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A Cultura do Senado

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A cultura do Senado

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Page 1: A cultura do Senado

A Cultura do Senado

Page 2: A cultura do Senado

A civilização romana localizou-se na parte continental pela península Itálica e na parte insular pelas ilhas de Córsega, Sardenha e Sicília banhada pelos mares Mediterrâneo, Tirreno, Adriático e Jónico ou Jónio.

Geografia e Povoamento

Page 3: A cultura do Senado

O povoamento deu-se pelos indo-europeus, por volta de 2000 a.C., na mesma época que se deu o povoamento da Grécia. Os principais povos foram:

a) Italiotas ou Itálicos

b) Cartagineses

c) Gregos

d) Etruscos

Page 4: A cultura do Senado

A fundação de Roma

Origem Mitológica

Segundo a mitologia, Roma foi fundada

entre 754 a.C. e 753 a.C., pelos irmãos

Rómulo e Remo. Os irmãos gémeos foram

fruto do relacionamento entre o Deus Marte

e a mortal Réia Silvia. Depois do parto,

foram abandonados e amamentados por

uma loba, criados por um casal de pastores.

Já adultos regressam às proximidades de

Roma fundando a cidade.

Page 5: A cultura do Senado

A fundação de Roma

Origem Histórica

Segundo os historiadores,

Roma surgiu da fusão de

algumas aldeias de

pastores que se uniram

para se protegerem da

invasão de outros povos, a

principal atividade

económica era a criação

de ovelhas.

Page 6: A cultura do Senado

A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.)

Estrutura Política:

Segundo a tradição Roma teve sete reis,

sendo o primeiro Rómulo, porém,

historicamente há indício de apenas

três, todos eles etruscos, sob o

comando destes Roma tornou-se um

importante centro comercial, artesanal

e agrícola. No final do séc. VI a.C., os

latinos tomam o poder em Roma e

instituem a República ( res=coisa ;

publica=do povo), logo, coisa do povo.

Page 7: A cultura do Senado

A República Romana (509 - 27 a.C.)

Estrutura Política:

Os cargos públicos deviam ser assumidos pelos representantes do povo, porém, quem participava nas eleições em Roma era apenas os patrícios, logo, a República romana era aristocrática.

Page 8: A cultura do Senado

O regime republicano era comandado pelo

Senado composto por 300 membros, estes por

sua vez elegiam dois cônsules que chefiava

administração romana e eram eleitos

anualmente.

Page 9: A cultura do Senado

Em caso de guerra ou perigo, o Senado elegia

um dos cônsules para ser o ditador, este tinha

poder total durante no máximo um ano, assim,

o Senado perdia as suas funções.

Page 10: A cultura do Senado

Os plebeus, ficavam de fora da governação.

todos os cargos eram ocupados por patrícios,

porém, a partir do séc. V a.C., os plebeus

conseguiram o direito de eleger um patrício para

representá-los (Tribuno da Plebe), além disso a

plebe conseguiu que as leis se tornassem escritas

e também que houvesse casamento entre

plebeus e patrícios.

Page 11: A cultura do Senado

Expansão Externa:

Ao dominarem a península Itálica, os

romanos passaram a desejar outros

territórios: Cartago no norte da África, a

guerra dessa conquista chamou-se Guerras

Púnicas (264 a.C – 46 a.C.), após três

guerras, Roma dominou Cartago tornando-

se uma gigantesca potência comercial no mar

Mediterrâneo.

Page 12: A cultura do Senado

A expansão romana

seguiu para a península

Ibérica, Grécia, Gália e

Oriente, depois de

séculos de conquista

Roma dominou toda a

orla do Mediterrâneo,

chamando-o de Mare

Nostrum, ou seja,

nosso Mar.

Page 13: A cultura do Senado

Roma Imperial ( 27 aC – 476 dC )

Mudanças Políticas:

O sistema republicano começou a entrar em

colapso com a crescente influência plebeia

Estes começaram a

vender seus

votos para poder

sobreviver, acarretando

um processo de

corrupção.

Page 14: A cultura do Senado

Assim sendo, os patrícios concentraram cada

vez mais os seus poderes e apropriavam-se

das terras do estado. Roma tinha na esfera

militar a sua principal estratégia para manter

as províncias, sendo assim, cada vez mais o

exército obtinha poderes.

Page 15: A cultura do Senado

Diante desta situação política, o Senado

ficou dividido, um grupo de senadores

elegeu o general Júlio César como senador

vitalício dando-lhe poderes supremos, até

ser morto no próprio Senado em 44 a.C.

Page 16: A cultura do Senado

Após a morte de Júlio César, Roma foi

governada por três cônsules (o 2º

Triunvirato).

Marco António Lépido

Octávio

Page 17: A cultura do Senado

No entanto, em 31 a.C. Otávio César, o

Augusto (divino) tornou-se o primeiro

imperador romano, com plenos poderes.

Page 18: A cultura do Senado

.Dedicou-se mais à administração romana,

parou com as conquistas. Para isso delegou

poderes nos magistrados que, no entanto,

estavam sob a sua tutela.

.Durante a sua administração, Roma passou

por um período de paz (Pax Romana), com

um rigoroso controle social, político e

económico.

Page 19: A cultura do Senado

Roma (espaço)

Principais construções:

.Fórum (praça pública central da cidade)

havia lojas, praças de mercado e de reunião

também era o local onde se localizavam os edifícios

mais importantes ligados ao exercício do poder

religioso e político

Page 20: A cultura do Senado

O Fórum Romano inclui os seguintes principais

monumentos, edifícios e outras ruínas antigas:

Templos

Templo de Castor e Pólux

Templo de Rómulo

Templo de Saturno

Templo de Vesta

Templo de Vénus e Roma

Templo de Antonino e Faustina

Templo de César

Templo de Vespasiano e Tito

Templo da Concórdia

Santuário de Vénus Cloacina

Page 21: A cultura do Senado

Basílicas

Basílica Aemilia

Basílica Giulia

Basílica de Constantino e Maxêncio

Arcos

Arco de Septímio Severo

Arco de Tito

Arco de Tibério

Arco de Augusto

Page 22: A cultura do Senado

Outros:

Regia

Rostra, onde os políticos discursavam aos

cidadãos romanos.

Curia Hostilia, mais tarde reconstruída como

a Cúria Júlia, a sede do Senado Romano.

Tabularium

Umbilicus Urbi

Lapis Niger, um santuário também conhecido

como a Pedra Negra.

Page 23: A cultura do Senado

Roma, capital de um império tão vasto, a

Urbe ou cidade, cresceu como uma cidade

Cosmopolita, servindo de inspiração para o

todo o império:

Page 24: A cultura do Senado

Ao nível administrativo e civilizacional:

Todas as cidades do império eram sede de

governo e da vida urbana, o que tornou mais

rápido o processo de aculturação das

populações

cada cidade era como uma pequena Roma,

com o seu Senado, a sua Cúria, a sua

basílica…

Page 25: A cultura do Senado

Ao nível urbanístico:

O modelo urbano de Roma foi adotado nas

novas cidades, em todo o império e inspirou

as reformas e melhoramentos urbanos feitos

em muitas outras

O urbanismo consistiu numa das marcas

distintivas da civilização romana

Page 26: A cultura do Senado

Organização das cidades do Império

Organizadas em torno de dois eixos viários –

o cardo e o decúmano

era no cruzamento destes dois eixos que se

encontravam os fóruns, os centros

administrativos, políticos e religiosos

Junto das portas da cidade erguiam-se os

complexos termais, os anfiteatros e os teatros

Page 27: A cultura do Senado

Conclusão

Roma era um modelo para a vida

sociocultural das cidades de província

construção de inúmeros templos dedicados a

deuses romanos, termas, teatros e anfiteatros

por toda a parte do império

Page 28: A cultura do Senado

A Arquitetura romana: conclusão

Page 29: A cultura do Senado

Arquitetura Romana : influências

Dos Gregos herdaram:

jónica

Ordens arquitetónicas dórica

coríntia

Os romanos “acrescentaram” mais duas

ordens: ordem Toscana e ordem Composita

Page 30: A cultura do Senado

Ordem Toscana (é uma evolução da ordem

dórica)

.não tem base;

.tem sete módulos

de altura;

.o fuste é liso,

sem caneluras;

.capitel simples

Características:

Page 31: A cultura do Senado
Page 32: A cultura do Senado

Ordem Compósita

Desenvolvida a partir das ordens jónicas e

coríntia:

.Estilo misto em que se inserem no capitel as

volutas do jónico e as folhas de acanto da

coríntia;

.a coluna tem dez

módulos de altura

Page 33: A cultura do Senado
Page 34: A cultura do Senado

Dos Etruscos herdaram:

.o emprego do arco e da abóbada

.as técnicas para as construções de pontes,

aquedutos, fortificações, sistemas de

drenagem e aquedutos…

Page 35: A cultura do Senado

Porta Augusta de

Perugia

Arco etrusco

Page 36: A cultura do Senado

Materiais:

.materiais tradicionais: tijolo, madeira, pedra,

mármore…)

.inovadores: opus caementium (argamassa de

cal, areia, calcário, pozolana, cascalho e

restos de materiais cerâmicos)

usado no exterior dos edifícios

Page 37: A cultura do Senado

paramentos

Page 38: A cultura do Senado

Pedras nobres, mármores, mosaicos e

estuques pintados ou o opus signium

(argamassa feita a partir de

fragmentos de cerâmica)

materiais usados

no

interior dos

edifícios

Page 39: A cultura do Senado

Arco de volta perfeita

Novos sistemas construtivos:

Page 40: A cultura do Senado

1.Bloco superior ou aduela de topo que

“fecha” ou trava a estrutura e pode ser

decorada. Também designa o ponto de

fecho de uma abóbada onde os arcos que a

compõem se cruzam, geralmente em forma

estilizada de flor.

2. Aduela: Bloco em cunha que compõe a

zona curva do arco e é colocada em sentido

radial com a face côncava para o interior e a

convexa para o exterior.

Page 41: A cultura do Senado

3. Extradorso: Face exterior e convexa do

arco.

4. Imposta: Bloco superior do pilar que

separa o pé-direito do bloco de onde

começa a curva, a aduela de arranque. É

sobre a imposta que assenta esta primeira

aduela que tem pelo menos um dos lados

(junta) horizontal

Page 42: A cultura do Senado

.5. Intradorso: Face interior e côncava do

arco.

6. Flecha: Dimensão que se prolonga desde

a linha de arranque (delimitada pela imposta

e pela aduela de arranque) até à face interior

da chave. Esta área pode ser tapada dando

lugar a um tímpano.

Page 43: A cultura do Senado

. 7.Luz: Vão, largura do arco, geralmente

maior que a sua profundidade. A relação

entre a flecha e a luz é geralmente traduzida

numa fracção (ex: 1/2, 1/3, etc.)

8. Contraforte: Muro que suporta a

impulsão do arco. Caso não exista uma

parede esta impulsão pode ser recolhida por

outro arco lateral e assim sucessivamente

(arcada).

Page 44: A cultura do Senado

Ponte de Pero Viseu (Castelo Branco)

Page 45: A cultura do Senado

Ponte de Gimonde (Bragança)

Page 46: A cultura do Senado

Cúpulas

Page 47: A cultura do Senado

Uma cúpula ou domo é uma abóbada

hemisférica ou esferoide

Page 48: A cultura do Senado

Panteão Romano

Alvéolos

Óculo

Nichos para as

Divindades (7)

Chão em

mármore

Page 49: A cultura do Senado

43 metros

Page 50: A cultura do Senado

Pórtico

colunas

Page 51: A cultura do Senado
Page 52: A cultura do Senado

Colunas

arco romano

Arcadas

Page 53: A cultura do Senado

Inovação:

Estruturas já utilizadas pelos Etruscos e pelos

Gregos, no entanto, os Romanos souberam

utilizá-las com mais perícia técnica e eficácia

Criaram diferentes tipologias de edifícios ,

diversificar as plantas, projetar

compartimentos mais amplos

Page 54: A cultura do Senado

Novas técnicas:

.Terraplanagem;

.Cofragens;

.Cimbres

Tornaram mais sólidas as construções,

permitiram uma maior economia de

materiais, meios e mão de obra

Page 55: A cultura do Senado

A decoração

Copiaram os modelos gregos, no entanto,

usaram as ordens (colunas, capitéis,

entablamentos e frontões) apenas como

elementos decorativos

Page 56: A cultura do Senado

Arquitetura religiosa

Funções: religiosas, políticas e sociais;

Existência de numerosos templos:

deuses protetores em honra dos imperadores

das cidades

influências etruscas e greco-helenísticas

Page 57: A cultura do Senado

Características:

.erguiam-se sobre um pódio ou podium

Page 58: A cultura do Senado

Planta dos templos:

colunas

6 colunas do

pórtico

podium

escadaria de acesso

Page 59: A cultura do Senado

.colunas e entablamento eram à maneira

grega, mas possuíam função meramente

decorativa;

Templo de Nîmes (França)

Page 60: A cultura do Senado

Santuários

.constituídos por vários

recintos abertos para a

paisagem:

.anfiteatros;

.templos;

.alojamentos para os

sacerdotes;

.lojas,

Page 61: A cultura do Senado

Santuário Fortuna Primigénita

Page 62: A cultura do Senado

Obras públicas

.estradas

Estrada de Pompeia

Estrada de Setúbal

Page 63: A cultura do Senado
Page 64: A cultura do Senado
Page 65: A cultura do Senado

Herança Arquitetônica

Aqueduto em Istambul, Turquia

Page 66: A cultura do Senado

pontes:

Ponte de Trajano - Chaves

Ponte de Monforte – Alto Alentejo

Page 67: A cultura do Senado

Basílicas:

A Basílica romana descende das Ágoras

colunadas gregas, sendo que estes espaços

romanos eram cobertos;

Funcionavam como tribunais; cúrias;

termas, mercados, palácios imperiais

Page 68: A cultura do Senado

Basílica de Constantinopla

Page 69: A cultura do Senado

Basílica de

Maxêncio

Page 70: A cultura do Senado

Basílica Úlpia

Page 71: A cultura do Senado
Page 72: A cultura do Senado
Page 73: A cultura do Senado

Fórum

Um fórum era o espaço público existente no

meio de uma cidade romana. Era uma

adaptação espacial ordenada da ágora e da

acrópole gregas.

Page 74: A cultura do Senado

Além de servir tradicionalmente como

mercado, o fórum era um ponto de encontro

de grande importância social, e

frequentemente era palco de diferentes

atividades, incluindo discussões e debates

políticos, reuniões, entre outras funções.

Page 75: A cultura do Senado

Segundo o arquiteto Vitrúvio, o fórum ideal

deveria ser grande o bastante para acomodar

uma grande multidão, porém não tão grande a

ponto de fazer uma pequena multidão parecer

ainda menor. Ele propôs uma escala de 3:2 em

comprimento por largura;

Page 76: A cultura do Senado

o Fórum de Trajano, em Roma, foi construído

no século II d.C. seguindo estas proporções.

Encomendado pelo imperador Trajano , ele

mede aproximadamente 280 por 190 metros,

com cerca de 10 hectares.

Page 77: A cultura do Senado
Page 78: A cultura do Senado

Pórtico de Óctávia

Page 79: A cultura do Senado
Page 80: A cultura do Senado
Page 81: A cultura do Senado

Basílica Úlpia

Page 82: A cultura do Senado

Basílica Úlpia

Page 83: A cultura do Senado

Biblioteca

Page 84: A cultura do Senado

Templo de

Vespasiano

Page 85: A cultura do Senado

O fórum quase sempre era pavimentado, e,

embora em ocasiões festivas carros movidos a

tração animal circulassem por ele, não era

uma via de tráfego e era fechado por portões

em suas extremidades.

Page 86: A cultura do Senado
Page 87: A cultura do Senado

Anfiteatros

Page 88: A cultura do Senado

Plantas circulares ou elípticas;

Sem cobertura

3 ou 4 andares de altura;

Sistemas de abóbadas radiais e

concêntricas, que sustentavam as galerias

sob as bancadas e a própria arena

Page 89: A cultura do Senado

Arquitetura Romana: Coliseu

arcos

colunas

ático

Page 90: A cultura do Senado

El-Jem (Tunísia)

Page 91: A cultura do Senado
Page 92: A cultura do Senado

Teatros

.Inspirados nos teatros gregos;

.Semelhantes aos anfiteatros na forma e na

decoração, mas de menor porte;

.não necessitavam de locais próprios para

construção;

.eram ao ar livre mas fechados.

Page 93: A cultura do Senado
Page 94: A cultura do Senado
Page 95: A cultura do Senado

Cena

Orquestra

Cávea

Page 96: A cultura do Senado

Termas ou banhos públicos

Page 97: A cultura do Senado
Page 98: A cultura do Senado
Page 99: A cultura do Senado

.locais de encontro e convívio social;

.frequentadas por ambos os sexos

.continham piscinas de água quente e fria;

.saunas;

.ginásios;

.estádios;

.salas de reuniões, bibliotecas, teatros,

amplos espaços verdes ao ar livre

Page 100: A cultura do Senado

.símbolos do poder político

.ostentavam ricas decorações

com revestimento a mármore

.belos mosaicos

.estuques dourados

.muita estatuária artística

Page 101: A cultura do Senado

Arquitectura privada: domus

A Domus é a residência urbana das famílias abastadas na

Roma Antiga, e , portanto, na sua maioria, das patrícias,

nome pela qual é denominada a nobreza romana.

A palavra deriva

de dominus, nome

por que eram

designados os

chefes das famílias

patrícias.

Page 102: A cultura do Senado

Planta de uma domus

romana.

1. fauces (entrada)

2. tabernae (lojas,

oficinas)

3. atrium (átrio)

4. impluvium (cisterna)

5. tablinum (escritório)

6. hortus (orto)

7. triclinium (sala de

jantar)

8. alae (divisões laterais)

9. cubiculum (quarto)

Page 103: A cultura do Senado

Materiais:

.tijolo e ladrilho cozido (exterior);

.taipa e estuques, no interior;

.eram baixas (um piso ou dois);

.poucas aberturas para o exterior;

.dois pátios interiores ( atrium e o peristilo);

.pavimentos de mármore ou mosaicos e belos

estuques pintados das paredes das divisões

nobres (triclinium, ou sala de jantar e o

tablinum)

Page 104: A cultura do Senado
Page 105: A cultura do Senado

Villae: maiores e mais luxuosas do que as

domus, muitas vezes fora das cidades

Page 106: A cultura do Senado

insulae

.prédios urbanos, para famílias pobres;

.três ou quatro andares;

.rês do chão era recuado e utilizado para lojas, abertas para

as ruas;

.os pequenos apartamentos chamavam-se cenacula;

Materiais:

.Tijolo, madeira, taipa

Problemas:

.problemas com abastecimento e água;

.mau isolamento térmico e acústico, fraca exposição ao

sol;

Page 107: A cultura do Senado
Page 108: A cultura do Senado
Page 109: A cultura do Senado

Arquitetura comemorativa

.construções com único fim as proezas militares ou

políticas:

colunas honoríficas arcos de triunfo

Page 110: A cultura do Senado

Coluna de Trajano

.Localizada no fórum perto do

monte Quirinal, a coluna tem

aproximadamente 30 metros de

altura mais oito metros de

pedestal, perfazendo 38 metros

de altura.

.Constituída por vinte blocos de

mármore, cada um pesando 40

toneladas, e um diâmetro de

quatro metros. No seu interior,

uma escada em espiral com 185

degraus dá acesso à plataforma

do topo, de onde se obtém uma

vista periférica.

Page 111: A cultura do Senado

relevo envolvendo a

coluna em mais de

duzentos metros de

espiral ininterrupta,

comemorando

massacres em mais de

150 cenas. Ao longo

da coluna, figuras em

baixo relevo contam a

história da guerra

contra os dácios,

repetidas vezes

Page 112: A cultura do Senado

Arcos do Triunfo

Arco de Constantino

Page 113: A cultura do Senado

O Arco de Constantino é um arco triunfal em Roma, a curta

distância para oeste do Coliseu. Foi erigido para comemorar a

vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte

Mílvio, 312 a.C.. A batalha está representada na banda pouco

esculpida sobre o lado direito do arco, na frente oposta ao

Coliseu.

Page 114: A cultura do Senado

Arco de Tito

Page 115: A cultura do Senado

Baixos relevos que retratam cenas da vitória dos Romanos

sobre os Judeus (70 d.C.)

Page 116: A cultura do Senado

Escultura

Características:

realismo;

centradas na

personalidade do

indivíduo;

raízes estéticas da arte

etrusca e da arte grega do

Helenismo

Casal etrusco

Page 117: A cultura do Senado

Influências etruscas:

Escultura etrusca

tem carácter

religioso ou

funerário;

os defuntos eram

representados

apoiados e reclinados

num braço, como se

de um leito se

tratasse

“Sarcófago dos Esposos”

Page 119: A cultura do Senado

Busto etrusco

esculturas

funerárias que

deram origem

aos bustos

romanos

Page 120: A cultura do Senado

Influências gregas:

chegou através da importação de obras das colónias

italianas na Grécia;

elevado número de artistas que afluíam a Roma, levando

as características da arte grega;

cópia e produção de obras, que se espalharam por todo o

império:

Estátuas do período clássico e especialmente helenístico

Page 121: A cultura do Senado

.os Romanos preferiam o realismo emocional helenístico da

representação à perfeição clássica;

.não há a preocupação pela beleza formal do nu das esculturas

gregas;

.o nu romano é um nu heróico limitado pelas características

helenísticas;

Características:

Page 122: A cultura do Senado

Epígonos: O chamado Gálata Ludovisi, c. 220 a.C.,

pergamenho, Museu Nacional Romano

Page 125: A cultura do Senado

Estátua de Lívia Drusa, esposa de Augusto. Museu do Louvre

Page 126: A cultura do Senado

Jovem com manto, século I

d.C. Museu do Louvre

Page 127: A cultura do Senado

Os corredores, século I d.C. Museu Arqueológico de

Nápoles

Page 128: A cultura do Senado

O retrato

.formato de busto;

.combinação etrusco-helenística

.sentimento prático e realista reproduzia exatamente

o modelo

acentuava, muitas vezes:

.os “defeitos”.

.as características dos olhos;

.das sobrancelhas;

.da boca; da barba e cabelo;

.as marcas do tempo e do

sofrimento humanos

Page 129: A cultura do Senado

eternização da memória dos homens, evidenciando:

.o carácter;

.a honra;

.a glória

.características ligadas à função religiosa das esculturas;

.ao culto dos antepassados (herdado dos Etruscos);

As famílias patrícias romanas faziam máscaras de cera dos

seus mortos ilustres – imagines maiorum – que depois eram

conservadas nos altares de culto doméstico – os Penates -

Page 131: A cultura do Senado

Representados em pedra, bronze, moedas

os retratos eram o reflexo do poder imperial e um elemento de

unificação do território

Os retratos dos imperadores chegavam a todas as partes do

Império

Page 132: A cultura do Senado

A partir do Alto Império, a produção escultórica passa a ser

considerada de consumo privado da Arte

Desenvolvimento do gosto pela obra de arte;

Gosto pelo coleccionismo;

Pelo desejo de ter grandes coleções de esculturas de

gregas decoração de interiores

.produção de obras em série

.os artistas não assinavam as suas obras

Page 133: A cultura do Senado

Na fase final do império , o retrato apresentou influências da

estética oriental (frontalidade e hieratismo);

influências do cristianismo tornaram a representação humana

em símbolos, e por isso , o retrato oficial perdeu a carga da

individualidade

Cabeleira geometrizada

Olhos enormes e salientes

Nariz aquilino

Rosto oval e alongado

Page 134: A cultura do Senado

Estátuas e estátuas equestres

.seguiram as características gregas e eram dedicadas ao

imperador e chefes políticos;

As estátuas equestres surgiram em maior quantidade no

tempo de Júlio César a única que chegou intacta

até hoje foi a de Marco Aurélio

Nas duas tipologias sobressai o retrato propriamente dito

Representação da fisionomia do rosto descrição da personalidade

do representado sobretudo nos olhos e na expressão do olhar;

pormenorizada

Page 135: A cultura do Senado

Marco Aurélio

(bronze)

Page 136: A cultura do Senado

O relevo

.subordinado à arquitetura;

.fins ornamentais, comemorativos, narrativos e históricos;

.relatos da História de Roma

.pormenores da vida dos homens mais importantes do

Império Romano;

Page 137: A cultura do Senado

Locais: Tipos de relevo

.estelas funerárias;

.sarcófagos;

.altares (aras);

.arcos de triunfo;

.colunas;

.frisos

Obtido através da

gradação de planos:

.alto;

.médio;

.baixo;

.”esmagamento”

Page 138: A cultura do Senado

Estelas funerárias

Estela funerária romana de Mazarelos -

Oza dos Ríos (réplica)

Estela

funerária em

Sanhoane

(Portugal)

Page 139: A cultura do Senado

Sarcófagos

Sarcófago romano

séc. III (Inglaterra)

Sarcófago romano

Século III (Monte da

Azinheira - Évora

Page 140: A cultura do Senado

Altares (aras)

Altar romano antigo na

antiga cidade de Jerash -

Jordão

Ara votiva

Séc. II d.C.

Portugal

Page 141: A cultura do Senado

Arcos de Triunfo

Arco de Septímio Severo

Page 142: A cultura do Senado

Tipos de arcos de triunfo

Simples, de um arco, coroado com

um entablamento com inscrição e

sustentado por colunas ou por

colunas inclinadas. Sobre o

entablamento uma arquitrave com

uma cornija onde está o motivo da

sua construção.

Arco de triunfo com um arco

Page 143: A cultura do Senado

Arco de triunfo de três Arcos:

Mantêm a sua estrutura sendo o

arco central mais largo e mais alto

do que os laterais, serviam

também como "portas controlo"

das cidades: pelo arco central -

maior, passavam os veículos e os

animais e nas laterais as pessoas,

um a fim de entrar e outro de sair.

Page 145: A cultura do Senado

Frisos

Cena de sacrifício do Altar de Ahenobarbus, século I a.C. Museu

do Louvre

Page 147: A cultura do Senado

Pintura e mosaico

Pintura:

É a forma artística que melhor documenta o modo de vida

dos Romanos, uma vez que eram narradas, muitas vezes,

cenas do quotidiano.

Existem dois tipos de tipologias:

pintura mural pintura móvel

Page 148: A cultura do Senado

Pintura mural

Características:

.feita, geralmente, a fresco;

.revestia as paredes interiores dos edifícios.

Cena da vida de Íxion, Casa

dos Vettii, Pompéia.

Page 149: A cultura do Senado

Afresco da Villa de Fannius

Synistor em Boscoreale.

Metropolitan Museum of Art

Page 150: A cultura do Senado

Villa de Oplontis, Torre Annunziata

Page 152: A cultura do Senado

Pintura móvel

Características:

.geralmente feitas sobre painéis de madeira;

.feitas a encáustica ou têmpera.

Técnica usada sobre a madeira, marfim, pedra ou metal,

em que o aglutinante dos pigmentos de cor é cera quente,

diluída.

Page 153: A cultura do Senado

Origens da pintura romana:

Etruscos (do século VI ao IV a. C.):

.revestiam as paredes dos templos e dos túmulos

feitos de terracota ou madeira

os frescos serviam para:

decoração de carácter conservação das construções

simbólico

mais tarde, usados nas paredes das construções privadas

Page 154: A cultura do Senado

Características da arte Etrusca:

.grande vivacidade

narrativa;

.grande sentido da

realidade;

.carga expressiva, linear e

vigorosa;

.domínio dos vermelhos e

brancos sobre fundos

claros;

.simbologia da Natureza

em verde-esmeralda e

turquesa

Page 156: A cultura do Senado

Músicos, etrusca. Tumba dos Leopardos, Paestum, século V

a.C.

Page 157: A cultura do Senado

Influência egípcia:

.reflete-se na arte do retrato (aquando da conquista do

Norte de África);

.revela-se na escultura, nas esfíges que evocam os

defuntos

Arte abundante no Egito romano

Retrato em encáustica, Egito

Page 158: A cultura do Senado

Influência grega:

.difícil de caracterizar devido aos escassos vestígios

pictóricos helénios;

.mosaicos;

.placas imitando o mármore de diversas cores;

Temas:

Os mais frequentes eram retirados da mitologia, seguidos

pelos retratos e alegorias. Menos comuns, embora não raras,

eram as pinturas de paisagem, de cenas eróticas e naturezas-

mortas.

Page 159: A cultura do Senado

O rapto de Perséfone, grega. Tumba Real, Vergina,

século IV a.C.

Page 160: A cultura do Senado

Pintura Romana: temas

Pintura triunfal:

Origem: Etrusca

Temática: cenas históricas (batalhas, façanhas dos chefes,

episódio políticos, militares…)

Características: recorre à narrativa contínua, onde a figura

principal é repetida e as secundárias são colocadas lado a

lado;

a representação é exacta, quer em pormenores, quer nas

inscrições que identificam os protagonistas;

Page 161: A cultura do Senado

Bodas Aldobrandinas, as núpcias de Alexandre Magno com a princesa Roxana,

fresco encontrado numa casa romana do monte Esquilino

Page 162: A cultura do Senado

Pintura mitológica

Temática: incidia sobre os mitos e mistérios da vida dos

deuses e na representação das suas figuras;

Características: possuíam composições muito fantasistas e

imaginativas e ricas em personagens e colorido;

Page 163: A cultura do Senado

Perseu libertando

Andrómeda, fresco de

Pompeia

Page 164: A cultura do Senado

Pintura a fresco de carácter

mitológico, encontrado na Basílica

de Herculano

Page 165: A cultura do Senado

Pintura de paisagem

Temática: inspirava-se directamente na Natureza e revestia-

se de um grande sentido poético e bucólico;

Características: a representação era tanto sonhadora e

fantasista como podia ser fiel ao observado, não perdendo,

contudo, a sua poesia;

Page 167: A cultura do Senado

Naturezas-mortas e cenas de género (da vida quotidiana) -

pequenas obras-primas plenas de realismo nas formas, cores

e brilhos e de grande atenção ao detalhe;

Natureza-morta com frutas e jarra

Natureza-morta com pássaro

Page 168: A cultura do Senado

Retratos - muito abundantes nas casas dos romanos e feitos

a fresco nas paredes ou pintadas a encáustica sobre painéis

de madeira ou metal; eram admiráveis pela veracidade

quase fotográfico e pela sugestão psicológica que provocam

no espectador.

Retrato de

dama, Egito

Page 170: A cultura do Senado

A pintura foi utilizada, desde a República, em edifícios

públicos (basílicas, termas), religiosos (templos, túmulos),

oficiais (mansões, palácios) e privados (lares de abastados

funcionários, mercadores e comerciantes de Pompeia),

revestindo as paredes de várias divisões, tornando os

espaços muito mais aprazíveis e acolhedores.

Pinturas a fresco das paredes

das termas de Pompeia

Page 171: A cultura do Senado

O Bom Pastor, Catacumba de São

Calisto, Roma

Page 172: A cultura do Senado

MOSAICO

Intimamente ligado à pintura, o mosaico vai buscar a essa

arte o estilo e o colorido;

-Era feito com pequenas tesselas de materiais coloridos

como mármores, pedras várias e vidro, aplicadas sobre a

argamassa fresca que cobria variadíssimos locais de suporte;

- no início era apenas aplicado no chão e depois também as

paredes exteriores e interiores e os tectos de pequenas

cúpulas;

Page 173: A cultura do Senado

Temas:

Foram os mesmos da pintura romana e desenvolveram-se

em composições figurativas: episódios mitológicos, cenas

de caça, jogos, cenas de género, naturezas-mortas e, por

vezes, passagens humorísticas, com particular evidência

para cenas em trompe-l'oeil (ilusão de perspectiva);

Mosaicos romanos da cidade de Pompeia

Page 174: A cultura do Senado

-A mais típica decoração em mosaico data dos sécs. III e II

a.C. e é formada por uma espécie de "tapetes" que cobrem

parcial ou totalmente o chão de algumas divisões, com

composições complexas de motivos geométricos que

serviam de moldura a pequenos motivos figurativos como

pessoas, animais e deuses;

-Atingiu o seu apogeu no

séc. IV, sendo posteriormente

continuado nas artes

paleocristã e bizantina.

"Cave Canem", mosaico-tapete de

uma casa de Pompeia

Page 175: A cultura do Senado

Mosaico de carácter mitológico

representando a Deusa Diana,

encontrado na antiga cidade romana

de Volubilis, Marrocos

Mosaico encontrados na Casa de

Menandro, em Pompeia

Page 176: A cultura do Senado

Conímbriga

Page 178: A cultura do Senado

Herança Arquitetónica

Monumento à Abram Lincon, Washington

Page 179: A cultura do Senado

Complexo governamental norte americano, Washington