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TOXICOLOGIA SENAI - ARAPONGAS CURSO DE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO TOXICOLOGIA OCUPACIONAL Professora: Meire Piovani Trindade [email protected] SENAI - ARAPONGAS CURSO DE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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TOXICOLOGIA

SENAI - ARAPONGASCURSO DE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

Professora: Meire Piovani [email protected]

SENAI - ARAPONGASCURSO DE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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TOXICOLOGIA

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TOXICOLOGIA OCUPACIONALTOXICOLOGIA OCUPACIONAL

Identifica e estuda o mecanismo de ação das substâncias químicas industriais, do tratamento e da prevenção de seus efeitos tóxicos sobre o organismo do trabalhador.

CONCEITO DE TOXICOLOGIACONCEITO DE TOXICOLOGIA

É um ramo da farmácia que estuda os efeitos das toxinas e venenos também chamados de xenobióticos, esses podem ter origens vegetais, animais, minerais ou até mesmo sintéticas, bem como o tratamento de intoxicações.

A toxicologia é pois o estudo dos efeitos nocivos causados por matérias químicas sobre organismos vivos.

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ALGUMAS SUBSTÂNCIAS TÓXICASALGUMAS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS

Chumbo, Cobre, Mercúrio, Cádmio, Manganês, Zinco, Alumínio, Níquel,

Cromo, Arsênico, Tiocianato, Triclorocompostos Totais e Frações,

Porfirinas, Carboxihemoglobina, Ácido Hipúrico, Ácido Metil-Hipúrico,

Metahemoglobina, Ácido Delta-Aminolevulínico (Ala-D e Ala-U), Fenol,

Metanol, Etanol e Acetona.

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DIVISÃO METODOLÓGICA DA TOXICOLOGIA DIVISÃO METODOLÓGICA DA TOXICOLOGIA

Toxicologia clínica -Toxicologia clínica - Estuda os sintomas e sinais clínicos, visando diagnosticar envenenamentos e orientar terapia.

Toxicologia profilática -Toxicologia profilática - Estuda a poluição da água, terra, ar e alimentos, procurando manter e aumentar a segurança para a vida e saúde humana.

Toxicologia industrial -Toxicologia industrial - Estuda as enfermidades industriais e a insalubridade do ambiente de trabalho.

Toxicologia analítica -Toxicologia analítica - Visa a análise dos produtos tóxicos objetivando determinar sua toxicidade, sua concentração tóxica, metabolismo, etc.

Toxicologia forense -Toxicologia forense - Estuda os aspectos médico-legais procurando esclarecer a “causa-mortis” em intoxicações, visando o esclarecimento a justiça da causa das intoxicações.

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FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOXICIDADEFATORES QUE INFLUENCIAM NA TOXICIDADE

Fatores que dependem do sistema biológico -Fatores que dependem do sistema biológico - Idade, peso corpóreo, temperatura, fatores genéticos, estados nutricionais e patológicos.

Quantidade ou concentração do agente tóxicoQuantidade ou concentração do agente tóxico.

Estado de dispersão -Estado de dispersão - Importante a forma e o tamanho das partículas.

Afinidade pelo tecido ou organismo humanoAfinidade pelo tecido ou organismo humano.

Solubilidade nos fluídos orgânicosSolubilidade nos fluídos orgânicos.

Sensibilidade do tecido ou organismo humano.Sensibilidade do tecido ou organismo humano.

Fatores da substância em si.Fatores da substância em si.

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PRINCIPAIS AGENTES TÓXICOSPRINCIPAIS AGENTES TÓXICOS

Tóxicos Gasosos;

Tóxicos Voláteis;

Tóxicos Orgânicos Fixos;

Tóxicos Orgânicos Metálicos;

Tóxicos Orgânicos Solúveis;

Outros.

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CAUSAS MAIS FREQÜENTES DE INTOXICAÇÕESCAUSAS MAIS FREQÜENTES DE INTOXICAÇÕES

Falhas técnicas: vazamentos dos equipamentos, preparação e aplicação

dos produtos sem a utilização de equipamento adequado de segurança,

aplicação contra o vento.

Falhas do trabalhador: que não trocam diariamente de roupa e não

tomam banho diário. Trabalhadores que tomam banho em água quente,

que dilata os poros facilitando a absorção do produto. Trabalhadores que

nos horários de descanso se alimentam sem lavar as mãos,

armazenamento inadequado dos produtos.

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Outras causas:

- Aplicação de produtos nas horas de maior temperatura (o calor intenso

dilata os poros e facilita a absorção da pele);

- Trabalhadores que voltam a trabalhar após uma intoxicação, ou em

períodos de repouso de ouras doenças (indivíduos com baixa resistência

física são mais suscetíveis);

- Trabalhadores que fazem aplicações sozinhos e em caso de intoxicação

não recebem ajuda imediata;

CAUSAS MAIS FREQÜENTES DE INTOXICAÇÕES (cont.)CAUSAS MAIS FREQÜENTES DE INTOXICAÇÕES (cont.)

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Outras causas:

- Crianças e animais que tem contato com produtos químicos;

- Esposas dos operários que se intoxicam ao lavar as roupas utilizadas na

aplicação e muitas outras formas.

CAUSAS MAIS FREQÜENTES DE INTOXICAÇÕES (cont.)CAUSAS MAIS FREQÜENTES DE INTOXICAÇÕES (cont.)

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PARÂMETROS TOXICOLÓGICOSPARÂMETROS TOXICOLÓGICOS

Toxicidade aguda - É aquela produzida por uma única dose, seja por via oral, dermal ou pela inalação dos vapores.

Toxicidade crônica - É aquela que resulta da exposição contínua a um defensivo, sendo que este não pode causar toxicidade aguda por apresentar-se em baixas concentrações. A toxicidade crônica é mais importante que a toxicidade aguda, pois normalmente ocorre pela contaminação de alimentos ou lentamente no ambiente de trabalho.

Veneno - É todo e qualquer produto natural ou sintético, biologicamente ativo, que introduzido no organismo e absorvido, provoca distúrbios da saúde, inclusive morte, ou, se aplicado sobre tecido vivo e capaz de destruído.

Toxicidade - É a capacidade de uma substância química produzir lesões, sejam elas físicas, químicas, genéticas ou neuropsíquicas, com repercussões comportamentais.

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PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS (cont.)PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS (cont.)

Intoxicação -  É um estado deletério manifestado pela introdução no organismo de produto potencialmente danoso.

DL50  (Dose Letal) -  É a dose letal média de um produto puro em mg/Kg do peso do corpo. Esta terminologia pode ser empregada para intoxicação oral, dermal ou inalatória.

Dosagem Diária Aceitável (DDA) - Quantidade máxima de composto que, ingerida diariamente, durante toda a vida, parece não oferecer risco apreciável à saúde.

Carência - Compreende o período respeitado entre a aplicação do agrotóxico e a colheita dos produtos.

Efeito Residual - Tempo de permanência do produto nos produtos, no solo, ar ou água podendo trazer implicações de ordem toxicológica.

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PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS (cont.)PARÂMETROS TOXICOLÓGICOS (cont.)

Antídoto - Toda substância que impede ou inibe a ação de um tóxico é chamada antídoto.

Toxicidade Aguda - O processo tóxico em que os sintomas aparecem nas primeiras 24 horas após a exposição às substâncias.

Toxicidade Crônica - Processo tóxico em que os sintomas aparecem após as primeiras 24 horas, ou mesmo de semanas ou meses após a exposição as substâncias.

Toxicidade Recôndita - É o processo tóxico em que ocorrem lesões, sem manifestações clínicas.

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EXPOSIÇÃO TOXICOLÓGICAEXPOSIÇÃO TOXICOLÓGICA

Para que uma substância química possa produzir um efeito deve

estar em contato com o organismo. As substâncias químicas podem

ingressar no organismo por três vias principais:

Via Digestória;

Via Respiratória;

Via Cutânea.

Depois do ingresso, por qualquer destas vias, as substâncias

químicas podem ser absorvidas e passar para o sangue, serem

distribuídas pelo organismo todo, chegar a determinados órgãos onde

são biotransformados e assim produzir efeitos tóxicos.

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EXPOSIÇÃO TOXICOLÓGICA (cont.)EXPOSIÇÃO TOXICOLÓGICA (cont.)

Uma forma muito utilizada para classificar as substâncias

químicas segundo a toxicidade, está baseado na duração da exposição.

Geralmente, os toxicologistas procuram os efeitos da exposição aguda,

subcrônica e crônica, e também tentam entender o tipo de efeito adverso

para cada uma destas três exposições.

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ABSORÇÃOABSORÇÃO

A absorção implica que a substância química atravesse as

membranas biológicas, ou seja alcance a corrente sangüínea. No caso da

ingestão de uma substância, esta pode ser absorvida em qualquer parte

do trato gastrintestinal. A maior absorção ocorre no intestino delgado

passando ao sistema circulatório pela veia porta do fígado, sendo

portanto, transportada diretamente ao fígado.

A inalação é a via mais rápida pela qual uma substância química

ingressa no organismo. Por exemplo, a inalação do éter etílico, um gás

anestésico, que quando chega ao pulmão é absorvido, passa para o

sangue e logo o efeito é observado. Também substâncias como o

material particulado ou gases podem ingressar pela via respiratória.

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  ABSORÇÃO (cont.)

A via cutânea é outra via de ingresso importante. A espessura

da pele nas distintas regiões do organismo influi na absorção. Assim, na

região do abdômen e do escroto, onde a pele é mais fina, a absorção é

mais rápida que em outras onde a pele é mais grossa, como a planta dos

pés ou a palma da mão.

Quando uma área grande de pele estiver em contato com uma

substância química, a quantidade absorvida será maior do que aquela de

uma superfície pequena. O tempo de contato também é importante,

sendo maior a absorção quanto maior for o tempo de contato.

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BIODISPONIBILIDADEBIODISPONIBILIDADE

Alguns fatores físicos ou químicos podem afetar a absorção de

uma substância em relação à quantidade que deverá ser absorvida e ao

tempo de absorção.

Por exemplo: nem todas as formas químicas de um metal são bem

absorvidas no intestino; assim no caso de ingerir mercúrio metálico,

pouco será absorvido. Porém, não acontece o mesmo com um composto

orgânico como o metilmercúrio.

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DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

Depois que a substância química é absorvida ela passa através

do sangue por todo o organismo, causando os efeitos nocivos

especialmente no órgão alvo.

Entende-se por órgão alvo o local onde primeiro se evidencia

um efeito nocivo. Para produzir esse efeito a substância química deve

atingir uma determinada concentração no órgão, por isso, é importante

a dose.

A existência de um órgão alvo não significa que nos outros

órgãos não sejam verificados os efeitos e à medida que aumenta a

dose e o tempo de exposição, outros órgãos poderão ser afetados.

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ACUMULAÇÃOACUMULAÇÃO

Uma parte da substância química, que é distribuída no

organismo, pode ser acumulada. Isto pode acontecer também no

sangue já que algumas substâncias podem se unir às proteínas

sanguíneas.

O flúor e o chumbo podem ser acumulados nos ossos, as

bifenilenospolicloradas (segundo a sigla em inglês, PCBs) podem ser

acumuladas na gordura; outro exemplo é o cádmio que une-se à outras

proteínas e é acumulado no rim.

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BIOTRANSFORMAÇÃOBIOTRANSFORMAÇÃO

Assim como é utilizada a denominação do metabolismo para

indicar a transformação de diferentes substâncias que são necessárias

para a vida, se propôs a denominação de biotransformação para o

processo de conversão das substâncias tóxicas.

O termo biotransformação descreve como os organismos

transformam as substâncias tóxicas absorvidas em outras de menor

toxicidade e em geral solúveis em água, ou em metabólitos de maior

toxicidade como é o caso do ácido fórmico na biotransformação do

metanol. Neste processo o fígado cumpre uma função importante.

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ELIMINAÇÃOELIMINAÇÃO

As substâncias solúveis em água são eliminadas pela urina. As

substâncias que são voláteis, como o etanol e a acetona, e os gases

como o monóxido de carbono eliminam-se parcialmente pelo ar expirado

(via pulmonar).

Algumas também são eliminadas pelo suor, saliva e fezes.

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EFEITOS NOCIVOSEFEITOS NOCIVOS

Os efeitos tóxicos observados podem ser: dano aos tecidos e

outras modificações patológicas, lesões bioquímicas, efeitos

teratogênicos, efeitos na reprodução, mutagenicidade,

teratogenicidade, efeitos irritantes e reações alérgicas.

Os três primeiros pontos de contato entre substâncias

químicas presentes no ambiente e o organismo são o trato

gastrintestinal, o sistema respiratório e a pele.

Deve-se lembrar que, as substâncias químicas são absorvidas

e passam para o sangue, logo seguem para o fígado, rins, sistema

nervoso e o sistema reprodutor, entre outros.

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ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICOESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO

O ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico

(RNA) são os reservatórios moleculares da informação genética. O

DNA contém todas as informações genéticas de cada indivíduo, tendo

a capacidade de transmiti-las à sua descendência. A seqüência do DNA

de uma célula especifica uma seqüência de RNA bem como uma

seqüência de aminoácidos.

Um segmento de DNA que contém a informação necessária

para a síntese de um produto biológico funcional (proteína ou RNA) é

referido como um gene.

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ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)

Logo, um gene é um fragmento de DNA responsável pela

produção de uma proteína específica.

Os genes se localizam nos cromossomos, que nada mais são

do que enormes moléculas de DNA que contêm além dos genes,

longos segmentos de DNA sem função específica.

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ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)

O DNA é uma molécula formada por unidades de

desoxirribonucleotídeos que, por sua vez, são formados por: um

açúcar (a desoxirribose); uma base nitrogenada, que pode ser uma

purina (Adenina [A] e Guanina [G]) ou uma pirimidina (Timina [T] e

Citosina [C]) e por um grupo fosfato.

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ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)

O DNA tem a forma de uma dupla hélice, cujas fitas se enrolam

em torno do próprio eixo. As desoxirriboses localizam-se externamente,

como se fosse o corrimão de uma escada circular e as bases

nitrogenadas ficam orientadas para o interior. As bases estão pareadas

entre as duas fitas da molécula, mantendo sua estrutura através de

pontes de hidrogênio.

O RNA é uma molécula intermediária na síntese de proteínas.

Faz a intermediação entre o DNA e as proteínas. As principais

diferenças entre o RNA e o DNA são sutis, mas essas diferenças fazem

com que o DNA seja mais estável.

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ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)

O RNA é formado por uma fita simples, o açúcar do seu

esqueleto é a ribose, em vez de desoxirribose como no DNA e, uma de

suas bases nitrogenadas é diferente da do DNA: o RNA possui uma

Uracila (U) em vez de Timina (T).

ESTRUTURA DO RNA

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ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)ESTRUTURA DO DNA E CÓDIGO GENÉTICO (cont.)

Os principais tipos de RNA são os RNAs mensageiros

(mRNAs), os transportadores (tRNAs) e os ribossomais (rRNA). Os

RNAs mensageiros são aqueles que codificam as proteínas. Os RNAs

ribossomais fazem parte da estrutura do ribossomo, junto com diversas

proteínas e são eles que permitem a ligação entre dois aminoácidos na

síntese de proteínas.

ReplicaçãoDNA mRN

A

Tradução- Síntese de Proteínas

Transcrição-Síntese de RNA

Proteína

Ribossomo

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Glóbulos Vermelhos

Os glóbulos vermelhos contêm centenas de moléculas de hemoglobina que transportam oxigênio.

Moléculas de Hemoglobina

O oxigênio se fixa na hemo e na molécula de hemoglobina.

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INTERFERÊNCIA NAS FUNÇÕES DAS MEMBRANASINTERFERÊNCIA NAS FUNÇÕES DAS MEMBRANAS

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TOXICODINÂMICA – BENZENOTOXICODINÂMICA – BENZENO

tosserouqu idão

edem a pu lm onar

V ias A éreasefeitos irr itativos

depressão respiratória

A nem ias

E ritróc itos

L eucopeniasin fecções

Leucem ias

Leucóc itos

P ú rpu rassangram en to

P laquetas

M edu la Ó ssea > célu las

aplas ia m edu lar

C R Ô N IC A

cefaléianáuseas

sonolênc iaconvu lsões - com a

S N C :E xc itação

D epressão

eritem abolhas

derm atite(con tato)

M ucosase

P ele

AG U D A

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TOXICODINÂMICA TOXICODINÂMICA

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Proteínas Transportadoras:Proteínas Transportadoras: MONÓXIDO CARBONO - CO (afinidade pelo Heme da Hb 200 - 250 vezes superior a

do oxigênio - ASFIXIANTE QUÍMICO)

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