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FÓRUM DE DEBATES UNIJORGE

ALMIR RIBEIROCRISTIANO RENNEFÁBIO SALVADORFERNANDA BONFIMJUAN CALLEURONALDO SANTOS

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SUMÁRIO

1. Qualidade em serviço

2. Os fundamentos de excelência

3. Qualidade percebida

4. Fatores que influenciam a expectativa

5. Modelo dos cinco gaps

6. Diagnóstico

7. Parâmetros de avaliação

8. Matriz de importância e desempenho

9. Plano de ação 3w2h

Referências

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1. QUALIDADE EM SERVIÇO

Os critérios de excelência são instrumentos importantes para a obtenção da qualidade em serviços.

Liderança.

Estratégias e planos.

Clientes.

Sociedade.

Informações e conhecimento.

Pessoas.

Processos e resultados.

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2. OS FUNDAMENTOS DE EXCELÊNCIA:

Visão sistêmica.

Aprendizado organizacional.

Cultura de inovação.

Liderança e constância de propósitos.

Orientação por processos e informações.

Visão de futuro.

Geração de valor.

Valorização das pessoas.

Conhecimento sobre o cliente e o mercado.

Desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social.

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3. QUALIDADE PERCEBIDA

David Maister concebeu a primeira Lei dos Serviços:

Satisfação (S) = Percepção (P) - Expectativa (E)

Parasuraman afirma que qualidade percebida do serviço é um resultado da comparação das percepções com as expectativas.

Existem três possibilidades nas relações entre expectativas e percepções:

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Expectativa menor que percepção – Qualidade percebida é boa, leva ao encantamento do cliente. Necessidade atendida e qualidade ideal. (cliente encantado)

Expectativa igual a percepção – Qualidade percebida é aceitável, leva a normalidade. Expectativa atendida e qualidade satisfatória. (cliente satisfeito)

Expectativa maior que a percepção – Qualidade percebida é pobre, leva a insatisfação. Expectativa não atendida e qualidade inaceitável. (cliente insatisfeito)

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“ O Cliente perdoa quase tudo, menos não ser bem atendido.Mesmo quando tudo vai bem, o cliente se sente mais Satisfeito,quando seu canal de comunicação com o fornecedor é eficientee adequado às suas necessidades.” (LIMA, 2011)

Produtos e Produtos e Serviços Serviços

Processos Processos

PessoasPessoas

Satisfação

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Administração descentralizada com Administração descentralizada com maior poder para aqueles empregados maior poder para aqueles empregados

que tratam com os clientes que tratam com os clientes

PRES.PRES. DiretoriaDiretoria GerenciasGerencias Pessoal de LinhaPessoal de Linha

ClientesClientes

CC l l ii ee n n tt ee ss

Pessoal de Linha Pessoal de Linha GerenciasGerencias DiretoriaDiretoria

PRES.PRES.

ClientesClientes

Mudança Cultural

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4. FATORES QUE INFLUENCIAM A EXPECTATIVA

Comunicação boca a boca - Recomendações que os clientes recebem de terceiros e outros clientes que já experimentaram o serviço.

Experiência anterior - Conhecimento prévio que o cliente tem do serviço, em função de uma experiência anterior, que acaba afetando a sua expectativa.

Comunicações externas - Formas de comunicação utilizadas pelo prestador do serviço para divulgar a sua empresa. A comunicação externa deve ser compatível com a capacidade do sistema de operações, para não gerar uma expectativa elevada, que não poderá ser garantida durante a prestação do serviço.

Necessidades pessoais - São os principais fatores formadores das expectativas, pois é visando atender a uma necessidade que o cliente procura o serviço.

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DIMENSÕES DA QUALIDADE DO SERVIÇO

Mudança de comportamento

indesejada

Formação de atitude

desagradável

Nenhuma mudança de

atitude

Mudança de comportamento

desejada

Formação de atitude

favorável

Qualidade doserviço prestado

Serviço percebido Serviço esperado

Disponibilidade, acessibilidade, cortesia, prestabilidade, confiança, competência, comunicabilidade.

Baixa satisfação Satisfação Alta satisfação

Mudança de comportamento

indesejada

Formação de atitude

desagradável

Nenhuma mudança de

comportamento

Nenhuma mudança de

atitude

Mudança de comportamento

desejada

Formação de atitude

favorável

Qualidade doserviço prestado

Serviço percebido Serviço esperado

Experiênciaspassadas

Comunicações "boca a boca"

Necessidadespessoais

Comunicações externas aos clientes

Baixa satisfação Satisfação Alta satisfação

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O QUE MOTIVA O COMPORTAMENTO DO CLIENTE ?

SUAS NECESSIDADES...

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Além da expectativa e percepção existe uma terceira variável importante: NECESSIDADE.

Necessidade é um estado de desequilíbrio interno do indivíduo, que é resultado de uma privação da satisfação.

As necessidades humanas podem ser classificadas em cinco tipos:

Fisiológicas;

Segurança;

Sociais;

Estima;

Autorealização (Maslow).

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Auto realização = Criatividade, auto-desenvolvimento...Ego ou Estima = Autoconfiança, Independência

Sociais = Sentimentos de aceitação, amizade...Segurança = Proteção sua e da família, estabilidade...

Fisiológicas = sobrevivência, alimentação, roupa e teto

Hierarquia de Necessidades Humanas

Maslow

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As expectativas do cliente:

São o que ele espera do serviço, sendo formadas a partir das necessidades, porém as expectativas podem ser mais ou menos exigentes que as reais necessidades.

As necessidades dos clientes:

são menos mensuráveis do que as expectativas, pois os clientes não costumam declarar suas reais necessidades e às vezes as desconhecem, manifestando somente suas expectativas.

Como os clientes se baseiam nas suas expectativas para avaliar a qualidade do serviço:

Eles se baseiam a curto prazo, buscar o atendimento das expectativas. Contudo, ao longo prazo, deve-se buscar atingir as reais necessidades.

Obs: Atendendo-se as expectativas dos clientes, estes incorporam este padrão de desempenho, tornando as suas necessidades mais exigentes no futuro.

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5. MODELO DOS CINCO GAPS(PARASURAMAN)

Primeiro gap

Está entre o que o cliente espera receber e a compreensão que os gestores têm a respeito do que o cliente deseja. Importância do diagnóstico estratégico.

Fato gerador – Falha na correta identificação da expectativa do cliente.

Como corrigir – Selecionar clientes para diminuir a amplitude das expectativas; abrir canais de comunicação desde os clientes até o topo, passando pelo pessoal de contato com o público; fazer pesquisas periódicas de qualidade dos serviços; fazer pesquisa de mercado; diminuir os níveis hierárquicos.

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Segundo gap

Surge a partir da percepção dos gestores e a materialização das especificações do serviço.

Fato gerador - Limitação de recursos, falta de ferramentas operacionais para trazer a voz do cliente para a especificação do serviço; indiferença gerencial e mudanças rápidas nas condições de mercado.

Como corrigir – Analisar o pacote de serviço; analisar o ciclo do serviço; analisar os momentos da verdade; agilizar resposta às condições dinâmicas do mercado; disponibilizar recursos e usar ferramentas para trazer a voz do cliente para a especificação.

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Momento de Verdade e Ciclo de ServiçosCiclo de serviço (Cliente)Ciclo de serviço (Cliente)

Início do ciclo

Ganha acesso ao local

Encontra vaga para estacionar

Caminha até a porta

Entra e é saudado

Pede indicações ao funcionário

Vai à estante

Escolhe filme

Entra na fila de atendimento

Escolhe guloseimas no check

out

Entrega carteira

Aguarda processamento

Faz pagamento

Recebe os filmes

Recebe saudação de despedida

Sai da loja

Caminha até o carro

Sai do estacionamento

Fim do ciclo

Critério(s) principal(is)Critério(s) principal(is)Início do ciclo

Acesso

Disponibilidade

Conforto, segurança, velocidade

Atendimento, simpatia

Atendimento, competência

Conforto, velocidade

Qualidade do bem, flexibilidade - opções

Velocidade, conforto

Qualidade do bem, flexibilidade - opções

Atendimento

Velocidade

Flexibilidade – meios de pagamento, custo

Velocidade

Atendimento, simpatia

Segurança

Segurança, velocidade

Acesso

Fim do ciclo

M1M2M3M4M5M6M7M8M9M10M11M12M13M14M15M16M17

Interações:Interações:

1.1. Processo Processo

2.2. Tecnologia ou locaisTecnologia ou locais

3.3. FuncionáriosFuncionários

4.4. Outros clientesOutros clientes

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Terceiro gap

Surge entre o que está especificado e o serviço efetivamente realizado. O serviço pode ter sido bem especificado, mas não é entregue de acordo com as especificações.

Fato gerador – Desconhecimento das especificações, falta de habilidade para a realização do especificado ou falta de comprometimento dos colaboradores.

Como corrigir – Tornar conhecidas as especificações, assegurar o perfil necessário do colaborador no recrutamento, ou completá-lo com treinamento; e avaliar desempenho dos colaboradores através de uma maior e melhor supervisão ou ainda melhoria do trabalho de equipe e do clima organizacional.

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Quarto gap

Surge entre a realização do serviço e a percepção do cliente.

Fato gerador – Falta de comunicação e o cliente não sabe o que esperar ou se divulga mais do que efetivamente se entrega.

Como corrigir – Melhorar a comunicação entre os diversos setores da empresa e entre esta e o público-alvo das comunicações ou ater a comunicação ao que efetivamente se entrega.

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Quinto gap – Surge entre o serviço esperado e o serviço percebido pelo cliente. É função dos outros quatro gaps.

Gap 5 = Gap 1 + Gap 2 + Gap 3 + Gap 4

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Para a solução de problemas da qualidade nos serviços existe um processo de três fases.

Primeira fase - Análise dos gaps.

Segunda fase - Planejamento da ação necessária para diminuir ou eliminar os gaps.

Terceira fase - Desdobramento das estratégias, o processo de comunicação e direcionamento de toda a empresa, angariando o compromisso de colaboradores e de lideranças (gestão pelas diretrizes).

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Segundo Gronroos a qualidade percebida de um serviço tem duas dimensões:

Técnica - Está relacionada com o resultado do processo que produz um serviço. Se refere ao que o cliente recebe e ao que fica com o cliente quando o processo de produção termina (sensação de segurança, diminuição das perdas etc).

Funcional - Está relacionada ao processo de produção do serviço, ou seja, como o cliente recebe e vivencia o serviço.

Planilha do Microsoft Office Excel

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8. REFERÊNCIAS

COSTA, Eliezer Arantes. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. São Paulo: Saraiva, 2007.

CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas diretrizes. Nova Lima: INDG, 1996.

LOBATO, David Menezes. Estratégia de empresas. Rio de Janeiro: Fgv, 2004.

LIMA, Fabio Lucio Moreira. Qualidade no Atendimento ao Cliente. Como Fidelizar o Cliente. Os 5 Gaps da qualidade.

LORENZETTI, Dagoberto. SILVA, Fernando Só; VARVAKIS, Gregório. Competitividade em segurança empresarial: gestão de processos, da qualidade dos serviços e da inovação. São Paulo: Atlas, 2010.

MEIRELES, Nino Ricardo de Menezes. Manual do gestor da segurança corporativa. Salvador: Etera, 2008.

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MEIRELES, Nino Ricardo. Processos e métodos na prevenção de perdas e segurança empresarial. São Paulo: Sicurezza, 2010.

MEIRELES, Nino Ricardo. Gestão estratégica do sistema de segurança: conceitos, teorias, processos e prática. São Paulo: Sicurezza, 2011.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2004.

SAPIRO, Arão, CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2009.

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