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A filosofia e outras áreas do conhecimento

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Powerpoint sobre a Filosofia e Outras Áreas Do Conhecimento

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Page 1: A filosofia e outras áreas do conhecimento

A filosofia e outras áreas do conhecimento

Page 2: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Introdução

Page 3: A filosofia e outras áreas do conhecimento

A Filosofia

• Não há filosofia sem problemas. Esta procura respostas através das teorias (sustentadas por bons argumentos).

• A Filosofia não trata de problemas de carácter empírico, nem são de carácter formal:

Portanto não há provas empíricas para mostrar que as teorias filosóficas são verdadeiras.Nem método de demonstração formal (como na lógica e na matemática).

• Pode-se nunca ter a certeza de chegar à verdade, mas o objetivo é sempre a verdade.

Page 4: A filosofia e outras áreas do conhecimento

-Ciência- observação, á experimentação e ao raciocínio• compreender a realidade e desvendar tidos os mistérios presentes no nosso mundo. •(Raciocínio) na medida em que se discutem teorias entre si. Pois em ambos os casos (filo,cien) procura-se entender o mundo, e usa-se e abusa-se das suas faculdades racionais.

-A arte-• ela ensina-nos a ouvir, a ver, e acaba por treinar as nossas perceções de maneira que todas as nossas experiências sejam enriquecedoras.• Mesmo sendo a arte um produto de imaginação, esta ajuda-nos a ver melhor a verdade, daí a arte despertar-nos para a descoberta da realidade, mas claro uma realidade diferente da filosofia e da ciência.

-Ciência- observação, à experimentação e ao raciocínio• compreender a realidade e desvendar todos os mistérios presentes no nosso mundo. • (Raciocínio) na medida em que se discutem teorias entre si. Pois em ambos os casos (filo,cien) procura-se entender o mundo, e usa-se e abusa-se das suas faculdades racionais.

E outras áreas do conhecimento...

Page 5: A filosofia e outras áreas do conhecimento

-A religião- Todas as religiões dizem que são verdadeiras e que são portadoras da verdade, sobre questões como:• quem somos;• o sentido da nossa existência;• e a origem e o fim das coisas.O que distingue a religião, da ciência e filosofia é que a verdade é descoberta pela fé do crente, e esta descobre-se por meio do livro sagrado, e histórias do passado, como na Grécia antiga.

Page 6: A filosofia e outras áreas do conhecimento

O que é a verdade?

• Uma teoria da verdade é uma tentativa de explicar a natureza da verdade, procurando mostrar o que todas as nossas afirmações verdadeiras têm em comum.

• Comecemos então...

Page 7: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Teoria da correspondência• É uma das mais antigas e intuitivas teorias da verdade.

• A verdade de uma crença(afirmação) consiste numa relação entre a crença e a realidade.

• A verdade é, assim, uma propriedade que relaciona crenças com factos (ou estados de coisas, eventos ou situações do mundo).

Defendem:Uma crença é verdadeira, se, e só se, corresponde a algum facto.Uma crença é falsa, se, e só se, não corresponde a facto algum.

Aristóteles

Page 8: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Críticas à Teoria da correspondência

• Não é claro que se possa aplicar às crenças de carácter moral

Exemplo: Não é claro que a crença “ Mentir é errado” seja verdadeira por corresponder a algum facto do mundo.

• A noção de correspondência é misteriosaPois não se sabe bem o que se quer dizer com isso.

• Não se sabe o que são factosExemplo: “Não há sereias”. “Não há cavalos alados”.

Page 9: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Teoria Pragmatista• O pragmatista, ao contrário do coerentista , não rejeita completamente a noção de

correspondência entre as nossas crenças e a realidade.

• Discorda, no entanto, do correspondentista acerca do que se entende por “realidade”, pois o pragmatista não pensa que a realidade seja algo que esta fora de nós, simplesmente à espera de ser descoberto ( este aspecto aproxima-se do coerentista).

• “ Corresponder à realidade” = Satisfazer necessidades ou A verdade passa a = objetivos humanos a ser definida pelo

seu valor prático ou da sua utilidade.

Uma afirmação é verdadeira, se, e só se, agir de acordo com ela provoca bons resultados práticos.Uma afirmação é falsa, se, e só se, agir de acordo com ela provoca maus resultados práticos.

• Principais defensores da teoria pragmatista: Charles S.Peirce, William James, John Dewey e Richard Rorty

William James

Page 10: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Críticas à teoria pragmatista

1. Verdade e utilidade nem sempre se conjugam: Há ações baseadas em crenças verdadeiras que se manifestam prejudiciais e ações baseadas em crenças falsas que, por acaso, ou não, proporcionam bons resultados.

2. Conduz ao relativismo: O pragmatismo implica o relativismo, na medida em que, para algumas pessoas, pode ser útil acreditar numa coisa e, para outras pessoas, pode não ser útil acreditar nessa mesma coisa. Nesse caso, o que é verdade para uns, pode ser falso para outros e isso não é fácil de explicar.

3. Não é uma teoria acerca da natureza da verdade: a teoria pragmatista não chega realmente a explicar-nos o que é verdade limitando-se apenas a indicar o que é verdadeiro.

Page 11: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Teoria da coerência

Esta teoria defende:

-A verdade é uma propriedade que relaciona crenças com outras crenças, ou seja Putnam defende a noção de coerência entre diferentes crenças isto porque:

•Uma crença é verdadeira ,se, e só se, é coerente com as outras crenças do conjunto a que pertence.•Um crença é falsa, se, e só se, não é coerente com as outras crenças do conjunto a que pertence.

Portanto a verdade consiste em serem suportadas crenças mutuamente.

Hillary Putnam

O céu é azul

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Page 12: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Críticas à teoria de Putnam

1- sistemas coerentes de crenças podem ser inconsistentes entre si:

Por exemplo a crença : O tempo vai melhorar

Portanto ficamos perante sistemas coerentes mas inconsistentes entre si. Mas chegamos a um ponto em que a crença de que o tempo vai melhorar terá que ser duramente verdadeira e falsa, mas isso acaba por ser contraditório.

O tempo vai melhorar Vai continuar a chover

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Page 13: A filosofia e outras áreas do conhecimento

2- Noção de coerência não é clara:

Põe-se a questão de que será que coerência é o mesmo que consistente, mas por exemplo as seguintes crenças: O sol gira à volta da terra e o que a terra gira à volta da lua.

Deus não existe e que Paris é a capital da França.

3-Nada diz sobre a natureza da verdade:

A teoria da coerência não nos ensina o que é a verdade, mas sim um critério para distinguir as crenças verdadeiras das falsas.

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Teoria da redundânciaTeoria deflacionária da verdade

Gottlob Frege

Page 15: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Críticas à teoria da redundância

1.Nem sempre o predicado “é verdadeiro” é eliminávelEx.: “Os diamantes que vi na joalharia são verdadeiros”.Perda do sentido da frase se eliminarmos o predicado “são

verdadeiros”. 2.Há usos substanciais do conceito de verdadeEx.: ”A verdade vem sempre ao de cima”.O adjetivo verdade não pode ser eliminado, pois precisa

de ser explicado.

Page 16: A filosofia e outras áreas do conhecimento

O que é a racionalidade?

• Não há uma definição explícita consensual de racionalidade.

• Uma boa maneira de saber o que é a racionalidade é contrastá-la com o que é irracional e não-racional.

Page 17: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Distinção entre irracionalidade e não-racionalidadeNão-racionalidade IrracionalidadeAs crenças ou ações são não-racionais quando:

• São insuscetíveis de justificação;• ou avaliação racional.

Exemplos:1-“O cão da joana ameaçou morder a perna da sua melhor amiga”.

2-“ A Rita considera o arroz-doce delicioso”.

3-“ O Pedro, que é sonâmbulo, levantou-se da cama a dormir e atirou os sapatos pela janela”.

As crenças ou ações são irracionais quando:

• São contrárias ao que a razão indica.

Exemplos:1-“A Carla acredita no pai Natal, porque a sua avó lhe disse em pequena que o pai Natal vivia na Lapónia”.

2-“O André acredita que o benfica vai ser campeão nacional de futebol, porque o seu coração lhe diz isso”.

3-“ O Daniel viu o sinal vermelho à hora de ponta num cruzamento com muito trânsito, mas acreditou que não havia perigo em atravessar”.

4-“ A Maria atirou moeda ao ar para decidir qual dos seus dois colegas lhe estava a mentir”.

Page 18: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Racionalidade Teórica• Quando se quer falar da racionalidade das nossas crenças (ou das

justificações que as apoiam).• Crença racional Apoia-se em critérios de aceitação que resistem à discussão livre como

defendia Mill

respeito pela observação e pelos resultados da experiência

• Racionalidade inclui:• imaginação• criatividade• recusa do dogmatismo

Ter crenças racionais é ter uma atitude crítica e vigilante, aberta às opiniões alheias e aos argumentos cogentes, em vez de aceitar uma via misteriosa, meramente pessoal ou comunitária, para chegar à verdade.

Page 19: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Racionalidade Prática•Uma ação só é racional se for intencional.•A intencionalidade consiste nos desejos e crenças que nos levam a agir. •Os desejos são as motivações da ação.•As crenças são o modo como esses desejos podem ser satisfeitos.

Defende:

Portanto agimos racionalmente se por exemplo:Tenho o desejo de ser piloto Tenho de estudar e esforçar-me arduamente, assim conseguirei satisfazer o desejo de ser pilotoPortanto concluo que terei que estudar e esforçar-me arduamente.

As emoções estão presentes na motivação das nossas ações e nos desejos que as impulsionam. Conclui-se então que que agir contra as emoções é frequentemente irracional. A razão ajuda-nos a compreender as nossas emoções, e as emoções contribuem para tomarmos as decisões racionalmente mais corretas.

1-Tenho o desejo X

2-Tenho a crença de que fazer a ação A é a

melhor maneira de satisfazer o desejo X.

3-Concluo que tenho que fazer A

Page 20: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Conclusão• Tal como a filosofia, as outras áreas do conhecimento (como a

ciência, arte, religião), têm como objetivo encontrar respostas verdadeiras. A forma de lá chegar é que é diferente, devido à diferente natureza dos seus problemas.

• Como acabamos de verificar, chegar à verdade pode ser mais complexo do que aparenta, talvez mesmo impossível dentro da limitada capacidade humana de racionalização. Prova disso são as diferentes teorias apresentadas. Nenhuma delas é perfeita...

• Mas...tal como foi dito no início deste trabalho...

• Pode-se nunca ter a certeza de chegar à verdade, mas o objetivo é sempre a verdade...

Page 21: A filosofia e outras áreas do conhecimento

Trabalho realizado por:

• Filipa Santos, nº10, 11ºI• Fernando Mendes, nº9, 11ºI• Bárbara Sofia, nº2, 11ºI• Miguel Anjos, nº20, 11ºI