, encontrando-a sempre com alegria, linda ideia dele toda azul.”. Que termo citado anteriormente, substi tui as palavras para evitar a repeti ção?

Quando alguém faz a leitura de um texto, a compreensão desse texto depende de alguns elementos como: pronomes, preposições entre outros, que fazem a ligação dos termos e contribuem para dar senti do ao texto, evitando as repeti ções desnecessárias. Nesse texto, no trecho “Se você tem algum “dinheirinho” guardado, já sabe o que fazer com ele?” qual o termo que retoma a palavra “dinheirinho” e evita a sua repeti ção?

Você sabia que a nossa língua está em constante mudança? É preciso compreender as diversas situações em que a uti lizamos. Leia o texto “Faça o seu dinheiro render” e observe o trecho “Mas nem sempre é possível fazer tudo o que se deseja. A gente também precisa economizar, né? De contas, dinheiro não dá em árvore.” Explique a uti lização dos termos: “ A gente”, “né” e “não dá”. Quem é responsável por essa fala? Um adulto, uma criança? Um adolescente? Por quê?

Leia novamente o texto “FAÇA O SEU DINHEIRO RENDER”. Este texto permite a identi fi cação de um posicionamento em relação ao assunto tratado. Observe que a autora do texto tem um posicionamento em relação ao dinheiro e de como fazer a mesada durar. Explique a opinião dela em relação ao dinheiro, principalmente sobre a mesada.

6.

7.

8.

9.

Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 7, 8 e 9.

Dezembro traz duas coisas que todo mundo adora: férias e festas. Esta época lembra diversão, passeios com amigos e presentes. Mas nem sempre é possível fazer tudo o que se deseja. A gente também precisa economizar, né? De contas, dinheiro não dá em árvore. Se você tem algum dinheirinho guardado, já sabe o que fazer com ele? Lembre-se de que é importante planejar. Por exemplo, ao decidir comprar algo, escolha o que realmente vale a pena, e não se esqueça de pensar no futuro. Essa é a lição que os pais de Suzana Luiza moura Marti nez, 14 anos, e de Samuel Ribeiro, 15 anos, ensinaram a eles.

FAÇA O SEU DINHEIRO RENDERVeja como fazer a sua mesada durar mais

Bárbara Daher

Almanaque, O Popular. Goiânia, domingo, 09 de dezembro de 2012, p. 4.

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Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 10.

Entre os dias 24 e 30 de agosto, a fi scalização do Procon Goiânia autuou nove comércios de alimentos situados dentro de faculdades. Carnes bovinas, refrigerantes, gelati nas, ovos, pães, salgadinhos, salsichas foram alguns dos itens apreendidos por estarem fora do prazo de validade.

Além dessa venda indevida de alimentos, uma das insti tuições foi autuada também por se recusar a receber o pagamento de mensalidade com dinheiro em espécie. Conforme o Código de Defesa do Consumidor (CDC), isso se caracteriza como práti ca abusiva.

As empresas poderão apresentar defesa ao Procon dentro de 10 dias. Caso a defesa não seja aceita, as multas podem variar entre R$ 600 e R$ 9 milhões. E quanto aos produtos apreendidos, eles serão descartados no aterro sanitário.

De acordo com o superintendente do Procon, Fernando Valadares, o órgão orienta os donos dos estabelecimentos sobre as normas e condutas determinadas pelo CDC. “Antes da punição, buscamos sempre orientar os empresários sobre informação de preço, distribuição de exemplares do CDC, placas informati vas e carti lhas para que possam manter uma boa relação de consumo com o cidadão”, garante.

Procon autua nove estabelecimentos comerciais dentro de faculdade em GoiâniaUma das insti tuições foi autuada por recusar pagamento de mensalidade em dinheiro

Disponível em: <htt p://www.dm.com.br/coti diano/2016/08/procon-autua-nove-estabelecimentos-comerciais-dentro-de-faculdade-em-goiania.html>. Acesso em: 30 ago. 2016.

É solicitado aqui do/da estudante que perceba que, para não repeti r a frase “recusar a receber pagamento de mensalidade com dinheiro em espécie” o autor uti lizou a palavra “isso” para dar conti nuidade e contribuir para o senti do global do texto.

Como você já sabe, os recursos linguísti cos variados são uti lizados a fi m de que uma mesma palavra, expressão ou frase não sejam repeti das várias vezes. No trecho “Além dessa venda indevida de alimentos, uma das insti tuições foi autuada também por se recusar a receber o pagamento de mensalidade com dinheiro em espécie. Conforme o Código de Defesa do Consumidor (CDC), isso se caracteriza como práti ca abusiva.”, a palavra “isso” substi tui que termo citado anteriormente?

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as ati vidades elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem diferentes estratégias

de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras. Procure, sempre que possível, realizar uma leitura coleti va, a fi m de verifi car as difi culdades de compreensão de palavras e expressões que seus alunos possam apresentar. Sugerimos a discussão de textos dos gêneros textuais: manchete, notí cias, cartaz e poema. Verifi que também se os estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada ati vidade. A não compreensão das questões propostas já nos oferece um indício das difi culdades em leitura apresentadas pelos estudantes.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As ati vidades desta unidade estão relacionadas a cinco expectati vas de aprendizagem do Currículo

Referência de Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verifi car no quadro a seguir. Além das expectati vas de aprendizagem, as ati vidades também estão relacionadas aos descritores 1, 9, 3(B), 3(O), 3(G), 15(B), 10, 15(O), 15(G) e 14. Você irá observar um nível de gradação de difi culdade em algumas ati vidades propostas, que será alcançado pelo grau de difi culdade do texto uti lizado e pela ati vidade em si, conforme explicitamos anteriormente. As ati vidades relacionadas ao descritor 3B, por exemplo, terão um nível de difi culdade menor do que as relacionadas ao descritor 3O. Esta gradação permiti rá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáti cas e pedagógicas possam ser efeti vadas.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 5

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), para o trabalho com a ati vidade 1 desta unidade, sugerimos que você explore a capacidade

de localizar uma informação que se encontra explicitamente na superfí cie, ou seja, que ele identi fi que uma determinada informação, entre outras presentes no texto, através de uma leitura mais atenta. nas ati vidades 1 e 2, sugerimos um texto pequeno do gênero notí cia para desenvolver a habilidade de identi fi car a fi nalidade de textos de diferentes gêneros, é proposto ao estudante que ele reconheça a fi nalidade dos textos que circulam na sociedade.

Para as ati vidades 3, 4 e 5, é solicitado ao estudante reconhecer o senti do com que a palavra foi empregada num dado contexto.

nas ati vidades 6, 8 e 9, propomos trabalhar a habilidade de comparação entre dois textos com a mesma temáti ca e de percepção das característi cas comuns aos dois como, por exemplo, a estrutura, a linguagem, a formatação, entre outras. Os textos destas ati vidades são de gêneros diferentes o que amplia a capacidade de os estudantes observarem a diferença entre os textos que falam do mesmo tema.

na ati vidade, você poderá trabalhar a variação linguísti ca na perspecti va da análise das marcas linguísti cas de um poema. É necessário esclarecer que a variação linguísti ca não se limita apenas às variantes linguísti cas regionais, socioculturais, sociopolíti cas, dentre outras; ela se expande também às escolhas vocabulares que fazemos para nos comunicar, o que pode implicar, diretamente, com quais interlocutores pretendemos estabelecer nossa comunicação.

Já na ati vidade 10, identi fi car o efeito de senti do decorrente do uso da pontuação, neste caso o uso do ponto de exclamação. É solicitado ao estudante que perceba o efeito de senti do dos sinais de pontuação que vai além do seu uso comum.

no mais, desejamos um excelente trabalho e esperamos que esta unidade possa complementar as ati vidades previamente selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento.

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 5

COnTEúDO(S) î Gêneros Textuais: notícia, Manchete, Fábula, Poema e Cartaz.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î Prática de leitura. î Prática de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Identificar informações explícitas e implícitas para a compreensão das manchetes.î Ler fábulas e manchetes, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: Formulação de hipóteses (antecipação e inferência); Verificação de hipóteses (seleção e checagem). î Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.î Refletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo. î Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.

DESCRITOR(ES)î D1 - Localizar informações explícitas em um texto.î D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros..î D3(B) - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.î D3(O) - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.î D3(G) - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.î D15 - (B) Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.î D10 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D15 - (O) Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.î D15 - (G) Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.î D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

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UNIDADE 5ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1 e 2.

Disponível em: <http//www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u84437.shtml>. Acesso em: 4 ago. 2016.

Severino José. Cordel. São Paulo: Hedra,2001

Aqui é solicitado do/a estudante a capacidade de localizar uma informação que se encontra explicitamente na superfície, ou seja, que ele identifique uma determinada informação, entre outros presentes no texto. Neste caso a informação solicitada está tanto no título quanto no início do primeiro parágrafo. O responsável pela aprovação do projeto de lei que estabelece regras de segurança para a posse e condução de cães considerados violentos é a Assembleia Legislativa de São Paulo.

Todos os textos têm uma determinada finalidade, pode ser a de convencer, advertir, informar, expor um ponto de vista, narrar um acontecimento, entre outros. Nesta atividade, é solicitado do estudante a capacidade de reconhecer a finalidade que circula na sociedade. Neste caso, deve reconhecer que este texto tem a finalidade de informar sobre uma lei, de muitas outras, que é aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, a lei que estabelece regras de segurança para a posse e condução de cães considerados violentos.

Em um texto encontramos informações que juntas formam o todo do texto, algumas estão explícitas, isto é, estão visíveis e fáceis de serem encontradas. Neste texto quem é o responsável pela aprovação do projeto de lei que estabelece regras de segurança para a posse e condução de cães considerados violentos?

Todos os textos que circulam pela sociedade são escritos com uma determinada finalidade. O texto que você acabou de ler, “Assembleia de SP aprova regras para o cão considerado “violento””, tem uma finalidade. Comente sobre qual seria essa finalidade.

Assembleia de SP aprova regras para cão considerado “violento”

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou projeto de lei que estabelece regras de segurança para a posse e condução de cães considerados “violentos”. A votação ocorreu em sessão extraordinária na noite de ontem.

Conforme o projeto, de autoria do Executivo, os cães das raças pit bull, rotweiller e mastim napolitano deverão sair às ruas com guia curta de condução, enforcador e focinheira. Quem não cumprir a medida estará sujeito a multa de 10 Ufesp (Unidade Fiscal do Estado).

Hoje, o valor seria de R$ 111,49. no caso de reincidência, o valor da multa será dobrado.

Conforme o projeto, qualquer pessoa poderá acionar a polícia ao ver um cão dessas três raças sem os devidos “equipamentos”. A proposta também obriga os proprietários dos animais de mantê-los em condições adequadas de segurança que impossibilitem a evasão dos cães.

O projeto seguirá agora para sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o que deve ocorrer em até 30 dias.

1.

2.

Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 3.

A CIGARRA E A FORMIGAAquele que trabalha e guarda para o futuroQuando chega o tempo ruimnunca fica no escuro

Durante todo o verãoA cigarra só cantavanem percebeu que ligeiroO inverno já chegava

E quando abriu os olhosA fome já lhe esperava E com toda a humildade À casa da formiga foi ter

Pediu-lhe com voz sumidaAlguma coisa para comerPorque a sua situação Estava dura de roer

A formiga então lhe disseCom um arzinho sorridenteSe no verão só cantavasCom sua voz estridenteAgora aproveitas o ritmoE dance um samba bem quente.

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O que se pretende é que, com base no contexto, o/a estudante seja capaz de reconhecer o senti do com que a expressão “voz sumida” está sendo uti lizada no texto em questão. Professor(a), as questões 3, 4 e 5 desta unidade se relacionam ao descritor 3. Entendemos que a questão 3 possui um nível mais básico de difi culdade.

É importante que o/a estudante entenda os vários senti dos possíveis de uma determinada palavra ou expressão. Compreender que o senti do da palavra depende do contexto em que ela foi escrita, e com que intenção o autor uti lizou certa palavra ou expressão no texto. Neste texto, a expressão “Joia da Coroa” signifi ca que o fóssil do icti ossauros é uma peça rara, importante para a história da Escócia. Nesta ati vidade, o descritor 3 encontra-se em um nível operacional de difi culdade.

O monstro marinho do Loch Storr (Lago Storr), de quatro metros de comprimento, que viveu há 170 milhões de anos, saiu fi nalmente do anonimato no museu nacional da Escócia meio século depois de sua descoberta.

O fóssil desta criatura do Jurássico com ventre volumoso, olhos esbugalhados e uma cabeça com um grande bico dotado de centenas de dentes, foi descoberto em 1966 na ilha escocesa de Sky pelo diretor de uma fábrica elétrica vizinha.

no entanto, “durante meio século o museu o manteve resguardado porque não possuíamos as técnicas necessárias para soltá-lo da imensa rocha que o envolvia e, assim, poder estudá-lo”, explicou à AFP Steve Brusatt e da Universidade de Edimburgo.

Assunto resolvido: nigel Larkin, especialista restaurador de fósseis, liberou o monstro da rocha na qual estava preso há milhões de anos.

Uma vez despojado de sua envoltura rochosa, os paleontólogos Steve Brusatt e, nick Fraser e Sti g Walsh, do museu escocês, o identi fi caram como um icti ossauro, família de répteis marinhos exti nta desde então.

Conseguiram reconstruir uma imagem clara da enorme criatura, apresentada por eles como uma

“joia da coroa da pré-história escocesa”. O feroz predador, digno de um fi lme de terror,

nadava nos oceanos do planeta há 170 milhões de anos, na época em que os dinossauros dominavam o mundo.

“As pessoas estão obcecadas com o mito do Loch ness (Lago ness) que é totalmente falso. Mas não se dão conta de que existi ram verdadeiros monstros marinhos”, explica Steve Brusatt e.

Segundo o paleontólogo, “eram maiores, mais horripilantes e mais fascinantes que nessie”, como os escoceses chamam o monstro imaginário.

Os icti ossauros desapareceram bruscamente dos oceanos dezenas de milhares de anos antes dos últi mos dinossauros.

As palavras e/ou as expressões, adquirem senti do a parti r do contexto em que estão inseridas. Nesse texto, na terceira estrofe, no trecho “Pediu-lhe com voz sumida”, qual o senti do da expressão “voz sumida”? O que o autor quis dizer ao uti lizar esta expressão?

Leia o trecho a seguir: “Conseguiram reconstruir uma imagem clara da enorme criatura, apresentada por eles como uma “joia da coroa da pré-história escocesa”. O que signifi ca a expressão “Joia da coroa”?

3.

4.

Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 4.

Monstro marinho do Jurássico sai do anonimato

Disponível em: <htt p://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/09/1810411-monstro-marinho-do-jurassico-sai-do-anonimato.shtml>. Acesso em: 4 ago. 2016.

Disponível em: <htt p://www.roseanamurray.com/poemas.asp>. Acesso em: 7 set. 2016.

Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 5.OS PRIMEIROS

Roseane MurrayO que me separa do primeiro homem,da primeira mulher do mundo,dos seus medos, pavores, desejos,anseios?

O que me separa quando o últi mo

fi o de lua ilumina a últi mafolha da matae em silêncio a manhã já se desgarra?

Uma fi na película de tempo,um grão de poeira de tempo.

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Para responder essa questão, é solicitado que o/a estudante reconheça, dentre algumas possibilidades, aquela que corresponde ao senti do ati vado no texto em questão. Nesse texto, o/a estudante deve fazer uma inferência para dar novo senti do a palavra “desgarra”. Para tanto, terá de se valer não só das pistas ao longo do texto como também de seu conhecimento de mundo sobre o tema. Quando se lê “últi mo fi o de lua ilumina a últi ma folha da mata”, deixa-se claro que a noite está terminando e o dia começando. Assim, o senti do da palavra “desgarra” no texto é que a manhã está aparecendo, nascendo rompendo o dia.

Os dois textos possuem temas semelhantes, falam da dengue. A diferença é que o texto I pertence ao gênero cartaz e o texto II ao gênero poema, por isso são diferentes na estrutura. Além disso, o texto II complementa o texto I porque traz mais informação sobre o assunto.

A linguagem informal é uti lizada no trecho “De algo sério que tenho pra falar “, quando o autor usa o “pra” no lugar do “para”. A linguagem informal é aquela que uti lizamos com a família e os amigos, uma linguagem mais descontraída, ou seja, uma linguagem informal. Com pessoas diferentes, com quem não temos inti midade. Com superiores, usamos uma linguagem mais cuidada, ou seja, uma linguagem formal. Assim, podemos concluir que diferentes contextos sociais e comunicati vos exigem diferentes linguagens.

Podemos encontrar o signifi cado das palavras no dicionário, mas elas podem ter senti dos diferentes em textos diferentes. Assim, para a compreensão de um texto, é fundamental que se identi fi que, entre os vários senti dos possíveis de uma determinada palavra, aquele que foi parti cularmente uti lizado no texto. No trecho “O que me separa quando o últi mo /fi o de lua ilumina a últi ma /folha da mata /e em silêncio a manhã já se desgarra?”, em que senti do o autor empregou a palavra “desgarra”?

Pode-se dizer que os textos I e II possuem temas semelhantes? O que tem de diferente entre eles? Um complementa o outro?

No poema, é uti lizada a linguagem informal? Explique a diferença entre linguagem formal e linguagem informal.

5.

6.

7.

Leia os textos e, a seguir, responda as ati vidades 6 e 7.

Texto I Texto II

Conversa sériaJaqueline Maria Fagundes

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Disponível em: <htt p://pensador.uol.com.br/um_poema_sobre_a_dengue/>. Acesso em: 6 set. 2016.

Venho conversarDe algo sério que tenho pra falar É a dengue que vai acabarDeixando a todos perrengueDe tanto vasculhar para com ela eliminar.Mais preste atenção, no que podemos fazernão deixe água acumularPara ela não se proliferarSe você é criança, jovem ou adultoTodos podem ajudarÉ só você se dedicar.

Leia os textos e, a seguir, responda a ati vidade 8.

Texto I

Disponível em: <htt p:/wwwsaudevidaonline.com.br/odontonline, qarti go31htm>. Acesso em: 6 set. 2016 [Adaptado].

Quantas vezes por dia é necessário escovar os dentes?Isso depende do risco do paciente à carie ou a

doença periodontal. Para pacientes considerados “normais”, ainda se prescreve que se façam três escovações ao dia: pela manhã, após o almoço e após o jantar ou antes de dormir; contudo, deve-se saber que a higienização mais importante é aquela

realizada à noite.Quanto tempo deve durar cada escovação?É necessário que não haja pressa; devemos

caprichar na escovação realizada à noite, após o jantar ou antes de dormir, com a escova. Esse processo deve demorar cerca de 10 minutos.

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Leia os textos e, a seguir, responda as ati vidades 9 e 10.

Texto I

Texto II

Texto II

Disponível em: <htt p://recreio.uol.com.br/noti cias/curiosidades/plantar-arvores-ajuda-a-reduzir-a-poluicao.phtml#.V9KPmI-cHug>. Acesso em: 7 set.2016.

Disponível em: <htt p://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/benefi cios-planti o-arvores-meio-ambiente/>. Acesso em: 8 set. 2016.

Disponível em: <htt p://douti ssima.com.br/2013/09/20/saiba-quantas-escovar-dentes-dia-15962/>. Acesso em: 8 set. 2016.

Plantar árvores ajuda a reduzir a poluição?

Os benefí cios do planti o de árvores para o meio ambiente

Quantas vezes devemos escovar os dentes por dia?

Essa ati tude ajuda a amenizar a poluição do ambiente: pelo processo de fotossíntese, as árvores absorvem o gás carbônico que existe na atmosfera, reduzindo o efeito estufa – fenômeno que prende o calor na Terra, aumentando a temperatura do planeta, e é agravado pelo excesso de gás carbônico.

Mas só isso não adianta. É preciso diminuir os abusos que contaminam o ambiente, como a poluição causada pelas grandes indústrias, a fumaça que sai dos escapamentos dos automóveis, o uso excessivo dos recursos naturais e o desperdício de energia, por exemplo.

Plantar árvores contribui para a purifi cação do ar, qualidade da água e evita a erosão do solo. Conheça os projetos de distribuição gratuita de mudas e plante já a sua!

As árvores são indispensáveis na natureza por possuírem diversas fi nalidades. Elas auxiliam na purifi cação e umidade do ar, pois agem como sequestradoras de CO2, capturando gases tóxicos e devolvendo oxigênio para a atmosfera. Além disso, as árvores trazem outros benefí cios para vários

ecossistemas e espaços públicos.Quando uma área é desmatada pela ati vidade

agrícola, por exemplo, o solo fi ca exposto às chuvas e faz com que as erosões e deslizamentos ocorram com maior frequência. Para evitar estes problemas, o planti o de árvores é necessário, pois os arbustos conseguem armazenar boa parte da demanda pluvial. Além disso, as árvores servem para sugar esta quanti dade de água e abastecer os lençóis freáti cos – camada subterrânea abaixo do solo.

Sempre converso com meus pacientes que a quanti dade de escovações diárias é individual e pode variar de acordo com hábitos de dieta do paciente.

Se você acabou de tomar café, escovou os dentes, saiu para trabalhar e assim que chega no trabalho coloca um bombom com bastante açúcar na boca ou toma um café adoçado com açúcar. Você vai passar a manhã inteira com a cavidade bucal cheia de açucares que vão ser uti lizados pelas bactérias para derivar os ácidos que vão agredir os dentes.

Com esse raciocínio posso dizer que você deve escovar os dentes logo após ingerir alimentos com açúcar. Se você passa o dia todo comendo, deve passar o dia todo escovando os dentes. Se você só se alimenta três vezes por dia, só vai escovar três vezes por dia.

não esqueça que a base de um sorriso saudável é uma boa escovação. Aos poucos vou falando sobre outras opções de escovação mas isso vai fi car para uma outra conversa...

Os dois textos falam do mesmo assunto, da escovação dos dentes. Os dois são escritos no mesmo formato, em prosa. Para responder esta questão, o/a estudante deve comparar os dois textos e compreender que os dois tratam do mesmo assunto.

Comparando o texto I com o texto II, pode-se dizer que os dois falam do mesmo assunto? São escritos no mesmo formato? Explique.

8.

Os dois textos tratam do mesmo tema, a importância do planti o de árvore para o meio ambiente. São complementares porque o texto II traz mais informação do que o texto I, ampliando o entendimento sobre os benefí cios e a contribuição que o planti o de árvore oferece para o meio ambiente.

O autor uti lizou o ponto de exclamação como recurso para dar um efeito de senti do, neste caso dar ênfase e levar o leitor a pensar na importância de plantar a própria árvore.

O texto I e o texto II tratam do mesmo tema? Eles são complementares? Por quê?

No trecho “Conheça os projetos de distribuição gratuita de mudas e plante já a sua!”, explique por que o autor optou por uti lizar o ponto de exclamação.

9.

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as ati vidades elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão

de textos dos gêneros textuais: fábula, manchete e ti ra. Fazem parte também dos conteúdos desta unidade elementos consti tuti vos do gênero, conjunção e pontuação. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que você uti lize diferentes estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras. Procure, sempre que possível, realizar uma leitura coleti va, a fi m de verifi car as difi culdades de compreensão de palavras e expressões que seus alunos possam apresentar. Procure trabalhar o signifi cado dessas palavras de forma refl exiva, levando os estudantes a inferirem seus possíveis signifi cados. Verifi que também se os estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada ati vidade. A não compreensão das questões propostas já nos oferece um indício das difi culdades em leitura apresentadas pelos estudantes.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As ati vidades desta unidade estão relacionadas a quatro expectati vas de aprendizagem do Currículo

Referência de Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verifi car no quadro a seguir. Além das expectati vas de aprendizagem, as ati vidades também estão relacionadas aos descritores 5(B), 5(O), 5(G), 14 (B), 14(O), 14(G), 11, 12, 3 e 4. Você irá observar um nível de gradação de difi culdade em algumas ati vidades propostas, que será alcançado pelo grau de difi culdade do texto uti lizado e pela ati vidade em si, conforme explicitamos anteriormente. As ati vidades relacionadas ao descritor 5, por exemplo, terão um nível de difi culdade menor do que as relacionadas ao descritor 5. Esta gradação permiti rá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáti cas e pedagógicas possam ser efeti vadas.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 6

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), para o trabalho com as ati vidades 1, 2 e 3, explore a interpretação de texto considerando

a associação da linguagem verbal e não verbal. É importante mostrar aos alunos que em alguns casos uma torna-se dependente da outra.

As ati vidades 4, 5 e 6 estão relacionadas ao descritor 14. nessas ati vidades, os/as estudantes irão analisar tanto a função gramati cal da pontuação quanto o efeito de senti do que seu uso pode provocar. Sugerimos que você explique aos estudantes essa diferença, revelando que o ponto de interrogação, por exemplo, é uti lizado quando se faz uma pergunta. no entanto, dependendo do contexto em que essa pergunta esti ver inserida, o ponto de interrogação pode sugerir um desafi o, uma ironia entre outros efeitos.

A ati vidade 7 está relacionada ao descritor 4. A habilidade de inferir uma informação explícita é fundamental para que outras habilidades sejam desenvolvidas. Com esta ati vidade você poderá auxiliar os/as estudantes a chegarem à resposta correta do item por meio da exploração das informações dadas pelo autor. É fundamental, sempre que possível, proporcionar aos estudantes ricas experiências leitoras. Uma roda de conversa sobre os textos lidos, por exemplo, é uma excelente ati vidade para verifi car até que ponto de inferência os/as estudantes já conseguem chegar.

A ati vidade 8 está relacionada ao descritor 3. Com esta ati vidade você poderá explorar o senti do da palavra “embasbacar” no contexto do texto. É relevante que os/as estudantes saibam que as palavras nem sempre são usadas em seu senti do original. Outros signifi cados podem surgir a parti r do contexto em que estão sendo uti lizadas. Para compreender esses signifi cados é fundamental analisar as pistas e as informações dadas pelos autores.

O trabalho com a ati vidade 9 requer que o aluno reconheça a diferença entre fato e opinião. Para tanto, sugerimos que explique aos estudantes essa diferença, levando-os a perceber que fato é aquilo que se comprova, que se testemunha. Já a opinião é a visão que temos dos fatos.

Por fi m, a ati vidade 10 está relacionada ao descritor 12. nessa ati vidade está em foco a exploração da conjunção “pois”. Sugerimos que essa ati vidade seja feita coleti vamente e que você explore o senti do dessa conjunção. Sugerimos também que explique que muitas palavras são usadas para conectar ideias e partes dos textos. Aprender esses conectores é fundamental para o processo de aprendizagem da escrita e a produção de exemplares de diferentes gêneros textuais.

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 6

COnTEúDO(S) î Gênero Textual: Fábulas, manchetes e tiras.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î Prática de leitura. î Prática de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Ler fábulas e manchetes, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: Formulação de hipóteses (antecipação e inferência); Verificação de hipóteses (seleção e checagem).î Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social. î Refletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo.î Utilizar adequadamente os mecanismos de coesão por meio de pronomes, advérbios e conjunções.

DESCRITOR(ES)î D5(B) - Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas,quadrinhos, fotos, etc.).î D5(O) - Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas,quadrinhos, fotos, etc.).î D5(G) - Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas,quadrinhos, fotos, etc.).î D14(B) - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.î D14(O) - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.î D14(G) - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.î D11 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.î D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.î D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.î D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.

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UNIDADE 6ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir responda as atividades 1, 2 e 3.

Disponível em: <http://turmadamonica.uol.com.br/tirinhas/>. Acesso em: 31 ago. 2016.

Sim, pois disseram uma palavra que mostra essa animação “Legal”. Além disso, é possível perceber a empolgação deles a partir da feição do rosto das crianças. Professor(a), essa atividade e as duas seguintes avaliam a habilidade de o estudante interpretar texto associando a linguagem verbal e não verbal. A atividade corresponde ao nível básico(B), pois a resposta está expressa no primeiro quadrinho, ele não precisa observar o contexto da história como um todo. Entretanto, ele precisa associar os dois tipos de linguagem verbal e não verbal para conseguir responder a atividade.

As crianças ficaram admiradas, fato que pode ser observado pela imagem facial de cada uma delas. As outras crianças levaram apenas uma cesta com lanche, Magali levou várias cestas, portanto, isso demonstra que ela é gulosa. Professor(a), essa atividade corresponde ao nível Operacional(O), pois o estudante, além de associar a linguagem verbal e não verbal para interpretar o texto, precisa observar o contexto da história como um todo para responder a atividade.

O que possibilita interpretar esse texto é a associação da linguagem verbal (escrita) e a linguagem não verbal (imagens), no caso dessa tira uma é dependente da outra. Professor(a), essa atividade corresponde ao nível Global(G), pois para responder essa atividade o estudante precisa analisar o que possibilitou a ele interpretar o texto em questão, a associação da linguagem verbal e não verbal. Ele precisa perceber nesse caso que uma é dependente da outra.

As crianças gostaram da sugestão de fazer um piquenique, dada por um dos meninos?

Qual a reação das crianças ao ver a quantidade do lanche levado por Magali? Magali demonstra o quê ao levar o lanche para o piquenique?

O que possibilita interpretar esse texto?

1.

2.

3.

Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 4.

O corvo e a raposa

(Ruth Rocha, Fábulas de Esopo)

O corvo conseguiu um queijo e foi comê-lo em cima de uma árvore.

A raposa viu e resolveu apoderar-se dele.Chegou-se ao pé da árvore e começou a bajular

o corvo:— Ó senhor corvo, o senhor é certamente o

mais belo dos animais! Se souber cantar tão bem quanto a beleza da sua plumagem, não haverá ave

que possa comparar-se ao senhor!O corvo acreditando nos elogios, pôs-se

imediatamente a cantar para mostrar que tinha uma linda voz.

Mas abrindo o bico, deixou cair o queijo.A raposa mais que depressa abocanhou o

queijo e foi-se embora.

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O sinal de pontuação usado para indicar a fala dos personagens foi o travessão.

Nesse trecho, o ponto de exclamação foi usado com o senti do de mostrar a críti ca implícita do narrador pelo fato de a gata Clementi na não cuidar direito de seus fi lhotes, esquecendo-se, inclusive, de dar de mamar para eles.

Gabarito: CComentário O ponto de exclamação indica admiração pelo fato de Boby ser um cachorro e, mesmo assim, cuidar dos fi lhotes da gata Clementi na.Professor (a), nas ati vidades 4, 5 e 6 foi usado o critério da gradação quanto ao grau de difi culdade (B, O e G). Nas ati vidades, foi cobrado o descritor 14, em relação ao uso do ponto de exclamação. Assim, na ati vidade 4, o aluno precisa reconhecer que o sinal foi usado para marcar a ironia da raposa ao elogiar o corvo, a fi m de que ele se pusesse a contar e soltasse o pedaço de queijo. Nas ati vidades 5 e 6, o aluno precisa reconhecer que o narrador faz uma críti ca ao fato de a gata não cuidar de seus fi lhotes (ati vidade 5), e mostrar-se admirado pelo fato de o cachorro Boby assumir essa função no lugar da gata Clementi na.

A raposa quis ser irônica.

Responda:a) Qual sinal de pontuação foi empregado para indicar a fala dos personagens?

Qual o efeito de senti do do ponto de exclamação no trecho “Ainda bem que Boby cuidava!”?

Na frase “Mas mãe como Boby nunca vi igual!”, o ponto de exclamação indica:

(A) dúvida.

(B) negação.

(C) admiração.

(D) indiferença.

b) Qual o efeito de senti do do ponto de exclamação no trecho “Ó senhor corvo, o senhor é certamente o mais belo dos animais!”?

4.

5.

6.

Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 5 e 6.

Clementi na, a gataClementi na era uma gata de telhado, dessas gatas

listradas. Vivia namorando, miando e tendo gati nhos. Mas era mais pra namoradeira do que pra mamadeira, quer dizer: não cuidava muito bem dos fi lhotes. Vivia esquecendo de dar de mamar.

Ainda bem que Boby cuidava! Boby também era bassê, da mesma raça de Sua Avó. Se você não leu a história de Sua Avó, bem feito, vai pensar que estou falando de pessoa de sua família, Deus que me livre! É que Sua Avó era o nome de um cachorro que ti ve, quando era menina, da mesma raça de Boby, que ti ve quando meus fi lhos eram meninos.

Boby cuidava dos gati nhos de Clementi na. Só não dava de mamar, por moti vo de Boby ser macho. Mas mãe como Boby nunca vi igual!

Boby chamava Clementi na de três em três horas, para a desalmada vir alimentar os gati nhos.

Clementi na, muito namoradeira, não queria vir, fi cava requebrando em frente do portão, esquecida de que era uma senhora gata com obrigações familiares.

ORTHOF, Sylvia. Os bichos que ti ve. Salamandra, 2006, pág. 61. Fragmento. Disponível em: <htt p://fi les.comunidades.net/alfabeti zacaotempocerto/8._diagnosti co__5ano_LP.pdf>. Acesso em: 05 set. 2016.

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Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 7, 8, 9 e 10.

Pau de Dois BicosMonteiro Lobato

Disponível em: <htt p://byblosfera.blogspot.com.br/2015/01/pau-de-dois-bicos-fabulas-de-monteiro.html>. Acesso em: 12 set. 2016.

Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali fi caria de dentro se a coruja ao regressar não investi sse contra ele.

– Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a família dos ratos?

– Achas então que sou rato? não tenho asas e não voo como tu? Rato, eu? Essa é boa! …

A coruja não sabia discuti r e, vencida de tais razões, poupou-lhe a pele.

Dias depois, o fi nório morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, dá com ele e chia de cólera.

– Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves?

– E quem te disse que sou ave? – retruca o cínico

– sou muito bom bicho de pelo, como tu, não vês?– Mas voas! …– Voo de menti ra, por fi ngimento…– Mas tem asas!– Asas? Que tolice! O que faz a asa são as penas

e quem já viu penas em morcego? Sou animal de pelo, dos legíti mos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? É boa…

O gato embasbacou, e o morcego conseguiu reti rar-se dali são e salvo.

Moral da Estória:O segredo de certos homens está nesta políti ca

do morcego. É vermelho? Tome vermelho. É branco? Viva o branco!

Gabarito: BComentário Pelo contexto, pelas ati tudes do morcego, o aluno deve perceber que ele é um animal esperto, que consegue, através da esperteza sair-se de situações complicadas.Professor(a), a inferência se dá pelo contexto; pela análise das ati tudes da personagem o aluno consegue inferir que o morcego usa de sua esperteza para safar-se de situações complicadas, sendo assim, um animal esperto. Para desenvolver essa habilidade é de extrema importância o trabalho com textos diversifi cados, bem como uti lizar as estratégias de leitura como inferências, levantamento de hipóteses e checagem ao trabalhar com os alunos.

O emprego da palavra embasbacou sugere que o gato fi cou sem palavras, sem ação, diante do argumento do morcego. Não sabia o que dizer.

O autor emiti u uma opinião sobre o morcego. Achar que o morcego é cínico é uma opinião do autor sobre ele, já que ele poderia atribuir a ele outra qualidade como menti roso, trapaceiro, entre outras. Os próprios leitores, ao ler a fábula, podem ter uma opinião diferente da do autor sobre o morcego.

A conjunção “pois” poderia ser substi tuída por “então”. É interessante, professor(a), que você incenti ve os/as estudantes a fazerem várias substi tuições para que eles possam perceber que pois não poderia ser substi tuída por qualquer outra palavra. Ela não poderia ser substi tuída por “mas”, por exemplo, uma vez que “mas” dá uma ideia de oposição. Ela também não poderia ser substi tuída por “porque”, já que ‘porque” dá uma ideia de explicação. Assim, os/as estudantes poderão compreender que, dependendo da palavra que se usa, o texto pode ter problemas de coesão.

Com base no texto, podemos deduzir que o morcego é um animal

Em “O gato embasbacou”, o que sugere a palavra destacada?

Ao chamar o morcego de cínico no trecho: “E quem te disse que sou ave? – retruca o cínico – sou muito bom bicho de pelo, como tu, não vês?”, o autor revelou um fato ou deu uma opinião? Justi fi que sua resposta.

No trecho “Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a família dos ratos?”, por qual outra palavra o termo “pois” pode ser substi tuído sem que a frase perca seu senti do original?

(A) idiota.

(B) esperto.

(C) azarado.

(D) atrapalhado.

7.

8.

9.

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as ati vidades elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão

de textos dos gêneros textuais: cartum, poema, conto, fábula, reportagem. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que você uti lize diferentes estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras. Procure, sempre que possível, realizar uma leitura coleti va, a fi m de verifi car as difi culdades de compreensão de palavras e expressões que seus alunos possam apresentar. Procure trabalhar o signifi cado dessas palavras de forma refl exiva, levando os/as estudantes a inferirem seus possíveis signifi cados. Verifi que também se os/as estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada ati vidade. A não compreensão das questões propostas já nos oferece um indício das difi culdades em leitura apresentadas pelos estudantes.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As ati vidades desta unidade estão relacionadas a quatro expectati vas de aprendizagem do Currículo

Referência de Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verifi car no quadro a seguir. Além das expectati vas de aprendizagem, as ati vidades também estão relacionadas aos descritores 13, 5, 7, 8 (G), 8(O), 8 (B), 9(G), 9(O), 9(B) e 1 . Você irá observar um nível de gradação de difi culdade em algumas ati vidades propostas, que será alcançado pelo grau de difi culdade do texto uti lizado e pela ati vidade em si, conforme explicitamos anteriormente. As ati vidades relacionadas ao descritor 4(B), por exemplo, terão um nível de difi culdade menor do que as relacionadas ao descritor 4(O). Esta gradação permiti rá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáti cas e pedagógicas possam ser efeti vadas.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 7

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), para o trabalho com esta unidade sugerimos na primeira ati vidade, o trabalho com

o descritor 13 que é identi fi car efeitos de ironia ou humor em textos variados. Esse descritor avalia a habilidade do estudante em identi fi car, no texto, efeitos de ironia ou humor auxiliados pela pontuação, notação ou ainda expressões diferenciadas que se apresentam como suporte para esse reconhecimento. Dessa forma, trabalhe com textos verbais e não verbais, como por exemplo as ti rinhas, cartuns que levam o aluno a perceber o senti do irônico ou humorísti co do texto, por exemplo, por uma expressão facial da personagem ou por uma expressão verbal inusitada. Já as ati vidades 2, 7 e 10, o descritor é o 9 que é a identi fi cação da fi nalidade de textos de diferentes gêneros. nestas ati vidades, os/as estudantes deverão ler um cartum, uma reportagem e uma fábula para reconhecer a fi nalidade de cada um. É importante um trabalho voltado para gêneros como notí cias, fábulas, avisos, anúncios, cartas, convites, instruções, propagandas, entre outros, solicitando ao aluno a identi fi cação explícita de sua fi nalidade. Para a ati vidade 3, escolhemos o cartum para o trabalho com o D5, que é interpretar texto com o auxílio de material gráfi co diverso (propaganda, quadrinhos, fotos). E, para responder corretamente, o/a estudante deve perceber as expressões dos personagens do cartum. As ati vidades 4, 8 e 9 foram desenvolvidas para o trabalho com o descritor 8, ou seja, estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. nesta ati vidade, você pode mostrar aos estudantes a diferença entre as consequências que são provocadas por um fato e as causas que lhe deram origem. Há também uma ati vidade voltada para a localização de informações explícitas, a ati vidade 6. A informação solicitada está expressa literalmente no texto, no primeiro parágrafo. na ati vidade 5, você poderá trabalhar o D7, que é identi fi car o confl ito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrati va. É importante sempre mostrar ao estudante que, em uma narrati va, haverá sempre um fato que vai originar a história. no caso do texto, a história acontece a parti r do momento em que a galinha se assusta com a própria sombra.

no mais, desejamos um excelente trabalho e esperamos que esta unidade possa complementar as ati vidades previamente selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento.

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 7

COnTEúDO(S) î Gênero textuais: Cartum, Fábula, notí cias, Conto e Poema.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î Práti ca de leitura. î Práti ca de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Identi fi car informações explícitas e implícitas para a compreensão das manchetes.î Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, esti lo e função social. î Dialogar sobre as intencionalidades implícitas nas reportagens.î Ler em voz alta com fl uência e autonomia, construindo signifi cados e inferindo informações implícitas.

DESCRITOR(ES)î D13 - Identi fi car efeitos de ironia ou humor em textos variados.î D 9 (G) - Identi fi car a fi nalidade de textos de diferentes gêneros.î D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfi co diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).î D8 (O) - Estabelecer relação causa /consequência entre partes e elementos do texto.î D7 - Identi fi car o confl ito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrati va.î D1 - Localizar informações explícitas em um texto.î D9 (O) - Identi fi car a fi nalidade de textos de diferentes gêneros.î D8 (G) - Estabelecer relação causa /consequência entre partes e elementos do texto.î D8 (B) - Estabelecer relação causa /consequência entre partes e elementos do texto.î D9 (B) - Identi fi car a fi nalidade de textos de diferentes gêneros.

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UNIDADE 7ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1, 2 e 3.

Porque é uma situação diferente: o gato tentar pegar o peixinho que está do lado de fora do aquário, prendendo a respiração e se escondendo para não ser visto pelo gato.

A finalidade desse texto é causar humor, ou seja, provocar o riso. Esta atividade trabalha com a habilidade de identificar a função de textos de diferentes gêneros, isto é, a finalidade com que o texto foi escrito. Neste caso específico, o/a estudante terá certa dificuldade para reconhecer a finalidade desse texto. Para resolver a tarefa proposta, eles precisam estar familiarizados com esse gênero textual e precisam entender que os textos são elaborados segundo certos princípios inerentes à situação de comunicação na qual ele será utilizado.

A expressão do gato mostra que ele está desconfiado, fazendo alguma coisa errada, e a do peixinho demonstra o medo que ele está sentido do gato. Essa habilidade pode ser desenvolvida por meio de textos compostos por gráficos, desenhos, fotos, tirinhas, charges. Nesta atividade, é dado um texto não verbal e pede-se ao estudante que identifique as expressões dos personagens com apoio da imagem.

Você sabia que alguns textos, como as tirinhas, as piadas, os cartuns servem para causar o riso? Ou seja, há nesses textos a presença do humor. Observe o cartum e responda: Por que esse texto é engraçado?

Todo texto tem uma finalidade, um objetivo. Por exemplo: o texto pode informar ou esclarecer, expor um ponto de vista, narrar um acontecimento, provocar o riso, fazer uma advertência etc. Em sua opinião, qual a finalidade desse texto?

Observe a expressão do gato e do peixinho. O que elas demonstram?

O elefantinhoOnde vais, elefantinhoCorrendo pelo caminhoAssim tão desconsolado?Andas perdido, bichinhoEspetaste o pé no espinho

Que sentes, pobre coitado?

— Estou com um medo danadoEncontrei um passarinho!

1.

2.

3.

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Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 4.

MORAES, Vinicius de. A Arca de Noé. 11. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

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Gabarito: BComentário Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno estabelece relações entre as diversas partes que o compõem, averiguando as relações de causa e efeito, problema e solução, entre outros. Na atividade, o/a estudante deve perceber que o elefantinho estava com medo porque encontrou um passarinho.

Gabarito: DComentário Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o/a estudante reconhecer os fatos que causam o conflito ou que motivam as ações dos personagens, originando o enredo do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é solicitado ao estudante que identifique os acontecimentos desencadeadores de fatos apresentados na narrativa, ou seja, o conflito gerador, ou o personagem principal, ou o narrador da história, ou o desfecho da narrativa. Na atividade acima, o aluno deve perceber que a história teve início quando a galinha se assustou com a própria sombra.

A galinha se assustou porque viu a própria sombra atrás dela. A habilidade prevista nesse descritor concerne à capacidade do/a estudante localizar, no percurso do texto, uma informação que, explicitamente, consta na sua superfície. Como se vê, corresponde a uma habilidade bastante elementar.

De acordo com o poema, o elefantinho estava com medo porque

O que deu origem a essa história foi o fato de a galinha

Por que a galinha se assustou?

Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: Ática, 1990.

(A) estava perdido.

(B) encontrou um passarinho.

(C) estava sozinho na floresta.

(D) espetou o pé em um espinho.

(A) ver um bicho no galinheiro.(B) acordar com o nascer do sol.(C) acordar antes das outras galinhas.(D) assustar-se com sua própria sombra.

4.

5.

6.

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 5 e 6.

Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das outras, saiu do galinheiro.

Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e levou o maior susto:

– Cocó... cococó... cocoricó... socorro!Tem um bicho horroroso me perseguindo!

E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo quanto é lado.

A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas, saíram do galinheiro:

– O que foi que aconteceu? Cadê o bicho? Que susto! Cocoricó... cocoricó... cocoricó...

E saíram correndo pra lá e pra cá, todas arrepiadas, soltando penas para tudo que é lado.

Só depois de muito tempo e de muita correria é que elas se deram conta de que não estavam vendo bicho nenhum.

– Onde está o bicho? – perguntou uma delas ainda

meio sem fôlego.– Ali – respondeu a galinha medrosa e apontou

para a própria sombra.

A galinha medrosa

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Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 7.

Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 8.

Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 9 e 10.

Ufa! Pelo menos nossos bichos de esti mação estão livres de contrair essas três doenças transmiti das pelo mosquito Aedes aegypti . Por quê? Bem, ao que tudo indica, os vírus da dengue, chikungunya e zika infectam exclusivamente os primatas, grupo ao qual pertencem, por exemplo, os gorilas, os micos, os chimpanzés e os humanos, como eu e você.

É bem verdade que o mosquito – ou melhor, a fêmea do Aedes aegypti , que necessita de sangue para nutrir seus ovos – pode picar cachorros, gatos, aves e outros bichos. Mas os vírus da dengue, chikungunya e zika que ela pode transmiti r nessa picada só encontram organismos propícios para se desenvolver nos primatas.

Diego não conhecia o mar. O pai, Santi ago Kovadloff , levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai enfi m alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino fi cou mudo de beleza. E quando fi nalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

– Me ajuda a olhar!

A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das negras.

Em tais apuros imaginou um plano.– Comadre irara – disse ela – corra o mundo

e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.

A irara parti u, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.

Vem o veado, vem a capivara, vem a cuti a, vem o porco-do-mato.

Você sabia…… que cachorros e gatos não pegam dengue, chikungunya ou zika?

A função da arte

A ONÇA DOENTE

Disponível em: <htt p://chc.org.br/voce-sabia-4/>. Acesso em: 06 set. 2016.

GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997.

Disponível em: <htt p://valdinere123.blogspot.com.br/2015/07/estabelecer-relacao-causaconsequencia.html>. Acesso em: 06 set. 2016.(adaptado).

O objeti vo desse texto é informar aos leitores da revista Ciências Hoje que animais de esti mação (gatos e cachorros) não pegam dengue, chikungunya e zika.

O menino fi cou tremendo e gaguejando porque o mar era imenso e belo. Em geral, os fatos se sucedem numa ordem de causa e consequência, ou de moti vação e efeito. Estabelecer esse nexo consti tui um recurso signifi cati vo para a apreensão dos senti dos do texto, sobretudo quando estão em jogo relações lógicas ou argumentati vas.

Qual o objeti vo desse texto?

Por que o menino fi cou tremendo e gaguejando?

7.

8.

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LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998. Disponível em: <htt p://valdinere123.blogspot.com.br/2015/07/estabelecer-relacao-causaconsequencia.html>. Acesso em: 06 set. 2016

Veio também o jabuti .Mas o fi nório jabuti , antes de penetrar na toca,

teve a lembrança de olhar para o chão.Viu na poeira só rastos entrantes, não viu

nenhum rasto sainte. E desconfi ou:

– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...

E foi o único que se salvou.

Gabarito: AComentário Essa ati vidade pode ser classifi cada como fácil, pois a informação aparece logo no primeiro parágrafo do texto, ou seja, a causa de a onça estar doente foi porque havia caído de uma árvore.

A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se ao reconhecimento, por parte do aluno, do gênero ao qual se refere o texto-base, identi fi cando, dessa forma, qual o objeti vo: informar, convencer, adverti r, instruir, explicar, comentar, diverti r, solicitar, recomendar, etc. No texto, “A onça doente”, a fi nalidade é entreter o leitor.

Da leitura do texto, pode-se entender que a onça encontrava-se doente porque

Qual a fi nalidade desse texto?

(A) havia caído da árvore.

(B) estava com muita fome.

(C) não podia caçar.

(D) estava em apuros.

9.

10.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as 10 ati vidades elaboradas para esta unidade envolvem a leitura dos seguintes gêneros

textuais: fábula, ti rinhas, tabela e uma canção. Sugerimos que, além das ati vidades propostas, você retome os elementos que consti tuem os gêneros em estudo.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As ati vidades desta unidade estão relacionadas a três expectati vas de aprendizagem do Currículo

Referência de Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verifi car no quadro a seguir. Além das expectati vas de aprendizagem, as ati vidades também estão relacionadas aos descritores 7 (G), (O) e (B), 5 (G), (O) e (B) e fi nalmente aos descritores 1, 12, 10 e 9. Conforme ocorreu nas ati vidades anteriores, propomos um nível de gradação de difi culdade em algumas ati vidades. nesta unidade, a gradação proposta está contemplada nos descritores 3 e 6. Como temos orientado, esta gradação permiti rá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáti cas e pedagógicas possam ser efeti vadas.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 8

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), as três primeiras ati vidades desta unidade estão relacionadas ao descritor 7 que avalia

a habilidade identi fi car o confl ito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrati va. Os estudantes que apresentarem difi culdade para realizar essas ati vidades – em especial a ati vidade 3 que apresenta um nível global de difi culdade– deverão ser acompanhados atentamente. Da mesma forma, as ati vidades 4, 5 e 6 também são trabalhadas em gradação do nível de difi culdade, entretanto, o descritor relacionado a essas ati vidades é o 5, que é interpretar texto com o auxílio de material gráfi co diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.).

Com a ati vidade 7, você irá trabalhar a habilidade de localizar informações explícitas em um texto. O descritor 1 avalia a habilidade mais elementar do processo de leitura e compreensão textual. E se o/a estudante apresentar difi culdade em identi fi car uma informação explícita, esse fato pode indicar que ainda não está adequadamente alfabeti zado. Obviamente que outros fatores devem ser considerados. Mas uma primeira avaliação é a de que o/a aluno(a) possui um nível de leitura muito aquém do que é esperado para um/uma estudante do 5º ano.

Com a ati vidade 8, você poderá explorar a função do advérbio “lá”. Sugerimos que leve os/as estudantes a refl eti rem sobre o que está sendo solicitado e a analisarem o trecho em que o advérbio está sendo usado para que eles possam chegar à resposta com mais facilidade. A ati vidade 9 trabalha com o descritor 10. É importante para o desenvolvimento dessa habilidade ( identi fi car as marcas linguísti cas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto) que você trabalhe com vários gêneros textuais e explore a variação linguísti ca em cada um deles.

Por fi m, com a ati vidade 10 você poderá trabalhar a fi nalidade da canção ‘Cuitelinho”. Vale ressaltar que é necessário enfati zar com os/as estudantes que os gêneros textuais possuem fi nalidades específi cas, tais como divulgar, expor uma opinião, noti ciar, diverti r, emocionar.

no mais, desejamos um excelente trabalho e esperamos que esta unidade possa complementar as ati vidades previamente selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento.

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 8

COnTEúDO(S) î Gêneros Textuais: Fábula, Tirinhas, Tabelas e Canção.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î Práti ca de leitura. î Práti ca de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Ler correspondências, uti lizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: Formulação de hipóteses (antecipação e inferência); Verifi cação de hipóteses (seleção e checagem).î Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, esti lo e função social.î Refl eti r sobre o emprego dos advérbios nos gêneros em estudo.

DESCRITOR(ES)î D7 (B) - Identi fi car o confl ito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrati va.î D7 (O) - Identi fi car o confl ito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrati va.î D7 (G) - Identi fi car o confl ito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrati va.î D5 (B) - Interpretar texto com o auxílio de material gráfi co diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.).î D5 (O) - Interpretar texto com o auxílio de material gráfi co diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.).î D5 (G) - Interpretar texto com o auxílio de material gráfi co diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.).î D1 - Localizar informações explícitas em um texto.î D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.î D10 - Identi fi car as marcas linguísti cas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D9 - identi fi car a fi nalidade de textos de diferentes gêneros.

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UNIDADE 8ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1, 2 e 3.

Disponível em: <http:www.clubedobebe.com.br>. Acesso em: 06 set. 2016.

Em textos narrativos há a presença de personagens, que são os indivíduos que participaram do acontecimento e que estão sendo citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em torno de um ou dois personagens, chamados de personagens centrais ou principais (protagonistas). Após a leitura do texto, responda: quem são os personagens principais dessa história?

O desfecho é a conclusão da narração, em que tudo que ficou pendente durante o desenvolvimento da história é explicado ou resolvido. Qual o desfecho dessa história?

Qual o problema que dá origem a essa história?

Os personagens principais do texto são o fazendeiro e o filho.Professor (a), aproveite este momento e retome com os/as estudantes os elementos constitutivos do texto narrativo, relembrando o tempo, espaço, personagens, narrador, o enredo, o clímax, o desfecho.

O desfecho é quando o fazendeiro e o filho carregam o burro nas costas, e quando este escoiceia com tanta energia que joga os dois na água.

O Fazendeiro e seu Filho Fábulas de Esopo

Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. na estrada, encontraram umas moças que riram e zombaram deles:

– Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?

O fazendeiro, então, ordenou ao filho:– Monte no burro, pois não devemos parecer

ridículos.O filho assim o fez. Daí a pouco, passaram por

uma aldeia (...) e uns velhos que comentaram:– Ali vai um exemplo da geração moderna: o

rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.

– Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé.

Trocaram então as posições.Alguns quilômetros adiante, encontraram

camponesas, as quais disseram:– A crueldade de alguns pais para com os filhos é

tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas.

– Suba na garupa, meu filho. não quero parecer cruel, pediu o pai.

Assim, ambos montados no burro, entraram no

mercado da cidade.– Oh!! Gritaram outros fazendeiros que

se encontravam lá. Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! não se trata um animal desta maneira. (...) Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.

O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água.

1.

2.

3.

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O fazendeiro e seu filho queriam agradar a todas as pessoas e não conseguiam. Professor(a), as três primeiras questões desta unidade se relacionam ao descritor 7. Entendemos que a questão 1 possui um nível mais básico de dificuldade, enquanto que a segunda possui nível médio (operacional) uma vez que os estudantes precisam reconhecer o desfecho no texto. Já a questão 3 possui um nível mais difícil (global), haja vista que o/a estudante precisa entender qual o problema que origina todo o desenrolar da narrativa. Acreditamos que é imprescindível uma avaliação criteriosa para identificar em qual nível de leitura o/a estudante está e, dessa forma, fazer as intervenções necessárias.

Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 4 .

Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 5.

Disponível em: <https://peramblogando2.wordpress.com/category/calvin/>. Acesso em: 06 set. 2016.

Disponível em: <http://ntmmacae.com/ideb/simulados/5ano/Lingua_Portuguesa/simuladoportgeral1/simulado-port-6-geral.htm>. Acesso em: 06 set. 2016.

A ilustração do terceiro quadrinho indica que o garoto está

Em sua opinião, o que aconteceu com a menina no último quadrinho?

(A) cantando.

(B) chorando.

(C) resmungando.

(D) gritando.

Gabarito: DComentário Professor (a), para realizarem a leitura, os/as estudantes precisam conhecer o gênero tirinhas: as características das formas gráficas; a relação existente entre imagem e texto verbal; recursos linguísticos e gráficos utilizados para indicar as diferentes emoções e reações dos personagens. Para responder a esta tarefa, o aluno precisa observar a expressão do personagem no 3º quadrinho, levantar hipóteses de qual seria esta expressão e articular com o texto verbal para decidir entre as opções de resposta. Para acertar o item, o/a estudante precisa, necessariamente, ler o texto.

Espera-se que o aluno perceba que a menina desmaiou de susto ao ver que o lagarto era verdadeiro e não uma tatuagem.Professor (a), explore os elementos não verbais do texto, com as expressões faciais dos personagens e a posição da menina no último quadrinho que, no contexto, contribui de forma efetiva para a interpretação da tirinha.

4.

5.

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Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 6.

Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 7, 8, 9 e 10.

MÃO-DE-OBRA INFANTILUm relatório na semana passada mostra que as regiões nordeste e Sul são as que mais têm crianças trabalhando (em porcentagem da população de até 14 anos)

NORDESTE 16%14,6%10,7%9%6,5%

SUL

NORTESUDESTE

CENTRO-OESTE

Fontes: IBGE e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo

Quais regiões há o maior número de crianças trabalhando?

O Cuitelinho é um passarinho, parecido com um beija-fl or. Você já viu algum Cuitelinho? Releia e o texto e responda: do que o Cuitelinho não gosta?

No trecho “Lá ti nha revolução /Enfrentei fortes bataia”, a palavra “lá” dá ideia de

Em sua opinião, qual é o ti po de linguagem usada no texto?

Após a leitura, explique qual a fi nalidade desse texto, “Cuitelinho”.

As duas regiões em que há o maior número de crianças trabalhando são: Sul e Nordeste. Professor (a), a questão proposta pode ser respondida uti lizando-se do texto verbal, ou do gráfi co apresentado. Não requer, efeti vamente, arti culação entre ambos, o que torna a tarefa mais simples.As ati vidades 4, 5 e 6 relacionam-se ao descritor 5. Acreditamos que as ati vidades apresentadas possuem um nível de gradação que parte do mais básico de difi culdade para o mais elaborado. Entendemos que a ati vidade 6 está em um nível difí cil por causa do gênero escolhido: um gráfi co.

De acordo com o texto, o Cuitelinho não gosta que o botão de rosa caia. Essa ati vidade se relaciona ao descritor 1 e avalia a habilidade de leitura mais elementar. Reti rar informações explícitas de um texto é uma habilidade que já deveria estar consolidada. Caso não esteja, como dissemos anteriormente, faz-se necessário uma avaliação criteriosa para identi fi car em qual nível de leitura o/a estudante está para que intervenções possam ser feitas.

(A) lugar.

(B) tempo.

(C) dúvida.

(D) negação.

Gabarito: AComentárioO estudante deve entender a função de elementos que estabelecem relações lógico-discursivas, como apresentado na ati vidade. O estudo desses elementos deve ir além da memorização dos nomes e função, mas, sim, seu uso na construção do texto.O uso da palavra “lá” dá ideia de lugar.

O texto uti liza uma variante regional. Explique que a língua sofre variações e mostre alguns exemplos para que eles se familiarizem com essas variações.

A música “Cuitelinho” tem a fi nalidade de entreter e emocionar o leitor. Professor(a), é imprescindível que a escola trabalhe com os/as estudantes a leitura de textos de diferentes gêneros, como notí cias, avisos, anúncios, cartas, convites, instruções, propagandas, telefonema, sermão, romance, bilhete, aula expositi va, ata de reunião de condomínio, entre muitos outros, em que é solicitado ao aluno identi fi car a função social de cada texto.

6.

7.

8.

9.

10.

Cheguei na beira do portoOnde as ondas se espáia,As garça dá meia voltaE senta na beira da praia.E o cuitelinho não gostaQue o botão de rosa caia, ai, ai, ai...

Aí quando eu vim de minha terraDespedi da parentaia,Eu entrei no Mato GrossoDei em terras paraguaia,Lá ti nha revoluçãoEnfrentei fortes bataia, ai, ai, ai...

A tua saudade cortaComo aço de navaia,O coração fi ca afl itoBate uma, a outra faia,Os óio se enche d`águaQue até a vista se atrapaia, ai, ai, ai.

CuitelinhoPena Branca e Xavanti nho

Disponível em: <htt ps://www.letras.mus.br/pena-branca-e-xavanti nho/48101/>. Acesso em: 06 set. 2016.

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O QUE SABER SOBRE ESTA UnIDADE?Professor (a), as 10 ati vidades elaboradas para esta unidade envolvem a leitura dos seguintes gêneros

textuais: crônica, carta, piada, quadrinho. Sugerimos que, além das ati vidades propostas, você retome os elementos que consti tuem os gêneros em estudo.

QUAIS ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEM/DESCRITORES ESTÃO EM FOCO?As ati vidades desta unidade estão relacionadas a três expectati vas de aprendizagem do Currículo

Referência de Língua Portuguesa do Estado de Goiás, conforme é possível verifi car no quadro a seguir. Além das expectati vas de aprendizagem, as ati vidades também estão relacionadas aos descritores 13(G), 13(O) , 13(B), 10(G), 10(O), 10(B), 6, 1, 3 e 12. Conforme ocorreu nas ati vidades anteriores, propomos um nível de gradação de difi culdade em algumas ati vidades. nesta unidade, a gradação proposta está contemplada nos descritores 13 e 10. Conforme temos orientado, esta gradação permiti rá que você avalie quais as habilidades em leitura ainda não estão bem desenvolvidas ou em qual nível de leitura o/a estudante se encontra para que intervenções didáti cas e pedagógicas possam ser efeti vadas.

LÍNGUA PORTUGUESAAPRESEnTAnDO A UnIDADE 9

QUAIS AS ATIVIDADES PROPOSTAS?Professor (a), as ati vidades 1, 3 e 4 desta unidade estão relacionadas ao descritor 13. O descritor 13 avalia

a habilidade de identi fi car efeitos de ironia ou humor em textos variados e com um nível de difi culdade gradual (ati vidade 3 e 4). Já as ati vidades 5, 6 e 9 trabalham com o descritor 10, que é identi fi car as marcas linguísti cas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. O descritor 1 aparece nesta unidade (ati vidade 8) e sua função é desenvolver a habilidade mais elementar do processo de leitura e compreensão textual. E, se o/a estudante apresentar difi culdade em identi fi car uma informação explícita, esse fato pode indicar que não está adequadamente alfabeti zado. Obviamente que outros fatores devem ser considerados. Mas uma primeira avaliação é a de que o/a estudante possui um nível de leitura muito aquém do que é esperado para um/uma estudante do 5º ano.

A ati vidade 2 traz o trabalho com o advérbio “cuidadosamente”. Explique aos estudantes a função desse advérbio na construção textual, qual o efeito de senti do que percebemos com a uti lização desse advérbio. Com a ati vidade 7 você deverá trabalhar com o tema do texto. Cabe a você, professor (a), trabalhar em um nível de ati vidade que ultrapasse a superfí cie do texto. A ati vidade 10 trabalha com o descritor 3. É importante para o desenvolvimento dessa habilidade ( inferir o senti do de uma palavra ou expressão) que haja um trabalho, após a leitura silenciosa feita pelos alunos, em que eles discutam entre si as inferências feitas no texto.

no mais, desejamos um excelente trabalho e esperamos que esta unidade possa complementar as ati vidades previamente selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento.

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LÍNGUA PORTUGUESAUnIDADE 9

COnTEúDO(S) î Gêneros Textuais: Crônica, quadrinho, piada e carta.

EIxO(S) TEMÁTICO(S) î Prática de leitura. î Prática de análise da língua.

ExPECTATIVAS DE APREnDIzAGEMî Ler correspondências, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: Formulação de hipóteses (antecipação e inferência); Verificação de hipóteses (seleção e checagem).î Ler, comparar e associar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função socialî Refletir sobre o emprego dos advérbios nos gêneros em estudo.

DESCRITOR(ES)î D13 (B) - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.î D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.î D13 (O) - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.î D13 (G) - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.î D10 (O) - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D10 (B) - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D10 (G) - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.î D6 - Identificar o tema de um texto.î D1 - Localizar informações explícitas em um texto.î D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

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UNIDADE 9ATIVIDADES

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1, 2 e 3.O socorro

Millôr Fernandes

Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria sair. Gritou. ninguém atendeu. Gritou mais forte. ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia:

– O que é que há?O coveiro então gritou desesperado: ―Tire-me

daqui, por favor. Estou com um frio terrível! ―Mas, coitado! condoeu-se o bêbado – ―Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho! E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.

Moral: nos momentos graves é preciso verificar muito bem a quem se apela.

FERNANDES, Millôr. Disponível em: <http://citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html> (P050013A9_SUP).

O que faz esse texto ficar engraçado?

No trecho “E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.”, a palavra “cuidadosamente” dá ideia de quê?

Em qual dos trechos abaixo há traços de humor.?

O bêbado ter imaginado que o coveiro era um morto e jogar terra para cobri-lo. Professor (a), por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade do/a estudante em reconhecer os efeitos de ironia ou humor causados por expressões diferenciadas utilizadas no texto pelo autor. Para isso, é importante que ele reconheça a forma como as palavras são usadas, intencionalmente, para produzir no interlocutor certos efeitos de sentido.

A palavra “cuidadosamente” dá ideia da forma como o bêbado cobriu a cova onde o coveiro estava, ou seja, de maneira cuidadosa, zelosa.

(A) “Percebeu que cavava demais!”.

(B) “ninguém atendeu. Gritou mais forte. ninguém veio.”.

(C) “Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!”.

(D) “ A noite chegou,”.

Gabarito: CComentário Professor (a), leve os/as estudantes a perceberem que durante a leitura o autor vai usando palavras ou expressões, intencionalmente, para quebrar a regularidade e provocar o riso. No texto, há uma quebra da regularidade quando o bêbado vê o coveiro dentro da cova e diz “ Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho...” e isso, torna também o texto engraçado.

1.

2.

3.

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Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 4.

Leia o texto e, a seguir, responda as ati vidades 5, 6, 7 e 8.

— Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.— Quanta genti leza, genrinho. Mas por que você fala assim?— Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilômetros da Terra.

(Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros Religiosos Ltda. – EPP)

NUNES, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela – 31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998. Disponível em: <htt p://comunicaoeexpresso.blogspot.com.br/2013/07/lingua-portuguesa-coletanea-de_30.html>. Acesso em: 08 set. 2016.

Como já foi dito anteriormente, alguns textos servem para diverti r, ou seja, provocar o riso no leitor. Um texto que tem como objeti vo provocar o riso é a piadinha. Releia o texto e explique o que dá um tom diverti do a ele.

Releia o seguinte trecho “Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa ti nha um quintal com milhões de coisas, ti nha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagarti xa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, ti nha cada esconderijo tão bom que a gente podia fi car escondida a vida toda que ninguém achava.” e, em seguida, copie as palavras ou expressões que possam ser consideradas mais informais.

Em “Agora tá tudo diferente:...”, qual é o ti po de linguagem da palavra destacada?

Todo texto tem um tema que é o mais importante e que será discuti do ao longo da escrita. Releia o texto e explique o tema principal.

CartaLorelai: Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa ti nha um quintal com milhões de coisas, ti nha até um

galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagarti xa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, ti nha cada esconderijo tão bom que a gente podia fi car escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a fi car emburrando. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma afl ição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um jeito pra mim?

Um beijo da Raquel. (...)

Para compreender esse texto, o aluno deverá perceber que o uso de determinadas palavras e expressões consti tuem pistas linguísti cas que levam o leitor a perceber um traço de humor no texto. Na ati vidade acima, o aluno deverá perceber que quando o genro diz que queria que a sogra fosse uma estrela, era porque, assim, estaria milhões e milhões de quilômetros distante dele. De certa forma, para entender o humor, o estudante deverá fazer uma inferência.

“...quando eu morava lá na roça.”, “Eu conversava com tudo quanto era galinha...”. “, ti nha cada esconderijo tão bom que a gente podia fi car escondida a vida toda que ninguém achava.”

A palavra destacada também é um exemplo de linguagem informal. Professor (a), as variações linguísti cas manifestam-se por formas, marcas, estruturas que revelam característi cas (regionais ou sociais) do locutor e, por vezes, do interlocutor a quem o texto se desti na. Essas variações são, portanto, resultado do empenho dos interlocutores para se ajustarem às condições de produção e de circulação do discurso. Esta ati vidade, vai exigir do/a estudante a habilidade em identi fi car as variações linguísti cas resultantes da infl uência do grupo social a que o falante pertence.

O texto trata das impressões de uma menina após se mudar da casa no interior. Um texto é temati camente orientado; quer dizer, desenvolve-se a parti r de um determinado tema, o que lhe dá unidade e coerência. A identi fi cação desse tema é fundamental, pois só assim é possível apreender o senti do global do texto, discernir entre suas partes, principais e outras secundárias, parafraseá-lo, dar-lhe um tí tulo coerente ou resumi-lo.

4.

5.

6.

7.

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Como era a casa em que Raquel morava?

Neste texto, quem disse que a onça “parecia um gato gigante” foi o

O que signifi ca, no texto, a expressão “matar dois coelhos com uma só cajadada”?

A casa ti nha um quintal, galinheiro, rio passando no fundo e até um esconderijo. Um texto, em geral, traz informações que se situam na sua superfí cie – e são, assim, explícitas – ou traz informações apenas implícitas ou subentendidas. A habilidade prevista nesse descritor concerne à capacidade do/a estudante para localizar, no percurso do texto, uma informação que, explicitamente, consta na sua superfí cie. Como se vê, corresponde a uma habilidade bastante elementar.

(A) gato.

(B) leitor.

(C) narrador.

(D) professor.

Gabarito: CComentário Essa habilidade vai exigir do/a estudante a habilidade em identi fi car as variações linguísti cas resultantes da infl uência de diversos fatores, como o grupo social a que o falante pertence, o lugar e a época em que ele nasceu e vive, bem como verifi car quem fala no texto e a quem este se desti na, reconhecendo as marcas linguísti cas expressas por meio de registros usados, vocabulário empregado, uso de gírias ou expressões ou níveis de linguagem. Na ati vidade, é importante que o aluno perceba que a fala sobre o gato foi feita pelo narrador.

De acordo o contexto do quadrinho, refere-se a duas ações que serão desenroladas pelo Menino Maluquinho, a de tomar banho e a de brincar. O item possibilita ao estudante inferir o senti do da expressão conforme o contexto expresso no quadrinho.

8.

9.

10.

Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 9.

Leia o texto e, a seguir, responda a ati vidade 10.

Fonte: Francisco Marques. Contos e lendas populares.Disponível em: <htt p://valdinere123.blogspot.com.br/2015/07/d10-identi fi car-as-marcas-linguisti cas.html>. Acesso em: 08 set. 2016.

Disponível em: <htt p://www.meninomaluquinho.com.br.html>. Acesso em: 09 set. 2016.

PuloA Onça encontrou o Gato e pediu:— Amigo Gato, você me ensina a pular?O Gato fi cou muito desconfi ado, mas concordou.nas últi mas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade, parecia um gato gigante.— Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! Dizia a Onça, agradando (...).

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SocioemocionaisCompetências

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CARO (A) PROFESSOR (A),

Educação é um direito de todo o jovem e está atrelado ao acesso à escola, ao conhecimento e à formação em todas as dimensões do ser humano. Levar essa perspecti va para o dia a dia da escola de forma estruturada e intencional requer inovações na escola, na formação de professores e nas práti cas pedagógicas que são uti lizadas em sala de aula. Para isso, é importante reunir os conhecimentos que já vêm sendo produzidos, tanto pelos próprios professores, no coti diano das escolas, quanto por pesquisadores e especialistas de diversas áreas.

Cientes da importância de aprofundar a refl exão sobre o que são as chamadas competências socioemocionais e o impacto delas para a aprendizagem e para a vida de nossos estudantes, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, em parceria com o Insti tuto Ayrton Senna (IAS), oferece a você, professor da nossa rede, um primeiro contato com a experiência de trabalhar de forma intencional e estruturada com as competências socioemocionais em sala de aula de forma concomitante aos conteúdos curriculares que você já desenvolve regularmente com seus estudantes.

O IAS é uma organização que, há 23 anos, acumula experiência no campo do desenvolvimento humano e integral: além de uma área dedicada à pesquisa, à reunião de dados e produção de conhecimentos para embasar a construção de políti cas e práti cas de educação integral (compreendida como a educação que pode ser realizada em tempo integral ou parcial, cujo objeti vo é o pleno desenvolvimento dos estudantes), o Insti tuto desenvolve e implementa diversas soluções educacionais de educação integral junto à secretarias de educação do país.

A primeira parte desse material apresenta o arcabouço teórico dessa proposta. Ela aborda a sistemati zação do conhecimento de especialistas sobre educação integral e competências socioemocionais. Além disso, traz a refl exão sobre fazeres que fazem a diferença na promoção da educação integral. São metodologias que muitos de vocês já uti lizaram em sala de aula, mas com uma proposta de pensá-las intencionalmente para o desenvolvimento de competências dos estudantes.

A segunda parte traz orientações que apoiam o planejamento de aula, pensando o desenvolvimento de competências em todos os momentos: abertura, desenvolvimento e fechamento da aula. São informações, dicas e links para aprofundamento, dos quais você pode lançar mão sempre que perceber uma oportunidade de trabalhar um conteúdo associado ao desenvolvimento de competências para a vida dos seus alunos.

Os estudantes estão cientes da proposta de vivenciar algumas aulas com mediação diferenciada. Os mais curiosos talvez perguntem sobre quando eles a experimentarão. É interessante ser franco(a) sobre a intenção de usar ou não essa proposta em suas aulas. Você pode esperar até o momento em que se senti r mais confortável para usá-las, mas não perca a oportunidade de oferecer essa nova experiência a seus estudantes! É uma óti ma oportunidade de desenvolvimento para ambos. Assim, contamos com o seu compromisso na implementação de uma educação integral que promova oportunidades de transformação para os jovens.

Bom desenvolvimento em 2018!

Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás e Insti tuto Ayrton Senna

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QUAL CONCEITO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL ESTAMOS UTILIZANDO?

EDUCAÇÃO INTEGRAL É GERALMENTE CONFUNDIDA COM PERÍODO INTEGRAL. POR QUÊ?

O QUE SÃO COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS?

QUAL A RELAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS COM A AUTONOMIA?

Alinhados com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), com a Consti tuição da República (1988) e outras declarações, das quais o Brasil é signatário, entendemos o papel da educação como acesso ao pleno desenvolvimento do ser humano em todas as dimensões, incluindo competências, ati tudes e valores necessários para trabalhar, parti cipar plenamente da sociedade, conduzir a vida com autonomia e conti nuar aprendendo ao longo dela.

O termo educação integral é ainda bastante polissêmico. As políti cas e experiências que aconteceram no Brasil, desde a década de 1930, trataram o tema pelo viés da ampliação do tempo, com intencionalidades que variaram da esfera da assistência social (manter as crianças e jovens longe das ruas) à oferta de ati vidades lúdicas ou culturais que não se arti culavam como um currículo. nossa concepção de educação integral não necessariamente envolve o tempo que os estudantes passam na escola, mas foca na qualidade dos processos educacionais, em alinhamento com o que o documento que norteia a construção da Base nacional Comum Curricular (BnCC) estabelece:

“Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de Educação Integral com o qual a BnCC está comprometi da se refere à construção intencional de processos educati vos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafi os da sociedade contemporânea, de modo a formar pessoas autônomas, capazes de se servir dessas aprendizagens em suas vidas.” (BRASIL, 2017, p.18)”

A capacidade de mobilizar, arti cular e colocar em práti ca conhecimentos, valores, ati tudes e habilidades para se relacionar com os outros e consigo mesmo assim como estabelecer e ati ngir objeti vos e enfrentar situações adversas de maneira criati va e construti va.

Considerando a ênfase na formação para autonomia, propomos que o desenvolvimento de competências socioemocionais considere, então, a capacidade de cada pessoa de:

Relacionamento consigo mesmo

Relacionamento com os outros

Combinar objeti vos e

persisti r em alcança-los

Tomar decisões responsáveis

Abraçar novas ideias, ambientes e

desafi osConhecer a si mesmo, suas limitações, o

que você gosta e entender como você lida com as

próprias emoções. É muito importante

culti var o autoconhecimento e exercitá-lo todos

os dias!

Falar claramente com os outros, saber escutar e respeitar com

quem você fala, independentemente de serem colegas, pais, professores

e até mesmo pessoas que você

não conhece

Pensar sobre o que você quer

fazer no futuro e agir nesse senti

do. É importante conti nuar

trabalhando mesmo quando

encontramos desafi os no nosso

dia a dia!

Fazer escolhas com base em

informações que você coletou e

considerando os seus impactos em diferentes

aspectos da sua vida e para os

outros, quando for o caso.

Buscar conhecer coisas novas

quando se senti r confortável e curioso(a).

Explorar é algo diferente para cada um, pois

temos interesses diferentes. É legal

respeitar!

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POR QUE A OPÇÃO POR UM CONJUNTO ESPECÍFICO DE COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS?

QUAL O MODELO ESCOLHIDO PELA REDE DE GOIÁS PARA O APRENDER+?

QUAIS AS EVIDÊNCIAS DO IMPACTO DESSAS COMPETÊNCIAS NA VIDA DOS ESTUDANTES?

Especialistas na Psicologia e na Economia têm proposto modelos variados para organizar e analisar as competências socioemocionais, com diferentes nomes. Grupos de pesquisadores trabalharam para produzir um modelo que fosse abrangente e organizasse as competências de acordo com o seu grau de abstração. na esteira desses estudos, o Insti tuto Ayrton Senna vem construindo conhecimento sobre o que são, como se desenvolvem e como mensurar competências socioemocionais, a parti r de aportes de áreas como a economia, a pedagogia, a psicometria e as neurociências, entre outras.

Apresentamos um modelo organizati vo, voltado à avaliação de competências socioemocionais que acomoda as competências de modo empírico em cinco dimensões:

Há evidências de pesquisas nacionais e internacionais de que o desenvolvimento de competências socioemocionais melhora o aprendizado e o ambiente escolar, mas também tem efeitos em outros aspectos da vida, como empregabilidade, saúde emocional, entre outros.

Por exemplo:ABERTURA AO NOVO é associado ao avanço na escolaridade, aumento de competências cogniti vas, diminuição do absenteísmo na escola e aumento de notas. Estudo de 2017 de Santos, Primi e Miranda indicam que altos níveis dessa competência melhoram o desempenho em português, história, geografi a, fí sica e biologia.AUTOGESTÃO também é crucial para o resultado acadêmico. Estudos no Brasil indicam que altos níveis dessa competência melhoram o resultado em matemáti ca e química. Para além do ambiente escolar, essas competências ajudam no alcance de metas profi ssionais, segundo estudo de Barros, Couti nho, Garcia e Muller (2016).RESILIÊNCIA EMOCIONAL está associada à redução de absenteísmo no trabalho (Stömer e Fahr, 2010), equilíbrio salarial (Pinger e Piatek, 2010; Rosenberg, 1965), melhor desempenho no emprego (Duckworth et al, 2011) e aumento nas chances de ingresso no ensino superior(Rosenberg, 1965). Estudos no Brasil também apontam para a diminuição de distúrbios alimentares (Tomaz, & zanini, 2009). ENGAJAMENTO COM OS OUTROS estudantes que o desenvolveram tendem a se sair

nesse modelo, os nomes na faixa branca correspondem a macro competências, que agregam as competências listadas no corpo de cada caderno. Por exemplo, a macro competência “engajamento com os outros” engloba as competências de iniciati va social, asserti vidade e entusiasmo.

Determinação Iniciati va Social Empati a

Tolerânciaao estresse Curiosidade

para aprender

Confi aça

Interesse artí sti co

Respeito

Autoconfi ança Imaginação criati va

Asserti vidadeEntusiasmo

OrganizaçãoFoco

PersistênciaResponsabilidade

AUTOGESTÃOENGAJAMENTO

COM OS OUTROS AMABILIDADE

RESILIÊNCIA EMOCIONAL

ABERTURA AO NOVO

Tolerânciaa frustação

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bem no mundo do trabalho (Catt an, 2010) e a não evadir da escola (Carneiro et al, 2007). AMABILIDADE está associada à conclusão no ensino médio de estudantes menos agressivos (Duncan e Magnusson, 2010) e à diminuição de indicadores de violência em geral (Santos, Oliani, Scorzafave, Primi, De Fruyt, & John (2017).

QUAIS CUIDADOS DEVEMOS TER AO TRABALHAR COM COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS?

DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS APRESENTADAS

O trabalho com as competências socioemocionais deve ser entendido como algo que envolve:

AUTOGESTÃOAs competências de auto-gestão ajudam que cada um estabeleça metas e persista para

cumpri-las, com planejamento e organização

DETERMINAÇÃOÉ a ambição e moti vação para trabalhar duro - é fazer mais do que apenas o mínimo que se espera. Quando temos determinação, estabelecemos padrões elevados e trabalhamos intensamente para fazer progressos. Isso signifi ca nos moti var e colocar todo o tempo e esforço que pudermos para alcançar nossos

objeti vos

RESPONSABILIDADEÉ gerenciar a nós mesmos, a fi m de conseguir realizar nossas tarefas, cumprir compromissos e promessas que fi zemos, mesmo quando é difí cil ou incoveniente para nós. É agir de forma confi ável, consistente e previsível, para que outras

pessoas sintam que podem contar conosco e, assim, confi ar em nós no futuro.

ORGANIZAÇÃOÉ ser ordeiro, efi ciente, apresentável e pontual. A organização aplica-se aos nossos pertences pessoais e aos da escola, bem como ao planejamento de nossos horários, ati vidades e objeti vos futuros. Coordenar nossa vida e planos de forma organizada e mantê-los assim requer o uso cuidadoso de tempo,

atenção e estrutura

FOCO“Atenção seleti va”: a capacidade de selecionar um objeti vo, tarefa ou ati vidade e não direcionar toda nossa atenção apenas para a tarefa “selecionada” e nada mais. É especialmente mais difí cil quando a tarefa em que estamos trabalhando não é muito interessante para nós, ou repeti ti va ou

desafi adora.

PERSISTÊNCIAÉ completar tarefas e terminar o que assumimos/começamos, ao invés de deixar para depois ou desisti r quando as coisas fi cam difí ceis ou desconfortáveis. É conti nuar a trabalhar em um problema desafi ador, tarefa ou projeto, superando as difi culdades até “o

trabalho estar feito.”

Para isso, alguns cuidados devem ser tomados:

Formulação de políti cas públicas para garanti r a equidade

Promoção do desenvolvimento integral do jovem, integrando competências cogniti vas, socioemocionais e fí sicas, entre outras.

Refl exão sobre a diversidade dos alunos e as possibilidades de usá-las nos processos de ensino e aprendizagem.

Planejamento de ati vidades e projetos insti tucionais para o desenvolvimento das competências socioemocionais dos alunos da rede ou da escola.

não usar comportamentos dos alunos para responsabilizar o professor. O desenvolvimento das competências é resultado de uma combinação de fatores.

não traçar um perfi l ideal de estudante a ser perseguido pela escola.

não traçar as característi cas dos alunos como algo dado e que não pode ser mudado.

não justi fi car problemas ou naturalizar o comportamento dos estudantes, uma vez que o objeti vo do teste é ajudá-los a superar as difi culdades.

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ENGAJAMENTO COM OS OUTROSAs competências de Engajamento com os Outros nos ajudam a falar com outras pessoas, mesmo

desconhecidas. Também, nos ajuda a manifestar o que pensamos e a agir com vitalidade.

AMABILIDADEAs competências de Amabilidade ajudam que cada um assuma o melhor das outras pessoas,

que as tratem bem e com respeito.

RESILIÊNCIA EMOCIONALAs competências de Resiliência Emocional nos ajudam a manter a calma e lidar bem com

situações que nos estressam. Com ela vemos o lado positi vo das coisas.

ABERTURA AO NOVOAs competências de Abertura ao novo infl uenciam a curiosidade em conhecer as coisas com profundidade, no interesse por novidades e na vontade de criar e contribuir de forma original.

INICIATIVA SOCIALÉ a habilidade de aproximar-se e relacionar-se com os outros, como os amigos, os professores e pessoas novas que podem, eventualmente, tornar-se amigas. Especifi camente, trata-se de iniciar, manter e apreciar as relações e o contato social. Prati car iniciati va social nos torna mais hábeis no trabalho em equipe, na comunicação expressiva e para falar em público.

EMPATIAÉ usar nossa compreensão da realidade, da vida e habilidades, para entender as necessidades e senti mentos dos outros, agir com genti leza e respeito e investi r em nossos relacionamentos, ajudando e prestando apoio e assistência.

TOLERÂNCIA AO ESTRESSEÉ podermos administrar nossos senti mentos negati vos nas situações e sabermos maneiras de lidar com eles de forma contruti va e positi va. Quando fazemos isso, vivemos relati vamente livres de preocupação exessiva e somos capazes de resolver nossos

problemas calmamente.

CURIOSIDADE PARA APRENDERConsiste no forte desejo de aprender e adquirir conhecimentos e habilidades. Quando somos curiosos, reunimos interesses em ideias e uma paixão pela aprendizagem, exploração

intelectual e compreensão.

RESPEITOTratar outras pessoas, com consideração, lealdade e tolerância, ou seja, a forma como gostamos de ser tratados. Signifi ca mostrar-se atento aos senti mentos, desejos, direitos, crenças ou tradições dos outros. O respeito nos obriga a controlar impulsos

agressivos ou egoístas.

AUTOCONFIANÇAÉ um senti mento de força interior - é senti r-se bem com o que somos, com a vida que vivemos e manter expectati vas oti mistas sobre o futuro. É a voz interior que diz “sim, eu posso”, mesmo se, no exato momento, as coisas pareçam difí ceis ou

não estejam indo tão bem.

IMAGINAÇÃO CRIATIVAFacilidade em gerar formas novas e interessantes de fazer ou pensar sobre coisas, por meio de “tentati va e erro”, ajustes, aprendendo com as falhas ou tendo uma ideia ou uma visão quando descobrimos algo que não sabíamos ou entendíamos antes.

CONFIANÇAÉ acreditar que as pessoas próximas são fundamentais para o nosso crescimento, seja quando podemos confi ar em suas boas intenções ou quando precisamos perdoar por terem feito algo errado. Em vez de ser rude e julgar os outros, a confi ança nos permite dar

outra chance.

TOLERÂNCIA A FRUSTAÇÃOÉ a habilidade de desenvolver estratégias efi cazes para regular o senti mento de raiva e irritação, mantendo a tranquilidade e serenidade perante as frustações, evitando assim o mau humor, fácil

pertubação ou instabilidade

INTERESSE ARTÍSTICOValorizar, admirar e apreciar o desenho das coisas, as produções artí sti cas e ver beleza em todas as suas formas. Podemos usar nossa imaginação e habilidades criati vas para produzir ou vivenciar arte em muitos domínios diferentes, tais

como verbal, musical, etc.

ASSERTIVIDADEÉ demonstrar fi rmeza: quando a situação exige, precisamos ser capazes de fazer-nos ouvir para dar a voz aos nossos senti mentos, necessidades, opniões e de exceder infl uência social. A capacidade de afi rmar nossas próprias ideias e vontades é muito relevante para a realização de metas importantes para nós mesmos

ou para o grupo.

ENTUSIASMOEnvolver-se ati vamente com a vida e com outras pessoas de uma forma positi va, alegre e afi rmati va, senti r “gosto pela vida”. quando somos entusiasmados, encaramos nossas tarefas diárias com alegria e interesse, apreciando o que fazemos e mostramos nossa paixão ao outro. Entusiasmo é ter uma ati tude positi va: encarar o dia-a-dia com energia e emoção.

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DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE METODOLOGIAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL: FAZERES QUE FAZEM A DIFERENÇA

Estudos apontam que há diversas formas para se promover o desenvolvimento de competências socioemocionais na escola. nesta proposta, convidamos você para a uti lização estruturada intencional de três metodologias de educação integral que possibilitam o desenvolvimento de competências socioemocionais e impactam positi vamente na aprendizagem dos conteúdos curriculares. Essas metodologias são: Presença Pedagógica, Aprendizagem Colaborati va e Problemati zação.

Presença Pedagógica: aprender na relação com professor Todos nós, que já fomos estudantes, temos lembranças de professores que marcaram de

modo consistente e positi vo nossa trajetória escolar. Faça uma pausa e busque se lembrar de um(a) professor(a) que faça parte de suas memórias escolares. Quais são as principais característi cas desse profi ssional? O que ele(a) fazia que o(a) tornava tão especial?

Professores que se tornam boas referências costumam ser marcantes pelo acolhimento, respeito e generosidade com que se dirigem aos estudantes, pelo cuidado na interação em situações de convívio e de aprendizagem e também com relação à qualidade da mediação dos conteúdos a serem ensinados. Assim, professores que prati cam essas ati tudes de modo estruturado e intencional são profi ssionais que exercem a presença pedagógica.

Esta metodologia se traduz na capacidade do professor se fazer presente, de forma construti va, no coti diano escolar do estudante. Ou seja, ela se traduz na interação professor-estudante, construída em diversas situações, espaços e tempos da escola.

A presença pedagógica envolve: O exercício do acolhimento e da abertura para construir uma relação de confi ança com os estudantes. A mediação do professor nas situações de confl itos relacionais, buscando envolver os estudantes na refl exão sobre os diferentes aspectos e na resolução do problema, ao invés de agir como o único “resolvedor”. O compromisso do professor com relação à aprendizagem dos estudantes, traduzido na confi ança no potencial de cada um, nas expectati vas elevadas sobre suas capacidades de aprender e na persistência e investi mento em ensinar.

Aprendizagem colaborati va: aprender na relação com os paresAssim conforme a presença pedagógica, a aprendizagem colaborati va se fundamenta na

premissa de que o conhecimento e a autonomia se constroem por meio da interação. Se, no exercício da presença pedagógica, está em jogo a interação entre professor-estudantes-conhecimento, na metodologia aprendizagem colaborati va, o foco é a interação entre os estudantes e o conhecimento. O aprendizado entre pares é uma modalidade de aprendizagem que se confi gura, na sala de aula em rodas de conversa, trabalhos em duplas, trios e pequenos grupos. Todos esses são espaços privilegiados, para que os estudantes assumam o protagonismo de sua aprendizagem e desenvolvam competências socioemocionais.

Prati cando a aprendizagem colaborati va, o (a) professor (a): Promove oportunidade para estudantes desenvolverem a liderança e autonomia; Corrobora para que estudantes sejam expostos a situações em que precisam ser “resolvedores” de problemas; Cria espaços para que estudantes descubram diferentes pontos de vista e experimentem disti ntos modos de se comunicar com clareza; Esti mula que os estudantes aprendam e ensinem entre seus pares, compreendendo que o saber deve circular entre todos na escola

A problemati zação: aprender pelo convite à refl exãoA problemati zação faz contraponto à ideia de que estudantes silenciosos e cadernos cheios

de anotações são sinônimos de aprendizagem. Assim, com a aprendizagem colaborati va, a problemati zação passa a ser uma metodologia que se desenvolve pela parti cipação em torno de situações-problema, a qual exige o exercício da presença pedagógica do professor durante a mediação.

Esta metodologia consiste na mediação do professor em situações de aprendizagem, que tem como objeti vo fomentar a refl exão dos estudantes, em vez de apresentar conclusões. Problemati zar envolve que o professor e sua turma exercitem a escuta ati va para que o espaço de discussão e

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aprendizagem aconteça com respeito às diversas opiniões e conhecimentos presentes na sala de aula. Para isso, o professor trabalha a parti r dos conhecimentos prévios dos estudantes e faz perguntas e esti mula ações de pesquisa para ti rá-los de sua zona de conforto, mobilizando-os a querer aprender mais. Portanto, a problemati zação imprime às práti cas pedagógicas a importância de considerar o aprendizado como um processo incessante, inquieto, curioso e, sobretudo, permanente por saber.

A problemati zação requer: Que o professor não seja um “explicador”, mas sim um mediador que promove espaços para refl exões complexas; Que o professor planeje suas aulas elaborando perguntas e situações-problemas que sejam insti gantes aos estudantes e que promovam interesse pelo saber; Que o conhecimento prévio dos estudantes seja considerado como ponte para a aquisição de novos saberes.

Leia mais sobre as metodologias de educação integral, acessando o link: htt p://bit.ly/MetodologiasEI

ENTÃO, PROFESSOR(A)!Após a leitura acerca da Educação Integral, do desenvolvimento de competências e das

metodologias para a educação integral, você deve estar se perguntando: que proposta é esta? Como ela está organizada? E como a colocaremos em práti ca?

Primeiramente, gostaríamos de reforçar que essa é proposta de sensibilização para o desenvolvimento das competências socioemocionais, que dialoga com ações que você já possui incorporadas em sua atuação pedagógica. Pretende-se com essas orientações convidá-lo(a) para um planejamento intencional de fazeres, com o objeti vo de promover espaços de desenvolvimento de competências valiosas para as relações de seus estudantes com o outro, com o mundo e com o conhecimento.

Mas, como esta proposta está organizada? E como colocá-la em práti ca?nas páginas a seguir, você será convidado(a) a planejar, executar e avaliar suas aulas, de modo que

fomentem o desenvolvimento de competências socioemocionais. As orientações estão organizadas em três seções, a saber: (a) apresentação da aula, (b) desenvolvimento da aula e (c) fechamento da aula. Para cada seção, apresentamos ati tudes fundamentais para você prati car as metodologias de educação integral em suas aulas.

Além disso, comparti lhamos dicas de ati vidades que, quando planejadas com intencionalidade, promovem impactos positi vos, no aprendizado dos conteúdos curriculares e no desenvolvimento de competências socioemocionais.

Ainda, ao fi nal das três seções, disponibilizamos uma seleção especial de links para a ampliação de seu repertório sobre desenvolvimento de competências socioemocionais de educação integral no Brasil. nestes links, você encontrará imagens, relatos de professores e estudantes que já fazem uso dessas metodologias, além de vários textos sobre os temas em questão.

E a avaliação, como fi ca?Reforçamos que a proposta não é quanti fi car ou hierarquizar o desenvolvimento das competências

socioemocionais. O convite é que você refl ita sobre os impactos da implementação dessas orientações na sua práti ca docente e no aprendizado dos estudantes. não vale dar nota para o desenvolvimento das competências, mas vale refl eti r e celebrar cada conquista com sua turma!

E que tal criarmos uma comunidade de senti do e de práti cas entre os docentes da rede estadual de Goiás, para que possamos comparti lhar as conquistas e os desafi os da experiência de implementação desta proposta? Acesse o link htt p://bit.ly/RegistroDocenteAprender para registrar suas vivências e comparti lhar seus aprendizados.

E os estudantes? Como envolvê-los neste processo?Uma das premissas para a mediação de aulas que promovam o desenvolvimento de competências

socioemocionais é que cada aula seja ministrada com os estudantes, e não apenas para eles/elas. no material Carta ao Estudante, eles foram avisados de que, neste ano de 2018, serão convidados para experimentarem aulas diferentes, a parti r das quais possam aprender, além dos conteúdos das disciplinas, a se conhecerem melhor, a se comunicarem melhor, a expressarem sua criati vidade e encontrarem aquilo que os moti va a viver.

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Acesse o link htt p://bit.ly/Carta_ao_Aluno e conheça o material que os estudantes receberão. Este será o primeiro passo para integrá-los à proposta. O segundo passo será preparar suas aulas, de modo que haja clareza sobre as potencialidades das suas ações pedagógicas em fomentar o desenvolvimento de competências socioemocionais dos estudantes.

E, para lhe auxiliar nesse processo, basta conti nuar a leitura destas orientações.

Um excelente trabalho!

METODOLOGIAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NA SALA DE AULA A ABERTURA DA AULAO momento de abertura da aula é privilegiado para que os estudantes construam senti do em

relação às aprendizagens esperadas para o dia, bem como para que desenvolvam uma ati tude de corresponsabilização na construção do conhecimento durante a aula. O planejamento da aula, ancorado de modo intencional nas metodologias de educação integral, é fator determinante para o desenvolvimento das competências: responsabilidade, empati a, autoconfi ança, amabilidade etc. Ainda, o engajamento e a parti cipação ati va da classe, tão logo a aula se inicie, asseguram maior êxito nos momentos subsequentes, ou seja, no desenvolvimento e no fechamento.

Mas, como envolver os estudantes na abertura da aula? Convidamos você para reservar alguns minutos de sua aula, no senti do de promover uma roti na de abertura que, processualmente, impactará no engajamento de seus estudantes e na promoção de uma parti cipação colaborati va e protagonista.

A Presença Pedagógica na abertura da aula: o cuidado com a presença pedagógica se inicia no planejamento da aula, nas refl exões sobre como estabelecer interlocuções produti vas na mediação entre conhecimento e estudantes.

A Aprendizagem Colaborati va na abertura da aula: para fomentar a interação entre estudantes e conhecimento, por meio da colaboração, é preciso estar aberto(a) ao redimensionamento da organização da turma na sala de aula e à parti cipação dos estudantes. Auxilie-os(as) a desenvolver competências a exemplo da empati a, e da abertura para o novo, recorrendo à aprendizagem colaborati va na abertura de sua aula.

Como cuidar da presença pedagógica na abertura da aula e promover o desenvolvimento de competências socioemocionais?

Seja pontual e valorize a presença de seus estudantes - esta ação potencializará o senti mento de pertença dos estudantes à escola e às suas aulas. Apresente, com clareza, os objeti vos da aula, as expectati vas de aprendizagem e os conteúdos que serão estudados no dia - esta estratégia auxilia na organização mental do iti nerário a ser percorrido na aula e promove o desenvolvimento da autogestão da aprendizagem. Faça combinados sobre a condução da aula - mostre a seus estudantes que a aula não está centralizada em suas ações. Todos em sala são corresponsáveis pelas discussões e aprendizagens proporcionadas.

Como cuidar da aprendizagem colaborati va na abertura da aula? Organize, com os estudantes, a melhor estrutura do espaço fí sico para a aula – essa ati tude envolve a turma desde o momento inicial da aula e esti mula o desenvolvimento da criati vidade e responsabilidade. Planeje sua aula de modo que sejam assegurados momentos de trocas de saberes e experiências em relação à temáti ca do dia; desta forma, você contribui para que sua aula seja um espaço valioso para o desenvolvimento da comunicação, da empati a e do foco. Esti mule os estudantes para que, a cada dia, haja uma liderança responsável para a organização da abertura da aula.

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A Problemati zação na abertura da aula: as estratégias uti lizadas à mediação da abertura da aula serão decisivas para promover interesse dos estudantes e insti gá-los a desejarem aprender novos conhecimentos. O uso da problemati zação é um recurso para a promoção do desenvolvimento de competências, a exemplo, a curiosidade para aprender, do engajamento com os outros e do entusiasmo.

Como cuidar da Problemati zação na abertura da aula? Trabalhe com os conhecimentos prévios dos estudantes acerca do conteúdo a ser desenvolvido no dia. Esti mule os estudantes a relacionarem o tema da aula com conhecimentos adquiridos em outras disciplinas – essa práti ca os convidará a refl exões complexas sobre as aprendizagens. Retome, com o auxílio da turma, os aprendizados gerados na aula anterior. Crie oportunidades para que os estudantes construam relações entre o tema a ser estudado e outros assuntos abordados em aulas anteriores.

DICAS DE OURO: A RODA DE CONVERSA NA ABERTURA DAS AULASProfessor(a), que tal iniciar sua aula com uma roda de conversa? Esta ati vidade simples,

quando planejada com intencionalidade pedagógica, confi gura-se como uma estratégia potente para a promoção da aprendizagem colaborati va e do desenvolvimento de competências socioemocionais. na abertura da aula, este recurso pode ser uti lizado para fazer o levantamento e trabalhar com os conhecimentos prévios da turma em relação à temáti ca do dia. Além de favorecer o comparti lhamento de conhecimentos e a parti cipação de todos, a roda de conversa promove, intencionalmente, o desenvolvimento de competências: a empati a para ouvir e compreender o ponto de vista do outro, a comunicação, a curiosidade para aprender mais, a confi ança etc.

O DESENVOLVIMENTO DA AULAEstudos apontam que a atribuição de senti do ao que é aprendido na escola é um dos

maiores desafi os educacionais da atualidade. O interesse dos estudantes pela escola e pelas aulas está diretamente relacionado aos processos de signifi cação que eles constroem em relação aos conhecimentos adquiridos. Independente da faixa etária dos estudantes e do conteúdo específi co da aula, é preciso que eles tenham clareza quanto às aprendizagens geradas na aula e à conexão dessas com seu mundo dentro e fora da escola.

neste contexto, o engajamento promovido na abertura da aula será a porta de entrada para a qualifi cação da parti cipação dos estudantes durante todo o iti nerário do dia. A uti lização das metodologias de educação integral no desenvolvimento da aula, por sua vez, alicerça uma práti ca a parti r de uma abordagem colaborati va, problemati zadora e que esteja conectada à vida dos estudantes.

A Presença pedagógica no desenvolvimento da aula: O exercício da presença pedagógica, baseado no compromisso da promoção de aprendizagem, requer uma postura dialógica e equilibrada em relação ao acolhimento e à exigência. nesta perspecti va, o professor que atua com presença pedagógica reconhece o potencial de seus estudantes, valoriza a sua parti cipação nas aulas, compreende o erro como um recurso para novos aprendizados. Ao mesmo tempo, ele inicia e termina suas aulas com pontualidade e faz questão da parti cipação de todos, dá devoluti vas quanto aos processos de aprendizagem, esti mula os estudantes à tomada de consciência acerca de seus processos de aprendizagem.

O educador Antonio Carlos Gomes da Costa, nos chama a atenção, contudo, para o fato de que a presença pedagógica não se confi gura como um dom. Ao contrário, “a capacidade de fazer-se presente, de forma construti va, na realidade do educando (sic) é uma apti dão que pode ser aprendida, desde que haja, da parte de quem se propõe a aprender, disposição interior, abertura, sensibilidade e compromisso para tanto. ” (Costa, 1991. P.03)

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Como cuidar da presença pedagógica na abertura da aula e promover o desenvolvimento de competências socioemocionais? Construa, com seus estudantes, um ambiente propício para a aprendizagem, em que todos possam ter vez e voz. Esti mule sua turma a respeitar e conhecer diferentes pontos de vista e valores - esta estratégia é um recurso importante para o desenvolvimento da abertura para o novo, a curiosidade para aprender e a empati a. Chame seus estudantes pelo nome - embora pareça uma ati tude simples, ela contribui para a construção do senti mento de pertença na escola, além de corroborar para o fortalecimento de sua identi dade individual no contexto coleti vo. Ensine a seus estudantes que o “erro” é parte importante nos processos de aprendizagem. Considerar o erro como parte intrínseca do percurso é importante para o desenvolvimento de competências como a resiliência emocional, a tolerância à frustração, a autoconfi ança e a curiosidade para aprender. Demonstre seu interesse pela cultura e experiência de seus estudantes com sinceridade e escuta ati va. Mostre a eles que, em sala de aula, todos ensinam e todos aprendem. Insti gue seus estudantes a exporem seus conhecimentos e pontos de vista sobre os conteúdos das aulas. Auxilie que compreendam que suas contribuições fazem parte dos processos de aprendizagem de todos da turma. Assuma o papel de mediador em situações de suposta “indisciplina”. Contudo, não seja o “resolvedor” da questão. Auxilie os estudantes a identi fi car, refl eti r e contribuir na resolução de situações de confl ito, indiferença, descompromisso etc. Tome cuidado para que esse momento não seja algo moralizante - esta é uma potente estratégia para a promoção do desenvolvimento da autonomia.

A Aprendizagem Colaborati va no desenvolvimento da aula: a mediação do professor nas ati vidades em pequenos grupos e na roda de conversa é um convite para mudanças de paradigmas no que tange à organização da classe e à centralização do conhecimento nas mãos do professor. A aprendizagem colaborati va convida os estudantes para a corresponsabilidade em aprenderem juntos, resolverem problemas entre si, contando com a mediação do professor, nos casos em que não podem solucionar questões sozinhos. Essa estratégia corrobora para o desenvolvimento da autonomia da turma em relação ao professor.

Problemati zação na práti ca: Problemati zar, mais que uma metodologia, é uma postura frente ao conhecimento que promove, de forma intencional, situações desafi adoras para que estudantes saiam de sua zona de conforto.

Como cuidar da aprendizagem colaborati va no desenvolvimento da aula? Oportunize que os estudantes experienciem organizações disti ntas na realização de ati vidades: roda de conversa, trabalhos em duplas, trios, e pequenos ti mes – a exposição a ati vidades que fomentam o trabalho colaborati vo promove o desenvolvimento de competências como o respeito, a curiosidade para aprender e a imaginação criati va. Apoie os estudantes na organização e na dinâmica dos trabalhos em duplas, trios e ti mes. no princípio, esta pode ser uma tarefa desafi adora. Recomendamos que quanto mais novos forem os estudantes, a preferência seja por agrupamentos menores. Esti mule seus estudantes a resolverem as situações-problema do trabalho entre si –

essa estratégia potencializará o desenvolvimento de competências fundamentais para o alcance a autonomia, tais como a abertura para o novo, a resiliência emocional, o respeito e a asserti vidade.

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Como cuidar da Problemati zação no desenvolvimento da aula? no planejamento de suas aulas, faça antevisão de perguntas consistentes e bem formuladas - boas perguntas insti gam os estudantes à busca de suas respostas e esti mulam o desenvolvimento da determinação, foco e persistência. Insti gue a parti cipação de vários estudantes nas rodas de conversa e esti mule o rodízio de lideranças nas ati vidades em duplas, trios e pequenos ti mes. Esti mule a refl exão de seus estudantes com a uti lização de recursos que promovam

questi onamentos (uma ati vidade de resolução de problemas, a leitura de um texto que os convide a refl exões complexas sobre si e sobre o mundo, um jogo que os convide a refl eti r sobre os conhecimentos adquiridos). Essas são estratégias potentes para o desenvolvimento da criati vidade, da persistência e do interesse artí sti co.

DICAS DE OURO: O TRABALHO EM TIMES NO DESENVOLVIMENTO DA AULAProfessor(a), certamente você já vivenciou muitas situações de trabalhos em grupos em

sua caminhada escolar. nesta proposta, convidamos você a trabalhar em ti mes com seus estudantes. Mas, qual é a diferença entre os trabalhos em grupos e os trabalhos em ti mes? A colaboração é a premissa basilar quando se trata de ati vidades em ti mes. nos trabalhos em ti me, todos são responsáveis pela própria aprendizagem, pela aprendizagem do colega e pelo desempenho do ti me. não vale ser um parti cipante passivo ou silencioso. no ti me, todos devem expressar sua opinião e chegar a consensos para a resolução de problemas. no desenvolvimento da aula, este é um recurso estruturante para que o conhecimento circule entre os estudantes, promovendo o desenvolvimento da autonomia, organização, empati a, responsabilidade e determinação.

O FECHAMENTO DA AULAProfessor(a), é hora do fechamento da aula! Após a leitura das orientações para o uso das

metodologias de educação integral na abertura e no desenvolvimento da aula, você deve estar se perguntando: Como fi nalizo a minha aula, de modo que a turma tenha consciência das aprendizagens geradas e se sinta mobilizada para nosso próximo encontro?

Vejamos as dicas e orientações para um fechamento de aula que avalie o conhecimento adquirido, insti gue a novos saberes e promova o desenvolvimento de competências.

A Presença Pedagógica no desenvolvimento da aula: a mediação do fechamento da aula é tão importante quanto em sua abertura. Fortalecer a cultura acerca do fechamento da aula, como um momento que vai além da sirene do intervalo, é um desafi o comum a todos os professores. E a construção de pequenos rituais de fechamento da aula, a parti r da mediação e do uso da presença pedagógica, pode ser estratégia que fortaleça a compreensão dos estudantes sobre esse momento.

Como cuidar da presença pedagógica no fechamento da aula? Dê feedbacks aos estudantes sobre sua parti cipação na aula - além de fortalecer o senti mento de pertença, esta ação contribui para o desenvolvimento da autoconfi ança. Faça uma síntese dos aprendizados gerados, de modo a avaliar se há dúvidas sobre os conteúdos do dia. Diga aos estudantes qual será o tema da próxima aula. Insti gue-os a novos aprendizados. Auxilie seus estudantes a terem clareza e serem responsáveis pelo seu desenvolvimento cogniti vo e socioemocional – contribua para que percebam o que e como estão se desenvolvendo.

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A Aprendizagem Colaborati va no fechamento da aula: a realização de ati vidades que promovem a colaboração propicia o aprendizado entre pares, na medida em que o estudante que ainda não aprendeu determinado conteúdo pode aprender com quem já avançou. E quem ensina, por sua vez, aprende ainda mais, pois precisa prati car competências que exigem organização do pensamento e comunicação. no fechamento da aula, quando se propõe autoavaliações, ou avaliações entre pares, também é uma oportunidade para que esta avaliação seja processual e signifi cati va para todos.

A Problemati zação no fechamento da aula: o fechamento da aula também pode ser momento de apresentação de problemati zações que induzam os estudantes na busca de respostas e promovam o interesse pelo conhecimento. Esti mule seus estudantes a terem uma postura investi gati va, diante do objeto de conhecimento.

Um convite especial!Falamos muito sobre o senti mento de pertença dos jovens em relação à escola e à sala

de aula. Esse senti mento, promovido pelo fortalecimento de comunidades de práti cas, é fundamental, também entre professores. Vamos construir uma comunidade de senti do e de práti cas acerca das conquistas, descobertas e desafi os na implementação dessa proposta? Acesse o link htt p://bit.ly/RegistroDocenteAprender, registre as aprendizagens vivenciadas em suas aulas e conheça as experiências de outros colegas da rede de Goiás.

Para saber mais!Acesso o link htt p://bit.ly/ParaSaberMais e saiba mais sobre como promover o

desenvolvimento de competências socioemocionais por meio do trabalho intencional e estruturado com as metodologias para a educação integral.

Como cuidar da aprendizagem colaborati va no fechamento da aula? Crie espaços para que os estudantes possam apresentar o que aprenderam no dia. Auxilie os estudantes a identi fi carem os conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas na aula. Insti gue-os a refl eti r e comparti lhar possibilidade de aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos em outras aulas e fora da escola.

Como cuidar da Problemati zação no fechamento da aula? Esti mule e crie espaços de interação, para que os estudantes tragam suas opiniões sobre os conteúdos abordados na aula. Apresente situações-problema para que os estudantes se preparem para a próxima aula.

DICAS DE OURO: SITUAÇÕES DESAFIADORAS COMO ESTÍMULO AO APRENDER A APRENDERProfessor(a), que tal fi nalizar sua aula de forma desafi adora e insti gante? Deixe um

jogo, uma resolução de problemas, a indicação de um vídeo ou um pequeno texto para ser lido. Ou, quem sabe, uma imagem? Uma obra de arte? não se esqueça de trazer sempre orientações claras sobre como explorar o conteúdo indicado. Os desafi os ao fi nal da aula são recursos mobilizadores e insti gantes que podem ampliar o tempo dos estudantes em contato com os conteúdos e promover a autogestão para os estudos.

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CARO(A) ESTUDANTE,

Você já parou para pensar que a escola é um lugar onde você aprende muito mais do que os conteúdos das disciplinas?

Se sim, que legal! É isso mesmo: a escola é um local para aprender a se conhecer, a conviver com os outros, a conhecer e fazer coisas novas! Isso é especialmente importante numa fase escolar de tantas novidades e aprendizados como é o Ensino Fundamental. Se ainda não ti nha pensado em uma escola que ofereça isso, que tal começar agora?

Este ano você vivenciará suas aulas de um jeito diferente! Você aprenderá matemáti ca, português ou ciências ao mesmo tempo em que aprende mais sobre quem é hoje e o que quer para sua vida. Aprenderá história, geografi a ou artes enquanto aprende a se relacionar melhor com os outros e descobre o que o (a) moti va a crescer.

IMAGINE!

Poder conversar com pessoas que você sempre quis, mas

tem vergonha!

Poder se relacionar com pessoas de

diferentes grupos numa boa!

Poder escutar atentamente os

colegas e ser escutado por eles, respeitando e sendo respeitado(a) em

suas opiniões!

Poder colocar com clareza suas opiniões e senti mentos em uma conversa em casa, na

escola ou com amigos!

Poder confi ar mais em si mesmo(a) e

se fortalecer como pessoa a parti r de seus

interesses, sonhos e desejos para o futuro!

Poder se superar como estudante e aprender

mais a cada dia!

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RELACIONAMENTO CONSIGO MESMO

TER OBJETIVOS E PERSISTIR EM ALCANÇÁ-LOS

RELACIONAMENTO COM OS OUTROS

TOMAR DECISÕES RESPONSÁVEIS

ABRAÇAR NOVAS IDEIAS, AMBIENTES E DESAFIOS

Conhecer a si mesmo, suas limitações, o que você gosta e entender como você lida com as próprias emoções. É muito importante culti var o autoconhecimento

e exercitá-lo todos os dias!

Pensar sobre o que você quer fazer no futuro e agir nesse senti do. É importante conti nuar trabalhando mesmo quando encontramos desafi os no nosso dia a dia!

Fazer escolhas com base em informações que você coletou e considerando os seus impactos em diferentes aspectos da sua vida e para os outros, quando for o caso!

Buscar conhecer coisas novas quando se senti r confortável e curioso(a). Explorar é algo diferente para cada um, pois temos interesses diferentes. É legal respeitar!

Falar claramente com os outros, saber escutar e respeitar com quem você fala, independentemente de serem colegas, pais, professores e até mesmo pessoas

que você não conhece!

Como você viu, essas competências são demais! Elas nos ajudam a aprender como superar obstáculos no dia a dia e a não desisti r diante do primeiro problema. E aprender tudo isso na escola é melhor ainda!

QUERO SABER COMO ISSO VAI ACONTECER!

Você já ouviu falar em educação integral? Provavelmente, sim, pois este é um tema que está sendo muito discuti do. Algumas pessoas confundem educação integral com fi car mais tempo na escola, mas nem sempre é assim. Então, independentemente de sua escola ser de tempo integral ou tempo parcial, em 2018, você experimentará em algumas aulas, um pouco do que é educação integral.

Esse é um ti po de educação que tem como objeti vo o desenvolvimento pleno do estudante. Você conti nuará a aprender os conteúdos, mas também terá oportunidades para desenvolver, ao mesmo tempo, um conjunto de competências, chamadas socioemocionais, que fazem toda a diferença para se sair bem na escola e na vida!

Essas competências têm a ver com:

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ENTENDI! E COMO ISSO VAI

ACONTECER?

Que legal! Depois da ati vidade, que tal comparti lhar o que

você aprendeu nessa aula nas redes?

Reúna um grupo de colegas para conversar com

alguns professores e conheça o

planejamento deles!

Tente mais uma vez! Reúna novamente o

grupo e fale com mais professores! Não desista!

NÃO!

SIM!

SIM! NÃO! NÃO!

NÃO!

SIM!

OBA! MEUS PROFESSORES FARÃO ATIVIDADES DIFERENTES!

Comparti lhe suas impressões e aprendizados nas redes sociais uti lizando

a hashtag#SOCIOEMOCIONAISGOIAS

Tudo bem! No entanto, que tal comparti lhar seus aprendizados com seus professores e colegas

na escola? Se o seu/sua professor(a) achar que ainda não está na hora, tudo bem. Fica

para a próxima!

Sim! Meus professores

fi zeram!

Não! Meus professores ainda não fi zeram!

Não! Não consegui nenhuma resposta!

Sim! Conversa feita! Vão rolar as

ati vidades!

Refl eti e vou comparti lhar

o que aprendi!

Não quero comparti lhar

na rede!

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LEMBRE-SE...

BOAS APRENDIZAGENS E DESENVOLVIMENTO EM 2018!

É LEGAL PARTICIPAR ATIVAMENTE NAS AULAS!

Prepare-se e sinta-se confortável para colocar suas opiniões de forma respeitosa. É importante parti cipar das ati vidades que o(a) professor(a) propuser com empenho e aprender tudo o que puder com elas! E se ti ver dúvidas, não hesite em perguntar! Seus colegas também aprendem com elas.

É LEGAL COMPARTILHAR O QUE VOCÊ PENSA!

Conte aos seus professores como foi a experiência. Se você não for de falar na frente de todo mundo, encontre um jeiti nho de conversar com eles em um momento só de vocês. Sua opinião é muito importante para que eles preparem aulas ainda mais esti mulantes!

É LEGAL REFLETIR PARA VALER! Ao fi nal de algumas aulas, o(a) professor(a) organizará uma rodada de refl exão sobre tudo o que você pode ter aprendido. Pense para além dos conteúdos da disciplina. O que você aprendeu ali que levaria para outros espaços de sua vida?

FIQUE LIGADO! Esse é um trabalho que visa o seu desenvolvimento! Mergulhe nessa experiência. As competências que você aprenderá podem ajudar em períodos de incertezas e mudança. Além disso, ajudam a visualizar o seu futuro como estudante e, mais tarde, como profi ssional. Aproveite!

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REFERÊNCIAS

Aqui você encontra o que serviu de referência para a produção do material. E você pode encontrar textos no link indicado anteriormente

BARROS, P.B. et al. O desenvolvimento socioemocional como antí doto para a desigualdade de oportunidades. Relatório técnico InAF 2016. São Paulo: Insti tuto Ayrton Senna e Insti tuto Paulo Montenegro, 2016.

CARnEIRO, P. et al. The Impact of Early Cogniti ve and Non-Cogniti ve Skills on Later Outcomes. CEE Discussion Papers 0092, Centre for the Economics of Educati on, LSE, 2007.

CATTAn, S. Heterogeneity and Selecti on in the Labor Market. PhD thesis: University of Chicago, 2010.

COSTA, A. C. G. Por uma Pedagogia da Presença. Governo do Brasil: Brasília,1991.

DUCKWORTH, A. et al. Personality psychology and Economics. IzA Discussion Paper 5500, 2011.

DUnCAn, G.J. and K. MAGnUSOn. The Nature and Impact of Early Achievement Skills, Att enti on Skills, and Behavior Problems. Working paper 2010 at the Department of Educati on, UC Irvine, 2010

PIATEK, R.; P. PInGER. Maintaining (Locus of) Control? Assessing the Impact of Locus of Control on Educati on Decisions and Wages. Insti tute for the Study of Labor (IzA), Discussion Paper no. 5289, 2010.

ROSEnBERG, M. Society and the adolescent self-image. Princeton, nJ: Princeton University Press, 1965.

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TOMAz, R.; zAnInI, D.S. Personalidade e Coping em Pacientes com Transtornos Alimentares e Obesidade, 2009.