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SSffl ¦¦——¦,-•¦ •"'- 7' , ' O Estado de Minas í ¦ redactor-chefe . Dr. Antônio Olyntho dos Santos Pires ?;.o .. » i '.' Anno V Ouro Preto, 5 de junho de 1894 REPUBLICA FFODFIUAL DOS ESTADOS UNIDOS DO BE-tASIL* Numero 396 '4 luroÍM ilcgani* npiiddo, ítTeiçüo. í UleilM' arroçtu. 1 grani chapei arligi pois es1; A propriedade dosta folUa loi transferida ao sou roda* otor-onefo, por compra foita ao Sr. oommondador Joilo Pranolsoo do l*aula OasCro. #*? A administração aotual osta desobrigada do quaesquer oompronilssos por ventura oxlstentes para as passadas administrações. *** Toda oorrespondenola dove sor dirigida ao Sr. Franoisoo Feu, no escriptorio da redao- oiio, á rua das Moroôs, n. 1. *** Até que seja publicado dia- rlamonto, as assignaturas do < Estado de Minas» continua- rão a ser de: ÍO-JPOOO por anno para a oa- pitai e 13JPO0O para fóra. Aos nossos assignantes Rogamos nos nossos dignos assignantes desta capital a gen- tileza de virem saldar suas as- signaturas. Os prs. assignantes «lo interior poderão enviar-nos as respecti- vas Importâncias pelo correio, em carta registrada —• com valor «leclarado deduzindo dessa im- ortancia o necessário porte. í) ESTADO DI MINAS A adissid surprciH Janeirf íe hábil tações (fl is deyr itras efflj :>S As dilüculdades quo no momento asso- berbam a lavoura são múltiplas, e dentro as quo mais se salientam destacaremos a escassez do braço o a inconstância do tra- balhador, dilüculdades que, inseparáveis, simultaneamente podem sor apreciadas. A crise agrícola é o symptoma caracto- ristico do soífrimento e do mal-estar, por que pôde passar um povo; ó essa a po- sição pouco lisongeira em que vai vivendo a nossa sociedade na quadra actual. Entre nós a crise alimentícia, que dia a dia se torna mais intensa, originou-se a13de maio de 1888, esó nos libeaaromos desse jugo, depois que houvermos substituído o braço polaadopção da mochanica applicada ao solo. Acompanhando com attenção o movi- mento de producçao, observa-se que o de- crescimento em todos os ramos de cultura no paiz accentua-se de uma maneira manifesta e desesperadora, e não exago- ramos affirmando que mais sensível se torna esse decrescimento no nosso Estado. 0 facto, que constatamos e que se entre nós, não é novo, tem sido verificado em ou- trás nações que, como os Estados Unidos da America, passaram pelo golpe da transi- ção do braço servil para o livro, e sentiram eífeitos eguaes aos do periodo agudo, que atravessamos e qui tanto nos mortifica. E esse estado precário da nossa lavoura, ameaçador do bem-estar nacional, pela falta de gêneros que mais exigiveis se tornam á subsistência publica, obriga-nos a nào sermos indifferentes ás tentativas que tendam á resolução do problema. E assim é que no Congresso Estadoal vem de apresentar um projecto de lei sobre machinas agrícolas o distineto deputado dr. Bernardino Lima. Com o espirito affeito aos ostudos econo- micos, o illustre deputado não podia ser mais opportunista enfrentando uma das mais importantes questões da actualidade em nosso paiz e que exige prompta e im- mediata solução; poucos são, pois, osenco- mios que lhe possam ser tecidos por este patriótico esforço. Os prodígios operados pelas machinas agrícolas na maior parte dos pnizosdo mundo ondo tivoram applica- ção causaram suecosso, o entro nós a pusii- lanimidado om nrriscar-nos a tentativas dessa naturozii, tom impodido o dosonvolvi- monto roclmiiiido pola agricultura modorna, quo não so satisfaz com a rotina costu- meira. As variadissimas culturas agrícolas oxi- gom raodiflcaçôos no solo e trabalhos go- raes, para o sou complolo dosonvolvimonto. Com a drenagoin o o preparo do campo, obtomos a alimentação subterrânea das plantas, como a quo so obtom com a cor- ronlo dos vontos, quo não osta no poder do homem melhorar ou modificar na sua influencia. E' esta uma força gratuita, que sob a ac- ção danaturoza podo produzir resultados, e as influencias moteroologicas podom sor favoráveis ou desfavoráveis. O solo, porém, não eslá nas mesmas con diçõos; podo sor completamonte modifica- do cora aapplicação dos processos, que a mechanica industrial invontou, o nosso sen- tido a acção opera-so physica o chimica- mento. Sabomos que a torra, sob o influxo por- sistento do tempo, das chuvas o dos ven- tos, torna-so compacta o imporrauavel á agua o ao ar, impedindo quo so oporem as reacções chimicas favoráveis á producçao e ao crescimento da vegetação, como ao desenvolvimento das raizes. As machinas agrícolas, araollecondo o terreno, tornando-o permeável ao arathmos- pherico, sobretudo ao oxygenio, quo queima as matorias orgânicas do solo, transformando-as em excitante fertilizador, impoom-se á agricultura pratica pela ne- cessidade de sua adopção. A adaptação extensiva do arado, com sua diversidade de funeções e de systomas, ora agindo obliquamente, ora produzindo sulcos profundos, depois o esterroador, a grade, para quo o trabalho seja lucrativo o remunerador, terão como complementa- res a plantadeira e o capinador, em quo a alimaria guiada pelo camponio substituo a força quantitativa de dez homens por um, sendo esse o ponto do chegada que, como luetadores, devemos tentar; e a victoria. não nos preoecupemos, sorá corta. Espirites extranhos á lavoura suppoem que a falia do capitães e de credito são os tropeços que o lavrador encontra no seu constante labutar; não ó isso verdade. Os salários tôm subido a preços que dif. ficilmente podem ser acreditados, não se podendo precisar os seus limites. Os tra- balhos das fabricas Índustriaes, os dos ca- minhos de ferro, que ató ha pouco eram o ponto de concentração das vistas do ope- rario, são hoje olhados com indifferença, porque o vencimento diário proporcionado pela lavoura, com menor somma de esforço e trabalho, dá-lhe vantagens muito supe- riores ás obtidas no desempenho daquei- las funeções. A lavoura sente-se abatida pelos obsta- culos materiaes que encontra na falta de pessoal; eliminam-se esses embaraços com os factores—immigração e mechanica agri- cola. A alfafa, a batata forrageira e o trigo, culturas dignas de serem seriamente cui- dadas neste Estado, pelas vantagens de lucro que olferecem, podem ser tentadas com a adaptação das machinas que o seu cultivo tem exigido em outros paizes, e o nosso clima apropriado ao seu desenvolvi- mento mostrará que,applicada a mechanica moderna, teremos naquelles especimens de cultura uma grande fonte de riqueza, ao passo que, por processo "que não aquello, teremos um resultado negativo. O campo preparado cuidadosamente pelo arado, a plantadeira operando a distribui- ção systhematica daquellas minúsculas se-- mentes, a ceifadetra, e ainda a carretagem modernizada, em que se opera a carga por procosso automático do campo pnra o vo- hiculo, mostram-nos quo agricultura scion- liílca ó a quo mais nos convom, a nós falhos do braços. Roforindo-nos ás culturas do trigo, da batuta o da alfafa, procuramos somente mostrar quo, sondo muito vulgar ouvir-so dizer quo ossas plantas dovom sor cui- dadas no Eslado, em cousa alguma difforo a nossa opinião; apenas entendemos quo, para a obtenção desse desidoratum, tor- na-so necessário quo o inicio da oxporion- cia seja, como dissemos, tentado do accordo com os machinismos apropriados, porquo são ossas culturas as quo mais so sujoitam á mochanica industrial agrícola. A applicaçáo das machinas agrícolas observa-so nos Estados Unidos, como na Europa, no plantio e tratamento de logumi- nosas, como no do coroaos, quo ontro nós são rotinoiramonto cultivados. O illustrado deputado, auetor do projocto, promotto dofendol-o o, si impugnado, apre- sentar argumontos que o justifiquem. Pen- samos quo a causa consignada no pro* jecto ó tão justa e do tanta actualidade, para nós por isso mesmo inluitiva, quo não suppomosa possibilidade, nem do uma discussão prolongada, o muito monos de uma impugnação. A sorte da lavoura é a sorte de uma sociedade inteira o esso factor apresontado pelo digno doputado para dirimir as suas difliculdados, ó um dos mais poderosos, e quo podorá agir se- guramente para a obtenção de um fim almejado, máximo quando temos o exem- pio conhecido dos Estados Unidos que. oberado pólos mesmos tropeços, libertou a sua agricultura a principio com a immi- gração chineza o depois com os instru- mentos aratorios desenvolvidos o dissemi- nados om toda a Republica. Não entramos na analyse do projocto e voltaremos brevemente ao assumpto, cora um exame mais dotido ; então indicaromos algumas idéas que possam substituir ou- trás das alli consignadas. Dosdo já, porém, achamos a vorba lembrada no art. 8.° exa- gerada; o governo do Estado, com uma base de 300 contos, operará na agricultura do Estado metamorphose perfoita e com- pleta O projocto apresentado ao Congresso vem patentoar o interesse, que se começa a dispensar á lavoura, a crea.dora da for- tuna do Estado, que bem merece dos pode- res púbicos, nom sempre solícitos era au- xilial-a. era tempo. Eleição Municipal Na eleição que so realizou no dia 27 do mez passado para preenchimento das vagas de agente executivo e presidente da ca- mara municipal e dous vereadores geraes, foram eleitos por grande maioria os srs. Randolpho Bretas, Francisco Catão o Al- bino Barbosa.' , •,!'... ,. , ,»¦ Teu nome Com lettras finas, com lettras fidalgas, oom ostas ou dovo te escrever o nome: tão finas, tão delgadas, como as algas que o torvo salso das marés consome. Então, na grega estatuaria antiga, buscar as fórmàs divinaes desfarte, e assim, talvez, com mais lavor, consiga no busto as graças destas lettras dar-te. Mas, não podendo dar-te, uma por uma, as graças que uma lettra em si resuma, interpreto-as de modo bem diverso. E' assim que, sem esthetica, no emlanto eu penso traduzil-as neste canto, pela sonora citlmra do verso. Epaminondas França. Rocobomos: Carta do despedida do bispo d. Josó Po- roira da Silva Barros ao povo o ao cloro do antigo bispado do S. Sebastião do Rio do Janoiro. A dospodidá do virtuoso prolado aos lieis do sua diocoso foi-nos onviada om um bello folheto, mugnificumonto improsso nas Officinas Salesianas, om S. Paulo. Contém uma exposição complola do todos os factos quo so passaram a rospoito do sua romoção do bispado do Rio, rolatados com singeleza o simplicidade. ²O Boletim da Commissão Geographi- ca do Estado ( n. . ) contando a organiza- ção o trabalhos ató bojo realizados pola mosma. E' trabalho devido á penna do sr. dr. Augusto do Abreu Lacorda, o eminonto pro- fissionai a quem om boa hora o govorno confiou a direcção do sorviços tão impor- tantos, o promotto sor com certeza o inicio de uma sorio do publicações interossanlos, compondiando dados importantíssimos a rospoito de exploração geographica o geo- lógica do Estado. ²O Diário de Santos, o magnífico or* gani do publicidado quo so edita naquella adoantada cidado paulista, o quo agora comoçou a honrar-nos com a sua visita. Todos conhecem a esplendida folha do H. Poixoto quo tanto honra a impronsa pau- lista, do que é um dos orgams mais aueto- risados o antigos. Esperamos quo conti- nuo a visitar-nos. ²O Monitor Campista, docano da im- prensa do Estado do Rio, publicado na ci- dade de Campos, que tambom agora co- meçou a permutar comnosco. —.0 Rio Doce, quo de novo apparocou na cidade de Ponto Nova do nosso Estado, animado dos mesmos intuitos patrióticos que presidiram à sua fundação. O numero que temos á vista é o 1.° do 5.° anno. ²O Clarim, do Cuyabá, no Eslado de Matto Grosso, noticioso o interessante. ²O Municipio, orgam ollicial do governo municipal da Diamantina, impresso em ty- pographia do propriedado da câmara. Contém, além da parte puramente official, noticias interessamos e variadas. Bem im- presso e trabalhado, O Município veio sa- tisfazer uma necessidade palpitante a vulgarização completa dos actos e resolu- ções do govorno municipal. Desejamos-lhe vida prospera e longa. ²O Athleta, publicado em Mogy-rairim, S. Paulo, e que começou a honrar-nos rom a sua permuta. ²O Diário Popular, a noticiosa inte- ressante folha da tarde que se publica em S. Paulo, de propriedade de J. Maria Lis- boa. Verdadeiramente popular, o suecesso que tem obtido o Diário ó comprovado pe- los longos annos de vida que conta, sem- pre animado e preenchendo cabalmente a sua missão de instruir o povo a res- peito dos acontecimentos. Agradecemos-lhe a sua visita. Oculisla Recebemos em nosso escriptorio a visita do sr. dr. Victor do Brite, distineto profis- sional que dispõe de longa pratica no trata- mento das moléstias dos olhos. O sr. dr. Victor de Brito anda em viagem de recreio, porém nos logares onde encontra clinica offerece os seus serviços, que devem certa- mente ser aproveitados, principalmente em logares como aqui, onde os recursos modi- cos para essa especialidade não são tão fa- ceisde obter. Chamamos a attenção dos nossos leite- res para o seu annuncio que vae em outra secção desta folha e agradecemos a visita que recebemos do sr. dr. Victor rie Brito que, além de profissional uabiiissirno, só.- bemos ser um republicano disfluete e ope- rosojlesde os tempos da propaganda. i '.—^-i^ie.'.',.';...''..'' -Al.~ ,»», ........ "ô"~T*?T": o -:-\ ¦»..,, i..,, ..o... .-,-.;,*•, ¦¦Ar ••:\V -o. ST*6*-.* CORRESPONDÊNCIA Rio, maio de 1894 Esta carta devia sor assim opigraphada : «Do como o auetor se encontrou om uma situação algo complicada, e diflloil ío lhe tornou dosarrnncnr-su dolla, por haver por- dido o Ilo das idóas conentenadas pneionto- monto o algumas notas, quo conseguira reu- nir pnra dar mais rolovo ás suas narrativas do viagom polas torras mineiras.» E' uma situação quo nada tom do origi- nal osta minha, o quo mal defino a epigra- pho supra, Comtutlo, acroditom os quo mo tem, ha muito tempo quo não mo assonto A minha banca de trabalho, do penna ontro os dedos o tondo doanto de mim um monte de tiras de papel, immaculadas o brancas como Eva antes do peccado, tão assober- bado por dilllculdados que não sei como vencer. lhos confessoi quo as notas ro- colhidas com pachorra o vagar durante ai- guns mezes do permanência om Minas per- deram-se, o acho-mo reduzido aos improsta- veis rocursos do uma momoria onfraque- cida e quo não podo sor tida om conta de fiel o sun. Como bagagem o provisão para cousai quo so dovom escrever não ha, por corto, nada que menos prestimo tenha do quo rc- miniscencias o improssões dos sentidos, accumuladas sob a omoção do momento o armazenadas sem nexo o ordom num in toi- locto onde bo acotovellam o so ominai-a- nham idéas e preoccupaçõos do todos os instantes, muitas dellas das taos quo /tur- lent de se trouoer ensemble e quo o prociso açamar... Franqueza franca, meus caros amigos d'0 Estado de Minas, a minha cabeça ó O que se pôde chamar, de mais apropriado o verdadeiro, »uma gaveta do sapateiro.» E aqui tem vv. ss. para que ou lhes prometti o compromotti-mo a dar neticias das im- pressões quo trouxo do formoso torrão quo mo restituiu um pouco da saúde perdida o mo forneceu a mais agradável o proveitosa tournée de plaisir que hei feito na minha vida. Confesso-lhes a minha culpa e peço-lhes perdão destes rabiscos, quo servem do signi- ficar apenas a boa vontade com que me es- forçarei era reatar o interrompido curso dasminhas]narrativas, offorocendo-lhes uma dose periódica dessa boa vpntado com quo busco retribuir mal o gentil acolhimonto que ahi recebi. * * Creio que na minha ultima carta acha- va-rae em viagem de Ouro Proto para Ma- rianna, e de caminho estacionáramos, eu e o meu excellente e amável cicerone Alcides Medrado, no bonito arraial da Passagem, propondo-nos a visitai* as minas doste nome exploradas pela Oaro Preto Gold Mine» of Brasil, limited. A'companhia assim denominada organi- zou-se ha dez annos para o lim de adquirir concessões feitas anteriormonte a diversos capitalistas extrangeiros.e explorar as jazi- das auriforas existentes na Passagem e om outras localidades mineiras, que formavam o acervo das três concessões. ; Possue a companhia, além da mina da Passagem, as de Espirito Santo, Raposo e Borges, cujos trabalhos de exploração acham-se apenas encetados, convergindo todo o esforço' da empresa om lavrar a principal dellas e a que mais completa installação e aperfei- coada montagem possue, que é a de que meoecupo. ' O local em que estâsituada a mina com as edificações delia dependentes é aprazi- vel. Um pequeno valle, um perímetro es- treito aborto entre morros de vegetação rasteira e feia. As eonstrucções são nu- merosas e dão ao logar um aspecto de villa industrial, com as casas de operários ali- nhadas em armamento regalar, as installa- ções de machinas e apparelhos, escripto- rios e mais serviços teclmicos, agrupadas nas immediações da mina cm vasto qua** drilatero.:" A agua fornecida nos; trabalhos ..(ias ma-, 'chinas a vapor e ao tratamento inechanico: ,'¦'" ¦ ".'o-' ; o. js constituí?""*•» «ue;

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    redactor-chefe . Dr. Antônio Olyntho dos Santos Pires

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    Anno V Ouro Preto, 5 de junho de 1894REPUBLICA FFODFIUAL DOS ESTADOS UNIDOS DO BE-tASIL*

    Numero 396

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    #*?A administração aotual osta

    desobrigada do quaesqueroompronilssos por venturaoxlstentes para as passadasadministrações.

    ***Toda oorrespondenola dove

    sor dirigida ao Sr. FranoisooFeu, no escriptorio da redao-oiio, á rua das Moroôs, n. 1.

    ***Até que seja publicado dia-

    rlamonto, as assignaturas do< Estado de Minas» continua-rão a ser de:

    ÍO-JPOOO por anno para a oa-pitai e 13JPO0O para fóra.

    Aos nossos assignantesRogamos nos nossos dignos

    assignantes desta capital a gen-tileza de virem saldar suas as-signaturas.

    Os prs. assignantes «lo interiorpoderão enviar-nos as respecti-vas Importâncias pelo correio,em carta registrada —• com valor«leclarado — deduzindo dessa im-ortancia o necessário porte.

    í) ESTADO DI MINAS

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    adissidsurprciHJaneirf

    íe hábiltações (flis deyritras efflj

    :>S

    As dilüculdades quo no momento asso-berbam a lavoura são múltiplas, e dentroas quo mais se salientam destacaremos aescassez do braço o a inconstância do tra-balhador, dilüculdades que, inseparáveis, sôsimultaneamente podem sor apreciadas.

    A crise agrícola é o symptoma caracto-ristico do soífrimento e do mal-estar, porque pôde passar um povo; ó essa a po-sição pouco lisongeira em que vai vivendoa nossa sociedade na quadra actual. Entrenós a crise alimentícia, que dia a dia setorna mais intensa, originou-se a13de maiode 1888, esó nos libeaaromos desse jugo,depois que houvermos substituído o braço

    polaadopção da mochanica applicada aosolo.

    Acompanhando com attenção o movi-mento de producçao, observa-se que o de-crescimento em todos os ramos de culturano paiz accentua-se de uma maneiramanifesta e desesperadora, e não exago-ramos affirmando que mais sensível setorna esse decrescimento no nosso Estado.0 facto, que constatamos e que se dá entrenós, não é novo, tem sido verificado em ou-trás nações que, como os Estados Unidosda America, passaram pelo golpe da transi-

    ção do braço servil para o livro, e sentirameífeitos eguaes aos do periodo agudo, queatravessamos e qui tanto nos mortifica.

    E esse estado precário da nossa lavoura,ameaçador do bem-estar nacional, pelafalta de gêneros que mais exigiveis setornam á subsistência publica, obriga-nosa nào sermos indifferentes ás tentativas quetendam á resolução do problema.

    E assim é que no Congresso Estadoal vemde apresentar um projecto de lei sobremachinas agrícolas o distineto deputado dr.Bernardino Lima.

    Com o espirito affeito aos ostudos econo-micos, o illustre deputado não podia sermais opportunista enfrentando uma dasmais importantes questões da actualidadeem nosso paiz e que exige prompta e im-mediata solução; poucos são, pois, osenco-mios que lhe possam ser tecidos por este

    patriótico esforço. Os prodígios operados

    pelas machinas agrícolas na maior parte

    dos pnizosdo mundo ondo tivoram applica-ção causaram suecosso, o entro nós a pusii-lanimidado om nrriscar-nos a tentativasdessa naturozii, tom impodido o dosonvolvi-monto roclmiiiido pola agricultura modorna,quo já não so satisfaz com a rotina costu-meira.

    As variadissimas culturas agrícolas oxi-gom raodiflcaçôos no solo e trabalhos go-raes, para o sou complolo dosonvolvimonto.Com a drenagoin o o preparo do campo,obtomos a alimentação subterrânea dasplantas, como a quo so obtom com a cor-ronlo dos vontos, quo não osta no poderdo homem melhorar ou modificar na suainfluencia.

    E' esta uma força gratuita, que só sob a ac-ção danaturoza podo produzir resultados, eas influencias moteroologicas podom sorfavoráveis ou desfavoráveis.

    O solo, porém, não eslá nas mesmas condiçõos; podo sor completamonte modifica-do cora aapplicação dos processos, que amechanica industrial invontou, o nosso sen-tido a acção opera-so physica o chimica-mento.

    Sabomos que a torra, sob o influxo por-sistento do tempo, das chuvas o dos ven-tos, torna-so compacta o imporrauavel áagua o ao ar, impedindo quo so oporem asreacções chimicas favoráveis á producçaoe ao crescimento da vegetação, como aodesenvolvimento das raizes.

    As machinas agrícolas, araollecondo oterreno, tornando-o permeável ao arathmos-pherico, sobretudo ao oxygenio, quoqueima as matorias orgânicas do solo,transformando-as em excitante fertilizador,impoom-se á agricultura pratica pela ne-cessidade de sua adopção.

    A adaptação extensiva do arado, com suadiversidade de funeções e de systomas,ora agindo obliquamente, ora produzindosulcos profundos, depois o esterroador, agrade, para quo o trabalho seja lucrativo oremunerador, terão como complementa-res a plantadeira e o capinador, em quoa alimaria guiada pelo camponio substituoa força quantitativa de dez homens por um,sendo esse o ponto do chegada que, comoluetadores, devemos tentar; e a victoria.não nos preoecupemos, sorá corta.

    Espirites extranhos á lavoura suppoemque a falia do capitães e de credito são ostropeços que o lavrador encontra no seuconstante labutar; não ó isso verdade.

    Os salários tôm subido a preços que dif.ficilmente podem ser acreditados, não sepodendo precisar os seus limites. Os tra-balhos das fabricas Índustriaes, os dos ca-minhos de ferro, que ató ha pouco eram oponto de concentração das vistas do ope-rario, são hoje olhados com indifferença,porque o vencimento diário proporcionadopela lavoura, com menor somma de esforçoe trabalho, dá-lhe vantagens muito supe-riores ás obtidas no desempenho daquei-las funeções.

    A lavoura sente-se abatida pelos obsta-culos materiaes que encontra na falta de

    pessoal; eliminam-se esses embaraços comos factores—immigração e mechanica agri-cola.

    A alfafa, a batata forrageira e o trigo,culturas dignas de serem seriamente cui-dadas neste Estado, pelas vantagens delucro que olferecem, só podem ser tentadascom a adaptação das machinas que o seu

    cultivo tem exigido em outros paizes, e onosso clima apropriado ao seu desenvolvi-mento mostrará que,applicada a mechanicamoderna, teremos naquelles especimens decultura uma grande fonte de riqueza, ao

    passo que, por processo "que

    não aquello,teremos um resultado negativo.

    O campo preparado cuidadosamente peloarado, a plantadeira operando a distribui-ção systhematica daquellas minúsculas se--mentes, a ceifadetra, e ainda a carretagemmodernizada, em que se opera a carga por

    procosso automático do campo pnra o vo-hiculo, mostram-nos quo agricultura scion-liílca ó a quo mais nos convom, — a nósfalhos do braços.

    Roforindo-nos ás culturas do trigo, dabatuta o da alfafa, procuramos somentemostrar quo, sondo muito vulgar ouvir-sodizer quo ossas plantas dovom sor cui-dadas no Eslado, em cousa alguma difforoa nossa opinião; apenas entendemos quo,para a obtenção desse desidoratum, tor-na-so necessário quo o inicio da oxporion-cia seja, como já dissemos, tentado doaccordo com os machinismos apropriados,porquo são ossas culturas as quo mais sosujoitam á mochanica industrial agrícola.

    A applicaçáo das machinas agrícolasobserva-so nos Estados Unidos, como naEuropa, no plantio e tratamento de logumi-nosas, como no do coroaos, quo ontro nóssão rotinoiramonto cultivados.

    O illustrado deputado, auetor do projocto,promotto dofendol-o o, si impugnado, apre-sentar argumontos que o justifiquem. Pen-samos quo a causa consignada no pro*jecto ó tão justa e do tanta actualidade,para nós por isso mesmo inluitiva, quonão suppomosa possibilidade, nem do umadiscussão prolongada, o muito monos deuma impugnação. A sorte da lavoura é asorte de uma sociedade inteira o essofactor apresontado pelo digno doputadopara dirimir as suas difliculdados, ó umdos mais poderosos, e quo podorá agir se-guramente para a obtenção de um fimalmejado, máximo quando temos o exem-pio conhecido dos Estados Unidos que.oberado pólos mesmos tropeços, libertou asua agricultura a principio com a immi-gração chineza o depois com os instru-mentos aratorios desenvolvidos o dissemi-nados om toda a Republica.

    Não entramos na analyse do projocto evoltaremos brevemente ao assumpto, coraum exame mais dotido ; então indicaromosalgumas idéas que possam substituir ou-trás das alli consignadas. Dosdo já, porém,achamos a vorba lembrada no art. 8.° exa-gerada; — o governo do Estado, com umabase de 300 contos, operará na agriculturado Estado metamorphose perfoita e com-pleta

    O projocto apresentado ao Congressovem patentoar o interesse, que se começaa dispensar á lavoura, a crea.dora da for-tuna do Estado, que bem merece dos pode-res púbicos, nom sempre solícitos era au-xilial-a.

    Já era tempo.

    Eleição MunicipalNa eleição que so realizou no dia 27 do

    mez passado para preenchimento das vagasde agente executivo e presidente da ca-mara municipal e dous vereadores geraes,foram eleitos por grande maioria os srs.Randolpho Bretas, Francisco Catão o Al-bino Barbosa. ' , •,!'... ,. , ,»¦

    Teu nomeCom lettras finas, com lettras fidalgas,oom ostas ou dovo te escrever o nome:tão finas, tão delgadas, como as algasque o torvo salso das marés consome.

    Então, na grega estatuaria antiga,buscar as fórmàs divinaes desfarte,e assim, talvez, com mais lavor, consigano busto as graças destas lettras dar-te.

    Mas, não podendo dar-te, uma por uma,as graças que uma lettra em si resuma,interpreto-as de modo bem diverso.

    E' assim que, sem esthetica, no emlantoeu penso traduzil-as neste canto,pela sonora citlmra do verso.

    Epaminondas França.

    Rocobomos:Carta do despedida do bispo d. Josó Po-

    roira da Silva Barros ao povo o ao clorodo antigo bispado do S. Sebastião do Riodo Janoiro.

    A dospodidá do virtuoso prolado aoslieis do sua diocoso foi-nos onviada om umbello folheto, mugnificumonto improsso nasOfficinas Salesianas, om S. Paulo. Contémuma exposição complola do todos os factosquo so passaram a rospoito do sua romoçãodo bispado do Rio, rolatados com singelezao simplicidade.

    O Boletim da Commissão Geographi-ca do Estado ( n. . ) contando a organiza-ção o trabalhos ató bojo realizados polamosma.

    E' trabalho devido á penna do sr. dr.Augusto do Abreu Lacorda, o eminonto pro-fissionai a quem om boa hora o govornoconfiou a direcção do sorviços tão impor-tantos, o promotto sor com certeza o iniciode uma sorio do publicações interossanlos,compondiando dados importantíssimos arospoito de exploração geographica o geo-lógica do Estado.

    O Diário de Santos, o magnífico or*gani do publicidado quo so edita naquellaadoantada cidado paulista, o quo só agoracomoçou a honrar-nos com a sua visita.Todos conhecem a esplendida folha do H.Poixoto quo tanto honra a impronsa pau-lista, do que é um dos orgams mais aueto-risados o antigos. Esperamos quo conti-nuo a visitar-nos.

    O Monitor Campista, docano da im-prensa do Estado do Rio, publicado na ci-dade de Campos, que tambom só agora co-meçou a permutar comnosco.

    —.0 Rio Doce, quo de novo apparocouna cidade de Ponto Nova do nosso Estado,animado dos mesmos intuitos patrióticosque presidiram à sua fundação. O numeroque temos á vista é o 1.° do 5.° anno.

    O Clarim, do Cuyabá, no Eslado deMatto Grosso, noticioso o interessante.

    O Municipio, orgam ollicial do governomunicipal da Diamantina, impresso em ty-pographia do propriedado da câmara.

    Contém, além da parte puramente official,noticias interessamos e variadas. Bem im-presso e trabalhado, O Município veio sa-tisfazer uma necessidade palpitante — avulgarização completa dos actos e resolu-ções do govorno municipal. Desejamos-lhevida prospera e longa.

    O Athleta, publicado em Mogy-rairim,S. Paulo, e que começou a honrar-nosrom a sua permuta.

    O Diário Popular, a noticiosa inte-ressante folha da tarde que se publica emS. Paulo, de propriedade de J. Maria Lis-boa.

    Verdadeiramente popular, o suecessoque tem obtido o Diário ó comprovado pe-los longos annos de vida que já conta, sem-pre animado e preenchendo cabalmentea sua missão de instruir o povo a res-peito dos acontecimentos.

    Agradecemos-lhe a sua visita.

    OculislaRecebemos em nosso escriptorio a visita

    do sr. dr. Victor do Brite, distineto profis-sional que dispõe de longa pratica no trata-mento das moléstias dos olhos. O sr. dr.Victor de Brito anda em viagem de recreio,porém nos logares onde encontra clinicaofferece os seus serviços, que devem certa-mente ser aproveitados, principalmente emlogares como aqui, onde os recursos modi-cos para essa especialidade não são tão fa-ceisde obter.

    Chamamos a attenção dos nossos leite-res para o seu annuncio que vae em outrasecção desta folha e agradecemos a visitaque recebemos do sr. dr. Victor rie Britoque, além de profissional uabiiissirno, só.-bemos ser um republicano disfluete e ope-rosojlesde os tempos da propaganda.

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    CORRESPONDÊNCIARio, maio de 1894

    Esta carta devia sor assim opigraphada :«Do como o auetor se encontrou om umasituação algo complicada, e diflloil ío lhetornou dosarrnncnr-su dolla, por haver por-dido o Ilo das idóas conentenadas pneionto-monto o algumas notas, quo conseguira reu-nir pnra dar mais rolovo ás suas narrativasdo viagom polas torras mineiras.»

    E' uma situação quo nada tom do origi-nal osta minha, o quo mal defino a epigra-pho supra, Comtutlo, acroditom os quo motem, ha muito tempo quo não mo assonto Aminha banca de trabalho, do penna ontroos dedos o tondo doanto de mim um montede tiras de papel, immaculadas o brancascomo Eva antes do peccado, tão assober-bado por dilllculdados que não sei comovencer. Já lhos confessoi quo as notas ro-colhidas com pachorra o vagar durante ai-guns mezes do permanência om Minas per-deram-se, o acho-mo reduzido aos improsta-veis rocursos do uma momoria onfraque-cida e quo já não podo sor tida om contade fiel o sun.

    Como bagagem o provisão para cousaiquo so dovom escrever não ha, por corto,nada que menos prestimo tenha do quo rc-miniscencias o improssões dos sentidos,accumuladas sob a omoção do momento oarmazenadas sem nexo o ordom num in toi-locto onde bo acotovellam o so ominai-a-nham idéas e preoccupaçõos do todos osinstantes, muitas dellas das taos quo /tur-lent de se trouoer ensemble e quo o procisoaçamar...

    Franqueza franca, meus caros amigosd'0 Estado de Minas, a minha cabeça ó Oque se pôde chamar, de mais apropriado overdadeiro, »uma gaveta do sapateiro.» Eaqui tem vv. ss. para que ou lhes promettio compromotti-mo a dar neticias das im-pressões quo trouxo do formoso torrão quomo restituiu um pouco da saúde perdida omo forneceu a mais agradável o proveitosatournée de plaisir que hei feito na minhavida.

    Confesso-lhes a minha culpa e peço-lhesperdão destes rabiscos, quo servem do signi-ficar apenas a boa vontade com que me es-forçarei era reatar o interrompido cursodasminhas]narrativas, offorocendo-lhes umadose periódica dessa boa vpntado com quobusco retribuir mal o gentil acolhimontoque ahi recebi. *• *

    Creio que na minha ultima carta acha-va-rae em viagem de Ouro Proto para Ma-rianna, e de caminho estacionáramos, eu eo meu excellente e amável cicerone AlcidesMedrado, no bonito arraial da Passagem,propondo-nos a visitai* as minas dostenome exploradas pela Oaro Preto GoldMine» of Brasil, limited.

    A'companhia assim denominada organi-zou-se ha dez annos para o lim de adquirirconcessões feitas anteriormonte a diversoscapitalistas extrangeiros.e explorar as jazi-das auriforas existentes na Passagem e omoutras localidades mineiras, que formavamo acervo das três concessões. ; Possue acompanhia, além da mina da Passagem, asde Espirito Santo, Raposo e Borges, cujostrabalhos de exploração acham-se apenasencetados, convergindo todo o esforço' daempresa om lavrar a principal dellas e aque mais completa installação e aperfei-coada montagem possue, que é a de quemeoecupo.

    ' O local em que estâsituada a mina comas edificações delia dependentes é aprazi-vel. Um pequeno valle, um perímetro es-treito aborto entre morros de vegetaçãorasteira e feia. As eonstrucções são nu-merosas e dão ao logar um aspecto de villaindustrial, com as casas de operários ali-nhadas em armamento regalar, as installa-ções de machinas e apparelhos, escripto-rios e mais serviços teclmicos, agrupadasnas immediações da mina cm vasto qua**drilatero.:"

    A agua fornecida nos; trabalhos ..(ias ma-,'chinas a vapor e ao tratamento inechanico:

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    js constituí?""*•» «ue;

  • 3 r O ESTADO DK MINASdo minério, raproiontaiido uma foreja mo-(ria do 100 oavallos, d cnualUada por urarogo do dez kilomelros do uxloiisfto derl-vado do ribeirão do Carmo, vallosinslmaobra do nrto quo reprokenta avultado oa-pitai pelas difllouhUdos do sua conttruoçaono molo do «erras o bronhas por ondo otransito o o transporto dos materiaes olTo-rocem obstuoulos quo parccom insupora-veis.

    Rocobou-nos cora a fria, num (ldalga uor-tozíii britannica, o sr. dr. GilTord, suporin-tondonto o ongonhuiro da compnnhin GoldMines — um moço do sympathíca presença,revidando ti priraolra vista a força o a por-aeverança, o os hábitos adquiridos na rudeescola do trabalho e nas aridns cogitaçõesdo estudo. Surprchendou-ino realmentoquo a dirocç&o do uma omprosa. indus-trial daquella ordom ostivesso outrogiie aura homem para quem os prazores da mo-chiado, quo tão rápidos passara o Iito pre-raaturamonto nos deixam a saborear doli-cias imaginadas o nílo fruidas, deviam con-slituir ainda o mais agradável o o mais no-cessurio ropasto.

    Entretanto, o dr. GilTord desempenhacom superior compotoncin us sous devoresde proilssional o do administrador, comopude julgar pola boa ordem o regularidadecora que funecionam as varias secçòos doseu estabelecimento, o pelos conhocimen-tos porfoitos da sua especialidade revela-dos na clareza e facilidado com que fami-liar mon te explica, om excellente phraseportuguoza, os misteres, os processos o assubdivisões daquelle intrincado o múltiploserviço do extrahir pedras da mina, esraa-gal-as sob o peso de formidáveis pilões me-chanicos movidos por enormes rodas hy-draulicas, lavar ns pedras trituradas emsuecessivas operações, das quaes resultaafinal a extracção, por depurações chimi-eas quo eu não sei explicar, até íi ultimapartícula de ouro contida naquelles de-tritos.

    O dr. Gifford fez-nos descer por escadaspraticadas num declive quasi porpendicu-lar um percurso de 80 metros de profundi-dade, serra abaixo, para percorrer as trêssecções de socamento e lavagem das pe-dras trituradas. São installações monu-montaes essas rodas hydraulicas do enor-mes dimensões tangidas pela força de pe-sada massa liquida despejada do grandealtura pelo rego, que doflue do leito do ri-beirão desde as vertentes do Itacolomy ;põem era movimento incessante três enge-nhos com perto de 100 pilões do ferro, queesmagam diariamente cem toneladas de pe-dra extrahida das entranhas da mina.

    Tal é o processo pelo qual chega-se aapurar o ouro.

    B. Carneiro.

    Agradecemos ao sr. coronel AntônioJoaquim Nunes Brasileiro, prestigioso chefepolitico do município de S. Francisco, avisita com que honrou a nossa redacção.

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    SECÇÃO LlVItíO ESTADO DE MINAS 3

    S. (;«Mii;itl«i «l Hupiifilij.

    llluilro ohofo oninigodr. Anlnnlo Olyn-tlm-NiV) a) som natural mmuhnmuiiiQ quovolto a solicitar do vossa roconhoeída mi-novoloncia o acolhimonlo i|iio patins oo-himnits «Io introialdo Eaftido de Minas jrtHihilgnmoiito mo dispensas»»)¦ nn oconsiSoom quo, oom singoloza o verdade; narreios n«'oiilot'iinonto« quo nqiii so deram, ~-niiniiilo festejávamos u terminação «Ia pe-volta na inibiu do liio tio Janeiro,' E o façohojo coma repugnância nuo mo causa oter do ruforir-mon uma ptiblii-nçrto cnvilosaIncorla na Gaseta de Noticias, cujo uu-mero não lonho it viila, o um quo ua mum-hros do dlroclorio «Io um grupo polllicotieala chiado, «itio por cotilruslo açodo rt jítmuito ilosmornliziula denominação do par-tido ropublltjánò moderado, tentou balda-damonto refutar, tln altura «los sous cômicosUiròes. u narrativa, a quo jrt mo referi,dosacontecimentos quo aqui so dornin quandofoi sufTocada a desgraçada rovolta a que opartido dos moderados prestava o seu apoiomoral o cujo triumpho prollbava, dandoassim a mnis signillcutiva provado seu res-peilo «rt loi o rt auclorldado constituída.»

    Niío fosso ou, na imprensa, o represou-Innto nuctorizndo do partido republicanoconstitucional desta cidade; estivessem umjogonpennsos mous intorossos particularesou om dicussno unicamente u minha ob-sctira posson, nno nunca solTi-eu dn maniada popularidade, tio quo hystericamoutusi».-i.-lia possuitlo o primeiro signatário doarligo a,que alltulo, o quo —todo romplide soi mdme, secundado pelos acolytos tlesuu desmornlizndn egrejinhn política, vemexliibir publicamente, em mastigada lin-guagom pejorativa, tle quem quer mus nrtosabe ou não pode morder, uma estufadarelhorica cmprosladu, mnis ou menos ma-cnrroniea domincinutlo veheinciitcmenlu nsun procedência; uno tivessois va'is. comoespccinl distineçrtoa mim feila, publicadona secção communicados a singela o vor-dudéirá narrativa cm virtude da qual aindavolto a importunar-vos ; o não me corresseo dever tle, como politico militante na im-prensa c f ti 1'irculnr dirigidaa Iodai» as ntielorulntlos pulo ttxm. prosl-«loiitu «Io Esliulo, ' sobro o ponto do vistaque as auctorlilmles nrto «lovurinm lolluirom ploitos oloilornos; porâtn sondo ossnsmesmas ntictoritlntles excepcionaes no mododa inlorprotaçfto «Ins tola, soja tudo feito Asuus Anulas vontades. E « como ludo tomseu tonipo », veremos qiium (hla com razrto.Agora quo Httnu senhorias uchnm-se bom-bnrtiointlos eom atorminnçrto dn malfndndarovolta roslauradorti, agora (|iio so achamboinhnrdoinalns com n eleição do emitiontonrosidonto futuro «Ir. Chrispim Jnc«|tiosmns Forlos ai vlcu-prusiduutu dr. Kubll-schok, d bom quo so pithli«|unin pnmphlotosdu suppostos ropublicanos rogenuratltispoln dorrola-quí surgiu do um o outro Indo,ajuda bem quo os nrropoudialus su salvnm ;mns quo nfto façnm eomo fez a tnfto do S.Potlro, o quo nfto so osquoçam quo ostumosom pleno regimen ropubliciino o quo d,Subustiáo não so dignará honral-os comsun muito digna presonçn, pois, os «nionelio acroilitnm ostáo Iodos licando lo-grndos.

    Parti terminar nocossitamos observar nossonhoros alo Directorio qiae, si quizeremuma discussão quo possa servir n nós nm-bos, com a devida cnlmn o quo nos tragaalgumas luzes para o bom ostar da nossucomnrea, nccoitnmol-tt; porém, si continuara vorrina do costumo, desprozatnol-a, salvosi osta merocer do a-unlquot* fórina umtroco tlilTorcntc «lo costuma«lo, pois. comosabom, nunca respondemos nos absurdostio suns senhorias o só agora polo amou-toado quo jrt oxistin foi-iios preciso «lizoralgumas verdades para nrto entondorom quo •estamos uo tempo do quero, posso o mando.Nãe, não podem mnis fn/.or o quo lizoi-amsompro contra o pnrtido republicano quenào tom nome omprostado o que foi foilo rtluz do dia; e os eleitores du quu oilo socompõe todos sabem ler o foi nssignndo onosso club om plena rounifto As 11 horasdo dia o não rts osciirns, sem volns o po-gando-soelcitorcs.com toda a sorte doso-physmas e nrti-manhns.

    Queiram desculpar-nos si ainda não po-demos dizer tudo o quanto guardamos, poisem um dia náo so vai rt Roma; com pacien-cia lá chegaremos, si tivermos boas loco-moções para transpormos uma distancia tão'grande, especialmente nesta quadra otn queo chorado o o sempre lombrado Aquiua-ban foi a pique, deixando toda a macacadacustodista desesperada. Sáo dignos do com-pnixán e daquelle psalmo fúnebre de quarta-feira de cinzas «—Memento, /tomo,quiapul-.ois es et in puloarcm recertoris; i>Uberaba, 5 de maio do 1891. — ManoelAlves dos Sanios, presidente do Club União.Jpsó Teixeira de SanfAnna,— AntônioJustino da Silva. — Theodosio Fàbião Cor-deiro — Francisco da,Fonseca e Silva.—Isaac Alves Portilbp. — João Bernardes doSeuza. — Darip Luiz da Cosia. — HonurioMarra da Silva. —.Francisco Luiz dn Cosia.João Francisco de Souza. — Potlro Joséde Seuza. — Germano Cabral de Menozes.Onofre Pachece dos Santos.

    Cidade dc S. Francisco *.,,

    Ao chegar hoje de uma longa viagem,me foi referido por um amigo que lheconstava haver alguém dosta cidado tomadoa si a banal tarefa de fazer correr einOuro Preto e Diamantina ter ou abando-nado o campo politico e... futilidades ou-trás ; offerocendo o noticindor como provade sua mythica asseveração o mou,nãocompárecimeiitoáurna no 1.° o 7de março.

    Disse-me mais o amigo que tudo ouvirade um patrício vindo da Diamantina, acres-centanilo este que, a seu ver, o notieiadorjogara com baralho aparelhado na espe-ctativa de ganhar a parada quo sua mentegerara; porque, a um grupo dizia ter eume retirado da politica; a õiiíro apresen-tava-mo adepto de Floriano, Olyntho,'Bias,Kubitschek, etc

    Não é meu intonto levar satisfaa;.áo.a nin-guem, e muito monos gastar tempo em ro-lutar boatos atirados pelos custodistas doS. Francisco cjue, ne auge de desosporepela vergonhesa derreta do seu idplo re.-.voltoso, procuram talvez as aras do um novotemplo, para terceira profissão do fé.Meu fim único é déhnir-me mais lima'vez, não nos olhos dos meus chefes e dosmeus amigos,'pprquo estes mo .cpnhecomdo perto e a fundo, mas sim :ios olhos dospoiores cegos, os que propositalmente nàoquerem enxergar.

    Na monarchia fui um liberal de' pósiçãpinabalável; na intallaçàe . da Republicaacceitei es factos coiasiimmados. Mais tnrdé,dpus grupos..se eníileiraram om posiçõesoppostas. Eu lilieirme ao queso proniin-ciou presidencialista (republicano consti-tucional) e neste permaneço som; rebuço,nom. condições.

    . Nâo tenho, per mpvel a ambiçãp vulgarde posições olticiaes. Continuando mesmono olvido e ostracismo a que fui votadopor meus antigos e leaes amigos que digna-mente oecupam bpnitas posições na Repu-blica,^eit manterei minhas crenças'.'Si hãó'assisti as eleições' do' l'.OÍ o 7 demarço fei porque fui1 privado por'força:maior. .¦*/ - uíi i :.iJ:ii'.! ¦ ; .'

    Parti do casa a 18 do janeiro acumpa-nhandp uma bpiada quu devia ser vendidaem' Guaicuhy, segunde uni Contrate ànté-írierraente feito ; mas não lendo sido pps-;sivel effectuár-alli ó negocio', *rfui forçado*:tocar para o Curvello, onde só conseguichegar no dia 10 de março; tendo por \&0)imperiosa causa',, deixado de acudir alaspleito nos referidos dias. O profundo e in-»tenso pezár que me ficòii ainda me* choca-o espirito.; ' '• ¦ .*•:

    Eis a verdade fiel, srs. custodistas, e srs.cegos.

    Para quem tem habito de viver ás clarase disso se preza, como eu, é. ts.ufficiente oque dito fica.

    ^5de abril de, ,1894. ,•,-;,,,,.;':Antpnio Jpaquim Nunes Bkasilbirp.

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    S. Caetano do Chopotó

    Dignissimp sr. redactor d'0 Estado deMinas. — Hontem, ae chegar neste legar acenducçãp que: devia conduzir' o nosso'digno, zeloso e virtuosíssimo vigário, padre*Pedro Ferreira Pedrosa. ultimamenteno-meado para pnrpchiar a freguezia de §aii-l'Anna do Mòrrp. do. Chapéu, para,onde iã.ip ppvp reuniu-se, cm massa, seni distitiççãa',.dosexe, tamanhp e çòr, e dirigiú-se á casa"¦'

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    O ESTADO DE MINASwmmmsesmmsm.

    do rovd. padro, protestando franon o posltl-vãmente contra aua rotirada deita trcpio-via, onde gojia do sympathia o vurdadoiraautuado do todos.

    Falaram algumas exio." sr.M, quo dobu-lhadasum lagrimas oommovuram o coraçãobunuvulo do nosso amado vigário. Falaramtambém distinetos cidadãos, entro outrosdestaca-so o professor Leandro Wornoak,qao eom palavras insinuantos eonaoguiuarrancar da bocea do illuslro sacerdote os-tas toxtuaos palavras :

    « Forçado polo imperioso dovor quome impôom os mous amados parochianos,quo som dlstincção, por osta publica o os-pontanea manifestação.«juo multo mo honra,solicitam a minha continuação noste logar,onde sompre tonho rocobido inoquivocasprovas da mais cordial amizade, om suasmãos deponho a minha feliz sorte do con-tinuar outro si, parochiando esta froguozia.Parece-me que com esto publico testimu-nho de verdadeira amizade o dedicação demeus amáveis parochianos, posso llcar tran-quillo qua nenhuma consura me virá polobom o amavol povo do Sant'Anna do Morrodo Chapéu. ,__

    Em seguida foram erguidos calorososvivas—A roligião catholica,aos exms. bisposde Marianna e ao rovd. padro Podro Fer-reira Pedrosa acclamado vigário desta fro-guezia.

    O povo nomeou uma commissão com-posta dos cidadãos — professor LeandroWernecli, Galdino Josó Gonçalves Heleno,presidente do districto, capitão Josó Piresda Cruz, juiz do paz, Josó Hilário dos San-tos, proprietário, e Francisco GonçalvesHeleno, fazendeiro, para em seu nome so-licitar do exm. sr. bispo de Marianna novaprovisão para o rovd. vigário, e em delíriorez subir ao ar innuraeros fogos ortificiaes,dissolvondo-so a reunião som haver inci-dente a lastimar-se.

    O povo prepara grandes festejos para odia que chegar a nova provisão.

    S. Caetano do Chopotó, 7 de maio do 18W.

    O amigo do pooo.

    Monto Santo

    PR0TH8TO

    Protesto nada dever ao sr. Antenor Car-valhaes e antes sou credor do mesmo, e deum saldo não poqueno, conforme provareicom remessa de partidas do café para pa-gamento ao mesmo senhor e cujo productoliquido excede muito a minha divida.

    Protesto pois, contra quaesquer docu-montes de credito etc, om poder do mesmosr., que parece querer, abusando da minhaboa fé, cobrar em duplicata.

    P<

    Manobl Vieira db Andrade.

    ED1TAES«t Recolhimento do notas

    De ordem do sr. Delegado Fiscal, eraadditamento ao edital de 5 do correntemez, faço publico, para conhecimento detodos, que, por deliberação da junta ad-ministrativa da Caixa da Amortização, de11 também do corrente, ficou prorogadoató 31 de dezembro próximo futuro oi prazoparao recolhimento das notas de 5US0UUdo Banco da Republica dos Estados Uni-dos do Brazil, de 100$000 do Banco Emis-sor de Pernambuco e de 100$000 do Ban-co Nacional do Brazil, base metalhca.

    Delegacia Fiscal do Thesouro Federalem Minas Geraes, 31 de maio de 1894.

    O encarregado do expediente

    José Silverio dos Santos

    ifflUGlOSCompliia Industriai Villa Rica

    Os srs. accionistas são convidados a fazeruma entrada delO°/„ ou 20#000 por acçãoaté o dia 20 de junho próximo futuro noescriptorio da companhia.

    Ouro Preto, 28 de maio de 1894.

    O presidente —A.A. C.Nogueira.

    Convite o nflru«lc«lin««iito

    t

    Gabriel Tolxoira do Rosário o Bulalia.Maria do Mucodo, summamonto pona-lizados polo prematuro fuliocimonto

    do sua lilha Augusta Marciana do Carva-lho, om Silo Pidolis, convidam aos sousparentes o amigos para assistiram na ca-polia do N. S. das Morcfis do Pordflos, nodia 42 do corronto, as 8 horas da manlian, amissa doj30°. dia quo mandam colobrar poralma da fallocida.

    Aproveitam a opportunidado para mani-fostorom o sou otorno agradocimonto a to-das as possoas daquella cidado quo cari-dosamonte prestaram sous serviços diiran-to a enfermidade do sua sompro lombradafilha.

    Moléstias e operaçõesDOS

    OLHOS, DAS PALPEBRASEDA FACE

    O dr. Victor de Brito, ooulista, membroda Acadomia Nacional do Medicina do Riode Janeiro o da Sociedado do Ophtalmologiada França, estará nesla capital doutro do15 dias.á disposição dos quo precisarom dosrecursos de sua profissão.

    Juiz de Eora Minas G-eraes

    '§ixcct®xin

    En0o.lholro Honorio do A»»!. Founeca - dlroctor-flcrc.tc.MarcIano Ferroira Armo.nl - dlrtotor-tho.ourolro

    Estaiedifício situado

    comr.Mil.ia. tendo realizado grandes melhoramentos na sua importante ^jjffijj^. no largo (ío Riuchuolo.osquinas dos ruas Direita o 15 do Novombro, esla habilitada a satisfazer, com prompiiuao,

    qualquor oncommonda concornonto aos divorsos ramos do sua industria. «o-nintorin fnhrirn com nerfoirãn1 ' Nas suas bom montadas offlcinas do sorralhoria, forraria, fundiçilo do forro o bronzeexwp nterfo, íalQW^gfte a preços razoáveis, quaesquer artefactos do forro o bronzo, como grades e portOos, cojumptoe ç^SÍSSwSroforonios ás industrias agrícola o fabril, como ongonbos, rodas dágua, vonliladoros, doscascadoros.brunidoros, moinhos, carroças,

    A JUSTIÇARevista mensal

    -DE-

    Direito. Jurisprudência e Legislação

    ESTADO DE MINAS GERAES

    Assignatura annual 20$000

    Attcndendo a conveniência de se iniciaro mais breve possivel a publicação da « Ro-vista de Direito, Jurisprudência e Legisla-ção », que com a denominação acima pre-tendemos edictar sob a direcção do dezem-bargador Rezende Costa, resolvemos soli-citar dos srs. magistrados, promotores dejustiça, advogados e outros cavalheiros,que quizerem concorrer para o appareci-mento de tão útil Revista, a graça de assi-gnarem e obterem assignaturas para a listaque enviamos e se dignarão de dev«)lvér-nos, afim de podermos contar com assignà-turas certas, que nos habilitem a publicarol.° fasciculo com a segurança de que nãonos faltarão os meios precisos para garan-tirmos aos que assignarem o recebimentomensal dos fasciculos d'A Justiça, nas con-dições expostas em nossa circular de marçoultimo.

    Assim, alterando nosso plano quanto apagamentos, seja-nos relevado rogar aosque assignarem a bondade de fazer os pa-gamentos — logo que ter-lhes remettido o1." fasciculo, — e desde já asseguramosque, si por qualquer circumstancia falhar ocompromisso que assumimos para com osassignantes — ser-lhes-á restituida a respe-diva importância.

    As listas deverão ser remettidas â Tgpo-graphia Siloa Cabral, nesta capilal, ondese receberão também outras assignaturas.

    Ouro Preto, 19 de abril de 1894.Agostinho José Cabral.

    cnrrocinlias o carrinhos, otc.

    JUIZ DE FORA

    Largo do rUaoUuolo, esquinas das ruas Direita e 15 de Novembro

    hzph á BundaVende-se a excellente fazenda de-

    nominada—Vista Celeste—no muni-nicipio de Queluz de Minas, com 190 a200 alqueires de terras de bôa quali-dade,ainda com alguns trechos de maltavirgem, tendo magnífica casa de mo-radia.de muito solida construcção eou-trás edificações em torno do pateo,moinho, munjollo, etc, etc.

    Dista de Lafayelte 2 léguas pormagnífica estrada de trolys.

    Contracta-se com o abaixo assignado.Ouro Preto, 10 de novembro de . 893.

    José Pinheiro d'Ulhôa Cintra

    WM & OffllBANegociantes estabelecidos

    NO

    COMPANHIA AURIFERA

    de Minas Geraes

    Acham-se no escriptorio desta compa-nhia.ádisposição dos srs. accionis as todosos documentos de que trata o art 147 dodecrete n. 434, de 4 de julho de 1891.

    Estação de Honorio Bicalho,26 de maio de1894. — O presidente da companhia, UrbanoMarcondes.

    VENDE-SE por 1:500$000 uma typo-eraohia completa. Informa-se porfavor emcasa do sr. Belarmino José Ferreira.

    -

    4gua Limpa—Ouro Preto.

    ADVOCACIA—« »—

    ...,*&*. ^XNVENUTO fÍOBOadwga em todas as instâncias; .

    acceita defesas para qualquer ponto doEstado.medianteprévtó ajuste.

    RESIDÊNCIACIDADE Bf MARIANNA

    UM ATTESTAÜO VALIOSOElixiMe casca danta e tapaina

    Dp Pharmaceutico II. I». IM» BritoAPPROVADO PELA 1N8PECTORIA.GERAI.

    DB HYGIENE PUBLICA 1

    O padre João Baptista FerreiraKcidadãobrasileiro, conego honorário da sede Má-rianna, parocho collado da freguezia doglorioso martyr S. Manoel da cidade doPomba, Estado de Minas Geraes.

    Attesto que, soifrendo horríveis vo-mitos e dores de estômago — tomei umacolher do elixir de casca d'anta e papainado Pharmaceutico Bernardino L. M. deBrito; e os vomites desappareceram comum efteito tão rápido que admirou-me.O que faço publico a beneficio da humani-dade soffredora.

    Cidade do Pomba, 10 de março de 1894.Vigário João Baptista Ferreira.

    (O original na pharmacia Brito ã dispo-sição do publico).

    (Vende-se em todas as boas pharmacias.Deposito no Rio de Janeiro Silva, Gomes

    & C.ft e Magalhães, Lucius & C*. rua daAlfândega, 36, em Ouro Preto—pharmaciaBrandão.

    Remédios que curam sem dieta

    SALSA CARODA E MANACA*

    O mais poderoso depurativo do sangue,sem composição de mercúrio, preparadode plantas brasileiras, ao qual não resistem— syphilis de qualquer espécie, rheumatis-mo, ulceras, escrofulas, bobas, darthros.em-pingens, manchas e outras moléstias dapeite»

    PÍLULAS DE VELAMlNAEspecialissimas nasconstipações eprisões

    do ventre, hemorroidas.hepatite e quaesquerirritações intestinaes; são também depura-Uvas e não produzem eólicas.

    XAROPE DE [FLORES DB AROEIRA

    e mutamba. Não ha melhor elexir paraasthmas, tosses nocturnas, coqueluche, tu-berculose, hemoptises e bronclutes.

    VINHO DBANANAZ :^

    ferruginoso quinado; efficacissimo nasanemias, chloro-anemia.leucorrhea, anazar-ca, infiltração beriberica.

    Estes e outros medicamentos de illustrepharmaceutico — Eugênio Marques de Hol-landa—vendem-se na pharmacia Catão e emoutras desta cidade.

    Cada vidro è acompanhado de folheto ex-plicativo ; os da salsa envolvidos em papelamarello claro e com o retrato do autorsobre a rolha, com emblemas, medalhas ete.

    Cuidado com ns falsificações.

    LARGO DALEGRIA, N. 38Participam aos seus amigos e freguezes, que receberam ultimamente um grande

    sortimento de fazendas, alta novidade : roupas feitas á ultima moda, calçados, chapéosnacionaes e estrangeiros, artigos de novidade, modas e fantasias, miudezas, artigosde armarinho, louça, ferragens e muilos oulros objectos.

    E' desnecessário dizer que vendem por preços baratissimos, pois estiisto ao alcance de todos.

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    OURO PRETO

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    TYPO G APHTADB

    Antônio Augusto ViílelaTem o seu escriptorio de procuratorios

    árua do Conselheiro Sant'Anna. Encarre-ga-se de todos os negócios concernentes _asua profissão, perante as repartições publi-*cas da capital.

    Vende-se uma excellente, sita á margemdo Casca, freguezia do Jequery, com .80 ai-queire de terra de primeira qualidade, sendo20 em matta virgem, bôa aguada, climasaudável etc, etc.; dista de Ponte Nova 5léguas, uma do arraial do Gramma e 3 deAbre-Campo. Quem a pretender dirija-seao abaixo assignado.

    Freguezia do Jequery, 15—2-94.

    João Bonifaciolsidoro Pereira..

    injptfo H-i |)tfo# | .ampoji

    SUOOBSSOR T>E BA1Ã.O & CAMPOS

    Participa a seus amigos e freguezes que recebeu um bonito e variadissinufi110sortimento de papel, objectos para escriptorio e desenho, chromos de surprezalbaphantasia e para felicitações, o que ha de mais lindo no mercado do Rio de Janoiro-|taiOutrosim previne que, tendo sua typographia bem montada, acha-se habillltado a acceitar qualquer trabalho concernente a arte, como sejam: Participações de|oscasamentos, programmas para bailes, notas, facturas, memorandum, cartões dèyildasita e commerciaes, acções para companhias, circulares, rótulos, boletins, letras ein|vqbranco, impressões em fitas, livros, pastas, otc.

    ÒSf

    COMPANHIA AURIFERA

    de Minas Geraes

    Convido os srs. accionistas para a reurnião da assembléa geral ordinária, que teráTogar no dia 30 de unho prox.^

    futuronesta sede» na fôrma dos arts.

    10, 11, 12 e

    13 dos estatutos. _

    -Marcondds.

    -f

    RETRATOS A ÓLEO

    Pintor formado pela Academia das BellasArtes do Rio de Janeiro, encarrega-se depintar retrates a óleo, copiado natural oude photographia. Rua (Io Tiradentesj.558.

    i OURO PRETO — MINAS

    O soíioltador do causas

    IGNACIO ANTÔNIO VIEIRA

    continua com o seu escriptorio á ruado conselheiro Silveira Lobo

    e incumbe-se de todos os, negóciosconcernentes ao seu officio, peranteos auditórios desta comarca; faz.defezasperante o jury e tribunal correccional.

    Incumbe-se taníbem de receber dasrepartições publicas da capital ordena-dos de magistrados, professores, etc,mediante módicos honorários.

    Marianna, 6 de novembro de 4898.

    FARRICA DE CARIM10SE

    offícina de gravador

    Annunciamos carimbos de borracha em qualquer desenho pelo¦-,- ?;,-* systema mais aperfeiçoado: assim como retratos parajornaes, fac-simile de assignaturas e todo

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    NITIEHEZ BPRBSTBZA BM SEUS TRABALHOS

    LARGO D'ALEGR1A, 42 e 49

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