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.~A1~'GOIOXIM
PARA FRENTE E PARA 00 ALTO1997 . 2ODO
PREFElTURA.MUNlCIPAL DE GOIOXIMRua Sete de Setembro, S/N
Fone: Oxx42656 1008CEP 85.162-000 - Goioxim -PR
LEI N. O 077/00
SÚMULA: INSTITUI O CÓDIGO DE POSTURAS DO MU-NiCíPIO DEGOIOXIM, ESTADO DO PARANÁ
A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIOXIM, ESTADO DOPARANÁ, APROVOU E , EU, PREFEITO MUNICIPAL DE GOIOXIM, ESTADO DOPARANÁ, SANCIONO A SEGUINTE
L E J:
TíTULOIDISPOSiÇÕES GERAIS
CAPíTULO IDISPOSiÇÕES PRELIMINARES
Art. 1° - Este Código contém as medidas de polícia administrativa acargo do Município, e, matéria de higiene, segurança, ordem pública, bem-estar público,localização e funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadoresde serviços, estabelecendo as necessárias relações entre o poder Público local e osmunícipes, visando disciplinar o uso e gozo dos direitos individuais e do bem-estar dacoletividade.
Art. 2° - Todas as funções decorrentes da execução deste Código, bemcomo a aplicação das sanções nele previstas, serão exercidas pelos diversos órgãos daAdministração Municipal, cujas competências Ihes estejam afetas.
Art. 3° - Os casos omissos serão resolvidos pela Prefeito, considerando asmanifestações dos setores administrativo e jurídico, quando for o caso.
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CAPÍTULO /IDAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Arf. 4° - Constitui infração toda e qualquer ação ou omissãocontrárias às disposições deste Código, ou de outras Leis, Decretos e Resoluções edemais atos administrativos baixados pelo executivo Municipal, no uso de seu poder defiscalização ( poder de polícia).
Arf. 5° - Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandarconstranger ou auxiliar alguém a praticar infração e, os encarregados da execução dasleis que, tendo conhecimento das infrações deixarem de autuar os infratores.
Arf. 6° - As penas, além de impor a obrigação de fazer ou não fazer, serápecuniária e consistirá em multa, observados os limites máximos estabelecidos nalegislação federal e neste Código.
Arf. 7° - A penalidade pecuniária será judicialmente executa se, imposta, deforma regular e pelos meios legais, o infrator se recusar a satisfazê-Ia no prazo legal.
§ 1° - A multa não paga no prazo regulamentar será inscrita em DívidaAtiva.
§ 2° - Os infratores que estiverem em débito de multa não poderãoreceber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com o Município ou participarde concorrência, convite ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquernatureza, ou transacionar a qualquer título com a Administração Municipal.
Arf.8°. As multas serão impostas em grau mínimo, médio e máximo.
Parágrafo Único- Na imposição da multa, e para graduá-Ia levar-se emconta:
1-a maior ou menor gravidade da infração;
11-as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;
111-os antecedentes do infrator, com relação às normas deste Código.
Arf. 9° - Nas reincidências, as multas serão cominadas em dobro.
Parágrafo Único - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado documprimento das exigências que a houver determinado.
Arf. 10° - As penalidades a que se refere este código não isentam o infratorda obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma da lei.
Parágrafo Único - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado aocumprimento da exigência que a houver determinado.
Arf. 11°- Os débitos decorrentes de multa não pagas no prazo regulamentarserão atualizados, nos seus valores monetários, na base do coeficiente da correçãomonetária em vigor na data da liquidação das importâncias devidas.
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CAPíTULO 111
DA APREENSÃO DE BENS
Arf. 120- A apreensão consiste na tomada dos objetos que constituíremprova real da infração aos dispositivos estabelecidos neste Código, Leis, Decretos ouResoluções.
Arf. 130- Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida emdepósito oficial do Município.
Parágrafo Único- Da apreensão lavrar-se-á auto que conterá a descrição dobem apreendido e a indicação do lugar onde ficará depositado.+
§ 10- Quando não houver condições de permanecer no depósito público, acoisa apreendida poderá ser depositada em mãos de terceiros, ou do próprio detentor, seidôneo, observadas as formalidades legais.
§ 20 - A devolução do bem apreendido só se fará depois de pagas asmultas que tiverem sido aplicadas e após a devida indenização ao Município dasdespesas com transporte e depósito.
Arf.14°- No caso de não ser reclamado ou retirado o bem no prazo de30(trinta) dias, o material em condições normais de uso será doada a entidades deassistência social.
Parágrafo Único- Encontrando-se os bens em estado de deterioração,serão inutilizados.
CAPíTULO IVDA RESPONSABILlODADE PELAS PENAS
Arf. 150- Não são diretamente passíveis de aplicação das penasdefinidas neste Código:
1-os incapazes, na forma da lei;
11-os que foram coagidos a cometer a infração, desde quedevidamente comprovado.
Arf. 160- Sempre que a infração for praticada por quaisquer dosa que se refere o artigo anterior, a pena recairá:
1- sobre os pais, tutores ou pessoas sob cuja guarda estiver o menor,'
11-sobre o curador ou pessoas cuja guarda estiver os interditados;
111-sobre aquele que der causa à contravenção forçada.
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TíTULO /IDO PROCESSO DE EXECUÇÃO
CAPíTULO IDA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR
Arf. 17°- Verificando-se infração a este Código, Lei ,decretos ouResoluções, será expedido contra o infrator notificação preliminar para que no prazo de10 (dez) dias regularize as situação.
Arf. 18°- A notificação preliminar será feita em formulário destacável detalonário próprio, no qual permanecerá uma cópia com o ciente do notificado e conterá oseguinte:
1-nome do notificado, ou denominação que o identifique;
11- hora, dia, mês, ano e lugar da lavratura da notificação preliminar;
111-prazo para regularizar a situação;
IV- descrição clara dos fatos que a motivou e a indicação dodispositivo legal infringido;
V- a multa ou a pena aplicada;
VI- assinatura do no tifican te.
§ 1°- Recusando-se o notificado a apor o seu ciente, a autoridade que olavrar fará constar da notificação, com a assinatura de duas testemunhas.
§ 2°- Ao infrator dar-se-á cópia da notificação.
Arf. 19°- Não caberá notificação preliminar, devendo o infrator serimediatamente autuado:
1-quando pilhado em flagrante;
11- nas infrações capituladas no TíTULO - DA HIGIENE PÚBLICA
Arf. 20°- Os infratores analfabetos ou impossibilitados de assinar odocumento da fiscalização não estão obrigados a fazê-Io, devendo o agente fiscal fazerconstar do mesmo este fato.
CAPíTULO /IDA REPRESENTAÇÃO
Arf. 21°- Quando incompetente para notificar preliminarmente, ou paraautuar, o agente fiscal deve solicitar a qualquer do povo para representar contra a açãoou omissão contrária às disposições deste Código ou e outras Leis ou Decretos relativosà postura municipal.
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Arf. 22°- Recebida a representação, a autoridade competenteprovidenciará as diligências para verificar a veracidade dos fatos, para possívelnotificação preliminar ou arquivamento do processado.
CAPÍTULO 111DO AUTO DE INFRAÇÃO
Arf. 23°- Auto de infração é o documento por meio do qual a autoridademunicipal apura a violação das disposições deste Código e de outra disposições legais.
Arf.24°- O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sementrelinhas ou rasuras deverá:
1- referir-se ao o nome do notificado, ou denominação que oidentifique;
11-mencionar a hora, dia, mês, ano e lugar da lavratura da notificaçãopreliminar;
111-conter a intimação e prazo para o infrator regularizar a situação,pagando multas ou a pena aplicada, ou, ainda. apresentado sua defesa e provas.
IV- descrever com clareza os fatos que a motivou e a indicação dodispositivo legal infringido;
V- assinatura do notificante.
§ 1°- Recusando-se o notificado a apor o seu ciente, a autoridade que olavrar fará constar da notificação, com a assinatura de duas testemunhas.
§ 2°- As omissões ou incorreções do auto de infração não geramnulidade, quando os elementos constantes sejam suficientes para determinar a infração.
§ 3°- A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto,não implica em confissão, nem a recusa agravará a pena.
Arf. 25°- O auto de infração poderá ser lavrado concomitante com o daapreensão de bens, então conterá também os elementos destes.
Arf. 26°- São autoridades para lavrar o auto de infração os fiscaismunicipais e outros servidores para este fim designados pelo Prefeito Municipal.
CAPÍTULO IVDA DEFESA
Arf. 27°- O infrator terá o prazo de 10( dez) dias para apresentar defesa,contados do auto de infração.
§ 1°- A defesa far-se-á por petição dirigida ao Prefeito, facultada aanexação de documentos.
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§ 2°- A defesa contra a ação dos agentes fiscais terá efeito suspensivoda cobrança da multa ou da aplicação da penalidade.
CAPÍTULO VDAS DECISÕES E DOS RECURSOS
Arf. 28°- A decisão, redigida com simplicidade e clareza concluirá pelaprocedência ou improcedência do auto de infração, definindo expressamente os seusefeitos.
Arf. 29°- Não sendo proferida a decisão no prazo legal, poderá a parteinterpor recurso voluntário, cessando então a jurisdição da autoridade de primeirainstância.
Arf. 30°- Da decisão de primeira instância caberá recurso ao Prefeitono prazo de 05 (cinco) dias da data de ciência da decisão pelo autuado.
Parágrafo Único - o autuado será cientificado da decisão de primeirainstância:
1- pessoalmente, mediante entrega da decisão proferida, contrarecibo.
11-por edital, se desconhecido ou de difícil acesso o domicílio doinfrator.
111-por carta, com aviso de recebimento firmado pelo destinatário oualguém de seu domicílio.
Arf. 31°- As decisões definitivas serão cumpridas:
1-pela notificação ao infrator para, no prazo de 5 (cinco) dias,satisfazer o pagamento da multa;
11- pela notificação ao autuado para vir receber a importânciarecolhida indevidamente como multa;
111-pela liberação das coisas apreendidas;
IV- pela imediata inscrição em dívida ativa dos débitos a que serefere o inciso I deste artigo.
TÍTULO 111DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO IDISPOSiÇÕES GERAIS
Arf. 32°- A fiscalização sanitária abrangerá especialmente:
1- a higiene das vias públicas;
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11- a higiene das habitações;
111-controle de água e do sistema de eliminação de dejetos;
IV- controle da poluição ambiental;
V- a higiene da alimentação no comércio em geral;
VI- limpeza e desobstrução de cursos de água e das valas.
VII- controle do lixo.
Arf. 33°- Em cada inspeção que for verificada irregularidade, apresentará oservidor competente um relatório circunstanciado, sugerindo as medidas a seremadotadas, a bem da higiene pública.
Parágrafo Único - O Município tomará as providências cabíveis quando forde sua alçada, ou remeterá cópia do relatório a quem de direito na esfera estadual oufederal, para as providências necessárias que forem de sua alçada.
CAPÍTULO /IDA HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS
Arf. 34°- O Serviço de limpeza de ruas, praças e logradouros públicosserá executado diretamente pelo Município ou através de concessão, por terceiros,observadas as normas pertinentes à matéria.
Arf. 35°- Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e sarjetafronteiriços à sua residência.
§ 1°- É terminantemente proibido varrer o lixo para as vias públicas, bemcomo despejar os detritos sólidos de qualquer natureza para dentro dos escoamentos doslogradouros públicos
§ 2°- A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livreescoamento das águas pelas valas, sarjetas ou canais de vias públicas, danificando ouobstruindo tais servidões.
Arf. 36°-terminantemente proibido:
Para preservação da higiene pública em geral, fica
1- lavar roupas em fontes ou tanques situados em vias públicas
11- consentir no escoamento de águas servidas das residênciasdiretamente para as ruas;
1/1- conduzir sem as devidas precauções, materiais que possamcomprometer o asseio das vias públicas, ou dificultar a locomoção dos transeuntes;
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IV- aterrar vias púbicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer outrosdetritos;
V- queimar, mesmo nos próprios quintais lixo ou quaisquer outroscorpos em quantidade capaz de molestar a vizinhança.
Art. 37°- Não é permitida, senão à distância de BOO( oitocentos) metros dasruas e logradouros públicos, a instalação de estrumeiras ou depósitos em grandequantidade de estrume animal não beneficiado.
Art. 38°- Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta amulta correspondente a 100 (cem) UFMS.
CAPíTULO 111DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES
Art. 39°- As residências urbanas deverão ser caiadas e pintadas quando forexigência especial das autoridades sanitárias.
Art. 40°- Os proprietários, ou inquilinos são obrigados a conservar emperfeito estado de asseio os seus quintais, pátios, residências e terrenos, para evitardoenças e possíveis contágios e/ ou contaminação e proliferação das mesmas.
Art. 41°- Os proprietários ou responsáveis deverão evitar a formação defocos ou viveiros de insetos, ficando obrigados à execução das medidas que foremdeterminadas para sua extinção.
Art. 42°- Os proprietários de terrenos pantanosos são obrigados a drená-Ios.
Art. 43°- O lixo das habitações deverão ser colocados em vasilhamescom tampa até serem removidos pelo serviço de limpeza do Município.
Art. 44°- Não serão coletados pelo serviço público, os resíduos deconstruções. Fábricas ou entulhos provenientes de demolições, restos de forragens deestábulos e cocheiras e outros resíduos de casa comerciais, bem como terra. folhas egalhos, que deverão ser removidos pelos respectivos proprietários e/ou inquilinos
Art. 45°- Quando não existir rede pública de abastecimento de água oucoletoras de esgoto, serão indicados pela Administração Municipal as medidas a seremadotadas.
Art. 46°- Os reservatórios de água deverão obedecer aos seguintesrequisitos:
1- vedação total que evite o acesso de substâncias que possamcontaminar a água.
11- facilidade de sua inspeção por parte da fiscalização sanitária;
111-tampa removível.
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Arf. 47°- As chaminés de qualquer espécie: de fogões de casasparticulares, de restaurantes, pensões e dos demais estabelecimentos comerciais eindustriais de qualquer natureza, deverão ter altura suficiente para que a fumaça e/oufuligem e outros resíduos que possam expelir, não incomodem os vizinhos.
Arf. 48°- É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águasdestinadas ao consumo público ou particular.
Arf. 49°- Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a multacorrespondente a 50 (cinqüenta) UFMS.
CAPíTULO IVDO CONTROLE DA POLUiÇÃO AMBIENTAL
Arf. 50°- É proibida qualquer alteração das propriedades físicas, químicasou biológica do meio - ambiente: solo, água e ar, causados por substância sólida, líquida,gasosa, ou em qualquer estado de matéria, que direta ou indireta- mente:
1-criem ou possam criar condições nocivas ou ofensivas à saúde,à segurança e ao bem-estar público;
11-prejudiquem a flora e a fauna;
111-contenham óleo, graxa e lixo;
IV- prejudiquem o uso do meio-ambiente para fins domésticos,agropecuários, recreativos, de piscicultura, e para outros fins úteis ou que afetam a suaestética.
Arf. 51°- Os esgotos domésticos ou resíduos das industrias, ou resíduossólidos domésticos ou industriais só poderão ser lançados direta ou indiretamente naságuas interiores, se estas não se tomarem poluídas conforme dispõe o Art. 48 desteCódigo.
Arf.52°- As proibições estabelecidas nos Arts. 50 e 51- aplicam-se à águasuperficial ou de solo de propriedades públicas, privada ou de uso comum.
Arf. 53°- O Município desenvolverá ação no sentido de :
1- controlar as novas fontes de poluição ambiental;
11-controlar a poluição através de análise, estudos ou levantamentosdas características do solo, das águas e do ar.
Arf. 54°- As autoridades incumbidas da fiscalização do meio-ambiente terãolivre acesso às instalações industriais, comerciais. agropecuárias e outras, particularesou públicas, capazes de poluir o meio - ambiente.
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Arf. 55°- O Município poderá celebrar convênios e ou termos de acordocom órgãos públicos federais e estaduais, para execução de tarefas que objetivem ocontrole da poluição do meio - ambiente e dos planos estabelecidos para sua proteção.
Arf. 56°- Na infração aos dispositivos deste Capítulo, será aplicada a multade 100 (cem) UFMS.
CAPíTULO VDA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Arf. 57°- O Município exercerá em colaboração com as autoridadessanitárias do Estado e da União severa fiscalização sobre a produção, o comércio e oconsumo de gêneros alimentícios em geral.
Parágrafo Único- Para os efeitos deste Código, consideram-se gênerosalimentícios todas as Substâncias sólidas ou liquidas, destinadas a serem ingeridas pelohomem, excetuados os medicamentos.
Arf. 58°- Não será permitida a produção, exposição ou venda de artigosdeteriorados, falsificados ou adulterados, ou nocivos à saúde da população, os quaisserão apreendidos pela fiscalização e removidos para o local destinado à inutilização dosmesmos.
§ 1°- A inutilização dos gêneros não isentará a fabrica ou estabeleci- mentocomercial, do pagamento das multas e demais penalidades decorrentes da infraçãocometida.
§ 2°- A reincidência na prática das infrações previstas neste artigodeterminará a cassação da licença de funcionamento ( Alvará).
Arf. 59°- Nas quitandas ou casas congêneres, além de outras disposiçõesdeste Código, deverão ser observados o seguintes itens:
1- as frutas ou verduras expostas à venda devem ser colocadas emmesas rigorosamente limpas e afastadas, pelo menos um metro, das portas frontais, livresde qualquer contaminação;
11- o alimentos devem estar embalados ou colocados emrecipientes fechados.
Arf. 60°- É proibido ter em depósito ou expostos à venda:
1-aves doentes
11-frutas não sazonadas;
111-legumes e hortaliças, frutas ou ovos deteriorados.
Arf. 61°- As padarias e confeitarias e estabelecimentos congêneres,deverão ter:
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1- pisos e paredes revestidos de azulejo ou similar, até 2(dois)metros de altura;
11- as salas de preparo das massas e outros produtos com asjanelas e outras aberturas protegidas com telas. 'a prova de moscas;
Arf. 62°- Os vendedores ambulantes de gêneros alimentícios, além dasprescrições já estabelecida neste Código, deverão:
1-zelar para que os alimentos oferecidos à venda não estejamdeteriorados, sob pena de multa ou apreensão das referidas mercadorias;
11- manter os produtos expostos à venda em recipientesapropriados, livres de impurezas e insetos;
111-manter-se rigorosamente asseados.
Arf. 63°- Na infração de quaisquer dos artigos deste capítulo, a multaaplicada será de 150 (cento e cinqüenta) UFMS.
CAPíTULO VIIDA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Seção IDa Higiene das Pensões, Restaurantes, Casas de Lanches, Padarias e
Estabelecimentos Congêneres.
Arf. 64°- As pensões, os restaurantes, bares, padarias, confeitarias eestabelecimentos congêneres deverão observar as seguintes prescrições:
1- a lavagem de louças, talheres deverá ser feita em água corrente,sabão ou detergente, em seguida passada água fervente, vedada a lavagem embaldes, toneis ou outros vasilhames, bem como devem ser guardadas em armáriosfechados;
11- as mesas e balcões devem estar sempre higienizados
111- as cozinhas e copas deverão ter o piso e as paredes revestidasde azulejo ou similar, até altura de 2(dois) metros no mínimo;
IV- haverá 02(dois) sanitários: um para homens e outro paramulheres:
V- nos salões de alimentação não será permitido depósito de caixasou qualquer material estranho à sua finalidade;
VI- é vedado o uso de copos ou utensílios que não possam seresterilizados em água fervente, com exceção dos descartáveis;
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Parágrafo Único - As pessoas que servirem os alimentos e os demaisempregados deverão se manter convenientemente trajados e higienizados.
Arf. 65°- Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta umamulta no valor correspondente a 200 (Duzentas) UFMS.
Seção /IDos salões de Barbeiros e Cabeleireiros
Arf.66°- Nos salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentoscongêneres é obrigatório o uso de toalhas individuais.
Parágrafo Único - Durante o trabalho os oficiais ou empregados deverãousar jaleco rigorosamente limpos.
Arf. 67°- Os instrumentos de trabalho devem ser esterilizados após cadautilização.
Arf. 68°- Os salões de barbeiro e cabeleireiro e estabelecimentoscongêneres deverão ser mantidos sempre higienizados e possuir instalações sanitáriasconvenientes.
Arf. 69°- Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta amulta de 100 (Cem) UFMS.
Seção 111
Das Casas de Carnes
Arf. 70- As casas de carne deverão atender as seguintes prescrições:
1-ser instaladas em prédio de alvenaria;
11-ser dotadas de torneiras e pias apropriadas;
111-ter balcões próprios ( mármore ou fórmica ou aço inoxidável;
IV- não usar lâmpadas coloridas na iluminação;
V- o piso deve ser revestido de material impermeável;
VI- as paredes revestidas de azulejo até a altura de 02 (dois)metros.
VII- possuir instalações sanitárias adequadas;
VIII- possuir portas ventiladas.
Arf. 71°- Nas casas de carnes só poderão entrar carnes de proveniênciareconhecida pela autoridade sanitária e conduzidas em veículos apropriados.
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Parágrafo Único - As aves abatidas deverão ser expostas completamentelimpas livres de plumagem, como de vísceras e partes não comestíveis.
Art. 72°- Nas casas de carne é vedado o uso de machado e de cepo.
Art. 73°- Nos estabelecimentos tratados nesta seção é obrigatório observaras seguintes prescrições de higiene:
1-manter o estabelecimento em rigoroso estado de asseio elimpeza;
11-o uso de aventais ou gorros;
111-manter coletores de lixo e resíduos com tampas à prova demoscas e roedores.
Art. 74°- na infração de quaisquer dos artigos desta seção será imposta amulta de 100 (Cem) UFMS.
TíTULO IVDA POLICIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA
CAPíTULO IDA MORA LIDA DE E DO SOSSEGO PÚBLICO
Art. 75°- É expressamente proibido às casas de comércio ou aosambulantes, a exposição ou venda de gravuras, livros e revistas, jornais pornográficos ouobscenos, aos menores.
Art. 76°- Não serão permitidos banhos nos rios, córregos ou lagoas domunicípio, exceto em locais pré-determinados como próprios para banhos ou esportesnáuticos.
Art. 77°- Os estabelecimentos comerciais que vendam bebidasalcoólicas serão responsáveis pela manutenção da ordem nos mesmos.
Parágrafo Único - As desordens, algazarras ou barulhos excessivosporventura verificados nos referidos estabelecimentos, sujeitarão o proprietários à multa,podendo ser cassada sua licença de funcionamento em caso de reincidência.
Art. 78°- É expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídosou sons excessivos, tais como:
1- os de motores de explosão desprovidos de silenciadores ou comestes em mau estado de funcionamento;
11- os de buzinas, clarins, campanhias ou quaisquer outros aparelhos;
111-a propaganda realizada em alto-falantes, sem prévia autorizaçãodo Município;
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IV- produzidas por fogos de artifício;
V- os de apitos ou silvos e sirenes de fábricas por mais de30(trinta) segundos e após às 22.00h, (vinte duas horas);
VI- batuques e outros ruídos congêneres, sem a devida licença daautoridade competente.
Parágrafo Único- Excetuam-se das proibições do caput deste artigo:
a- as sinetas ou sirenes do Corpo e Bombeiros e Polícia,quando em serviço;
b- os apitos das rondas e guardas policiais.
Arf.79°- Nas Igrejas e Capelas, os sinos não poderão tocar antes das5.00 h.(cinco horas) e depois das 22:00h.
Arf. 80°- É proibido executar qualquer trabalho ou serviço que produzaruído, antes das 7:00h ( sete horas) e depois das 22:00 h. ( vinte e duas horas), salvoos toques de rebates por ocasião de incêndio ou calamidades.
Arf. 810- As instalações elétricas só devem funcionar seguindo ospadrões técnicas de segurança máxima.
Arf. 820- Nas infrações de qualquer artigo deste Capítulo será cominadauma multa de 100 (Cem) UFMS.
CAPíTULO 1/DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Arf. 830- Divertimentos públicos, para efeitos deste Código são os quese realizarem nas vias públicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao público.
Arf. 840- Nenhum divertimento público poderá ser realizado semautorização prévia (Alvará de funcionamento)do setor competente da AdministraçãoMunicipal.
Arf. 850- Nos locais de diversões públicas, quando fechados, além dasdemais disposições deste Código, serão observadas as seguintes disposições:
1-mantidas rigorosamente limpas;
11-portas de entrada e saída bastante amplas;
111-devem ser bem arejadas;
IV- deverá ter instalações sanitárias independentes para homens emulheres;
V- o mobiliário deverá ser mantido em bom estado de conservação.
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Arf. 860- Os programas anunciados devem ser executados integralmente,não podendo os espetáculos e/ou competições ser iniciadas em hora diversa da marcada.
§ 1° - Em caso de modificação do horário e do programa, os responsáveisdevolveram aos espectadores o preço integral da entrada.
§ 2°- As disposições deste Capítulo aplicam-se no que couber aoseventos esportivos para os quais se exija pagamento de entradas.
Arf. 870- Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos em valoresdiferenciados ao do anunciado e em número excedente à lotação do local.
Arf. 880- A armação de circos ou parques só serão permitidas em locaispré-determinados pela Administração Municipal e após concessão do Alvará defuncionamento.
§ 2°- A autorização de funcionamento de que trata o caput deste artigo,com as restrições convenientes ao Município, incluindo limpeza do local finda autorização,deverá ser prazo determinado, podendo ser ampliado à pedido da parte, sem prejuízospara a Administração Municipal.
Arf. 890- Na localização de estabelecimentos de diversões noturnas, oMunicípio terá sempre em vista o sossego noturno, sob pena de cassação da licença defuncionamento
Arf. 900- Os espetáculos, bailes, ou festas de caráter público dependem,para sua realização, de prévia licença do Município.
Parágrafo Único - Executam-se das disposições do caput deste artigo asreuniões de qualquer natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeitos emclubes ou entidades de classe, em sua sede ou residências particulares.
Arf. 910- Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta amulta de 50 (cinqüenta) UFMS.
CAPÍTULO 111DOS LOCAIS DE CUL TO
Arf. 920- As igrejas, templos ou casa de culto são locais tidos e havidospor sagrados e, por isso, devem ser respeitados, sendo proibido a fixação de cartazesem suas paredes e muros
Arf. 930- Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados aopúbico devem ser mantidos em perfeitas condições de higiene, iluminados e arejados.
Arf. 940- As igrejas, templos ou casas de culto não poderão contar commaior número de assistentes, a qualquer de seus ofícios, do que a lotação comportadapor suas instalações.
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Arf. 95°- As reuniões realizadas nas igrejas, nos templos e nas casa deculto não poderão afetar o sossego público e tampouco ultrapassar às 22:00h( vinte duashoras).
Arf. 96°- Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta amulta correspondente a 20 (Vinte) UFMS.
CAPíTULO IVDO TRÂNSITO PÚBLICO
Arf. 97°- O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre e suaregulamentação tem por objetivo manter a ordem, a segurança e o bem-estar dostranseuntes e da população em geral.
Arf. 98°- É proibido embaraçar ou impedir por qualquer meio, o livretrânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhospúblicos, exceto para efeitos de obras públicas, ou quando determinadas pela autoridadepor questões de segurança. .
Parágrafo Único- Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito,deverá ser colocada sinalização claramente visível de dia e luminosa à noite.
Arf. 99°- Compreende-se na proibição do artigo anterior, o depósito dequalquer material, inclusive de construção, nas vias públicas em geral.
Parágrafo Único- Quando for imprescindível o uso das vias públicas serátolerado um prazo máximo de 3:00h. (três horas) para seu uso, utilizada a devidasinalização, advertindo os veículos e pedestres.
Arf. 100°- É expressamente proibido, nas ruas da cidade:
1- conduzir veículos ou animais em disparada;
11-conduzir animais bravios sem a devida precaução;
111-conduzir carros de boi, ou de cavalos, sem guieiros;
IV- atirar em vias públicas ou logradouros públicos corpos ou detritosque possam incomodar os transeuntes.
Arf. 101°- É expressamente proibido retirar ou danificar a sinalizaçãocolocada nas vias, estradas ou caminhos públicos, para advertência de perigos ou deimpedimento de trânsito.
Arf. 102°- Compete ao Município o direito de impedir o trânsito dequalquer veículo ou outro meio de transporte que possa ocasionar danos às vias públicas.
Arf. 103°- É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres pormeios, tais como:
1-conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;
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11- conduzir, pelos passeios, veículos de qualquer espécie;
111-usar patins ou assemelhados em vias públicas, exceto emlugares determinados para este fim.
IV- amarrar animais em postes, árvores, grades ou portas.próximos às vias públicas;
V- conduzir ou conservar animais sobre os passeios e jardins.
Arf. 104°- Excetuam-se no disposto do inciso li: os carrinhos decrianças, ou de paralíticos e, em ruas de pouco movimento os triciclos e as bicicletas decrianças.
Arf. 105°- Na infração de qualquer artigo deste capítulo será impostauma multa de 20 (Vinte) UFMS.
CAPíTULO VDA MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Arf. 106°- É proibida a permanência de animais nas vias públicas.
Arf. 107°- É proibida a criação ou engorda de suínos na sede doMunicípio.
Arf. 108°- Na sede do Município e nas vilas é permitida manutenção deestábulos e cocheiras mediante a licença e fiscalização do Município, que indicará o localonde devam ser instalados.
Arf. 109°- Os proprietários e cães são obrigados a vaciná-Ios contra araiva na época determinada pela unidade sanitária competente do Município
Arf. 110°- Os cães hidrófobos ou atacados de outras moléstiastransmissíveis, encontrados em vias públicas ou em residências de seus proprietáriosserão imediatamente sacrificados e incinerados.
Arf. 111°- É expressamente proibido:
1-criar abelhas nos locais de concentração urbana;
11-criar pequenos animais(coelhos, perus, patos, galinhas, etc...)nos porões e interior de habitações;
111-criar pombos nos forros das residências.
Arf. 112°- É expressamente proibido, a qualquer pessoa, maltratar bois eanimais ou praticar atos de crueldade contra os mesmos, tais como:
1- transportar nos veículos de tração animal cargas ou passageiros depeso superior às suas forças;
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11-montar animais que levem o peso permitido;
111-fazer trabalhar animais doentes ou martirizá-Ios;
IV- amontoar animais em depósitos insuficientes ou sem água. luz ealimentos;
V- praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado nesteCódigo, que acarretar violências e sofrimento aos animais.
Arf. 113°- Na infração a este Capítulo será imposta multa de 20 (Vinte)UFMS.
Parágrafo Único - Qualquer munícipe poderá denunciar o maltrato deanimais.
CAPíTULO VIDA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
Arf. 114°- Todo proprietário de terreno, cultivado ou não é obrigado aextinguir os formigueiros existentes dentro de sua propriedade.
Arf. 115°- Verificada pelos fiscais do Município, a existência deformigueiros, será feita a intimação do proprietário para exterminá-Ios.
Parágrafo Único- Se o proprietário não o fizer no prazo determinado pelaautoridade, o setor competente da Administração Municipal o fará, efetuando cobrança aoproprietário as despesas decorrentes e multa no valor de 20 (Vinte) UFMS.
CAPíTULO VIIDOS IMPEDIMENTOS DAS VIAS PÚBLICAS
Arf. 116°- Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita noalinhamento das vias públicas, poderá dispensar os tapumes provisórios que deveráocupar somente a metade do passeio.
Parágrafo Único- Dispensam-se os tapumes quando se tratar de:
1- construção ou reparos de muros, grades com altura não superior a3,00m (três metros).
11-pinturas ou pequenos reparos.
Arf. 117°- Os andaimes deverão satisfazer o seguinte:
1-apresentarem perfeitas condições de segurança;
11-terem a largura do passeio, até o máximo de 2,00m ( doismetros).
111-não causarem danos às arvores, aparelhos de iluminaçãoe
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redes telefônicas e de distribuição de energia elétrica.
Parágrafo Único- O andaime dever ser retirado quando ocorrer paralisaçãoda obra por mais de 60 (sessenta dias).
Art. 118°- Os concretos e palanques provisórios poderão ser armados noslogradouros públicos, para festividades cívicas, sociais, religiosas ou de caráter popular,desde que observadas as seguintes condições:
1-serem aprovadas pelo Município ,quanto à localização;
11-não perturbarem o trânsito público;
111-não prejudicarem o calçamento, nem o escoamento de águaspluviais, ficando sob a responsabilidade dos responsáveis pelas festividades os estragosque porventura venham a ocorrer.
IV- serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, acontar do encerramento dos festejos
Parágrafo Único - Uma vez findo o prazo estabelecido no inciso IV ,a Secretaria de obras removerá o palanque ou concreto, cobrando do responsável peloevento as despesas decorrentes e dando ao material o destino que entender.
Art. 119°- Nenhum material poderá permanecer nos logradourospúblicos, exceto nos casos previstos no Parágrafo único do Art. 100 deste Código.
Art. 120°- A arborização das praças, jardins e demais logradourospúblicos será feito através do Município e lou Clubes de Serviço ou entidades particularesque adotem esta responsabilidade, cujos serviços serão considerados como participaçãocomunitária
Art. 121°- A conservação e preservação das árvores será obrigação detodos os munícipes, sendo vedada a colocação de cartazes ou anúncios.
Art. 122°- As bancas para venda de jornais e revistas poderá serpermitida em logradouro público, desde que satisfaçam as seguintes condições:
1- terem a localização aprovada pela Secretaria Municipal de Obras;
11-apresentarem bom aspecto quanto à sua construção;
111-não perturbar o trânsito público;
IV- serem de fácil remoção.
Art.123°- Na infração de qualquer norma deste capítulo será imposta amulta de 50(cinqüenta) UFMS.
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CAPíTULO VIIIDOS INFLAMÁ VEIS E EXPLOSIVOS
Art. 124°- No interesse público o Município fiscalizará o comércio, otransporte e emprego de inflamáveis e explosivos.
Art. 125°- São considerados inflamáveis toda e qualquer substância cujoponto de inflamabilidade esteja acima de 135°(cento e trinta e cinco graus centígrados)como: fósforo, derivados de petróleo, matérias betuminosas liquidas, álcool, etc...
Art. 126°. São considerados explosivos fogos de artifício, pólvora,nitroglicerina e seus compostos e derivados, cartuchos de caça e outros produtoscongêneres.
Art. 127°- É absolutamente proibido:
1- fabricar explosivos sem a devida licença, observadas asnormas legais.
11-manter depósitos de materiais inflamáveis ou explosivos sem asdeterminações legais quanto à sua construção e localização.
111-depositar ou conservar em vias públicas, mesmo provisoriamente,inflamáveis e explosivos.
Parágrafo Único - Aos varejistas é permitido manter em depósito osprodutos inflamáveis ou explosivos, em cômodos apropriados, seguindo as prescriçõesdeterminadas pelo órgão competente do Município.
Art. 128°- Não será permitido o transporte de explosivos ouinflamáveis sem as precauções devidas.
§ 1° - Não poderão ser transportados, simultaneamente, no mesmoveículo, explosivos e inflamáveis.
§ 2°- Os veículos que transportarem inflamáveis ou explosivos nãopoderão conduzir outras pessoas além dos motoristas e respectivos ajudantes.
Art. 129°- É expressamente proibido:
1- queimar fogos de artifício, bombas, busca-pés e outros fogosperigosos, nos logradouros públicos ou em janelas e portas próximas dos mesmos;
11-soltar balões em toda a extensão do Município;
111-fazer fogueiras nos logradouros públicos, sem préviaautorização da Administração Municipal.
IV- fazer fogos ou armadilhas para animais sem a devida sinalizaçãoaos transeuntes.
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§ 1°- A proibição de que trata os incisos"
/I e 111deste artigo poderá sersuspensa mediante licença do Executivo, em dias de festas públicas ou festividadesreligiosas de caráter tradicional.
§ 2°- Os casos previstos no parágrafo anterior serão regulamentadospelo executivo que poderá, inclusive, estabelecer as exigências que julgar necessáriasao interesse da segurança pública.
Art.1300- A instalação de postos de abastecimento de veículos, bombasde gasolina e depósitos de outros produtos inflamáveis, fica sujeita à licença especial daAdministração Municipal, com as exigências que se façam necessárias à segurançapública.
Art. 131°- Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta umamulta de 300 (Trezentas) UFMS.
CAPíTULO IXDAS QUEIMADAS E DOS CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS
Art.132°- O Município colaborará com o Estado e a União para evitar adevastação das florestas e estimular os reflorestamentos.
Art. 133°- Para evitar a propagação de incêndios observar-se-ão, nasqueimadas, as medidas preventivas necessárias.
Art. 134°- A ninguém é permitido atear fogo em roçadas, palhadas oumatos que limitem com terras de outrém , sem tomar as seguintes precauções:
1- preparar aceiros;
/1- avisar aos confinantes, com antecedência mínima de 24 horas,demarcando o lugar onde será iniciado o fogo.
Art. 135°- A ninguém é permitida atear fogo em capoeiras, matas,lavouras ou campos alheios.
Parágrafo Único: Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimaros campos de criação em comum.
Art. 136°- A derrubada de matas dependerá de autorização prévia doIBAMA e do órgão competente do Município em relação às áreas que poderão serconsideradas de utilidade pública.
Art. 137°- É atribuição exclusiva da Administração Municipal plantar,podar, cortar, derrubar ou sacrificar árvores de arborização pública.
Art. 138°- Na infração de qualquer das normas deste capítulo seráimposta a multa de 500 (quinhentas) UFMS.
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CAPÍTULO XDOS MUROS E CERCAS
Arf. 139°- Os terrenos não construídos, com frente para logradourospúblicos, serão obrigatoriamente dotados de passeio em toda a sua testada e fechadosno alinhamento existente ou projetado.
§ 1° - As exigências do caput deste artigo são extensivas aos lotessituados em ruas dotadas de guias e sarjetas.
§ 2°- Compete ao proprietário do imóvel a construção e conservação demuros e passeios, assim como os gramados dos passeios ajardinados.
Arf.1400- Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedadesurbanas e rurais, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer em partesiguais para as despesas de sua construção e conservação.
Arf. 141°- Os muros da zona central e em zona especial de residências,quando constituírem fechos de terrenos não edificados, terão a altura mínima de 1,BOm(um metro e oitenta centímetros) e máximo de 2,50m (dois metros e cinqüentacentímetros).
Arf. 142°- Fica sob a responsabilidade do Município a reconstruçãoou concerto de muros ou passeios afetados por alterações de nivelamento e dasguias, ou por estragos ocasionados pela arborização das vias públicas.
Arf. 143°- Os proprietários de terrenos edificados não têm aobrigação de construir sarjetas ou drenos, para desvios de águas pluviais ou deinfiltrações que causem prejuízos ou danos a logradouros públicos ou aos proprietáriosvizinhos.
Arf. 144°- Os terrenos rurais, salvo acordo expresso entre as partes,serão fechados com:
1- cercas de arame farpado com três fios, no mínimo e 1,40m.(um metro e quarenta centímetros) de altura;
11- cercas vivas de espécies vegetais adequadas e resistentes;
111- telas de fios metálicos com altura mínima de 1,50m( um metro ecinqüenta centímetros).
Arf. 145°- Na infração de qualquer artigo deste capítulo será impostamulta de 50 (cinqüenta) UFMS e também àqueles que:
1- fizerem cercas ou muros em desacordo com as normas fixadasneste capítulo e pelas demais normas da Administração Municipal.
11- danificar, por qualquer meio, cercas existentes, sem prejuízoda responsabilidade civil ou criminal que no caso couber.
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CAPÍTULO XIDOS ANÚNCIOS E CARTAZES
Art. 146°- A exploração de meios de publicidade nas vias oulogradouros públicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licença daAdministração Municipal, sujeitando o contribuinte ao pagamento de taxa respectiva.
§ 1°- Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo toda publicidadeafixada ou pintada em paredes, muros, tapumes, veículos ou calçadas.
§ 2°- Embora a publicidade esteja colocada em terrenos particulares,mas visíveis dos lugares públicos está sujeita às normas deste capítulo
Art. 147°- A propaganda falada em lugares públicos, por meio deampliadores de voz está sujeita à licença e pagamento da respectiva taxa.
Art. 148°- Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazesquando:
1-pela sua natureza provoquem aglomerações prejudiciais aotrânsito público;
11-da alguma forma prejudiquem os aspectos paisagísticos dacidade ou panoramas naturais.
111-sejam ofensivas à moral ou contenham dizeres desfavoráveis àindivíduos, crenças ou instituições.
IV- pela sua distribuição prejudiquem o aspecto das fachadas;
Art.149°- Os pedidos de licença para publicidade ou propaganda pormeio de cartazes ou anúncios deverão mencionar:
1-indicação dos locais;
11-a natureza do material de confecção;
111- as dimensões;
IV- as inscrições e o texto;
V- as cores empregadas.
Art.1500- Os anúncios luminosos deverão ser colocados a uma alturamínima de 2,50m. (dois metros e cinqüenta centímetros de altura).
Art.151°- Na infração de qualquer norma deste capítulo será imposta aa multa de 20 (vinte) UFMS.
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TíTULO IVDO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA
CAPíTULO IDO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS
E COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERViÇOS.
Seção IDas Indústrias e do Comércio Localizado
Art. 152°- Nenhum estabelecimento comercial ou industrial poderáfuncionar sem a prévia licença da Administração Municipal, observadas as normas geraisdeste Código e demais normas regulamentares pertinentes.
Art. 153°- O Alvará de Licença só poderá ser concedido através derequerimento, devidamente protocolado no órgão competente da AdministraçãoMunicipal.
Parágrafo Único- O requerimento deverá especificar com clareza:
I - o ramo do comércio ou da indústria, ou o tipo de serviço a serprestado;
11-o local em que o requerente pretende exercer suas atividades.
Art. 154°- A licença para funcionamento de açougues, padaria,confeitaria, leiterias, bares, restaurantes, pensões e outros estabelecimentos congêneresdeverão ter suas instalações vistoriadas pela autoridade sanitária e respectiva aprovação.
Art. 155°- Para efeitos de fiscalização o proprietário de estabelecimentolicenciado colocará o Alvará de licença em lugar visível e o exibirá à autoridadecompetente sempre que esta o exigir.
Art. 156°- Toda e qualquer mudança de local do estabelecimento deverá sercomunicada à Administração Municipal para vistoria do novo local.
Art.157°- A licença de localização poderá ser cassada:
1-quando se tratar de negócio diferente ao requerido;
11-como medida preventiva de higiene, moral, sossego ou segurançapública;
111-se o licenciado se negar a cumprir alguma determinação desteCódigo;
IV- por solicitação da autoridade competente, quando devidamentejustificada .
§ 1°- Cassada a licença o estabelecimento será logo fechado.
§ 2°- Poderá ser igualmente fechado o estabelecimento que estiver emfuncionamento sem a devida licença preceituada neste Código.
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Seção 11
Do Comércio Ambulante
Arf. 158°- O exercício do comércio ambulante será sempre precedido delicença especial do Município, mediante requerimento do interessado.
Parágrafo único- A licença de que trata o caput deste artigo seráconcedida de conformidade com as disposições deste Código
Arf. 159°- Da licença concedida deverão constar os seguintes elementosessenciais, além de outras estabelecidas pela Administração Pública Municipal:
1-número de inscrição;
11-residência do comerciante responsável;
111-nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidadefuncionará o comércio ambulante.
§ 1°- O vendedor ambulante que se encontrar em exercício de atividadesnão licenciadas pela municipalidade , poderá ter suas mercadorias apreendidas
§ 2°- A mercadoria apreendida será devolvida após a legalização dasituação do ambulante e o pagamento da multa a que estiver sujeita.
Arf.1600- A licença será anualmente renovada por solicitação dointeressado.
Arf.161°- Ao vendedor é vedado:
1- o comércio de qualquer mercadoria ou objeto não mencionadona licença;
11-estacionar na vias públicas e outros logradouros fora dos locaispreviamente determinados pela Administração Municipal.
111-impedir ou dificultar o trânsito nas vias púbicas ou outroslogradouros.
Parágrafo Único - No caso do inciso I a mercadoria será apreendidaalém da imposição da respectiva multa.
Arf. 162°- Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será impostauma multa de 50 (cinqüenta) UFMS.
CAPíTULO 11DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Arf.163°- A abertura dos estabelecimentos industriais e comerciaisobedecerá o horário estabelecido neste Código.
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Art.164°- o horário de funcionamento será das 8:00(oito) horas às18:00(dezoito) horas e aos sábados das 8:00(oito) horas. às 12:00(doze) horas.
§ 1°- O comércio poderá funcionar em horários especiais, desde queautorizado pela Administração Municipal;
§ 2°- O horário da indústria é livre. observadas as normas federais emrelação aos turnos de trabalho.
Art..165°- Estão sujeitos a horários especiais, a ser definido junto àAdministração Municipal:
1-os postos de gasolina:
11-pensões e similares;
111-supermercados;
IV- mercearias,
V- bazares beneficentes ou artesanais.
VI- restaurantes e similares;
VII- panificadoras;
VIII- bancas de revistas;
IX- casas de diversão pública.
X- salões de beleza e barbearias;
XI- farmácias.
Art.166°- Outros ramos de comércio ou prestadoras de serviços queexploram atividades não previstas neste Código, que necessitem funcionar em horárioespecial deverão requerê-Io junto à Administração Municipal.
Art. 167°- As licenças para funcionamento fora do horário normal deatendimento, mediante pagamento de uma taxa de licença especial, determinada pelalegislação vigente.
Art.168°- Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta amulta de 50 (cinqüenta) UFMS.
CAPíTULO 111DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, E.OLARIAS
Art. 169° - A exploração de pedreiras, cascalheiras e olarias depende delicença da Administração Municipal.
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Arf. 170°- A licença será processada mediante a apresentação derequerimento assinado pelo proprietário do solo e seu explorador e será instruído nostermos deste artigo.
§ 1°- Do requerimento deverão constar as seguintes indicações:
a)- nome e residência do proprietário do terreno;
b)- nome e residência do explorador, se este não for o proprietário;
c)- localização precisa da entrada do terreno;
d) - declaração do processo de exploração e da qualidade deexplosivos a se empregado, se for o caso.
§ 2°- O requerimento deverá ser instruído com os seguintes documentos
a)- prova de propriedade do terreno;
b)- autorização do proprietário para exploração, se não for ele oexplorador,'
c)-planta da situação do terreno, com as delimitações e a área exataa ser explorada e a localização das respectivas instalações, indicando as construções,logradouros ou mananciais e cursos de água situados em toda a faixade largura de 100 ,DOm (cem metros), em torno da área a ser explorada.
§ 3°- Quando se tratar de exploração de pequeno porte, poderão serdispensados os documentos constantes da letra c do parágrafo anterior.
Arf. 171°- As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.
Parágrafo Único - Será interditadas a pedreira e/ou cascalheira ou partedela, embora devidamente licenciada, explorada de acordo com as normas deste Códigodesde que, posteriormente se verifique que a sua exploração acarreta perigo ou dano àvida ou à propriedade.
Arf. 172°- Ao conceder a licença o Município poderá estabelecer asrestrições que julgar convenientes.
Arf. 173°- Os pedidos de prorrogação de licença para a continuação daexploração serão feitos por meio de requerimentos e instruído com o documento dalicença anterior.
Arf. 174°- Não será permitida exploração de pedreira na zona urbana.
Arf. 175°- A instalação de olarias na zona urbanaMunicípio deverá observar o seguinte:
e suburbana do
1- as chaminés serão construídas de modo a não incomodar osmoradores vizinhos, pela fumaça e emanações nocivas.
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11- quando as escavações facilitarem a formação de depósito deáguas, será o explorador obrigado a fazer o devido escoamento ou aterrar as cavidades,à medida que for retirado o barro.
Arf. 1760- O Município poderá, a qualquer tempo, determinar a execução deobras no recinto da exploração de pedreira ou cascalheira , com o intuito de evitarobstrução das galerias de água.
Arf. 1770- Na infração de qualquer artigo deste capítulo será aplicada amulta de 50 (Cinqüenta) UFMS.
CAPíTULO IVDISPOSiÇÕES FINAIS
Arf. 1780- Este Código entrará em vigor na data de sua publicação.
Arf. 1790 - Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Goioxim, Estado do Paraná, em 22 deFevereiro de 2000.
L~~Prefeito Municipal