9o. ano historia da fotografia -elisa herrera-
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“A Fotografia, o declínio da arte naturalista e a ruptura com a arte acadêmica”
9º. Ano do Ensino
Fundamental
Professora de Artes Visuais: Elisa B. Herrera
Março / 2010
A Arte como Mimeses X Arte como expressão:
A Fotografia, o declínio da arte naturalista e a ruptura com a arte acadêmica.
MÍMESIS ou MIMESEDo gr. mímesis, “imitação” (imitatio, em latim), designa a ação ou faculdade de imitar; cópia, reprodução ou representação da natureza, o que constitui, na filosofia aristotélica, o fundamento de toda a arte.
Louis Jacques Daguerre (1787-1851)- Uma das primeiras fotografias realizadas com o daguerreotipo
Foto tirada em 1825 por Joseph Niepce, parte do acervo da Biblioteca Nacional Francesa.No dia 9 de maio de 1816, o francês Joseph Nicéphore Niepce conseguiu, pela
primeira vez na história, gravar uma imagem com ajuda de uma caixa de madeira numa folha de papel sensibilizado quimicamente.
O Rio antigo visto por Marc Ferrez
Boa parte das imagens do Brasil do século XIX que conhecemos foi
captada pelas lentes do fotógrafo Marc Ferrez. De 1863 a 1915, Ferrez
registrou paisagens urbanas e rurais do Pará ao Rio Grande do Sul. Nesse
período, cobriu boa parte do território nacional a serviço da Marinha e da
Comissão Geológica do Império. Metade de seu trabalho mostra o Rio de
Janeiro. São dele muitos dos primeiros cartões-postais da capital imperial e
um dos retratos mais conhecidos do escritor Machado de Assis. Sua obra
constitui o mais importante acervo de imagens brasileiro nos primeiros anos
da fotografia. Graças ao arquivamento cuidadoso de negativos e
reproduções, das 5.500 imagens que ele deixou, 80% estão em perfeitas
condições.
Marc Ferrez (Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1843 — Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1923) foi um fotógrafo franco-brasileiro. Retratou cenas dos períodos do Império e início da República, entre 1865 e 1918, sendo que seu trabalho é um dos mais importantes legados visuais daquelas épocas.
Praia de Copacabana, 1895
Arcos da Lapa
Pão de Açúcar
Praia de Ipanema
Morro da Urca
No alto dos 710 metros do Corcovado, Ferrez usou uma câmera panorâmica para captar a Enseada de Botafogo, em 1885, quando o Pão de Açúcar ainda estava longe de ter bondinho.
Avenida Central (atual Rio Branco), no Rio. Em 1910, ela era repleta de construções em estilo neoclássico.
Etapa final da construção do
Cristo Redentor.
Largo de São Francisco de Paula, 1895, Rio de
Janeiro
Henry Cartier-Bresson (1908-2004)
Seu trabalho caracterizou-se, como ele próprio dizia, pela captura do “momento decisivo”.
Esta foto revela um momento comum: um casal se beijando num bar e o cachorro atento ao beijo, é um momento breve, mas que o fotografo o eternizou como uma imagem de carinho.
Boulevar Diderot, (1969)
Place de l´ Europe (1932)
Uma cena do cotidiano de uma cidade, uma pessoa tentando saltar poças de água.
Veja, como o fotógrafo conseguiu fixar esse ação, que é muito rápida e criou uma imagem interessante. Note ainda como ele produziu efeitos de sombra e claridade.
Ao combinar o instantâneo fotográfico com uma filosofia do instante decisivo, Cartier-Bresson abriu um enorme continente para a fotografia no universo das artes,
Observe a expressão da senhora olhando para moça sentada, em lugar de estar lendo seu próprio jornal.
Existe o caráter e sentido do humor nesta fotografia onde todos se empurram.
A Bordo da Marne, 1938 - Henri Cartier-Bresson
Dorothea Lange - Migrant Mother (1936)
FAMOSO RETRATO DE LA “GRAN DEPRESIÓN”
FIM DA 2ª GUERRA MUNDIAL
Alfred Eisenstaedt - The Kiss (1945)
O beijo
Philippe Halsman - Dalí Atomicus (1948)
Alberto Korda - Che Guevara (1960)“HASTA LA VICTORIA SIEMPRE”
Sebastião Salgado
Sebastião Salgado presenteia o presidente Lula com seu novo livro em 31 de outubro de 2006.
Sebastião Salgado no Fórum Social Mundial, em 2002.
Sebastião Salgado
Nasceu em Aimorés, 8 de fevereiro de 1944, é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados foto jornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo".
Pela Objetiva de Sebastião Salgado Em toda situação de crise, seja guerra, miséria ou desastre natural, as crianças são as maiores vítimas. Todo fotógrafo que já tenha trabalhado entre refugiados verificou que as crianças ao verem uma câmara, dão pulos de alegria, riem, acenam, empurram-se umas às outras na esperança de serem fotografadas. No decorrer de minhas viagens, repetidas vezes encontrei situações em que as crianças não tinham razões para sentir esperança. O futuro das crianças refugiadas é particularmente incerto. Esse paradoxo foi o ponto de partidas dessas fotos que fazem parte de um longo ensaio".
FOTOS: SEBASTIÃO SALGADO/ AMAZONAS IMAGENS www.memorial.sp.gov.br/.../24/port/12-exodo.htm
Sua preocupação com a preservação ambiental e a matança das baleias.