7 de maio a 11 de maio - desmistificandofii.com · já a primeira prévia de maio do igp-m, também...
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Período:
7 de maio a 11 de maio
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Rodrigo Costa Medeiros Analista de Valores Mobiliários – CNPI 1597 [email protected] www.desmistificandofii.com
CARTA AOS LEITORES
Esta semana foi marcada pela divulgação do IPCA de abril, o qual fechou em 0,22%, acima dos 0,09% do mês
anterior e acima, também, dos 0,19% do mesmo período do ano anterior; no entanto, ainda em patamares
consistentemente baixos, conforme já venho prevendo aqui no DesmistificandoFII.
Com esse dado entendo que o Copom deverá fazer o seu último corte na taxa de juros na próxima reunião, em
0,25%, ainda que com os recentes aumentos do dólar e do barril de petróleo. Essa recente alta da moeda
americana deve apenas fazer com que o Copom encerre o movimento de corte na taxa de juros neste ano.
A alta do dólar, aliada a alta do barril de petróleo, no entanto, não podem ser ignoradas pelo mercado, uma vez
que ocasionam uma maior inflação nos IGPs, conforme apontou o IGP-DI de abril, considerado uma prévia do
IGP-M. O IGP-DI de abril fechou em 0,93%, bem acima dos 0,56% do mês anterior, e muito acima dos -1,24% do
mesmo período do ano anterior. Já a primeira prévia de maio do IGP-M, também divulgada esta semana, subiu
1,12%.
Caso essas altas dos IGPs siga por algumas semanas, é possível que haja uma contaminação do índice
inflacionário oficial, especialmente por um aumento da inflação dos alimentos, o que poderia fazer o Copom
rever os juros antes do imaginado.
Por enquanto este é um cenário que sugere apenas um acompanhamento, sendo que essa alta dos IGPs, para
o investidor de fundo imobiliário, é relativamente benéfica no curto prazo, pois auxilia nas correções dos
contratos de locação. Beneficiam, também, no curtíssimo prazo, alguns fundos de CRIs que possuem títulos
atrelados a eles, sendo o principal de todos o fundo de CRIs FEXC11, o qual foi perfeitamente recomendado por
este analista no relatório de 15.10.2017, quando estava no momento de virada e no valor de R$ 93,81 (trecho
citado ao final do relatório). Importante destacar que este analista ainda não fez a recomendação de venda para
os fundos de CRIs, apesar de cada vez mais nos aproximarmos daquilo que chamo do quarto ciclo dos fundos
de recebíveis. Ocorre que este ciclo parece ter um efeito mais lento, possibilitando que o investidor saia em um
momento mais adequado, fazendo, evidentemente, uma análise de um possível excesso de concentração no
setor.
Quanto ao universo dos fundos imobiliários, esta semana foi marcada por uma quantidade grande de
convocações de assembleias para decidir sobre novas emissões, o que irá aumentar a oferta de cotas no
mercado, abrindo espaço para novos cotistas também.
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Quanto aos valores de emissão, importante destacar que esses são fixados conforme o regulamento de cada
fundo. Alguns são emitidos com base no valor patrimonial, outros com base no valor das últimas “x”
negociações, ou alguma outra regra prevista em regimento. Esse é o motivo que o fundo JSRE11 divulgou
inicialmente uma emissão de cotas por um valor acima do seu valor de mercado, porque o seu valor patrimonial
é acima do valor de mercado. Para o investidor entender um pouco melhor, cito abaixo o trecho do regulamento
de dois fundos sobre o assunto.
O primeiro é do fundo JSRE11, o qual já aprovou a emissão de cotas na semana anterior.
Artigo 11 - Por proposta do ADMINISTRADOR, o FUNDO poderá, encerrada a Primeira Emissão, realizar
novas emissões de cotas mediante prévia aprovação da Assembleia Geral de Cotistas e, após obtida prévia
autorização da CVM, inclusive com o fim de adquirir novos Ativos Alvo, de acordo com a sua política de
investimento, observado que:
I. O valor de cada nova cota deverá ser fixado, tendo em vista (i) o valor patrimonial das cotas, representado
pelo quociente entre o valor do patrimônio líquido contábil atualizado do FUNDO e o número de cotas
emitidas, (ii) as perspectivas de rentabilidade do FUNDO; ou (iii) o valor de mercado das cotas já emitidas e
negociadas em mercados regulamentados de valores mobiliários
[...]
O segundo é o fundo BCFF11, o qual convocou assembleia para decidir sobre uma nova emissão de cotas.
Art. 24 - Por proposta da ADMINISTRADORA, o FUNDO poderá, encerrado o processo de distribuição da
primeira emissão de suas cotas, realizar novas emissões de cotas mediante prévia aprovação da
Assembleia Geral de Cotistas e depois de obtida a autorização da CVM. A deliberação da emissão deverá
dispor sobre as características da emissão, as condições de subscrição das cotas e a destinação dos
recursos provenientes da integralização, observado que:
I. O valor de cada nova cota deverá ser aprovado em Assembleia Geral de Cotistas e fixado,
preferencialmente, tendo em vista (i) o valor patrimonial das cotas, representado pelo quociente entre o valor
do patrimônio líquido contábil atualizado do FUNDO e o número de cotas emitidas; (ii) as perspectivas de
rentabilidade do FUNDO; (iii) ou, ainda, o valor de mercado das cotas já emitidas.
[...]
Assim, o investidor que está na dúvida sobre as regras de novas emissões de seu fundo, qual seria o valor de
emissão, se há direito de preferência, ou se este pode ser negociado livremente no mercado, tudo isso está no
regulamento do fundo, o qual pode ser facilmente encontrado na página do fundo da B3. Também está no
regulamento do fundo se este pode fazer uma emissão por ato unilateral do administrador ou se precisa de
assembleia, pois, conforme veremos no relatório desta semana, alguns fundos irão fazer emissão aprovada por
ato unilateral do administrador.
Quanto ao relatório desta semana, destaco que a carteira recomendada será reavaliada apenas no próximo
relatório, tanto porque os rendimentos em geral serão pagos durante esta semana, e porque, neste momento,
não se faria nenhuma alteração na carteira. Assim, ela será melhor reavaliada e divulgada a nova no próximo
relatório.
Destaco que no relatório desta semana não terá a coluna dos valores por m2, pois há a necessidade de se fazer
uma atualização das tabelas com base nas últimas aquisições e vendas dos fundos.
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Por fim, muitos investidores solicitaram a análise do novo fundo em emissão, o XPLG11, destinado ao setor de
logística; no entanto, não foi possível preparar o material completo deste fundo, tendo em vista a quantidade de
informações divulgadas durante a semana pelos fundos, as quais são o objetivo de análise deste relatório.
Ocorre que este analista entende importante apresentar esta análise aos investidores, assim, até a manhã do
dia 15.5, último dia para desistência da reserva, e com bastante tempo antes do último dia de reserva, 25.5, será
apresentado um relatório extraordinário.
Esse relatório ainda tem comentários sobre os seguintes fundos:
Relatórios mensais: BRCR11, XPML11, VISC11, BPFF11, WPLZ11, OUJP11, MXRF11, HGBS11, HGRE11, HGLG11
Fatos relevantes: XPML11, MXRF11, MFII11, FPAB11, VLOL11, FIGS11, HGBS11, XTED11, MALL11, BCFF11, TRXL11, KNRI11,
HGLG11, XPML11
Rendimentos em destaque: FAED11
Relatórios anteriores: FEXC11, referente a 15.10.2017
FIGS11, referente a 18.6.2017
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RELATÓRIOS
Último fechamento R$ 100,76
O BCFund divulgou o seu relatório mensal, no qual anuncia duas novas locações, uma no edifício Morumbi e
outra no edifício Flamengo. A primeira locação tem prazo de 10 anos e a segunda tem uma duração de 5 anos.
Essas novas locações, no entanto, não impedira o aumento da vacância, tanto financeira, quanto física, tendo
em vista a desocupação no edifício Eldorado, já de conhecimento no mercado em razão do relatório de janeiro.
Com isso, no mês o fundo teve um aumento de sua vacância financeira, a qual passou de 28,5% para 29,7%, e
da vacância física, a qual passou de 31,4% para 32,2%. Com isso, o aluguel contratado também reduziu de R$
14,4 milhões para R$ 14,1 milhões.
Análise sobre o futuro do fundo, neste momento, precisam ser postergadas para após a conclusão ou não do
negócio de venda e compra de imóveis.
Último fechamento R$ 101,30
O fundo XP Malls divulgou o seu relatório mensal, no qual é possível observar que o rendimento distribuído é
equivalente ao seu lucro líquido, sem a necessidade de complementos, mas também sem a formação de reserva
de contingência.
Destaque que este mês a receita imobiliária já aumento frente a receita de renda fixa, tendo em vista as
aquisições dos últimos shoppings. A receita imobiliária que era de 39,84% da total, passou a ser de 52,23%.
Com as novas aquisições a vacância manteve estável e em patamares baixos, de 3,80%. Já a inadimplência teve
forte queda, passando para apenas 0,50%.
Assim, as aquisições, neste momento, mostram-se rentável, principalmente se considerarmos que o primeiro
trimestre do ano não costuma ser os melhores para o setor de shopping, dada a falta de dadas comemorativas,
como dia das mães, dia dos pais ou natal.
Último fechamento R$ 107,48
O fundo Vinci de Shoppings divulgou o seu relatório mensal, no qual é possível observar que o rendimento pago
é superior ao lucro líquido do fundo. Caso o fundo tivesse distribuído integralmente o seu lucro líquido, o
rendimento seria de R$ 0,63. No entanto, é importante destacar que o fundo apresentou receita financeira
positivo, como ocorreu no mês anterior, sendo que há uma dívida de CRI a ser paga e deveria ter feito a receita
financeira ser negativa, como nos meses de janeiro e fevereiro.
Isso indica que o fundo fez algum tipo de negociação com o credor do CRI e postergou alguns pagamentos,
especialmente neste período de primeiro trimestre, quando os resultados dos shoppings são inferiores.
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Além disso, o fundo apresentou um resultado não recorrente de R$ 355 mil, ou o equivalente a R$ 0,11 por cota.
Caso o fundo estivesse pagando os juros normalmente e não tivesse esse resultado não recorrente, o
rendimento real seria de aproximadamente R$ 0,43, o que faria o gestor não cobrar a sua taxa de gestão,
conforme previsto no prospecto, e ainda não chegaria no rendimento pago atualmente.
Esses dados, no entanto, devem ser melhor avaliados após a concretização dessa nova fase do fundo, após a
última emissão. Isso porque parte dos valores devem ser usados para pagar o CRI, bem como para realizar
novas aquisições.
Assim, entendo que o melhor a ser fazer, no momento, em relação ao fundo, é aguardar as novas aquisições.
Último fechamento R$ 105,80
O fundo de fundos da Brasil Plural divulgou o relatório do mês, no qual o seu lucro líquido foi ligeiramente abaixo
do rendimento distribuído. O primeiro foi de R$ 1.319.665,00 e o segundo foi de R$ 1.340.000,00.
Esse resultado, no entanto, teria sido muito inferior se o fundo não estivesse gerando ganhos com a venda de
cotas dos fundos imobiliários. Sem esse resultado, o rendimento real do fundo teria sido de R$ 0,46.
Esse ganho de capital é oriundo do giro de carteira do fundo, que reduziu a posição em GGRC11, HGJH11,
SDIL11 e VLOL11, e aumentou a posição em HGLG11. Interessante que é o oitavo mês seguido que o fundo
vende cotas de GGRC11, ou seja, na medida que o fundo ia melhorando os seus fundamentos, apresentando
ótimas aquisições de propriedades, o fundo ia vendendo suas cotas e gerando ganho de capital.
Assim, o cotista deve se perguntar se seguiria essa estratégia em sua carteira, antes de avaliar se vale a pena
manter este fundo de fundo em sua carteira.
Último fechamento R$ 70,00
O fundo do shopping West Plaza divulgou o seu relatório mensal, no qual é possível observar uma melhora dos
números do fundo frente ao mesmo período do ano anterior, conforme tabela que segue:
Fevereiro de 2018 Fevereiro de 2017 Diferença Receita total de vendas R$ 19.924.285,00 R$ 18.616.971,00 7,02% Receita de estacionamento R$ 629.048,00 R$ 496.710,00 26,64% Fluxo de veículos 63.894 61.932 3,16%
Apesar disso, o fundo não vem apresentando bons rendimentos, tendo em vista as obras que ainda estão sendo
realizadas no empreendimento.
Último fechamento R$ 102,50
O fundo de recebíveis da Ourinvest divulgou o seu relatório no qual é possível observar que o rendimento
distribuído é exatamente o seu lucro líquido, sem adicionais.
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No entanto, o que chama mais a atenção do relatório é a aquisição de mais um CRI, adquirido em 6.3.2018,
equivalente a 4,20% do PL do fundo, e que remunera da 9%+IGPM a.a.. Assim, além dos juros melhores, a sua
correção pelo IGPM deve auxiliar o fundo a apresentar resultados um pouco melhor nos próximos meses.
Último fechamento R$ 10,10
O fundo divulgou o seu relatório de abril, no qual é possível observar que o rendimento distribuído é bem superior
ao lucro líquido do fundo no mês. Caso o fundo tivesse distribuído apenas este último, o rendimento teria sido
de R$ 0,05. Isso é em decorrência de uma despesa muito acima da média, visto que a receita foi superior.
As despesas do fundo que vinham entre R$ 220 mil e R$ 200 mil, foram de R$ 759.719,00, em decorrência de
um aporte de R$ 483 mil que o fundo fez no CRI Esser, vencido, para custear as despesas de excussão das
garantias.
Não fosse essa situação, o lucro líquido do fundo teria sido superior ao seu rendimento distribuído.
Último fechamento R$ 237,50
O fundo de shoppings da CSHG divulgou o seu relatório mensal, no qual é possível verificar que o seu lucro
líquido foi levemente superior ao rendimento distribuído, demonstrando, de certa forma, que o atual nível de
rendimento pode ser sustentável no longo prazo, tanto que, no ano, o fundo já tem um lucro líquido acumulado
5,90% superior ao rendimento distribuído.
Ocorre que o fundo convocou assembleia para propor uma nova emissão de cotas, bem como para iniciar a
cobrança de taxa de administração, o que pode mudar este cenário de resultados, para mais ou para menos.
As alterações de vacância e inadimplência entre os períodos foram insignificantes, apesar de o relatório apontar
que a inadimplência teve “uma importante recuperação”. A primeira aumentou de 6,49% para 6,60% e a segunda
reduziu de 5,10% para 4,71%. A redução da inadimplência pode ser resultado do efeito páscoa, que melhorou o
resultado dos lojistas. Assim, para comemorar é importante que haja uma queda mais duradoura, ou maior.
Importante destacar, por fim, a evolução do NOI por m2 dos shoppings do fundo, que passou de R$ 59,00 em
2016, R$ 61,00 em 2017 e, agora, R$ 62,00 em 2018, ou seja, o fundo segue melhorando os seus resultados ano
após ano.
O acompanhamento do fundo agora dependerá da sua nova emissão, a qual pode alterar muito a característica
deste, além de que, parte dela deve ser usada para comprar o restante do Goiabeiras, conforme acordo com os
credores.
Último fechamento R$ 146,99
O fundo de escritórios da CSHG divulgou o seu relatório mensal, no qual é possível observar um aumento da
vacância, a qual passou de 18,70% para 19,10%, em termos financeiros e de 18,30% para 18,70% em termos
físicos.
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Esse aumento da vacância se mostra um pouco pior quando observarmos que ele ocorreu pela desocupação
do edifício Guaíba, localizado em Porto Alegre. O imóvel alcançou 40% de vacância e, segundo o relatório, poderá
chegar em 55% de vacância em julho de 2018.
Apesar de ter um imóvel na região Sul seja importante para a diversificação do fundo, a locação nessa região
pode ser um pouco mais demorada, especialmente quando o seu dono tem a sede situada em São Paulo. De
qualquer forma, a opção de se ter um imóvel fora do eixo São Paulo – Rio é importante para os fundos, pois
melhora a diversificação.
Quanto à vacância, importante lembrar que o fundo terá um aumento em setembro, tendo em vista a
desocupação prevista para o Torre Jatobá, em setembro de 2018
No âmbito das receitas, o lucro líquido do fundo foi ligeiramente inferior ao seu rendimento distribuído, tendo
uma diferença de apenas 3,26%, o que não chega a ser preocupante, principalmente se considerarmos que
temos mais de 8% de receita em carência.
Assim, apesar do futuro do fundo seguir desafiador, a sua capacidade de manter o rendimento parece estar
mantida, mesmo após a desocupação de um dos andares do Jatobá.
Último fechamento R$ 139,00
O fundo de logística da CSHG divulgou o seu relatório e já é possível ver os resultados das novas aquisições
sobre a redução da vacância, a qual reduziu de 23,80% para 14,40%, em termos financeiros, e de 22,40% para
18,20% em termos físicos.
No entanto, no mês o fundo também foi notificado pela locatária do imóvel Tech Town de que desocupará o
imóvel no último trimestre do ano, o que representa 2,99% de receita do fundo. Isso é complementando com as
informações do fundo sobre negociações avançadas para locação do imóvel de Albatroz, que seria capaz de
reduzir a vacância do fundo em 11%, caso concluído.
Assim, observamos o universo das vacâncias e ocupações naturalmente voltando aos fundos e não somente
desocupações e mais desocupações. Esses movimentos fazem parte do movimento natural desse tipo de
investimento e, como tal, devem ser observados naturalmente.
No âmbito do lucro líquido e do rendimento, este último foi 10,87% superior a primeira. Assim, o fundo
complementou o lucro líquido para pagamento do rendimento, o que reduziu os resultados de exercícios
anteriores de R$ 3,01 milhões para R$ 2,26 milhões. Interessante destacar, no entanto, que as locações dos
novos imóveis ainda não fizeram parte da receita do fundo, fazendo-se necessária a geração de lucro imobiliário,
a qual foi decorrente, provavelmente, da venda de cotas de outros fundos que estejam em carteira, entre eles
FIIB11 e EURO11.
Outro ponto que teve aumento nas receitas do fundo foi a financeira, tendo em vista a maior disponibilidade
deste.
Por fim, quanto a entrada dos novos locatários, com contratos atípicos, o fundo teve um aumento desse tipo de
contrato, o qual passou de 46% para 63% da carteira total.
Assim, este analista segue vendo com otimismo o futuro deste fundo, especialmente com esta nova fase após
a última emissão.
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OUTROS RELATÓRIOS
Também foram divulgados os relatórios de XPCM11 (XP Macaé), JSRE11 (JS Real Estate), HGCR11 (CSHG
Recebíveis), HGJH11 (CSHG JHSF Prime), CBOP11 (Castelo Branco Office), GRLV11 (GR Louveira), no entanto
nada de novo foi acrescido.
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FATOS RELEVANTES
Último fechamento R$ 101,30
O fundo de shoppings recentemente criado pela XP enviou carta consulta para os seus investidores, a ser
respondida até o próximo dia 4.6.2018, com o objetivo de analisar:
- a substituição da XP Gestão de Recursos LTDA pela XP Vista Asset Management Ltda, ou seja, nada
significativo, pois ficaria tudo na mesma casa;
- a possibilidade de o fundo adquirir ativos financeiros e valores mobiliários emitidos pela administradora e pela
gestora (ou seja, BTG e XP), ou pessoas a elas ligadas, ou por fundos de investimento geridos e/ou
administrados por elas, até o limite de 100% do PL do fundo.
Penso que neste ponto, por se tratar de um fundo recém lançado, prestes a fazer uma grande emissão, não seria
interessante os cotistas aprovarem isso, nos termos que estão fazendo nas convocações realizadas pelos
fundos do BTG. Entendo que, neste momento inicial dos fundos, permitir que ele faça negócio com sua
administradora ou gestora em grandes proporções não é o mais indicado, devendo o fundo ser capaz de
proporcionar bons negócios no mercado normal.
- Contratar a XP Investimentos Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S/A para atuar como
coordenadora líder da próxima oferta. Entendo que neste ponto não há corretora melhor para fazer esta atuação
e conseguir captar tudo que o fundo pretende e fazer surgir mais um grande fundo de multi-shoppings.
- Contratar a corretora do item anterior para ser formadora de mercado para as cotas do fundo. Um formador
de mercado é importante para não haver alterações bruscas no valor da cota, principalmente nesse momento
de alocação de recurso, parecendo ser uma boa opção proposta pelo fundo.
Para o cotista que quiser responder, a carta está disponível no seguinte LINK.
Último fechamento R$ 10,10
O fundo convocou assembleia geral extraordinária para o próximo dia 13.6.2018, para decidir sobre a também
substituição da gestão do fundo, igual ao do XPML11, acima citado. Também a substituição da administradora,
alterando da XP para a Vórtx.
Mas o mais importante da assembleia é a proposta de nova emissão de cotas.
O fundo pretende captar R$ 375 milhões, além da possibilidade dos lotes adicionais e suplementares, de 20% e
15%, respectivamente.
A análise dessa nova emissão deixaremos para após a sua aprovação e a divulgação do seu prospecto, que é
quando podemos observar o estudo de viabilidade do fundo. Ressalto apenas que, segundo o fato relevante, as
cotas serão negociadas ex-subscrição a partir do dia 14.6.2018.
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Último fechamento R$ 124,25
O fundo de desenvolvimento imobiliário da Mérito convocou para o próximo dia 22 de maio assembleia
extraordinária para decidir sobre mais uma emissão de cotas do fundo, a 5ª emissão.
O objetivo da emissão é captar novos R$ 225 milhões, podendo ser adicionado e suplementando, de lotes de
20% e 15%, respectivamente.
O valor da cota já está definido em R$ 100,00, assegurado o direito de preferência dos atuais cotistas. Ou seja,
quem não participar da emissão, terá a sua participação diluída por uma cota mais baixa, no valor de R$ 100,00.
Sobre essa cota será cobrado uma taxa de ingresso, como feito nas demais emissões. Para os atuais cotistas,
com direito de preferência, essa taxa de ingresso é de 20%, ou seja, R$ 20,00, já para os novos cotistas, a taxa
de ingresso é de 30%, ou seja, R$ 30,00.
Essa taxa de ingresso será usada para pagar os custos de emissão, estimados em R$ 4,86 por cota, e o restante
vira receita do fundo, ou seja, passará a fazer parte do lucro líquido do semestre que se apurar e deve ser
distribuído para os cotistas no formato de rendimento, exatamente como ocorreu com as taxas de ingresso da
última emissão.
Assim, o fundo propõe uma nova emissão, para aumentar o seu tamanho, mas de certa forma também usa a
taxa de ingresso para crescer a sua receita e permitir o pagamento dos atuais rendimentos, enquanto as receitas
dos empreendimentos estão maturando. Importante, no entanto, destacar, que o patrimônio líquido do fundo
segue sendo puxado para o valor de emissão, de R$ 100,00, pois este é o valor da cota.
A estratégia do fundo, de gerar receita por meio de emissão de cotas novamente é algo que poderíamos
assemelhar a RMG, muito usada nas emissões de 2012, sendo que ao seu final, a maioria não teve uma receita
real sem esta RMG satisfatória.
Assim, estamos diante de um novo risco que o investidor precisa administrar em sua carteira, evitando grandes
concentrações.
Último fechamento R$ 346,00
O fundo Projeto Água Branca divulgou fato relevante sobre a rescisão de contratos de locação referente a 3
locatárias, sendo que duas delas farão uma desocupação parcial e a outra uma desocupação total. As
desocupações parciais sempre preocupam um pouco, pois pode gerar a novas desocupações futuras, no
entanto, o imóvel tem sido capaz de alugar as áreas vagas, fazendo parte do negócio de imóvel para renda,
vacâncias vão e vêm.
Em um dos casos a locatária deixará uma área de 1.015,72m2, em 31.5, sem o pagamento de multa, mas
permanecerá em uma área de 5.296,78m2. No outro a locatária deixará uma área de 306,44m2, em 16.6.2018,
com o pagamento de uma multa proporcional, e permanecerá em uma área de 507,86m2. Por fim, a
desocupação total será de uma área de 1.015,72, em 9.10.2018, e terá o pagamento de uma multa também
proporcional ao vencimento.
As áreas desocupadas representam 7,09% da ABL, a qual se soma à vacância de 17,34%, explicada no relatório
de 15.4.2018, totalizando uma vacância total, em 10.10.18, de 24,43%.
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Com essas novas vacâncias, o fundo anuncia que haverá um impacto no rendimento entre julho de novembro
na ordem de R$ 0,18 e em dezembro na ordem de R$ 0,29. Assim, calculo que o rendimento deva reduzir para
este início do primeiro semestre para aproximadamente R$ 1,70 e, em dezembro, para R$ 1,59, tendo em vista
a locação com período de desconto regressivo, em que um dos desconto encerra em junho de 2018. Depois, em
novembro de 2019 o rendimento já passaria para, aproximadamente, R$ 1,80, considerando os reajustes
inflacionários, o fim de mais uma fase do desconto regressivo, e considerando que não se alugue mais nenhuma
área.
Assim, apesar de novas vacâncias não ser a notícia desejada, faz parte do negócio de um investimento
imobiliário para renda, e, neste caso, demonstra a importância de se ter um fundo multi-locatário, que vacâncias
afetam a receita, mas não de forma tão significativa, estando ela em constante mudança.
Último fechamento R$ 93,00
O fundo Vila Olimpia divulgou fato relevante sobre a assinatura de mais um contrato de locação com a Mercado
Bitcoin, referente as unidade 82 e 84, com um prazo de 54 meses. O fundo divulga que com esta nova locação
a vacância do fundo será reduzida para 3,94%, no entanto, esse percentual não considera a vacância que deveria
ter ocorrido em março de 2018, mas que ainda não deve ter ocorrido.
Considerando essa nova locação, mas também a vacância que deveria ter ocorrida, a vacância do fundo ficará
em 11,23%.
Com essas movimentações, calculo que o rendimento do fundo deva ficar no segundo semestre de 2018 em
aproximadamente R$ 0,44.
Último fechamento R$ 80,70
O fundo divulgou fato relevante sobre a grande variação do valor da cota nos dias 4 e 7 de maio, mas que
desconhece qualquer fato que pudesse levar a essa situação. Nesses dois dias, a cota saiu de R$ 95,10
(fechamento do dia 3.5), para R$ 81,20 (fechamento do dia 7.5).
Segundo o fato relevante, o fundo, que negociava entre 7mil e 10 cotas por dia, no dia 7 de maio tinha negociado
68 mil cotas.
Essa queda continuou no dia 8 de maio, quando a cota fechou em R$ 75,23.
E qual o motivo dessa queda?
Possivelmente é um misto entre efeito manada, com o fato de que muitos investidores desconheciam que este
fundo está em RMG até abril de 2019 e, após isso, terá uma queda no rendimento.
Assim, apesar de não ser possível saber exatamente o motivo que ocasionou a queda no valor da cota, parece
que no primeiro dia de queda um grande investidor decidiu se desfazer de um número elevado de cotas, o que
“acendeu” um alerta de alguns investidores. Possivelmente alguns investidores, que tinham comprado cotas
deste fundo em razão do seu grande rendimento, mas sem saber sobre a RMG, podem ter se interessado mais
por pesquisar e verificado a situação real do rendimento e da RMG. Isso pode ter levado a um número de
investidores a venderem suas cotas, aumentando o movimento de oferta e reduzindo ainda mais o valor, então
provocando esse pequeno movimento de manada.
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O que aprender sobre essa situação?
Primeiro ponto, não invista em um fundo imobiliário sem conhecer os seus detalhes.
Segundo ponto, evite entrar em efeitos manadas. A cota caiu abruptamente? Verifique o que está ocorrendo.
Não esqueça que os fundos imobiliários possuem uma baixa liquidez e a necessidade de um investidor desfazer
de suas cotas pode ocasionar quedas pontuais, mas deve-se evitar entrar em um efeito manada.
Tanto é que a cota já retornou para R$ 80,98. Não é o valor antes da queda, mas não é o valor mais baixo do dia
8.5.
Terceiro e mais importante ponto, não ter nenhum nível de concentração em fundos imobiliários. Imagina o
investidor que estivesse 50% neste fundo, ou 100% neste fundo. A característica dos fundos imobiliários não
justifica concentração e a exposição a este risco, sendo importante uma diversificação consciente.
E vale a pena comprar neste momento?
No dia 18 de junho de 2018, divulguei um estudo que sugeria compra do fundo e apontava um valor justo da
cota em R$ 70,88. Replico este estudo ao final, para lembrar o investidor sobre os fundamentos deste fundo.
Entendo que esse valor justo atualmente merece uma reflexão um pouco diferente. O fundo vem apresentando
um aumento na sua receita e no seu rendimento líquido, tanto que atualmente apresenta uma média mensal,
considerando os últimos 12 meses, de um rendimento de R$ 0,35, mesmo tendo uma inadimplência e vacância
altas (vacância de 17,4% e 4,4%, e inadimplência de 18,6% e 15,5%, do Maia e Bonsucesso, respectivamente).
Assim, entendo que o fundo tem chances de melhora a sua receita real ao longo dos próximos semestres, na
medida que a economia melhorar, a inadimplência e a vacância reduzirem, o que irão gerar um aumento da
receita.
Considerando uma média de mercado dos rendimentos dos fundos de shopping em 0,50% a.m. e juros de 6%
a.a., chego ao cálculo que a diferença entre a RMG e a renda que se conseguiria aplicando em outros fundos do
setor é de R$ 4,62.
A este valor deve ser acrescido uma estimativa para o valor da cota. Considero que como o fundo tem um
potencial de valorização no seu rendimento, seja justo consideramos o valor da cota atualmente como sendo
0,45% da média dos rendimentos dos últimos 12 meses, o que gera um valor de R$ 77,77.
Assim, considero que o valor justo do fundo no momento é de R$ 82,40, valor que remuneraria bem o risco que
o investidor assumiria no fundo com esta característica.
Mas se o rendimento subir muito acima da média e alcançar R$ 0,40 ao final da RMG?
Neste caso seria o ganho extra para o investidor que aceitou o risco de investir em um fundo que poderia chegar
ao final da RMG e apresentar um rendimento de R$ 0,30 ou até menos.
O investidor não pode observar apenas o lado otimista no momento de fazer o seu investimento, pois quando
se arrisca um cenário futuro, ele nem sempre pode ser confirmado, e este risco precisa ser remunerado, motivo
pelo qual entendo que o valor justo do fundo em R$ 82,40 seria adequado, considerando tudo isso e o período
remanescente de RMG.
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Último fechamento R$ 237,50
O fundo convocou assembleia para o próximo dia 25 de maio de 2018 para decidir sobre a 7ª emissão de cotas.
A oferta tem como objetivo captar R$ 600 milhões, podendo ter os lotes adicionais e suplementares de 20% e
15% respectivamente.
É mais um fundo de shoppings fazendo uma grande emissão. Como sempre, a pertinência da oferta será melhor
analisada quando da divulgação do prospecto da emissão.
Além disso, também será votado sobre a criação de uma taxa de performance de 20% sobre o que exceder a
variação do IFIX, que será calculado pela diferença entre o valor de mercado da cota, acrescido dos rendimentos
pagos e o valor da cota base atualizada pelo IFIX.
Este analista particularmente entende que não se deveria pagar taxa de performance em fundo conhecidos
como de “tijolo”, aqueles proprietários de imóveis para geração de renda. Esses fundos deveriam servir para
substituir os tradicionais investimentos em imóveis, sobre os quais normalmente se paga apenas uma taxa de
administração sobre a receita, mas não sobre a própria valorização imobiliária.
No entanto, essa é uma decisão que caberá ao investidor.
Por fim, o fundo prevê votar também sobre a possibilidade de o fundo adquirir ativos financeiros e valores
mobiliários emitidos pela administradora e pela gestora, ou pessoas a elas ligadas, ou por fundos de
investimento geridos e/ou administrados por elas, até os seguintes limites:
a. cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário geridos e/ou administrados pela Administradora, pelo
gestor, consultor especializado ou pessoas a eles ligadas, desde que não ultrapassem os seguintes limites por
concentração:
i. 40% (quarenta por cento) do patrimônio líquido do Fundo desde que os ativos sejam majoritariamente do
seguimento de Shoppings Centers; ou
ii. 10% (dez por cento) para os demais ativos.
b. cotas de fundos de renda fixa geridos e/ou administrados pela Administradora, pelo gestor, consultor
especializado ou pessoas a eles ligadas, respeitado o limite máximo e total de 20% (vinte por cento) do patrimônio
líquido do Fundo.
c. CRI estruturados e/ou distribuídos pela Administradora, pelo gestor, consultor especializado ou pessoas a eles
ligadas, no limite de 20% (vinte por cento) do patrimônio líquido do Fundo por CRI investido, respeitado o limite
máximo e total de 40% (quarenta por cento por cento) do patrimônio líquido do Fundo.
Último fechamento R$ 20,20
O fundo convocou, a pedido dos cotistas que representam mais de 5% das cotas, assembleia geral extraordinária
para o próximo dia 29 de maio, a qual decidirá sobre os seguintes pontos:
1 – Orientar a Administradora a buscar um ou mais compradores para os imóveis do Fundo. Para isto, contratar
uma empresa especializada para atrair potenciais compradores e definir parâmetros do contrato e termos e
condições de venda dos imóveis.
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2 – Aprovação do pagamento dos custos da assembleia pelo Fundo, uma vez que os cotistas solicitantes entendem
convoca-la no melhor interesse dos cotistas do Fundo.
A administradora sugere aprovar os dois pontos da assembleia.
Assim, o fundo inicia mais uma fase para acelerar a venda dos seus imóveis e, possivelmente, encerrar o fundo,
o que parece ser uma das melhores opções para o fundo atualmente.
Conforme estudo apresentado pelo fundo anteriormente, disponível no seguinte LINK, caso os imóveis fossem
vendidos, seria possível amortizar aos cotistas um valor próximo de R$ 32,00.
Último fechamento R$ 105,29
O administrado do fundo aprovou, conforme previsto em seu regulamento, a 2ª emissão de cotas. O objetivo é
emitir até 2.697.096 cotas, no valor de R$ 96,40 por cota, acrescido dos custos de emissão, no valor de R$ 4,60,
ou seja, o total de R$ 101,00.
Aos atuais cotistas será assegurado o direito de preferência, bem como a negociação desses direitos no
mercado secundário.
Como nas demais emissões, é importante aguardar o prospecto para avaliar melhor o estudo de viabilidade e a
pertinência desta emissão. Neste fundo, no entanto, é possível fazer uma pequena avaliação antes deste estudo.
O fundo tentou fazer a sua primeira emissão para adquirir três shoppings, os quais seriam vendidos com um
desconto, tendo em vista que faziam parte de um pacote de um shopping bom, um médio e um ruim. Ao final, a
captação permitiu a aquisição apenas do shopping bom, e sem o desconto.
Assim será importante cuidar com grandes concentrações de cotas neste fundo, pois se a emissão estiver
sendo feita para se adquirir aqueles dois shoppings que não foram possíveis de serem adquiridos, então a
qualidade do fundo poderá piorar, bem como o seu rendimento médio, o que pode levar este analista indicar a
venda das cotas deste fundo.
Último fechamento R$ 85,71
O fundo de fundos do BTG também convocou assembleia geral extraordinária para decidir sobre a emissão ou
não de novas cotas de fundos imobiliários. A assembleia ocorrerá no dia 22 de maio.
Pela proposta, o fundo pretende captar R$ 150.000.012,00, além da possibilidade dos lotes adicionais e
suplementares, de 20% e 15%, respectivamente, o que o investidor já deve ter decorado, dos fatos relevantes
anteriores.
Os atuais cotistas terão o direito de preferência e a emissão será pelo valor de R$ 81,00, acrescido do custo da
oferta de 4,74%, ou seja, um total de R$ 84,8394, abaixo do atual valor de cotação.
Importante destacar que é possível ao cotista ceder o direito de preferência no mercado secundário.
Sobre a oferta, como sempre é necessário aguardar o prospecto para analisar os objetivos da nova emissão, no
entanto, este analista segue recomendando venda deste fundo de fundos do BTG, como feito no relatório
07/2018.
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Último fechamento R$ 73,44
A assembleia do fundo aprovou todos os itens para a qual foi convocada, sendo as principais:
- a locação e retrofit do imóvel Parque Novo Mundo, para a empresa SPAL Industria Brasileira de Bebidas S.A
(Coca-Cola Femsa); e
- a nova emissão de cotas do fundo, a qual se propõe no valor mínimo de R$ 16.000.905,27 e máximo de R$
17.700.905,27
A nova emissão terá um valor por cota de R$ 73,35, que é a média do fechamento dos últimos 60 pregões em
que houve negociação da cota.
Aos atuais cotistas será assegurado o direito de preferência.
Essa nova emissão, conforme já analisado em relatórios anteriores do DesmistificandoFII é no grande interesse
do fundo, pois permite o retrofit do seu imóvel vago, bem como a locação dele com um bom contrato, apesar de
prever uma cláusula de opção de compra.
Com essa nova emissão, o retrofit¸ e a locação do imóvel para a Femsa, o rendimento do fundo terá uma melhora
substancial, no entanto, apenas a partir do quarto trimestre de 2019, tendo em vista o prazo para conclusão da
obra e início do pagamento do aluguel. Este analista entende que se deva ser mais prudente e considerar que
este aumento ocorra apenas no primeiro trimestre de 2020, por causa de eventuais atrasos na obra.
Revendo um pouco o cálculo dos rendimentos futuros apresentado no relatório de 22.4.2018, observo que o
fundo terá condições de pagar, neste primeiro trimestre de 2020, um rendimento de aproximadamente R$ 0,75,
já considerando uma inflação de 4% a incidir sobre os contratos de locação até esta data.
Até este período, no entanto, haverá uma pequena redução do rendimento, visto que a atual receita será dividida
pelo novo número de cotistas, o que deve ocasionar uma redução do rendimento para R$ 0,29.
Temos um fundo que projeto uma rentabilidade de 1% a.m. a se iniciar em menos de 24 meses, podendo ocorrer
em apenas 18 meses, caso a obra evolua como projetado. No entanto, para o investidor que pretende ter o fundo
em sua carteira, é importante lembrar que o fundo já teve diversos problemas em seu período de existência,
tendo em vista as características de seu imóvel.
Assim, apesar de ser atrativa a rentabilidade de 1% a.m., é importante classificar este fundo como de risco mais
elevado, não podendo ter uma participação muito significativa na carteira do investidor, sendo que este analista
não recomendaria mais de 4%.
Último fechamento R$ 168,00
O fundo Kinea Renda divulgou um laudo de avaliação de um imóvel, no qual consta que o objetivo é a aquisição
da Kinea Renda Imobiliária Fundo de Investimento Imobiliário.
O imóvel é um galpão logístico, localizado em Itaququecetuba, na Rua do Níquel, 205, Parque Industrial. Um
imóvel com um terreno de 101.250,00 m2 e uma área construída de 30.698,00 m2. O imóvel tem 4 anos de idade
e foi avaliado em R$ 99,8 milhões, o equivalente a um valor por m2 de R$ 3.251,02, bem acima da média do
setor, sendo acima dos valores que o fundo GGRC11 tem pago nos imóveis, fundo que pode ser considerado
como um excelente ponto de comparação, dada a qualidade das aquisições que fez.
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Pela avaliação o imóvel foi construído e alugado no processo chamado de BTS – Built to Suit, tem o contrato de
locação iniciado em agosto de 2013 e previsão de término em outubro de 2033.
O laudo aponto um valor de locação incialmente progressivo e depois regressivo, da seguinte forma:
- R$ 25,90/m2/mês até dezembro de 2018;
- R$ 27,89/m2/mês até janeiro de 2019;
- R$ 24,32/m2/mês até novembro de 2023; e
- R$ 20,73/m2/mês a partir de dezembro de 2023.
Assim, fazendo o fundo a aquisição deste imóvel com os valores em caixa, irá trocar a atual receita dos
investimentos atrelados ao CDI, por receitas de locação, gerando um incremento, com base nessa diferença, de
aproximadamente: R$ 0,022 até dezembro de 2018; R$ 0,0262 até janeiro de 2019; R$ 0,0191 até novembro de
2023; e R$ 0,012 a partir de dezembro de 2023. Isso tudo mantendo a atual taxa de juros e desconsiderando as
correções pela inflação.
Assim, é uma boa troca e o longo contrato de locação permite, em princípio, recuperar parte do valor mais caro
que deve estar se pagando em razão do aluguel mais caro e do contrato de locação mais longo. Observe o
investidor que este analista comenta sobre aluguel caro os R$ 27,89m2, pois praticamente nenhum outro fundo
do setor tem tido aluguéis neste patamar.
O investidor que quiser ler o laudo de avaliação, ele está disponível no seguinte LINK.
Último fechamento R$ 139,00
O fundo de logística da CSHG divulgou os laudos de avaliações dos imóveis recém adquiridos. Segundo os
laudos, o valor dos imóveis é de R$ 132.630.000,00, sendo que o fundo pagou R$ 128.200.000,00.
Os laudos podem ser consultados nos seguintes links: LAUDO1 e LAUDO2.
Último fechamento R$ 101,30
O fundo divulgou fato relevante de que aprovou a emissão de até 7.800.000 cotas, no valor de R$ 100,00. A
aprovação foi feita diretamente sem a necessidade de assembleia, conforme previsto no regulamento do fundo.
O fundo não informou os custos da oferta, nem uma estimativa de datas, o que deve ser informado no curto
intervalo de tempo, quando da divulgação do prospecto.
Conforme já divulgado no relatório de 6.5 do DesmistificandoFII, o fundo usará esta emissão para adquirir
participações de shoppings da JHSF.
Em um primeiro momento a proposta é muito interessante, pois possibilita a existência de mais um fundo multi-
shopping, desta vez, proprietários de shoppings novos e bons. No entanto, ainda é importante aguardarmos o
prospecto para avaliar o percentual e a ABL que está se comprando, pois de nada adianta comprar um bom
ativo se pagarmos muito caro por ele.
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RENDIMENTOS EM DESTAQUE
Último fechamento R$ 213,00
O fundo Anhanguera Educacional pagou um rendimento de apenas R$ 0,59 no mês, muito abaixo do seu normal.
Foi divulgado fato relevante, no mesmo dia, de que o impacto foi decorrente de a locatária não ter pago o aluguel
de abril, com vencimento em maio. Segundo o fato relevante, a Anhanguera Educacional não teria pago o aluguel
por problemas operacionais internos.
Interessante que esses problemas afetaram apenas o pagamento de alguns aluguéis, não afetando a
integralidade.
Ocorre que essa situação já foi normalizada e a locatária já adimpliu o aluguel, não pagando, no entanto, a multa
e os encargos decorrentes do atraso, mas que serão cobrados pelo fundo.
Assim, o próximo rendimento terá um incremento referente a esses R$ 0,86 não pagos.
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RELATORIOS ANTERIORES
*FEXC11 Último fechamento R$ 93,81
O fundo de CRIs do BTG Pactual divulgou no relatório deste mês três
aquisições de novos CRIs com excelentes remunerações. A primeira é de
R$ 2,2 milhões, de um CRI com rating AAA, e com taxa de
aproximadamente 1,1% acima da NTNB, a segunda de R$ 12 milhões, de
um CRI da rede D’or, com uma taxa de 2% acima da NTNB e a terceira de
R$ 2,5 milhões, com uma remuneração de IGPM + 10%.
Recentemente recomendei a venda deste fundo em razão da alta
exposição que o fundo tinha ao IGPM e do impacto que essa exposição iria
ocasionar aos seus rendimentos com a redução que se previa para este
índice. Na última recomendação de venda, no relatório de 19.2.2017, o
fundo estava cotado a R$ 107,00 e o cotista que tivesse seguido aquela
dica teria conseguido uma boa saída do fundo.
Ocorre que agora a dinâmica do fundo começa a mostrar diferenças. O
IGPM começa a mostrar uma leve recuperação. O índice de setembro já
fechou em 0,47%, frente aos índices negativos de abril a julho, e de apenas
0,10% em agosto. O IGP-DI de setembro, que é uma prévia do IGPM
seguinte, fechou o mês em 0,62%, e a primeira prévia de outubro do IGPM
fechou em 0,32%, indicando que teremos o índice fechando em campo
positivo novamente.
Essas melhoras no IGPM devem continuar a ocorrer, ainda que o IPCA não
dê sinais de forte valorização, tendo em vista o peso que as commodities
possuem sobre o primeiro índice, as quais estão em alta neste último
trimestre do ano.
Assim, calculo que o fundo tenha uma boa melhora dos seus próximos
rendimentos, não alcançando aqueles do final do ano passado, mas com
uma boa recuperação, o que provavelmente ensejará a recuperação no
valor da cota do fundo.
É verdade que muitos investidores irão refletir que os fundos imobiliários
não são investimentos para se girar na carteira, com o que este analista
sempre concordou. No entanto, para fundos de recebíveis é importante
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sempre estar atento para possíveis saídas e entradas, aproveitando
oportunidade de ganhos como essas.
Importante destacar, por fim, que o FEXC11 é um dos fundos de recebíveis
mais diversificados do mercado, sendo que quase todos os CRIs são
compostos por uma pulverização de financiamentos residenciais, com
LTVs (razão entre o saldo devedor e a garantia) em geral abaixo de 50%, o
que traz muita segurança para o fundo no caso de haver a necessidade de
se executar as garantias.
Assim, estando o valor de mercado das cotas do fundo com um desconto
de 9% em relação ao seu valor patrimonial, enquanto que a maioria dos
fundos de recebíveis estão com ágio, bem como estarmos na iminência de
uma boa melhora nos rendimentos do fundo, entendo que chegou o
momento de reverter aquela sugestão de venda, a qual gerou bastante
valor para os investidores, e recomendar a compra do fundo.
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FIGS11 Último fechamento R$ 67,64
Fundo de shopping com RMG até 04/2019 no valor de R$ 0,833. Essa RMG longa
traz um certo conforto para o cotista, no entanto, para um investimento de longo prazo,
típica visão que se deve ter ao analisar fundos imobiliários, é necessário avaliar as
expectativas de futuro para o fundo e verificar o potencial de manter um bom rendimento
após o fim deste.
O fundo é proprietário de parte de dois shoppings em Guarulhos, o Bonsucesso
e o maia. O primeiro shopping foi inaugurado em 2006 e já está bem maturado (usando o
termo do setor), por sua vez, o segundo é o ponto fundamento desse investimento, uma
vez que foi inaugurado em abril de 2015 e ainda está no seu período de maturação.
Quanto mais próximo do fim da RMG, maiores serão as expectativas sobre o
shopping maia, o qual ainda possui uma rentabilidade bastante baixa, provavelmente em
decorrência de contar com bons descontos para as lojas âncoras, bem como ter uma
rotatividade dos locatários menores, normal para essa fase do empreendimento.
O primeiro shopping é voltado para uma classe mais B e C, um shopping mais
simples e mais antigo, que rentabiliza uma média de R$ 450 mil por mês.
O segundo shopping já é mais voltado para uma classe A e B, um shopping mais
bonito e com lojas com um ticket de venda maior. Possui mais lojas que o primeiro, enquanto
aquele tem 160 lojas, este tem 200 lojas. Enquanto o primeiro tem 694 vagas de
estacionamento, o segundo tem 1.600.
Como o segundo shopping é o que está no período inicial de instalação e
maturação, toda a análise do fundo passa por analisar o seu potencial de conseguir elevar
a renda na proporção do valor que foi gasto em relação a ele.
O fundo pagou 2,1x a mais no shopping maia do que no shopping Bonsucesso.
O shopping maia tem uma ABL quase 50% maior que o Bonsucesso, também tem mais
lojas e muito mais vagas de estacionamento. Assim, para o investimento ser considerado
bom, o shopping maia deveria rentabilizar o dobro do que o shopping Bonsucesso. Nesse
caso, o rendimento do fundo seria de aproximadamente R$ 0,40 em valores atuais.
E é possível o shopping maia chegar neste patamar de rentabilidade?
Em princípio sim, pois com um pouco mais de um ano desde a sua inauguração,
o shopping já rentabiliza 50% do que o Bonsucesso. O shopping ainda deve ter muitos
descontos concedidos e precisa maturar muito. Além disso, o shopping está em região de
grande expansão habitacional, que com o tempo irá mudar muito o fluxo de pessoas e de
rentabilidade do shopping.
Esse crescimento residencial ao redor do shopping é de prédios de alto padrão e
com grande densidade populacional. Uma imagem ilustrativa, obtido no site da construtora
Eztec, como propaganda de um de seus edifícios, demonstra bem essa expansão:
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É possível observe o shopping maia no canto esquerdo da imagem e à direita
diversos condomínios residenciais em construção (a imagem é ilustrativa). Para se ter uma
ideia do impacto dessas construções, sugiro o cliente acessar a página da Eztec e observar
a quantidade de condomínios em construção no entorno do shopping.
Assim, a maturação do shopping não passará só pela consolidação da sua
operação, mas pela da própria região que deverá ter uma alteração populacional pelos
próximos 10 anos.
Essa transformação urbana da região, no entanto, pode também se tornar o
grande risco do shopping, isso porque ele está voltando para um público A e B e, caso a
população que se instale ao seu redor não tenha este poder aquisitivo, o shopping pode ser
obrigado a transformar o seu perfil, como outros shoppings já se viram obrigados a fazer no
passado. Caso isso seja necessário, o período de RMG não seria suficiente para a
transformação e o shopping ficaria um tempo com rendimentos abaixo da média.
Logo, o grande desafio futuro do fundo está no potencial de consolidação do
Shopping Maia e de este conseguir melhorar o atual nível de rendimento.
Quanto ao valor justo do fundo, por entender que este está em RMG, entendo
que o ideal seja considerar a parte da RMG que excede ao rendimento que um outro fundo
de shopping pagaria como um investimento em renda fixa, o qual irá ser resgatado ao longo
dos meses, assim, deve-se fazer um valor presente desses.
Podemos fazer um cálculo considerando as seguintes premissas: a) uma taxa de
desconto de 1% a.m.; b) rendimento médio do setor de 0,55% a.m.; e c) rendimento de R$
0,3674 como sendo o valor possível de se conseguir hoje com o valor da cota de FIGS11
ao se aplicar o rendimento médio.
Nesse cálculo, chego à conclusão de que o valor da RMG que excede ao
rendimento médio do mercado geraria um valor presente de R$ 10,36, o qual entendo deva
ser descontado do atual valor de mercado do fundo, o que daria um valor de R$ 56,43.
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Considerando o valor de R$ 56,43 e aplicarmos a média de rendimento do
mercado, chegamos a um rendimento na média do mercado de R$ 0,31. Considerando que
o último rendimento real do fundo foi de R$ 0,299, seria possível dizer que o fundo está no
seu valor justo.
Ocorre que para fazer esses cálculos é necessário considerar que o fundo irá
pagar a RMG até abril de 2019, sem nenhum atraso, o que não é possível garantir 100%,
pois já tivemos alguns outros casos de fundos que tiveram problema de pagamento da
RMG.
E é justamente envolvendo a RMG e a receita futura que no final do ano passado
o fundo teve uma possibilidade de negócio que poderia gerar bastante prejuízo aos cotistas.
Havia sido convocada assembleia geral, a qual ocorreu no último dia 15.12, e que
poderia retirar completamente a atratividade deste fundo, mas acabou não sendo aprovada.
Nessa assembleia discutiu-se a possibilidade de alienação do direito de uso dos
estacionamentos pelo prazo de 10 anos.
As propostas eram para aquisição do direito de uso da área de estacionamento
pelo período de 10 anos, após o qual, nova venda poderia ser feita, ou a devolução do
imóvel ao shopping. Os valores propostos para aquisição serão pagos 50% à vista e 50%
em 12 parcelas mensais, corrigidas por 85% do CDI.
No caso do Shopping Bonsucesso, a proposta de aquisição era de R$ R$
10.586.460,00, referente apenas a participação do fundo no shopping (36,50%), sendo que
o laudo de avaliação chegou a um valor total desse direito de uso de 10 anos de R$ 25
milhões, ou R$ 9.125.000,00 referente à participação do fundo.
No caso do Shopping Maia, a proposta de aquisição era de R$ 14.966.825,00,
referente apenas a participação do fundo no shopping (36,50%), sendo que o laudo de
avaliação chegou a um valor total desse direito de uso de 10 anos de R$ 39,6 milhões, ou
R$ 14.454.000,00 referente à participação do fundo.
Assim, as propostas de aquisição eram superiores ao laudo de avaliação e,
aparentemente pareciam ser uma boa proposta; no entanto, para o cotista do fundo essa
proposta precisava ser analisada com um viés da atual RMG e do impacto no rendimento
no futuro, ao fim desta.
A receita proveniente dessa alienação do direito de uso do estacionamento faria
com que o fundo tivesse uma receita real superior à RMG durante o período de 12 meses,
referente aos pagamentos desta alienação. Assim, no final o cotista não receberia o prêmio
de locação pago por RMG, mas apenas o pagamento da alienação desta operação de
estacionamento e ao final da RMG não teria mais a operação de estacionamento, que gera
muita receita ao fundo.
Caso observássemos os números desta operação, seria verificado que, caso
ocorrida, seriam os seguintes. O recebimento dos 50% ocorreria no primeiro semestre de
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2017, podendo dividir os valores da seguinte forma: a) 1º semestre de 2017 – R$
18.100.243,54; b) 2º semestre de 2017 – R$ 6.388.321.25; e c) 1º semestre de 2018 - R$
1.064.720,20.
Atualmente o fundo recebe em média R$ 1,4 milhões por mês a título de RMG.
Assim, no primeiro semestre de 2017 o fundo teria um lucro acima da RMG de R$ 9,7
milhões, que teria de ser distribuído aos cotistas e, ao mesmo tempo, não haveria o
recebimento da RMG, pois esta faz parte do lucro operacional. Já nos outros semestres, os
valores seriam usados apenas para reduzir a necessidade de aporte da RMG, sendo que o
cotista receberia a sua RMG efetivamente.
Nessa alienação o cotista receberia pelo direito de uso dos dois estacionamentos,
a quantia de apenas R$ 9,7 milhões e não os R$ 23,5 milhões propostos, pois as demais
partes do lucro apenas estariam compensando o lucro operacional abaixo da RMG, ou seja,
em nada melhoraria o rendimento do cotista.
Assim, o negócio só parecia ser atrativo para o remunerador da RMG e não para
os cotistas.
A proposta não foi aprovada por pressão dos cotistas, no entanto, entendo que
esta não deveria nem ter sido levado adiante pela gestora, tamanho seria o prejuízo dos
cotistas caso esta tivesse sido aceita.
Assim, essa tentativa de operação trouxe uma dúvida para o horizonte futuro do
fundo, especialmente quanto a sua RMG, gerando dúvidas se outros negócios não serão
propostos, que reduziria o pagamento da garantidora e geraria prejuízo ao cotista.
Por sua vez, apesar desse ponto negativo que deve ser considerado sobre o
cálculo anterior, há um ponto que pode ser considerado de forma positiva.
Concluí que o atual valor da cota seria justo se considerássemos o atual
rendimento real de R$ 0,299 e se descontasse o valor presente do excesso da RMG; no
entanto, a expectativa é que ao final da RMG o fundo consiga apresentar um rendimento
superior ao atual.
No relatório de reavaliação anual dos ativos de dezembro de 2015, a avaliadora
calculou uma receita líquida (receitas totais, entre elas estacionamento, descontadas as
despesas) em 2019, quando ocorrerá o fim da RMG: a) para o shopping Maia, de R$ 32
milhões, como o fundo é proprietário de 36,50% do shopping, isso geraria uma receita anual
de R$ 11,68 milhões ao ano, ou R$ 970 mil por mês; e b) para o shopping Bonsucesso, R$
19 milhões, como o fundo é proprietário de 36,50% do shopping, isso geraria uma receita
anual de R$ 6,9 milhões ao ano, ou R$ 578 mil por mês.
Assim, segundo aquele laudo de reavaliação dos ativos, o fundo teria um
potencial de gerar uma receita imobiliária mensal de R$ 1,5 milhões, o que dá um
rendimento potencial em 2019 de R$ 0,54, isso para um rendimento médio mensal, no qual
já estaria incluso na média o valor pago em dobro em janeiro.
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Ocorre que aquele cálculo pode ter um tom de otimismo do avaliador, o qual pode
ser verificado com base na receita líquida imobiliária que se previa para o ano de 2016 e a
que efetivamente se concretizou.
Para o ano de 2016 o laudo previa que os shoppings gerariam para o fundo uma
receita imobiliária de R$ 13,20 milhões, sendo que o fundo obteve uma receita imobiliária
de R$ 9,56 milhões, ou seja, 27,5% menor que o previsto no laudo.
Aplicando-se este mesmo redutor àquela receita futura prevista para 2019,
teríamos um rendimento previsto de R$ 0,38, considerando uma média mensal para o ano,
média que considera o valor pago em dobro em janeiro a título de aluguel. Se
desinflacionarmos esse rendimento para os dias atuais, considerando uma expectativa de
inflação de 4,5% a.a., teríamos que esse rendimento equivale a R$ 0,35 atualmente.
Considerando a possibilidade desse rendimento futuro, desinflacionando para a
data atual, bem como a média de rendimento atual dos fundos imobiliários do setor de
varejo, o valor justo da cota é de R$ 63,63.
A esse valor entendo que se deva acrescer 70% do valor presente daquele
excedente da RMG, ou seja, deve se acrescer R$ 7,25. Esse percentual surge do fato de
ser necessário aplicar um desconto em razão do risco de não cumprimento da RMG até o
final. Como o risco é pequeno em razão da atual situação financeira da General Shopping
e do fato de que o fundo poderia utilizar a receita do restante do shopping para assegurar
esse rendimento total, entendo que um desconto de 30% é mais que suficiente para este
desconto.
Assim, concluo que o valor justo do fundo atualmente é de R$ 70,88, comparando
com os demais fundos do setor e a expectativa do fundo. Entendendo que caso o fundo
tenha um rendimento melhor ao final da RMG, este será o prêmio do cotista por ter
assumido o risco, em compensação, caso o rendimento não alcance o rendimento previsto,
o risco assumido foi calculado, sem supervalorizar o rendimento futuro.
26
CARTEIRA RECOMENDADA
A carteira recomendada é vista pelos investidores como algo semelhante a uma receita de bolo, ou seja, basta
seguir o que está escrito e o sucesso está garantido, no entanto, essa nunca foi a visão deste analista.
A carteira recomendada aqui não leva em consideração os atuais FIIs que o investidor possui, o valor de
aquisição e possível IR que pagaria na venda para troca, sua diversificação, seu yield, entre outros fatores.
Também não considera o valor a ser investido e a experiência do investidor.
Assim, o receio sempre foi que a carteira recomendada leve o investidor a tomar decisões erradas, por meio de
percepções que não sejam totalmente corretas. Como o objetivo dos relatórios do DesmistificandoFII sempre
foi auxiliar o investidor em suas escolhas, trazendo subsídios de forma facilitada para a decisão, e não induzir a
escolha propriamente dito, a carteira recomendada sempre foi vista como contrária ao relatório.
Por fim, os fundos imobiliários são instrumentos de investimentos para geração de caixa, em que há uma
necessidade de se buscar adquirir ativos de excelente qualidade para possibilitar uma sustentabilidade dos
rendimentos no longo prazo, principalmente frente à inflação. Ocorre que quando se observa uma carteira
recomendada a uma busca pela valorização da cota, como forma de verificar se a carteira é boa, levando o
investidor a buscar aquela carteira que mais se valorize, deixando de observar a sustentabilidade futura dos
rendimentos, o que pode dar lucros de curto prazo, mas não atender a necessidade de longo prazo.
Entendo, no entanto, que trazendo algumas informações sobre como usar a carteira recomendada, é possível
que ela seja mais uma forma de reflexão do investidor na escolha dos fundos a serem adquiridos e não o leve a
decisões erradas. Além disso, serão apresentados pequenos resumos sobre cada um dos fundos, o que também
podem ser mais um auxílio.
Essas informações sobre como usar a carteira recomendada são:
- A carteira será divulgada apenas uma vez por mês, próxima do dia 15, período que os investidores costumam
receber a maior parte dos rendimentos e ter disponibilidade para investir. Os relatórios seguintes apenas irão
repetir aquela carteira;
- A carteira é elaborada pensando em um cliente que não tem nenhum fundo imobiliário e investiria R$ 100 mil;
- Por ser uma carteira pensada para um investidor novo, sem nenhum fundo imobiliário, é possível que alguns
fundos se repitam de um mês para o outro;
- A retirada de um fundo da carteira não significa uma recomendação de venda obrigatoriamente, podendo
significar apenas que, naquele valor de cotação, o fundo não era mais uma opção deste analista para uma nova
carteira;
- Os fundos são indicados com base na qualidade dos ativos, no valor da cota, do yield atual, do yield previsto e
por meio de uma comparação desses fatores entre todos os fundos;
27
- Os fundos também são indicados com base na visão deste analista da possibilidade de uma valorização de
suas cotas antes de outros fundos do mesmo setor;
- O fundo com o maior nível de concentração é aquele que o analista observa como maior potencial de
valorização da cota no curto prazo, podendo a carteira se repetir de um mês para o outro, mas com uma
alteração de concentração;
- Tirando o fundo com o maior nível de concentração, as demais concentrações costumam ser feitas
considerando a necessidade de diversificação da carteira;
- Sempre que possível será proposta uma carteira diversificada, com fundos de diversos setores, para auxiliar o
investidor na aquisição dos fundos e na manutenção da sua saudável diversificação;
- A carteira recomendada não é uma garantia de retorno certo, nem do yield citado acima, devendo sempre ser
vista como um auxílio nos estudos do investidor;
- Os fundos são indicados com base nos valores de fechamento do último dia útil, não sendo recomendando
preço-alvo ou preço máximo de aquisição, sendo a indicação o valor próximo da última cotação, considerando
variações de 2%;
- Os fundos imobiliários devem sempre serem vistos sobre a ótica de instrumentos financeiros geradores de
fluxo de caixa, devendo o investidor sempre ter uma maior preocupação com a qualidade dos seus ativos e o
potencial de sustentabilidade dos rendimentos frente à inflação; e
- Nas apresentações dos dados dos fundos (fatos relevantes, relatórios, notícias) continuarei dando sugestões
de compra e venda, sendo pertinente.
Por fim, com o objetivo de acompanhar o sucesso da carteira, destaco que o IFIX está cotado na data da
formação da carteira em 2.349 pontos.
Código Percentual Última Cotação
AGCX11 9% R$ 1.242,00
BRCR11 12% R$ 105,42
HGLG11 9% R$ 1.401,00
EURO11 9% R$ 196,50
HGBS11 9% R$ 2.380,00
OUJP11 6% R$ 106,20
FIIB11 14% R$ 401,00
MALL11 8% R$ 105,80
RNGO11 8% R$ 93,60
FFCI11 8% R$ 179,48
XPML11 8% R$ 102,5o
Sobre as alterações.
Abaixo há as descrições resumidas dos motivos que fazem este analista incluir os fundos na carteira. Os fundos
que já compunham a carteira seguem com as explicações anteriores, sendo que as atualizações estão em
“negrito” para facilitar a leitura do assinante.
28
- OUJP11 – Fundo do setor de recebíveis, o qual já foi objetivo de recomendação no relatório de 21.1.2018 e
ainda não teve uma valorização, como os demais fundos de recebíveis, o que faz ele estar em linha com o seu
valor patrimonial. Os CRIs do fundo possuem um excelente juro médio, o que faz ser uma boa opção entre os
recebíveis. Após uma excelente valorização dos fundos desde que este analista passou a indicar o ponto perfeito
de compra, no relatório 47/2017, de 26.11.2017, e depois com a indicação de OUJP11, um dos poucos que ainda
não tinha se valorizado quando da divulgação da carteira recomendada, entendo que seja o momento de se
começar a se rever essas posições para adquirir fundos proprietários de imóveis. Assim, há uma pequena
redução neste fundo para dar espaço para aquisição do fundo HGLG11.
- FIIB11 – O fundo HGLG11, após uma boa valorização, deu espaço ao fundo FIIB11, um dos preferidos deste
analista. O fundo Industrial do Brasil teve pequenas quedas no valor de sua cota, possibilitando a aquisição na
faixa dos R$ 410,00, o que é uma excelente opção. O fundo é proprietário de alguns galpões no Parque Perini,
em Joinville, voltado para o setor industrial. Um imóvel de difícil replicação na região, o que lhe traz bastante
segurança. A sugestão foi aumentar a participação do fundo na carteira, tendo em vista a sua pequena
desvalorização pelo volume de venda.
- FFCI11 – A resolução completa da situação envolvendo a escola Avenue libera o fundo para fazer novos
negócios e estabilizar a sua receita. A necessidade da venda irá gerar um lucro no ganho de capital, o que
melhorará os rendimentos do fundo, bem como liberará valores para, em um primeiro momento gerar receita
financeira e posteriormente gerar uma receita imobiliária. A confiança deste analista na gestora e de que
conseguirão bons negócios com os valores arrecadados faz acreditar que o rendimento do fundo poderá
finalizar o ano acima de R$ 1,00, ainda que com a vacância existente. Assim, o fundo segue sendo uma boa
alternativa entre os multi-ativos, multi-inquilinos.
- AGCX11 – Um dos poucos fundos de agências bancárias que não teve valorizações recentemente e que
projeta um aumento do seu rendimento, seja pela proximidade da entrega das novas agências, seja pela
possibilidade de o fundo utilizar as atuais aplicações financeiras para adquirir novas agências já alugadas para
a Caixa.
- BRCR11 – Um dos principais fundos de escritórios existentes. Apesar das críticas que possam ser feitas ao
fundo referente aos anos recentes, o seu valor de mercado é consideravelmente abaixo do seu valor patrimonial,
um dos poucos fundos nesta situação. O seu yield é relativamente compatível com o mercado tendo um excesso
de vacância, o que levaria a uma grande melhora no caso de aumentar a ocupação dos imóveis. Por fim, é uma
das poucas possibilidades que vejo como viável para o investidor se posicionar no mercado de escritórios do
Rio de Janeiro.
- RNGO11 – Fundo imobiliário localizado em Barueri, proprietário de pequenos escritórios, com uma grande
diversificação de inquilinos, importante para a diversificação.
- EURO11 – É um fundo do setor de logística que terá uma melhora no próximo rendimento em razão do fim
das carências das locações realizadas no Rio de Janeiro agora no último mês de janeiro. Além disso, o seu único
imóvel vago, vacância que ocorreu em dezembro, é próximo do Rodoanel, em São Paulo, o que faz este analista
entender que o imóvel possa ser locado mais rapidamente.
- HGBS11 – Fundo do setor de shoppings bem diversificado e com os rendimentos bastante estabilizados e
com alguns shoppings com possibilidade de melhora do NOI. O acordo envolvendo o shopping Goiabeiras
29
reduziu o risco de perda patrimonial do fundo, ainda que possa obrigar o fundo a aumentar a sua participação
no referido empreendimento. Essa redução de risco melhora a situação futura do fundo, trazendo mais
segurança.
- MALL11 – Fundo recém lançado, o qual tinha como objetivo a aquisição de três shoppings, um bom, um médio
e um ruim. Ocorre que a emissão possibilitou a aquisição de apenas um, o melhor dos três, o Maceió Shopping.
O interesse deste analista em indicar XPML11 em razão das últimas aquisições deste fundo faz com que se
diminua um pouco a participação deste fundo na carteira.
- XPML11 – Conforme explicado no relatório de 18.3.2018, com esclarecimentos no relatório de 8.4.2018, as
aquisições feitas pelo fundo de shoppings da XP foram de ótimas qualidades e de ativos novos, fazem este
analista indicar o fundo neste momento. A aquisição do shopping cidade São Paulo impressionou em termos
de qualidade, com uma alta capacidade de sustentabilidade de suas receitas, bem como demonstram a
possibilidade de o fundo ter acesso a outros shoppings de excelente qualidade. O fundo deverá ter a capacidade
de manter um yield médio anual de 0,60% a.m., ou seja, considerando a média anual, com aqueles bons
rendimentos de final de ano.
- CBOP11 – Foi retirado da carteira em virtude dos dados divulgados neste relatório sobre o seu principal
locatário, o que preocupou um pouco este analista, entendendo que no momento não deveria entrar em uma
carteira nova. Importante lembrar que a proposta desta carteira seria sempre com base em uma nova carteira,
não obrigatoriamente para uma alteração de carteira, pois para isso precisamos levar em consideração o IR a
ser pago.
- HGLG11 – O fundo de logística da CSHG segue sendo um dos principais fundos do setor e após a sua última
emissão fez uma excelente aquisição de dois ativos, em linha com o que este analista previa, dado o que
GGRC11 vem fazendo. O fundo da CSHG vinha com uma forte valorização em razão do período anterior à
emissão. Ocorre que com a liberação da negociação das cotas de emissão a cotação do fundo desvalorizou,
assim, entendo que seja oportuno sugerir a participação no fundo.
30
YIELD POR SETOR
Abaixo são apresentados alguns dados obtidos por meio de um estudo feito com 83 fundos imobiliários. O
objetivo é disponibilizar o maior número de dados para os investidores no momento de escolher a opção que
melhor se enquadre em sua carteira, disponibilizando um yield médio de todos os fundos estudos, o yield médio
desses fundos separados por setor, bem como o percentual que cada setor representa no total dos fundos.
Para se chegar ao valor do yield médio total ou por setor, considerou-se o peso que cada fundo tem no total
com base no seu valor de mercado, multiplicando-se o número total de cotas de cada fundo por seu respectivo
rendimento, o qual foi dividido pelo valor total de mercado daquela carteira, que também é a multiplicação do
número total de cotas pelos seus valores de mercado.
Para o investidor melhor compreender este estudo, é disponibilizada a tabela com todos os fundos considerados
e a qual setor corresponde. Também são importantes as seguintes observações:
Fundos que não fazem distribuição mensal, como PORD, ou fundos que estão em fase final, como RBDS,
foram excluídos.
Fundos que pertencem a mais de um setor foram incluídos no setor predominante, segundo a visão do
analista.
Para classificação dos fundos usa-se uma característica diferente, chamada Corporativo. Classificam-
se como corporativos os fundos que possuem os imóveis alugados para uma única grande empresa,
aqueles fundos que possuem uma dependência muito grande de uma única empresa, como MBRF ou
XPCM.
Não são classificados como corporativos os fundos de agências bancárias, pois esses possuem uma
expectativa diferente e precisam ser agrupados diferentemente do corporativo, apesar de os imóveis
estarem alugados para uma única empresa. Importante destacar que BBPO é classificado como
corporativo pois uma série de imóveis são alugados para escritórios do banco e não só para agências
bancárias.
Optou-se por deixar FIIB junto com o setor de logística, apesar de ser melhor classificado como
industrial, senão o fundo ficaria sozinho, o que prejudicaria o comparativo.
O fundo MXRF11 deixou de ser considerado em razão das modificações ocorridas pela sua fusão com
XPGA11.
31
Setor Valor de Mercado Total
Último Yield Médio
Yield Médio - 12 meses
Agências R$ 1.527.409.068,24 0,6236% 7,7477%
Corporativo R$ 3.567.955.959,00 0,7632% 9,3052% Desenvolvimento R$ 162.657.991,81 0,6068% 8,7091% Educacional R$ 619.115.509,00 0,4976% 7,1265% Escritório R$ 10.706.488.047,39 0,3769% 5,5456% Fundos de fundo R$ 770.711.841,17 0,6159% 7,5665%
Hotel R$ 326.440.750,00 0,5110% 5,4306% Logística R$ 2.575.633.226,75 0,6034% 6,9872% Recebíveis R$ 3.737.049.142,23 0,5673% 8,2079% Saúde R$ 375.158.552,00 0,5933% 7,1458% Varejo R$ 5.537.986.112,72 0,5003% 5,2707% Total R$ 29.940.073.322,71 0,5159% 6,6285%
Código Setor Código Setor ABCP11 Varejo GRLV11 Logístico AEFI11 Educacional HCRI11 Saúde AGCX11 Agências HGBS11 Varejo
ALMI11 Escritório HGCR11 Recebíveis BBFI11B Corporativo HGJH11 Escritório BBPO11 Corporativo HGLG11 Logístico BBRC11 Agências HGRE11 Escritório BBVJ11 Escritório HTMX11 Hotel
BCFF11 Fundo de Fundo JRDM11 Varejo BCRI11 Recebíveis JSRE11 Recebíveis - Escritório BMLC11B Escritório KNCR11 Recebíveis BNFS11 Agências KNRI11 Logístico / Escritório
MALL11 Varejo BPFF11 Fundo de Fundo MAXR11 Varejo
BRCR11 Escritório MBRF11 Corporativo CBOP11 Escritório MFII11 Desenvolvimento CEOC11 Escritório NSLU11 Saúde CNES11 Escritório ONEF11 Escritório CPTS11b Recebíveis OUJP11 Recebíveis CTXT11 Escritório PLRI11 Recebíveis CXCE11B Corporativo PQDP11 Varejo CXRI11 Fundo de Fundo PRSV11 Escritório CXTL11 Logístico RBBV11 Desenvolvimento DOMC11 Escritório RBGS11 Varejo DRIT11B Escritório RBRD11 Varejo / Logístico
32
EDFO11B Escritório RBVO11 Recebíveis EDGA11 Escritório RDES11 Escritório
EURO11 Logístico RNDP11 Recebíveis FAED11 Educacional RNGO11 Escritório FAMB11B Corporativo SAAG11 Agências FCFL11 Educacional SDIL11 Logístico FEXC11 Recebíveis SHPH11 Varejo FFCI11 Escritório SPTW11 Corporativo
FIGS11 Varejo TBOF11 Escritório FIIB11 Industrial THRA11 Escritório FIIP11B Logístico / Varejo TRNT11 Escritório FIXX11 Fundo de Fundo TRXL11 Logístico FLMA11 Hotel VISC11 Varejo
FLRP11 Varejo VLOL11 Escritório FMOF11 Escritório VRTA11 Recebíveis FPAB11 Escritório WPLZ11 Varejo FVBI11 Escritório XPCM11 Corporativo GGRC11 Logístico XTED11 Escritório
33
PERCENTUAL DE MERCADO POR SETOR
34
LOCALIZAÇÃO DOS IMÓVEIS
Código Localização Código Localização Código Localização ABCP11 Mapa EURO11 Mapa KNRI11 Mapa
AGCX11 Mapa FAED11B Mapa MAXR11B Mapa
ALMI11B Mapa FAMB11B Mapa MBRF11 Mapa
BBFI11B Mapa FCFL11B Mapa NSLU11B Mapa
BBPO11 Mapa FFCI11 Mapa ONEF11 Mapa
BBRC11 Mapa FIGS11 Mapa PQDP11 Mapa
BBVJ11 Mapa FIIB11 Mapa PRSV11 Mapa
BMLC11B Mapa FIIP11B Mapa RBGS11 Mapa
BNFS11 Mapa FLMA11 Mapa RBRD11 Mapa
BRCR11 Mapa FLRP11B Mapa RDES11 Mapa
CBOP11 Mapa FMOF11 Mapa RNGO11 Mapa
CEOC11B Mapa FPAB11 Mapa SAAG11 Mapa
CNES11B Mapa FVBI11B Mapa SDIL11 Mapa
CTXT11 Mapa GRLV11 Mapa SHPH11 Mapa
CXCE11B Mapa HCRI11B Mapa SPTW11 Mapa
CXTL11 Mapa HGBS11 Mapa TBOF11 Mapa
DOMC11 Mapa HGJH11 Mapa THRA11B Mapa
DRIT11B Mapa HGLG11 Mapa TRNT11B Mapa
EDFO11B Mapa HGRE11 Mapa VLOL11 Mapa
EDGA11B Mapa HTMX11B Mapa WPLZ11B Mapa
ELDO11B Mapa JRDM11B Mapa XPCM11 Mapa XTED11 Mapa
35
FUNDOS DE PAPEL
Conforme tenho explicado ao longo dos relatórios, é preciso termos uma atenção especial ao valor patrimonial
dos fundos de papéis e verificar se o valor de rendimento distribuído é sustentável e se está lhe protegendo da
inflação.
De uma forma simplificada, podemos dizer que: se o valor patrimonial do fundo de papel esteja em constante
redução, isso significa que apesar das distribuições altas, você está perdendo valor patrimonial e no futuro o
seu rendimento será menor; b) se o valor patrimonial esteja subindo, significa que o fundo está distribuindo o
rendimento e mesmo assim o patrimônio está crescendo, o que provavelmente significa que parte da inflação
está ficando retida e será possível aumentar o rendimento no futuro; e c) se o valor patrimonial está se
mantendo constantemente, significa que o rendimento distribuído deve se compor dos juros e da correção
monetária, assim, apesar do bom rendimento, o seu valor patrimonial não está sendo corrigido pela inflação.
Essa conclusão é simplificada e não leva em consideração vários fatores, como algum CRI que está subindo o
seu valor patrimonial por que ficou inadimplente, ou um fundo de recebíveis que também investem em FII,
como JSRE, os quais possuem o valor patrimonial alterado com base no mercado. Essa variação, no entanto,
é muito importante de ser acompanhada nesses fundos, pois possibilitar fazer uma comparação e ver qual
realmente possui um bom rendimento sustentável no futuro.
Assim abaixo há a tabela com os valores patrimoniais dos fundos de papéis, para facilitar o acompanhamento
dos clientes.
Fundo Valor julho de 2016
Valor novembro de 2016
Valor julho de 2017
Valor mês atual
CPTS R$ 101,59 R$ 100,70 R$ 101,24 R$ 99,12 (03/2018)
BCRI R$ 96,09 R$ 95,90 R$ 97,28 R$ 99,00 (03/2018)
FEXC R$ 102,25 R$ 103,17 R$ 102,72 R$ 100,94 (03/2018)
HGCR R$ 104,213 R$ 100,836 R$ 1.018,61 R$ 104,83 (03/2018)
JSRE R$ 107,40 R$ 107,18 R$ 108,15 R$ 111,29 (03/2018)
KNCR R$ 103,12 R$ 103,55 R$ 104,29 R$ 104,64 (03/2018)
KNIP11 NA R$ 100,08 R$ 102,39 R$ 104,50 (03/2018)
NCHB R$ 550,18 R$ 391,19 R$ 342,50 R$ 317,47 (12/2017)
OUJP11 R$ 100,97 R$ 101,47 (03/2018)
36
PLRI R$ 113,42 R$ 115,11 R$ 115,28 R$ 93,63 (03/2018)
PORD R$ 105,75 R$ 110,66 R$ 103,37 R$ 105,07 (03/2018)
RBCB R$ 542,27 R$ 476,59 R$ 312,73 R$ 206,09 (03/2018)
RBVO R$ 99,50 R$ 99,53 R$ 70,83 R$ 59,30 (02/2018)
REIT R$ 1.202,52 R$ 1.216,43 R$ 1.200,46 R$ 1.224,00 (03/2018)
RNDP R$ 1.036,02 R$ 1.030,14 R$ 1.039,87 R$ 1.042,25 (03/2018)
VRTA R$ 103,97 R$ 102,45 R$ 104,21 R$ 104,17 (03/2018)
37
TABELA DE RENDIMENTOS
Código Nome do Fundo Cotaçã
o
Valor Patrimoni
al por Cota -
12/2017 Cotação/V
P
Último dia
"com"
Data Pagament
o
Último Rendiment
o
Último
yield DY 12 meses
Últimos 12
meses
ABCP11
FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING
R$ 15,89
R$ 12,830 1,24
30/04/2018 08/05/2018 R$ 0,080 0,50% 6,180%
R$ 0,98
AEFI11 AESAPAR FDO INV IMOB - FII
R$ 170,49
R$ 145,570 1,17
30/04/2018 15/05/2018 R$ 1,220 0,72% 8,616%
R$ 14,69
AGCX11
FDO INV IMOB AGÊNCIAS CAIXA - FII
R$ 1.197,0
0
R$ 1.066,090 1,12
30/04/2018 15/05/2018 R$ 7,250 0,61% 7,926%
R$ 94,88
ALMI11
FDO INV IMOB - FII TORRE ALMIRANTE
R$ 1.698,0
0
R$ 2.031,080 0,84
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,000 0,00% 0,000%
R$ 0,00
BBFI11B BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO
R$ 2.142,9
9
R$ 2.687,930 0,80
30/04/2018 15/05/2018 R$ 22,960 1,07%
12,955%
R$ 277,63
BBPO11
BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII
R$ 146,59
R$ 96,190 1,52
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,980 0,67% 8,138%
R$ 11,93
BBRC11
BB RENDA CORPORATIVA FDO INV IMOB - FII
R$ 141,80
R$ 96,390 1,47
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,800 0,56% 6,971%
R$ 9,89
BBVJ11
FDO INV IMOB BB VOTORANTIM JHSF C JARD CONT TOWER
R$ 53,50
R$ 60,110 0,89
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,000 0,00% 3,402%
R$ 1,82
BCFF11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS
R$ 85,71
R$ 87,250 0,98
08/05/2018 15/05/2018 R$ 0,510 0,60% 7,033%
R$ 6,03
BCRI11
BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB FII
R$ 104,40
R$ 96,860 1,08
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,650 0,62% 8,477%
R$ 8,85
BMLC11B
FDO INV IMOB BM BRASCAN LAJES CORPORATIVAS - FII
R$ 82,50
R$ 84,430 0,98
08/05/2018 15/05/2018 R$ 0,301 0,36% 6,729%
R$ 5,55
BNFS11
BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII
R$ 119,35
R$ 89,360 1,34
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,758 0,64% 7,816%
R$ 9,33
BPFF11
FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS
R$ 105,80
R$ 96,480 1,10
30/04/2018 08/05/2018 R$ 0,670 0,63% 7,646%
R$ 8,09
BRCR11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND
R$ 100,76
R$ 124,440 0,81
08/05/2018 15/05/2018 R$ 0,267 0,26% 5,215%
R$ 5,26
CBOP11
CASTELLO BRANCO OFFICE PARK FDO INV IMOB - FII
R$ 72,05
R$ 71,561 1,01
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,470 0,65% 7,994%
R$ 5,76
CEOC11
FDO INV IMOB - FII CEO CYRELA COMMERC. PROPERTIES
R$ 90,30
R$ 80,940 1,12
08/05/2018 15/05/2018 R$ 0,524 0,58% 3,700%
R$ 3,34
CNES11 FDO INV IMOB - FII CENESP
R$ 82,50
R$ 103,960 0,79
20/04/2018 27/04/2018 R$ 0,271 0,33% 5,199%
R$ 4,29
38
Código Nome do Fundo Cotaçã
o
Valor Patrimoni
al por Cota -
12/2017 Cotação/V
P
Último dia
"com"
Data Pagament
o
Último Rendiment
o
Último
yield DY 12 meses
Últimos 12
meses
CPTS11b
CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII
R$ 99,65
R$ 98,390 1,01
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,800 0,80% 9,313%
R$ 9,28
CTXT11
FDO INV IMOB CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL R$ 4,23 R$ 3,410 1,24
30/04/2018 09/05/2018 R$ 0,027 0,65% 8,556%
R$ 0,36
CXCE11B
FDO INV IMOB CAIXA CEDAE
R$ 2.345,0
4
R$ 2.299,000 1,02
30/04/2018 15/05/2018 R$ 16,920 0,72% 9,193%
R$ 215,58
CXRI11
CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FDO INV IMOB - FII
R$ 1.059,9
7
R$ 1.089,840 0,97
02/05/2018 11/05/2018 R$ 7,000 0,66% 8,543%
R$ 90,55
CXTL11
FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA
R$ 580,00
R$ 967,320 0,60
30/04/2018 15/05/2018 R$ 1,267 0,22% 4,675%
R$ 27,12
DOMC11 DOMO FDO INV IMOB - FII
R$ 515,00
R$ 1.026,610 0,50
02/05/2018 15/05/2018 R$ 0,000 0,00% 0,000%
R$ 0,00
DRIT11B
MULTIGESTÃO RENDA COMERCIAL FDO INV IMOB - FII
R$ 114,01
R$ 124,840 0,91
07/05/2018 15/05/2018 R$ 0,560 0,49%
11,543%
R$ 13,16
EDFO11B
FDO INV IMOB EDIFÍCIO OURINVEST
R$ 289,00
R$ 178,150 1,62
30/04/2018 10/05/2018 R$ 1,598 0,55% 7,332%
R$ 21,19
EDGA11 FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO GALERIA
R$ 42,60
R$ 82,050 0,52
23/04/2018 30/04/2018 R$ 0,100 0,23% 3,242%
R$ 1,38
EURO11 FDO INV IMOB EUROPAR
R$ 188,00
R$ 309,370 0,61
30/04/2018 18/05/2018 R$ 1,100 0,59% 5,505%
R$ 10,35
FAED11
FDO INV IMOB - FII ANHANGUERA EDUCACIONAL
R$ 213,00
R$ 160,820 1,32
08/05/2018 15/05/2018 R$ 0,590 0,28% 8,023%
R$ 17,09
FAMB11B
FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO
R$ 2.970,0
0
R$ 4.612,230 0,64
30/04/2018 14/05/2018 R$ 36,249 1,22%
15,240%
R$ 452,62
FCFL11
FDO INV IMOB - FII CAMPUS FARIA LIMA
R$ 2.120,0
0
R$ 1.550,110 1,37
18/04/2018 25/04/2018 R$ 10,680 0,50% 6,240%
R$ 132,30
FEXC11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE CRI
R$ 106,21
R$ 101,410 1,05
08/05/2018 15/05/2018 R$ 0,760 0,72% 6,318%
R$ 6,71
FFCI11
FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA
R$ 175,00
R$ 176,770 0,99
07/05/2018 15/05/2018 R$ 0,700 0,40% 7,927%
R$ 13,87
FIGS11
FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA - FII
R$ 80,70
R$ 88,110 0,92
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,833 1,03%
12,387%
R$ 10,00
FIIB11
FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL
R$ 400,69
R$ 389,470 1,03
30/04/2018 10/05/2018 R$ 2,470 0,62% 7,080%
R$ 28,37
FIIP11B
RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 206,00
R$ 179,030 1,15
30/04/2018 15/05/2018 R$ 1,298 0,63% 8,601%
R$ 17,72
FIXX11 FATOR IFIX FDO INV IMOB - FII
R$ 84,00
R$ 90,500 0,93
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,420 0,50% 7,988%
R$ 6,71
FLMA11
FDO INV IMOB CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA R$ 2,50 R$ 2,650 0,94
07/05/2018 15/05/2018 R$ 0,014 0,56% 5,444%
R$ 0,14
39
Código Nome do Fundo Cotaçã
o
Valor Patrimoni
al por Cota -
12/2017 Cotação/V
P
Último dia
"com"
Data Pagament
o
Último Rendiment
o
Último
yield DY 12 meses
Últimos 12
meses
FLRP11
FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING
R$ 1.215,0
0
R$ 1.404,950 0,86
20/04/2018 27/04/2018 R$ 7,878 0,65% 5,959%
R$ 72,40
FMOF11 FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE
R$ 106,99
R$ 131,600 0,81
30/04/2018 18/05/2018 R$ 0,250 0,23% 3,028%
R$ 3,24
FPAB11
FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA
R$ 346,00
R$ 345,380 1,00
30/04/2018 15/05/2018 R$ 1,850 0,53% 6,460%
R$ 22,35
FVBI11 FDO INV IMOB VBI FL 4440 - FII
R$ 105,50
R$ 79,730 1,32
30/04/2018 08/05/2018 R$ 0,392 0,37% 4,502%
R$ 4,75
GGRC11
GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB
R$ 134,21
R$ 105,390 1,27
02/05/2018 09/05/2018 R$ 0,800 0,60% 6,036%
R$ 8,10
GRLV11
CSHG GR LOUVEIRA FDO DE INV IMOB - FII
R$ 134,44
R$ 117,924 1,14
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,750 0,56% 6,397%
R$ 8,60
GWIR11
FDO INV IMOB GWI RENDA IMOBILIÁRIA - FII
R$ 222,99
R$ 209,760 1,06
18/04/2018 26/04/2018 R$ 1,170 0,52% 7,148%
R$ 15,94
HCRI11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA
R$ 358,99
R$ 311,060 1,15
11/05/2018 18/05/2018 R$ 2,257 0,63% 7,680%
R$ 27,57
HGBS11
CSHG BRASIL SHOPPING - FDO INV IMOB - FII
R$ 237,50
R$ 228,972 1,04
30/04/2018 15/05/2018 R$ 1,200 0,51% 5,987%
R$ 14,22
HGCR11
CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 106,00
R$ 100,890 1,05
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,770 0,73% 8,854%
R$ 9,39
HGJH11
CSHG JHSF PRIME OFFICES FDO INV IMOB - FII
R$ 169,00
R$ 117,021 1,44
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,750 0,44% 5,325%
R$ 9,00
HGLG11 CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII
R$ 139,00
R$ 112,727 1,23
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,870 0,63% 7,511%
R$ 10,44
HGRE11
CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII
R$ 146,99
R$ 149,335 0,98
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,800 0,54% 7,388%
R$ 10,86
HTMX11
FDO INV IMOB - FII HOTEL MAXINVEST
R$ 137,50
R$ 134,790 1,02
30/04/2018 08/05/2018 R$ 0,627 0,46% 5,416%
R$ 7,45
JRDM11
FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL
R$ 78,80
R$ 84,520 0,93
08/05/2018 15/05/2018 R$ 0,319 0,40% 6,511%
R$ 5,13
JSRE11 JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII
R$ 109,02
R$ 108,650 1,00
30/04/2018 22/05/2018 R$ 0,520 0,48% 7,430%
R$ 8,10
KNCR11
KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 104,80
R$ 104,330 1,00
30/04/2018 14/05/2018 R$ 0,580 0,55% 8,044%
R$ 8,43
KNIP11
KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII
R$ 108,00
R$ 101,840 1,06
30/04/2018 14/05/2018 R$ 0,600 0,56% 7,583%
R$ 8,19
KNRI11
KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII
R$ 168,00
R$ 143,020 1,17
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,820 0,49% 6,929%
R$ 11,64
MALL11
MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB
R$ 105,29
R$ 95,100 1,11
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,610 0,58% 1,575%
R$ 1,66
MAXR11 FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL
R$ 2.030,0
0
R$ 1.833,080 1,11
08/05/2018 15/05/2018 R$ 9,320 0,46% 7,764%
R$ 157,61
40
Código Nome do Fundo Cotaçã
o
Valor Patrimoni
al por Cota -
12/2017 Cotação/V
P
Último dia
"com"
Data Pagament
o
Último Rendiment
o
Último
yield DY 12 meses
Últimos 12
meses
MBRF11
FDO INV IMOB MERCANTIL DO BRASIL - FII
R$ 1.091,0
2
R$ 1.280,010 0,85
07/05/2018 15/05/2018 R$ 8,000 0,73% 8,626%
R$ 94,11
MFII11
MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I - FII
R$ 124,25
R$ 107,120 1,16
30/04/2018 15/05/2018 R$ 1,180 0,95%
11,324%
R$ 14,07
MXRF11 MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII
R$ 10,10 R$ 9,940 1,02
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,060 0,59%
NSLU11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES
R$ 264,99
R$ 201,110 1,32
30/04/2018 08/05/2018 R$ 1,550 0,58% 7,020%
R$ 18,60
ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE
R$ 134,00
R$ 108,823 1,23
07/05/2018 15/05/2018 R$ 0,670 0,50% 5,720%
R$ 7,67
OUJP11 FDO INV IMOB THE ONE
R$ 102,50
R$ 101,190 1,01
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,666 0,65% 7,430%
R$ 7,62
PLRI11
POLO FDO INV IMOB - FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I
R$ 86,61
R$ 96,680 0,90
30/04/2018 08/05/2018 R$ 0,720 0,83%
18,173%
R$ 15,74
PQDP11
FDO INV IMOB - FII PARQUE D. PEDRO SHOPPING CENTER
R$ 3.328,9
9
R$ 2.662,620 1,25
30/04/2018 18/05/2018 R$ 13,560 0,41% 4,777%
R$ 159,03
PRSV11
FDO INV IMOB - FII PRESIDENTE VARGAS
R$ 380,00
R$ 404,990 0,94
11/05/2018 22/05/2018 R$ 0,730 0,19% 4,266%
R$ 16,21
RBBV11
JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. - FII
R$ 65,04
R$ 100,280 0,65
02/05/2018 11/05/2018 R$ 0,173 0,27% 6,110%
R$ 3,97
RBCB11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO I FDO INV IMOB
R$ 439,90
R$ 241,960 1,82
30/04/2018 09/05/2018 R$ 2,500 0,57%
12,289%
R$ 54,06
RBDS11
RB CAPITAL DESENV. RESID. II FDO INV IMOB - FII
R$ 408,99
R$ 546,290 0,75
30/04/2018 10/05/2018 R$ 9,760 2,39%
11,650%
R$ 47,65
RBGS11
RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB - FII
R$ 50,55
R$ 99,200 0,51
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,137 0,27% 4,876%
R$ 2,47
RBRD11
RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB - FII
R$ 85,90
R$ 73,940 1,16
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,592 0,69% 9,789%
R$ 8,41
RBVO11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII
R$ 59,00
R$ 58,970 1,00
30/04/2018 09/05/2018 R$ 0,300 0,51% 7,458%
R$ 4,40
RDES11
RENDA DE ESCRITÓRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 74,00
R$ 90,260 0,82
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,219 0,30% 3,797%
R$ 2,81
RNDP11
BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 928,00
R$ 1.041,610 0,89
30/04/2018 15/05/2018 R$ 5,175 0,56% 9,363%
R$ 86,89
RNGO11 FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII
R$ 88,80
R$ 92,830 0,96
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,540 0,61% 7,387%
R$ 6,56
SAAG11
SANTANDER AGÊNCIAS FDO INV IMOB - FII
R$ 130,27
R$ 87,810 1,48
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,850 0,65% 7,861%
R$ 10,24
41
Código Nome do Fundo Cotaçã
o
Valor Patrimoni
al por Cota -
12/2017 Cotação/V
P
Último dia
"com"
Data Pagament
o
Último Rendiment
o
Último
yield DY 12 meses
Últimos 12
meses
SDIL11
SDI LOGÍSTICA RIO FDO INV IMOB - FII
R$ 93,95
R$ 93,140 1,01
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,620 0,66% 7,387%
R$ 6,94
SHPH11
FDO INV IMOB SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS
R$ 1.060,0
0
R$ 696,620 1,52
07/05/2018 15/05/2018 R$ 3,550 0,33% 4,160%
R$ 44,10
SPTW11 SP DOWNTOWN FDO INV IMOB - FII
R$ 75,40
R$ 73,990 1,02
30/04/2018 08/05/2018 R$ 0,550 0,73% 8,534%
R$ 6,44
TBOF11 FDO INV IMOB - FII TB OFFICE
R$ 85,50
R$ 79,550 1,07
18/04/2018 30/04/2018 R$ 0,157 0,18% 2,789%
R$ 2,38
THRA11
FDO INV IMOB - FII CYRELA THERA CORPORATE
R$ 114,00
R$ 85,490 1,33
08/05/2018 15/05/2018 R$ 0,405 0,36% 3,732%
R$ 4,25
TRNT11 FDO INV IMOB - FII TORRE NORTE
R$ 183,00
R$ 185,590 0,99
11/05/2018 18/05/2018 R$ 0,380 0,21% 3,261%
R$ 5,97
TRXL11
TRX REALTY LOGÍSTICA RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 73,44
R$ 105,120 0,70
16/04/2018 25/04/2018 R$ 0,337 0,46% 5,218%
R$ 3,83
VISC11
VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB - FII
R$ 107,48
R$ 98,890 1,09
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,610 0,57% 2,270%
R$ 2,44
VLOL11
FDO INV IMOB - FII VILA OLÍMPIA CORPORATE
R$ 93,00
R$ 74,210 1,25
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,402 0,43% 4,861%
R$ 4,52
VRTA11 FATOR VERITA FDO INV IMOB - FII
R$ 106,22
R$ 103,980 1,02
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,740 0,70% 9,543%
R$ 10,14
WPLZ11
FDO INV IMOB - FII SHOPPING WEST PLAZA
R$ 70,00
R$ 82,120 0,85
11/05/2018 18/05/2018 R$ 0,127 0,18% 2,232%
R$ 1,56
XPCM11
XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB - FII
R$ 98,27
R$ 80,260 1,22
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,780 0,79% 9,545%
R$ 9,38
XTED11
TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB - FII
R$ 20,20
R$ 29,110 0,69
30/04/2018 15/05/2018 R$ 0,000 0,00% 0,000%
R$ 0,00
42
TABELA DE VALOR PATRIMONIAL
Código Nome do Fundo Cotação
Valor Patrimonial por Cota - 12/2017 Cotação/VP
Variação do último
VP VP - 12/2016 VP - 12/2015
ABCP11 FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING R$ 15,89 R$ 12,830 1,24 15,27% R$11,13 R$10,40
AEFI11 AESAPAR FDO INV IMOB - FII
R$ 170,49 R$ 145,570 1,17 10,53% R$131,70 R$148,55
AGCX11 FDO INV IMOB AGÊNCIAS CAIXA - FII
R$ 1.197,00 R$ 1.066,090 1,12 -1,45% R$1.081,77 R$1.067,64
ALMI11 FDO INV IMOB - FII TORRE ALMIRANTE
R$ 1.698,00 R$ 2.031,080 0,84 4,61% R$1.941,53 R$2.963,48
BBFI11B BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO
R$ 2.142,99 R$ 2.687,930 0,80 -29,40% R$3.807,11 R$4.091,85
BBPO11 BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII
R$ 146,59 R$ 96,190 1,52 2,81% R$93,56 R$93,86
BBRC11 BB RENDA CORPORATIVA FDO INV IMOB - FII
R$ 141,80 R$ 96,390 1,47 6,16% R$90,80 R$89,97
BBVJ11
FDO INV IMOB BB VOTORANTIM JHSF C JARD CONT TOWER R$ 53,50 R$ 60,110 0,89 -21,32% R$76,40 R$80,12
BCFF11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS R$ 85,71 R$ 87,250 0,98 -0,41% R$87,61 R$77,66
BCRI11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS
R$ 104,40 R$ 96,860 1,08 0,95% R$95,95 R$96,21
BMLC11B
FDO INV IMOB BM BRASCAN LAJES CORPORATIVAS - FII R$ 82,50 R$ 84,430 0,98 -18,00% R$102,96 R$109,90
BNFS11
BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII
R$ 119,35 R$ 89,360 1,34 -5,64% R$94,70 R$95,91
BPFF11
FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS
R$ 105,80 R$ 96,480 1,10 13,47% R$85,03 R$75,00
BRCR11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND
R$ 100,76 R$ 124,440 0,81 15,72% R$107,54 R$151,37
CBOP11
CASTELLO BRANCO OFFICE PARK FDO INV IMOB - FII R$ 72,05 R$ 71,561 1,01 -90,26% R$734,65 R$753,99
CEOC11
FDO INV IMOB - FII CEO CYRELA COMMERC. PROPERTIES R$ 90,30 R$ 80,940 1,12 6,57% R$75,95 R$58,54
CNES11 FDO INV IMOB - FII CENESP R$ 82,50 R$ 103,960 0,79 4,48% R$99,50 R$118,99
CPTS11b CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII R$ 99,65 R$ 98,390 1,01 -1,68% R$100,07 R$102,45
CTXT11 FDO INV IMOB CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL R$ 4,23 R$ 3,410 1,24 1,49% R$3,36 R$3,33
CXCE11B FDO INV IMOB CAIXA CEDAE
R$ 2.345,04 R$ 2.299,000 1,02 2,01% R$2.253,67 R$2.316,14
CXRI11 CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FDO INV IMOB - FII
R$ 1.059,97 R$ 1.089,840 0,97 2,20% R$1.066,38 R$913,55
CXTL11 FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA
R$ 580,00 R$ 967,320 0,60 -2,94% R$996,61 R$868,46
DOMC11 DOMO FDO INV IMOB - FII R$
515,00 R$ 1.026,610 0,50 10,81% R$926,42 R$975,45
DRIT11B
MULTIGESTÃO RENDA COMERCIAL FDO INV IMOB - FII
R$ 114,01 R$ 124,840 0,91 -1,69% R$126,99 R$129,49
EDFO11B FDO INV IMOB EDIFÍCIO OURINVEST
R$ 289,00 R$ 178,150 1,62 14,42% R$155,70 R$157,30
43
Código Nome do Fundo Cotação
Valor Patrimonial por Cota - 12/2017 Cotação/VP
Variação do último
VP VP - 12/2016 VP - 12/2015
EDGA11 FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO GALERIA R$ 42,60 R$ 82,050 0,52 -0,81% R$82,72 R$89,57
EURO11 FDO INV IMOB EUROPAR R$
188,00 R$ 309,370 0,61 -12,01% R$351,60 R$347,33
FAED11
FDO INV IMOB - FII ANHANGUERA EDUCACIONAL
R$ 213,00 R$ 160,820 1,32 -5,74% R$170,62 R$162,05
FAMB11B
FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO
R$ 2.970,00 R$ 4.612,230 0,64 -15,84% R$5.480,09 R$3.664,37
FCFL11 FDO INV IMOB - FII CAMPUS FARIA LIMA
R$ 2.120,00 R$ 1.550,110 1,37 6,60% R$1.454,20 R$1.472,60
FEXC11 FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE CRI
R$ 106,21 R$ 101,410 1,05 -1,71% R$103,17 R$101,56
FFCI11 FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA
R$ 175,00 R$ 176,770 0,99 -0,69% R$178,00 R$181,00
FIGS11
FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA - FII R$ 80,70 R$ 88,110 0,92 -1,35% R$89,32 R$95,29
FIIB11 FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL
R$ 400,69 R$ 389,470 1,03 7,84% R$361,16 R$362,15
FIIP11B RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 206,00 R$ 179,030 1,15 4,93% R$170,62 R$181,51
FIXX11 FATOR IFIX FDO INV IMOB - FII R$ 84,00 R$ 90,500 0,93 9,31% R$82,79 R$74,38
FLMA11
FDO INV IMOB CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA R$ 2,50 R$ 2,650 0,94 0,00% R$2,65 R$3,08
FLRP11 FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING
R$ 1.215,00 R$ 1.404,950 0,86 12,50% R$1.248,84 R$1.168,30
FMOF11 FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE
R$ 106,99 R$ 131,600 0,81 -27,64% R$181,87 R$182,20
FPAB11 FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA
R$ 346,00 R$ 345,380 1,00 -14,77% R$405,24 R$404,62
FVBI11 FDO INV IMOB VBI FL 4440 - FII
R$ 105,50 R$ 79,730 1,32 -17,16% R$96,24 R$83,05
GGRC11 GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB
R$ 134,21 R$ 105,390 1,27 8,48% R$97,15 R$83,05
GRLV11 CSHG GR LOUVEIRA FDO DE INV IMOB - FII
R$ 134,44 R$ 117,924 1,14 -89,32% R$1.104,54 R$1.090,34
GWIR11 FDO INV IMOB GWI RENDA IMOBILIÁRIA - FII
R$ 222,99 R$ 209,760 1,06 0,04% R$209,67 R$214,24
HCRI11 FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA
R$ 358,99 R$ 311,060 1,15 4,36% R$298,07 R$256,58
HGBS11 CSHG BRASIL SHOPPING - FDO INV IMOB - FII
R$ 237,50 R$ 228,972 1,04 -89,18% R$2.116,07 R$2.109,15
HGCR11
CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 106,00 R$ 100,890 1,05 0,05% R$100,84 R$1.017,16
HGJH11
CSHG JHSF PRIME OFFICES FDO INV IMOB - FII
R$ 169,00 R$ 117,021 1,44 -88,71% R$1.036,29 R$1.202,74
HGLG11 CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII
R$ 139,00 R$ 112,727 1,23 -89,59% R$1.083,34 R$1.056,80
HGRE11 CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII
R$ 146,99 R$ 149,335 0,98 -89,88% R$1.475,62 R$1.506,24
HTMX11 FDO INV IMOB - FII HOTEL MAXINVEST
R$ 137,50 R$ 134,790 1,02 -1,99% R$137,53 R$151,47
JRDM11 FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL R$ 78,80 R$ 84,520 0,93 1,22% R$83,50 R$85,09
JSRE11 JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII
R$ 109,02 R$ 108,650 1,00 1,37% R$107,18 R$104,12
44
Código Nome do Fundo Cotação
Valor Patrimonial por Cota - 12/2017 Cotação/VP
Variação do último
VP VP - 12/2016 VP - 12/2015
KNCR11
KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 104,80 R$ 104,330 1,00 0,75% R$103,55 R$99,53
KNIP11
KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII
R$ 108,00 R$ 101,840 1,06 1,32% R$100,51
KNRI11 KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII
R$ 168,00 R$ 143,020 1,17 -1,28% R$144,88 R$145,61
MALL11
MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB
R$ 105,29 R$ 95,100 1,11 0,00% R$95,10
MAXR11 FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL
R$ 2.030,00 R$ 1.833,080 1,11 12,00% R$1.636,72 R$2.008,49
MBRF11 FDO INV IMOB MERCANTIL DO BRASIL - FII
R$ 1.091,02 R$ 1.280,010 0,85 -0,34% R$1.284,39 R$1.291,89
MFII11
MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I - FII
R$ 124,25 R$ 107,120 1,16 4,92% R$102,10 R$103,13
MXRF11 MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII R$ 10,10 R$ 9,940 1,02 -4,15% R$10,37 R$99,60
NSLU11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES
R$ 264,99 R$ 201,110 1,32 4,83% R$191,85 R$183,00
ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE R$
134,00 R$ 108,823 1,23 -89,65% R$1.051,57 R$946,36
OUJP11 OURINVEST JPP FDO INV IMOB - FII
R$ 102,50 R$ 101,190 1,01 0,00% R$101,19
PLRI11 FDO INV IMOB THE ONE R$ 86,61 R$ 96,680 0,90 -16,01% R$115,11 R$109,32
PQDP11
FDO INV IMOB - FII PARQUE D. PEDRO SHOPPING CENTER
R$ 3.328,99 R$ 2.662,620 1,25 5,12% R$2.532,89 R$2.259,28
PRSV11 FDO INV IMOB - FII PRESIDENTE VARGAS
R$ 380,00 R$ 404,990 0,94 -37,40% R$646,90 R$792,39
RBBV11 JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. - FII R$ 65,04 R$ 100,280 0,65 0,10% R$100,18 R$101,00
RBCB11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO I FDO INV IMOB
R$ 439,90 R$ 241,960 1,82 -49,23% R$476,59 R$582,30
RBDS11
RB CAPITAL DESENV. RESID. II FDO INV IMOB - FII
R$ 408,99 R$ 546,290 0,75 -4,69% R$573,17 R$709,54
RBGS11
RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB - FII R$ 50,55 R$ 99,200 0,51 0,37% R$98,83 R$99,86
RBRD11 RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB - FII R$ 85,90 R$ 73,940 1,16 1,12% R$73,12 R$67,74
RBVO11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII R$ 59,00 R$ 58,970 1,00 -40,75% R$99,53 R$95,28
RDES11 RENDA DE ESCRITÓRIOS FDO INV IMOB - FII R$ 74,00 R$ 90,260 0,82 4,19% R$86,63 R$95,24
RNDP11
BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 928,00 R$ 1.041,610 0,89 1,11% R$1.030,14 R$1.014,40
RNGO11 FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII R$ 88,80 R$ 92,830 0,96 -1,15% R$93,91 R$89,53
SAAG11 SANTANDER AGÊNCIAS FDO INV IMOB - FII
R$ 130,27 R$ 87,810 1,48 -4,62% R$92,06 R$93,98
SDIL11 SDI LOGÍSTICA RIO FDO INV IMOB - FII R$ 93,95 R$ 93,140 1,01 -3,67% R$96,69 R$94,70
SHPH11 FDO INV IMOB SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS
R$ 1.060,00 R$ 696,620 1,52 14,45% R$608,69 R$610,88
SPTW11 SP DOWNTOWN FDO INV IMOB - FII R$ 75,40 R$ 73,990 1,02 -23,37% R$96,55 R$105,72
45
Código Nome do Fundo Cotação
Valor Patrimonial por Cota - 12/2017 Cotação/VP
Variação do último
VP VP - 12/2016 VP - 12/2015
TBOF11 FDO INV IMOB - FII TB OFFICE R$ 85,50 R$ 79,550 1,07 25,95% R$63,16 R$72,36
THRA11 FDO INV IMOB - FII CYRELA THERA CORPORATE
R$ 114,00 R$ 85,490 1,33 -6,01% R$90,96 R$66,89
TRNT11 FDO INV IMOB - FII TORRE NORTE
R$ 183,00 R$ 185,590 0,99 10,25% R$168,34 R$167,15
TRXL11 TRX REALTY LOGÍSTICA RENDA I FDO INV IMOB - FII R$ 73,44 R$ 105,120 0,70 23,35% R$85,22 R$86,04
VISC11 VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB - FII
R$ 107,48 R$ 98,890 1,09 2,30% R$96,67
VLOL11 FDO INV IMOB - FII VILA OLÍMPIA CORPORATE R$ 93,00 R$ 74,210 1,25 -15,28% R$87,59 R$87,78
VRTA11 FATOR VERITA FDO INV IMOB - FII
R$ 106,22 R$ 103,980 1,02 1,49% R$102,45 R$104,01
WPLZ11 FDO INV IMOB - FII SHOPPING WEST PLAZA R$ 70,00 R$ 82,120 0,85 3,62% R$79,25 R$91,04
XPCM11 XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB - FII R$ 98,27 R$ 80,260 1,22 3,16% R$77,80 R$82,57
XTED11
TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB - FII R$ 20,20 R$ 29,110 0,69 -40,03% R$48,54 R$64,22
46
MÍNIMAS E MÁXIMAS 52 SEMANAS Código Cotação Máxima 52 semanas Mínima 52 semanas Média de cotas negociadas diariamente
ABCP11 R$ 15,89 R$ 19,80 R$ 12,19 16.741
AEFI11 R$ 170,49 R$ 183,02 R$ 130,00 829
AGCX11 R$ 1.197,00 R$ 1.389,99 R$ 1.182,80 246
ALMI11 R$ 1.698,00 R$ 2.300,00 R$ 1.630,00 90
BBFI11B R$ 2.142,99 R$ 3.087,99 R$ 2.056,00 162
BBPO11 R$ 146,59 R$ 155,00 R$ 127,50 12.069
BBRC11 R$ 141,80 R$ 154,88 R$ 116,01 554
BBVJ11 R$ 53,50 R$ 65,00 R$ 52,50 1.128
BCFF11 R$ 85,71 R$ 91,02 R$ 69,40 #N/A
BMLC11B R$ 82,50 R$ 92,49 R$ 78,10 408
BNFS11 R$ 119,35 R$ 130,00 R$ 110,05 112
BPFF11 R$ 105,80 R$ 109,89 R$ 87,21 2.164
BRCR11 R$ 100,76 R$ 109,46 R$ 88,81 24.858
CBOP11 R$ 72,05 R$ 86,98 R$ 70,00 1.934
CEOC11 R$ 90,30 R$ 95,00 R$ 75,11 1.194
CNES11 R$ 82,50 R$ 123,39 R$ 82,49 765
CPTS11b R$ 99,65 R$ 100,00 R$ 95,00 2.645
CTXT11 R$ 4,23 R$ 5,50 R$ 3,77 9.770
CXCE11B R$ 2.345,04 R$ 2.500,00 R$ 2.149,00 11
CXRI11 R$ 1.059,97 R$ 1.175,99 R$ 990,00 80
CXTL11 R$ 580,00 R$ 640,00 R$ 540,00 50
DOMC11 R$ 515,00 R$ 870,00 R$ 395,00 34
DRIT11B R$ 114,01 R$ 155,50 R$ 100,02 20
EDFO11B R$ 289,00 R$ 349,00 R$ 241,01 42
EDGA11 R$ 42,60 R$ 57,40 R$ 42,20 2.907
EURO11 R$ 188,00 R$ 220,00 R$ 166,66 172
FAED11 R$ 213,00 R$ 232,00 R$ 193,50 401
FAMB11B R$ 2.970,00 R$ 5.090,00 R$ 2.960,00 59
FCFL11 R$ 2.120,00 R$ 2.359,00 R$ 1.801,02 55
FEXC11 R$ 106,21 R$ 111,95 R$ 86,01 769
FFCI11 R$ 175,00 R$ 197,28 R$ 169,95 1.217
FIGS11 R$ 80,70 R$ 97,95 R$ 65,30 12.769
FIIB11 R$ 400,69 R$ 448,46 R$ 345,00 1.354
FIIP11B R$ 206,00 R$ 214,99 R$ 174,80 379
FIXX11 R$ 84,00 R$ 99,00 R$ 82,16 416
FLMA11 R$ 2,50 R$ 2,97 R$ 2,07 11.662
FLRP11 R$ 1.215,00 R$ 1.281,14 R$ 988,75 34
FMOF11 R$ 106,99 R$ 119,50 R$ 99,50 142
FPAB11 R$ 346,00 R$ 379,00 R$ 298,00 16
FVBI11 R$ 105,50 R$ 110,00 R$ 89,01 2.395
GGRC11 R$ 134,21 R$ 139,00 R$ 94,65 21.227
GRLV11 R$ 134,44 R$ 144,00 R$ 97,00 1.107
HCRI11 R$ 358,99 R$ 414,99 R$ 267,01 75
HGBS11 R$ 237,50 R$ 247,99 R$ 196,00 4.506
HGCR11 R$ 106,00 R$ 109,00 R$ 92,22 969
HGJH11 R$ 169,00 R$ 200,00 R$ 122,50 2.200
HGLG11 R$ 139,00 R$ 158,95 R$ 117,15 33.241
HGRE11 R$ 146,99 R$ 164,50 R$ 129,00 5.809
HTMX11 R$ 137,50 R$ 148,17 R$ 109,16 2.127
47
JRDM11 R$ 78,80 R$ 88,50 R$ 78,00 2.189
JSRE11 R$ 109,02 R$ 112,00 R$ 95,25 6.715
KNCR11 R$ 104,80 R$ 109,00 R$ 98,00 33.971
KNRI11 R$ 168,00 R$ 187,08 R$ 143,51 10.414
MALL11 R$ 105,29 R$ 107,00 R$ 99,52 #N/A
MAXR11 R$ 2.030,00 R$ 2.150,00 R$ 1.650,00 12
MBRF11 R$ 1.091,02 R$ 1.175,79 R$ 920,00 89
MFII11 R$ 124,25 R$ 159,00 R$ 104,17 8.136
MXRF11 R$ 10,10 R$ 10,95 R$ 9,03 53.708
NSLU11 R$ 264,99 R$ 290,00 R$ 203,52 287
ONEF11 R$ 134,00 R$ 140,00 R$ 99,50 638
OUJP11 R$ 102,50 R$ 110,00 R$ 90,01 901
PLRI11 R$ 86,61 R$ 120,00 R$ 75,00 254
PQDP11 R$ 3.328,99 R$ 3.450,00 R$ 2.500,00 24
PRSV11 R$ 380,00 R$ 506,00 R$ 380,00 65
RBBV11 R$ 65,04 R$ 77,99 R$ 57,90 1.828
RBCB11 R$ 439,90 R$ 670,00 R$ 390,00 13
RBDS11 R$ 408,99 R$ 459,95 R$ 200,00 77
RBGS11 R$ 50,55 R$ 59,50 R$ 38,54 913
RBRD11 R$ 85,90 R$ 92,00 R$ 75,00 670
RBVO11 R$ 59,00 R$ 74,85 R$ 59,00 298
RDES11 R$ 74,00 R$ 86,26 R$ 54,00 208
RNDP11 R$ 928,00 R$ 1.059,00 R$ 895,30 65
RNGO11 R$ 88,80 R$ 96,50 R$ 83,01 4.202
SAAG11 R$ 130,27 R$ 145,00 R$ 112,63 3.198
SDIL11 R$ 93,95 R$ 110,00 R$ 79,06 909
SHPH11 R$ 1.060,00 R$ 1.184,99 R$ 868,28 59
SPTW11 R$ 75,40 R$ 80,21 R$ 67,77 1.850
TBOF11 R$ 85,50 R$ 90,00 R$ 68,00 6.508
THRA11 R$ 114,00 R$ 123,89 R$ 94,00 653
TRNT11 R$ 183,00 R$ 187,88 R$ 136,00 198
TRXL11 R$ 73,44 R$ 84,98 R$ 59,53 721
VISC11 R$ 107,48 R$ 115,00 R$ 90,29 22.135
VLOL11 R$ 93,00 R$ 95,15 R$ 74,99 2.671
VRTA11 R$ 106,22 R$ 117,69 R$ 104,50 3.506
WPLZ11 R$ 70,00 R$ 89,00 R$ 67,20 145
XPCM11 R$ 98,27 R$ 103,48 R$ 79,91 4.992
XTED11 R$ 20,20 R$ 27,10 R$ 16,50 2.286
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