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XIV Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Salvador de Bahia, Brasil, 27 - 30 oct. 2009
A aplicação do Modelo de Excelência da Gestão Públicano setor saneamento brasileiro
João Luiz Damasceno Correa
1. O setor saneamento ambientalOs serviços de saneamento básico exercem função especial aos cidadãos na medida em que são responsáveis diretamente pela qualidade ambiental, garantindo melhores condições de saúde para as pessoas, evitando contaminação e a proliferação de doenças. Entende-se por Saneamento Ambiental:“...o conjunto de ações socioeconômicas que têm por objetivo alcançar Salubridade Ambiental, por meio de abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária de uso do solo, drenagem urbana, controle de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializadas, com a finalidade de proteger e melhorar as condições de vida urbana e rural” (Brasil, 2006 : 14).
Em 05 de janeiro de 2007, após extensas discussões em torno da elaboração de um marco regulatório para o Setor Saneamento Ambiental, foi promulgada a Lei No. 11.445, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e os princípios a serem seguidos na formulação das políticas publicas do setor, dentre eles:• Universalização do acesso,• Integralidade,• Articulação com outras políticas públicas,• Eficiência e sustentabilidade econômica,• Transparência das ações (sistema de informações),• Controle social,• Segurança, qualidade e regularidade,• Integração das infra-estruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.
A Lei consolida a definição de Saneamento Básico, definindo-o como um conjunto de serviços de infra-estrutura e instalações operacionais envolvendo as 4 áreas descritas a seguir:a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição,b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente,c) limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas,d) drenagem urbana: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.
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1.1 Prestação de Serviços de Saneamento Básico no BrasilSegundo a Constituição de 1988, a implementação de programas de saneamento é de competência de qualquer um dos entes federados, sendo suas diretrizes gerais estabelecidas pela União.
Formalmente, a titularidade dos serviços de saneamento no Brasil é dos municípios, salvo em regiões metropolitanas, onde há ampla discussão no Supremo Tribunal Federal.
Historicamente, contudo, a partir dos anos 1970 houve concessões dos serviços de saneamento às Companhias Estaduais de Saneamento Básico (Cesbs), criadas pelo Plano Nacional de Saneamento (Planasa) por meio do Decreto-Lei 949, de 1969.
O Planasa foi a primeira iniciativa do governo federal no setor. Sua implementação viabilizou-se com os recursos do FGTS. O BNH foi o gestor do FGTS e, por extensão, da política nacional de desenvolvimento urbano até 1986, quando este órgão foi extinto.
A partir de então, a política nacional de saneamento esteve a cargo de diversos órgãos encarregados da gestão urbana Como ocorreu em outros setores de públicos no Brasil, a partir dos anos 1990 o Setor Saneamento passou por mudanças importantes em sua organização institucional e gerencial, no contexto da reforma do Estado, descaracterizando o formato inicial dado pelo Planasa. O fracasso de algumas empresas estaduais levou então à retomada dos serviços, em vários casos, para os municípios.
Diz a Lei 11.445 que o saneamento básico no Brasil prevê também a “gestão associada” (associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público) de serviços, seguindo o preceito do artigo 241 da Constituição Federal1. Essa configuração do saneamento básico confere um contorno federativo à sua prestação de serviços, caracterizando-o, conseqüentemente, como formado por múltiplos atores/setores de interesse.
De todo modo atualmente existem 27 Cesbs responsáveis pelo atendimento a mais de 3.700 municípios, cerca de 70% do total. Mais de 1.300 municípios, porém, têm seus próprios sistemas de saneamento - são os “sistemas autônomos”.
Apesar de prestarem serviços para a maior parcela da população urbana brasileira, várias empresas estaduais de saneamento passam por uma série de problemas operacionais, administrativos e financeiros.
Ressalte-se que algumas delas, como a SABESP (São Paulo), COPASA (Minas Gerais), SANEPAR (Paraná) e CAGECE (Ceará) prestam serviços de boa qualidade, com eficiência e economicidade.
Em vários dos Municípios que prestam diretamente os serviços de saneamento, alguns dos problemas gerenciais verificados nas empresas estaduais também podem ser detectados.
1 O artigo 241 da Constituição Federal firma que “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos”.
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O setor saneamento, portanto, é complexo, tanto pelos seus diversos arranjos para a prestação do serviço quanto pelas peculiaridades de sustentabilidade econômica que são necessárias para a sua manutenção. O Setor possui uma dinâmica própria e comporta um número significativo de desafios na implementação de uma política efetiva. Viabilizar novos investimentos, gerar incentivos para a eficiência alocativa e a eqüidade distributiva, implementar o marco regulatório e integrar a política de saneamento com as demais políticas públicas constituem apenas alguns dos pontos fundamentais a serem observados para alcançar a pretendida universalização dos serviços e melhorar o desempenho do setor. Para superar tais desafios, a Lei 11.445/07 prevê, dentre outras orientações, a promoção de novas alternativas de gestão que viabilizem a auto-sustentação econômica, financeira e gerencial dos serviços, com utilização de tecnologias apropriadas.
1.2 O momento atual do Setor SaneamentoO grande aporte de recursos em infraestrutura - conforme demonstrado no quadro 1 - Recursos para Saneamento Básico 2007-2010 - beneficia de sobremaneira a realidade do Setor Saneamento Ambiental, abrindo caminho para a melhoria da prestação e ampliação do acesso da população brasileira aos serviços de saneamento, com foco na universalização.
Quadro 1 - Recursos para Saneamento Básico 2007-2010
A falta de qualificação técnica e estrutura gerencial de grande parte das prestadoras de Saneamento, entretanto, dificultam a aprovação de projetos e a execução das intervenções programadas para o Setor. Do total de investimento previsto, cerca de metade do montante ainda não foi contratado, conforme explicitado no Quadro 2 – balanço abril/2009 – Investimentos do PAC – Saneamento.
Quadro 2 – balanço abril/2009 – Investimentos do PAC – Saneamento
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FONTE PRIORIDADES DE INVESTIMENTO Investimento
OGU
Saneamento integrado em favelas e palafitas (PPI) 4
4
4Subtotal 12Financiamentos a Estados, Municípios e Companhias de Saneamento 12Financiamento a Prestadores Privados e Operações de Mercado 8Subtotal 20
Contrapartida de Estados, Municípios e Prestadores 8TOTAL 40
Água, esgoto, destinação final de lixo e drenagem urbana em cidades de grande e médio porte - inclui desenvolvimento institucional (PPI)Água, esgoto, destinação final de lixo e drenagem urbana em cidades de até 50 mil habitantes
FGTS / FAT
Modalidade Soma De Investimento %Abastecimento de Água 5.620.801.331,60 22,69%Desenvolvimento Institucional 559.784.251,86 2,26%Esgotamento Sanitário 10.539.912.969,94 42,55%Estudos e Projetos 193.473.832,29 0,78%Manejo de Águas Pluviais 1.966.657.838,10 7,94%Manejo de Resíduos Sólidos 296.319.857,88 1,20%Saneamento Integrado 5.595.191.515,72 22,59%TOTAL CONTRATADO 24.772.141.597,40 100,00%
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Pelo menos 100 milhões de brasileiros continuam sem coleta e tratamento de esgotos; 48 milhões usam obsoletas fossas sépticas e 45 milhões de habitantes não tem água tratada. Nas zonas rurais, apenas 4 % da população têm coleta de esgotos. Apesar dos baixos índices, segundo a Pesquisa nacional de Amostra de Domicílios, o percentual de abastecimento de água (83%) cresceu 0,1% em relação a 2006, o que significa 1,49 milhões de unidades a mais. Já a participação dos domicílios atendidos por rede coletora de esgotos aumentou 2,8% e, dessa forma, o Brasil passou a ter mais da metade (51,3%) de domicílios ligados à rede coletora de esgotamento sanitário.
Outro aspecto relevante do Setor Saneamento é sua relação direta com o Setor Saúde. A cada 1 real investido em saneamento, 4 reais são economizados com gastos em saúde.
A conjuntura atual exige que o prestador de serviço de saneamento estruture a sua gestão de modo que garanta a sustentabilidade dos investimentos e conseqüente melhoria da qualidade de vida do cidadão e da sociedade.
Acompanhar e avaliar os resultados das estratégias, políticas e ações adotadas por meio de ferramentas gerenciais e indicadores de gestão é uma das maneiras aconselhadas para garantir o alcance dos resultados propostos e a identificação das melhorias necessárias para o aperfeiçoamento das práticas gerenciais.
2. O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICADiante dessa realidade do Setor Público e, conseqüentemente do Setor Saneamento, e a incessante busca de novos caminhos e soluções de eficiência, eficácia e efetividade para gerar o máximo de benefícios para a sociedade, tem-se a identificação das metodologias e dos instrumentos de avaliação da gestão desenvolvidos pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA.
O GESPUBLICA tem auxiliado inúmeras organizações dos três poderes e dos três níveis da Administração Publica na avaliação e no planejamento de melhorias das suas praticas de gestão, contextualizando em um Modelo de Excelência da Gestão experimentado, validado e refinado ao longo de vários anos. A sua abrangência nacional, a credibilidade consolidada ao longo dos seus 13 anos de existência, o caráter de rede de cooperação, aprendizado e voluntariado, envolvendo centenas de colaboradores e organizações das mais diferentes áreas da administração, constituem importantes pontos de referência para a modernização dos prestadores de serviços públicos de saneamento no Brasil.
2.1 O Modelo de Excelência da Gestão no setor saneamentoO Modelo de Excelência em Gestão, mundialmente difundido e experimentado por inúmeras organizações, é um instrumento gerencial para a avaliação e melhoria das suas práticas de gestão organizacionais. Trata-se nesse sentido de uma importante ferramenta para o que se convencionou chamar de “aprendizado organizacional”. Ou seja, ele proporciona às organizações que o aplicam uma visão coordenada e sistematizada de seus sistemas e soluções de gestão em face do que é previsto como “estado da arte” em gestão pelo Modelo de Excelência, orientando assim a avaliação do nível de desenvolvimento e desempenho das suas práticas e o planejamento de melhorias.
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Figura 1– Modelo de Excelência da Gestão Pública
A utilização de ferramentas de gestão que contribuem para a melhoria do processo administrativo das organizações não ficou restrita ao setor privado. No decorrer dos anos, os clientes-cidadãos das instituições públicas passaram a exigir maior eficiência quanto à prestação de serviços dessas organizações. Foi a partir de então que instrumentos anteriormente desenvolvidos e utilizados no setor privado começaram a ser adaptados de forma a atender às necessidades de tais instituições.
Particularmente no Setor Saneamento, que é público em quase sua totalidade, no início dos anos 90, uma iniciativa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária - ABES criou o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP) e seu Comitê Nacional de Qualidade - CNQA com os seguintes objetivos: “estimular a prática de modelos gerenciais compatíveis com as tendências mundiais, reconhecer experiências bem sucedidas que utilizam a metodologia e promover o intercambio das melhores práticas, possibilitando a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, através do aprimoramento do setor saneamento.”
Duas estratégias são pilares fundamentais dessa iniciativa: o reconhecido Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento – PNQS e a Avaliação por Critérios e Indicadores, sendo este focado em um processo de auto-avaliação, norteado por Critérios de Excelência, semelhantes aos utilizados pelo GESPÚBLICA, e pelos indicadores do Guia de Referencia de Medição do Desempenho – GRMD (indicadores de água e esgoto). Esse processo de auto-avaliação e premiação é sempre acompanhado por examinadores externos.
O núcleo setorial saneamento – GESPÚBLICADesde 2005, o Núcleo Setorial Saneamento (Portaria do Ministério das Cidades No. 141 de 22/03/2005, atualizada pela Portaria n° 451 de 03/10/2006) atua junto às organizações do Setor Saneamento Ambiental, promovendo a adoção do Modelo de Excelência em Gestão Pública, instrumentalizado pelo Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA (Decreto No. 5.378, de 23.02.2005).
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Ancorado na Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades, o Núcleo Setorial Saneamento está estruturado com um Comitê Gestor, sendo este com representação de vários órgãos do Setor, e funcionando segundo as diretrizes e objetivos propostos pelo GESPÚBLICA.
Figura 2 – Modelo organizacional do NSS
Outro fundamental aspecto do Núcleo é a sua Rede de Consultores Ad Hoc - profissionais voluntários – que possuem larga experiência na área de Saneamento e são fundamentais para a operacionalização das ações do GESPÚBLICA. Atualmente o NSS tem aproximadamente cinqüenta (50) consultores, que disponibilizam tempo e qualificação para exercer atividades relacionadas à capacitação, sensibilização, orientação e suporte técnico às organizações do Setor Saneamento que participam do Programa.
A atuação do Núcleo está voltada para eventos de capacitação e de sensibilização, com o objetivo primordial de promover e apoiar a implantação de Ciclos de Avaliação Continuada da Gestão Pública, além do apoio técnico às organizações do Setor.
Figura 3 – Ciclo Avaliar-Agir
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A experiência tem demonstrado que organizações que adotam a auto-avaliação da gestão ganham eficiência e aumentam o envolvimento e a satisfação de seus servidores e usuários, agregando valor público positivo junto à sociedade.
O Núcleo Setorial Saneamento esteve representado em vários fóruns de organizações e encontros técnicos do Setor Saneamento. Até o primeiro semestre de 2009 a agenda de capacitação do NSS comportou a realização de 60 (sessenta) oficinas de capacitação para mais de mil (1000) profissionais do Setor.
As conquistas da Empresa Baiana de Águas e Saneamento e do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis – SP, reconhecidos pelo Prêmio Nacional da Gestão Pública – PQGF, Ciclos de 2005 e 2006, respectivamente, também merecem relevante destaque, assim como a edição de várias publicações e de material informativo pelo NSS com a finalidade de dar conhecimento e orientar as organizações do Setor Saneamento na aplicação do Modelo de Excelência em Gestão Pública. Nesse período foram realizados oito Encontros dos Consultores Ad Hoc, com a finalidade de reunir uma rede de colaboradores qualificados para a participação ativa no planejamento das ações do Núcleo e disseminação de conhecimentos.
A adequação do GESPÚBLICA à realidade do SaneamentoCom o auxilio da Rede de Consultores Ad Hoc e de consultoria externa especializada, ambos coordenados por técnicos da Secretaria Nacional de Saneamento e sempre com o respaldo do Comitê Gestor do NSS, foram adequados à realidade do Setor Saneamento os conceitos, princípios, materiais técnicos e imagem visual, com objetivo de facilitar o entendimento dos técnicos do Setor. Nesse contexto, além da criação e revisão do Caderno Técnico do Núcleo Setorial Saneamento, contextualizando definições e informações do universo da gestão para uma linguagem aprazível aos técnicos do setor, duas outras iniciativas se destacam como diferencial para a modernização das práticas de gestão.
A primeira foi a elaboração do Caderno de Campo, material disponibilizado para as Prestadoras de Saneamento que possibilita a utilização na prática dos Critérios e Requisitos do Modelo de Excelência da Gestão. A segunda iniciativa foi ai criação do Sistema de Medição de Desempenho do Setor Saneamento – SMDS, uma espécie de painel de indicadores, formulado com base no já existente Guia Referencia de Medição de Desempenho – GRMD e nos indicadores do Sistema Nacional de Informações do Saneamento – SNIS, que são atualizados anualmente por meio da coleta de dados em uma amostra de prestadores de água e esgotos em todo o país. O que diferencia o SMDS do GRMD é que este se limita á disponibilizar indicadores de água e esgoto, enquanto aquele se estende para indicadores de resíduos sólidos e drenagem urbana, abordando o saneamento em suas 4 áreas, conforme a definição da lei 11.445/07.
2.4 Os indicadores de gestão e sua aplicabilidade no Setor Saneamento (Sistema de Medição de Desempenho do Setor Saneamento – SMDS)A avaliação do desempenho de uma organização deixou de ser apenas observada pelos seus resultados financeiros, que não são suficientes para garantir que suas estratégias, objetivos e metas estão sendo alcançados de forma sistêmica e global. Os resultados passaram a ter uma conexão complexa entre as várias partes interessadas relacionadas à organização: cidadão-usuário, sociedade, pessoas da sua força de trabalho e fornecedores.
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Essa mudança gradativa de cultura pela introdução da prática de medição para avaliação do desempenho da gestão é fator de relevante contribuição para a consolidação do Saneamento Ambiental como serviço público de natureza essencial para a saúde, evidenciada pela melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e da sociedade.
O Sistema de Medição de Desempenho do Setor Saneamento possui indicadores que abrangem a totalidade do Setor Saneamento (os serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana) Em sua elaboração, contou com a participação dos Consultores do Núcleo Setorial Saneamento e teve como base 3 fontes de consulta:1. Indicadores do Guia de Referencia de Medição de Desempenho – GRMD,2. Indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento – SNIS,3. Indicadores sugeridos pelos Consultores.
A estrutura do SMDS permite ao gestor uma visão integrada entre os principais Critérios e Requisitos do Modelo de Excelência da Gestão e as particularidades do setor saneamento. Foram selecionados indicadores para serem relacionados com os principais requisitos do Modelo de Excelência.
A primeira coluna (CRITÉRIO RELACIONADO) do Sistema de Medição de Desempenho do Setor Saneamento - SMDS demonstra o critério e alínea que o indicador está relacionado. Foram inseridos indicadores que são comumente utilizados no Setor Saneamento. Na coluna PERFIL indica os tipos de serviços aplicáveis para o indicador referenciado. E, na coluna ASPECTOS RELACIONADOS AO INDICADOR são notas adicionais que a organização deve considerar para o levantamento de dados.
PROPÓSITO SENTIDO PERFIL
1.A % A E
1.E Lid01 pontos A E
LIDERANÇA
CR
ITÉ
RIO
R
EL
AC
ION
AD
O
CÓDIGO GRMD
DO PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA -
SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO
INDICADOR FÓRMULA1 UNIDADEASPECTOS RELACIONADOS
AO INDICADOR:
Ipa06
LiderançaEngajamento da
força de trabalho
Comprometimento da força de
trabalho com as diretrizes
Por meio da informação
PA12R M
(i) se pesquisa inclui empregados terceirizados
(ii) tamanho da amostra proporcionalmente ao total da força de trabalho
(iii) periodicidade da pesquisa
Decreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Medição do sistema de
gestão através da auto-
avaliação
Desempenho geral do sistema
de gestão
Pontuação geral obtida de acordo com a auto-avaliação da organização de acordo com
o grau de atendimento
aos requisitos dos critérios
R M
(i) pontuação total obtida por meio da auto-avaliação, podendo ser auto-avaliação interna e realizada em ciclo semestral ou anual(ii) pontuação total obtida por meio de avaliação externa, ciclo anual Decreto 5.378/05Decreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
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PROPÓSITO SENTIDO PERFIL
2.B Est01 % A E
ESTRATÉGIAS E PLANOS
CR
ITÉ
RIO
RE
LA
CIO
NA
DO
CÓDIGO
GRMD DO
PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA -
SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO INDICADOR FÓRMULA1 UNIDADE
ASPECTOS RELACIONADOS AO INDICADOR:
PlanejamentoEficácia de
planejamento
Efetividade do planejamento estratégico
R M
(i) considerar os projetos oneroso ou nãoDecreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
PA13PA14
X 100
PROPÓSITO SENTIDO PERFIL
3.C A E
3.D % A E
3.C Cid01 A E
CIDADÃOS
CR
ITÉ
RIO
RE
LA
CIO
NA
DO
CÓDIGO
GRMD DO
PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS GESPÚBLICA - SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO
INDICADOR FÓRMULA1 UNIDADEASPECTOS RELACIONADOS AO
INDICADOR:
ICm01
Clientes Reclamações
Índice de reclamações e de comunicação de
problemas
Reclamação/ligação
R M
(i) as reclamações no serviço de fornecimento de água, coleta de esgoto e tratamento de esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana
pordem ser estratificadas.Decreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
ICm02
ClientesSatisfação de
clientes
Índice de satisfação dos
clientes
Por meio da informação
CM14 R M
(I) Pode ser estratificado por serviço de água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbanaDecreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Medir o tempo gasto para dar
resposta às reclamações dos cidadãos/
usuários
Tempo médio de resposta à
reclamação dos cidadãos/usuários
horas/reclamação
R M
(i)Considerar a hora do registro da reclamação até o retorno ao cliente ou solução do problema Decreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
CM 11SP 01SP 71
CM 22CM 23
PROPÓSITO SENTIDO PERFIL
5.A % A E
INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
CR
ITÉ
RIO
R
EL
AC
ION
AD
O
CÓDIGO
GRMD DO
PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS GESPÚBLICA - SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO
INDICADOR FÓRMULA1 UNIDADEASPECTOS RELACIONADOS AO
INDICADOR:
Ipa08
InformaçõesDisponibilidade
de informações
Satisfação dos usuários de informações
Por meio da informação
PA15R M
(i) se a pesquisa inclui empregado terceirizados;(ii) tamanho da amostra proporcionalmente ao total da força de trabalho;(iii) periodicidade da pesquisa(iv ) considerar disponibilidade, integridade e confidencialidade das informações, quando pertinente.Decreto 3.507/00Lei 11.445/07
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PR
OP
ÓS
ITO
SE
NT
IDO
PERFIL
4.A % A E
4.A A E
Isc07
4.A Soc01 % A E
4.B Soc02 % A E
SOCIEDADE
CR
ITÉ
RIO
R
EL
AC
ION
AD
O
CÓDIGO GRMD
DO PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA -
SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO
INDICADOR FÓRMULA1 UN
IDA
DE
ASPECTOS RELACIONADOS AO INDICADOR:
Isc04
Responsabilidade ambiental
Indicador de mitigação de
impactos ambientaisR M
(i) sistematização da identificação dos fatores significativos geradores de impacto ambiental (uma possível referência é a norma ISO 14001).Decreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Isc07
Ética
Controle Social
Incidência de processos judiciais
recebidos
ocorrências/ano/população atendida
R M
(i) valem os mesmos aspectos importantes a verificar no indicador
(ii) pode ser extratificado entre:
1) ambientais e
2) cíveis e criminais
(III) considerar controle socialDecreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Responsabilidade
sócio ambiental
Indicador de sanções e indenizações R M
(I) Sanções em decorrência de autuação pelo Ministério Público, Òrgãos fiscalizadores, Código de Defesa do Consumidor, indenizações por perdas e danos, acordos judiciais (exceto acordos trabalhistas)
(II) Referência: Impactos Sociais e Ambientais decorrentes dos processos, produtos e instalaçõesDecreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Responsabilidade
sócio ambiental
Sensibilização e conscientização sócio-ambiental
através de práticas de gestão
envolvendo a população
R M
(i) incluir as práticas de gestão realizadas nas escolas de ensino( ii) incluir participantes em eventos como feiras, seminários e outros relativos a atividades sociais, ambientais e sanitárias(iii) incluir práticas de gestão relativas á responsabilidade social da organização junto aos usuários de serviços e também de seus colaboradoresDecreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
10001
04X
SC
SC
0142
36514
XCMSP
XSC
SC 13 x100SC 15
SC 16 x100CM 05
10
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PROPÓSITO SE
NT
IDO
PERFIL
6.B A E
6.B Pes01r
6.B Pes01m
6.D A E
6.G % A E
6.E A E
considerados no indicador
6.E A E
RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS
CR
ITÉ
RIO
R
EL
AC
ION
AD
O
CÓDIGO GRMD
DO PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA - SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO INDICADOR F
ÓR
MU
LA
1
UN
IDA
DE
ASPECTOS RELACIONADOS AO INDICADOR:
Ipe01
Produtividade do sistema de
trabalho
Índice de produtividade da força de trabalho para os sistemas
de água e esgotos sanitários
ligações/emprego
(i) quantidade de empregados terceirizados
(ii) controle de empregados terceirizados(iii) incidência de empregados terceirizados não sujeitos a coordenaçãodireta do sistema gerencial da organização
Lei 11.445/07
Produtividade do sistema de
trabalho
Índice de produtividade da força de trabalho para o serviço de coleta de resíduos sólidos urbanos
empregados/1000
habitantesR
(i) quantidade de empregados próprios(ii) controle de empregados contratados(iii) incidência de empregados de outrosLei 11.445/07Lei 11.445/07
Produtividade do sistema de
trabalho
Índice de produtividade da força de trabalho
para a coleta esgotos pluviais
empregados/1000
habitantesM
(i) quantidade de empregados próprios(ii) controle de empregados contratados(iii) incidência de empregados de outrosLei 11.445/07Lei 11.445/07
Ipe03
Intensidade de capacitação e
desenvolvimento
Índice de capacitação anual
da força de trabalho
h.ano/emprego R M
(i) quantidade de empregados terceirizados e se eles estão considerados no indicador(ii) se as informações referem-se a um período de um ano. PED01 em quantidade média de um ano(III) Considerar cumprimento do Plano Anual de capacitação e desenvolvimento(IV) Considerar Avaliação de Desempenho e Demandas OperacionaisLei 11.445/07
Ipe04
Satisfação do pessoal –
qualidade de vida
Índice de satisfação dos empregados
R M
(i) se a pesquisa inclui empregados terceirizados(ii) tamanho da amostra proporcional ao total de empregados(iii) periodicidade da pesquisaLei 11.445/07
Ipe05
Frequencia de acidentes -
qualidade de vida
Índice de freqüência de
acidentes
acidentes/milhão_h R M
(i) quantidade de empregados terceirizados e se eles estão
(ii) carga horária de trabalho(iii) quantidade de acidentes de trajetoLei 11.445/07
Ipe06
Gravidade de Acidentes –
qualidade de vida
Coeficiente de gravidade de
acidentes
dia/milhão_h R M
(i) valem os mesmos aspectos importantes a verificardo indicador Ipe
05.
Lei 11.445/07
SP 01SP 71PE 01
PE 01CM 21
x 1000
PE 07PE 01
x 100
PE 11PE 10
X 100
PE 14 X 106
PE 16
PE 18PE 20 X 106
PE 16
PE 01CM 19
X 1000
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PERFIL
% E
Pro01 %
Pro02 %
7.A % A
7.A Pro03r %
PROCESSOS
CR
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RIO
R
EL
AC
ION
AD
O
CÓDIGO GRMD
DO PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA -
SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO
INDICADOR FÓRMULA1 UN
IDA
DE
ASPECTOS RELACIONADOS AO INDICADOR:
4.A e 7.B
Isp19
Eficiência do tratamento de esgoto sanitário
Carga poluente removida dos
esgotos coletados (DBO5)
(i) avalia a eficiência na remoção de cargas poluentes dos cursos d'água e do meio ambiente por meio das unidades de tratamento operadas (ii) a formatação proposta se utiliza de poucos dados e informações, que devem ser consistidos (iii) o indicador permite avaliar a carga poluente mais significativa sobre a quaalidade ambiente, i.e., podeser considerada a remoção de outros poluentes como nitrogênio ou fósforo ou mesmo a remoção de contaminaçao fecal, por exemplo
(iv) esse indicador avalia não somente o processo como tambem a efetividade do mesmo na melhoria ambientalLei 11.105/05Lei 11.445/07
4.A e 7.C
Recuperação de
resíduos sólidos
recicláveis
Índice de recuperação de
materiais recicláveisR
(i) calculado para aqueles municípios que tem resíduos públicos urbanos incluídosDecreto 3.507/00Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
4.A e 7.B
Destinaçao adequada de
resíduos sólidos
Índice de resíduos sólidos totais c/destinação
adequada
R
(i) calculado para aqueles municípios que tem resíduos públicos urbanos incluídosLei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
ICm05
MercadoAtendimento urbano do serviço de
fornecimento de água
Índice de atendimento urbano de água (indicador I23 do SNIS)
(i) cálculo da população urbana e da população atendida;(ii) se a área considerada como urbana é a mesma para as duas populações calculadas;(iii) incidência de economias residenciais ativas não ocupadas;(iv) se na quantidade de economias residenciais ativas da zona urbana, estão somadas economias da zona rural.Lei 11.105/05Lei 11.445/07
MercadoAtendimento urbano dos serviços de
coleta de resíduos sólidos
Índice de atendimento urbano da coleta de resíduos sólidos
R
(i) população urbana calculada de acordo com os critérios do SNISLei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
CM 01CM 03
X 100
CM 18CM 19
X 100
SP 77 x SP82−SP83 SP 90 xSP 82
X 100
SP 91SP 92
X 100
SP 93SP 94
X 100
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PERFIL
7.A % E
7.A Pro03m %
7.A % A
7.A % A
7.A % E
7.B A
PROCESSOS (continua)
CR
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R
EL
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AD
O
CÓDIGO GRMD
DO PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA -
SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO INDICADOR F
ÓR
MU
LA
1
UN
IDA
DE
ASPECTOS RELACIONADOS AO
INDICADOR:
ICm06
MercadoAtendimento urbano do serviço de coleta de esgoto
sanitário
Índice de atendimento
urbano de esgoto sanitário
(Indicador I47
do SNIS)
(i) valem os mesmos aspectos importantes a verificar no indicador Icm
05
Lei 11.105/05
Lei 11.445/07
MercadoAtendimento urbano dos serviços de drenagem
urbana
Ìndice de atendimento
urbano de águas pluviais
M
(i) população urbana calculada de acordo com os critérios do SNISLei 11.105/05Lei 11.445/07
Isp01
Conformidade na
quantidade de
amostragem da água
distribuída
Índice de conformidade da
quantidade de amostras para
aferição da qualidade da água
distribuída
individual dos parametros de padrão microbiologico, de turbidez e de cloro conforme Portaria 518/04Lei 11.105/05Lei 11.445/07
Isp02
Qualidade da água
distribuída
Incidência das análises de aferição da
qualidade da água distribuída fora do
padrão
(i) a quantidade individual de resultados for a do padrão para os parametros da Portaria 518/04Lei 11.105/05Lei 11.445/07
Isp03
Eficiência do processo de tratamento de esgoto
Eficiência do tratamento de
esgoto
(i) periodicidade das análises e como são calculados os valores médios da DBO afluente e efluente(ii) nível do tratamento: primário ou secundário
(iii) resultados obtidos em relação à legislação vigente
Lei 11.105/05Lei 11.445/07
Isp04
Eficiência do serviço de ligação de
água
Tempo médio de execução de
ligação de águah/ligação
(i) se a organização considera no cálculo os diferentes grupos de clientes(ii) proporção de ligações executadas dentro do prazo padrão
(ii) proporção de ligações executadas em relação à quantidade solicitada pelos clientesLei 11.105/05Lei 11.445/07
CM 20CM 21
x 100
CM 06CM 08
X 100
SP 25SP 23 X 100
SP 27SP 25
x 100
1−SP 83SP 82
x 100
SP 47SP 46
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PERFIL
7.B E
7.B A E
7.A % A
7.B E
7.B % A
7.A % A
7.B Pro04 %
PROCESSOS (continua)
CR
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ELA
CIO
NA
DO
CÓDIGO GRMD
DO PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA -
SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO INDICADOR F
ÓR
MU
LA1
UN
IDA
DE
ASPECTOS RELACIONADOS AO INDICADOR:
Isp06
Eficiência do serviço de ligação de
esgoto sanitário
Eficiência do serviço de ligação de
esgoto sanitário
h/ligação
(i) valem os mesmo aspectos importantes a verificar no indicador Isp04Lei 11.105/05Lei 11.445/07
Isp10Eficiência no atendimento
Tempo médio de execução dos serviços
(indicador I83
do SNIS)
h/serv_executado
(i) se o sistema de atendimento incentiva e facilita as reclamações
e comunicações de problemas
(ii) quantidade de economias ativas prejudicadas
(iii) proporção de serviços executados dentro do prazo padrão(iv) os tempos de exec. dos serviços de fornec. de água, coleta de esgoto, trat. de esgoto e manejo de resíduos sólidos deve ser separadoLei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Isp11
Continuidade do
fornecimento de água
Continuidade no abastecimento
de água
(i) se o sistema de atendimento incentiva e facilita as reclamações e comunicações de falta de água
(ii) duração adotada para interrupção prolongada
(iii) se há monitoramento da pressão na rede de distribuiçãoLei 11.105/05Lei 11.445/07
Isp13
Qualidade da rede de esgotos
sanitários
Incidência de extravasamento
s de esgotos sanitários (I
82 do
SNIS)
extravas/km
(i) se o sistema de atendimento incentiva e facilita as reclamações e comunicações de falta de água
(ii) quantidade de economias ativas prejudicadasLei 11.105/05Lei 11.445/07
Isp14
Perdas de água na
distribuição
Indicador de perdas totais de água por ligação (indicador I
51 do
SNIS)
(i) critérios adotados para estimar os volumes tratado, importado, exportado e de serviços (quando couber)
(ii) critérios adotados para estimar o volume de água consumido em ligações desprovidas de hidrômetro
(iii) nível de hidrometração e macromediçãoLei 11.105/05Lei 11.445/07
Isp18
Conformidade na
quantidade de
amostragem da água tratada
Índice de conformidade da quantidade de amostras
para aferição da água tratada
Em conformidade com a Portaria 518/04Lei 11.105/05Lei 11.445/07
Monitoramento da
destinação adequada de
resíduos domésticos
Índice de recobrimento dos resíduos
domésticos no aterro sanitário
R
(i) municípios com destinação adequada de resíduos domésticosLei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
SP 87SP 86
SP 31SP 30
1−SP 34SP 38
SP 43 X 100
SP 89SP 74
SP 07SP 11−SP 15−SP 17−SP 19SP 01 XSP 42
SP 22SP 21
X 100
SP 95SP 42
X 100
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ITO
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PERFIL
7.A Pro05 %
7.B Pro06 %
7.A % A
7.A % A
7.C % A E
7.C Pro07m %
7.C Pro07r %
PROCESSOS (continua)
CR
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R
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O
CÓDIGO
GRMD DO
PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA -
SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO
INDICADOR FÓ
RM
UL
A1
UN
IDA
DE
ASPECTOS RELACIONADOS AO INDICADOR:
Qualidade do Efluente Pluvial
Índice de conformidade da
quantidade de amostras para
aferição da qualidade do
efluente pluvial
M
(i) Em conformidade com a legislação vigenteLei 11.105/05Lei 11.445/07
Eficiência Qualitativa
de Sistemas de Detenção
Eficiência do(s) Sistema(s) de Detenção em
Relação à Qualidade do
Efluente Pluvial
(1 - Quantidade de Sólidos Totais
Afluentes / Quantidade de Sólidos Totais Efluentes) x 100
M
(i) Em conformidade com a legislação vigenteLei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Ipa02
Proc. de apoio
Eficiência da micromediçã
o ou hidrometraçã
o
Índice de hidrometração (indicador I
09 do
SNIS)
(i) idade média do parque de hidrômetros
(ii) eficiência da micromedição em termos de volume
(iii) incidência de hidrometros com defeito ou paralisadosLei 11.105/05Lei 11.445/07
Ipa03
Proc. de apoio
Eficiência da macromediç
ão
Índice de macromedição (indicador I11 do
SNIS, modificado)
(i) idade média dos macromedidores
(ii) se há rotina operacional de aferição e calibração dos macromedidores(iii) se todos os sistemas são macromedidos
Lei 11.105/05Lei 11.445/07
Ifn01
Desempenho de receitas e despesas
Índice de desempenho
financeiro (indicador I12 do
SNIS)
R M
(i) a organização poderá medir o desempenho global incluindo valores dos serviços de resíduos sólidos e drenagem urbana
Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Auto-suficiência financeira
Auto-suficiência financeira com a coleta de águas
pluviais
M
(i) Considera a arrecadação total e o gasto total do Município com os serviços de drenagem urbanaLei 11.105/05Lei 11.445/07
Auto-suficiência financeira
Auto-suficiência financeira com o
serviço de resíduos sólidos (indicador similar ao I05 do SNIS -
M. Cidades)
R
(i) Considera a arrecadação total e o gasto total do Município com os serviços de resíduos sólidos Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
FN 01FN 03FN 05FN 08
X 100
FN 23FN 22
X 100
SP 03SP 01
X 100
SP 09SP 07SP 11
X 100
FN 19FN 21FN 24
X 100
SP 96SP 97
X 100
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PR
OP
ÓS
ITO
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PERFIL
7.C A E
7.C Pro08r
7.C Pro08m
7.C Pro09r
7.C Pro09m
7.E % A E
7.E % A E
7.E Pro10 A E
PROCESSOS (continua)
CR
ITÉ
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R
EL
AC
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AD
O
CÓDIGO
GRMD DO PNQS -ABES
CÓDIGO SMDS
GESPÚBLICA -
SANEAMENTO
DEFINIÇÃO DO INDICADOR F
ÓR
MU
LA1
UN
IDA
DE
ASPECTOS RELACIONADOS AO INDICADOR:
Ifn03
Desempenho de
despesas
Despesas totais com os serviços por m³ (indicador
I03
do SNIS)
R$/m³
i)critérios adotados para estimar o volume de água faturado em ligações desprovidas de hidrômetro;(ii) critérios adotados para calcular o volume de esgoto faturado;(iii) nível de hidrometração.Lei 11.105/05Lei 11.445/07
Desempenho de
despesas
Despesa per capita com manejo
de resíduos sólidos urbanos
R$/hab R
(i) Valores efetivamente aplicados no serviço de manejo de resíduos sólidos urbanos em relação à populaçao urbanaLei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Desempenho de
despesas
Despesa per capita com a coleta de águas pluviais
R$/hab M
(i) Valores efetivamente aplicados no serviço de drenagem urbana em relação à populaçao urbanaLei 11.105/05Lei 11.445/07
Desempenho de receitas
Indicador de receita da coleta
de resíduos sólidos por imóvel
R$/imóvel R
(i) valores recebidos relativos à cobrança pelo serviço de coleta de resíduos sólidosLei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Desempenho de receitas
Indicador de receita arrecadada
com a Taxa de Drenagem Pluvial
por imóvel
R$/imóvel M
(i) valores recebidos relativos à cobrança pelo serviço de drenagem urbanaLei 11.105/05Lei 11.445/07
Ifr01
Fornecimento de insumos no prazo
Índice de atraso nas entregas dos
fornecedoresR M
(i) quais são os insumos mais representativos
(ii) quais são os principais fornecedores
(iii) tempo médio de atraso dos principais fornecedores
Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Ifr02
Qualidade de
insumos quimicos
Índice de insumos entregues fora de
especificação R
(i) considerar os produtos e serviços que interferem nos processos finalísticos(ii) considerar também os aspectos relacionados no Ifr01Lei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
Processo de
aquisição
Prazo médio de aquisição de bens
e serviços Ver nota FR 23 dias R M
(i) considerar os produtos e serviços que interferem nos processos finalísticos(ii) considerar também os aspectos relacionados no Ifr01(iii) tempo médio de atraso de pagamento aos principais fornecedoresLei 11.105/05Decreto 5.940/06Lei 11.445/07
FN 08SP 20SP 79
FN 21CM 19
FN 22CM 20
FR04FR01
X 100
FR07FR01
x100
FN 19CM 17
FN 23CM 20
16
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BibliografiaBRASIL. Manual do Saneamento. Brasília: Funasa, 2006.BRASIL. Lei 11.445, de 05 de Janeiro de 2007. Lei do Saneamento. Congresso Nacional,
Brasília, DF, 2007.BRASIL. Sistema Nacional de informações sobre o Saneamento: diagnóstico dos serviços de
água e esgotos – 2007 – Brasília, DF: MCIDADES.SNSA, 2009BRASIL. Documento de Referencia do Núcleo Setorial Saneamento – Programa Nacional de
Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA –– Brasília,DF, 2006BRASIL. Caderno Técnico – Núcleo Setorial Saneamento – 3o. Edição – Brasília, DF, 2008CEZAR, Genilson (2008), “Rede para o Desenvolvimento”, em Valor Setorial – Saneamento,
São Paulo - SPhttp://www.tratabrasil.org.br/novo_site/?id=5815 – consultado em 13/07/2009http://www.pnqs.com.br/interna.php?cod=32&grp=21&tit=O%20prêmio – consultado em
05/07/2009https://www.gespublica.gov.br/folder_produtos/pasta.2009-04-20.5025738796/pagina.2009-
04-20.6229057716 - consultado em 03/07/2009 http://www.abdib.org.br/arquivos_comite/11h15m_julio_lopes.pdf - consultado em
07/07/2009IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2007, Rio de Janeiro, RJ, 2007.
Resenha BiográficaNome: João Luiz Damasceno CorreaCargo: Administrador – CRA/DF – No. 015848Órgão: Diretoria de Articulação Institucional / DARIN - Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental / SNSA - Ministério das CidadesEndereço: SAUS, Quadra 01, lote 1/6 - Bloco H – 9o. andar - Edifício Telemundi II CEP: 70070-010 - Brasília – DFTelefone: 55-61-2108-1988
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