a direção para onde caminha a igreja em saída, as as ... · a direção para onde caminha a...

26

Upload: others

Post on 21-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,
Page 2: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,
Page 3: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais:

as realidades humana marcadas pela dor, pela injustiça, pela ignorância e

pela ausência de fé, do pensamento, e todas as formas de miséria

Page 4: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

a) lugares onde há ausência de amor

«Somos chamados a manifestar uma solidariedade especial para com os

nossos irmãos e irmãs mais vulneráveis: os pobres, os portadores de

deficiência, os nascituros, os enfermos, os migrantes, os refugiados, os

idosos e os jovens desempregados»

A Igreja procura estar sempre onde fazem mais falta a luz

e a vida do Ressuscitado. (…) exorto cada uma das Igrejas

particulares a entrar decididamente num processo de

discernimento, purificação e reforma (Cf. EG 30).

Page 5: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

a) lugares onde há ausência de amor

Se a Igreja inteira assume este dinamismo missionário, há-de chegar a

todos, sem excepção, mas sobretudo aos pobres e aos doentes, àqueles

que muitas vezes são desprezados e esquecidos, «àqueles que não têm com

que te retribuir» (Lc 14, 14) (Cf. EG 48).

Page 6: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

a) lugares onde há ausência de amor

Hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da

desigualdade social». Esta economia mata. Não é possível

que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não

seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na

Bolsa. Isto é exclusão. Hoje, tudo entra no jogo da

competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso

engole o mais fraco. O ser humano é considerado, em si

mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e

depois lançar fora. Assim teve início a cultura do

«descartável», que aliás chega a ser promovida.(Cf. EG 53).

Page 7: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

a) lugares onde há ausência de amor

«Deus não tem medo das periferias. Se fordes às periferias,

encontrá-Lo-eis lá. Deus é sempre fiel, é criativo».

b) lugares onde Deus está

A quantos sentiam o peso do sofrimento, acabrunhados

pela pobreza, Jesus assegurou que Deus os tinha no

âmago do seu coração: «Felizes vós, os pobres, porque

vosso é o Reino de Deus» (Lc 6, 20); e com eles Se

identificou: «Tive fome e destes-Me de comer»,

ensinando que a misericórdia para com eles é a chave

do Céu (cf. Mt 25, 34-40) (Cf. EG 197).

Page 8: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de «saída», que

Deus quer provocar nos crentes (Cf. EG 20).

A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direcção aos

outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direcção nem sentido. Muitas vezes é

melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar,

ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho

pródigo, que continua com as portas abertas para, quando este voltar, poder

entrar sem dificuldade (Cf. EG 20).

Page 9: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Respeitando a independência e a cultura de cada nação, é preciso recordar-se sempre de que o planeta é de toda a

humanidade e para toda a humanidade, e que o simples facto de ter nascido num

lugar com menores recursos ou menor desenvolvimento não justifica que

algumas pessoas vivam menos dignamente. É preciso repetir que «os mais favorecidos devem renunciar a

alguns dos seus direitos, para poderem colocar, com mais liberalidade, os seus

bens ao serviço dos outros». Para falarmos adequadamente dos nossos

direitos, é preciso alongar mais o olhar e abrir os ouvidos ao clamor dos outros povos ou de outras regiões do próprio

país (Cf. EG 190).

Page 10: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Devemos sempre lembrar-nos de que

somos peregrinos, e peregrinamos

juntos. Para isso, devemos abrir o

coração ao companheiro de estrada

sem medos nem desconfianças, e

olhar primariamente para o que

procuramos: a paz no rosto do único

Deus. O abrir-se ao outro tem algo de

artesanal, a paz é artesanal. Jesus

disse-nos: «Felizes os pacificadores»

(Mt 5, 9) (Cf. EG 244).

Page 11: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. Há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc 6, 37) (Cf. EG 49).

Page 12: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Algumas pessoas pensam: «Para quê privar-me das minhas comodidades e prazeres, se não vejo nenhum resultado importante?»

Com esta mentalidade, torna-se impossível ser missionário. Esta atitude é precisamente

uma desculpa maligna para continuar fechado na própria comodidade, na preguiça, na

tristeza insatisfeita, no vazio egoísta. Trata-se de uma atitude autodestrutiva. Diz-nos o

Evangelho que, quando os primeiros discípulos saíram a pregar, «o Senhor

cooperava com eles, confirmando a Palavra» (Mc 16, 20). E o mesmo acontece hoje. Somos

convidados a descobri-lo, a vivê-lo. Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte profunda da

nossa esperança, e não nos faltará a sua ajuda para cumprir a missão que nos confia

(Cf. 275).

Page 13: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

A ressurreição de Cristo não é algo do passado; contém uma força de vida que

penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo

o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. É verdade que

muitas vezes parece que Deus não existe: vemos injustiças, maldades, indiferenças

e crueldades que não cedem. Mas também é certo que, no meio da obscuridade, sempre começa a

desabrochar algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto. Num campo arrasado, volta a aparecer a vida, tenaz e invencível. Haverá muitas coisas

más, mas o bem sempre tende a reaparecer e espalhar-se. (Cf. EG 276)

Page 14: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em plenitude

com Deus. Bento XVI disse que «fechar os olhos diante do próximo torna cegos

também diante de Deus», e que o amor é fundamentalmente a única luz que

«ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e

agir». Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, ficamos capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Só pode ser missionário quem se sente bem

procurando o bem do próximo, desejando a felicidade dos outros. Esta abertura do

coração é fonte de felicidade, porque «a felicidade está mais em dar do que em

receber» (Act 20, 35) (Cf. EG 272).

Page 15: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

çõ

Um desafio importante é mostrar que a solução [para responder à sede de Deus presente no ser humano] nunca consistirá em escapar de uma

relação pessoal e comprometida com Deus, que ao mesmo tempo nos comprometa com os

outros. O único caminho é aprender a encontrar os demais com a atitude adequada, que é

valorizá-los e aceitá-los como companheiros de estrada, sem resistências interiores. Melhor

ainda, trata-se de aprender a descobrir Jesus no rosto dos outros, na sua voz, nas suas

reivindicações; e aprender também a sofrer, num abraço com Jesus crucificado, quando

recebemos agressões injustas ou ingratidões, sem nos cansarmos jamais de optar pela

fraternidade. (Cf. EG 91)

Page 16: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,
Page 17: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Effathá! (Mc 7, 31-37)

«Tornando a sair da região de Tiro, veio por Sídon

para o mar da Galileia, atravessando o território da

Decápole. Trouxeram-lhe um surdo tartamudo e

rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.

Afastando-se com ele da multidão, Jesus meteu-lhe

os dedos nos ouvidos e fez saliva com que lhe tocou a

língua. Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou

dizendo: «Effathá», que quer dizer «abre-te.» Logo os

ouvidos se lhe abriram, soltou-se a prisão da língua e

falava correctamente. Jesus mandou-lhes que a

ninguém revelassem o sucedido; mas quanto mais lho

recomendava, mais eles o apregoavam. No auge do

assombro, diziam: «Faz tudo bem feito: faz ouvir os

surdos e falar os mudos.»

Page 18: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Effathá! (Mc 7, 31-37)

A narrativa: os gestos de Jesus e o seu significado

leva aquele homem para

longe da multidão

não quer fazer publicidade ao gesto que está para realizar não quer que a sua palavra seja coberta pelo ruído das vozes e do falatório do ambiente

toca os ouvidos e a língua do

surdo-mudo

para restabelecer a relação com aquele homem «bloqueado» na comunicação, procura primeiro restaurar o contacto.

levanta os olhos ao céu

o milagre é um dom do alto, que Jesus implora do Pai

comanda: «abre-te!»

restabelece a plena comunicação da pessoa com as outras pessoas e com Deus: pode escutar, pode falar, pode compreender.

Jesus

Page 19: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Effathá!

Abre-te!

«Effathá» resume em si toda a missão de Cristo. Ele

fez-se homem para que o homem, que se tornou

interiormente surdo-mudo seja capaz de escutar a

voz de Deus, a voz do Amor que fala ao seu coração,

e assim aprenda por sua vez a falar a linguagem do

amor, a comunicar com Deus e com os outros.

Page 20: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Effathá!

Abre-te!

Para escutar a Palavra

Para amar o outro

Ritual do Batismo

Page 21: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,
Page 22: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,
Page 23: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

O despertar religioso compreende a pessoa toda: a sua dimensão corporal e espiritual, humana e cristã, ao mesmo tempo. Quer dizer, as ideias, (os traços mentais), e os sentimentos (os traços ou dinamismos afectivos), as atitudes (os dinamismos morais e volitivos), os comportamentos. Em definitivo, o pensar, o querer, o sentir e o actuar do ser humano.

Page 24: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

A tarefa de educar o sentido religioso

inclui: o impulso e promoção da

liberdade, da vontade, a educação da

sensibilidade, a inteligência, as atitudes

do ser humano, os sentimentos, os

critérios de juízo... toda a personalidade.

Page 25: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,

Atitudes a trabalhar particularmente no presente ano: • Ajudar a criança a descobrir atitudes evangélicas

que favoreçam o seu crescimento: amor, simplicidade, desprendimento, acolhimento, alegria, perdão, compreensão, confiança,...

• Ajudá-la a descobrir e viver o serviço, a disponibilidade, o amor e a ajuda que faz felizes os outros;

• O partilhar, colocado face ao egoísmo.

Page 26: A direção para onde caminha a Igreja em saída, as as ... · A direção para onde caminha a Igreja em saída, as periferias existenciais: as realidades humana marcadas pela dor,