8o. ano continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-
DESCRIPTION
8o. Ano. continuação Arte pré-colombiana e Arte pré-cabralina, a Arte dos antigos povos peruanos, Arte IndígenaTRANSCRIPT
8º. Ano Continuação 1º. Bimestre
– A Arte Pré-colombiana, a Arte pré-cabraliana
ProfessoraElisa Herrera
2
A ARTE DOS ANTIGOS POVOS PERUANOS
Na América do Sul essas culturas se fixaram ao norte,
onde está localizado Peru.
Entre os anos 1400 e 1532 desenvolveu-se a civilização
inca, situada nas altas montanhas da cordilheira dos
Andes. Sua grandiosa e simples arquitetura pode ser
vista na cidade de Cuzco, antiga capital do império, mas
a cidade que representa a cultura inca é Machu Picchu,
localizada no topo da montanha a 2450 metros de altura.
Descoberta em 1911.
3
Ruas da cidade de Cuzco, como a região é sujeita a terremotos, os incas desenvolveram uma amarração de pedra na suas construções, construindo as casas sobre os muros de pedra.
4
5Machu-Picchu, Peru
6
7
8
9
10
Arte pré-cabraliana•A arte indígena anterior a Cabral
11
•A arte indígena anterior a Cabral
Segundo a Fundação Nacional do Índio –FUNAI-,
quando os portugueses chegaram ao Brasil, aqui havia
de 1 milhão a 10 milhões de indígenas e hoje somente
restam 345 mil distribuídos em todo o pais. Além a
redução numérica , impressiona e assusta a destruição
de culturas que criaram, ao longo dos séculos, objetos
de tão grande beleza como veremos a seguir:
12
•Uma arte integrada a cultura
Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, se faz a partir
do nosso ponto de vista e não do ponto de vista indígena, pois para eles os
objetos mais simples, usados no dia a dia como redes, potes, cestos, etc, devem
ser feitos com muito capricho e perfeição. Desse modo os objetos são belos
porque são bem feitos e não por serem obras artísticas.
Nas sociedades indígenas a preocupação com a beleza também aparece em
objetos como: colares, tangas, cocares, nas máscaras e objetos para rituais e nas
pinturas corporais.
Assim como a pintura corporal, do traçado dos cestos e das cerâmicas, varia
muito de um grupo para outro, como se fosse a “marca” de cada comunidade.
13
Cestos indígenas
14
15
16
17
Cesto indígena
18
19
Observe a regularidade com que se repetem os desenhos feitos com o trançado das fibras.
20
21
Manto Tupinambá, de Pernambuco- Museu Nacional de Dinamarca, Copenhague
Foi confeccionado pelos índios Tupinambá no séc. XVII para uso dos pajés, esse manto tem significado sagrado. Mede 1,2 metro de comprimento, traçado com fibras naturais e penas de guará (ave de plumagem vermelha, do litoral norte brasileiro. Foi levado para Dinamarca por Mauricio de Nassau durante a ocupação holandesa no nordeste do Brasil no séc. XVII, doado ao rei da Dinamarca.
22
Ave guará cujas penas foram usadas para fazer o manto Tupinambá
23
•A fase marajoara eA cultura Santarém:
No período pré-cabraliano dois conjuntos de produção artística se destacam: a fase marajoara
e a cultura Santarém.
24
•A fase Marajoara e a cultura Santarém
A fase marajoara é a quarta das cinco fases em que
se dividiu a produção cultural dos povos da ilha de
Marajó, a nordeste do atual estado do Pará.
Se destaca principalmente pela produção de
cerâmicas: vasos domésticos, simples e por vasos
cerimoniais e funerários cuja decoração é mais
elaborada.
25
•A cultura Santarém –
Corresponde aos vestígios encontrados na região
próxima a junção dos rios Tapajós e Amazonas no
estado do Pará. Seus vasos de cerâmica são ricamente
decorados com pinturas e desenhos em relevo com
figuras humanas ou de animais.
Essa cultura prosseguiu até a chegada dos
colonizadores, mas por volta do séc. XVII desapareceu.
26
Estatueta antropomorfa feminina da fase marajoara
Altura: 21 cm
Museu Paranaense Emílio Goeldi
A finalidade de estatuetas
como essa não é conhecida
ao certo. Não se tem
certeza se eram feitas para
decoração ou para uma
função religiosa.
27
28Vaso de cerâmica com cariátides da cultura Santarém –Museu de cerâmica de Santarém -
29
Urna funerária da
fase Marajoara
Altura: 27 cm
Museu Paranaense
Emílio Goeldi
30
Urna funerária da fase
Marajoara
31
32
33
34
Desenho Marajoara
35
• A arte indígena mais recente
36
Entre as atividades mais comum atualmente nas comunidades
indígenas estão a cerâmica, a tecelagem e o trançado de cestas e
balaios. Contam com uma ampla variedade de matérias-primas:
palmas, palha, cipó, sementes, coco, resinas, couro, ossos, dentes,
conchas, plumas das aves mais variadas.
A arte plumaria não está ligada a nenhuma finalidade, apenas
busca a beleza.
A pintura corporal é usada para transmitir ao corpo a alegria
contida nas cores vivas e intensas. A cor das cores é importante. As
mais usadas são o vermelho vivo extraído do urucum e o preto
esverdeado, extraído do suco de jenipapo. O branco vem da
tabatinga.
37
•Para os índios as máscaras são
artefatos produzidos por homens
comuns. Ao mesmo tempo, porém,
tornam-se a figura viva do ser
sobrenatural que representam. Podem
ser feitas de troncos de árvores, palhas
de buriti e de cabaças.
38
39
40
C O C A R E S
41
APITO INDÍGENA
42peitoral
43
Rede indígena brasileira
44
45
Pintura corporalUma das características marcantes na cultura indígena, é a
pintura corporal , é tão importante como a roupa usada pelo
“homem branco”. A pintura corporal para os índios tem
sentidos diversos, não somente pela vaidade, ou pela estética
da pintura corporal perfeita, mas pelos valores que são
considerados e transmitidos através desta arte. São usados
pigmentos naturais, feita de jenipapo, carvão ou urucum, tem
como objetivo estabelecer a diferença entre os povos,
determina a função de cada um dentro da aldeia e também
serve para mostrar o estado civil.
46
pintura corporal Yanomami
47
48
F I M