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A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E O DESENVOLVIMENTO DO IMAGINÁRIO INFANTIL

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Oficina de Contação de Histórias Objetivo: Aprimorar a prática pedagógica através da troca de experiências com professores

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Page 1: A contação de histórias e o desenvolvimento do

A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E O DESENVOLVIMENTO DO

IMAGINÁRIO INFANTIL

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PROFESSORA

MARIA EMILIA

Etapa IEducação Infantil

Page 3: A contação de histórias e o desenvolvimento do

• OBJETIVO:

• ENRIQUECER E APRIMORAR A ARTE DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS, ATRAVÉS DE TROCA DE EXPERIÊNCIAS

• PÚBLICO ALVO:

• PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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• A contação de histórias tem uma significativa importância para o desenvolvimento do imaginário e do discurso narrativo da criança. As diferentes histórias que as crianças ouvem, refletem, indagam, contam e recontam, mesclam o imaginário, a ficção e a realidade. Dessa forma, vão desenvolvendo sua capacidade de raciocínio e pensamento criativo.

• Os especialistas afirmam que a criança, desde muito cedo, é capaz de entender as histórias contadas pelos adultos. Por isso, esse contato com os relatos do dia a dia, de situações reais, ou mesmo, dos contos de fadas, é que vai ajudar a formar uma bagagem de imagens, nomes e roteiros que a criança utilizará na sua comunicação.

• Assim, os comportamentos do cotidiano e um vocabulário rico, ao qual se somam sempre novos conceitos, ampliarão a linguagem da criança. Quando começar a se expressar verbalmente, a criança lançará mão desse repertório acumulado desde os primeiros anos de vida, para descrever suas vivências e sensações.

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• Atualmente, com a crescente competitividade e necessária inserção no mercado de trabalho, as famílias não tem tido tempo suficiente para se dedicarem aos filhos. Por isso, a maioria das crianças não tem oportunidade de ouvir histórias no seio familiar. Cabe à  escola e principalmente na fase da Educação Infantil, assegurar que lhes não falte essa experiência tão enriquecedora e tão importante para a aprendizagem da leitura.

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ALGUMAS DICAS PARA UM BOM CONTADOR DE HISTÓRIAS

• A escolha da história deve ser feita previamente, de acordo com a faixa etária a ser atendida. Contudo, um bom contador de histórias tem que saber adaptar-se ao público. Esse ajuste é feito ao vivo, de uma forma rápida e quase imperceptível.

• Se a assistência se distrai, há que mudar o relato, abreviando o enredo, introduzindo novas peripécias, criando suspense. Se a assistência se mostra fascinada, vale a pena prolongar o efeito e ir adiando o desfecho.

• A mesma narrativa terá de apresentar cambiantes conforme a idade das crianças e as características dos vários grupos.

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES

• Conte sobretudo histórias que conheça bem e de que goste.

• Identifique previamente os acontecimentos-chave para os apresentar de forma clara e sugestiva.

• Conte a história como se estivesse a vê-la desenrolar-se por cenas.

• Ensaie em casa, em frente ao espelho, ou diante de pessoas que lhe possam dar um feedback.

• Observe as reações das crianças enquanto conta a história para poder fazer os ajustes necessários.

• Sempre que possível envolva as crianças no relato.

• Se as crianças exigirem que torne a contar a mesma história, deve considerar que a atividade foi um êxito.

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COMO ENVOLVER AS CRIANÇAS NO RELATO

• Pedir às crianças que:

• repitam frases;

• façam os gestos adequados para sublinharem a ação;

• Emitam sons referentes a história (vento, bater à porta, etc.).

• Suscite antecipações, perguntando: O que é que acham que vai acontecer a seguir?

• Suscite o reconto em grupo, sobretudo com os alunos mais velhos.

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COMO SUSCITAR O RECONTO EM GRUPO

• Um ou dois alunos ajudam o educador.

• A história vai sendo contada pelas crianças e o Educador só interfere quando necessário.

• As crianças contam a história em grupos de dois ajudando-se mutuamente.

• Uma turma conta a história a outra turma.

• Cada criança escolhe o momento preferido e conta-a em pormenor acrescentando o que quiser.

• As crianças são convidadas a contar a história muito rapidamente e referindo apenas o essencial.

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• Contar histórias é uma arte. Muitas pessoas têm um dom especial para esta tarefa. Mas isso não significa que pessoas sem esse dom não possam tornar-se bons contadores de histórias. Com algum treinamento e alguns recursos práticos qualquer pessoa é capaz de transmitir com segurança e entusiasmo o conteúdo de uma história para pequenos.

• Esse processo se assemelha ao desenvolvimento da borboleta. A criança é como a lagarta em seu casulo, crescendo e acumulando aprendizados para, ao longo do tempo, vir a tornar-se uma linda borboleta, repleta de cores e desenhos simétricos. Eis o papel da contação de histórias:

“Dar asas à imaginação da criança para que ela possa voar e aprender, cada vez mais.”

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Sugestões diversificadas

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• Referências:

• Vandinhacriantorias.blogspot.com

• www.zigzigzaa.com.br