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6.4 – Tecnologias de Redes Alargadas
Redes de ComunicaçõesCapítulo 6.4
1Informática de Gestão ESTiG/IPB
• X.25
• Frame Relay
• ATM
Redes de ComunicaçõesTecnologias de redes alargadas
2Informática de Gestão ESTiG/IPB
2
X.25
Redes de Comunicações
3Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Tecnologia base das primeiras redes públicas de comutação de pacotes (ex. Telepac em Portugal)
• A recomendação X.25 do ITU-T define os protocolos na interface de acesso para estabelecer e manter as conexões entre um equipamento terminal e uma rede pública de comutação de pacotes
Redes de ComunicaçõesX.25
4Informática de Gestão ESTiG/IPB
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• Existem três categorias de dispositivos numa rede X.25:– DTE – data terminal equipment
• Sistemas terminais (computadores, terminais) que comunicam através da rede X.25
– DCE – data circuit-terminating equipment• Dispositivos de comunicação (modems, comutadores de pacotes), fornecendo o interface
entre os DTEs e uma PSE
– PSE – packet switching exchange• Centrais comutadoras da rede de comutação de pacotes• Transportam os dados entre os DTEs através da rede X.25
Redes de ComunicaçõesDispositivos
5Informática de Gestão ESTiG/IPB
• As sessões X.25 são estabelecidas quando um dispositivo DTE contacta outro para pedir uma sessão de comunicação– O dispositivo DTE que recebe o pedido pode aceitar ou rejeitar a
conexão– Se o pedido é aceite, os dois sistemas iniciam uma transferência
de dados full-duplex, podendo qualquer uma das partes terminar a conexão
• Um circuito virtual é uma conexão lógica criada para assegurar uma comunicação fiável entre dois dispositivos– Um circuito virtual denota a existência de um caminho lógico
bidireccional entre dois dispositivos DTEs através da rede X.25– Fisicamente, a conexão pode passar através de uma série de
nós intermédios (DCEs e PSEs)
Redes de ComunicaçõesEstabelecimento de sessão e circuitos virtuais
6Informática de Gestão ESTiG/IPB
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• Os Circuitos Virtuais podem ser de dois tipos– Comutados (SVC - Switched Virtual Circuits)
• Conexões temporárias usadas para transferências de dados esporádicas
• Cada vez que dois dispositivos DTEs queiram comunicar, torna-se necessário estabelecer, manter e finalizar uma sessão
– Permanentes (PVC - Permanent Virtual Circuits)• Conexões estabelecidas permanentemente, usadas em
transferências de dados frequentes
• Existem uma sessão permanentemente activa (durante um período definido contratualmente entre o cliente e a concessionária de comunicações), podendo ser iniciadas as transferências de dados sem mais demoras
Redes de ComunicaçõesServiço de Circuitos Virtuais
7Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Vários circuitos virtuais (conexões lógicas) podem ser multiplexados num único circuito físico (conexão física)
• Os circuitos virtuais são depois desmultiplexados no final, sendo os dados encaminhados para os destinos apropriados
• Um DTE pode estabelecer até 4095 circuitos virtuais simultâneos com outros DTEs através de uma única ligação física DTE-DCE
• Cada pacote contém um campo que permite identificar a que circuito virtual pertence
Redes de ComunicaçõesMultiplexagem de Circuitos Virtuais X.25
8Informática de Gestão ESTiG/IPB
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• Nível Físico– Interface física entre o equipamento terminal (DTE) e um equipamento de
terminação de Rede (DCE)• Nível de ligação de dados (nível trama)
– LAPB - Link Access Procedures Balanced (variante do HDLC em modo ABM)– Especifica os procedimentos para estabelecer, manter e terminar uma ligação de
dados que permite o envio fiável de tramas, sujeito a mecanismos de controlo de erros e de fluxo entre nós
• Nível de rede (nível pacote)– Oferece um Serviço de Circuitos Virtuais extremo-a-extremo– Especifica os procedimentos para estabelecer, manter e terminar circuitos virtuais e
transferir pacotes de dados nos circuitos virtuais– Protocolo X.25 PLP possui mecanismos de controlo de erros e de fluxo
Redes de ComunicaçõesProtocolos
9Informática de Gestão ESTiG/IPB
• São muito complexas, sendo por isso bastante lentas, uma vez que têm de suportar mecanismos para assegurar a integridade da transmissão de dados e o controlo de fluxo por circuito virtual– Isto resulta numa considerável sobrecarga, pois em cada nó
intermediário, o protocolo de controlo de ligação lógica envolve a troca de tramas de dados e de confirmação
• Não havendo garantia absoluta de a rede ser capaz de cumprir esses objectivos, os sistemas terminais suportam adicionalmente protocolos de controlo de erro que, operando extremo-a-extremo, acabam por duplicar algumas funções da rede
• Velocidades de 1200 bps a 64 Kbps• Taxação em função do tempo e do volume de dados• Em desuso devido à alta relação custo/desempenho
Redes de ComunicaçõesConclusão
10Informática de Gestão ESTiG/IPB
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Frame Relay
Redes de Comunicações
11Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Para ultrapassar as dificuldades do X.25, e aproveitando a evolução tecnológica no sentido de redes mais fiáveis e com menores erros, surgiram mais tarde as redes Frame Relay, que retiraram muita da complexidade e redundância existente nas redes X.25– Sinalização da chamada é transportada numa ligação lógica diferente da de
dados • não há necessidade de nós intermédios processarem mensagens de controlo
– Multiplexagem de CV ocorre na camada 2 • É eliminada uma camada de processamento
– Não é suportado controlo de sequência, erro e de fluxo nó a nó• Controlo é realizado fim-a-fim pelas camadas superiores
• É uma opção atractiva que compete com linhas dedicadas e com as próprias redes X.25
• A expressão Frame Relay é usada para designar serviços baseados na comutação (rápida) de tramas, isto é, unidades de dados de comprimento variável transportadas na camada de ligação de dados
Redes de ComunicaçõesFrame Relay
12Informática de Gestão ESTiG/IPB
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• A simplificação do processo de comutação resulta de alguns factores – Eliminação de procedimentos pesados de controlo de erro e de
fluxo nos nós da rede, remetendo-os para a periferia ou para o equipamento terminal (se necessário)• Com as taxas de erro muito baixas possíveis em sistemas de
transmissão digital deixa de fazer sentido realizar controlo de erro no interior da rede
• É deixada ao equipamento terminal a responsabilidade de recuperação de erros (extremo-a-extremo), dependendo dos requisitos das aplicações (elevada fiabilidade e alguma tolerância a atrasos em aplicações de dados vs tempo de resposta crítico e alguma tolerância a perdas em aplicações com requisitos de tempo real)
• Tal simplificação torna possível comutação de alta velocidade, condição necessária para a exploração da elevada capacidade disponível em sistemas de transmissão digital
Redes de ComunicaçõesPrincípios de Funcionamento
13Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Existem duas categorias de dispositivos numa rede frame relay:– DTE – data terminal equipment
• Sistemas terminais (computadores, terminais) que comunicam através da rede frame relay
– DCE – data circuit-terminating equipment• Dispositivos de comunicação (normalmente comutadores de pacotes)
fornecendo serviços de relógio e comutação na rede.
Redes de ComunicaçõesDispositivos
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• Dois níveis protocolares–Nível físico - baseado na RDIS–Nível de quadro - LAPF (variante do HDLC)
• Velocidades de n x 64 Kbps• Circuitos Virtuais Comutados (SVC)• Circuitos Virtuais Permanentes (PVC)• Possibilidade de garantia de um débito
mínimo a cada SVC ou PVC através do CIR (Comitted Information Rate)
Redes de ComunicaçõesCaracterísticas
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Redes de ComunicaçõesFrame-Relay vs. X.25
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• Subnível control– Funções presentes nos sistemas
terminais que incluem funções de confirmação e controlo de fluxo
• Subnível core– O núcleo do LAPF disponibiliza
um subconjunto da camada de ligação de dados e realiza outras tarefas• Delimitação de tramas e
assegura o alinhamento ao nível do octeto e a transparência
• Multiplexa e endereça os canais virtuais
• Trata a congestão
Redes de ComunicaçõesFunções do nível 2
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• DLCI sup/inf: especifica o DLCI (Data LinkConnection Identifier)que pode mudar em nó
• FECN: Forward ExplicitCongestion Notification
• BECN: BackwardExplicit CongestionNotification
• DE: Discard Elegibility(se colocado a 1 →trama de “2ª classe”)
Trama LAPF – subnível core
Campo de Endereço da Trama LAPF
Redes de ComunicaçõesEstrutura da trama
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• Os circuito virtuais fornecem um caminho lógico bidireccional entre dois dispositivos DTEs através da rede de comutação de pacotes
• São identificados por um identificador de conexão de ligação de dados (DLCI – data-link connecion identifier)– Estes são normalmente atribuídos pelo fornecedor do serviço
(empresa de telecomunicações, por ex.)– Os seus valores têm apenas significado local, podendo ser
modificado à medida que a trama atravessa as várias ligações que constituem o circuito virtual
Redes de ComunicaçõesCircuitos virtuais
19Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Existem dois tipos de circuitos virtuais no frame relay:– Circuito virtual comutado (SVCs)
• Conexões temporárias usadas para transferências de dados esporádicas
• Cada vez que dois dispositivos DTEs queiram comunicar, torna-se necessário estabelecer, manter e finalizar uma sessão
• Uma sessão de comunicação através de um SVC consiste em quatro estados distintos:– Estabelecimento de chamada – é estabelecido um circuito virtual entre dois DTEs
– Transferência de dados – os dados são transmitidos entre os DTEs através do circuito virtual
– Inactivo – a conexão entre DTEs está activa, mas não há transferência de dados. Se um SVC ficar neste estado por um período determinado, a chamada pode ser finalizada
– Finalização de chamada – o circuito virtual entre DTEs é finalizado
– Circuito virtual permanente (PVCs)• Conexões estabelecidas permanentemente, usadas em transferências de dados
frequentes
• Os DTEs podem iniciar a transferência de dados quando necessitarem, pois está um circuito virtual permanentemente activo
• Uma sessão de comunicação através de um PVC consiste em dois estados distintos:– Transferência de dados – os dados são transmitidos entre os DTEs através do circuito virtual
– Inactivo – a conexão entre DTEs está activa, mas não há transferência de dados. A chamada não será finalizada mesmo que um PVC fique neste estado por largos períodos
Redes de ComunicaçõesCircuitos virtuais comutados e permanentes
20Informática de Gestão ESTiG/IPB
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• O encaminhamento das tramas é baseado nos valores DLCI
• Em cada trama que chegue é analisado o campo de FCS– Quando um erro é detectado, a trama é abandonada
Redes de ComunicaçõesEncaminhamento das tramas
21Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Um dos aspectos principais de Frame Relay é a possibilidade de definir parâmetros para controlo de tráfego
• Cada PVC tem associado 2 parâmetros:– CIR (Commited Information Rate)
• Débito (em bps) que a rede garante suportar para um determinado Circuito Virtual
– EIR (Excess Information Rate)• Débito (em bps) que a rede pode aceitar suportar e que pode exceder o CIR (espécie de
tolerância em momentos de baixa carga na rede)
0
CIR (Committed
Information Rate)CIR + EIR (Débito
máximo possível)
Débito
actual
Capacidade do
acesso
Transmissão
garantida
Transmitir
se for
possível
Não
transmitir,
descartar tudo
Redes de ComunicaçõesControlo de tráfego em Frame Relay (1)
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• Numa rede congestionada, se um nó não consegue transmitir as tramas, fazendo com que a memória disponível nas filas de espera se esgote, torna-se necessário o descarte das novas tramas que cheguem
• Qualquer transmissão de dados que exceda a CIR está vulnerável ao descarte em caso de congestão, pois as tramas que excedem a CIR são as primeiras a serem descartadas– A CIR fornece uma forma de discriminação entre tramas, determinando quais
as que são descartadas em caso de congestão• A discriminação é indicada através do bit DE (discard eligibility) na trama LAPF
• No nó de comutação frame relay, ao chegar uma trama, pode ocorrer o seguinte:– Se a taxa a que o utilizador envia os dados é inferior ao CIR, a trama é
retransmitida
– Se a taxa é superior ao CIR, a trama é retransmitida com o bit DE activado• Isto faz com que em caso de congestão, esta trama possa ser descartada
– Se a taxa exceder o valor máximo estabelecido, então a trama é descartada de imediato
Redes de ComunicaçõesControlo de tráfego em Frame Relay (2)
23Informática de Gestão ESTiG/IPB
• O controlo de congestão é feito com base em mecanismos de auto-disciplina e de responsabilidade conjunta:–da rede
• em melhor posição para monitorizar o grau de congestão e indicando o estado de congestão aos terminais envolvidos de modo a que estes tomem a iniciativa de reduzir o tráfego injectado
–do utilizador• em melhor posição para controlar a congestão,
limitando o fluxo de tráfego
Redes de ComunicaçõesControlo de congestão
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• Além do CIR, existem dois parâmetros adicionais, atribuídos em conexões permanentes e negociados em conexões comutadas:– Bc – commited burst size
• A quantidade máxima de dados que a rede acorda em transmitir, em condições normais, num dado intervalo de tempo T
– Be – excess burst size• A quantidade máxima de dados acima de Bc, que a rede tenta transferir, em condições normais, num
dado intervalo de tempo T– Bc= CIR * T– Be= EIR * T
Bc / CIR = Be / EIR
Redes de ComunicaçõesParâmetros adicionais
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• Os bits de notificação explícita de congestão podem ser activados pela rede em resposta a uma situação de congestão nos circuitos virtuais afectados– FECN alerta para a existência de congestão na mesma direcção
da trama– BECN alerta para a existência de congestão no sentido oposto á
direcção da trama
Redes de ComunicaçõesSinalização explícita de congestão
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• Virtual Circuit (VC)– Ligação entre 2 dispositivos FR
• Permanent Virtual Circuit (PVC)– Circuito virtual predefinido (pelo operador de telecomunicações, por exemplo)
• Switched Virtual Circuit (SVC)– Circuito virtual estabelecido dinamicamente
• Data Link Connection Identifier (DLCI)– Identificador de circuito virtual
• Committed Information Rate (CIR)– Débito (em bps) que a rede aceita suportar para um determinado Circuito Virtual
• Excess Information Rate (EIR)– Débito (em bps) que a rede tenta suportar e que pode exceder o CIR
• Committed Burst (Bc)– Máxima quantidade de dados que a rede aceita transferir num intervalo de tempo T (em condições normais)
• Excess Burst Size (Be)– Máxima quantidade de dados que a rede tenta transferir num intervalo de tempo T (em condições normais) – O débito inferior a Bc + Be pode ser transmitido ou não; O débito superior a Bc + Be é descartado
• Forward Explicit Congestion Notification (FECN)– Bit activado pelo nó de comutação que detecta congestão e enviado no sentido da transmissão
• Backward Explicit Congestion Notification (BECN)– Bit activado pelo nó de comutação que detecta congestão e enviado no sentido oposto ao da transmissão
• Discard Eligible (DE) bit– activado pelo DTE ou pelo nó de comutação (se o utilizador excedeu o CIR e se é detectada congestão na rede)
Redes de ComunicaçõesTermos e definições
27Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Desvantagem– Não garante fiabilidade na transferência de dados
• Vantagens– Aumento da capacidade de comutação (overheads reduzidos) aumento
do débito (até 45Mbps) e redução do tempo de atraso (latência)– Combina as vantagens da comutação de circuitos (atraso reduzido) com
as vantagens da comutação de pacotes– Possibilidade de negociar CIR
• Regra simples– Se existe um problema, os dados são descartados
• a recuperação recai em protocolos de camadas superiores
• Aplicações– Interligação de LANs, aplicações que necessitam de alto débito, …– Substituto natural do X.25, nomeadamente a aplicações que requerem
Circuitos Virtuais Comutados (SVC)– Substituição de circuitos dedicados utilizando Circuitos Virtuais
Permanentes (PVC)• Redução significativa dos custos
Redes de ComunicaçõesConclusão
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• Linha de acesso 2048 kbps• CIR=1024 kbps, EIR=384 kbps, T=1s • Bc=1024000 bits, Be=384000 bits• Tramas de 6400 bytes (51200 bits)
– Caso 1: tráfego constante de 2048 kbps (40 tramas/s)– Caso 2: tráfego constante de 1408 kbps (27,5
tramas/s)
– Caso 3: tráfego constante de 1024 kbps (20 tramas/s)
Redes de ComunicaçõesControlo de tráfego em FR – Exemplo (1)
29Informática de Gestão ESTiG/IPB
20
27,5
40
Tramas/s
enviadas
00203
07,5202
12,57,5201
Tramas/s
descartadas
Tramas/s
com DE=1
Tramas/s
com DE=0
Caso
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27,5
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Tramas/s
enviadas
00203
07,5202
12,57,5201
Tramas/s
descartadas
Tramas/s
com DE=1
Tramas/s
com DE=0
Caso
Redes de ComunicaçõesControlo de tráfego em FR – Exemplo (2)
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ATM
Asynchronous Transfer Mode
Redes de Comunicações
31Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Desenvolvida pela ITU-T, cenário de evolução para a B-ISDN (RDIS de banda larga)
• Destinada à utilização em LANs, MANs e WANs• Tecnologia cara quando comparada com tecnologias concorrentes• Tecnologia atraente para ambientes MAN e WAN pois:
– Utiliza de forma eficiente e dinâmica os recursos da rede– Permite a integração de tráfego de características diferentes– Permite garantir qualidade de serviço
• Versão muito simplificada de transferência em modo de pacote– não é suportado controlo de fluxo nem correcção de pacotes perdidos,
adoptando-se ainda pacotes de comprimento fixo (células) para permitir a operação a grande velocidade
• Baseada na comutação de células de 53 bytes (5 de cabeçalho + 48 de dados)– limita os atrasos de empacotamento e nas filas de espera– reduz a complexidade das filas de espera– simplifica as estruturas de comutação
Redes de ComunicaçõesConceito de ATM
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Redes de ComunicaçõesIntegração de todos os serviços numa só rede ☺
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Redes de ComunicaçõesCélula ATM
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• VPI + VCI = etiqueta– Só têm significado local a um dado comutador (não têm significado extremo-a-
extremo)• Canal virtual - Virtual Channel
– canal de comunicação elementar unidireccional associado a uma conexão de circuito virtual
– permite o transporte de células ATM entre dois pontos terminais– referenciado no cabeçalho de cada célula pelo VCI - Virtual Circuit Identifier
• Caminho virtual - Virtual Path– concatenação de canais virtuais– referenciado no cabeçalho da célula pelo VPI - Virtual Path Identifier
Redes de ComunicaçõesCanais virtuais e caminhos virtuais
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• Desenvolvido para facilitar a manipulação de circuitos virtuais com a mesma origem e destino
• Pode suportar até 65536 canais virtuais• Estabelecimento e manutenção de uma
comunicação exige a execução de um número considerável de operações– Estabelecimento de tabelas de encaminhamento em
todos os nós– Processamento de etiquetas– Tratamento de parâmetros de tráfego e qualidade de
serviço
Redes de ComunicaçõesCaminho virtual
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Redes de ComunicaçõesComutador ATM
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Redes de ComunicaçõesEncaminhamento de células num comutador ATM
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• Paralelo entre o fluxo de informação numa rede ATM e o fluxo de veículos entre cidades
• Considerando a célula um veículo, as estradas seriam os VPs e as pistas, diferenciadas pela velocidade, os VCs– Para um carro ir da cidade A para C, pode ir directo, através de VP1 na
pista VC5 que garante alta velocidade– Um autocarro poderá usar a mesma estrada, VP1, porém uma pista
mais lenta, VC3, por exemplo• Pode haver a possibilidade de passar pela cidade B• Neste caso teria que usar uma outra estrada, VP2, e uma pista VC3,
agora rápida, se for um carro ou VC5, agora lenta, se for um autocarro
• De notar que o mesmo VCI foi usado para representar pista lenta e rápida, porém em estradas, VPs, diferentes
• Da cidade B até C, outra estrada, VP, seria usada e assim outras pistas, VCs, poderiam ser utilizadas ou não
Redes de ComunicaçõesAnalogia didáctica
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• Nível Físico – Recebe e organiza as células ATM vindas da camada superior e faz transporte de
células de e para o meio físico• Nível ATM
– Endereçamento, comutação e encaminhamento de células ATM de acordo com os campos VCI e VPI do cabeçalho
• Nível AAL (ATM Adaptation Layer)– apenas existe nos sistemas terminais– esta camada cuida dos diferentes tipos de tráfego. Existem diferentes tipos de
Camada de Adaptação para diferentes tipos de tráfego devido às diferentes características de transmissão de um tráfego específico
– funções de segmentação e reassemblagem para interface com as camadas superiores
– Existem 4 AAL: AAL1, AAL2, AAL3/4 e AAL5
Redes de ComunicaçõesNíveis protocolares
40Informática de Gestão ESTiG/IPB
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Redes de ComunicaçõesRelação entre modelos
41Informática de Gestão ESTiG/IPB
• Sub-camada de Convergência (ConvergenceSublayer)– Dependente do serviço– Melhoria do serviço ATM para servir as aplicações
• Garantia de entrega• Multiplexagem• Integridade das mensagens
• Sub-camada de Segmentação e Reassemblagem(Segmentation And Reassembly Sublayer)– Segmentação de mensagens para a carga das células– Reunificação da carga das células nas mensagens
Redes de ComunicaçõesDivisão funcional da AAL
42Informática de Gestão ESTiG/IPB
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• Serviços em tempo real– Constant bit rate (CBR): orientado à ligação, tráfego
síncrono (e.g. voz ou vídeo não comprimido)– Real-time variable bit rate (rt-VBR): orientado à
ligação, tráfego síncrono (e.g. voz ou vídeo comprimido)
• Serviços sem relação temporal– Non-real-time variable bit rate (nrt-VBR): orientado à
ligação, tráfego assíncrono (e.g. X.25, frame relay)– Available bit rate (ABR): orientado à ligação, tráfego
assíncrono (e.g. Web, ftp)– Unspecified bit rate (UBR): sem ligação, redes locais
(e.g. trafego LAN, mail)
Redes de ComunicaçõesClasses de serviço ATM (1)
43Informática de Gestão ESTiG/IPB
Redes de ComunicaçõesClasses de serviço ATM (2)
44Informática de Gestão ESTiG/IPB
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• Classe A – Serviço Constant Bit Rate – CBR
• serviços de voz (64Kbit/s), vídeo não comprimido e linhas alugadas para redes privadas.
– AAL1• Classe B
– Serviço Variable Bit Rate – VBR• serviços de voz e vídeo comprimidos
– AAL2• Classe C
– Serviço de Dados Orientados a Conexão• Transferência de dados orientada à conexão e geralmente aplicações de rede onde a
conexão é estabelecida antes da transferência de dados. – AAL3/4 e AAL5, ambos podem ser usados nesta classe de serviços
• Classe D– Serviço de Dados não Orientados a Conexão
• serviços de tráfego de datagramas e em geral, aplicações de rede onde nenhuma conexão é estabelecida anteriormente à transferência
– AAL3/4 e AAL5, ambos podem ser usados nesta classe de serviços
Redes de ComunicaçõesClasses de serviço ATM (3)
45Informática de Gestão ESTiG/IPB
Redes de ComunicaçõesClasses de serviço e protocolos AAL
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• Vantagens:– Débitos até 622 Mbps– utilização eficiente e dinâmica dos recursos da rede– Integração de tráfego de características diferentes– adequada ao suporte de aplicações com necessidades
de QoS– adequada aos backbones das redes locais e à ligação de
servidores– adequada a ambientes WAN e MAN
• Desvantagens:– pouco adequada a LANs (custo, complexidade de
configuração e gestão )
Redes de ComunicaçõesAvaliação
47Informática de Gestão ESTiG/IPB