a amazônia na história regional do brasil

Upload: jons20

Post on 17-Oct-2015

13 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    1/9

    A Amaznia na histria regional do Brasil

    Author(s): Arthur Cezar Ferreira ReisSource: Revista de Historia de Amrica, No. 100 (Jul. - Dec., 1985), pp. 55-62Published by: Pan American Institute of Geography and HistoryStable URL: http://www.jstor.org/stable/20139569.

    Accessed: 20/12/2013 02:20

    Your use of the JSTOR archive indicates your acceptance of the Terms & Conditions of Use, available at.http://www.jstor.org/page/info/about/policies/terms.jsp

    .JSTOR is a not-for-profit service that helps scholars, researchers, and students discover, use, and build upon a wide range of

    content in a trusted digital archive. We use information technology and tools to increase productivity and facilitate new formsof scholarship. For more information about JSTOR, please contact [email protected].

    .

    Pan American Institute of Geography and Historyis collaborating with JSTOR to digitize, preserve and extendaccess toRevista de Historia de Amrica.

    http://www.jstor.org

    http://www.jstor.org/action/showPublisher?publisherCode=paighhttp://www.jstor.org/stable/20139569?origin=JSTOR-pdfhttp://www.jstor.org/page/info/about/policies/terms.jsphttp://www.jstor.org/page/info/about/policies/terms.jsphttp://www.jstor.org/page/info/about/policies/terms.jsphttp://www.jstor.org/stable/20139569?origin=JSTOR-pdfhttp://www.jstor.org/action/showPublisher?publisherCode=paigh
  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    2/9

    A AMAZONIA NA HISTORIA REGIONAL DO BRASILArthur Cezar FERREIRA REIS

    Inicialmente devemos recordar que aAmazonia, no decorrer do s?culoxvi, nao foi parte integrante do mundo ultramarino que Portugal implan tou na Sul Am?rica, mas da ?rea que Espanha estava criando pelaa?ao violenta das armas ou da a?ao evang?lica, pac?fica dos Religiosos aseu ser vico. Decorreu essa situa?ao, do Tratado de Tordesilhas que lhegarantia aquele imenso espa?o tropicall. Com a funda?ao do fortim do

    Presepio, em 1616 e logo a seguir a constitui?ao do n?cleo urbano queviria a ser a cidade de Santa Maria de Bel?m do Grao-Par?, a situa?aocome?u a alterarle.

    Naquele per?odo, coberto pelo referido tratado de 1494, a expedi?aode Francisco de Orelana (1531/42), Pedro de Ursua e Lopo de Aguirre(15 50/61) partidas do Peru, em busca do El Dorado, a revela?ao da

    Amazonia tem seus fundamentos hist?ricos, suas primeiras p?ginas deindica?ao do que constitu?a aquele territorio de cursos d'agua inmensose florestas fechadas espantosas. A bibliograf?a referente ao per?odo, como? natural, ? toda ela elaborada fora do Brasil, ?as ?reas hisp?nicas doantigo espa?o pol?tico ou na pr?pria Espanha. Citem-se, para exemplificar: Jos? Toribio Medina, "Descobrimiento del rio de las Amazonas,seg?n la relaci?n de Frei Gaspar de Carvajal", Sevilha, 1894; Miguel

    Albornoy, "Orellana, el cabalero de las Amazonas", Quito, 1946; Ladislao Gil Munilla, "Descubrimiento del Maranon", Sevhila, 1954; Emiliano Jos "La Expedici?n de Ursua al Dorado, la Rebeli?n de Lopo de

    Aguirre y el itinerario de los Maranones", Huesca, 1927; Luis GermanBurmesler, "Lopo de Aguirre y la jornada de los Maranones", B. Aires,

    55

  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    3/9

    Arthur Cezar Ferreira Reis R. H. A. N?m. 100

    1941; Jos? de Arteche, "Lopo de Aguirre, traidor", San Sebastian, 1951;Emiliano Jos, "Ciencia y osad?a sobre Lopo de Aguirre, el Peregrino",Sevilha, 1950; Juan Lestres e C. Alberto Seguin, "Lopo de Aguirre, elrebelde", B. Aires, 1942; Costo Fulgencio Lopes, "Lopo de Aguirre elperegrino, primer caudilhoo de Am?rica", Caracas, 1953.

    Essa presen?a estrangeira nao se limitou aos descobrimentos espan?is,mas constou tamb?in de ingleses, holandeses, irlandeses e franceses, quemontaram casas fortes e peque?os n?cleos urbanos, que se alongarampela entrada do rio Amazonas, ilha do Maraj?, costa do Amazonas, rio

    Amazonas at? cercan?as do Tapaj?s. Foram tentativas de ocupa?ao, frus-*tradas pela a?ao din?mica de luso-brasileiros depois da instala?ao dofortim do Presepio. No particular dos irlandeses, ? de registrar-se quetendo eles cooperado para a restaura?ao da soberan?a portuguesa, aleancada em 1640, o rei D. Joao IV autorizou familias irlandesas a se fixaremna regiao amaz?nica, no que foram obstadas pelos luso-brasileiros quelhes impediram o desembarque e os for?aram a desistir do projeto colo

    nial. Os franceses tentaram empossar-se de ?reas do que ?l hoje o Territorio do Amap?, mas foram contidos.A penetra?ao luso-brasileira pelo Amazonas e afluentes, constituindocap?tulo muito significativo da expansao de que resultara grande partedo imenso espa?o f?sico que comp?em a Amazonia brasileira de nossosdias, tem seu grande cap?tulo inicial na fa?anha de Pedro Teixeira, quesubiu o Amazonas e atingiu Quito em 1637 e de l? regressou a Bel?m,gastando na viagem dois anos. A prop?sito, cf. Marcos Jimenes de laEspada, "Viage del Capitain Pedro Teixeira aguas arriba del rio de laAmazonas (1638/39)", Madrid, 1889.Os espanh?is, no decorrer do s?culo xvn e xvm insistiram na posseda ?rea, tentando desbrav?-la e incorpor?-la ao imperio que montavamna Sul Am?rica. Utilizaram Ordens Religiosas, em especial os jesuitas,que desciam o Maranon, vindos de Quito e se foram fixando pelo Soli

    m?es, dando origem a n?cleos ind?genas que sao hoje sedes de municipiosamazonenses como Sao Paulo de Oliven?a, Tefe e Coari. Eram as deno

    minadas missoes de Mainas que tiveram seu fim com a a?ao militar lusobrasileira entre 1709 e 1710.

    A explora?ao da bacia amaz?nica, cuja incorpora?ao ao imperioultramarino portugu?s ja era urna constante do poder p?blico daqueleJ6

  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    4/9

    Julio-Diciembre de 1985 A Amazonia Na Historia...

    imperio a ponto de tentar montar n?cleo bem brasileiro em pleno Maranon, fez-se continuadamente e constitu? cap?tulo memor?vel da historia regional no per?odo colonial, inclusive com o relato de cronistas,cartograf?a que se ia elaborando, montagem de peque?os n?cleos urbanos, explora?ao da materia prima local, as denominadas "drogas dosertao" de procura constante do mercado europeu, estabelecimiento dealdeias ccm indios trabalhados por Jesu?tas, Carmelitas, Franciscanosaldeias que a partir do per?odo pombalino passavam a compo o quadrode pesquenas vilas e povoados. Por fim, fortifica?oes levantadas para

    melhor seguran?a do territorio. Havia, ainda, projetos de expansao levando os limites ao Orenoco e ? incorpora?ao da Guiana Francesa, projetos nao aprovados pelo governo de Lisboa.

    A econom?a da regiao, al?m das drogas do sertao, foi sendo enriquecida com a cultura intensa do cacau e a experiencia com a cana deacucar, o algodao, e o caf?, este introduzido no Brasil, trazidas as pri

    meiras sementes da Guiana Francesa por Francisco Xavier Botero deMel? Palheta. Urna Companhia Geral do Gra-Par? e Maranh?o, entre

    175 5 e 1778, movimentou a comerciali?ao para o exterior da producao local, ao mesmo tempo em que trazia do Reino o indispens?vel aoabastecimento da colonia. No particular da organiza?ao pol?tico-administrativa, a Amazonia inicialmente foi parte integrante do Estado do

    Maranh?o e Grao-Par?, com um Capitao-m?r no Para, o que significavaa Amazonia como um todo. Para facilitar o empreendimento expansionista e assegurar-lhe maior consistencia foram criadas Capitan?as do tipcdaquelas do inicio da coloniza?ao do Brasil no s?culo xvi. Foram elas:Caet?, Camet?, Cabo do Norte, Maraj?, Xingu. A de Gurupa nao chegoua ser concedida, permanecendo como parte integrante do Estado doMaranh?o e Grao-Par? que existiu at? 21 de maio de 1751, quando aqueleEstado passou a denominar-se do Grao-Par? e Maranhao e a sede de SaoLuis tranferiu-se a Bel?m. A extensao do territorio exigiu, por?m, urnanova divisao que significasse a?ao direta do Estado e pr?servasse a soberania portguesa, o que se tornou efetivo com a cria?ao, a 3 de marco de1755, da Capitan?a de Sao Jos? do Rio Negro, hoje Estado do Amazonas.

    Quanto ? fronteira imensa do espa?o amaz?nico, pelos Tratados deMadri, de 1750, e de Santo Ildefonso, de 1777, foram fixados entendimientos com Espanha, conseguindo Portugal ver aceita sua tese do uti

    57

  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    5/9

    Arthur Cezar Ferreira Reis R. H. A. N?m. 100

    possidetis de fato, ao inv?s do uti possidetis de jure. As demarcac?esfracassaram. Grupos t?cnicos tentaram realizar a grande tarefa demarcadora, que resultou, no entanto, no levantamento cartogr?fico de riose descritivos que se elaboraram. O mais importante, nesse particular,constitu? cap?tulo memor?vel da identifica?ao da Amazonia sob os maisvariados aspectos, foi a expedi?ao chefiada por Alexandre RodriguesFerreira. O contacto com o ind?gena foi por vezes dif?cil. Ajuricaba, ?frente dos Manaos, Bares e Pass?s tentou opor-se ? presen?a portuguesa

    mas doi vencido, morrendo ?as aguas do rio Negro, onde se lan?ou.? de registrar-?se que a Amazonia vivia ent?o diretamente ligada aLisboa sem subordina?ao ao Estado do Brasil.A popula?ao ind?gena, finda a a?ao pacificadora das Ordens Reli

    giosas no per?odo pombalino foi sendo incorporada. O processo de mesti?agem crescia dando origem ? sociedade cabocla que se constitu?a continuadamente. Quanto aos portugueses, ? de registrar-se a presen?a decasais de a?orianos que deram origem a n?cleos urbanos: Os soldadosque chegavam do Reino, ao darem baixa, permaneciam na regi?o constituindo familia e se tornando proprietaries de terras. O contingentenegro nao teve peso quantitativo. Vasta legislac?o expedida de Lisboare gula va a vida do Brasil amaz?nico, assegurando-lhe consistencia noprocesso de domina?ao, inclusive preservando-lhe as especies naturais dafauna e flora, regulando o extrativismo e disciplinando a a?ao do homenna aventura a que se entregava. Servida pelo imenso caminho liquide,representado pelas aguas do Amazonas e afluentes, montaram-se paraa circula?ao do h?rnern o da produ?ao local peque?os estabelecimentoscm que se construiam embarca??es e por fim um estaleiro de maiorespropor?oes para a produ?ao de barcos de maior envergadura, a ponto deno momento da independencia estar pronta urna fragata que foi incorporada ? esquadra brasileira, recebendo o nome de D. Leopoldina.

    O movimento constitucionalista que levou ? independencia teve grande significac?o na regi?o, comandada a iniciativa pelo estudante paraenseFelipe Alberto Patroni Mart?n Maciel Parente.

    Foi essa fase ?spera na historia regional, encerrada a 15 de agosto de1823 com a incorpora?ao da Amazonia ao Imperio nascente. Os anos

    que se seguiram nao foram tranquilos. O elemento portugu?s sof reu durotratamento. Muitas centenas de portugueses regressaram ? patria. As

    5B

  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    6/9

    Julio-Diciembre de 1985 A Amazonia Na Historia. ..

    popula??es nativas nao se mostravam suficientemente atendidas e satisfeitas. Houve urna s?rie de acontecimentos que bem significavam

    o malestar reinante e que envolv?a toda a regi?o, inclusive a antiga Capitan?ade Sao Jos? do Rio Negro. Os Presidentes, nomeados pelo Imperador paragerir os destinos da Provincia do Para, expunham os problemas de ordernecon?mica, social e pol?tica que nao cessavam. Em 1832, para exemplificar, a Comarca do Altoo Amazonas, que suceder? ? Capitan?a do Rio

    Negro, que naofora, atendida em seus anseios de autonom?a, revoltarase e se proclamava Provincia do Imperio condi?ao pol?tica so a?cancadaa 5 de setembro de 1850. Os acontecimentos agravando-se e marcando adivis?o existente no extremo-norte do Imperio no campo social por fimexplodiram violentamente. A Cabanagem, de 1835 a 1840, ensanguentoua Provincia. Um nordestino, Eduardo Nogueira Angelim, aclamadoPresidente, recusou desligar a regi?o de sua integra?ao ao Imperio, id?iasugerida por ingleses. O movimento so terminou com a concess?o deanistia, rendendo-se os grupos rebeldes em Luzeia, hoje Manu?s, no Amazonas. Foi a maior explosao social da historia nacional, a ponto de s?haver explicado que era a luta dos que nao tinham contra os que tinham.A fase que se seguiu j? foi menos dif?cil. Nordestinos, fugindo assecas, emigraram para a Amazonia, iniciando o grande rush da borrachae penetrando em ?reas at? ent?o desconhecidas totalmente aos poucosdevessadas como foi o caso dos vales do Purus-Acre e Juru? no quecomp?em hoje o Estado do Acre. A navega??o do Amazonas foi incentivada. Mau?, atendendo a sugest?o do governo imperial, organizou a

    Companhia de Navega??o do Amazonas cujas embarca?oes chegaramao Maranon, no Peru. Os Estados Unidos haviam pretendido que o grande rio fosse franqueado ? navega??o universal, no que o Imperio seopusera, com o que desejava preservar a soberan?a brasileira na ampia?rea.

    Ao lado dos nordestinos, tamb?m chegaram maranhenses que se instalaran no Solimoes e no Purus. O desenvolvimento da Amazonia, coma procura da borracha, acelerou-se. Outras companhias particulares de

    navega??o entraram em funcionamento. Por fim, o Amazonas foi aberto? navega??o mundial a 7 de dezembro de 1866. No decorrer desse per?odo, os la?os de integra?ao da Amazonia ao Imperio e portanto ao Brasil,acentuaram-$e?

    59

  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    7/9

    Arthur Cezar Ferreira Reis R. H. A. N?m. 100

    A Rep?blica n?o alter?n o quadro que vivia o extremo-norte. Manaus e Bel?m passaram a constituir novos e atuantes centros urbanos. Osteatros Amazonas e da Paz, ?as duas capitais compuseram um sinal do

    desenvolvimento que ocorria. A expans?o colonizadora n?o cessava. Foiquando ocorreu a conquista do Acre, a principio episodio pac?fico daexpans?o depois compondo episodio guerreiro contra a Bolivia, chefiadaa a?ao, na fase final, pelo gaucho Pl?cido de Castro e conclus?o dossucessos com o Tratado de Petr?polis, de 1903, obtido pelo Bar?o do

    Rio Branco.A historia da Amazonia, come cap?tulo da historia regional nao

    seencerrou com aquele acontecimento. Houve perda de substancia com aconcernencia do Oriente ? produ?ao de borracha, o que acarretou urnaparada violenta nos sucessos que marcavam o crescimento deste trechodo Brasil. A pol?tica desenvolvimentista que o Brasil passou a adotar,levou ? cria?ao dos Territorios do Amap?, Rio Branco, hoje Rocaima, e

    Guapor?, hoje Estado de Rondonia. Spvea, criada para promover a fortifica??o da econom?a regional, hoje Sudam, e Zona Franca de Manaus,sao ?rgaos feder?is que importam na existencia de um prop?sito nacionalvisando melhor integrar a regi?o amaz?nica no processo de desenvolvi

    mento equilibrado do pa?s, no que por sua extens?o territorial representae desse modo pondo-se fim ?quela region?lizacao perigosa ? unidadenacional.

    A historia da Amazonia n?o foi ainda escrita nos detalhes que acomp?em. A documenta?ao in?dita que se guarda no Arquivo P?blicodo Para, Arquivo Portugu?s do Ultramar, Arquivo da Biblioteca da

    Ajuda e da Biblioteca de Evora, para o per?odo colonial, como no Arquivo Nacional e o do Itamaraty, para os episodios que a marcam parad fase que come?ou com a independencia, precisa ser devidamente compulsada e utilizada.

    BIBLIOGRAF?AA bibliograf?a hist?rica sobre a Amazonia, nos varios aspectos por

    que a podemos conhecer para analisar o processo de descobrimento, conquista e posse efetiva da regi?o como parte integrante do Brasil, pode60

  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    8/9

    Julio-Diciembre de 1985 A Amazonia Na Historia...

    ser resumida ?as seguintes obras: Ernesto Cruz, Historia do Para, s/?;Augusto Meira Filho, Evolu?ao hist?rica do Grao-Par?, Bel?m, 1976;Ernesto Cruz, Historia de Bel?m, Bel?m, 1973; Lucas Alexandre Boi

    teaux, Marinha Imperial versus Cabanagem, Rio, 1943; Castillos-Goycochea, O espirito militar na Quest?o Acreana, Pl?cido de Castro, Rio,1973; Arthur Cezar Ferreira Reis, Territorio do Amap? Perfil hist?rico,

    Rio, 1949; Manoel Barata, A antiga produ?ao e exporta?ap do Para,Bel?m, 1915; Mario Ypiranga Monteiro, A Capitan?a de Sao Jos? doRio Negro, Manaus, 1955; Mario Ypitanga Monteiro, Funda?ao de Manaus, Rio, s/d; Anisio Jobim, O Amazonas. Sua historia", Sao Paulo,1957; Jorge Hurley, Bel?m sob o dominio portugu?s, Bel?m, 1940; Ricardo Borges, O Para Republicano, Bel?m, 1983; Moacyr Fecury Ferreira da Silva, A emigra?do nordestina para a Amazonia, em 1877. Urnatentativa de CQloniza?do pela administra??o provincial, Rio Branco,1977; Roberto Santos, Historia Econ?mica da Amazonia (1800/1920),Sao Paulo, 1980; Rio Branco, Frontieres entre le Br?sil e laGuiante An

    glaise, Paris, 1903; Joaquim Nabuco, O Direito do Brasil, Sao Paulo,1941; IsaAdonias, Cartograf?a da Amazonia, 2 vo?s. Rio, 1963; SamuelBenchimol, O cearense na Amazonia, Rio, 1946; Alcino Teixeira de

    Mel?, N or destinos na Amazonia, Rio, 1950; Vicente Sales, O negro noPara, Rio, 1971; Ernesto Cruz, Coloniza?do do Para Bel?m,, 1958;

    Henrique Santa Rosa, Historia do Rio Amazonas, Bel?m, 1920; Henrique Santa Rosa, "A depress?o Amaz?nica e seus exploradores", in Revistado Instituto Hist?rico e Geogr?fi?o Brasileiro, Tomo Especial, Rio,1915; Manoel Barata, A Jornada de F. C. G?stelo Branco, Bel?m, 1961;

    Arthur Cezar Ferreira Reis, Historia do Amazonas, Manaus, 1931; Arthur Cezar Ferreira Reis, Sintese da historia do Para, Bel?m, 1942; Er

    nesto Cruz, Nos bastidores da Cabanagem, Bel?m, 1942; Jorge Hurley,Bel?m do Para sob o dominio portugu?s, Bel?m, 1940; Arthur CezarFerreira Reis, Aspectos da experiencia portuguesa na Amazonia, Manaus, 1966; Mario Ypiranga Monteiro, A Capitan?a de Sao Jos? do Rio

    Negto, Manaus, 1953; Manuel Nunes Dias, A Campanha do Comerciodo Maranh?o eGrao-Par?, Bel?m, 1970; Mario Barata, Poder e Independencia no Grao-Par?. 1820/1823, Bel?m, 1975; Arthur Cezar FerreiraReis, "O inicio da rea?ao nativista", inAnais da Biblioteca eArquivo doPara, tomo XI, Bel?m, 1969; Domingos Antonio Royal, Motins poli ti

    61

  • 5/27/2018 A Amaz nia na hist ria regional do Brasil

    9/9

    Arthur Cezar Ferreira Reis R. H. A. N?m. 100

    cos, Bel?m, 1970; Jorge Hurley, A Cabanagem, Bel?m, 1936; JorgeHurley, Tra?os Cubanos, Bel?m, 1936; Jo?o Craveiro Costa, A

    conquista dos deserto occidental, S?o Paulo, 1974; Luis Felipe de CastilhosGoycochea, O espirito militar na questdo acreana, Rio, 1972; LeandroTocantins, Forma?do hist?rica do Acre, Rio, 1961; Arthur Cezar Ferreira Reis, O processo hist?rico da econom?a amazonense, Rio, 1944;

    Moacyr Paix?o e Silva, Forma?do econ?mica do Amazonas, Porto Alegre, 1940.

    Sobre o episodio da a?ao de ingleses e holandeses, s?o fundament?is:James Williamson, English colonies in Guiana and on the Amazon,1604/88, Oxford, 1923; G. Edmmudson, "The doutoh in the Amazon",in English Historial Revietv, vol. XVIII; G. Edmmudson, "The relationsof Great Bretain with Guyana", Arms do I Congresso de Historia da

    Am?rica, vol. Ill, Rio, 1925; de minha autor?a, o primeiro volume deLimites e Demarcac?es na Amazonia Brasile?a. A fronteira colonial coma Guiana Francesa, Rio, 1947; Historia Naval Brasile?a, tomo II do lo.volume, cap?tulo de autor?a de Max Justo Guedes.

    A respeito da tentativa irlandesa, a documentacao existente no Arquivo hist?rico do Itamaraty ? elucidativa, mas permanece in?dita. Caf.cap?tulo de meu livro Tempo e Vida na Amazonia, Manaus, 1965.

    Sobre din?mica luso-brasileira na cria?ao de urna Amazonia sob odominio de Portugal, cf. de minha autor?a: Aspectos da experienciaportuguesa na Amazonia, Manaus, 1966; A Amazonia e a inte gridadedo Brasil, Manaus, 1966, "Paulistas na Amazonia e outros ensaios", Rio,1948; "A ocupa?ao portuguesa no vale amaz?nico", in Historia Geral

    da Civiliza?ao Brasile?a, tomo I, dirigida por Sergio Buarque de Holanda, S?o Paulo, 1960; Limites e demarcac?es na Amazonia Brasile?a.

    A fronteira colonial com as colonias espanholas, Rio, 1948; Estadistasportugueses na Amazonia, Rio, 1948; "Limites e Demarcac?es na Amazonia Brasileira. A fronteira com as colonias espanholas. O Tratado deSanto Ildefonso", inRevista do Instituto Hist?rico e Geogr?fico Brasile?o, vol. 241; A Conquista espiritual da Amazonia, S?o Paulo, 1942;"The Franciscans and the openning of the Amazon Region", in The Americas,Washington, 1954; Frei Andr? Pratt, No\tas Hist?ricas sobre asMiss?es Carmelitas no Extremo Norte do Brasil, Recife, 1941. Jo?o Lucio de Azevedo, Os Jesu?tas no Grao-Par?, Lisboa, 1901.

    62