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A ADEVA está também em Barueri Parceiros pág. 7 Nº 70 - jan./fev./mar. de 2015 - ANO XVII Associação de Deficientes Visuais e Amigos Apps para cinema operam aqui e agora O coral da ADEVA canta e encanta pág. 10 Convivaware pág. 4 Talentos

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A ADEVA está também em Barueri

Parceiros pág. 7

Nº 70 - jan./fev./mar. de 2015 - ANO XVII Associação de Deficientes Visuais e Amigos

Apps para cinema operam aqui e agora

O coral da ADEVA canta e encanta

pág. 10 Convivaware pág. 4 Talentos

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Jornalista responsável: Liane Constantino (MTb 15.185).

Colaboradores: Laercio Sant’Anna, Lothar Bazanella, Markiano

Charan Filho, Miguel Leça (fotos), Sidney Tobias de Souza.

Correspondência: rua São Samuel, 174, Vila Mariana, CEP

04120-030 - São Paulo (SP) - telefones: 11 5084-6693/6695

- fax: 11 5084-6298 - e-mail: [email protected] - site: www.

adeva.org.br. Diagramação: Fernanda Lorenzo. Revisão: Célia

Aparecida Ferreira. Fotolitos e impressão: Garilli Artes Gráficas

Ltda. - tel.: 11 2696-3288 - e-mail: [email protected]. Tiragem:

1.000 exemplares. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

Opinião | Editorial ...........................p. 2 Lazer | Estive lá e gostei! ............p. 3 Adeva | Talentos...........................p. 4 Em foco ...........................p. 5 Parceiros .........................p. 7 Mercado de Trabalho | Profissão: ........................p. 8 Esporte | Um direito de todos ........p. 9 Tecnologia | Convivaware ...................p. 10 Na rede............................p. 11 Literatura | Distinto olhar ..................p. 11 Espaço poético ...............p. 12 Mais! | Para seu lazer .................p. 12

OPINIÃO Editorial

Expediente: Índice:

Sem migalhasO trabalho é um direito de todos. Isto é um fato

garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos desde sua promulgação em 1948 e ratificado pelos países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive, o Brasil.

Mas, se é assim, algo está errado. Atualmente, no território nacional, existem 10,2 milhões de pessoas com deficiência que completaram o ensino médio e o curso superior. Deste total, 218 mil estão no mercado de trabalho formal e dez milhões aguardam uma oportunidade profissional. Por quê? Desinteresse por parte das pessoas com deficiência? Falta de vontade política do poder público? Falhas do sistema de fiscalização? Desinformação e preconceito por parte dos empresários e das empresas?

Em relação a este último item, com frequência, ouvimos comentários sobre o quase total despreparo de alguns profissionais de RH, principalmente no momento da entrevista de uma pessoa com deficiência candidata a vaga de emprego.

Quanto às empresas, uma delas nos procurou para que indicássemos alguém “cego apenas de um olho” para completar o número de empregados

exigido pela Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91).

Outras, na urgência de atender esta Lei, procuram pessoas com deficiência leve (“faltando apenas um dedo”), ou deficiência não aparente (“semicegas”). Só faltaram nos pedirem mulheres “semigrávidas” e homens “semi-idosos”. Brincadeira de mau gosto? Não. É a pura verdade.

Algumas contratam pessoas com deficiência visual apenas por meio período de trabalho, ou deixam-nas “encostadas”, ou as dispensam para que “trabalhem” em casa, ou para que façam cursos e mais cursos fora da empresa.

Atribuímos todas essas mazelas sobretudo à desinformação e à descrença do empresariado brasileiro sobre a capacidade laboral das pessoas com deficiência.

Mas a empregabilidade destes profissionais precisa ser respeitada. A Lei 8.213/91 foi sancionada em função da insensibilidade da nossa sociedade sobre esta questão.

O profissional com deficiência não quer migalhas. Quer sua inclusão no mercado de trabalho de forma efetiva, o que significa mais do que ser um número para atender uma Lei. Está na hora das empresas pararem de brincar que empregam, das pessoas com deficiência pararem de brincar que trabalham e do poder público parar de brincar que fiscaliza.

Passados 23 anos de sua aprovação, a insensibilidade perdura quase que de forma generalizada. Poucas empresas se mostram comprometidas seriamente com a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, com um trato profissional isento de paternalismo, proporcionando condições para que elas exerçam suas funções e mostrem todo seu potencial.

Por esses poucos exemplos de maturidade empresarial, me veio ao pensamento a frase de um personagem do filme Pão e Rosas: “Queremos pão, mas também queremos rosas”.

Markiano Charan Filho, diretor-presidente da ADEVA

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LAZER Estive lá e gostei!

Por Sidney Tobias de Souza | [email protected]

São Paulo também tem um pé no Oriente. Grande parte dos árabes e seus descendentes que vivem no Brasil moram na capital paulista. A contri-buição cultural desta colônia pode ser observada em toda parte da cidade, da gastronomia às edificações urbanas.

ArquiteturaEdifícios históricos, como a Mesquita Brasil na

av. do Estado, construída em 1929, a mais antiga do Brasil, e a Catedral Metropolitana Ortodoxa na rua Vergueiro, são exemplos da arquitetura árabe. Estes dois edifícios, juntamente com a fábrica de alimentos e loja de produtos típicos Maxifour no Brás e a sala árabe do Club Homs na av. Paulista, compõem o roteiro árabe disponível a grupos turísticos.

Visitei a sala árabe no Club Homs e pude conhecer um pouco do estilo dos móveis, da tapeçaria e de instrumentos do oriente. Aliás, para quem gosta de música e dança, no Club Homs é possível aprender a tradicional dança do ventre ou raqṣ sharqī (literalmente “dança oriental”). Seus movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco, isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril. Sua sinuosidade, semelhante à de uma serpente, atribui sensualidade à dança. E, ao som de alaúdes (instrumento de cordas), derbakes (instrumento de percurssão) e cantores como Jorge Abdo e Omar Faruk, as dançarinas dão um show.

GastronomiaOs paulistanos já se habituaram às delícias

árabes como kafta e tabule. Porém, há mais sabores. Por exemplo, a salada fatouche temperada com especiaria árabe; as esfihas de zaatar; o quibe redondo com nozes; o homus, uma pasta de grão de bico com tahine; a babaganuj, pasta de berinjela com tahine; o chancliche, queijo árabe

coberto com zaatar; o michuí, um espeto de carne de carneiro assada; o típico sanduíche de falafel; os manouches, sanduíches rápidos e populares feitos de carne moída com tomate ou sem carne feitos de coalhada seca, tomate, pepino, azeitonas e hortelã, são uma delícia.

Para a sobremesa, as opções podem ser um pudim de tâmaras, um mahmoul de nozes, um balorie de pistache ou uma coalhada com mel.

E para beber, conforme a cultura árabe, nada de álcool. Você pode escolher um café temperado com cardamomo, um chá com hortelã, um jallab (suco de amora com água de rosas), um suco de damasco ou de romã.

Tudo isto em um dos inúmeros restaurantes típicos da cidade.

Para saborear um pouco desta vasta culinária, escolhi o Baruk da Vila Olímpia, um espaço verdadeiramente árabe.

Mais conhecimento Caso você se interesse pela cultura e pela

história do Oriente, o Centro Cultural Árabe Sírio oferece diversos cursos, inclusive de língua árabe. As portas deste instituto estão abertas a todos os interessados nas palestras que promove, nas mostras de filmes, nas apresentações do grupo folclórico de dança, nas exposições de artes e, inclusive, na biblioteca onde é possível conhecer a rica literatura árabe.

Então, que tal reservar um fim de semana para conhecer melhor o que este povo hospitaleiro tem a oferecer a todos os paulistanos? Certamente você será muito bem-vindo! Ahlan wa Sahlan!

ServiçoMesquita Brasil – av. do Estado, 5.382, Cambuci. | Catedral Metropolitana Ortodoxa – rua Vergueiro, 1.515, Paraíso. | Maxifour produtos alimentícios – rua Júlio Ribeiro, 66, Brás, tel.: 2799-0000. | Club Homs – av. Paulista, 735, Paraíso, tel.: 3289-4088. | Baruk restaurante – al. Raja Gabaglia, 160, V. Olímpia, tel.: 3045-9999. | Centro Cultural Árabe Sírio – rua Augusta 1.053, Jardins, tel.: 3259-4727 / 4880.

Um pedacinho do mundo árabe

está em São PauloConheça tudo de bom e gostoso que os irmãos do Oriente trouxeram

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ADEVA Talentos

Por Lúcia Nascimento | [email protected]

Tudo começou em 2002, por iniciativa da fonoau-dióloga e cantora Anna Maria Silva Cotrim Machado, também professora da ADEVA. “Ela propôs a formação de um grupo para cantar na formatura dos alunos daquele ano. A maestrina Dudá Lopes e eu fomos convidados para reger. Depois deste evento, alguns dos integrantes do grupo se interessaram em mantê-lo. A Dudá saiu, eu fiquei”, conta Júlio de Brito Battesti, maestro desde então, graças à parceria firmada entre a Abaçaí Organização Social de Cultura e o governo do estado de São Paulo.

A ideia, no entanto, foi da vice-presidente à época, Sandra Maciel. “Em um curso de Relacionamento Interpessoal, uma das atividades propunha que cantássemos todos juntos. Foi daí que a Sandra pensou em formar um coral”, conta a colaboradora da ADEVA e membro do grupo desde seu início, Célia Aparecida Ferreira.

“O Coral já teve trinta vozes e, em outras épocas, sete vozes; mas, independente disso, a vontade

de fazer música sempre prevaleceu e o nível musical melhorou muito desde seu início. Hoje, são cerca de vinte vozes que cantam e encantam nos eventos promovidos pela ADEVA e em todos nos quais nos apresentamos”, informa Júlio Battesti.

Os coralistasConquista de novas amizades, ouvido mais apurado

para a música, melhora na voz, o fim da depressão. Estes são alguns dos motivos que os integrantes do Coral da ADEVA mencionam para ilustrar sua participação num grupo para o qual o ditado popular “quem canta seus males espanta” pode muito bem ser aplicado.

Para participarO Coral da ADEVA está com as portas abertas para

todos os interessados, sejam ou não pessoas com deficiência visual. Os ensaios são às terças-feiras, das 17h às 19h, na sede da entidade, rua São Samuel, 174, Vila Mariana, telefones: 5084-6693 / 6695.

Vozes que cantam e encantam Integrantes do Coral dizem o que significa representar a ADEVA por meio da música

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Andreia Alves Lima, balconistaHá dez anos no grupo, fiz muitas ami-

zades, sinceras e verdadeiras. O Júlio

também é uma pessoa maravilhosa.

Eles são minha segunda família!

Célia Aparecida Ferreira, revisora braille

Cantar é muito bom. Não

poupo elogios ao Júlio. Ele

está conosco desde o início,

é muito dedicado e os cole-

gas são muito animados.

Cleide Aparecida Lima Lourenço, aposentadaPara mim, o Coral é um cantinho onde eu também supero

as saudades da minha mãe, que mora muito longe. Aqui,

eu brigo, brinco, me divirto e aprendi a cantar melhor!

Jair Cavalis, auxiliar de escritório e estudante de músicaComo sempre só toquei bateria na noite,

para mim, cantar é uma experiência nova.

Participar do Coral também significa fa-

zer novas amizades, o que é muito bom!

Lucila da Silva Peres Balbino, massoterapeutaQuando me casei e deixei meus pais em Curitiba,

o Coral me ajudou a superar a falta e a sauda-

de deles. O poder da música e a conquista de

novos amigos também me ajudam muito!

Luiz Carlos Marques da Silva, estudante

Conheci o Coral em

agosto de 2014, em uma

missa no Hospital Santa

Catarina, e gostei muito!

Hoje, meu ouvido está

mais apurado e minha

voz, mais desenvolvida.

O convívio com os cole-

gas também me faz bem!

Luzia Aparecida F. Costa, aposentada

Além do prazer de aprender as músicas

e cantar, o Coral, para mim, também é

fazer novas amizades e lazer. O Júlio

também é um grande amigo, o que me

incentiva muito a permanecer no grupo.

Marco Antônio F. S. B. dos Santos, massoterapeutaEu cantava em corais evangélicos, mas, em 2005, devido

ao glaucoma, perdi a visão e entrei em depressão. Iniciei

no Coral em 2013, porém, por causa da doença, tive de sair.

Incentivado por uma colega, a Valéria, retornei. Hoje, o Coral

é muito importante para mim, porque melhorei a minha voz,

conquistei novas e excelentes amizades, pessoas com os

mesmos problemas que os meus, e superei a depressão!

Neuza Maria Ferreira, aposentada

Me lembro que cheguei ao

ensaio e falei para o Júlio que

queria assistir. Assisti e aqui

estou até hoje! Para mim, fazer

parte do Coral é muito bom,

porque, além de cantar ser

uma delícia, fiz novos amigos!

Raimunda de Fátima Q. da Silva, auxiliar de radiologia

Foi em 2004, quando eu estava com uma forte depressão, que

um amigo me propôs entrar no grupo, para alegrar e aliviar o

meu espírito. Entrei, fiquei aliviada e, por causa do Coral, me

sinto bem até hoje! Para mim, o Coral significa ânimo, uma ati-

vidade diária de combate ao stress, além do fim da depressão!

Rosalinda Bueno Moreno, dona de casa

Quando criança tentei aprender a cantar.

Agora, aprendi. Com o grupo, me divirto

e esqueço os meus problemas. O Coral

é uma recreação para o meu espírito!

Sheila Franco da Silva, estudanteEu canto desde criança e até já ganhei troféu.

Mas, assim que entrei no Coral, além de ganhar

novos amigos, a minha voz melhorou muito!

Valéria Teresa Silva de Verçosa, massoterapeutaComecei no Coral em 2009. Por motivo de depressão, tive de me afas-

tar por dois anos. Voltei graças ao Markiano e ao Júlio, a quem agradeço

imensamente! Eu amo música e acho que ouvia muitas já na barriga da

minha mãe. Portanto, estar no Coral, para mim, significa vida!

Ana Paula Souza Santana, massoterapeuta

Não gostava de cantar em público, achava

a minha voz muito feia, mas comecei a

soltá-la no Coral. Também sou muito po-

lêmica, porém o convívio com os colegas

fez com que eu ficasse mais controlada.

Resumindo: estar no Coral é tudo de bom!

Antônio Manente Moreno, aposentadoParticipo de corais desde 1963 e faço parte deste

Coral desde seu início. O Coral me distrai, preen-

che meu tempo e preserva minha higiene mental.

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ADEVA Em foco

36 anos e muitos amigos Na companhia de mais de 200 pessoas, a diretoria da ADEVA

comemorou os 36 anos de sua fundação com um jantar no Bar Brahma, centro de São Paulo, dia 12 de novembro passado. A presença de tantos amigos e o show d’Os Originais do Samba alegraram, e muito, este já tradicional evento anual.

Sua participaçãoPara colaborar com nossos projetos, faça uma

doação em dinheiro pelo sistema PagSeguro no link http://www.adeva.org.br/comocolaborar ou doe Cupons e Notas Fiscais sem registro do CPF ou CNPJ. Para a entrega dos Cupons, entre em contato com Rosana pelo e-mail: [email protected] ou pelos tels.: 11 5084-6693 / 6695.

Gráfica brailleA gráfica da ADEVA oferece serviços de

impressão em braille e em tipos ampliados de apostilas, livros, cardápios, catálogos, folhetos, holerites etc. para pessoas físicas e jurídicas, em todo o território nacional. Orçamentos pelo e-mail: [email protected] ou pelos tels.: 11 5084-6693 / 6695 com Miguel Leça.

Cultura e inclusão“Hoje eu quero voltar sozinho”, roteiro,

direção e produção de Daniel Ribeiro, foi o filme escolhido para a V Sessão de Cinema Inclusiva ADEVA/Sabesp que aconteceu dia 5 de dezembro último no Cine Sabesp em São Paulo. Na ocasião, a deputada federal Mara Gabrilli fez o lançamento da 2ª edição do seu Guia Cultural Inclusivo.

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ADEVA Parceiros

ADEVA é parceira da Secretaria dos Direitos da

Pessoa com DeficiênciaProfessores de braille e de locomoção atendem

o público da SDPD de Barueri No início de 2013, Ibraim Antonio Abou Jokh tomou posse como

titular da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD) de Barueri, município paulista a 26 quilômetros da cidade de São Paulo, considerado importante centro financeiro paulista e polo empresarial brasileiro.

Criada, em 2010, como órgão de execução, uma de suas múltiplas competências é “formular e executar, direta ou indiretamente, em parceria com instituições públicas ou privadas, programas, projetos e atividades à pessoa com deficiência”.

Para atender este parágrafo, amigos em comum que acreditam na importância desta Secretaria e na competência do trabalho que a ADEVA realiza há 36 anos promoveram sua aproximação.

E, após os trâmites habituais exigidos por lei municipal para a consecução de uma parceria público-privada, a ADEVA passou a oferecer aulas de braille e de orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual de Barueri e de municípios circunvizinhos na sede da Secretaria.

Para a coordenadora técnica sócio-ocupacional da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Denise A. Sylos, “apesar de recentemente iniciado [agosto de 2014], o trabalho conjunto com a ADEVA vem apresentando bons resultados, tanto que temos a intenção de renovar a parceria este ano e também ampliá-la com a contratação de cursos de informática para pessoas com deficiência visual”.

Equipe da Adeva em frente da SDPD

Markiano com Denise e Patrícia (da SDPD)

SDPD A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Barueri foi criada

em agosto de 2010 com um amplo espectro de ação na coordenação da política municipal de atenção e de inclusão da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida.

Atende gratuitamente crianças, jovens e adultos com deficiência auditiva, física, visual, múltipla, intelectual e com transtorno do espectro autista, por meio de atividades nas áreas da saúde, esporte adaptado, cultura, educação e inclusão no mercado de trabalho.

Desde 2013, funciona em sede própria na rua Vereador Isaias P. Souto, 175, Jardim Belval, tel.: 4194-4939, e-mail: [email protected]

Acesso para Todos

O projeto Acesso para Todos, criado pela

ADEVA, pelo escritório de webdesign E-hipermídia e pela empresa de sistemas Web2Business, oferece a construção de websites

acessíveis segundo os padrões da W3C, comunidade interna-

cional que estabelece os padrões da web. Mais informações no site

http://www.acessopa-ratodos.com.br/

Sarau da Virada

A ADEVA abriu suas portas para a 5ª Virada Inclusiva de São Paulo, evento promovido pela

Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Um sarau literário reuniu amigos e amantes de boa prosa, poesia e

música em seu Centro de Treinamento no dia 6 de

dezembro último.

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MERCADO de TRABALHO Profissão: artista

Por Lúcia Nascimento | [email protected]

“Tenho apenas uma maneira diferente de ver o mundo.” É assim, por meio de um trecho de “Pra quê”, uma de suas mais de 30 composições, que a cantora, atriz, blogueira e escritora Sara Bentes (32) se define.

Sara nasceu em Volta Redonda (RJ) com glaucoma. Dezessete cirurgias lhe garantiram 5% de visão até 2010, quando ficou completamente cega.

Na músicaO ambiente familiar foi favorável ao seu desenvol-

vimento artístico. “Meu dia a dia com meus pais, o músico e escritor Sérgio Bentes e a professora Elenita Magalhães, foi embalado com música, arte e literatura.”

“Comecei a cantar em público com 13 anos, no Coral do Colégio Macedo Soares onde estudei. Depois, participei dos corais da prefeitura de Volta Redonda e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).” Simultaneamente, Sara estudava piano clássico e popular, oboé e fazia cursos livres de outros instru-mentos musicais.

A primeira apresentação no exterior foi nos Estados Unidos aos 21 anos. “Era um concurso anual de jovens solistas cantores e instrumentistas, o Rosemary Kennedy to Young Soloists. Venci na categoria cantora interna-cional. Como parte do prêmio, fui convidada para cantar no teatro Kennedy Center, em Washington DC.

Sara Bentes canta, dança,

escreve e muito mais

Conheça a trajetória multifacetada desta jovem artista

A partir daí, me apresentei na Itália e na Argentina, onde participei de três festivais.”

Em 2005, com a canção “O mundo fala”, Sara foi a primeira colocada no Festival de Música de Volta Redonda, concorrendo com compositores de todo o Brasil. Como intérprete, ficou em 2º lugar.

Seus dois CDs independentes, “Faz sempre sol” (infantil) e “Em frente ao planeta”, são de 2012 e 2013 respectivamente. Dia 25 de janeiro passado, lançou o terceiro, “Invisível”.

Na dança e no teatroPara aprimorar a expressividade e a postura, Sara

fez cursos de dança e teatro. “Quando comecei a cantar em público, me cobravam mais presença de palco, tudo que se espera de um cantor que enxerga. Mas para a pessoa com deficiência visual não é um aprendizado natural. A dança e o teatro me ajudaram e gostei tanto que acabei ficando”.

A primeira atuação como atriz profissional foi na peça “Do banquete ao piquenique” no Rio de Janeiro em 2006. Em 2010, atuou na Cia. Mix Menestréis, dirigida por Deto Montenegro, e no Teatro Cego, ambos em São Paulo.

No circoEm 2013, Sara foi convidada a integrar um espetáculo

de circo na VII Mostra de Artes Albertina Brasil em Sergipe. “Fiz a adaptação de uma modalidade de dança do ventre que usa uma bengala, representando a mulher guerreira. Usei a minha bengala, em homenagem às pessoas com deficiência visual.”

De novembro de 2013 a março de 2014, frequentou a escola de circo Crescer e Viver, no Rio de Janeiro, dedicando-se à lira, uma argola de metal, semelhante a um bambolê, que fica pendurada no teto, na vertical, amarrada em uma corda, e onde o artista fica sentado exibindo suas coreografias. Em abril, estreou com “Belonging” em Londres e, no mês de maio, este espetáculo circense foi reapresentado no Rio e em São Paulo.

Na literatura e no blogSeu blog “Boca no mundo” <http://sarabentes.

blogspot.com.br>, criado em 2010, marcou o ano em que perdeu a visão. Neste espaço, Sara publica poemas e crônicas contando suas aventuras, reflexões e os bastidores do seu trabalho. Do blog, resultou o livro de crônicas “Quando botei a boca no mundo” de 2013. Antes disso, em 2011, ela publicou o livro de poesias “Fotografias poéticas de um olhar viajante”, em versão impressa e digital acessível pelo Clube de Autores.

E muito mais...Sara Bentes também dá aulas de canto, é palestrante

e consultora de inclusão de pessoas com deficiência. Porque “sempre quero mais e sei que posso mais.”8

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ESPORTE Um direito de todos

Pedalar é bom. Acompanhado é bom demais!

As bicicletas vão ocupando cada vez mais espaço em São Paulo

Por Sidney Tobias de Souza | [email protected]

Agora que as ciclofaixas, ciclovias e ciclorrotas estão se multiplicando em São Paulo, que tal pegar sua “magrela” e fazer uma atividade física saudável e prazerosa pelas ruas da cidade?

Para incentivar o uso da bicicleta também como meio de transporte, a Prefeitura paulistana tem como meta implantar 400 quilômetros de ciclovias em Sampa até o final deste ano. Atualmente, as vias destinadas aos ciclistas totalizam 214,4 quilômetros. Em 2014, foi inaugurada a ciclopassarela sobre a Marginal Pinheiros e a av. Paulista vai ganhar ciclovia no canteiro central. Desta forma, com certeza haverá uma perto de você.

Além dessas iniciativas, a Prefeitura inaugurou, no Largo da Batata (região oeste), um bicicletário público ao lado da estação Faria Lima do Metrô, com capacidade para guardar 100 bicicletas dos próprios usuários, além de outras duas vagas para pessoas com deficiência.

As bicicletas não são apenas um meio de transporte barato e não poluente. Pedalar também diverte e faz bem à saúde. Médicos afirmam que pedalar regularmente melhora a resistência e a respiração, combate o stress, evita o infarto, aumenta a imunidade, favorece o emagrecimento, reduzindo a gordura corporal, contribui com a diminuição da pressão arterial e garante boa forma. É uma das atividades físicas mais completas por movimentar todo o corpo.

E se você não tem bicicleta, não se preocupe em comprar uma. Nos parques Ibirapuera (região sul) e Villa-Lobos (região oeste), por exemplo, pode-se alugar uma bike e sair pedalando em meio a canteiros verdes, arborizados e ao som do canto dos pássaros. Tem bicicletas para crianças, bicicletas para toda a família andar junta, com quatro rodas e cestinho, e bicicletas do tipo tandem, conhecidas popularmente como “de dois lugares” ou duplas.

A tandem é o tipo preferido pelas pessoas com deficiência visual, pois elas pedalam junto com o acompanhante, tendo a mesma experiência de quem anda de bicicleta sozinho. A sensação que se tem é de liberdade.

Para quem prefere passear em grupo, são Paulo oferece vários clubes de ciclistas que promovem passeios diurnos e noturnos, pela cidade e por outras rotas fora da cidade. O Clube dos Amigos da Bike (CAB) existe desde 1997, por exemplo, organiza competições, passeios ciclísticos urbanos, cicloviagens. Para se associar ao CAB, entre no site www.cab.com.br e confira também sua programação que inclui a famosa pedalada noturna semanal.

Seja na rua ou na estrada, um lembrete importante se você optou por este esporte ou meio de transporte: use capacete, mantenha sua magrela “alinhada” – rodas, correias, breque, pneus, faróis (luz branca na frente e vermelha atrás), guidão, assento – e ajuste o retrovisor. Ok? Então, pé no pedal e bom passeio! 9

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TECNOLOGIA Convivaware

Por Laercio Sant’Anna | [email protected]

Os últimos dez anos demonstraram uma evolução importante da audiodescrição no Brasil. Já postamos aqui um pouco da “briga” entre os interessados no tema e os órgãos responsáveis por sua implantação. Falta de mão de obra qualificada e elevados investi-mentos têm sido os argumentos para a não efetivação deste recurso de tecnologia assistiva no País.

Pensando nisso, entidades e empresas buscam maneiras de diminuir os custos e aumentar a rapidez na oferta de produtos audiodescritos. Foi assim que, recentemente, ganhamos o Whatscine e o MovieReading.

Os aplicativosO Whatscine é um software para aparelhos móveis

das plataformas iOS ou Android. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade Carlos III de Madrid, está representado pela ONG Mais Diferenças no Brasil.

Por meio da parceria com produtores, distribuidores e exibidores, implanta-se uma rede wi-fi específica para seu uso em salas de cinema. A pessoa com deficiência visual ou auditiva “baixa” o aplicativo gratuitamente em seu dispositivo móvel e, no local onde o Whatscine está disponível, basta conectar-se para assistir a película com audiodescrição, com legenda ou com tradução em Libras. O filme propriamente dito não precisa de nenhuma adaptação.

O MovieReading, desenvolvido pela empresa italiana Universal Multimedia Access, tem a Iguale Comunicação de Acessibilidade como representante exclusivo no País. Disponível para iOS e Android, o download também é gratuito.

A grande diferença entre o Whatscine e o MovieReading é que este não exige nenhuma adaptação no local onde o filme é exibido. Numa sala de cinema, em casa no home vídeo ou na internet, assim que se inicia a

exibição, acionado o botão sincronizar do MovieReading, o som é captado e o recurso de audiodescrição, de legendas ou de tradução em Libras é ativado.

Por enquanto, o grande “calcanhar de Aquiles” são os eventos ao vivo. A Mais Diferenças experi-mentou o Whatscine em um espetáculo de dança. Sinceramente, foi um grande fiasco. Nestes casos, a presença do audiodescritor e do intérprete de Libras é imprescindível.

Problemas e soluçãoA inserção da audiodescrição em um filme com

distribuição mundial é complexa, pois um longa--metragem normalmente é lançado em dois, três ou em até quatro idiomas. Isto exige que todas as cópias tenham os mesmos recursos, mas como esta matéria não está no mesmo patamar em todos os países, os produtores encontram dificuldade para implantá-lo.

Diante disto, sem dúvida, soluções indepen-dentes dos distribuidores permitirão que se tenha mais facilmente, e de maneira mais rápida, recursos inclusivos disponibilizados para um número cada vez maior de produtos audiovisuais.

Tudo é muito novo. A quantidade de material audiodescrito e legendado ainda é pequena. Estamos vivendo um momento de ajustes, mas entendemos que o futuro é promissor.

AdendoAs pessoas com deficiência auditiva podem também

contar com o Moverio, óculos da empresa Epson. Neles são exibidas as legendas e a interpretação em Libras, o que se evita ter “um olho no peixe” (a tela do cinema) e um “no gato” (a tela do aplicativo). Já estão à venda nos EUA e, este ano, chegam no Brasil.

Whatscine e MovieReading já são realidade no Brasil

Aplicativos oferecem audiodescrição em tempo real no cinema ou em casa

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Bike Anjo

O site Bike Anjo oferece gratuitamente orientação para quem deseja fazer da bicicleta seu meio de transpor-te. Um ciclista voluntário (o bike anjo) acompanhará o iniciante em suas primeiras pedaladas pelas ruas, dará as-sistência em relação aos melhores trajetos, manutenção básica e medidas de segurança no trânsito. www.bikeanjo.org

Be My Eyes

Este app convida pessoas que enxergam a “emprestar” seus olhos a quem não enxerga para resolver minúcias do cotidiano, por exemplo, ver a data de validade de um remédio ou a data de vencimento de uma conta. A ajuda se dá a distância através de uma conexão de vídeo ao vivo. Conheça esse app e conecte-se!http://www.bemyeyes.org

Rdio Unlimited

Aplicativo para escutar qualquer álbum, música, playlist ou estação de rádio a qualquer momento, e também para seguir amigos ou artistas e saber o que eles gostam de ouvir. Downloads grátis, ilimitados para ouvir mesmo off-line, sem comerciais, em qualquer dispositivo, na App Store ou no Google Play.http://www.rdio.com/home/pt-br/

Mal vistoO Walter é funcionário de um órgão público

paulista. Na sua área profissional, ele convive com

alguns colegas de trabalho que são cegos ou têm

baixa visão.

Há uns tempos atrás, eles convidaram o Walter

para ser goleiro do time de futebol de 5. Para quem

não sabe, essa modalidade esportiva é exclusiva

para pessoas com deficiência visual. Cada time

é formado por cinco jogadores – um goleiro e

quatro na linha. Só o goleiro tem visão total.

O Walter aceitou o convite e foi assim que ele

ganhou um dos seus melhores amigos, o Ronaldo.

As esposas foram apresentadas, ficaram amigas

e os filhos também.

Com a convivência, o Walter não passa mais

incólume quando divisa uma pessoa andando

com uma bengala branca. Foi o que aconteceu

naquele dia.

Ele vinha descendo a Consolação e viu um

senhor cego parado em uma esquina, na beira

da calçada do posto Shell, esperando alguém para

ajudá-lo a atravessar a rua.

Sem pensar duas vezes, desviou a moto para

a pista da direita e entrou no posto, passando por

trás do senhor de bengala. A Harley Davidson

roncou alto e fez o ar estremecer.

Estacionou a moto e foi oferecer ajuda.

– O senhor quer atravessar a rua?

Enquanto atravessavam, o Walter comentou

que aquela rua era muito perigosa e que por causa

do tráfego intenso ninguém estava atento aos

pedestres.

Ao que o senhor respondeu:

– Você tem razão. Agorinha mesmo, um maluco

de um motoqueiro entrou no posto a 100 por hora,

passou por trás de mim e quase me atropelou.

Acho que nem me viu!

Liane Constantino (http://distintolhar.blogspot.com.br/)

TECNOLOGIA Na rede LITERATURA Distinto olhar

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ADEVA - Associação de Deficientes Visuais e AmigosCorrespondência: rua São Samuel, 174, Vila Mariana, CEP 04120-030 - São Paulo (SP) - e-mail: [email protected] - site: www.adeva.org.br

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Por Lothar Bazanella

Um dedo de trova

LITERATURA Espaço poético

MAIS! Para seu lazer

O apanhador de desperdíciosUso a palavra para compor meus silêncios.Não gosto das palavras fatigadas de informar.Dou mais respeito às que vivem de barriga no chãotipo água pedra sapo.Entendo bem o sotaque das águas.Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.Prezo insetos mais que aviões.Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis.Tenho em mim um atraso de nascença.Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos...Tenho abundância de ser feliz por isso.Meu quintal é maior do que o mundo.Sou um apanhador de desperdícios:amo os restos como as boas moscas.Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.Porque eu não sou da informática:eu sou da invencionática.

Manoel de Barros (1916-2014)

Do trigo da meninice

e do pão da mocidade

só restaram na velhice,

as migalhas da saudade!

Arlindo Tadeu Hagen

A gente vê a poesia

mais natural e mais pura,

quando a rês, lambendo a cria,

dá-lhe um banho de ternura.

Durval Mendonça

Valei-me tudo que é santo!

A mulher do seu Antero

tá querendo o mesmo tanto

a mesma coisa que eu quero!

Lothar Bazanella

Passeio no EscuroEste passeio pelo Centro Cultural São Paulo proporciona a quem enxerga a ex-periência do uso do piso tátil. Grupos de até 15 pessoas são vendadas e, com uma bengala, andam pelo local com um guia não vidente. Após o trajeto, trocam im-pressões e ideias para tornar o espaço mais acessível. Inscrições pelo tel.: 3397-4036 / 4037 ou e-mail: [email protected] Última sexta-feira do mês, às 15h. Biblioteca Louis Braille, r. Vergueiro, 1.000.

Memorial da ResistênciaAlojado no prédio do Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo, o Memorial oferece visitas educativas e acessíveis ao local e às suas temáticas. O Dops, durante o Estado Novo e a dita-dura militar de 64, controlou e reprimiu os movimentos contrários ao regime no poder. Agendamentos via e-mail [email protected] ou tel.: 3335-5192. Terça a domingo, das 10h às 17h30. Largo Gen. Osório, 66, Luz. Entrada gratuita.

O filho do outro (Le fils de l’autre)Longa-metragem sobre um rapaz judeu prestes a entrar para o exército de Israel, que descobre não ser filho biológico de seus pais, tendo sido trocado ao nascer por um menino palestino que vive na Cisjordânia ocupada. Este fato obriga as duas famílias a reconsiderarem suas iden-tidades, valores e crenças. Ganhador de melhor filme e melhor diretor do Toronto International Film Festival 2012. Nas locadoras.