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Acesse: www.mariapereda.com.br A Árvore da vida Do mundo da dor ao da felicidade @Copyright 2016 Maria Pereda / Todos os direitos reservados

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A Árvore da vidaDo mundo da dor ao da felicidade

@Copyright 2016 Maria Pereda / Todos os direitos reservados

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Este é o terceiro e-book, pertencente a uma trilogia que visa servir como fonte de informação e ferramenta facilitadora,para sua busca pessoal, ligada ao autoconhecimento.

Caso você não conheça um ou ambos e-books anteriores, eu fortemente recomendo que o faça, antes da leitura deste,já que as informações foram preparadas em um crescente em busca do despertar interior.

O Que Está Acontecendo Comigo - http://bit.ly/e-book-001

A Divindade Que Habita Dentro de Você - http://bit.ly/E-book-002

A Árvore da Vida - http://bit.ly/E-book-003

Este novo trabalho está baseado em teorias científicas da física (astronomia e cosmogonia) associadas à alquimia, àgenética, mitologia nórdica, misticismo religioso e conceitos esotéricos.

Venham comigo!

“A ÁRVORE DA VIDA”

Do mundo da dor ao da felicidade.

M.C. Pereda

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PENSAMENTOS QUE DARÃO O TOM DO TRABALHO:

“A ÁRVORE DA VIDA”

Do mundo da dor ao da felicidade.

“Escutai em vós mesmos e olhai no infinito do espaço e dotempo. Lá ressoam o canto dos Astros, a voz dos Números, aHarmonia das Esferas. Cada sol é um pensamento de Deuse cada planeta um modo desse pensamento. É para conhecer o pensamento Divino, ó almas! Que desceis e subis penosamente a rota dos sete planetas e de seus sete céus.Que fazem os Astros? Que dizem os números? Que rolam as Esferas? Ó almas perdidas ou salvas, eles dizem, elescantam, eles rolam – vossos destinos! (...)”

- Trecho do livro “Os Grandes Iniciados” – Livro III – Atribuídoa Hermes/ Toth.

"Ó! Sou a própria consciência. O mundo é como a exibição deum prestidigitador.Então, como e onde poderia haver em mim qualquer pensamento de aceitação ou rejeição? Desde Brahma até asfolhas na relva, sou verdadeiramente tudo:aquele que sabe disto libera-se com certeza dos conflitos,torna-se puro, pacífico e indiferente ao que é conseguido e aoque não é.Abandona por completo tais distinções como "Eu Sou Ele"e "Eu não Sou isto". Considera tudo como Eu, e sê felizsem desejos"

- Astavakra Samhita 7.5; 11.7; 15.15

A filosofia/sabedoria da “Árvore da Vida” é encontrada, comuma mesma simbologia, em diferentes culturas.O principal aspecto em comum é dado pela perpétua evolução, sempre em ascensão vertical, subindoem direção ao céu.

A árvore também representa o caráter cíclico da evoluçãocósmica: vida, morte e regeneração.Nesta perspectiva, a árvore abrange três níveis do cosmos, as raízes atingem o universo subterrâneo eas profundezas, o tronco está na superfície da terra,e os galhos e as folhas alcançam o ponto mais alto, atraídospela luz do céu.

Portanto, para melhor entender esse caminho a partir dasraízes dentro do solo (elementos: Terra/ água), a germinaçãoe direcionamento para cima (através do elemento ar e fogo do sol), podemos aproveitar a belaanalogia dada por esse texto espiritual e alquímico:

A ÁRVORE DA VIDA

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Assim como água, vapor e gelo são a mesma coisavibrando em frequências diferentes, a matéria e a energiasão a mesma substância vibrando em distintas frequências.

Frequências mais elevadas: vapor = Consciência

Frequências médias: água (estado líquido) = Espírito(energia eletromagnética)

Frequências mais baixas: gelo = Matéria

Todas as coisas são o Espírito vibrando em frequências diferentes.A Matéria é a energia solidificada. A Matéria é a energia doEspírito vibrando em uma frequência mais baixa.Seu corpo é o Espírito solidificado, o espíritocristalizado.Seu Espírito não está no seu corpo.

Seu corpo está no seu Espírito.Conforme você eleva suas vibrações, você se torna mais comoEspírito, movendo- se mais próximo do Espírito como fluido(energia), tornando, assim, a sua criação da realidade mais maleável e mais facilmente mutável.

(Texto baseado nos ensinamentos de Bashar - www.bashar.org

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TODAS AS "COISAS" SÃO A MESMA COISA

VIBRANDO EM PADRÕES DIFERENTES.

! ! !! !! !! !

O Conhecimento Iniciático sempre se utilizou de imagensespecíficas para representar o Cosmos, o Universo, a vidaespiritual e suas múltiplas formas de manifestação, Evoluçãoe Involução. De acordo com os postulados da psicologiainterior, essas realidades eram representadas em linguagemsimbólica, parabólica e/ou metafórica. Temos símbolosuniversalmente aceitos por todas as culturas e pensamentos,como as Montanhas, os Templos, as Espadas e os Cálices etemos também as árvores sagradas.

A Árvore Misteriosa, situada no centro do paraíso, é umsímbolo encontrado em todas as culturas espirituais representando a estrutura do universo. Normalmente seus galhos tocam os confins do Infinito e suas múltiplasdimensões, seus frutos representam os atributos positivos do Eterno.

Sem exceção, a Árvore Sagrada fez parte das tradiçõesgenesíacas de povos, tais como os maias, astecas e incas,os egípcios, os cabalistas hebreus, persas, druidas, povos nórdicos, chineses, japoneses, coreanos, maoris, nativos africanos etc... Vejamos alguns exemplos como ilustração.

A Árvore Bodhi

É universalmente reconhecida a imagem do BudaSakiamuni recebendo sua iluminação, após 49 dias demeditação profunda, sentado sob a árvore bodhi, normalmente representada como uma figueira da índia (naverdade, um trabalho profundo de iluminação dos 49 níveis de sua mente pela energia sagrada da kundalini,simbolizada pela Árvore do Bem e do Mal).

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Na Bíblia, lê-se:

“Comereis dos frutos de todas as árvores, menos da árvore

do Bem e do Mal”, ou seja, o conhecimento. O fruto do

conhecimento era proibido, já que através dele, nos

tornaríamos deuses ao iniciar o processo da queda,

seguido da ascensão.

Por isso mesmo, essa importante árvore ser considerada,na Ásia, como a Árvore da Vida.

Afirmam as tradições budistas que a árvore sagrada protegia

o Buda das investidas do demônio Marah; ela o protegia

envolvendo o Iluminado com seus galhos, por vezes

representados como várias serpentes, ou nagas.

AS ÁRVORES DA VIDA

A ÁRVORE ESCANDINAVA

A versão nórdica da árvore da vida está bem detalhada nos Eddas, a bíblia escandinava, uma coletânea de contos defundo esotérico. Chamada de Yggdrasil, essa árvore representava o deus Ygg (ou Odin) e era um gigantesco Freixo situado no cimo de uma montanha. Yggdrasil serviade abrigo para as reuniões e concílios dos deuses e seusgalhos ultrapassavam os limites dos céus.

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Quatro cervos (os Devarajas) se alimentavam de seus brotos;em seu topo vivia uma majestosa águia (o Espírito) e em suasraízes se encontrava a poderosa serpente Nidhugg (a Kundalinia ser desperta).

Essa árvore sagrada era eterna porque estendia suas trêsraízes (as forças primárias) até duas fontes: a da primavera e ada sabedoria, guardadas pelo lobo Fenris (a Lei) e pelo gigantede gelo Mimir (as forças instintivas da natureza). O Yggdrasil é aúnica potência capaz de levar os “mortos na batalha” para o Valhalla (o Paraíso) e de impedir o fim do mundo, dos deuses e dos homens (esse Fim do Mundo, entre os nórdicos, chama-seRagnarok).

Vejamos o Poema Hávamál no qual, através do sacrifício,pendurado na árvore, as runas são reveladas à Odin, ou seja,ele atinge o estado de sabedoria e iluminação, através doconhecimento das runas:

"Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigadapelo vento, Lá balancei por nove longas noites,Ferido por minha própria lâmina, sacrificado aOdin, Eu em oferenda a mim mesmo:

Amarrado à árvoreDe raízes desconhecidas. Ninguém me deu pão, Ninguém me deu de beber.Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas, Até que vi as Runas.Com um grito ensurdecedor peguei-asE, então, tão fraco estava que caí.

Hávamál (A balada do mais alto, Os ditos de Hár ou Os ditosdo mais alto) é um dos poemas incluídos na Edda poética,uma coleção de poemas em nórdico antigo preservados inicialmente no manuscrito medieval islandês Codex Regius,do século XIII.

É nítido que o poema fala da queda seguida da ascensãoda consciência, sendo cada runa alcançada um padrãosimilar ao dado a cada Sefirot na Cabala hebraica.

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>>> OS NOVE MUNDOS DACOSMOLOGIA NÓRDICA. <<<

Na mitologia nórdica, Yggdrasil é uma árvore colossal queé o eixo do mundo.Localizada no centro do universo ligava os nove mundos da cosmologia nórdica, cujas raízes mais profundas estãosituadas em Niflheim, um mundo sombrio onde ficavam várias árvores assombradas e solo onde não se produzianada, escuridão profunda com gigantes e terríveismonstros.

No tronco ficava Midgard, o mundo material dos homens;a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a Lua,chamava-se Asgard (a cidade dourada), a terra dos deuses; e Valhala, o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, embatalha.

Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas dasgrandes perguntas da humanidade. Por esse motivo elasempre é guardada por uma centúria de valquírias, denominadas protetoras, e somente os deuses podem visitá-la. Nas lendas nórdicas, dizia-se que as folhas de Yggdrasilpodiam trazer pessoas de volta a vida e apenas um de seusfrutos, curaria qualquer doença e até mesmo salvaria apessoa a beira da morte.

• Mannheim (Midgard), o mundo dos homens. É representadopor Jera, a runa do ciclo anual;

• Godheim (Asgard), o mundo dos Æsir. É representado por Odin, a runa da troca;

• Vanaheim, o mundo dos Vanir. É representado por Ingwaz, a

runa da semente;

• Helheim, o mundo dos mortos. É representado por Hagalaz,a runa do granizo;• Svartalfheim, o mundo dos anões ou elfos escuros. Érepresentado por Elhaz, a runa do teixo;

Ganhei bem-estar

E sabedoria também.Uma palavra, e depois a seguinte, conduziram-me à terceira,De um feito para outro feito." (Hávamál).

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>>> OS NOVE MUNDOS DA COSMOLOGIA NÓRDICA. <<<

Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas dasgrandes perguntas da humanidade. Por esse motivo ela sempreé guardada por uma centúria de valquírias, denominadasprotetoras, e somente os deuses podem visitá-la. Nas lendasnórdicas, dizia-se que as folhas de Yggdrasil podiam trazer pessoas de volta a vida e apenas um de seus frutos, curariaqualquer doença e até mesmo salvaria a pessoa a beira da morte.

• Ljusalfheim, o mundo dos elfos de claros. É representado por Dagaz, a runa do dia;

• Jotunheim, o mundo dos gigantes de rocha e de gelo (Jotuns).É representado por Nauthiz, a runa da necessidade;

• Niflheim, o mundo de gelo eterno. É representado por Isa, a runado gelo;

• Muspelheim, o mundo de fogo. É representado por Sowilo, a runado sol.

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A ÁRVORE CABALISTICA

Os místicos judeus, ou cabalistas, primeiro criaram um Jardim repleto de árvores frutíferas; em seguida, estabeleceram duas delas (a árvore da ciência e a árvore do Bem e do Mal) no meio do Éden e as transformaramno centro de todo o drama da humanidade.

A Árvore Sefirótica, ou Cabalística, é um desenhomágico-filosófico que representa a Adam Kadmon, ouHomem Cósmico, Deus, e as muitas dimensões onde Elese manifesta e trabalha. Na verdade, é uma tentativa deesquematizar de forma diagramática as forças universais.

A Árvore Sefirótica possui dez galhos, ou Emanações divinas, que seriam os dez mundos ou Dimensões.Podemos notar a relação entre cada uma dessas Sefirot e as diversas Ordens de seres espirituais que semanifestam no Universo.

Para a ciência da física teórica moderna, considera-se a existência de 9 dimensões de espaço e uma décima detempo.

Igualmente ao que se refere às runas e aos mundos daárvore Iggdrasil, cada

Sefirot possui seus atributos, seus poderes, suas virtudes.Conhecendo os mantras e exercícios para se entrar em contato com essas dimensões, temos a possibilidade de nos conectar aos atributos dos Seres daqueles mesmos planos.

Parafraseando o grande Hermes: “O que está em cima écomo o que está embaixo e o que está fora é como o queestá dentro (e vice-versa) ”, descobriremos o motivo de se estudar o Diagrama Sefirótico ou a Árvore da Vida nórdica,entre outras.

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Na Cabala (Kabbalah) as três primeiras Emanações (Kether, Chokmah e Binah) são batizadas com o nome de Coroa Sefirótica,ou Triângulo Divino, e representam a chamada Santíssima Trindadede todas as religiões solares. São as três forças primárias organizativas de tudo o que é e o que será. A partir daí, temos as sete Sefirotes, que vêm a ser os sete mundos, ou planos. Vêm a ser os sete corpos de nossa constituição interna, ou seja, de Chesed aYesod, temos nossos corpos internos e Malkuth (o Reino) vem a ser nosso corpofísico.

Texto extraído parcialmente e alterado do original do link:www.gnosisonline.org

Vamos agora fazer uma correlação entre a árvoreIggdrasil e os noves mundos por ela sustentados, com o que é dito pela Física Teórica moderna.

Agora, buscando expandir o tema, por outros ângulos,vamos introduzir um texto extraído do Livro “Parallel Worlds”e o artigo publicado na revista ‘Prospect’, por Michio Kaku -Professor de Física Teórica na Universidade da Cidade deNova York.

Universos Paralelos, as 9 Dimensõesde Realidade e a Mitologia Nórdica.

É dito que, as potências divinas, angélicas e elementais, quando invocadas, fazem vibrar nossos diversos corpos interiores, e as virtudes e poderes desses deuses sefiróticosse farão sentir nos átomos anímicos, por ressonância.

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Universos Paralelos, as 9 Dimensões de Realidade e a Mitologia Nórdica.

Ponte de Einstein - Rosen

Iggdrasil e a ponte do arco-íris que fazo transporte entre os 9 mundos.

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O Universo está fadado a acabar. Mas, antes que isso aconteça,poderia uma civilização avançada escapar para um UniversoParalelo através de um “buraco de minhoca? ” A ideia soa comoficção científica, mas é compatível com as leis da Física e daBiologia atuais. O Universo está fora de controle, em processo deaceleração desenfreada. Com o tempo, toda a vida inteligente severá diante da perspectiva do fim: o grande congelamento. Umacivilização avançada precisa partir em sua última viagem, fugindopara um Universo paralelo.

Na mitologia nórdica, Ragnarok – o crepúsculo dos deuses-começa quando a terra é presa nas garras intransigentes de um frio de gelar os ossos. O próprio céu congela, enquanto os deuses caem mortos em grandes batalhas contra serpentes malignas elobos assassinos.O Sol e a Lua são devorados, e as trevas eternas descendemsobre a terra árida e congelada. Finalmente Odin, pai de todos osdeuses, cai morto também, e o próprio tempo chega ao fim.

É possível que essa lenda antiga tenha previsto o futuro que nosespera? Desde o trabalho de Edwin Hubble, na década de 1920, os cientistas sabem que o universo está se expandindo, mas a maioriadeles acreditava que, à medida que o universo envelhece, essaexpansão desacelera. Alguma força desconhecida estavadistanciando as galáxias, o que provoca a aceleração do processode expansão do Universo, com o consequente congelamento.Os físicos voltaram correndo às suas pranchetas e se deram conta de que alguma ‘energia escura’ de origem desconhecida, algosemelhante à ‘constante cosmológica’ de Einstein, estava agindocomo força antigravitacional. Para aprofundar o mistério, os dadosmostraram que 23% do Universo consiste de ‘matéria escura’, umaforma bizarra de matéria que é invisível, mas tem massa.

Embora o conceito de deixar nosso Universo moribundo para entrarem outro, soe como maluquice total, não existe lei da física que nosproíba de entrar numUniverso paralelo.

A teoria da relatividade geral de Einstein prevê a existência de“buracos de minhoca”, ou portais que interligam Universosparalelos, às vezes descritos como “pontes de Einstein-Rosen”, oucomo na Mitologia Nórdica, a Bifrost.

Devido a essa expansão ou inflação do Universo, Andrei Linde,da Universidade Stanford, postulou que “universos-pais” geram“universos-bebês”, num ciclo contínuo e interminável, comobolhas de sabão que se dividem em duas bolhas menores.Além das 3 dimensões que conhecemos tradicionalmente,haveria mais 6, sem contar o tempo (tratado também como umadimensão, desde o advento da Teoria da Relatividade), chegando as mesmas nove realidades de mundos,consideradas nos Eddas, fonte máxima de inspiração para aMitologia Nórdica.Novas teorias da física postulam mais duas dimensões,podendo chegar até onze, onde esta última seria a síntese,unificada, de todas as anteriores.

Para criar as condições fantásticas necessárias para abrir umburaco de minhoca com energia negativa ou criar um falsovácuo com energia positiva, talvez fosse preciso dispor de um‘quebrador cósmico de átomos’.Os físicos estão tentando construir aceleradores ‘de mesa’ capazes, em princípio, de atingir bilhões de elétron-volts. Elesutilizaram raios laser poderosos para alcançar uma aceleraçãoenergética de 200 bilhões de elétron-volts por metro, um novorecorde e abrir passagem para Universos Paralelos, e quemsabe, outras Dimensões de Realidade...realmente muitoparecido com o que prega a Mitologia Nórdica, com a existênciade Nove Mundos separados da percepção por Dimensões eparalelismos alternados.

Algum dia destes nos sentiremos como Odin, Thor e Heindalldisparando poderosos raios para conectar a Ponte-do-Arco-Íris como passagem para novos mundos.

Universos Paralelos, as 9 Dimensões de Realidade e a Mitologia Nórdica.

OUROBOROS: A energia circulante, a ascensão

Em algumas religiões, a serpente é culpada pela “queda” oudescensão do nível de consciência e vibração, entretanto,para outras culturas e ou filosofias, ela representa o potencialnecessário para a ascensão ao topo da árvore da vida. Não é à toa que a sua imagem é diretamente associada a estasárvores.

O círculo encerra o princípio do alfa e do ômega, conectadospor uma eterna energia circulante, intercambiáveis. Não háfim sem o começo e, vice-versa.

A Ouroboros ou Oroboro é uma criatura mitológica emforma de serpente, minhoca, cobra ou dragão que engole a própria cauda formado um círculo e, por isso, simboliza ociclo da vida, a eternidade, a mudança, o tempo, aevolução, a fecundação, o nascimento, a morte, aressurreição, a criação, a destruição, a renovação. Alémdisso, muitas vezes, Ouroboros está associado à criação do Universo.

Primeiramente, vale lembrar que o termo “Ouroboros” vemdo grego, formado pelas palavras: “oura” que significa“cauda” e “boros” do verbo “comer” ou “devorar”. Por outrolado, estudiosos afirmam que a origem etimológica do termo “Ouroboros” vem do hebraico, na qual “ouro”, significa Rei, e“ob” significa serpente.

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e a descensão pela árvore da vida.

No geral, em diversas culturas, Ouroboros, representado de forma circular, faz referência à criação do Universo, e pode simbolizar a continuidade, o tempo, o eterno-retorno e o renascimento na Terra.

No budismo, a Ouroboros simboliza o olhar para si comoforma de evoluir espiritualmente, marcado pela ausência deinício e fim.Por sua vez, na alquimia é usado como um norteador dasestações do ano, dos céus, a partir da representação daserpente que devora a própria cauda, simbolizando, dessaforma, a energia cíclica da vida, a unidade primordial, a totalidade do mundo.

Ademais, Ouroboros é o símbolo do Deus Romano Janus (Deus do início, das entradas e das escolhas); da serpente bíblica doJardim do Éden; do símbolo chinês do Ying e Yang e na mitologianórdica a serpente, “Jormungandr” - Midgard tinha enrolado em si a serpente Jörmungandr.

Na Índia, Ouroboros é representado pelo dragão circulando a tartaruga que suporta os quatro elefantes que seguram o mundo,simbolizando dessa forma, a força da criação.

Na yoga o Ouroboros representa a energia Kundalini, ou seja, o poder divino. Não obstante, no gnosticismo, esta cobra simboliza aalma do mundo bem como a eternidade.

Agora, de certa forma complicando, para posteriormentesimplificar, vamos estudar a versão alquímica dos mundos,níveis de consciência ou realidade percebida, ligada amanifestação de frequências na forma da Música das esferas.

Segundo uma lenda contada por Lambilochos, quando Pitágorasouviu os diferentes sons produzidos pelos martelos de umaoficina de ferreiro, percebeu que os valores dos sons podem serexpressos em relações quantitativas e, portanto, em valores numéricos e em proporções geométricas. Servindo-se de instrumentos de cordas, descobriu a relação existente entre asfrequências das vibrações e a altura do som. De acordo com ateoria de Pitágoras, todo universo é composto de harmonia enúmero. Tanto a alma microcósmica como o universo macrocósmico teriam sido unidos segundo relações de proporcionalidade ideais, que se exprimem numa gama detons.

A altura das notas de cada planeta na escala de tons celestial regular-se-ia pela velocidade da sua rotação, estando as distânciasentre eles relacionadas com os intervalos musicais.

O famoso astrônomo Kepler veio tornar o sistema mais complexo,na medida em que atribui a cada planeta, uma completa umacompleta gama de tons. Esta é a sequência que se julgou ter descoberto para a Terra (Mi, Fa, Mi).

Trecho retirado do livro: “Alquimia & Misticismo” de Alexander Roob.

A Teoria da Harmonia das esferas remonta ao

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filósofo grego Pitágoras (570-496 a.C.)

Athanasius Kircher, Musurgia Universalis, Roma, 1650.

Na imagem acima, Pitágoras aponta para os ferreiros que oinspiraram. Aqui,estes estão a trabalhar no interior de umaorelha. Kircher descreve com grande minúcia a sua“maravilhosa concepção anatômica”, com a ajuda de um martelo e de uma bigorna.

A correlação entre as nove esferas e as nove musas segueuma visão harmônica do neopitagórico Martianus Capella(século V d.C.). A escala abrange uma oitava completa.

Athanasius Kircher, Ars magna lucis, Roma, 1665

O acorde é dirigido por Apolo como motor primeiro.As esferas são atravessadas ritmicamente pela serpenteegípcia da força vital. As suas três cabeças representam a trindade divina nas três dimensões o espaço e nos três aspectos do tempo.

O sol corresponde à tragédia e a Terra à comédia.

“Os antigos filósofos supunham que o universo era formadopor uma total harmonia, e em especial que havia uma oitavacompleta desde a Terra até o céu estrelado. ” (A. Kisher,musurgia universalis). Pensava-se que as setes fases da oitava continham o universo, já que o número setecombinava a Trindade Divina com os quatro elementos.

A música não é mais do que conhecer a ordem de todas as coisas. Para Kepler não subsiste qualquer dúvida de que“ou Pitágoras fala hermeticamente, ou é Hermes que falapitagoricamente”. (Harmonices Mundi).

A MÚSICA DAS ESFERAS.

Como visto no texto anterior, o Simbolismo Harmônico daAntiguidade constitui atentativa mais séria de reconstituição dos fundamentos pitagóricos da música a partir das fontes neoplatônicas, e da instituição da harmonia como umaciência própria. Partiu da hipótese indefensável segundo aqual o livro cabalístico da criação estaria na origem damundividência pitagórica. O Sefer Yetzirá trata dos deznúmeros primordiais, os Sefirot, que associa às órbitas dos planetas.

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E A ÁRVORE DA VIDA

O NÚMERO DE SEFIROTES É O DA TOTALIDADE,

Segundo Pitágoras, são os intervalos consonânticos dasoitavas, quintas e quartas que se encontram na origem daformação do universo. Os algarismos das suas proporções, 2:1, 3:2 e 4:3, constituem a “divina diversidade” dospitagóricos, a que se dá o nome de Tetráctis: 1+2+3+4 = 10.

“Avancem do 1 até o quatro e surge o dez, a mãe primordial detodas as coisas”.

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SEGUNDO PITÁGORAS:

Todo ato da criação está contido nesta fórmula, desde aseparação do elemento primordial na sua dualidade sexual, àsua reprodução na trindade geradora do espaço até à suacompletude nos quatro elementos.

A Tetráctis é também a base da imagem da alma cósmica, a cujaestrutura Platão se refere no Timeu. Segundo o princípio darepartição das cordas, desenvolve-se aqui a matriz de todas as manifestações terrenas como uma rede de coordenadas defrações e de múltiplos.

O TETRAGRAMMATON: O Nome de Deus e Suas Manifestações, as Sefirotes.

O Tetragrammaton, o nome divino de deus com osquatro caracteres JHVH (Jehova), concentra em si todaa energia radical e plenitude de poder de que dimanou acriação.

“O Universo visível, com a sua multidão, gentes e criaturas,não é mais do que o Verbo proferido”, diz Bohme. Todas as coisas resultam da combinação da permuta destas quatro letras.

Através da articulação sucessiva do nome divino surgiram osquatro universos (onde se localizam as sefirotes): Aziluth,Beriah, Yezirah e AssYa.

Do nome da grande energia jorram os dez“epítetos“ de Deus.

Estes encarnam diversos aspectos da divindade, que por sua vez correspondem aos dez algarismos primordiais, as Sefirotes:

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VISÃO DA GENÉTICA: O Nome de Deus em Nosso DNA

- Toda a vida resulta da permutação de quatros letras em nosso DNA.

A mensagem genética contida no DNA é formada por um alfabeto dequatro letras que correspondem aos quatro nucleotídeos: A, T, C e G.Com essas quatros letras é preciso formar “palavras” que possuem osignificado de “aminoácidos”. Cada proteína corresponde a uma “frase”formada pelas “palavras”, que são os aminoácidos.

Cada três letras (uma trinca de bases) do DNA corresponderia uma“palavra”, isto é, um aminoácido. Nesse caso, haveria 64 combinaçõespossíveis de três letras, o que seria mais do que suficiente para codificar os vinte tipos diferentes de aminoácidos (matematicamente, utilizando ométodo das combinações seriam, então, 4 letras combinadas 3 a 3, ou seja, 64 combinações possíveis).

O código genético do DNA se expressa por trincas de bases, queforam denominadas códons. Cada códon, formado por três letras,corresponde a um certo aminoácido.

Dizemos que o código genético é universal, pois em todos os organismosda Terra atual ele funciona da mesma maneira, quer seja em bactérias,em uma cenoura ou no homem.

Uma definição que serve para todas as outrasárvores conceituais:

Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah,kabala, kabalah,kabbala) é uma sabedoria que investiga anatureza divina.

Kabbalah é uma palavra de origem hebraica que significarecepção.Os ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza físicae metafísica de toda a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento.Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas têm nos ensinado que cada ser humano nasce com o potencialpara ser grande. A Kabbalah é um meio para ativar estepotencial.

Quais são os ensinamentos básicos da Kabbalah?

A Kabbalah ensina que, a fim de podermos reclamar as dádivas para as quais fomos criados para receber, primeirotemos que merecer essas dádivas. Nós as merecemos quando nos envolvemos com nosso trabalho espiritual – oprocesso de transformarmos a nós próprios na essência. Aonos ajudar a reconhecer as fontes de negatividade em nossas próprias mentes e corações, a Kabbalah nos fornece as ferramentas para a mudança positiva.A Kabbalah ensina que todo ser humano é uma obra em execução. Qualquer dor,desapontamento ou caos queexista em nossas vidas não ocorre porque a vida é assimmesmo, mas apenas porque ainda não terminamos otrabalho que nos trouxe até aqui. Esse trabalho, muitosimplesmente, é o processo de nos libertarmos do domíniodo ego humano e de criar uma afinidade com a essência decompartilhar de Deus.Na vida do dia-a-dia, esta transformação significadesapegar-se da raiva, da inveja e de outros comportamentos reativos em favor da paciência, empatia ecompaixão. Não significa abrir mão de todos os desejos e ir viver no topo de uma montanha. Muito pelo contrário,significa desejar mais da plenitude para a qual a humanidade foi criada para obter.

Texto extraído do link: http://www.mundodasmagias.com/cabala/

A CABALA

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A ESCALADA

A ESCALADA: do mundo denso, preso aos ofrimentosligados à matéria e ao ego, para o mundo espiritual - o verdadeiro lugar onde o espírito habita na totalidade,na felicidade da integração, na unidade.

Da mesma forma, o sacrifício de Odin o levou a conhecer o segredo das Runas e mesmo tendo perdido um olho, emtroca do conhecimento sagrado, a sua visão foi expandida, podendo agora ver além do mundo das formase assim, assumir o seu reinado com segurança e felicidade.

O caminho do mago, aquele que trasmuta o metal impuroem ouro, que lapida a pedra bruta, transformando-a napedra filosofal e no elixir da longa vida (a vida espiritual, vida eterna) é o caminho do que se submete aos testes,às experiências que a vida proporciona, com entusiasmo edeterminação. O estudo deve ser constante, a observaçãodaquilo que nos acontece, o amor, a compreensão associada à sabedoria (conhecimento aplicado em experimentos de vida) serão os fatores transmutadoresque nos levarão, através dos reinos, dimensões, sefirotesdas árvores da vida de cada um, a única realidade: APlenitude, a Felicidade de saber que somos Um com oTodo que Tudo Sabe.

A Árvore da Vida pode ser vista como uma escada a ser trilhada em direção ao mundo espiritual. Tal e qual o descritoem (Gênesis 28,11-19) a Escadas de Jacob caracterizou omeio pelo qual os anjos desceram à Terra e retornaram para sua morada divina, prometendo-lhe a bênção de umanumerosa e feliz posteridade. Quando Jacob acordou, eleestava cheio de gratidão, e consagrou o local comoa casa de Deus.

Chegando ao final deste terceiro e-Book, deixo um grande abraço, permacendonaesperança de que, parte destes textos, pertencentes aos três e-books / vídeobooks,

possam ter sido úteis para o seu auto-conhecimento, e sirvam de ferramentas facilitadores em suas próprias descobertas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Maria Pereda

www.mariapereda.com.br

Com todo o meu amor,

Maria Pereda (M.C. Pereda)