6 saussure, hist do estruturalismo de dosse

9
~~!::~::~=:r;~:~~:=::::. 8mdor_lugar, pelo menoe . a· UftIICI anIlopoIogIa"l', . A Inte rrogacwc1oenomenol6glc a, em .. a tel' llOoInte maentr e o emp(r lc oe 0trans cen den tal, man tldOi eep arad Ol ma s ambos vl sado s, ao mes mo tempo . na no c; Oode vl ve nclado .dev e se r de sloc ad a pa ra Indaga r se ve rdadelramen te 0 home m exlste. se ele nOo e 0 l uger da t al ta de ser em torno da qual 0 hu - manls mo ocld ental dorm la com absolu ta Im punldade. 0 Imp as se da ten tat lva fenomenologlca. ap es arde su a amblc;oo de a1 lrmar- saca pa z de ma nte r-s a slmult an ea me nte no Int eri or e fara do seu pr opr i o campo de perc epcoo ede cul tur a , pro- vem da sua vontade de fundar 0 Impe ns ad o no pro pri o homem, qua do ele esto . para Foucault, em su a so mb ra. no Ou tro. numa al terld ad e e num du cl lsmo se mrecur so .E ss ed o- bramento tem ue ser desfelto pa a dar lugar ao que no sujelt o vivo. fa la nte e tr ab alh ad or. escapa ao prlmad odo "Eu" (Je ) e, suplantando 0 emplr lsm o do vlv ido . pe rmite0 desenvol- vlmento pl en o das cl~n ci as da II ngu agem e da ps lc ano ll se. 0 proj et o fouc au ltlano do-se po r ob jetlvo re al izera tra ve ss lada conslst~n cl a ta g (vel do que fa la no homem . maisd o que do- quit o que le ouve dlzer. 0sujelto tenome nol6glcoenco ntra-se, ev ldentemente, de sq ua llf lcado num tal proj et o. 0 qu al va l to r- nor -sa, urn pouco mals tarde, um dos aspectosmaisinportantes e ma la dla cu tld os da1IIoso1laes tru tura llst a. 18. M. FOUCA ULT. Le, Mo ts et les choses . Ga lll ma'd. 19 66 . p. 261. 7. 0 CORTE SAUSSURIANO S e 0es tru turalls moengl oba um fen 6meno mu lto dlv ers ific a- do. mals do que um rnetodo e menos do que uma fllo- so1la. el e encontr a se u cer ne. sua base unlfl ca dor a no mod el o da II ngO (s fi camode rn a ena fl gura daquele que e apresentado como 0 seu In lcla dor : Fer di nand de Saus sure .D of 0 te ma do re - torno a Saussure que val domlner esse perl odo e Inscre ver-se num movl ment o mals geral de "r et or no a.. . Marx . Fre ud. como se umpro grama que pretende encarn er a modernld ade, a ro- cl on al id ade en co nt ra da . enfi m. na s clen cl os human as , tlve ss e necessld d e de mob iliz ar 0pa ss ado. pre ss up ondo as slm uma perda entre os dols momentos: 0 do corte Inl lal e 0da sua , rede sco berta . Saussure figura, portanto, como pal fu ndador. mesmo que em tan tas Inv es tlga90e s 0conheci mento de su a obr a seja me- dl ado pOI est e ou aquele . El e do a sua sol ucoo para 0velho problema formulado por Platoo no Crotilos. Com ete lt o. Platoo opoe dua s vers oe s das relac; oes en tr e nat ur ez a e cu lt ura: Her - mag en es defe nde a pO si 900 se gundo a qual os nomes at ri bu(- dos as col sas sao ar bl t ra rl ament e escol hl d os pel a cult ur a e Croti lo s va nos nomes um decalq ue da natureza. uma rela c;o o fu ndamen ta lment e nat ur al . Ess ev el ho debate. recorrente. en- contra em Saussureaquele que val dar ro zco a Herrnoqenes com a su a nocno de arb lt ro rlo do slg no . Jo cosamen te, Vincent Descom e s evoca 0 cor oter "revoluclonono" des sa des cob erta fa zendo do mes tr e de 1I IO$01laue Mo liere co lo ca em cena em o Bur gu& Ge ntl l-Ho me m (A to II. cena V) 0 Inlclador do rneto oo es tru tur olls to'. A hls tor la e muit o con hec lda: Monsieur Jourdain, que faz prosa sem 0 saber , quer escre ver uma car ta a uma ma rque sa para dlzer-I he : "B el a ma rq ue sa , vo ssosbelos ol ho s fa- zem-me morrer de orn or" . Estasi mple s decroro cco do lu gar a cinco postcoes sucess lvas , dec ompon(vels em 120 perr nuto coe s sucess lv as , e fa z varl ar ou tras ta nta s ve ze s a co no to cc o a par - tir de um a mesma de not oceo. Fo l nece ss on o, pore rn . espe ra r a pu bl lcac ;o o do Co ur s de lin- gu lstlque genera/ e [Curs o de lI ng O(stlca Geral] (chamado 0 CLG) pa ra as sl st ira o na sclmento da IIn gO (sflc a mo de rn a. Co mo se sabe. essa obra de Saussure e oral, ela resulta dos cursos que ele mlnlstrou entre 190 7 e 1911, eda cole ta, depura c;o o e or de na me nt o dos raros es cr lto s de lx ados pa lo mes tre , as sl mco- mo dos apontamento s re colhldos por seus alu nos durante s aulas. Sao dol s pr ofessores de Ge ne br a, Ch ar le s Bal ly e Albert Sechehaye, que pu bllcam 0CL G opos a mort e de Saussure, em 1915. 0es se nc lal da de mo ns trc co o co ns lste em fun da me n- tar 0 orbltr orl o do slgno, em rnostror que a I(ngua e umsistema de valo res consntu id o neo por conte udos ou produtos de uma vl va nc la mas po r dl fere n9 as pu res. Saus su reof er ec e uma inter- pr etac; oo da I (ngua que a col oca r esol utament e do l ado da 1. V. DE SCOMBE S.Le M6,.". at rauf re. Mln ult . 1979. p. 100.

Upload: maximoado

Post on 07-Apr-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 1/9

Page 2: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 2/9

Page 3: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 3/9

Page 4: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 4/9

Page 5: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 5/9

Page 6: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 6/9

Page 7: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 7/9

Page 8: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 8/9

Page 9: 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

8/6/2019 6 Saussure, Hist Do Estruturalismo De Dosse

http://slidepdf.com/reader/full/6-saussure-hist-do-estruturalismo-de-dosse 9/9