8-técnicas de análise - aula 09-08
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Técnicas de Análise
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Técnicas de Análise
Introdução
As técnicas de análise voltadas ao controle e prevenção de perdas maisutilizadas são:
- Série de Riscos;
- Análise Preliminar de Riscos;
- Análise e Revisão de Critérios;
- Análise da Missão;
- Diagramas e análise de fluxo;
- Mapeamento;
- Análise do ambiente;
- Análise de modos de falha e efeitos;
- Análise de componentes críticos;
- Análise de procedimentos;
- Análise de contingências;
- Análise de árvore de falhas
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Técnicas de Análise
Série de Riscos
Consiste na relação de todos os riscos capazes de contribuir para o aparecimento dedanos. A relação apresenta os seguintes tipos de riscos:
a) Risco inicial: Originário, figurando no começo de série.
b) Risco principal: Que pode causar morte, lesão e degradação da capacidade
funcional aos trabalhadores, danos a equipamentos, veiculo, estrutruras, perda de
material, etc.c) Riscos contribuintes: Todos os outros riscos que compõem a série.
Uma vez obtida a série, cada risco é analisado em termos de possíveis inibições a
cada caso.
Vejamos o exemplo: Página 76 do livro.
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Técnicas de Análise
Análise Preliminar de Riscos
Consiste no estudo realizado durante a fase de concepção ou desenvolvimentoprematuro de um novo sistema, com o fim de se determinarem os riscos que poderão
estar presentes na fase operacional.
- Tipo: Análise inicial qualitativa.
- Aplicação: Fase do projeto ou desenvolvimento de qualquer novo processo, produto
ou sistema.- Objetivos: Determinação dos riscos e medidas preventivas antes da fase operacional.
- Princípios / Metodologia: Revisão geral dos aspectos de segurança por meio de um
formato padrão, levantando as causas e efeitos de cada risco, medidas preventivas ou
correção dos riscos para a priorização das ações.
- Benefícios e resultados: Elenco de medidas de controle de riscos desde o iníciooperacional do sistema. Permite revisões de projeto em tempo hábil no sentido de dar
maior segurança. Definição de responsabilidades no controle dos riscos.
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Técnicas de Análise
APR – Categorização dos riscos
A categorização dos riscos na APR, permite a priorização das ações destinadas à
prevenção.
O quadro a seguir sintetiza a ordem da priorização:
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Técnicas de Análise
APR – Etapas básicas
A APR segue as etapas:
1. Revisão de problemas conhecidos (experiências passadas em sistemas similares ou
análogos.
2. Revisão da missão (objetivos, procedimentos, funções, atividades, meio ambiente,
etc)
3. Determinação dos principais riscos4. Determinação dos riscos iniciais e contribuintes (elaboração de série de riscos)
5. Revisão dos meios de eliminação ou de controle dos riscos
6. Análise dos métodos de restrição de danos
7. Determinação dos responsáveis pelas ações preventivas ou corretivas.
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Técnicas de Análise
APR – Síntese
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Técnicas de Análise
Análise e Revisão de Critérios - ARC
Trata-se da revisão de todos os documentos com informações de segurança envolvidosem um produto ou processo (especificações, normas, códigos, regulamentos de
segurança), a partir da qual podem ser elaborados checklists, estabelecidas normas
consistentes e designadas tarefas no desenvolvimento do projeto.
Checklist
Procedimento de revisão de riscos de processos destinado á produzir:
-Retomada de um largo espectro de riscos;
-Consenso entre as áreas de atuação (produção, processo, segurança);
-Relatório de fácil entendimento que também deve servir como material de
treinamento.
Exemplo:
Unidade: ______________________________________ Processo:_________
Categoria Assuntos a serem investigados Responsável Completado
_______ ________________________ __________ _________
_______ ________________________ __________ _________
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Técnicas de Análise
CHECKLIST – Síntese
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Técnicas de Análise
Análise de Missão - AM
É a análise de todas as atividades de um sistema completamente desenvolvidooperacionalmente, tendo em vista os fatores com potencialidade de dano.
Diagrama e análise de fluxo - DAF
As análises por diagrama são úteis principalmente para eventos seqüenciais, ajudando a
conhecer o sistema.
Mapeamento - M
Técnica útil na delimitação de áreas perigosas. Exemplo: áreas de risco elétrico.
Análise do ambiente - AA
É a análise completa do ambiente em seu senso amplo, abarcando higiene industrial,
climatologia, etc
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Técnicas de Análise
Análise de modo de falha e efeito - AMFE
Permite verificar como podem falhar os componentes de um equipamento ou sistema,estimular taxas de falha, determinar os efeitos advenientes e estabelecer as mudançasa serem feitas para aumentar a probabilidade de que o sistema ou equipamentorealmente funcione de maneira satisfatória.
Objetivos:
- Revisão sistemática dos modos de falha de um componente, para garantir danosmínimos ao sistema;
- Determinação dos efeitos de tais falhas sobre outros componentes;
- Determinação dos componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação dosistema (falhas críticas);
- Determinação dos responsáveis para realizar as ações preventivas e corretivas.
Nota: Ver quadro da página 81 do livro e exemplo, nas páginas 81 e 82.
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Técnicas de Análise
Técnica de Incidentes Críticos - TIC
- É um método para identificar erros e condições inseguras que contribuem para osacidentes com lesão, tanto reais como potenciais, por meio de uma amostra aleatória
estratificada de observadores participantes selecionados dentro de uma população.
- Estes observadores participantes são selecionados entre os principais departamentos
da empresa, de modo que se possa obter uma amostra representativa das operações
existentes dentro das diferentes categorias de risco.
- Resultados esperados desta técnica:
1. revelação com confiança dos fatores causais, em termos de erros e condições
inseguras, de acidentes industriais;
2. identificação de fatores causais associados a acidentes tanto com lesão como sem
lesão;3. revelação de uma quantidade maior de informações sobre causas de acidentes do
que a possível pelos métodos atualmente disponíveis para o estudo de acidentes e
fornecimento de uma medida mais sensível de segurança;
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Técnicas de Análise
Técnica de Incidentes Críticos - TIC
4. uso das causas dos acidentes sem lesão para identificação das origens de acidentespotencialmente com lesão;
5. identificação e exame dos problemas de acidentes anteriormente à ocorrência deles
em termos de conseqüências como danos á propriedade e produção de lesões;
6. Conhecimento necessário para melhorar significativamente nossa capacidade de
controle e identificação dos problemas de acidentes.
Nota: Ver quadro sobre a síntese desta técnica na página 83 do livro.
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Técnicas de Análise
Análise de Procedimentos - AP
Revisão das ações a serem praticadas em uma tarefa.
Análise de Contingências - AC
Por esta técnica são analisadas as situações potenciais de emergência, derivadas de
eventos não programados, erro humano ou causa natural inevitável.
Análise de Árvore de Falhas - AAF
A Análise de Árvore de Falhas foi desenvolvida pelos Laboratórios Bell Telephone, em
1962, a pedido da Força Aérea Americana, para uso no sistema do míssil balístico
intercontinental Minuteman.
Técnica dedutiva para a determinação tanto das causas potenciais de acidentes como de
falhas de sistemas, além do cálculo de probabilidade de falha, é um processo de analise
de riscos já largamente difundida no estudo de acidentes graves.
Procura estabelecer o mecanismo de encadeamento das várias causas que poderão dar
origem a um evento.
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Técnicas de Análise
Análise de Árvore de Falhas - AAF – cont..
• No ápice da “árvore” esta o evento indesejável (evento-tronco) nos vários “ramos”, omecanismo lógico de sua produção.
• Cada “ramo” é introduzido por uma “entrada” que poderá ser representada por “and”
ou por “or”.
• Usa-se “and” quando são necessários dois fatores concomitantes para a produção do
evento indesejável.• Use-se “or” quando o evento indesejável pode ser produzido por outro fator (em
outras palavras, não é necessário que os fatores estejam presentes concomitantemente,
bastando um deles para que o evento se realize).
• “and” e “or” são representados respectivamente por símbolos gráficos:
x and + or
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Técnicas de Análise
Tipos de causas
X1 x
X2
X1
X2
x
xRepresentação
X(xis)
x(Vezes)
X1
X2
X
+
X1
X2
Equação
x X1 X2.= y1y y2.=
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Técnicas de Análise
Análise de Árvore de Falhas - AAF – cont..
• Matematicamente, quando se deseja quantificar os riscos correspondentes a cadaevento (ou a cada “ramo” ), “and” corresponderá a um produto de duas probabilidades,
e “or”, a uma soma de duas probabilidades.
• Símbolos gráficos usados na representação da árvore de falhas e seus significados:
Evento dependente de (ou “causado por”) um ou mais eventos
Evento dependente de outros, mas que (por impossibilidade ou falta denecessidade) não será desenvolvido.
Evento básico, não dependente de outros.
Apenas uma ligação entre uma parte e outra da árvore.
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Técnicas de Análise
Análise de Árvore de Falhas - AAF – Seqüência dedesenvolvimento do método
• O método pode ser desenvolvido nesta seqüência de passos:
1-Seleciona-se o evento ou falha indesejável, cuja probabilidade de ocorrência deve ser
determinada.
2-Revisam-se todos os fatores intervenientes, como ambiente, dados de projeto,
exigências do sistema, etc., determinando-se as condições, os eventos particulares ouas falhas que poderiam contribuir para a ocorrência do evento indesejado.
3-Prepara-se uma árvore, diagramando-se os eventos e falhas contribuintes de modo
sistemático, que irá mostrar a inter-relação destes com o “evento topo” (em estudo). O
processo se inicia com os eventos que poderiam causar diretamente tal fato, formando
o “primeiro nível” . Á medida que se retrocede passo a passo, as combinações de
eventos e falhas contribuintes vão sendo adicionadas. Os diagramas assim preparadossão chamados “árvore de falha”. O relacionamento entre os eventos é feito por meio de
comportas lógicas.
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Técnicas de Análise
Análise de Árvore de Falhas - AAF – Seqüência dedesenvolvimento do método
4-Desenvolvem-se expressões matemáticas adequadas, por meio de álgebra booliana,
representando as “entradas” das árvores de falhas. Cada comporta lógica tem implícita
uma operação matemática, e esta pode ser traduzida, em última análise, por ação de
adição ou multiplicação. A expressão é então simplificada ao máximo pelos postulados
da álgebra booliana.
5-Determina-se a probabilidade de falha de cada componente, ou a probabilidade deocorrência de cada condição ou evento, presentes na equação simplificada. Estes dados
podem ser obtidos de tabelas específicas, dos fabricantes, da experiência anterior, da
comparação com equipamentos similares ou , ainda, experimentalmente para o sistema
específico em estudo.
6-Aplicam-se as probabilidades á expressão simplificada, calculando-se a probabilidadede ocorrência do evento indesejável investigado. Além disso, a AAF traz ao analista um
grande número de informações e conhecimentos muito mais completo do sistema ou
situação em estudo, propiciando-lhe uma visão bastante clara da questão e
possibilidades imediatas de atuação no sentido da crreção de condições indesejadas.
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Análise de Árvore de Falhas - AAF – Seqüência dedesenvolvimento do método
Os corolários das árvores de falhas podem ser:
-a determinação da seqüência mais crítica ou provável de eventos entre os “ramos” da
árvore que levam ao “topo”;
-a identificação de falhas singulares ou localizadas, importantes no processo;
-e o descobrimento de elementos sensores cujo desenvolvimento possa reduzir aprobabilidade do contratempo em estudo.
Normalmente, encontra-se certas seqüências de eventos que são centenas de vezes
mais prováveis na indução do evento indesejado do que outras. Portanto é
relativamente fácil achar a principal combinação de eventos que precisa ser prevenida
de modo que reduza a possibilidade de ocorrência do evento em estudo.
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Técnicas de Análise
Análise de Árvore de Falhas - AAF – Estrutura básicaFalha do sistema ou acidente (evento-topo)
A ARVORE DE FFALHA consiste em seqüências de eventos que levam o sistema a falha ou a
acidente
As seqüências de eventos são construídas com auxilio de comportas lógicas: and (e) , or
(ou), etc.
Os eventos intermediários (eventos de saída) são representados por retângulos, com o
evento descrito dentro deles.
As seqüências levam finalmente a falhas primárias (básicas) que permitem calcular aprobabilidade de ocorrência de evento-topo.
As falhas básicas são indicadas por círculos e representam o limite de resolução da ÁRVORE
DE FALHA.
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Para fixação, ver os exemplos do livro, nas
páginas 89,91 e 92