a formaÇÃo escola da terra e projeto itinerante na educaÇÃo do campo semed manausola terra...
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EDUCAÇÃO DO CAMPO ESCOLA DA TERRA
Assessoria pedagógica profa. MSc. Waldiléia S. Cardoso Pereira
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOSUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONALDEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL
DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL
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CONTEXTO HISTÓRICO-POLÍTICO
Por que educação do campo?Para resgatar a divida histórica da sociedade com os sujeitos do campo.Para valorizar e contribuir para preservar as especificidades culturais, econômica, religiosa, social.Garantia o direito do individuo em escolarizar-se.
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1º período: Ed. Rural (contradições sociais – fome miséria, exploração, exclusão, regime escravocrata)2º Período: Em 1937, criada a Sociedade Brasileira de Educação Rural para expandir o ensino e preservar a cultura do homem do campo
LDB 6024/61 escola-fazenda (ensino técnico/ Mobral)Em 1970 modelo Escola Ativa (Colômbia)
3º, Período: LDB 9394/96 efetiva nos artigos 23/26 e 28 direitos para ed. campoEm 1990 iniciam-se debates a partir dos movimentos sociais (ENERAs)
Em 2001 Diretrizes para ed. do campo
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PRONERA - Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (1998/2004)
É uma política pública de Educação do Campo, desenvolvida nas áreas de reforma agrária e assumida pelo governo brasileiro
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PRONACAMPO – PROGRAMA NACIONAL DA EDUCAÇÃO DO CAMPO
Portaria n. 86/MEC/ de 04/02/2013Ação do Governo Federal resultado da mobilização dos movimentos sociais (ENERA,1998)Art. 41/ 42 do Regimento Interno das Unidades de Ensino 2012 ( Escola da Terra / Pedagogia da Alternância)
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Portaria n. 579/MEC/2013 institui a Escola da Terra
Art. 6º PRONACAMPO Eixo Formação de Professores:
II - a formação continuada dos professores em nível de aperfeiçoamento e especialização em educação do campo e quilombola.
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Art. 2º Os objetivos da Escola da Terra são:I - promover a formação continuada de professores para que atendam às necessidades específicas de funcionamento das escolas do campo e daquelas localizadas em comunidades quilombolas;II - oferecer recursos didáticos e pedagógicos
O QUE É ESCOLA DA TERRA?uma ação do Pronacampo
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Art. 4º Compreende os seguintes componentes:I - formação continuada dos professores que atuam nas turmas MULTISSERIADAS dos Anos Iniciais do ensino fundamental e escolas de comunidades quilombolas, bem como tutores.
II - materiais didáticos e pedagógicos;III - monitoramento e avaliação; eIV - gestão, controle e mobilização social.
Art. 5º A formação continuada de professores da Escola da Terra caracteriza-se por:I - Curso de aperfeiçoamento para todos professores e tutores
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- Carga horária mínimo 180 horas-Tempo-universidade / escola-comunidade -Total de professores: 67 -Público: salas multisseriadas do 1° ao 5° --Total de escolas envolvidas: 5922 escolas no rio Amazonas24 escolas no rio Negro13 escolas na área rodoviária67 professores
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Art. 6º O material didático e pedagógico será oferecido pelo MEC, por intermédio do FNDE.
Art. 7º O monitoramento e a avaliação se caracterizam por:I - visitas de acompanhamento pedagógico às escolas.II - produção de relatório mensal de acompanhamento pedagógico
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PROJETO DE EDUCAÇÃO ITINERANTE NAS ESCOLAS DO
CAMPO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOSUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONALDEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL
DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL
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Bases legais
Resolução 04/CME/2013 aprova a proposta de Reestruturação do Projeto de Educação Itinerante do Ensino Fundamental
Resolução 003/CME/2005, que estabelece normas e procedimentos para funcionamento do Projeto Educação Itinerante 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental.
Resolução 04/CME/2014, estabelece normas e procedimentos para funcionamento do Projeto Educação Itinerante 6º. ao 9º Ano do Ensino Fundamental em Manaus
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Organização do Projeto Itinerante 2 módulos semestrais para cada ano/série dos Anos Finais 6° ao 9° anoI. os módulos serão organizados com alternância
de 4 (quatro) a 5 (cinco) componentes currículares por semestre;
II.as unidades de ensino que operacionalizarão o Projeto Educação Itinerante serão organizadas em polos para alternância dos professores;
III.os polos serão compostos por 2 ( duas) unidades de ensino onde farão a alternância dos módulos;
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I. os professores farão a Itirenância de acordo com o cumprimento de cada módulo;
II.cada polo oferecerá alojamento nas unidades de ensino para hospedagem dos professores.
SOBRE A PROPOSTA CURRICULAR Art. 5º da resoluçãoO Projeto de Educação Itinerante adotará proposta curricular do Ensino Fundamental – Anos Finais do ensino regular.
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SOBRE OS PROCEDIMENTOS DO PROCESSO AVALIATIVO
a) Avaliação bimestral: consiste na realização de procedimentos avaliativos a cada 2 (dois) meses;
b)Avaliação final: consiste na realização de procedimento avaliativo dos conteúdos ministrados ao final do ano letivo;
c) Recuperação de estudos: A recuperação de estudos é obrigatória, sendo paralela ao período letivo, devendo constar no Regimento Escolar os critérios determinados para sua oferta, assim como ao final do ano letivo, conforme a Subseção I, Art. 186 a Art. 1899(Regimento Geral )
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Obs: na ausência de professor da disciplina será organizado um plano de estudo pelo pedagogo ou professor substituto para recuperação de conteúdos do estudante.
a) Recuperação Paralela: oferecida simultaneamente às avaliações desenvolvidas no decorrer do ano devendo ser utilizada no bimestre, diante os resultados de cada avaliação parcial;
b)Recuperação Final; acontecerá ao final do ano letivo, sendo destinada aos alunos que não atingiram a média mínima para sua promoção. O aluno poderá fazer a recuperação final em todas as disciplinas ( Reg. Geral)
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a) Progressão Parcial (Resolução n° 05/CME/2014) - a partir do 7° ano, a matrícula do aluno em Progressão Parcial dar-se-á em até 2 (duas) disciplinas do ano anterior, e que, mesmo tendo sido submetido ao Conselho de Classe, não tenha sido aprovado.
Obs. Será oferecida através do planejamento por meio de módulos, trabalhos ou formações similares. Sem a obrigatoriedade da frequência conforme Res. 03/CME/2000
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1°EXPERIÊNCIA DA ESCOLA ITINERANTE NO BRASIL
A Escola Itinerante no Brasil nasceu das necessidades e da luta dos acampados, especialmente das crianças. Iniciou-se a sua organização a partir da elaboração de uma proposta pedagógica para dar atendimento às crianças, aos adolescentes e aos jovens dos acampamentos dos Sem-Terra, pelo Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação — Divisão de Ensino Fundamental —, juntamente com o Setor de Educação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra do Rio Grande do Sul.
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Caldart apresenta uma série de indicadores com objetivo de reforçar a necessidade de um currículo escolar diferenciado para educação do campo
Sobre o currículo da Ed. do Campo
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Diferenças entre campo e cidade
Conhecimento da naturezaCampo: contato direto com a naturezaCidade: Conhece a natureza por meios Artificiais
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Autonomia do trabalho
Campo: apesar da tecnologia ainda fica condicionado as situações do ambienteCidade: Controla seus instrumentos de Trabalho de modo independente na natureza
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Qualidade das relações
Campo: fortes e duravéisCidade: casuais e superficiais
Mobilidade social
Campo: pouca e regionalCidade: maior e diversificada