a grande guerra
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A Grande Guerraou A I Guerra Mundial
A Origem do Século XX
A origem da Grande Guerra – As ideologias e as Rivalidades Político-Económicas
Três ideais contribuíram decisivamente para a I Grande Guerra Mundial:
O Nacionalismo, a sobrevalorização da Identidade Nacional (Ler doc.2 p.21)
O Imperialismo, a deformação tenebrosa do Nacionalismo, a ideia de que há povos que têm o direito de subjugar outros, considerados inferiores.
O Colonialismo, fruto do imperialismo, e que gerou imensas rivalidades comerciais entre as grandes potências.
(Ver pontos p. 20)
A Partilha de África
Política de Alianças (1914)
Tríplice Aliança (1882) – Alemanha, Áustria-Hungria e Itália.Tríplice Entente (1907) – Grã- Bretanha, França e Rússia)
O Despoletar da Grande Guerra – A questão Balcânica
Os Balcãs eram um espaço fraco da política internacional, disputados entre os Impérios Russo e Austro-Húngaro – Alemão.
Os Russos apoiavam a Sérvia que estimulava a vontade de independência dos populações eslavas que compunham o Império Austro-Húngaro, apoiado pela Alemanha.
O assassinato do Herdeiro do Trono Austro-Húngaro às mãos dum estudante sérvio desencadeou a
I Guerra Mundial.
O despoletar da Grande Guerras – As Forças em Presença
As Potências Europeias dispunham de um enorme potencial bélico, assente nos exércitos de alistados e em grande frotas de navios couraçados. (ler doc 2 p. 23)
A Alemanha tinha 4.500.000 homens às armas e cerca de 40 Couraçados, a França, 3.500.000 de homens e cerca de 20 Couraçados, a Rússia 5.000.000 Homens e cerca de 10 Couraçados, a Grã-Bretanha, só 350.000 Homens, mas cerca de 70 Couraçados, a Áustria-Humgria, 2.500.000 Homens e cerca de 10 Couraçados.
As armas e os Homens em presença
A Grande Guerra – 1ª Fase – Guerra de Movimento (Verão e Outono de 1914) (ler 2º § p.22)
Frente Ocidental – Frente Balcânica – Frente Leste
Frente Ocidental
Frente bálcânica
Fren
te Leste
A Grande Guerra – 1ª Fase – Guerra de Movimento (Verão e Outono de 1914)
Os alemães consideravam a França como o inimigo mais perigoso, mas também aquele que podia ser derrotado mais depressa, porque a sua capital situava - - se ao alcance de uma ofensiva alemã. Criaram, por isso o Plano Schlieffen, que Fracassou, na Batalha do Marne, Agosto de 1914 e levou os exércitos à Guerra de Trincheiras e ao Impasse na Frente Ocidental.
O Plano Schlieffen /frente Ocidental
Marne
A Grande Guerra – 2ª Fase – A estabilização da Frente Ocidental – A Guerra das Trincheiras
Uma metralhadora dispara cerca de 500-600 projécteis por minuto, uma espingarda de repetição, 20 projécteis, um canhão de tiro rápido, cerca de 20 granadas explosivas por minuto, face a isso a infantaria é impotente, os assaltos, carnificinas em massa. Os soldados são obrigados a proteger-se em trincheiras, grandes linhas escavadas, que se abrem pelo solo e cobrem os homens da intensidade sem precedentes do fogo inimigo.(ler doc 3 p. 23)
A Trincheira
A Grande Guerra As Armas – A guerra foi um campo de inovação militar colossal, as
invenções militares anteriores ao início do conflito, como a espingarda de repetição, a metralhadora ou o canhão de tiro
rápido, foram não só aperfeiçoadas, como surgiram novas armas, o submarino, a aviação militar, de caça e bombardeamento, o gás
venenoso e o tanque (o Carro de combate).
Mais Armas – O Zepelim, Os biplanos e Triplanos, O Gás Venenoso
A Frente Ocidental – 1914-1918
A Grande Guerra – A Frente Oriental (1914-1918) A frente oriental foi menos
importante que a frente ocidental. Aí, os Impérios Centrais, a Alemanha e a Austro-Hungria tiveram mais sucesso e derrotaram os seus adversários, sem contudo conseguirem ganhar a guerra: a Sérvia foi ocupada em 1916, a Rússia assinou com a Alemanha um Armistício em Abril de 1918 que cedia aos seus inimigos a Polónia, os países bálticos a Ucrânia e a Roménia foi esmagada em 1916. No entanto, nada disto levou os Impérios Centrais á Vitória
A frente Ocidental e a frente Oriental – Avanços Alemães e Austro-Húngaros
A Grande Guerra – Novos Protagonistas Durante a Guerra, novos
protagonistas se juntaram a um ou a outro campo
O Império Otomano e a Bulgária juntaram-se aos Impérios centrais em 1914 e 1915 respetivamente.
A Itália juntou-se aos aliados em 1915, por causa da disputa de diversos territórios com a Austro-Hungria.
Os EUA entraram ao lado dos aliados em 1917, contra a guerra de naval que a Alemanha movia nos mares e em nome da Democracia.
Portugal entrou na guerra em 1916, ao lado dos aliados.
A Guerra nas Trincheiras da Frente Ocidental
A Grande Guerra – 3º Fase – A Guerra de Movimento – A Derrota das Potências Centrais e Seus Aliados - 1918
A vitória aliada deu-se essencialmente graças à superioridade de recursos demográficos e industriais destes, principalmente após a entrada dos EUA na Contenda, a primeira Potência industrial do Mundo.
Também ajudaram as novas tecnologias, principalmente o Tanque, que permitia que os soldados aliados atacassem os adversários nas suas trincheiras, protegidos pela grossa blindagem – carapaça - do mesmo.
Tanque no Somme ( ofensiva anglo-francesa, com o objetivo de romper as linhas de defesa alemãs, ao longo de 19 km, estacionadas na região do Rio Somme - França)
A Grande Guerra – As Sociedades, A Vitória e a Derrota
A Grande Guerra viu as sociedades serem mobilizadas até ao tutano, todas as actividades económicas, industriais e agrícolas serem derivadas para a mobilização militar e marcial, a não ser, as que asseguravam a base do quotidiano à população em geral. As sociedades dos países em conflito, tornaram-se sociedades militares.
A Vitória coube por isso ao grupo que melhor soube mobilizar recursos para vencer a guerra. Os aliados em 1918 tinham mais armas, mais soldados, mais poder industrial, graças, no essencial ao apoio norte-americano, e por isso venceram a guerra.
O Armistício
O Armistício assinado a 11 de novembro de 1918, na Alemanha, pôs fim à Primeira Guerra Mundial e marcou a derrota das forças germânica e dos seus aliados.