a escravidão no brasil
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A ABOLIÇÃO
NÃO PODE
SER
REDUZIDA A
UM ATO DE
BRANCOS.
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A ESCRAVIDÃO NO
BRASIL.
Segundo Jaime Pinsky – 2006. Ed.
Contexto.
Profº. Formador: Luiz Carlos Varella de Oliveira.
Junho - 2010
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SER ESCRAVO.
Caracteriza-se pela sujeição de
um homem ao outro.
Transforma-se um ser humano
em propriedade de outro.
Aristóteles: “Por natureza não
pertencia a si mesmo, mas a
outra pessoa”.
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A ESCRAVIDÃO
MODERNA.
No Brasil decorre da “descoberta” do
país pelos portugueses.
A partir de 1441, Antão Gonçalves
captura na costa da África, no Saara,
azenegues* para o infante D.
Henrique.
Obtenção de escravos de forma
aleatória. Mais tarde sofisticado
* Povo berbere do Oeste do Saara.
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ESCRAVO INDÍGENA.
Trabalho compulsório . Pau-Brasil e o índio.
Circunstância do aprisionamento: guerras justas.
As expedições de apresamento deixariam os paulista célebres.
Legislação portuguesa permitia a escravização de filhos de negros com índios.
Escravidão voluntária.
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O ESCRAVO NEGRO
O negro veio ou foi trazido para o Brasil?
Exerceu o papel de força do trabalho compulsória.
Grandes e pequenos engenhos.
Atividades agrícolas primária e secundária. (comercialização).
Açúcar, café, ouro, diamante, doméstico.
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O CATIVEIRO.
Índio vivia em estado de liberdade.
Negro antes de chegar no Brasil, várias experiências: captura, escravização, travessia do Atlântico, deslocado do seu habitat e de sua organização social.
Vários produtos são trocados por escravos.
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A ORIGEM
Eram da Guiné (na época, região
que vai da embocadura do rio
Senegal até o rio Orange, atual
Gabão).
Origem dos primeiros escravos
identificou a região.
Guiné e Angola.
Vários locais, um só porto de
embarque.
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A VIAGEM
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormindo à toa,
Sob as tendas da amplidão
Hoje... O porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado
E o baque de um corpo ao mar...(Castro Alves, “Navio Negreiro”)
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QUANTOS NEGROS
MORRERAM ?
Segundo o historiador Luiz Felipe
de Alencastro:
40% nos primeiros 6 meses
subsequentes ao apresamento.
12% durante o mês que ficava
no porto.
9% na travessia
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DEMONSTRATIVO
8.330.000
5.000.000
sobreviventes
4.400.000
Sobreviventes
4.000.000
Sobreviventes
2.000.000
sobreviventes
3.330.000
600.000
400.000
2.000.000
No Apresamento
1º seis mês.
No embarque
Na travessia
1º ano no Br.
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VIDA DE ESCRAVO
Vida cotidiária em decorrências
das tarefas que tinha para
cumprir.
Seu dia-a-dia variava conforme
sua especialidade do trabalho
da agroindústria.
Atividade aurífera ou doméstica.
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O TRABALHO
Elemento predominante na vida
do negro.
Jornada de trabalho nas
fazendas do café de 15 a 18
horas diárias.
De madrugada, enfileirados
recebiam as tarefas.
Almoço + ou – 10 horas da
manhã.
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Cardápio: feijão, angu de milho,
abóbora, farinha de mandioca,
eventualmente toucinho ou as partes
desprezadas do porco (rabo, orelha,
pé...) e frutas da estação.
Fazendas pobres Almoço + ou – 10
horas da manhã.es - feijão com
gordura e um pouco de farinha de
mandioca.
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Por volta de 1 hora da tarde era servido café com rapadura, substituído nos dias frios por cachaça.
Por volta das 4 horas da tarde janta, o mesmo do almoço. Um pouco de descanso e daí o trabalho entrava na noite.
No serão, de manhã escravizados debulhavam milho, preparavam a farinha de mandioca e o fubá, pilavam e torravam o café. (Bens de consumo).
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MORADIA E ROUPA.
Senzalas: habitações coletivas
dos negros, construídas
próximas da casa do senhor.
Roupa era feita de um tecido de
algodão rústico, grosso, com
qual costurava-se camisas,
calças e um colete longo.
No campo seminu.
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LAZER E TRABALHO EXTRA
Em função do grande números de feriados (115), para ocupar o
tempo vago dos escravizados,
eram comum a cessão de lotes (datas) 500 metros quadrados. (
subsistência e venda).
Cessão dada com segundas intenções.
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RELIGIÃO, SEXO E FAMÍLIA.
Religião funcionava como justificativa para a
ESCRAVIDÃO.
“É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, que um rico entrar no reino dos céus”.
Que maravilha que eu sou pobre.
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Ao chegar no local onde iria trabalhar o escravizado era
“BATIZADO” (sobrenome).
Sincretismo religioso.
Com o tempo alterações na religião, sendo mesclada com elementos da cultura africana.
Escravismo elemento desagregador das uniões permanentes.
Senhor de engenho e filhos bastardos.
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REPRESSÃO.
Escravizados vistos como propriedade e não como seres
humanos.
Punição até a morte para servir de exemplo.
Muitos capatazes e senhores de engenho forma mortos por seus escravizados.
A luta pela liberdade era maior.
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REAÇÃO DOS
ESCRAVIZADOS.
Cativeiro: Índio não, negro sim.
Historiografia com vários encobrimentos.
O ser humano é liberdade e não escravidão.
A luta dos escravizados pela liberdade nunca deixou de existir.
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REVOLTAS
O negro na História do Brasil não se resume ao trabalho pesado.
BALAIADA, ocorrida em 1838 no Maranhão e no Piauí.
Levantes ocorridos: No Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Na Região Sul...
Sociedades secretas, religiosas e confrarias.