a despesa pública em portugal pg uma análise histórica · o orÇamento do estado para 2012 em...

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24-10-2011 1 A Despesa Pública em Portugal A Despesa Pública em Portugal O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 EM DEBATE O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 EM DEBATE Painel I: A Política da Despesa em Debate Painel I: A Política da Despesa em Debate Uma análise Histórica Uma análise Histórica Jorge Jorge Oliveira* Oliveira* [email protected] [email protected] 24 de Outubro de 2011 24 de Outubro de 2011 * Membro do Centro de Estudos Fiscais (DGCI). Actualmente consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental. * Membro do Centro de Estudos Fiscais (DGCI). Actualmente consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental. EVOLUÇÃO EVOLUÇÃO DAS DAS FINANÇAS FINANÇAS PÚBLICAS PÚBLICAS PORTUGUESAS PORTUGUESAS (1977 1977-2010 2010) Numa das sessões parlamentares onde se discutiu a lei orçamental para o ano económico de 1911-1912, o Senhor Deputado Afonso Costa teve a seguinte intervenção: “Eu sei que a tendência dos povos modernos é para aumentar as despesas; sei essa teoria, mas sei também que num país de finanças avariadas como o nosso, não pode seguir por esse caminho, tem de se governar exclusivamente com o que tem ou torna-se um país sem crédito .” [Costa, p. 88; 1977] “As finanças públicas portuguesas de 1911 a 1926”, Luís Beato Nunes, Programa de Doutoramento em Economia da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Figura 1. Dívida Pública 1910-2005 (em % PIB) CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS 140 Fonte: Economia Portuguesa, Abel Mateus, pág. 39. 2 140

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24-10-2011

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A Despesa Pública em PortugalA Despesa Pública em Portugal

O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 EM DEBATE O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 EM DEBATE Pa ine l I : A Po l í t i ca da Despesa em Debate Pa ine l I : A Po l í t i ca da Despesa em Debate

p gp gUma análise HistóricaUma análise Histórica

Jorge Jorge Oliveira*Oliveira*[email protected]

[email protected]

24 de Outubro de 201124 de Outubro de 2011

* Membro do Centro de Estudos Fiscais (DGCI). Actualmente consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.* Membro do Centro de Estudos Fiscais (DGCI). Actualmente consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

• Numa das sessões parlamentares onde se discutiu a lei orçamental para oano económico de 1911-1912, o Senhor Deputado Afonso Costa teve aseguinte intervenção:“Eu sei que a tendência dos povos modernos é para aumentar asdespesas; sei essa teoria, mas sei também que num país de finançasavariadas como o nosso, não pode seguir por esse caminho, tem de segovernar exclusivamente com o que tem ou torna-se um país sem crédito.”[Costa, p. 88; 1977]“As finanças públicas portuguesas de 1911 a 1926”, Luís Beato Nunes, Programa de Doutoramentoem Economia da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Figura 1. Dívida Pública 1910-2005 (em % PIB)

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Fonte: Economia Portuguesa,Abel Mateus, pág. 39.

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

• “Entre os problemas que se colocam à economia e às finanças públicas emPortugal nos próximos anos estão os seguintes: Qual o objectivo demédio prazo para o saldo das Administrações Públicas? Que regrasorçamentais deverão existir para alcançar esse objectivo? Esse saldodeve ser alcançado com que peso das despesas públicas no PIBpm?...”.In “Economia e Finanças Públicas: da Teoria à Prática”, Introdução e Agradecimentos, Março de2008, Prof. Paulo Trigo Pereira.

• “The increasing importance attached to fiscal rules and institutions in thefiscal policy debate is anything but fortuitous. [...] ... the observation thatfiscal policies have regularly been sub-optimal in post-war economichistory”.“Fiscal policy has also often been pro-cyclical, especially in good times, inspite if the broad consensus that a neutral or countercyclical stance would

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spite if the broad consensus that a neutral or countercyclical stance wouldbe preferable. Moreover, ageing populations mean that the long-termwelfare expenditure commitments which governments have made in thepast will, if policies are not changed result in unsustainable governmentfinances”.Policy Instruments for Sound Fiscal Policies – Fiscal Rules and Institutions, Palgrave MacMillan,2009, pág. 2.

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

• “O avanço do envelhecimento da população será um enorme desafio paraas finanças públicas…” ; “Sem as necessárias medidas de reforma, oenvelhecimento da população não aumentará apenas a despesa compensões. Outras despesas públicas sensíveis à idade, como a saúde e os

id d id t bé ã ã it i ifi ticuidados a idosos, também exercerão uma pressão muito significativasobre os orçamentos públicos dos países da OCDE.”In “A Reforma das Pensões em Portugal: Uma Análise de Equilíbrio Geral Dinâmico”, Julho de 2007, Profs.Pedro Rodrigues e Alfredo Marvão Pereira.

• “The focus of the Lisbon Strategy was economic growth. The creation of a‘knowledge society’ aimed at improving the supply-side. But given that jobcreation requires actual GDP to grow faster than productivity […], themacroeconomic policy was considered indispensable for creating higheremployment consolidating public finances and releasing resources for

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employment, consolidating public finances and releasing resources forEurope’s social model. The European Commission had previouslycalculated that the EU would reach full employment if GDP grew at 3 percent for one decade…”“The Future of E.M.U.”, Palgrave MacMillan, 2009, pág. 164.

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

• “Furthermore with growth at 3 per cent and inflation at 2 per cent, and withbudget deficits capped at a maximal 3 per cent, the debt/GDP ratio wouldhave stabilized below 60 per cent, ensuring the long-run sustainability ofpublic finance”.Ibidem [“The Future of E.M.U.”, 2009], pág. 165.Ibidem [ The Future of E.M.U. , 2009], pág. 165.

• “Public expenditure on pensions is expected to continue growing faster thannational income over the next 40 years in most of the OECD countries forwhich data are available”.OCDE, Pensions at a Grance 2011

• “Portugal tem um terrível vício estrutural que se agrava há 15 anos: adespesa do Estado sobe sempre mais que a receita. Não é um desacertoocasional, mas um afastamento crescente e imparável. Esse desvio

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, pexplosivo criou o endividamento descontrolado, estrangulamento dasempresas e dificuldades de competitividade, desenvolvimento edesemprego. É aí que está o problema”.In Diário de Notícias, 'Um sorriso à portuguesa', Prof. João César das Neves, 07/06/2010.

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 2. Saldo das Adm. Públicas em 2009/10 (PDE) – em % PIB

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Fonte: Eurostat.

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 3. Despesa das Adm. Públicas em % do PIB na UE – em % PIB, 2010E

NS INDICA

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Fonte: Eurostat.

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 3A. Despesa das Ad. Públicas em % do PIB na UE – em % PIB, 2010

ENS INDICA

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ELATIVOS À UE

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 4. Despesa das Adm. Públicas em % do PIB na UE27 e na EA17 – em % PIB

ENS INDICA

DORE

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ELATIVOS À UE

Fonte: Eurostat.

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ALGU

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 5. Saldo das Administrações Públicas (PDE) – em % PIB

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‐2.9

4

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Fontes: Eurostat, INE e PAEF. // Quebra de série.

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ALGUNS I

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 6. Despesa Pública (PDE) – em % PIB

,1 ,8 4,7

45,8

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49,9 51,3

49,3

47,050,0

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UGAL

28,8 31

,730

,8 32,4 35

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,6 37,5 38,9

37,5

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36,2 38

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41,1 42,5

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Intervenção d FMI

Intervenção do UE/FMI

Fontes: AMECO, INE, DEO e OE/2012. // Quebra de série.

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1988

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1990

1991

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1993

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2012

ALGUNS I do FMI do UE/FMI

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 7. D. Corrente, Dp. Capital vs Receita Corrente e (PDE) – em % PIB

UGAL 50,0

55,0

Despesa de capital Despesa corrente Receita corrente

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

30,0

35,0

40,0

45,0

Fontes: AMECO, INE, DEO e OE/2012. // Quebra de série.

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ALGUNS I

20,0

25,0

1977

1978

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1980

1981

1982

1983

1984

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1987

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1990

1991

1992

1993

1994

1995

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2001

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 8. Despesa Pública vs Receita Pública (PDE) – TVH NominalUGAL

35,0

40,0

Receita Total

Despesa Total

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

Fontes: AMECO e INE. // Quebra de série.

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ALGUNS I

‐10,0

‐5,0

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1978

1979

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1981

1982

1983

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2010

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 9. Despesa das Administrações Públicas: execução orçamental p/ classificação econ. (em % PIB)

UGAL

60,0

Despesas de capital

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

20,0

30,0

40,0

50,0

em % PIB

Despesas de capital

Outra despesa corrente

Prestações sociais

Subsídios

Juros e Outros Encargos

D

Fonte: Eurostat (AMECO) e INE. // Quebra de série.

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ALGUNS I

0,0

10,0

1977

1978

1979

1980

1981

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Despesas com pessoal

Consumo intermédio

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 10. Despesa Total das Administrações Públicas por classificação económica - Estrutura em %

UGAL 90%

100%

Despesas de capital

NDICA

DORE

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ELATIVOS A PO

RTU

30%

40%

50%

60%

70%

80%Despesas de capital

Outra despesa corrente

Prestações sociais

Subsídios

Juros e Outros Encargos

Despesas com 

Fonte: Eurostat (AMECO) e INE. // Quebra de série.

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ALGUNS I

0%

10%

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1977

1978

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1981

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2010

pessoal

Consumo intermédio

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 11. Despesa Primária das Administrações Públicas por classificação económica - Estrutura em %

UGAL 90%

100%

Despesas de capital

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Outra despesa corrente

Prestações sociais

Subsídios

Fonte: Eurostat (AMECO) e INE. // Quebra de série.

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ALGUNS I

0%

10%

20%

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

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1992

1993

1994

1995

1996

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2000

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2003

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2010

Despesas com pessoal

Consumo intermédio

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 12. Despesa Corrente Primária das Administrações Públicas por classificação económica - Estrutura em %

UGAL 90%

100%

O t d

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

30%

40%

50%

60%

70%

80%Outra despesa corrente

Prestações sociais

Subsídios

Despesas com pessoal

Fonte: Eurostat (AMECO) e INE. // Quebra de série.

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ALGUNS I

0%

10%

20%

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

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2001

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2003

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2006

2007

2008

2009

2010

Consumo intermédio

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 13. Emprego na Administração Central: total e por relação jurídica

500000

600000

Relação jurídica Prestações de serviços (Tarefa ou Avença)U

GAL

100000

200000

300000

400000

ç )

Relação jurídica Contrato Individual Trabalho a Termo Resolutivo

Relação jurídica Contrato Individual Trabalho por Tempo Indeterminado

Relação jurídica Contrato Administrativo de ProvimentoN

DICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - 1º e 2º Recenseamentos Gerais da Função Pública (para1996 e 1999); Base de Dados da Administração Pública (a partir de 2005). Última actualização: 2011-06-21.

18

0

1996 1999 2005 2007 2008

Relação jurídica Nomeação

ALGUNS I

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 14. Emprego na Administração Pública: Central, Regional e Local

700000

800000

Regional e Local Central

UGAL

100000

200000

300000

400000

500000

600000

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Inquérito aos Recursos Humanos da Função Pública (1979,1983, 1986); 1º e 2º Recenseamentos Gerais da Função Pública (1996 e 1999); e Base de Dados da AdministraçãoPública (para 2005). Última actualização: 2011-09-20. // Quebra de série.

19

0

100000

1968 1979 1983 1986 1988 1991 1996 1999 2005

ALGUNS I

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 15. Estrutura Emprego Admin. Pública: Central, Regional e Local (%)

80%

90%

100%

UGAL

20%

30%

40%

50%

60%

70%

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Inquérito aos Recursos Humanos da Função Pública (1979,1983, 1986); 1º e 2º Recenseamentos Gerais da Função Pública (1996 e 1999); e Base de Dados da AdministraçãoPública (para 2005). Última actualização: 2011-09-20. // Quebra de série.

20

0%

10%

1968 1979 1983 1986 1988 1991 1996 1999 2005

ALGUNS I

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11

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 16. Remunerações mínimas mensais dos corpos especiais F. Pública – Valores Nominais

2500

3000

Corpos especiais Diplomatas

UGAL

1000

1500

2000

(em euros)

Corpos especiais Docentes

Corpos especiais Docentes universitários

Corpos especiais Militares

Corpos especiais GNR/PSP

Corpos especiais Guardas prisionais

Corpos especiais Médicos

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Sistema Retributivo da Administração Pública.Última actualização: 2011-02-10. Nota: valores nominais.

21

0

500

1989 1996 1997 1999 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Corpos especiais Enfermeiros

Corpos especiais Magistrados

Corpos especiais Bombeiros sapadores

ALGUNS I

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 17. Remun. mínimas mensais dos corpos especiais F. Pública - TVHN

Diplomatas Docentes Docentes universitários Militares GNR/PSP Guardas

prisionais Médicos Enfermeiros Magistrados Bombeiros sapadores

1990-96* 5 5% 5 5% 5 5% 5 5% 6 1% 5 5% 5 5% 5 5% 10 1% 5 5%

AnosCorpos especiais

UGAL

1990-96 5.5% 5.5% 5.5% 5.5% 6.1% 5.5% 5.5% 5.5% 10.1% 5.5%

1997 3.0% 4.6% 7.1% 2.9% 3.0% 3.0% 3.0% 2.9% 3.0% 3.1%

1998-99* 16.8% 6.9% 7.8% 7.3% 4.9% 12.3% 2.9% 3.9% 2.9% 2.9%

2000 2.5% 2.5% 9.1% 12.3% 11.5% 2.5% 18.4% 10.5% 2.5% 2.5%

2001-05* 1.7% 2.5% 1.7% 4.1% 2.4% 4.1% 8.9% 2.4% 1.7% 5.5%

2006 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5%

2007 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5% 1.5%

2008 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1%

2009 2.9% 2.9% 2.9% 2.9% 2.9% 2.9% 2.9% 2.9% 2.9% 2.9%

2010 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0%NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

Fonte: Cálculos do autor. Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Sistema Retributivo da AdministraçãoPública. Última actualização: 2011-02-10.Nota: TVHN – Taxa de variação homóloga nominal; * Taxa média de crescimento (geométrica).

22

ALGUNS I

24-10-2011

12

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 18. Remunerações mínimas mensais dos corpos especiais F. Pública-- em termos reaisem termos reais

2500

3000

Corpos especiais Diplomatas

UGAL

1000

1500

2000

2500

(em euros)

Corpos especiais Docentes

Corpos especiais Docentes universitários

Corpos especiais Militares

Corpos especiais GNR/PSP

Corpos especiais Guardas prisionais

Corpos especiais Médicos

NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

Fonte: Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Sistema Retributivo da Administração Pública.Última actualização: 2011-02-10. Nota: valores em termos reais.

23

0

500

1989 1996 1997 1999 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Corpos especiais Enfermeiros

Corpos especiais Magistrados

Corpos especiais Bombeiros sapadores

ALGUNS I

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 19. Remun. mínimas mensais dos corpos especiais F. Pública - TVHR

Diplomatas DocentesDocentes

universitáriosMilitares GNR/PSP

Guardas prisionais

Médicos Enfermeiros MagistradosBombeiros sapadores

1990-96* -2 1% -2 1% -2 1% -2 0% -1 5% -2 1% -2 1% -2 1% 2 2% -2 1%

AnosCorpos especiais

UGAL

1990 96 2.1% 2.1% 2.1% 2.0% 1.5% 2.1% 2.1% 2.1% 2.2% 2.1%

1997 0.6% 2.2% 4.6% 0.5% 0.6% 0.6% 0.6% 0.5% 0.6% 0.6%

1998-99* 13.9% 4.3% 5.2% 4.6% 2.3% 9.5% 0.3% 1.3% 0.3% 0.3%

2000 -0.4% -0.4% 6.0% 9.2% 8.4% -0.4% 15.1% 7.4% -0.4% -0.4%

2001-05* -1.4% -0.7% -1.4% 0.9% -0.8% 0.9% 5.5% -0.7% -1.4% 2.2%

2006 -1.5% -1.6% -1.6% -1.5% -1.5% -1.5% -1.6% -1.5% -1.6% -1.5%

2007 -1.0% -1.0% -1.0% -1.0% -1.0% -1.0% -1.0% -1.0% -1.0% -1.0%

2008 -0.5% -0.5% -0.5% -0.5% -0.5% -0.5% -0.5% -0.5% -0.5% -0.5%

2009 3.7% 3.7% 3.7% 3.7% 3.7% 3.7% 3.7% 3.7% 3.7% 3.7%

2010 -1.4% -1.4% -1.4% -1.4% -1.4% -1.4% -1.4% -1.4% -1.4% -1.4%NDICA

DORE

S EC. R

ELATIVOS A PO

RTU

Fonte: Cálculos do autor. Pordata tendo por base dados da DGAEP/MFAP - Sistema Retributivo da AdministraçãoPública e INE (Índice de Preços do Consumidor). Última actualização: 2011-02-10.Nota: TVHR – Taxa de variação homóloga em termos reais; * Taxa média de crescimento geométrica.

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ALGUNS I

24-10-2011

13

EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DASDAS FINANÇASFINANÇAS PÚBLICASPÚBLICAS PORTUGUESASPORTUGUESAS ((19771977--20102010))

Figura 20. Projecção da despesa pública com pensões, saúde… 2008-2060

Fonte: Comissão Europeia, “The 2009 Ageing Report”, 2009.

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MUITO OBRIGADOMUITO OBRIGADO

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24-10-2011

14

A Despesa A Despesa Pública em PortugalPública em Portugal

O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 EM DEBATE O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 EM DEBATE Pa ine l I : A Po l í t i ca da Despesa em Debate Pa ine l I : A Po l í t i ca da Despesa em Debate

pp ggUma Análise HistóricaUma Análise Histórica

Jorge Jorge Oliveira*Oliveira*[email protected]

[email protected]

24 de Outubro de 201124 de Outubro de 2011

* Membro do Centro de Estudos Fiscais (DGCI). Actualmente consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.* Membro do Centro de Estudos Fiscais (DGCI). Actualmente consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.