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  • Portugus + Redao

  • O Instituto IOB nasce a partir da experincia de mais de 40 anos da IOB no desenvolvimento de contedos, servios de consultoria e cursos de excelncia.

    Atravs do Instituto IOB possvel acesso diversos cursos por meio de ambientes de aprendizado estruturados por diferentes tecnologias.

    As obras que compem os cursos preparatrios do Instituto foram desenvolvidas com o objetivo de sintetizar os principais pontos destacados nas videoaulas.

    institutoiob.com.br

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao(CIP)...Portugus + Redao / [Obra organizada pelo Instituto IOB] - So Paulo: Editora IOB, 2011.Bibliografia.ISBN 978-85-63625-79-3...

    Informamos que de interira responsabilidade do autor a emisso

    dos conceitos.Nenhuma parte desta publicao

    poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao do Instituto IOB.

    A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n 9610/98 e

    punido pelo art. 184 do Cdigo Penal.

  • Sumrio

    Captulo 1 Funes da linguagem, 61. Interpretao de texto, 6

    1.1 Apresentao, 61.2 Sntese, 6 2.1 Apresentao, 72.2 Sntese, 8

    3. Critrios da textualidade, 93.1 Apresentao, 93.2 Sntese, 9

    4. Critrios da textualidade II, 104.1 Apresentao, 104.2 Sntese, 10

    5. Inteno de interao do texto, 115.1 Apresentao, 115.2 Sntese, 11

    6. Intertextualidade, 136.1 Apresentao, 136.2 Sntese, 13

    7. Metalinguagem, 15

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    7.1 Apresentao, 157.2 Sntese, 15

    Captulo 2 Critrios da textualidade, 161. Objetividade x subjetividade, 16

    1.1 Apresentao, 161.2 Sntese, 16

    Captulo 3 Tipologia textual, 181. Descrio, 18

    1.1 Apresentao, 181.2 Sntese, 18

    2. Narrao, 192.1 Apresentao, 192.2 Sntese, 20

    Captulo 4 Narrao, 211. Tipos de discurso, 21

    1.1 Apresentao, 211.2 Sntese, 21

    2. Dissertao, Tipologia padro ou expositiva, 222.1 Apresentao, 222.2 Sntese, 22

    Captulo 5 Dissertao, 241. Tipologia dissertao argumentativa, 24

    1.1 Apresentao, 241.2 Sntese, 24

    2. Variao lingustica, 252.1 Apresentao, 252.2 Sntese, 26

    3. Norma culta, 273.1 Apresentao, 273.2 Sntese, 27

    4. Linguagem coloquial, 284.1 Apresentao, 284.2 Sntese, 29

    5. Dialeto e registro, 295.1 Apresentao, 295.2 Sntese, 30

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    Captulo 6 Relaes lgico-semnticas do perodo composto, 311. Alternncia, 31

    1.1 Apresentao, 311.2 Sntese, 31

    2. Concluso x explicao, 322.1 Apresentao, 322.2 Sntese, 32

    3. Finalidade, 333.1 Apresentao, 333.2 Sntese, 33

    4. Adio, adversidade, consequncia e concomitncia, 344.1 Apresentao, 344.2 Sntese, 34

    5. Oposio, 355.1 Apresentao, 355.2 Sntese, 35

    6. Comparao, conformidade e causa, 366.1 Apresentao, 366.2 Sntese, 36

    7. Causa, explicao e consequncia, 377.1 Apresentao, 377.2 Sntese, 37

    Captulo 7 Redao oficial, 381. Definio, 38

    1.1 Apresentao, 381.2 Sntese, 38

    2. Princpios das comunicaes oficiais impessoalidade, 392.1 Apresentao, 392.2 Sntese, 39

    3. Padronizao, conciso e clareza, 403.1 Apresentao, 403.2 Sntese, 40

    4. Pronomes de tratamento, 414.1 Apresentao, 414.2 Sntese, 41

    5. Tipos de correspondncias, 425.1 Apresentao, 425.2 Sntese, 42

    Gabarito, 44

  • 1. Interpretao de texto

    1.1 Apresentao

    Este item inicia o estudo da interpretao de texto.

    1.2 Sntese

    Hoje a interpretao de texto vista com dois olhares: como se estuda inter-pretao? E a gramtica? O texto pode ser subjetivo, mas as questes nunca so subjetivas, pois isso ensejaria recurso. O texto tem sido pressuposto para a gramtica.

    Imagem textoTextos possuem contextos

    Captulo 1

    Funes da linguagem

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    Exerccio

    1. (ENEM - 2008) A linguagem utilizada pelos chineses h milhares de anos repleta de smbolos, os ideogramas, que revelam parte da histria desse povo. Os ideogramas primitivos so quase um desenho dos objetos representados. Naturalmente, esses desenhos alteraram-se com o tempo, como ilustra a se-guinte evoluo do ideograma

    que significa cavalo e em que esto representados cabea, cascos e cauda do

    animal.

    Assinale a alternativa que melhor representa o ideograma LUTA

    2. Estrutura do texto

    2.1 Apresentao

    Este item aborda a estrutura do texto.

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    2.2 Sntese

    Pensando a estrutura bsica textual:

    Introduo: temtica + objetivo Desenvolvimento: discusso, aprofundamento sobre a temtica + objetivo = critrio de bipolaridade.

    Concluso: fechamento, finalizao dos objetos discutidos (temtica + objetivo).

    Quando temos esses trs itens bem demarcados, estamos diante de uma dissertao.Temos que ter cuidado com textos que resolvem o problema. Precisamos priori-

    zar a projeo do problema.

    Exerccio

    2. (TRF 2005) Leia o texto para responder a questo. -ISTO - Quem so os heris de verdade?

    Roberto Shinyashiki - Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de su-cesso, voc precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, via-jar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso uma loucura. Para cada diretor de empresa, h milhares de funcionrios que no chegam a ser gerentes. E essas pessoas so tratadas como uma mul-tido de fracassados. Quando olha para a prpria vida, a maioria se convence de que no valeu a pena porque no conseguiu ter o carro nem a casa maravi-lhosa. Heris de verdade so aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e no para impressionar os outros. (Revista:ISTO, adaptado)

    Assinale a opo incorreta a respeito do desenvolvimento da argumenta-o do texto.a. Para organizar os argumentos, o entrevistado refere-se, genericamente, s

    mesmas pessoas por meio do pronome voc, ou das expresses poucas pessoas e essas pessoas.

    b. Preserva-se a coerncia da argumentao da resposta ao se deslocar a ora-o Isso uma loucura e para antes do ltimo perodo sinttico do texto.

    c. A organizao semntica do texto permite entender que as pessoas que compem a maioria compartilham do mesmo tipo de viso expressa em Nossa sociedade ensina e O mundo define.

    d. Atravs de exemplos e argumentos, o entrevistado prepara o leitor para aceitar a resposta que resume no ltimo perodo sinttico do texto.

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    3. Critrios da textualidade

    3.1 Apresentao

    Este item aborda critrios da textualidade

    3.2 Sntese

    Critrios da textualidade

    Um texto no um aglomerado de frases: deve-se avaliar no s os mecanismos de coeso e de coerncia que esto presentes num enunciado, mas principalmente o contexto em que todo texto construdo.

    Coeso: aspecto fsico do texto Exemplo: Acordei e tomei caf da manh relao de acrscimo.

    Acordei e no tomei caf da manh relao de oposio - recurso de coeso.

    Coerncia: aspecto de sentido do texto

    A importncia da participao da famlia no desenvolvimento da criana in-discutvel, mas neste sculo os pais deixaram de lado a educao dos filhos, j que esperam que tudo venha da escola. Sem a transmisso de valores, a criana tem dificuldade em processar mentalmente estmulos, de relacionar fatos e estabelecer a importncia entre eles. Deixa, portanto, de aprender com os erros do passado. O processo de mediao pode estar presente em qualquer situao do dia a dia. Numa viagem de frias, uma me estar mediando o aprendizado de seu filho ao juntar ao lazer algumas histrias sobre o local, ao chamar a ateno para a arquitetura ou o comportamento das pessoas.

    (IN)COERNCIAA nova terapia traz esperanas a todos os que morrem de cncer a cada ano.Correo: A nova terapia traz esperanas a todos os que sofrem de cncer.

    A vtima foi estrangulada a golpes de faco.Correo: A vtima foi estrangulada e sofreu golpes de faco.

    A polcia e a justia so as duas mos de um mesmo brao.Correo: A polcia e a justia so as duas mos de um mesmo corpo.

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    Exerccio

    3. (UFMG - 2000) Leia atentamente este pargrafo, observando as relaes de sentido que se estabelecem entre as frases:

    Os semforos ganharam uma inesperada funo social. Passamos a exercitar nossa infinita bondade pingando esmolas em mos alheias. Continuvamos de bem com nossos travesseiros.

    Em todas as alternativas, as palavras ou expresses destacadas traduzem cor-retamente as relaes de sentido sugeridas no trecho original, exceto em:a. Os semforos ganharam uma inesperada funo social. Dessa maneira,

    passamos a exercitar nossa infinita bondade pingando esmolas em mos alheias. Por conseguinte, continuvamos de bem com nossos travesseiros.

    b. Os semforos ganharam uma inesperada funo social. Ento, passamos a exercitar nossa infinita bondade pingando esmolas em mos alheias. Dessa forma, continuvamos de bem com nossos travesseiros.

    c. Os semforos ganharam uma inesperada funo social. Logo passamos a exercitar nossa infinita bondade pingando esmolas em mos alheias. Assim, continuvamos de bem com nossos travesseiros.

    d. Os semforos ganharam uma inesperada funo social. No entanto passa-mos a exercitar nossa infinita bondade pingando esmolas em mos alheias. Em contrapartida, continuvamos de bem com nossos travesseiros.

    4. Critrios da textualidade II

    4.1 Apresentao

    Este item aborda continuaremos o estudo dos critrios da textualidade.

    4.2 Sntese

    Texto um tecido verbal estruturado de tal modo que as ideias formam um todo coeso, uno, coerente. Todas as partes devem estar interligadas e manifestar um direcionamento nico. Assim, um fragmento que trata de diversos assuntos no pode ser considerado texto. Da mesma forma, se lhe falta coerncia, se as ideias so contraditrias, tambm no se constitui texto.Ingedore G. Villaa Koch

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    Exerccio

    4. O carnaval carioca uma beleza, mas mascara, com o seu luxo, a misria social, o caos poltico, o desequilbrio que se estabelece entre o morro e a Sapuca. Embora todos possam reconhecer os mritos de artistas plsticos que ali trabalham, o povo samba na avenida como heri de uma grande jornada. E acrescente-se: h manifestao em prol de processos judiciais contra costumes que ofendem a moral e agridem a religiosidade popular. O carnaval carioca, porque se afasta de sua tradio, est tornando-se desgracioso, disforme, feio.

    Revista VEJA - fev 2007 - OPINIO DO LEITOR A respeito do texto do carnaval, s no possvel afirmar que:

    a. possui elementos coesivos.b. a coerncia fica comprometida devido ao aspectos de coeso.c. embora parea confuso, trata-se de um texto organizado formalmente.d. cada perodo do texto pode se transformar em uma introduo para um

    novo texto a ser redigido.

    5. Inteno de interao do texto

    5.1 Apresentao

    Este item abordar a inteno de interao do texto.

    5.2 Sntese

    Um texto possui uma inteno comunicativo-interacional: todo texto surge a partir de uma inteno do autor: narrar, convencer, informar, pedir, enganar, emocionar...

    Um texto possui um tipo especfico de leitor e uma situao discursiva.

    Leitor crtico x pblico-alvo

    Pblico-alvo: fixa a sua ateno para aquele texto fazendo com que aquilo faa sentido para resoluo da prova.

    Leitor crtico: aprofunda na leitura e discutir as ideias a partir de conhecimento prvio que ele mesmo tem. Cuidado: pode aumentar o sentido, assim, reprova!

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    Textos de cunho filosficos haver alguma alternativa que contemple sua viso acerca do tema. No pode ter interao com o tema. O leitor deve se afastar do texto.

    Exerccio

    5. (UFPR) O trecho abaixo contm os dois primeiros pargrafos de um texto maior, de Zuenir Ventura.

    Que eles so problemticos, todo mundo sabia. Que eles se sentem inseguros, j se desconfiava. Que eles so descrentes, j se supunha. Que so despoliti-zados tambm. O que no se sabia era at onde iam seus preconceitos contra negros, homossexuais, deficientes, prostitutas, enfim contra todos os que apre-sentam alguma diferena, sem falar no desencanto em relao democracia, um sistema que muitos chegam a achar igual ditadura.

    Esse retrato dos jovens cariocas dos anos 90, obtido por meio de uma ampla pesquisa da Unesco e da Fundao Oswaldo Cruz com mais de mil adoles-centes entre 14 e 20 anos, preocupa principalmente quando se admite que eles no devem ser muito diferentes dos seus companheiros de idade em outras grandes cidades.

    (Revista poca) Que alternativa(s) apresenta(m) temas que poderiam constituir o desenvolvi-

    mento do texto, de modo a preservar sua unidade e coerncia?I. A histria institucional da Fundao Oswaldo Cruz em ordem cronolgica. II. A comparao entre os dados da capital carioca e depoimentos de jovens de

    outras capitais brasileiras. III. O relato sobre a participao de Zuenir Ventura em outras pesquisas reali-

    zadas pela Unesco. IV. O grau de preconceito em diferentes perodos da abertura poltica no Brasil

    e no mundo. V. Enumerao de previses em relao ao comportamento dos jovens nas ci-

    dades brasileiras.VI. Indicao de possveis causas histricas ou sociolgicas para as formas de

    pensar dos jovens no perodo estudado. As alternativas corretas so:

    a. II, IV, V e VI.b. III, V e VI.c. IV, V e VI.d. II, V e VI.e. II e V.

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    6. Intertextualidade

    6.1 Apresentao

    Este item abordar a intertextualidade.

    6.2 Sntese

    Os textos dialogam entre si: O entendimento que temos de um texto depende do conhecimento que temos de outros textos, por isso muitos autores, ao es-creverem, fazem uso da intertextualidade.

    acordei bemol tudo estava sustenido sol fazia s no fazia sentido Paulo Leminsky

    Metalinguagem: Linguagem usada para descrever algo, ou seja, seria uma explicao do veculo por ele mesmo.

    Ex.: dicionrios e gramticas.

    Samba de Uma Nota STom Jobim/Newton MendonaEis aqui esse sambinhafeito numa nota soutras notas vo entrarmas a base uma s.Essa outra consequnciado que acabo de dizercomo eu sou a consequnciainevitvel de vocTanta gente existe por aque fala fala e no diz nadaOu quase nadaJ me utilizei de toda escalae no final no deu em nada

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    ou quase nadaE voltei pra minha notacomo eu volto pra vocVou contar pra minha notacomo eu gosto de voc(?)E quem quer todas as notasr, mi, f, sol, l, si, d fica sempre sem nenhumafica numa nota s.

    Exerccio

    6. (UERJ - 2009) E as iluses esto todas perdidas (v. 3) Este verso pode ser lido como uma aluso a um livro intitulado Iluses perdi-

    das, de Honor de Balzac. Tal procedimento constitui o que se chama de:

    a. metfora.b. pertinncia.c. pressuposio.d. Intertextualidade.

    Metfora uma comparao entre termos do texto.Pertinncia e pressuposio: diz respeito ao entendimento. No figura de linguagem.

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    7. Metalinguagem

    7.1 Apresentao

    Este item aborda a definio de metalinguagem.

    7.2 Sntese

    Metalinguagem a propriedade que a lngua possui de descrever a si mesma, a forma de expresso dos dicionrios e das gramticas.

    Metalinguagem o uso da linguagem para explicitar algo dela mesma. A funo metalingustica centrada no cdigo, ou seja, o uso da prpria linguagem para explicar si mesma.

    Exerccio

    7. Texto I Ser brotinho no viver em um pncaro azulado; muito mais! Ser brotinho

    sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridculo, visvel ou invisvel, provocasse uma tosse de riso irresistvel. CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crnicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 91.

    Texto II Ser gag no viver apenas nos idos do passado: muito mais! saber que

    todos os amigos j morreram e os que teimam em viver so entrevados. sorrir, interminavelmente, no por necessidade interior, mas porque a boca no fecha ou a dentadura maior que a arcada.FERNANDES, Millr. Ser gag. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crnicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 225.

    Os textos utilizam os mesmos recursos expressivos para definir as fases da vida, entre eles,a. expresses coloquiais com significados semelhantes.b. nfase no aspecto contraditrio da vida dos seres humanos.c. recursos especficos de textos escritos em linguagem formal.d. termos denotativos que se realizam com sentido objetivo.e. metalinguagem que explica com humor o sentido de palavras.

  • 1. Objetividade x subjetividade

    1.1 Apresentao

    Este item apresenta os critrios da textualidade presentes no discurso.

    1.2 Sntese

    O discurso objetivo aquele em que o EU do narrador se esconde, fala dos outros, de fatos do mundo exterior, porm no emite sua opinio sobre o assunto tratado. Apresenta descrio de fatos ou dados de forma impessoal.

    O discurso subjetivo aquele em que o EU do narrador se mostra, assume sua condio de pessoa com sentimentos e opinies. o momento em que o narrador emite sua impres-so pessoal e aparece para o leitor.

    Captulo 2

    Critrios da textualidade

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    Exerccio

    8. (UnB - 1997) Leia o trecho com ateno e assinale a nica opo que poderia dar continuidade a ideia proposta.

    Aonde voc vai? Para quem no sabe aonde vai, qualquer caminho serve. S que o indeciso

    perde muito tempo. E tempo o bem mais escasso. Definir a rota de pri-meira ajuda ganhar pontos. A rota o objetivo. (...) (Correio Brasiliense. Dad Abi C.Squarisi).a. O mundo atual, marcado por contradies e injustias sociais, oferece

    mltiplas opes de escolha aos caminhantes.b. A fugacidade do tempo e a efemeridade da vida so temas atuais que

    preocupam a populao do planeta.c. No fim do ano, sempre, as pessoas tm pensamentos voltados para o fu-

    turo, ainda mais quando os dias de amanh se apresentam nebulosos.d. Ao tentar alcanar os objetivos no h uma frmula predeterminada;

    enfrentando a caminhada que se aprende a caminhar.

  • 1. Descrio

    1.1 Apresentao

    Este item traz a definio da tipologia textual representada pela descrio.

    1.2 Sntese

    A descrio, enquanto tipologia textual, caracterizada pelo ato de descrever verbalmente pessoas, objetos, cenas ou ambientes e, exatamente, por se tratar de uma espcie de retrato verbal de alguma coisa pode ser objetiva ou subjetiva, isto depender do grau de interferncia do autor em relao ao que est sendo escrito. Normalmente, a descrio tem carter subjetivo, excetuando-se os textos tcnicos (manuais) e cientficos (bulas de remdios).

    Captulo 3

    Tipologia Textual

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    O ato descritivo no se preocupa com a sequncia das aes, com a sucesso dos momentos, com o desenrolar do tempo. No espao descritivo no h progresso. Por isso, uma das funes principais da descrio fazer com que o leitor pare por um momento e perceba aonde o autor quer ir dentro de uma narrativa.

    Exerccio

    9. (ENEM - 2011) Um jornal de circulao nacional publicou a seguinte notcia: Choveu torrencialmente na madrugada de ontem em Roraima, horas depois

    de os pajs caiaps Mantii e Kucrit, levados de Mato Grosso pela Funai, terem participado do ritual da dana da chuva, em Boa Vista. A chuva durou trs horas em todo o estado e as previses indicam que continuar pelo menos at ama-nh. Com isso, ser possvel acabar de vez com o incndio que ontem comple-tou 63 dias e devastou parte das florestas do estado. (Jornal do Brasil; Adaptado).

    Considerando a situao descrita, avalie as afirmativas seguintes.I. No ritual indgena, a dana da chuva, mais que constituir uma manifes-

    tao artstica, tem a funo de intervir no ciclo da gua.II. A existncia da dana da chuva em algumas culturas est relacionada

    importncia do ciclo da gua para a vida.III. Uma das informaes do texto pode ser expressa em linguagem cientfica

    da seguinte forma: a dana da chuva seria efetiva se provocasse a precipi-tao das gotculas de gua das nuvens.

    correto o que se afirma em:a. I, apenas.b. III, apenas.c. I e II, apenas.d. II e III, apenas.e. I, II e III.

    2. Narrao

    2.1 Apresentao

    Este item discute a tipologia textual representada pela narrao.

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    2.2 Sntese

    A narrao um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginrios; o ato de contar alguma coisa.

    O processo narrativo envolve: narrador (que pode participar ou no da histria), personagens, circunstncias (enredo), tempo, espao e aes.

    O texto narrativo pode vir permeado pela descrio e ter seu foco narrativo na primeira pessoa (o narrador faz parte da histria) ou na terceira pessoa (o narrador apenas conta o fato). Os textos jornalsticos so exemplos clssicos da narrativa.

    Exerccio

    10. CENA: Um Homem, Uma Mulher. - Uma mulher deitada no sof, cabelos molhados, segurando a mo de um

    homem que nunca voltar a ver. - Luz do sol, em ngulos abertos, rompendo uma janela no fim da tarde (...)

    Uma imensa rvore cada, razes esparramadas no ar, casca e ramos ainda verdes. - O cabelo ruivo de uma amante, selvagem, traioeiro, promissor. Um homem sentado na quietude de seu estdio, segurando a fotografia de

    uma mulher; h dor no olhar dele. - Um rosto estranho no espelho, grisalho nas tmporas. - As sombras azuis das rvores numa noite de lua cheia. O topo de uma mon-

    tanha com um vento forte e constante. Quanto aos processos de composio de texto, podemos dizer que nesse tre-

    cho esto presentes os seguintes elementos:a. Narrao em 3 pessoa, com predominncia da descrio fsica e psico-

    lgica da personagem.b. Narrao em 1 pessoa, com predominncia da descrio psicolgica.c. Apenas a caracterizao fsica e psicolgica, acrescida da descrio do

    que a personagem faz, pensa e sente.d. Descrio da personagem com interferncia da dissertao reflexiva do autor.

  • 1. Tipos de discurso

    1.1 Apresentao

    Este item traz um aprofundamento da tipologia narrativa ao abordar a tipolo-gia discursiva que a caracteriza.

    1.2 Sntese

    A narrao composta por personagens que participam da histria da qual fazem parte. E esta participao representada pelo discurso, ou seja, pela fala des-tes personagens e este discurso pode se apresentar das seguintes formas:

    Captulo 4

    Narrao

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    Discurso direto: o personagem tem voz ativa no texto; sua fala apresentada integralmente, palavra por palavra. Sua caracterstica principal o uso de mar-cadores de discurso (dois pontos, travesso).

    Discurso indireto: o narrador apresenta a fala do personagem; ele (narrador) quem fala pelo personagem.

    Discurso indireto livre: o narrador incorpora a voz do personagem. Neste tipo de discurso possvel perceber a fala do personagem mesclada com o discurso do narrador, porm no h limites precisos entre uma e outra. No se faz o uso dos recursos caractersticos do discurso direto (dois pontos e travesso).

    Exerccio

    11. (ESAN) Impossvel dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam com-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinh Vitria, novamente nos descampados, foi-se, transportando o ba de folha.

    O narrador desse texto mistura-se de tal forma personagem que d a impres-so de que h diferena entre eles. A personagem fala misturada narrao. Esse discurso chamado:a. discurso indireto livre.b. discurso direto.c. discurso indireto.d. discurso implcito.e. discurso explcito.

    2. Dissertao Tipologia padro ou expositiva

    2.1 Apresentao

    Este item traz a definio da tipologia textual representada pela dissertao.

    2.2 Sntese

    Dissertar explanar conceitos, expor fatos e/ou ideias por meio de organizao de palavras, frases e textos. O texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositi-vos, juntamente com o texto de apresentao cientfica, o relatrio, o texto didtico, o artigo enciclopdico. Em princpio, o texto dissertativo est preocupado com a transmisso de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.

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    A elaborao de textos dissertativos requer domnio do padro culto da lngua escrita, alm de conhecimento do assunto que se vai abordar. O texto dissertativo padro deve ser produzido com linguagem clara e objetiva, com verbos na terceira pessoa e de acordo com uma estrutura organizacional que prev: introduo, desen-volvimento e concluso.

    Para questes de concursos, importante relembrar que as tipologias textuais so apenas trs: descrio, narrativa e dissertao.

    Exerccio

    12. (UFV-MG) Leia atentamente o texto que se segue e, logo aps, assinale o item que indica o carter apresentado pelo texto.

    A falta de aparelhamento tecnolgico no sistema judicial do pas um dos fatores que acarretam morosidade e ineficincia aos trmites de milhares de processos por ano. Desse modo, aprimorar as gestes dos tribunais e dos r-gos do MP por meio de recursos informatizados um mecanismo que pode promover, juntamente com outras medidas de desburocratizao do servio pblico, melhorias substanciais no funcionamento da Justia.

    Juliana Silva Valis. Internet: (com adaptaes).a. didtico.b. dissertativo.c. descritivo.d. narrativo.

  • 1. Tipologia dissertao argumentativa

    1.1 Apresentao

    Este item apresenta as caractersticas de um texto argumentativo e sua funo.

    1.2 Sntese

    Um texto argumentativo procede a uma anlise e defende o ponto de vista do autor, ou seja, tem como objetivo persuadir algum das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza le-tem como objetivo persuadir algum das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza le-xical, podendo tratar qualquer tema ou assunto. Pode ser construdo de forma dedutiva (do geral para o aprticular) ou indutiva (do particular para o geral). Da mesma forma que acon-Da mesma forma que acon-tece com a elaborao de textos dissertativos padro, a elaborao de textos argumentativos requer o domnio do padro culto da lngua escrita, o uso de linguagem clara e objetiva,

    Captulo 5

    Dissertao

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    verbos na terceira pessoa e ser estruturado com introduo, desenvolvimento e con-cluso. No entanto, o texto argumentativo exige do autor conhecimento profundo do item abordado, pois sua inteno principal persuadir o leitor.

    A dissertao argumentativa a tipologia mais cobrada em concursos pblicos.

    Exerccio

    13. (PUC/SP) Os microcomputadores: uma ameaa? A expanso tecnolgica prossegue acelerada nestes ltimos anos, modifi-

    cando dia a dia a feio e os hbitos de nossa sociedade. Talvez a maior novidade, que comea a preocupar os observadores, seja a re-

    voluo informtica e suas conquistas mais recentes: videogames, videocas-setes e, principalmente, os microcomputadores, que comeam a fazer parte do nosso cotidiano e cuja manipulao j acessvel no s aos adultos leigos, mas at s crianas.

    Isso indica que j entramos na era do computador; e que uma revoluo da mente acompanhar a revoluo informtica.

    Essa revoluo iminente vem alertando os responsveis pela educao das crianas e jovens para a ameaa de robotizao que o uso regular dos com-putadores, introduzidos nas escolas e fora delas, poder provocar nas mentes em formao.

    Para neutralizar tal ameaa, faz-se urgente a descoberta (ou a adoo) de mtodos ativos que estimulem a energia criativa dos jovens.

    Em lugar de lutarmos contra esse novo instrumento da civilizao e do progresso, urge que nos preparemos para domin-lo.(Nelly Novaes Coelho, Panorama histrico da literatura infantil/Juvenil- adaptado)

    Assinale o item que indica, de forma mais precisa, o carter apresentado pelo texto.a. didtico.b. argumentativo.c. narrativo.d. descritivo.

    2. Variao lingustica

    2.1 Apresentao

    Este item expe a variao lingustica.

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    2.2 Sntese

    A linguagem no imutvel, por isso a lngua varia no espao, no tempo, nos grupos sociais, dependendo dos interlocutores a quem nos dirigimos, dependendo da nossa disposio.

    Todas as variedades lingusticas so adequadas, desde que cumpram com efici-ncia o papel fundamental de uma lngua o de permitir a interao verbal entre as pessoas, isto , a comunicao.

    Apesar disso, uma dessas variedades, a norma culta ou norma padro, tem maior prestgio social. a variedade lingustica ensinada na escola, contida na maior parte dos livros e revistas e tambm em textos cientficos e didticos. As demais variedades, como a regional, a gria, o jargo de grupos ou profisses (a linguagem dos policiais, dos jogadores de futebol, dos advogados, dos surfistas), so chamadas genericamente de dialetos.

    Exerccio

    14. (PUC/SP) A questo comear Coar e comer s comear. Conversar e escrever tambm. Na fala, antes

    de iniciar, mesmo numa livre conversao, necessrio quebrar o gelo. Em nossa civilizao apressada, o bom dia, o boa tarde, como vai? j no fun-cionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever tambm poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga at encontrar assunto para um discurso encadeado.

    Mas, diferena da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamen-tvel forma mecnica que supunha texto prvio, mensagem j elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrrio: escrever para pensar, uma outra forma de conversar.

    Assim fomos alfabetizados, em obedincia a certos rituais. Fomos induzi-dos a, desde o incio, escrever bonito e certo. Era preciso ter um comeo, um desenvolvimento e um fim predeterminados.

    Isso estragava, porque bitolava, o comeo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e voc, leitor) conversando entender como necessitamos nos re-educar para fazer do escrever um ato inaugural; no apenas transcrio do que tnhamos em mente, do que j foi pensado ou dito, mas inaugurao do prprio pensar. Pare a, me diz voc. O escrevente escreve antes, o leitor l depois. No!, lhe respondo, No consigo escrever sem pensar em voc por perto, espiando o que escrevo. No me deixe falando sozinho.

    Pois ; escrever isso a: iniciar uma conversa com interlocutores invis-veis, imprevisveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas

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    sempre ativamente presentes. Depois espichar conversas e novos interlocu-tores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde .(Marques, M. O. Escrever Preciso, Iju, Ed. INIJU, 1997, p.13.)

    Segundo o autor, est sendo apresentada uma forma nova e particular de se conceber o ato de escrever.

    Assinale a alternativa que traduz essa concepo.a. Escrever um processo de interlocuo realizado exclusivamente

    pelo leitor.b. Escrever um processo de seleo de ideias expressas de forma correta.c. Escrever um processo de interlocuo realizado exclusivamente pelo autor.d. Escrever um processo de interlocuo entre o autor e seus possveis leitores.

    3. Norma culta

    3.1 Apresentao

    Este item define a norma culta.

    3.2 Sntese

    Norma culta uma expresso empregada pelos linguistas para designar a mo-dalidade lingustica escolhida pela elite de uma sociedade como modelo de comu-nicao verbal. a lngua das pessoas escolarizadas, aquela que carrega consigo a rigidez das normas gramaticais.

    A norma culta a que resulta da prtica da lngua em um meio social conside-rado culto tomando-se como base pessoas de maior nvel intelectual.

    Exerccio

    15. (Juniormax) Importncia da norma culta. Dilogo difcil do professor de Portugus com os alunos convenc-los a

    falar e a escrever conforme as normas da lngua culta. Para muitos, representam esses padres uma imposio das classes dominan-

    tes e devem ser, como outras formas de opresso, abolidos, em benefcio do sofrido povo brasileiro.

    Existe em tal argumentao uma convergncia de elementos heterogneos.

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    Ressalve-se, de logo, que a lngua, toda lngua, sempre uma propriedade coletiva, um bem socializado, um patrimnio nacional. Nenhuma classe donatria exclusiva do idioma.

    Mas a grande confuso est mesmo no entendimento deficiente do processo de comunicao. Vivendo em comunidade, todo falante naturalmente en-tendido pelos parentes. H, porm, outros estratos na vida social: a escola, a igreja, o clube, o trabalho que proporcionam momentos informais e formais.

    O falante civilizado no deve se expressar, em toda parte, em todo momento, com a linguagem da tribo ou cl. Seria uma inadequao a ser repelida pela sociedade como um comportamento inconveniente.

    Ao instruir o estudante no manejo oral e escrito das modalidades cultas no est o professor de Portugus impondo-lhe um cdigo arbitrrio, mas sim-plesmente habilitando-o que, em qualquer situao, possa utilizar o extraor-dinrio instrumento que uma lngua de civilizao. O conhecimento do idioma ento necessrio como o de outras normas de convivncia social.

    Se no aceitam as normas de educao, de higiene, de trnsito etc., o recurso o retorno s selvas. Mas, ainda nesse caso extremo, porque o homem no vive isolado, sempre haver alguma regra a ser seguida.

    O acesso lngua culta, por ser esta uma certido de cidadania, constitui-se numa aspirao legtima. Cumpre ao professor de Portugus assegurar a seus alunos esse direito. CARVALHO, Jairo Dias. Follha (texto adaptado).

    A partir da leitura do texto, conclui-se que, na viso do autor, o conheci-mento da norma culta da lngua:a. constitui-se um direito do cidado. b. revela-se mais importante do que outros conhecimentos em diversas reas.c. assegura a todos dos direitos de cidadania. d. representa uma imposio das classes dominantes.

    4. Linguagem coloquial

    4.1 Apresentao

    Este item aborda a definio da linguagem coloquial.

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    4.2 Sntese

    A linguagem coloquial uma variante espontnea da lngua utilizada nas re-laes informais entre dois ou mais falantes. a lngua do cotidiano, onde no h muita observncia das normas gramaticais.

    O falante, ao fazer uso desta linguagem, procura se adequar ao local ou s circuns-tncias do momento, trazendo funcionalidade sua comunicao. Outra caracterstica da linguagem coloquial o uso constante de expresses populares, frases feitas e grias.

    Exerccio

    16. (PUC/SP - 2005) Nas alternativas que se seguem, so apresentados fragmentos do livro A lngua de Eullia, de Marcos Bagno. Nesta obra, o autor-linguista aborda vrias questes sobre a Lngua Portuguesa, tais como as variedades lingusticas em todo o Brasil e, ainda, sobre os falantes da lngua ptria.

    Assinale, apenas, a opo que melhor justifica a modalidade da lngua enun-ciada pela personagem Chico Bento.

    Chico Bento: fessora! A sinhora ia mi castigpurarguma coisa qui eu num fiz?

    Professora: Claro que no, Chico! Chico Bento: inda bem, fessora, pruque eu num fiz a lio di casa, hoji!

    a. Nossa tradio educacional sempre negou a existncia de uma plurali-dade de normas lingusticas dentro do universo da lngua portuguesa.

    b. O fato de no ser um padro, de no ser um modelo a ser imitado por quem se considera instrudo, no significa que esta variedade do portu-gus seja errada, pobre de recursos. Muito pelo contrrio, ela tem uma clara lgica lingustica.

    c. O fracasso dessa atitude fica bem claro no nmero impressionante de alunos que abandonam a escola.

    d. A distncia existente entre a lngua falada e a escrita bem grande.

    5. Dialeto e registro

    5.1 Apresentao

    Este item encerra a questo da variao lingustica apresentando a variao dialetal e de registro.

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    5.2 Sntese

    Dialeto a variedade espacial de uma lngua. A lngua apresenta variaes de acordo com os grupos que a utilizam. Os dialetos podem ser etrio, regional ou ge-ogrfico, de gnero, profissional ou social. No entanto, cada um cumpre sua funo comunicativa no mbito de seu uso.

    O registro est ligado ao nvel de lngua utilizado no discurso. Pode ser colo-quial, informal ou familiar se os interlocutores partilharem alguma intimidade, ou formal se houver algum constrangimento social entre os interlocutores.

    Muitos fatores podem interferir na comunicao para definir as escolhas que cada um faz com relao linguagem a ser usada naquela situao especfica. A escolha de um registro especfico (formal ou informal) se d conforme nossa neces-sidade de interao.

    Exerccio

    17. (ENEM - 2009) O personagem Chico Bento pode ser considerado um tpico habitante da zona rural, comumente chamado de roceiro ou caipira. Considerando a sua fala, essa tipicidade confirmada primordialmente pela: a. transcrio da fala caracterstica de reas rurais.b. reduo do nome Jos para Z, comum nas comunidades rurais.c. emprego de elementos que caracterizam sua linguagem como coloquial. d. escolha de palavras ligadas ao meio rural, incomuns nos meios urbanos.e. utilizao da palavra coisa, pouco frequente nas zonas mais urbanizadas.

  • 1. Alternncia

    1.1 Apresentao

    Este item introduz o tema das relaes lgico semnticas do perodo composto.

    1.2 Sntese

    Um texto produzido por meio da organizao de palavras que se unem adequa-damente. Essas palavras formam frases ou oraes e, as oraes, constituem perodos.

    A frase no precisa ter verbo, mas precisa ter sentido completo. A orao precisa de verbo ou de locuo verbal, mas, mesmo assim, nem sempre tem sentido com-pleto. Por isso, nem toda orao uma frase. Um perodo composto de uma ou mais oraes, podendo ser simples (contm apenas um ncleo verbal) ou composto

    Captulo 6

    Relaes lgico-semnticas do perodo composto

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    (contm mais de um ncleo verbal). O nmero de ncleos verbais igual ao n-mero de oraes.

    Alternncia: ideia de escolha, excluso. Expressam ideia de alternncia de fatos ou escolha. Normalmente se emprega a conjuno ou. Alm dela, utilizam-se tambm os pares: ora...ora, j...j, quer...quer..., seja...seja.

    Exerccio

    18. (Cmara - 2007) Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito, no est presente, entre as oraes, a relao de ideias apontada entre colchetes.a. [...] que no se debrua para examinar melhor a peculiaridade de cada

    aprendiz. [FINALIDADE].b. E, assim, a educao se realiza, porque, junto com o amor, surge com-

    promisso, respeito,[...] [CAUSA].c. O computador ferramenta, apoio, mquina, e mquina alguma

    substitui o professor - este sim, a alma da educao. [ALTERNNCIA].d. O educador no pode mais assumir o papel de detentor absoluto do

    conhecimento, embora deva se manter em contnua capacitao. [CONCESSO].

    2. Concluso x explicao

    2.1 Apresentao

    Este item aborda as relaes lgico-semnticas do perodo composto que expri-mem ideias de concluso ou explicao.

    2.2 Sntese

    A orao explicativa expressa uma justificativa, motivo, razo, explicao ou causa. Emprega-se vrgula para introduzir essas oraes.

    A orao conclusiva transmite a ideia de concluso em relao ao que foi dito na orao anterior. Quando expressam ideia de concluso, as conjunes (pois ou portanto) sempre aparecem entre vrgulas.

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    Exerccio

    19. (CESGRANRIO - 2008) , pois, um estado de compreenso prvia. Assinale a opo em que o vocbulo destacado tem o mesmo valor semntico

    que o do destacado na passagem acima.a. Ele to irreverente que chega a ser mal educado.b. Como disse a verdade, no foi punido.c. Voc foi injusto com seu amigo; deve, portanto, desculpar- se com ele.d. No veio reunio, pois estava acamado.e. Fiquei atento porque voc ser chamado a seguir.

    3. Finalidade

    3.1 Apresentao

    Este item apresenta a ideia de finalidade nas relaes lgico-semnticas de perodos compostos.

    3.2 Sntese

    A ideia de finalidade aquela que expressa o objetivo, o propsito daquilo que apresentado na orao principal. Essas oraes geralmente aparecem introduzidas pela conjuno para, mas tambm podem ser introduzidas por a fim de que, com o objetivo de que e porque. Lembrando que o verbo para induz a uma ao enquanto a conjuno para, que o caso em estudo, revela a finalidade de uma ao.

    Exerccio

    20. (UFMG) Todas as alternativas abaixo possuem a ideia de finalidade, exceto:a. Abri a porta, para que entrasse um pouco de vento na casa.b. Ela no para de estudar nem um minuto sequer.c. Fez sinal que todos se aproximassem em silncio.d. Rezei, porque no queria cair em tentao.

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    4. Adio, adversidade, consequncia e concomitncia

    4.1 Apresentao

    Este item aborda as relaes de adio, adversidade, consequncia e concomi-tncia existentes nos perodos compostos.

    4.2 Sntese

    Certas conjunes podem, no discurso, assumir variados matizes de significado. A conjuno e pode revelar relaes que estabelecem ideias de adio, adversidade, consequncia ou concomitncia.

    A ideia de adio expressa soma ou sequncia de aes, estabelecendo, em re-lao orao anterior, uma noo de acrscimo, adio. J a ideia de adversidade exprime fatos ou conceitos que se opem ao que se declara na orao anterior, esta-belecendo contraste ou compensao.

    Exerccio

    21. (Agente Administrativo - 2009) Observe o trecho: A OMS adverte que esse problema duplo no simplesmente de pases ricos

    ou pobres, mas est ligado ao grau de desenvolvimento de cada nao. A conjuno mas estabelece uma relao de sentido com a orao imedia-

    tamente anterior, expressando uma ideia de:a. adio.b. causa.c. finalidade.d. proporo.e. consequncia.

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    5. Oposio

    5.1 Apresentao

    Este item aborda as relaes de oposio, contradio e contraste existentes nos perodos compostos.

    5.2 Sntese

    As oraes com sentido de oposio so aquelas que esto unidas por uma conjuno que introduz uma ideia de contraste ou adversidade entre as oraes. Quando a conjuno puder ser retirada do perodo sem que haja prejuzo na sua compreenso, a ideia ser de adversidade. Caso a retirada da conjuno prejudique o entendimento da orao, a ideia ali presente ser de concesso (concesso nesta situao deve ser entendida como contraste).

    Exerccio

    22. (Anatel) O articulador sinttico pode ser substitudo adequadamente pela palavra ou expresso indicada entre parnteses em:a. Como algum j disse, brincando tragicamente: antigamente, a situao

    era muito ruim [...] (J que).b. Vejam que contradio: mal terminou a 2 Guerra, em 1945, comeou a

    contagem para uma catstrofe ainda maior. (Logo que).c. E, segundo as observaes daqueles cientistas, de acordo com a simula-

    o feita, agora faltam apenas cinco minutos para a hecatombe final. (Apesar disso).

    d. Mas, ao mesmo tempo em que essas 1,7 milhas vo desaparecer por causa do aquecimento global, vrias cidades beira-mar vo tambm ficar submersas [...] (No entanto).

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    6. Comparao, conformidade e causa

    6.1 Apresentao

    Este item aborda as relaes de comparao, conformidade e causa estabeleci-das pela conjuno como nos perodos compostos.

    6.2 Sntese

    A conjuno como pode transmitir ideias diferentes quando utilizada. preciso ter em mente que o princpio do sentido rege as relaes lgico-semnticas, ou seja, est sendo analisado o contexto das oraes.

    Assim, o sentido de comparao traz a distino entre dois objetos; o de confor-midade demanda uma solicitao, possvel estabelecer a relao de conformidade presente na orao; o de causa sempre demanda uma consequncia.

    Exerccio

    23. (ISSUU - 2008) Leia, com ateno, os perodos abaixo: Caso haja justia social, haver paz. Embora a televiso oferea imagens

    concretas, ela no fornece uma reproduo fiel da realidade. Como todas aquelas pessoas estavam concentradas, no se escutou um nico rudo.

    Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as circunstncias indi-cadas pelas oraes sublinhadas:a. tempo, concesso, comparao.b. tempo, causa, concesso.c. condio, consequncia, comparao.d. condio, concesso, causa.e. concesso, causa, conformidade.

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    7. Causa, explicao e consequncia

    7.1 Apresentao

    Este item aborda as relaes de causa, explicao e consequncia existentes nos perodos compostos.

    7.2 Sntese

    As oraes causais diferem-se das explicativas, visto que as primeiras estabele-cem uma relao de causa-consequncia entre uma orao principal e outra depen-dente. J no que concerne s explicativas, estas encerram a justificao do que se disse na orao anterior.

    A ideia de causa sempre vem acompanhada de uma consequncia, e isso re-passado ao interlocutor/leitor pelo uso de verbos que garantam a realizao desta consequncia, sua completude. Enquanto a ideia de explicao transmite uma su-posio, um fato que no se pode comprovar, que ainda no aconteceu.

    A ideia de consequncia transmitida pelo uso das expresses: to...que, tanto...que.

    Exerccio

    24. (Advogado BNDES - 2008) As emoes so to inerentes ao ser que, segundo alguns estudiosos, esto inscritas no nosso patrimnio gentico. A segunda orao do perodo destacado, em relao primeira, expressa, sintaticamente:a. causab. tempo.c. explicao.d. consequncia.e. concesso.

  • 1. Definio

    1.1 Apresentao

    Este item aborda os princpios que regem a redao oficial.

    1.2 Sntese

    Redao oficial a maneira pela qual o Poder Pblico redige atos normativos e co-municaes. Segundo a Constituio Federal, so princpios fundamentais de toda a Administrao Pblica a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficincia, sendo inadmissvel que um documento expedido pelo Poder Pblico esteja re-digido de maneira obscura ou ambgua. Dessa forma, impessoalidade, clareza, conciso, formalidade, uniformidade e o uso do padro culto da linguagem devero ser caractersticas

    Captulo 7

    Redao oficial

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    norteadoras da redao de um documento oficial, a fim de produzir-se um texto trans-parente e inteligvel para todo o conjunto de cidados. A transparncia do sentido dos atos normativos,bem como sua inteligibilidade, so requisitos do prprio Estado de Direito: inaceitvel que um texto legal no seja entendido pelos cidados. A finali-dade da redao oficial : comunicar com impessoalidade e mxima clareza.

    Exerccio

    25. (TJ/BA - 2005) Julgue os itens a seguir: 1. A identificao das caractersticas especficas da forma oficial de redigir

    visa criao de uma forma especfica de linguagem administrativa. 2. A obrigatoriedade do uso do padro culto na redao oficial decorre do

    fato de que ele est acima das diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingusticas, permi-tindo, por essa razo, que todos os cidados compreendam o texto oficial.

    2. Princpios das comunicaes oficiais impessoalidade

    2.1 Apresentao

    Este item aborda a questo da impessoalidade nas redaes oficiais.

    2.2 Sntese

    No existe propriamente um padro oficial de linguagem; o que h o uso do padro culto nos atos e comunicaes oficiais.

    H preferncia pelo uso de determinadas expresses, mas isso no implica que se consagre a utilizao de uma forma de linguagem burocrtica.

    Os textos devem sempre permitir uma nica interpretao e ser estritamente impessoais e uniformes.

    Os quatro princpios das comunicaes oficiais so impessoalidade, formali-dade, conciso e clareza. Impessoalidade: a) ausncia de impresses individuais de quem comunica; b) impessoalidade de quem recebe a comunicao: ela pode ser dirigida a um cidado, sempre concebido como pblico, ou a outro rgo pblico. Nos dois casos, temos um destinatrio concebido de forma homognea e impessoal;

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    c) carter impessoal do prprio assunto tratado: se o universo temtico das comu-nicaes oficiais se restringe a questes que dizem respeito ao interesse pblico, natural que no caiba qualquer tom particular ou pessoal.

    Exerccio

    26. (TJ/BA - 2005) Julgue os itens a seguir: 1. A Constituio Federal expressa a publicidade e a impessoalidade como

    princpios fundamentais de toda a administrao pblica. Esses princpios devem nortear igualmente a elaborao dos atos e comunicaes oficiais.

    2. O contedo das comunicaes oficiais no se restringe a questes que

    dizem respeito ao interesse pblico, natural que, caso os destinatrios sejam ntimos, haja motivaes pessoais para os interesses pblicos.

    3. Padronizao, conciso e clareza

    3.1 Apresentao

    Este item aborda trs dos princpios que regem as redaes oficiais, a saber, formalidade, conciso e clareza.

    3.2 Sntese

    As comunicaes oficiais devem ser sempre formais, isto , obedecem a certas regras de forma: alm das j mencionadas exigncias de impessoalidade e uso do padro culto de linguagem, imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. A formalidade diz respeito polidez, civilidade no prprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicao. A clareza datilogrfica, o uso de papis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramao do texto so indispensveis para a padronizao. A conciso antes uma qualidade do que uma caracterstica do texto oficial. Conciso o texto que consegue transmitir um mximo de informaes com um mnimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, fundamental que se tenha, alm de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessrio tempo para revisar o texto depois de pronto. A clareza deve ser a qualidade bsica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreenso pelo leitor. No entanto, a clareza no algo que se atinja por si s: ela

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    depende estritamente das demais caractersticas da redao oficial: a impessoali-dade, o uso do padro culto de linguagem, a formalidade/padronizao e a conciso.

    Exerccio

    27. (Senado - 2008) A respeito do Padro Ofcio, conforme ensina o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, analise as afirmativas a seguir.I. Todos os tipos de documento do Padro Ofcio devem ser impressos em

    papel ofcio.II. Para facilitar a localizao, os nomes dos arquivos devem ser formados

    da seguinte maneira: tipo do documento + nmero do documento + palavras-chave do contedo.

    III. Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citaes e 10 nas notas de rodap.

    Assinale:a. se todas as afirmativas estiverem corretas.b. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.c. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.d. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.e. se nenhuma afirmativa estiver correta.

    4. Pronomes de tratamento

    4.1 Apresentao

    Este item aborda o uso dos pronomes de tratamento nas redaes oficiais.

    4.2 Sntese

    Embora se refiram segunda pessoa gramatical, os pronomes levam a concor-dncia para a terceira pessoa. O verbo concorda com o substantivo que integra a locuo como seu ncleo sinttico.

    Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento so sempre os da terceira pessoa. Quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gnero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere. O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor,

  • Portu

    gus

    + R

    eda

    o42

    seguido do cargo respectivo. Em comunicaes oficiais, est abolido o uso do trata-mento Dignssimo (DD). Acrescente-se que Doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico. Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado Senhor. Fica dispensado o emprego do super-lativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. O fecho das comunicaes oficiais possui, alm da finalidade bvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatrio. O Manual de Redao Oficial do Palcio do Planalto traz exemplos dos itens mencionados.

    Exerccio

    28. Assinale a alternativa incorreta:a. Vossa Excelncia Deputado Federal.b. Vossa Excelncia Cardeal.c. Vossa Excelncia Governador.d. Vossa Senhoria Capito BM.

    5. Tipos de correspondncias

    5.1 Apresentao

    Este item aborda os tipos de correspondncias oficiais.

    5.2 Sntese

    Aviso e ofcio so modalidades de comunicao oficial praticamente idnticas. A nica diferena entre eles que o aviso expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofcio expedido para e pelas demais autoridades. Ambos tm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da Administrao Pblica entre si e, no caso do ofcio, tambm com particulares. O memorando a modalidade de comunicao entre unidades administrativas de um mesmo rgo, que podem estar hierarquicamente em mesmo nvel ou em nveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicao eminentemente interna. Pode ter carter meramente administrativo, ou ser empre-gado para a exposio de projetos, ideias, diretrizes etc. a serem adotados por deter-minado setor do servio pblico. Requerimento um pedido feito por pessoa fsica ou jurdica de algo a que se tem direito; dirige-se a uma autoridade. O texto deve ser bastante objetivo, redigido em terceira pessoa. O fecho e a data devem ser alinhados

  • Portu

    gus

    + R

    eda

    o

    43

    margem esquerda. Deve possuir, no mximo, seis ou dez linhas, incluindo a iden-tificao, exposio e justificativa. Caso seja necessrio anexar algum documento, o(s) anexo(s) deve(m) ser mencionado(s) no texto.

    Ata um documento em que so registradas as ocorrncias de uma reunio, assembleia ou um evento. A circular utilizada para transmitir avisos, ordens, pedi-dos ou instrues, dar cincia de leis, decretos, portarias. Destina-se a uma ou mais pessoas/rgos/empresas.

    Exerccio

    29. Julgue os itens:a. O aviso um tipo de correspondncia muito utilizado e pode ser expe-

    dido por quaisquer pessoas do servio pblico. b. O memorando um documento exclusivo para fins de comunicao in-

    terna dentro dos rgos pblicos.

  • Portu

    gus

    + R

    eda

    o44

    1. b

    2. a

    3. d

    4. c

    5. d

    6. d

    7. e

    8. d

    9. e

    10. a

    11. a

    12. b

    13. b

    14. d

    15. a

    16. b

    17. a

    18. c

    19. c

    20. b

    21. a

    22. d

    23. d

    24. d

    25. Errada, Correta

    26. Correta, Errada

    27. d

    28. b

    29. Errada, Certa

    Gabarito