a filosofia e outras áreas do conhecimento
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Powerpoint sobre a Filosofia e Outras Áreas Do ConhecimentoTRANSCRIPT
A filosofia e outras áreas do conhecimento
Introdução
A Filosofia
• Não há filosofia sem problemas. Esta procura respostas através das teorias (sustentadas por bons argumentos).
• A Filosofia não trata de problemas de carácter empírico, nem são de carácter formal:
Portanto não há provas empíricas para mostrar que as teorias filosóficas são verdadeiras.Nem método de demonstração formal (como na lógica e na matemática).
• Pode-se nunca ter a certeza de chegar à verdade, mas o objetivo é sempre a verdade.
-Ciência- observação, á experimentação e ao raciocínio• compreender a realidade e desvendar tidos os mistérios presentes no nosso mundo. •(Raciocínio) na medida em que se discutem teorias entre si. Pois em ambos os casos (filo,cien) procura-se entender o mundo, e usa-se e abusa-se das suas faculdades racionais.
-A arte-• ela ensina-nos a ouvir, a ver, e acaba por treinar as nossas perceções de maneira que todas as nossas experiências sejam enriquecedoras.• Mesmo sendo a arte um produto de imaginação, esta ajuda-nos a ver melhor a verdade, daí a arte despertar-nos para a descoberta da realidade, mas claro uma realidade diferente da filosofia e da ciência.
-Ciência- observação, à experimentação e ao raciocínio• compreender a realidade e desvendar todos os mistérios presentes no nosso mundo. • (Raciocínio) na medida em que se discutem teorias entre si. Pois em ambos os casos (filo,cien) procura-se entender o mundo, e usa-se e abusa-se das suas faculdades racionais.
E outras áreas do conhecimento...
-A religião- Todas as religiões dizem que são verdadeiras e que são portadoras da verdade, sobre questões como:• quem somos;• o sentido da nossa existência;• e a origem e o fim das coisas.O que distingue a religião, da ciência e filosofia é que a verdade é descoberta pela fé do crente, e esta descobre-se por meio do livro sagrado, e histórias do passado, como na Grécia antiga.
O que é a verdade?
• Uma teoria da verdade é uma tentativa de explicar a natureza da verdade, procurando mostrar o que todas as nossas afirmações verdadeiras têm em comum.
• Comecemos então...
Teoria da correspondência• É uma das mais antigas e intuitivas teorias da verdade.
• A verdade de uma crença(afirmação) consiste numa relação entre a crença e a realidade.
• A verdade é, assim, uma propriedade que relaciona crenças com factos (ou estados de coisas, eventos ou situações do mundo).
Defendem:Uma crença é verdadeira, se, e só se, corresponde a algum facto.Uma crença é falsa, se, e só se, não corresponde a facto algum.
Aristóteles
Críticas à Teoria da correspondência
• Não é claro que se possa aplicar às crenças de carácter moral
Exemplo: Não é claro que a crença “ Mentir é errado” seja verdadeira por corresponder a algum facto do mundo.
• A noção de correspondência é misteriosaPois não se sabe bem o que se quer dizer com isso.
• Não se sabe o que são factosExemplo: “Não há sereias”. “Não há cavalos alados”.
Teoria Pragmatista• O pragmatista, ao contrário do coerentista , não rejeita completamente a noção de
correspondência entre as nossas crenças e a realidade.
• Discorda, no entanto, do correspondentista acerca do que se entende por “realidade”, pois o pragmatista não pensa que a realidade seja algo que esta fora de nós, simplesmente à espera de ser descoberto ( este aspecto aproxima-se do coerentista).
• “ Corresponder à realidade” = Satisfazer necessidades ou A verdade passa a = objetivos humanos a ser definida pelo
seu valor prático ou da sua utilidade.
Uma afirmação é verdadeira, se, e só se, agir de acordo com ela provoca bons resultados práticos.Uma afirmação é falsa, se, e só se, agir de acordo com ela provoca maus resultados práticos.
• Principais defensores da teoria pragmatista: Charles S.Peirce, William James, John Dewey e Richard Rorty
William James
Críticas à teoria pragmatista
1. Verdade e utilidade nem sempre se conjugam: Há ações baseadas em crenças verdadeiras que se manifestam prejudiciais e ações baseadas em crenças falsas que, por acaso, ou não, proporcionam bons resultados.
2. Conduz ao relativismo: O pragmatismo implica o relativismo, na medida em que, para algumas pessoas, pode ser útil acreditar numa coisa e, para outras pessoas, pode não ser útil acreditar nessa mesma coisa. Nesse caso, o que é verdade para uns, pode ser falso para outros e isso não é fácil de explicar.
3. Não é uma teoria acerca da natureza da verdade: a teoria pragmatista não chega realmente a explicar-nos o que é verdade limitando-se apenas a indicar o que é verdadeiro.
Teoria da coerência
Esta teoria defende:
-A verdade é uma propriedade que relaciona crenças com outras crenças, ou seja Putnam defende a noção de coerência entre diferentes crenças isto porque:
•Uma crença é verdadeira ,se, e só se, é coerente com as outras crenças do conjunto a que pertence.•Um crença é falsa, se, e só se, não é coerente com as outras crenças do conjunto a que pertence.
Portanto a verdade consiste em serem suportadas crenças mutuamente.
Hillary Putnam
O céu é azul
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Críticas à teoria de Putnam
1- sistemas coerentes de crenças podem ser inconsistentes entre si:
Por exemplo a crença : O tempo vai melhorar
Portanto ficamos perante sistemas coerentes mas inconsistentes entre si. Mas chegamos a um ponto em que a crença de que o tempo vai melhorar terá que ser duramente verdadeira e falsa, mas isso acaba por ser contraditório.
O tempo vai melhorar Vai continuar a chover
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2- Noção de coerência não é clara:
Põe-se a questão de que será que coerência é o mesmo que consistente, mas por exemplo as seguintes crenças: O sol gira à volta da terra e o que a terra gira à volta da lua.
Deus não existe e que Paris é a capital da França.
3-Nada diz sobre a natureza da verdade:
A teoria da coerência não nos ensina o que é a verdade, mas sim um critério para distinguir as crenças verdadeiras das falsas.
Teoria da redundânciaTeoria deflacionária da verdade
Gottlob Frege
Críticas à teoria da redundância
1.Nem sempre o predicado “é verdadeiro” é eliminávelEx.: “Os diamantes que vi na joalharia são verdadeiros”.Perda do sentido da frase se eliminarmos o predicado “são
verdadeiros”. 2.Há usos substanciais do conceito de verdadeEx.: ”A verdade vem sempre ao de cima”.O adjetivo verdade não pode ser eliminado, pois precisa
de ser explicado.
O que é a racionalidade?
• Não há uma definição explícita consensual de racionalidade.
• Uma boa maneira de saber o que é a racionalidade é contrastá-la com o que é irracional e não-racional.
Distinção entre irracionalidade e não-racionalidadeNão-racionalidade IrracionalidadeAs crenças ou ações são não-racionais quando:
• São insuscetíveis de justificação;• ou avaliação racional.
Exemplos:1-“O cão da joana ameaçou morder a perna da sua melhor amiga”.
2-“ A Rita considera o arroz-doce delicioso”.
3-“ O Pedro, que é sonâmbulo, levantou-se da cama a dormir e atirou os sapatos pela janela”.
As crenças ou ações são irracionais quando:
• São contrárias ao que a razão indica.
Exemplos:1-“A Carla acredita no pai Natal, porque a sua avó lhe disse em pequena que o pai Natal vivia na Lapónia”.
2-“O André acredita que o benfica vai ser campeão nacional de futebol, porque o seu coração lhe diz isso”.
3-“ O Daniel viu o sinal vermelho à hora de ponta num cruzamento com muito trânsito, mas acreditou que não havia perigo em atravessar”.
4-“ A Maria atirou moeda ao ar para decidir qual dos seus dois colegas lhe estava a mentir”.
Racionalidade Teórica• Quando se quer falar da racionalidade das nossas crenças (ou das
justificações que as apoiam).• Crença racional Apoia-se em critérios de aceitação que resistem à discussão livre como
defendia Mill
respeito pela observação e pelos resultados da experiência
• Racionalidade inclui:• imaginação• criatividade• recusa do dogmatismo
Ter crenças racionais é ter uma atitude crítica e vigilante, aberta às opiniões alheias e aos argumentos cogentes, em vez de aceitar uma via misteriosa, meramente pessoal ou comunitária, para chegar à verdade.
Racionalidade Prática•Uma ação só é racional se for intencional.•A intencionalidade consiste nos desejos e crenças que nos levam a agir. •Os desejos são as motivações da ação.•As crenças são o modo como esses desejos podem ser satisfeitos.
Defende:
Portanto agimos racionalmente se por exemplo:Tenho o desejo de ser piloto Tenho de estudar e esforçar-me arduamente, assim conseguirei satisfazer o desejo de ser pilotoPortanto concluo que terei que estudar e esforçar-me arduamente.
As emoções estão presentes na motivação das nossas ações e nos desejos que as impulsionam. Conclui-se então que que agir contra as emoções é frequentemente irracional. A razão ajuda-nos a compreender as nossas emoções, e as emoções contribuem para tomarmos as decisões racionalmente mais corretas.
1-Tenho o desejo X
2-Tenho a crença de que fazer a ação A é a
melhor maneira de satisfazer o desejo X.
3-Concluo que tenho que fazer A
Conclusão• Tal como a filosofia, as outras áreas do conhecimento (como a
ciência, arte, religião), têm como objetivo encontrar respostas verdadeiras. A forma de lá chegar é que é diferente, devido à diferente natureza dos seus problemas.
• Como acabamos de verificar, chegar à verdade pode ser mais complexo do que aparenta, talvez mesmo impossível dentro da limitada capacidade humana de racionalização. Prova disso são as diferentes teorias apresentadas. Nenhuma delas é perfeita...
• Mas...tal como foi dito no início deste trabalho...
• Pode-se nunca ter a certeza de chegar à verdade, mas o objetivo é sempre a verdade...
Trabalho realizado por:
• Filipa Santos, nº10, 11ºI• Fernando Mendes, nº9, 11ºI• Bárbara Sofia, nº2, 11ºI• Miguel Anjos, nº20, 11ºI