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A ARTE NA GRÉCIA

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A ARTE NA GRÉCIA

Período arcaico

Período da Grécia Antiga em que ocorreu o desenvolvimento cultural, político e social, situado entre c. 700 a.C. e 500 a.C., posterior à Idade das Trevas e antecessor o Período clássico. Nesta altura dão-se os primeiros avanços significativos para a ascensão da democracia e observa-se também uma revitalização da linguagem escrita.

Período clássico

O Período Clássico é também identificado como “Período das Hegemonias” por causa do revezamento de soberania que ocorreu entre as cidades-estado Atenas e Esparta. Essa fase da história da Grécia Antiga, entre os séculos VI e IV a.C., é identificada como a mais gloriosa dos gregos, mesmo sendo também um período de muitas guerras.

Período helenístico

Período da história da Grécia compreendido entre a morte de Alexandre III (O Grande) da Macedônia em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C.. Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. Foi nesse período que as ciências particulares teve seu primeiro e grande desenvolvimento. 

ESCULTURA

A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Na escultura, o antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento.

Tanto quanto o escultor egípcio, o escultor grego do período arcaico apreciava a simetria natural do corpo humano.

Diferentemente da arte egípcia, cuja produção tinha uma função religiosa, a arte grega não estava submetida a convenções rígidas; por isso, pôde evoluir livremente. 

No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: homem jovem).

No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar.

No Período Helenístico, escultura apresentava traços bem característicos. Um deles era a representação, sob forma humana, de conceitos e sentimentos, como a paz, o amor, a liberdade, a vitória, etc.

Outro traço marcante foi o surgimento do nu feminino, pois, nos períodos arcaico e clássico, representava-se a figura feminina sempre vestida.

Os escultores do início do século III a.C. procuravam criar figuras de expressarem maior mobilidade e levassem o observador a querer circular em torno delas.

Mas o grande desafio - e a grande conquista - da escultura do período helenístico foi a representação não de uma só figura, mas de grupos de figuras que sugerissem mobilidade e fossem belos de todos os ângulos.

Arquitetura Grega

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos.

O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija.

As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.

Ordem Dórica - Era simples e maciça. O fuste da coluna era

monolítico e grosso. O capitel era uma

almofada de pedra. Sendo a mais antiga das

ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma ideia de solidez e imponência.

Ordem Jônica - Menos definida do que a

dórica. Colunas mais delgadas e �

mais graciosas. As colunas são também mais �

detalhadas que as dóricas, e recebem um novo elemento, a base, chamada de plinto.

Receberam em suas colunas, �o estriado com número maior de caneluras..

Base tripla.� Capitel em voluta.�

A pintura em cerâmica

A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação.

Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. 

As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega.

A arquitetura

Os gregos do período helenístico substituíram seu senso de cidadania pelo individualismo.

Isso se refletiu imediatamente na arquitetura das moradias. Se, no século V a.C., as casas eram muito modestas e apenas os edifícios públicos eram suntuosos, a partir do século IV a.C., elas receberam maior cuidado e, com o tempo, ganharam mais espaço e conforto.

A substituição do espírito comunitário pelo sentimento individualista manifestou-se também no teatro: o coro, muito valorizado nas representações teatrais do período clássico por desempenhar a ação do povo ou de grupos humanos, passou para segundo plano. A ênfase maior deslocou-se para o desempenho dos atores.

Essa mudança refletiu-se na arquitetura dos teatros.

Com o passar do tempo, os atores tornaram-se cada

vez mais importantes para a ação dramática, e a arquitetura teatral teve de se adaptar a essa nova realidade. Isso pode ser observado na remodelação pela qual o Teatro de Priene passou no século II a.C, em Roma.