a história oculta de hitler

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A História Oculta de Hitler Contradizendo a tudo o que tradicionalmente aprendemos na escola sobre Hitler, descobrimos uma outra face deste personagem histórico, que retinha consigo profundos conhecimentos ocultistas os quais poucos homens ocidentais vieram conhecer naquela época. A Cruz Suástica é o símbolo que traz sempre más lembranças, pois ficou marcada pelas atrocidades do nazizmo. No entanto a cruz Suástica é um símbolo (yantra) conhecido a mais de 5.000 anos e é considerada sagrada, representando equilíbrio, expansão e evolução do universo e de grande magnetismo, conhecida como Lot'chu, constando no I ching. Ganesha, o Deus indiano mais cultuado, filho de Shiva e Shakti, o que afasta os empecilhos, protetor dos negociantes, tem a suástica desenhada na palma de sua mão (Abaya Mudra). Shiva também usa este yantra; assim como, em vários templos na Índia o vemos desenhado na porta de entrada Este símbolo usado no sentido anti-horário tem os resultados de destruição, dissolução. Hitler era interessado em magia e mantinha a seu serviço ocultistas que orientavam Hitler ao uso da suástica no sentido da destruição e do grande poder magnético pessoal.

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A Histria Oculta de Hitler

Contradizendo a tudo o que tradicionalmente aprendemos na escola sobre Hitler, descobrimos uma outra face deste personagem histrico, que retinha consigo profundos conhecimentos ocultistas os quais poucos homens ocidentais vieram conhecer naquela poca. A Cruz Sustica o smbolo que traz sempre ms lembranas, pois ficou marcada pelas atrocidades do nazizmo.

No entanto a cruz Sustica um smbolo (yantra) conhecido a mais de 5.000 anos e considerada sagrada, representando equilbrio, expanso e evoluo do universo e de grande magnetismo, conhecida como Lot'chu, constando no I ching.

Ganesha, o Deus indiano mais cultuado, filho de Shiva e Shakti, o que afasta os empecilhos, protetor dos negociantes, tem a sustica desenhada na palma de sua mo (Abaya Mudra). Shiva tambm usa este yantra; assim como, em vrios templos na ndia o vemos desenhado na porta de entrada

Este smbolo usado no sentido anti-horrio tem os resultados de destruio, dissoluo.

Hitler era interessado em magia e mantinha a seu servio ocultistas que orientavam Hitler ao uso da sustica no sentido da destruio e do grande poder magntico pessoal.

de se crer que seu poder influente sobre as massas do povo alemo fosse algo incomum. Hitler era um homem que agia sabendo muito bem o que fazia, e no era um mero louco e insano, sem objetivos concretos.

Hitler possua 25% de sangue judeu em suas veias. Nasceu num povoado austraco, centro de mdiuns e videntes, com um ambiente psicamente carregado que influenciou sua viso da realidade. Dois famosos mdiuns, os irmos Schneider, nasceram no mesmo povoado e um deles teve a mesma ama de leite que Hitler. Quando pequeno estudou na abadia de Lambach, onde sonhava ser sacerdote. Foi neste local que teve seu primeiro contato com o smbolo da sustica, que teria sido trazida pelo abade Teodorich Hagen, que ordenou que fosse esculpida em paredes, mesas e objetos de culto de toda a abadia. Hagen, viajou pelo oriente e era profundo conhecedor de magia e ocultismo.

Nesta mesma poca, a abadia recebeu a visita de um padre, Adolf Joseph Lanz, cujo fsico correspondia exatamente ao prottipo da raa ariana. O padre Lanz se trancou vrias vezes na biblioteca do monastrio onde estudou mais de 30 anos de pesquisas feitas pelo abade Hagen. Segundo Lanz, que posteriormente veio a fundar a Ordem do Novo Templo e editar o Jornal Ostara em Viena, os nicos seres realmente humanos so os arianos louros de olhos azuis, o resto no passa de macacos, os smios de Sodoma, evocados na Bblia, os demnios sados de Gog e Magog, raas de cabelos escuros opostas aos arianos. Lanz afirma tambm que os arianos so a obra prima de Deus, dotados de poderes paranormais emanados por centros de energia - chakras e rgo eltricos - kundalini, que lhes conferem supremacia sobre qualquer outra criatura.

A raa ariana era tida como a mais perfeita pelos Nazistas. O Frer era um vegetariano convicto, no bebia, nem fumava, e esta atitude sua foi influenciada pela doutrina ctara de pureza, a exemplo da vida de tila, o huno. Durante sua fase de pintor em Viena, Hitler se dedicava ao estudo do ocultismo e da magia e foi um assduo leitor do Jornal Ostara publicado por Lanz. importante informar quanto ao carter vegetariano de Hitler, h controvrsias, "Hitler no era vegetariano. Seu doutor s vezes prescrevia a dieta vegetariana para melhorar sua sade. Goebbles, o Ministro da Propaganda, tomou esse fato e distorceu-o para criar nas pessoas a idia de que o Furer era um homem santo como o contemporneo vegetariano Mahatma Gandhi. Hitler trapaceava quanto s ordens de seus mdicos e fingia ser um vegetariano, comendo macarro recheado com carne picante e coberto com molho de tomate."

(texto completo em http://www.vegetarianismo.com.br/hitler.html )

Em 1912 era fundada a Sociedade de Thule qual Hitler veio ter conhecimento, mas que nunca fez parte, adquirindo porm conhecimentos desta ordem a partir de seu secretrio e lugar-tenente Rudolf Hess. Criada pelo baro Rudolf von Sebottendorf, que em viagem Turquia entrou em contato com iniciados drusos que afirmavam receber seus ensinamentos espirituais do Senhor do Mundo o senhor de Thule ou Shambala - o governo oculto do mundo, reino dos hiperbreos. Da o nome Thule. Para Von Sebottendorf, a raa dos hiperbreos (ariana) possua um poder oculto: quem o control-lo poderia dominar o mundo - este poder seria o vril. Hitler tambm teve contado com a ordem do Vril, ligada Thule. Esta ordem um grupo esotrico que continua vivo ainda hoje na ndia, seu pas de origem, onde conta com mais de dois milhes de adeptos. A palavra vril significa uma reserva formidvel de energia presente no homem e da qual ele utiliza apenas uma nfima parte. Dentro dos conhecimentos iogues, vril e kundalini siginifcam a mesma coisa: o fogo serpentino - o 3o Logos. Os adoradores do vril veneram o Sol levantando suas mos em sua direo numa saudao semelhante feita pelos nazistas e pelos antigos egpcios no culto a R, o Deus Sol. Os templos deste culto esto decorados com grande variedade de cruzes gamadas, alis, na ndia a cruz gamada tida como um smbolo de poder, porm ela escrita em sentido horrio, onde representa a evoluo e nos quadrados mgicos da numerologia judaica tem o valor 360 representando o fogo - a espiritualidade e o Logos. Os nazistas inverteram a posio da sustica, que veio representar o elemento terra - Malchut na Cabala, tendo assim o valor 666 - o nmero da Besta. Mas em meio a tudo isto existia algo mais: haviam seitas tibetanas e sua magia. A Thule e seus seguidores foram profundamente influenciados pela magia negra tibetana e tiveram mesmo contato com os bompos tibetanos de barrete negro na Alemanha. Estes teriam sido invocados para agir politicamente na Europa atravs de sua magia tntrica. Mais uma coisa interessante sobre a personalidade de Hitler, era que ele tinha a astrologia e a geomancia em alta conta, e as consultava antes de seus ataques. Alis, todos os ataques foram feitos seguindo as linhas de fora geomnticas e telricas da Europa. A consulta ao pndulo e rabdomancia para saber a posio dos barcos aliados era algo costumeiro, feito muitas vezes por Himmler, uma brilhante mente do nazismo de Hitler. Acredita-se que Hitler tivesse algum tipo de pacto demonaco, onde oferecia os judeus queimados nos fornos para adquirir mais poder para rodar a sustica invertida sobre toda a Europa e assim conquistar o mundo. E o teria feito se no tivesse vacilado em seu ltimo combate. Hitler veio falecer em abril de 1945, e sua morte ainda uma incgnita, no se sabe se ele fugiu, suicidou-se ou se foi assassinado. A morte de Hitler cercada de profundo mistrio, mas recente exposio organizada em Moscou, as autoridades russas expuseram uma parte superior do que se supe ser o crnio de Adolf Hitler, ditador da Alemanha entre 1933 e 1945, que se suicidou no dia 30 de abril de 1945. Leia sobre os ltimos dias que antecederam a sua morte.

"Se no chegarmos a triunfar no nos restaria seno, ao soobrarmos, arrastar conosco metade do mundo neste desastre". - Hitler a H.Rauschning, "Gesprache".

O ambiente no bunker era tenso, sufocante. Faziam mais de cem dias, entre entradas e sadas, que um pequeno grupo de funcionrios, oficiais e oligarcas nazistas, estavam l entocados como lobos acuados ao redor de Adolf Hitler. Construda nos jardins da Chancelaria do Reich, em Berlim, a casamata tinha a funo de proteg-los dos ataques areos aliados que devastavam a capital da Alemanha. Acentuando ainda mais a situao troglodita e claustofbica em que viviam, chegou-lhes a notcia que o Exrcito Vermelho estava s portas. No dia 18 de abril de 1945, um colossal vagalho blindado de tanques, canhes e avies, esparramou dois milhes e meios de soldados russos para as cercanias da cidade. Mais de um milho deles combateram uma espetacular batalha de ruas, contra as derradeiras foras da resistncia alem. Ao preo de 300 mil baixas, os soviticos penetraram-na por todos os lados.

A ltima apario de Hitler

Hitler ainda recebeu alguns convidados mais prximos para seu aniversrio em 20 de abril. H uma foto dele na ocasio. Com a gola do capote levantada, ele cumprimenta, do lado de fora da Chancelaria do Reich destruda, alguns jovens garotos da juventude nazista que haviam se destacado na defesa desesperada da cidade. O Fhrer estava uma runa humana. Os ltimos acontecimentos haviam-lhe retirado a seiva. Sua tez acinzentou-se, o rosto encovou-se e os olhos adquiriram uma opacidade de semimorto. Para consol-lo e sacudi-lo da letargia depressiva em que se encontrava, Joseph Gobbels, seu Ministro da Propaganda, lia-lhe diariamente trechos da "Histria de Frederico o Grande", de Carlyle, especialmente a passagem onde narrada a milagrosa salvao daquele capito-de-guerra prussiano na Guerra dos Sete Anos (1756-63), que escapou do destino dos derrotados devido a um desacerto ocorrido entre seus inimigos.

A determinao de ficar ali e travar a batalha final foi tomada numa reunio no dia 22. Inspirando-se na tradio nrdica do heri que morre solitariamente num ltimo combate, ou no sepultamento do guerreiro viquingue incinerado no seu barco de comando, Hitler comunicou a todos a inteno de comandar pessoalmente as operaes. Recebeu, porm, telefonemas de alguns seguidores e de outros generais que instaram para que se retirasse enquanto havia tempo. O Fhrer manteve-se intransigente. Ningum o arrastaria para fora da lia.

O atentado de 20 de julho e o desencanto

Uma das razes, mais remotas, da aparncia cinzenta e desencantada de Hitler, resultou do choque que ele teve, nove meses antes, do atentado cometido contra a sua vida. Naquela ocasio, no dia 20 de julho de 1944, um grupo de conspiradores, quase todos altos membros da hierarquia militar e integrantes da nobreza alem, conseguiram fazer com que o coronel do estado maior Claus Schenk von Stauffenberg, colocasse uma bomba no quartel-general do Alto Comando. O artefato explodiu na sala de reunies onde Hitler estava presente, mas apenas provocou pequenas escoriaes nele. Refeito do susto, o ditador ordenou uma caada em massa contra todos os envolvidos, que terminaram executados depois de serem sumariamente condenados morte num Tribunal Popular. O outro motivo que levou Hitler a desejar suicidar-se, e em seguida ser incinerado, decorreu da notcia que ele recebeu do destino infausto do ditador fascista Benito Mussolini. O Duce fora capturado em Dongo, no norte da Itlia, por partisans comunistas, e seu corpo foi exposto, pendurado de cabea para baixo num posto de gasolina em Milo, junto ao da sua amante Claretta Petacci, em 28 de abril de 1945. Hitler temia que seu cadver fosse profanado ou levado como trofu de guerra para a URSS.

O casamento e uma traio

Hitler e Eva Braun Poucos dias depois de ter tomado a deciso definitiva, resolveu formalizar sua unio com Eva Braun, encomendando um casamento de emergncia dentro do abrigo. O casal decidira por fim vida juntos. Hitler tinha-se mantido solteiro, at ento, em nome da mstica que sua solitria figura messinica exercia sobre o povo alemo. O salvador no poderia ser um homem comum, com esposa e filhos, envolvido pela contabilidade domstica, e na rotina matrimonial burguesa.

Teve ainda um espumante ataque de fria quando soube (ele, mesmo nos estertores, ainda era informado de tudo), que Heinrich Himmler, o Reichsfhrer SS, havia, s suas costas, socapa, contatado com o legatrio sueco, o conde Bernadotte, para negociar uma paz em separado com os exrcitos ocidentais, que avanavam Alemanha a dentro vindos do Rio Reno. Numa das suas derradeiras ordens, determinou a expulso sumaria dele do Partido Nazista, exonerando-o de todos os cargos de chefia. Mas aquela altura de nada adiantava.

O momento final

No dia 29 de abril, deu-se a reunio final. O General Weidling, governador militar de Berlim, e comandante da LVI Panzer Corps, ainda aventou a possibilidade de uma escapada pelas linhas soviticas, mas Hitler o dissuadiu. No tinham nem tropas, nem equipamento, nem munies, para qualquer tipo de operao. Era ficar e morrer!

O Fhrer ento despediu-se formalmente das pessoas mais prximas que ainda o seguiam at aquele momento. Pressentindo o suicdio, os que estavam no bunker reagiram de uma maneira inesperada. Muitos, aps colocarem discos na vitrola, puseram-se a danar e alegremente, confraternizaram com os demais, como se um esmagador peso, repentinamente, tivesse sido removido de cima deles. O fascnio de feiticeiro que Hitler exercera sobre eles cessara como que por encanto.

Depois do almoo, no dia 30 de abril, trancou-se com Eva Braun nos seus aposentos. Ouviu-se apenas um tiro. Quando l penetraram encontraram-no com a cabea estraalhada bala e com a pistola cada no colo. Em frente a ele, em languidez de morta, estava Eva Braun, sem nenhum ferimento visvel. Ela ingerira cianureto, um poderosssimo veneno. Eram 15:30 horas! Rapidamente os dois corpos, envolvidos num encerado, foram removidos para o ptio e, com o auxilio de 180 litros de gasolina que os embeberam, formaram, incendiados, uma vigorosa pira. Ao redor deles, uma silenciosa saudao fascista prestou-lhes a homenagem derradeira.

Berlim, o mausolu de Hitler

L fora, a capital do III Reich tambm ardia num colossal braseiro. Monumentos, prdios pblicos, palcios, edifcios, casas, praas e avenidas, pareciam um entulho s. Os sobreviventes, apavorados com o terrvel rugido dos canhes e das bombas, que lhes soavam como se fosse o acorde final do "Gotterdammerung", o wagneriano "Crepsculo dos Deuses", acreditavam que a hora do apocalipse chegara. Berlim, com 250 mil prdios destrudos, virara um cemitrio lunar. A grande cidade, transformada em runas, assemelhava-se a um fantstico mausolu erguido pela barragem de fogo aliada para sepultar uma das monstruosidades do sculo. Hitler suicidara-se aos 56 anos, e o seu regime, que segundo seus propagandistas mais pretensiosos deveria ser o Reich de Mil Anos, naufragou com ele doze anos depois dele ter assumido a Chancelaria da repblica alem, em janeiro de 1933.

O mdium do AnticristoTexto, na ntegra, de Hermnio C. Miranda publicado no Reformador de Maro de 1976.

Um jovem de cerca de 20 anos vagava pelo Museu Hofburg, em Viena, como de costume. estava deprimido como nunca. O dia fora muito frio, pois o vento trouxera o primeiro anncio do outono que se aproximava.Ele temia novo ataque de bronquite que se aproximava. Ele temia novo ataque no seu miservel quartinho numa penso barata. Estava plido, magro e de aparncia doentia. Sem dvida alguma, era um fracasso.Fora recusado pela Escola de Belas Artes e pela Arquitetura. As perspectivas eram as piores possveis. Caminhando pelo museu, entrou na sala que guardava as jias da coroa dos Hapsburg, gente de uma raa que no considerava de boa linhagem germnica. Mergulhado em pensamentos pessimistas, nem sequer notou que um grupo de turistas, orientado por um guia, passou por ele e parou diante de um pequeno objeto ali em exibio. -"Aqueles estrangeiros escreveria o jovem mais tarde pararam quase em frente ao lugar onde eu me encontrava, enquanto seu guia apontava para uma antiga ponta de lana.A princpio, nem me dei ao trabalho de ouvir o que dizia o perito; limitava-se a encarar a presena daquela gente como intromisso na intimidade de meus desesperados pensamentos. E, ento, ouvi as palavras que mudariam o rumo da minha vida: "H uma lenda ligada a esta lana que diz que quem a possuir e decifrar os seus segredos ter o destino do mundo em suas mos, para o bem ou para o mal." Como se tivesse recebido um choque de alertamento, ele agora bebia as palavras do erudito guia do museu, que posseguia explicando que aquela fora a lana que o centurio romano introduzira ao lado do trax de Jesus (Joo 19:34) para ver se o crucificado j estava "morto". Tinha uma longa e fascinante histria aquele rstico pedao de ferro.O jovem mergulharia nela a fundo nos prximos anos. Chamava-se ele Adolf Hitler. Voltou muitas vezes mais ao Museu Hofburg e pesquisou todos os livros e documentos que conseguiu encontrar sobre o assunto. Envolveu-se em mistrios profundos e aterradores, teve revelaes que o atordoaram, incendiaram sua imaginao e desataram seus sonhos mais fantsticos. Sabemos hoje, em face da prtica e da literatura esprita, que os Espritos, encarnados e desencarnados, vivem em grupos, dedicados a causas nobres ou srdidas, segundo seus interesses pessoais.A inteligncia e o conhecimento, como todas as aptides humanas, so neutros em si mesmos, ou seja, tanto podem ser utilizados na prtica do bem como na disseminao do mal. Dessa maneira, tanto os bons espritos, como aqueles que ainda se demoram pelas trevas, elaboram objetivos de longo alcance visando aos interesses finais do bem ou do mal. Em tais condies, encarnados e desencarnados se revezam, neste plano e no outro, e se apoiam mutuamente, mantendo constantes entendimentos especialmente pela calada da noite, quando uma parte considervel da humanidade encarnada, desprendida pelo sono, procura seus companheiros espirituais para debater planos, traar estratgias, realizar tarefas, ajustar situaes.

H, pois, toda uma logstica de apoio aos Espritos que se reencarnam com tarefas especficas, segundo os planos traados.Estudando, hoje, a histria secreta do nazismo, no nos resta dvida de que Adolf Hitler e vrios dos seus principais companheiros desempenharam importante papel na estratgia geral de implantao do reino das trevas na Terra, num trabalho gigantesco que, obviamente, tem a marca inconfundvel do Anticristo. Para isso, eclodem fenmeno medinicos, surgem revelaes, encontram-se as pessoas que deveriam encontrar-se, acontecem "acasos" e "coincidncias" estranhas, juntam-se, enfim, todos os ingredientes necessrios ao desdobramento do trabalho.August Kubizek descreve uma cena dramtica em que Hitler, com apenas 15 anos de idade, apresenta-se claramente incorporado ou inspirado por alguma entidade desencarnada. De p diante de seu jovem amigo, agarrou-lhe as mos emocionado, de olhos esbugalhados e fulminantes, enquanto de sua boca flua desordenadamente uma enxurrada de palavras excitadas. Kubizek, artudido, escreve, em seu livro:- Era como se outro ser falasse de seu corpo e o comovia tanto quanto a mim. No era, de forma alguma, o caso de uma pessoa que fala entusiasmada pelo que diz. Ao contrrio, eu sentia que ele prprio como que ouvia atnito e emocionado o que jorrava com uma fora primitiva... Como enxurrada rompendo diques, suas palavras irrompiam dele. Ele invocava, em grandiosos e inspirados quadros, o seu prprio futuro e o de seu povo. Falava sobre um Mandato que, um dia, receberia do povo para lider-lo da servido aos pncaros da liberdade- misso especial que em futuro seria confiada a ele.Ao que parece, foi o primeiro sinal documentado da misso de Hitler e o primeiro indcio veemente de que ele seria o mdium de poderosa equipe espiritual trevosa empenhada em implantar na Terra uma nova ordem. Garantia-se a Hitler o poder que ambicionava, em troca da fiel utilizao da sua instrumentao medinica. O pacto com as trevas fora selado nas trevas. engano pensar que essas falanges espirituais ignoravam as leis divinas. Conhecem-nas muito bem e sabem da responsabilidade que arrostam e, talvez, at por isso mesmo, articulam seus planos tenebrosos e audaciosos, porque, se ganhassem, teriam a impunidade com que sonham milenarmente para acobertar crimes espantosos. Eles conhecem, como poucos, os mecanismos da Lei e sabem manipular com percia aterradora os recursos espirituais de que dispem.

Vejamos outro exemplo: o relato da Segunda visita de Hitler lana, narrada pelo prprio.

Novamente a sensao estranha de perplexidade. Sente ele que algo poderoso emana daquela pea, mas no consegue identificar o de que se trata. De p, diante da lana, ali ficou por longo tempo a contempl-la: Estudava minuciosamente cada pormenor fsico da forma, da cor e da substncia, tentando, porm permanecer aberto sua mensagem. Pouco a pouco me tornei consciente de uma poderosa presena em torno dela a mesma presena assombrosa que experimentara intimamente naquelas raras ocasies de minha vida em que senti que um grande destino esperava por mim. Comeava agora a compreender o significado da lana escreve Ravenscroft e a origem de sua lenda, pois sentia, intuitivamente, que ela era o veculo de uma revelao - "uma ponte entre o mundo dos sentidos e o mundo do esprito".As palavras entre aspas so dos prprio Hitler, que prossegue: Uma janela sobre o futuro abriu-se diante de mim, e atravs dela vi, num nico "flash", um acontecimento futuro que me permitiu saber, sem sombra de dvida, que o sangue que corria em minhas veias seria, um dia, o veculo do esprito de meu povo.Ravenscroft especula sobre a revelao. Teria sido, talvez, a anteviso da cena espetaculosa do prprio Hitler a falar, anos mais tarde, ali mesmo em frente ao Hofburg, massa nazista aglomerada, aps a trgica invaso da ustria, em 1938, quando ele disse em discurso: A Providncia me incumbiu da misso de reunir os povos germnicos...com a misso de devolver minha ptria 1 ao Reich alemo. Acreditei nessa misso. Vivi por ela e creio que cumpri.Tudo comeara com o impacto da viso da lana no museu. J naquele mesmo dia, em que o guia dos turistas chamou sua ateno para a antiqssima pea, ele experimentou estranhas sensaes diante dela. Que fascnio poderia ter sobre seu Esprito - espetacular ele prprio aquele smbolo cristo ? Qual a razo daquele impacto? Quanto mais a contemplava, mais forte e, ao mesmo tempo, mais fugidia e fantstica se tornava a sua impresso. Senti como se eu prprio a tivesse detido em minhas mos anteriormente, em algum remoto sculo da Histria como se eu a tivesse possudo, como meu talism de poder e mantido o destino do mundo em minhas mos. No entanto, como poderia isto ser possvel? Que espcie de loucura era aquele tumulto no meu ntimo?Qual , porm, a histria conhecida da lana? Para saber mais o que tentaremos resumir em seguida.Hitler dedicou-se da em diante ao estudo de tudo quanto pudesse estar relacionado com o seu fascinante problema. Cedo foi dar em ncleos do saber oculto. Um dos seus bigrafos, Alan Bullock (Hitler: A Study in Tiranny), sem ter alcanado as motivaes do futuro lder nazista, diz que ele foi um inconseqente, o que se poderia provar pelas suas leituras habituais, pois seus assuntos prediletos eram a histria de Roma antiga, as religies orientais, ioga, ocultismo, hipnotismo, astrologia... Parece legtimo admitir que tenha lido tambm obras de pesquisa espritas, porque os autores no especializados insistem em grupar espiritismo, magia, mediunismo e adivinhao, e muito mais sob o rtulo comum de ocultismo.Sim, Hitler estudou tudo isso profundamente e no se limitou teoria; passou prtica. Convencido da sua misso transcendental, quis logo informar-se sobre os instrumentos e recursos que lhe seriam facultados para lev-lo a cabo. O primeiro impacto da idia da reencarnao em seu esprito o deixou algo atnito, como vimos, na sua primeira crise espiritual diante da lana, no museu de Hofburg; logo, no entanto, se tornou convicto dessa realidade e tratou a srio de identificar algumas de suas vidas anteriores. Esses estudos levaram-no ao cuidadoso exame da famosa legenda do Santo Graal, de que Richard Wagner, um dos seus grandes dolos, se serviu para o enredo da pera Parsifal.Hitler foi encontrar nos escritos de um poeta do sculo XIII, por nome Wolfram von Eschenbach, a fascinante narrativa da lenda, cheia de conotaes msticas e simbolismos curiosos, que captaram a sua imaginao, porque ali a histria e a profecia estavam como que mal disfaradas atrs do vu difano da fantasia.Mas, Hitler tinha pressa, e, para chegar logo ao conhecimento dos mistrios que o seduziam, no hesitou em experimentar com o peiote, substncia alucingena extrada do cogumelo mexicano, hoje conhecida como mescalina. Sob a direo de um estranho indivduo, por nome Ernst Pretzsche, o jovem Adolf mergulhou em vises fantsticas que, mais tarde, identificaria como sendo cenas de uma existncia anterior que teria vivido como Landulf de Cpua, que serviu de modelo ao Klingsor na pera de Wagner.Esse Landulf foi um prncipe medieval (sculo nono) que Revenscroft declara ter sido "the most evil figure of the century" a figura mais infame do sculo. Sua influncia tornou-se considervel na poltica de sua poca e, segundo Ravenscroft, "ele foi a figura central em todo o mal que se praticou ento".O Imperador Luiz II conferiu-lhe posto que o situava como a terceira pessoa no seu reino, e concedeu-lhe honrarias e poderes de toda a sorte. Landulf teria passado muitos anos no Egito, onde estudou magia negra e astrologia. Aliou-se secretamente aos rabes que, apesar de dominarem a Siclia, respeitaram seu castelo, em Carlata Belota, na Calbria. Nesse local sinistro, onde se situara no passado um templo dedicado aos mistrios, Landulf exercia livremente suas prticas horrveis e perversas que, segundo Ravenscroft, deram-lhe a merecida fama de ser o mais temido feiticeiro do mundo. Finalmente, o homem que o Imperador Luiz II queria fazer Arcebispo de Cpua, depois de elev-la condio de cidade metropolitana, foi excomungado em 875, quando sua aliana com o Islam foi descoberta.Ravenscroft informa logo a seguir que, a seu ver, ningum conseguiu exceder Wagner em inspirao, quando este coloca, na sua pera, a figura de Klingsor ( ou seja, Landulf) como um mago a servio do Anticristo.Alis, muitas so as referncias ao Anticristo no livro do autor ingls, em conexo com a trgica figura de Adolf Hitler. Ainda veremos isto.Guiado pela sua intuio, Wagner tranps para o terreno da arte, na sua genial pera, o objetivo de Klingsor e seus adeptos, que era "cegar as almas por meio da perverso sexual e priv-las da viso espiritual, a fim de que no pudessem ser guiadas pelas hierarquias celestiais". Essa atividade maligna Landulf desenvolveu em seu tempo e suas horrveis prticas teriam exercido "devastadora influncia nos lderes seculares da Europa crist", conforme Ravenscroft. Mas Hitler acreditava-se tambm uma reencarnao de Tibrio, um dos mais sinistros dos Csares. fato sabido hoje que ele tentou adquirir ao Dr. Axel Munthe, autor de O Livro de San Michele, a ilha deste nome, que, em tempos idos fora o ltimo reduto de Tibrio, que l morreu assassinado. O Dr. Munthe se recusou a vender a ilha porque ele prprio acreditava ter sido Tibrio, o que no parece muito congruente com a sua personalidade. Alis, as especulaes ocultistas (usemos a palavra) dos lderes nazistas esto cheias de fenmenos psquicos e de buscas no passado. Goering dizia, com orgulho, que sempre se encarnou ao lado do Fhrer.

Ao tempo de Landulf, ele teria sido o Conde Boese, amigo e confidente do prncipe feiticeiro, e no sculo XIII fora Conrad de Marburg, amigo ntimo do bispo Klingsor, de Wartburg. Goebbels, o ministro da Propaganda nazista, acreditava-se Ter sido Eckbert de Meran, bispo de Bamberg, no sculo XIII, que teria apresentado Klingsor ao rei Andr da Hungria.2 Se essas encarnaes esto certas ou no, no cabe aqui discutir, mas tais especulaes evidenciam o interesse daqueles homens pelos mistrios e segredos das leis divinas, que precisavam conhecer para melhor desrespeitar e burlar. Por outro lado, contm alguma lgica, quando nos lembramos de certos aspectos que a muitos passam despercebidos. Muitos espritos reencarnaram-se com o objetivo de infiltrarem-se nas hostes daqueles que pretendem combater, seja para destruir, seja para se apossarem da organizao, sempre que esta detenha alguma parcela substancial de poder. No seria de admirar-se, pois que um grupo de servidores das trevas, com apoio das trevas, aqui e alm, fosse alado a postos de elevada influncia entre a hierarquia crist da poca, quando a Igreja desfrutava de incontestvel poder.O papado no esteve imune longe disso - e por vrias vezes caiu em mos de mal disfarados emissrios de Anticristo. Lembremos outro pequeno e quase imperceptvel pormenor. Recorda-se o leitor daquela observao veiculada por um benfeitor espiritual que relatou haver sido traada, no mundo das trevas, a estratgia do sexo desvairado, a fim de desviar os humanos dos caminhos retos da evoluo? Sexo transviado e magia negra so aliados constantes, ingredientes do mesmo caldo escuro, onde se cultivam as paixes mais torpes. Quantos no se perderam por ai...1 Hitler era austraco. Nasceu em 20 de abril de 1889, na encantadora vila de Braunau-am-Inn, onde tambm nasceram os famosos mdiuns Willy e Rudi Scheider.2 Segundo apurou Ravenscroft, esse Bispo Klingsor seria o CVonde de Acerra, tambm de Cpua, um tipo sinistro, profundamente envolvido em magia negra e que, como Landulf, sculos antes, reuniu em torno de si um crculo de adeptos que incluia eminentes personalidades eclesisticas da poca. Afirma, ainda, o autor que foi nesse grupo que se concebeu o medonho monstro da Inquisio.

O Mdium do Anticristo II

Alfred Rosemberg, o futuro terico do nazismo, era ento o profeta do Anticristo e se incumbia de questionar os Espritos manifestantes. Ravenscroft afirma que teria sido Rosemberg quem pediu a presena da prpria Besta do apocalipse, que na sua opinio(de Rovenscroft), sem dvida dominava o corpo e a alma de Adolf Hitler, atravs das bvias faculdades medinicas deste. Essa manifestao do Anticristo em Hitler foi assegurada por mais de uma pessoa, alm do lcido e tranqilo Dr. Walter Johannes Stein. Um desses foi outro estranho carter, por nome Houston Stewart Chamberlain, um ingls que se apaixonou pela Alemanha e pela causa nazista. Ravenscroft classifica-o como genro de Wagner e profeta do mundo pangermnico.Tambm escrevia suas teses anti-racistas em transe, segundo atestou nada menos que o eminente General Von Moltke, de quem ainda diremos algo importante daqui a pouco Chamberlain era considerado um digno sucessor do gnio de Friederich Nietzsche e, segundo o prprio Hitler, em "Mein Kampf", "um dos mais admirveis talentos na histria do pensamento alemo, uma verdadeira mina de informaes e de idias". Foi quem expandiu as idias de Wagner, desvirtuando-as perigosamente, ao pregar a superioridade da raa ariana.Segundo testemunho de Von Moltke, Chamberlain evocou inmeros vultos desencarnados da histria mundial e confabulou com eles. Que era uma inteligncia invulgar, no resta dvida. Os poderes das trevas escolheram bem seus emissrios. Enganam-se, tambm, redondamente, aqueles que consideram Hitler um doido inconseqente que tentou, na sua loucura, botar fogo no mundo. A julgar por todas essas revelaes que ora nos chegam ao conhecimento, ele sabia muito bem o seu papel em todo esse drama. Recebeu uma fatia de poder a troco de certa misso muito especfica. No domnio do mundo, se o tivesse conseguido, ele continuaria a desfrutar de posio "invejvel", como prmio a um trabalho "bem feito". Ainda bem que falhou, pois a amostra foi terrvel.Como se explicaria, sem esse apoio macio de espritos encarnados e desencarnados, que um jovem pintor sem xito, pobre, abandonado sua sorte, rejeitado pela sociedade, tenha conseguido montar o mais tenebrosos instrumento de opresso que o mundo j conheceu? Como se explicaria que seu partido tenha emergido de um pequeno grupo poltico, falido e obscuro, seno que os Espritos seus amigos o indicaram como sendo o primeiro degrau de escada que o levaria ao poder? Hitler ainda se aprofundaria muito mais nos mistrios da sua misso tenebrosa.Precisava receber instrues mais especficas, e , como sabemos, tudo se arranja para que assim seja. A hora chegaria, no momento exato, com a pessoa j programada para ajud-la. Um desses homens chamou-se Dietrich Eckhart. Sua histria algo fantstico, mas vale a pena passar ligeiramente sobre ela, a fim de entendermos seu papel junto a Hitler, que, antes de encontrar-se com Eckhart, fizera apenas preparativos para o vestibular da magia e do ocultismo. Dietrich Eckhart era um oficial do exrcito, de aparncia afvel e jovial e, ao mesmo tempo, no dizer de Ravenscroft, "dedicado satanista, o supremo adepto das artes e dos rituais da magia negra e a figura central de um poderoso e amplo crculo de ocultistas O Grupo Thule". Foi um dos setes fundadores do partido nazista, e, ao morrer, intoxicado por gs de mostarda, em Munich, em dezembro de 1923, disse, exultante: Sigam Hitler! Ele danar, mas a msica minha. Iniciei-o na "Doutrina Secreta", abri seus centros de viso e dei-lhe os recursos para se comunicar com os Poderes. No chorem por mim: terei influenciado a Histria mais do que qualquer outro alemo.Suas palavras no so mero delrio de paranico. H muito, nas suas desvairadas prticas medinicas, havia recebido "uma espcie de anunciao satnica de que estava destinado a preparar o instrumento do Anticristo, o homem inspirado por Lcifer para conquistar o mundo e liderar a raa ariana glria". Quando Adolf Hitler lhe foi apresentado, ele reconheceu imediatamente o seu homem, e disse para seus perplexos ouvintes: - Aqui est aquele de quem eu fui apenas o profeta e o precursor.Coisas espantosas se passaram no crculo mais ntimo e secreto do Grupo Thule, numa srie de sesses medinicas (Ravenscroft chama-as, indevidamente, de sesses espritas...), das quais participavam dois sinistros generais russos e outras figuras tenebrosas.

A mdium, descoberta por certo Dr. Nemirocitch-Dantchenko, era uma pobre ignorante camponesa, dotada de variadas faculdades. Expelia pelo rgo genital enormes quantidades de ectoplasma, do qual se formavam cabeas de entidades materializadas que, juntamente com outras, incorporadas na mdium, transmitiam instrues ao crculo de "eleitos". Certa manh de setembro de 1912, Walter Stein e seu jovem amigo Adolf Hitler subiram juntos as escadarias do museu Hofburg. Em poucos minutos encontravam-se diante da Lana de Longinus, posta, como sempre, no seu estojo de desbotado veludo vermelho.Estavam ambos profundamente emocionados, por motivos diversos, claro, mas, seja como for, o disparador daquelas emoes era a misteriosa lana. Dentro em pouco, Hitler parecia Ter passado a um estado de transe, "um homem segundo Ravenscroft sobre o qual algum espantoso encantamento mgico havia sido atirado" . Tinha as faces vermelhas e seus olhos brilhavam estranhamente. Seu corpo oscilava, enquanto ele parecia tomado de inexplicvel euforia. Toda a sua fisionomia e postura escreve Rovenscroft, que ouviu a narrativa do prprio Stein pareciam transformadas, como se algum poderoso Esprito habitasse agora a sua alma, criando dentro dele e sua volta uma espcie de transfigurao maligna de sua prpria natureza e poder.Walter Stein pensou com seus botes: Estaria ele presenciando uma incorporao do Anticristo? difcil responder, mas certo que terrfica presena espiritual ali estava mais do que evidente. Inmeras outras vezes, em todo o decorrer de sua agitada existncia, testemunhas insuspeitas e desprevenidas haveriam de notar fenmenos semelhantes de incorporao, especialmente quando Hitler pronunciava discursos importantes ou tomava decises mais relevantes.Ao narrar o fenmeno a Ravenscroft, 35 anos depois, o Dr. Stein diria que: -...Naquele instante em que pela primeira vez nos postamos juntos, de p, ante a Lana de Longinus, pareceu-me que Hitler estava em transe to profundo que passava por uma privao quase completa de seus sentidos e um total eclipse de sua conscincia. Hitler sabia muito bem da sua condio de instrumento de poderes invisveis. Numa entrevista imprensa, documentou claramente esse pensamento, ao dizer: Movimento-me como um sonmbulo, tal como me ordena a Providncia.Havia nele sbitas e tempestuosas mudanas de atitude. De uma placidez fria e meditativa, explodia, de repente, em clera, pronunciando, alucinadamente, uma torrente de palavras, com emoo e impacto, especialmente quando a conversa enveredava pelos temas polticos e raciais. Stein presenciou cenas assim no velho caf em que costumava encontrar-se com seu amigo, em Viena, ali por volta de 1912/1913.Passada a exploso, Hitler recolhia-se novamente ao seu canto, como se nada tivesse ocorrido. Naqueles estados de exaltao, transformava-se o seu modo de falar e sua palavra alcanava as culminncias da eloqncia e da convico. Era como se um poder magntico a elas se acrescentasse, de tal forma que ele facilmente dominava seus ouvintes. Seus prprios companheiros notariam isso mais tarde, em vrias oportunidades.

Ao se ouvir Hitler escreveu Gregor Strasser, um ex-nazista tem-se a viso de algum capaz de liderar a humanidade glria. Uma luz aparece numa janela escura. Um homem com um bigode cmico transforma-se em arcanjo. De repente, o arcanjo se desprende e l est Hitler sentado, banhado em suor, com os olhos vidrados.Tudo fora muito cuidadosamente planejado e executado, inclusive com os sinais identificadores, para que ningum tivesse dvidas. Nas trgicas sesses medinicas do Grupo Thule, fora anunciado que o Anticristo se manifestaria depois que seu instrumento passasse por uma ligeira crise de cegueira. Isto se daria ali por volta de 1921, e seu mdium teria, ento, 33 anos.Aos 33 anos de idade, em 1921, depois de recuperado de uma cegueira temporria, Hitler assumiu a incontestvel liderana do Partido Nacional Socialista, que o levaria ao poder supremo na Alemanha, e, quase, no mundo. De tanto investigar os mistrios e segredos da histria universal, em conexo com os poderes invisveis, Hitler se convenceu de realidades que escapam maioria dos seres humanos. A histria realmente o reflexo de uma disputa entre a sombra e a luz, representadas, respectivamente, pelos Espritos que desejam o poder a qualquer preo e por aqueles que querem implantar na Terra o reino de Deus, que anunciou o Cristo.Hitler sabia, por exemplo, que os Espritos trabalham em grupos, segundo o seus interesses e por isso se reencarnam tambm em grupos, enquanto seus companheiros permanecem no mundo espiritual na sombra ou na luz, conforme seus propsitos apoiando-se mutuamente. No toa que Gering e Goebbels, como vimos, reconheciam-se como velhos companheiros de Hitler. Este, por sua vez, estava convencido de que um grupo enorme de Espritos, que se encarnara no sculo IX, voltara a encarna-se no sculo XX. O notvel episdio ocorrido com o eminente General Von Moltke parece confirmar essa idia.

Vamos record-lo, segundo o relato de Ravenscroft.

Foi ainda na Primeira Guerra Mundial. No imenso e trgico tabuleiro de xadrez em que se transformara a Europa, havia um plano militar secreto, sob o nome de Plano Schlieffen, que previa a invaso da Frana atravs da Blgica, antes que a Russia estivesse em condies de entrar em ao. Helmuth Von Moltke era Chefe do Estado-Maior do Exrcito Alemo, sob o Kaiser. Coube-lhe a responsabilidade de introduzir alguns aperfeioamentos no plano e aguardar o momento de p-lo em ao, se e quando necessrio.O momento chegou em junho de 1914. Jogava-se a sorte da Europa. Von Moltke passou a noite em claro, na sede do Alto Comando, tomando as providncias de ltima hora para que o plano entrasse em ao imediatamente. Estudava mapas, expedia ordens, conferenciava com seus oficiais. O destino de sua ptria estava em suas mos e ele sabia disso. No auge da atividade, o eminente General perdeu os sentidos sobre a mesa de trabalho. Parecia Ter tido um enfarte.Chamaram um mdico, enquanto seus camaradas, muito apreensivos depositavam o seu corpo no sof. Nenhuma doena foi diagnosticada. Na verdade, Von Moltke estava em transe.Sua metdica e brilhante inteligncia no previra a interferncia da mo do destino, como diz Ravenscroft. Ou seria a mo de Deus? Julgou-se, a princpio, que o poderoso General estivesse morrendo. Mal se percebia sua respirao e o corao apenas batia o necessrio para manter a vida; olhos abertos vagavam, apagados, de um lado para outro.O eminente General Helmuth Von Moltke estava experimentando uma crise espontnea de regresso de memria, durante a qual em vvidas imagens que se desdobravam diante de seus olhos espirituais, ele se viu como um dos Papas do sculo IX, Nicolau I, o Grande, que a Igreja canonizou. H estranhas "coincidncias" aqui. Segundo os historiadores, Nicolau ascendeu ao trono papal mais por influncia do Imperador Luis II do que pela vontade do clero. Lembra-se o leitor de que Luiz II foi o mesmo que protegeu o incrvel Landulf, prncipe de Cpua? E que Landuf, um milnio depois, seria Adolf Hitler? Nicolau foi um papa enrgico e brilhante.Governou somente nove anos incompletos, de 858 a 867, mas teve de tomar decises momentosas e que exerceram profunda influncia na Histria. Foi no seu tempo que se definiu mais nitidamente a tendncia separatista entre as igrejas do ocidente e a do oriente. Foi ele quem elevou a novas culminncias a doutrina da plenitude do poder papal. Segundo seu pensamento, o imperador era apenas um delegado, incumbido do poder civil. Enquanto essas vivncias desfilavam diante de seus olhos, Von Moltke, ainda estendido no sof, vivia a curiosa experincia de estar situado entre duas vidas; separadas por mil anos.Em torno dele, entre as ansiosas figuras de seus generais, ele identificava alguns de seus antigos cardeais e bispos. Uma das personalidades que ele tambm identificou naquele desdobramento foi a de seu tio, o ilustre Marechal- de- Campo, tambm chamado Helmuth Von Moltke, o maior estrategista de sua poca e que lutou na guerra de 1870. Fora tambm uma das poderosas figuras medievais, o Papa Leo IV, o chamado pontfice-soldado, que organizou a defesa de Roma e comandou seus prprios exrcitos. Outra figura identificada foi o General Von Schlieffen, autor do famoso plano Schlieffen, que tambm experimentara as culminncias do poder papal, sob o nome de Bento II.Ao despertar de sua singular experincia com o tempo, o General Von Moltke estava abalado at s razes de seu ser. Caberia a ele, um ex-Papa, deslanchar todo aquele plano de destruio e matana? Se no o fizesse, o que aconteceria sua ento ptria? Diz Ravenscroft que, aps se reformas, Von Moltke escreveu minucioso relato daquela experincia notvel. Tambm ele se deixou envolver pelo misterioso fascnio da Lana de Longinus, que certa vez visitou em companhia de outro General, seu amigo; e, segundo o escritor ingls, conseguiu apreender o verdadeiro sentido e importncia daquela pea, "como um poderoso smbolo apocalptico".Acreditava ele que se deveram sua prpria atitude negativa, como Nicolau I, em relao ao intercmbio com o mundo espiritual, os trgicos desenganos que se sucederam na Histria subseqente, a comear pela separao da cristandade em duas e o progressivo abandono da realidade espiritual em favor das doutrinas materialistas, que "virtualmente aprisionaram a criatura no mundo fenomnico da medida, do nmero, do peso, tornando a prpria existncia da alma humana objeto de dvida e debate" (Ravenscroft). Por isso tudo, ao se erguer do sof, Von Moltke era outra criatura.Como explicar tudo aquilo aos seus companheiros? Que decises tomar agora, na perspectiva do tempo e dos lamentveis enganos que havia cometido no passado, em prejuzo do curso da Histria? Parece, no entanto, que no dispunha de alternativa. Como Longinus, tinha de praticar um ato de aparente violncia, para contornar uma crueldade maior. Tudo continuou como fora planejado, mas o Chefe do Estado-Maior no continuou como fora. Alis, ao ser elevado quela posio pela sua inesgotvel e indiscutvel capacidade profissional, houve dvidas, em virtude do seu temperamento meditativo e tranqilo.Seria realmente um bom General no momento de crise que exigisse decises drsticas? Era o que se perguntavam seus adversrios, mesmo reconhecendo sua enorme autoridade tcnica. Ao se retirar do comando, diz Ravenscroft que ele era um homem arrasado, porque mais do que nunca estava consciente da tragdia de viver num mundo em que a violncia e a matana pareciam ser os nicos instrumentos capazes de "despertar a humanidade para as realidades espirituais".Aps a sua desencarnao, em 1916, com 68 anos de idade, Von Moltke passou a transmitir uma srie de comunicaes atravs da mediunidade de sua esposa Eliza Von Moltke. Ah! que documento notvel deve ser esse! Foi numa dessas mensagens que o Esprito do antigo Chefe do Estado-Maior informou que o Fhrer do Terceiro Reich seria Adolf Hitler, quela poca um obscuro e agitado poltico, aparentemente sem futuro. Foi tambm ele que, em Esprito, confirmou a antiga encarnao de Hitler como Landulf de Cpua, o terrvel mgico medieval que vinha agora repetir, nos crculos mais fechados do Partido, os rituais de magia negra, cujo conhecimento trazia nos escaninhos da memria integral.Faltavam ainda algumas peas importantes para consolidar as conquistas do jovem Hitler, mas todas elas apareceriam no seu devido tempo e executariam as tarefas para as quais haviam sido rigorosamente programadas nos tenebrosos domnios do mundo espiritual inferior. O General Eric Ludendorff seria uma delas. Von Moltke identificou-o com outro papa medieval, que governou sob o nome de Joo VIII, que Ravenscroft classifica como "o pontfice de mais negra memria que se conhece em toda a histria da Igreja Romana, que, como amigo de Landulf de Cpua, ajudou-o nas suas conspiraes no sculo IX". Novamente, sob as vestes de Eric Ludendorff, o antigo Papa daria a mo para alar Landulf (agora Adolf) ao poder.Outro elemento importante, nessa longa e profunda reiniciao de Hitler, foi Karl Haushofer, que, no dizer de Ravenscroft, "no apenas sentiu o hlito da Besta Apocalptica 3 no controle do ex-cabo demente, mas tambm buscou, conscientemente e com maligna inteno, ensinar a Hitler como desatrelar seus poderes contra a humanidade, na tentativa de conquistar o mundo". um tipo estranho e mefistoflico esse Haushofer, mas, se fssemos aqui estudar todo o elenco de extravagantes personalidades que cercaram Hitler, seria preciso escrever outro livro. Diz, porm, Ravenscroft que foi Haushofer quem despertou em Hitler a conscincia para o fato de que operavam nele as motivaes da " Principalidade Luciferina", a fim de que "ele pudesse torna-se veculo consciente da inteno maligna no sculo vinte". (destaque do autor).

Vejamos mais um episdio.

Em 1920, era to patente, atravs da Alemanha, essa expectativa messinica, que foi lanado na Universidade de Munich um concurso de ensaios sobre o tema seguinte: "Como deve ser o homem que liderar a Alemanha de volta s culminncias de sua glria?" O vultoso prmio em dinheiro foi oferecido por um milionrio alemo residente no Brasil (no identificado por Ravenscroft) e quem o ganhou foi um jovem chamado Rudolf Hess que, em tempos futuros, seria o segundo homem da hierarquia nazista! Sua concepo desse messias poltico guarda notveis similitudes com a figura do Anticristo descrita nos famosos (e falsos) "Protocolos do Sio", segundo Ravenscroft. Consta que Hitler considerava Rudolf Steiner, o mstico, vidente e pensador austraco como seu arquiinimigo. Segundo informa Ravenscroft, Steiner, em desdobramento espiritual, penetrava, conscientemente, os mais secretos e desvairados encontros, onde se praticavam rituais atrozes para conjurar os poderes que sustentavam a negra falange empenhada no domnio do mundo. Que andaram muito perto dessa meta, no resta dvida.Conheciam muito bem a tcnica do assalto ao poder sobre o homem, atravs do prprio homem. Hugh Trevor-Roper, no seu livro "The Last Days of Adolf Hitler", transcreve uma frase do Fhrer, que diz o seguinte: No vim ao mundo para tornar melhor o homem, mas para utilizar-me de suas fraquezas. Estava determinado a cumprir sua misso a qualquer preo. - Jamais capitularemos disse, certa vez, repetindo o mesmo pensamento de sempre. No. Nunca. Poderemos ser destrudos, mas, se o formos, arrastaremos o mundo conosco um mundo em chamas. Muito bem. tempo de concluir. Por exemplo, o que aconteceu com a Lana de Longinus? Continua no Museu de Hofburg, em Viena, para onde foi reconduzida aps novas aventuras.Primeiro, Hitler tomou posse dela, ao invadir a Austria, em 1938 e lanou-a para a Alemanha, cercada de tremendas medidas de segurana. L ficou ela em exposio, guardada dia e noite, pelos mais fiis nazistas. Quando a situao da guerra comeou a degenerar para o lado alemo, construiu-se secretssima e inviolvel fortaleza subterrnea para guard-la. Apenas meia dzia de elevadas autoridades do governo sabiam do plano. Uma porta falsa de garagem disfarava a entrada desse vasto e sofisticado cofre-forte, em Nremberg, que o Fhrer ordenou fosse defendido at ltima gota de sangue. Quando se tornou evidente que o Terceiro Reich se desmoronava de fato, ante o avano implacvel das tropas aliadas, Himmler achou que a Lana de Longinus precisava de um abrigo alternativo.Uma srie de providncias foi propaganda, com uma remoo fictcia, para um ponto no identificado da Alemanha; e outra, verdadeira, sob o vu do mais fechado segredo, para um novo esconderijo, onde o talism do poder ficaria a salvo dos inimigos do nazismo. Por uma dessas misteriosas razes, no entanto, um dos cinco ou seis oficiais nazistas que sabiam do segredo, ao fazer a lista das peas que deveriam ser removidas, mencionou a Lana de Mauritius, alis, o nome oficial da pea.Acontece que, entre as peas histricas do Reich, havia uma relquia de nome parecido, ou seja, "A Espada de Mauritius", e esta foi a pea transportada, e no a Lana de Longinus.

Na Confuso que se seguiu, ningum mais deu pelo engano, e o oficial que o cometeu, um certo Willi Liebel, suicidou-se pouco antes do colapso total do Reich. A essa altura, Nremberg no era mais que um monte de runas e, por outro estranho jogo de "coincidncias", um soldado americano. Perambulando pelas runas, descobriu um tnel que ia dar em duas portas enormes de ao com um mecanismo de segredo to imponente como o das casas-fortes dos grandes bancos mundiais. Alguma coisa importante deveria encontrar-se atrs daquelas portas.E assim, s 14h10m do dia 30 de abril de 1947, a legtima Lana de Longinus passou s mos do exrcito americano. Naquele mesmo dia, como se em cumprimento de misterioso desgnio, Hitler suicidou-se nos subterrneos da Chancelaria, em Berlim.Como ficou dito atrs, a Lana de Longinus encontra-se novamente no Museu Hofburg, em Viena. Estar espera de algum que venha novamente disputar a sua posse para dominar o mundo? Vejamos, para encerrar, algumas consideraes de ordem doutrinria.Haver mesmo algum poder mgico ligado aos chamados talisms? Questionados por Allan Kardec ( perguntas 551 a 557), os Espritos trataram sumariamente da questo, ensinando, porm, que "No h palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalstico, nem talism, que tenha qualquer ao sobre os Espritos, porquanto estes s so atrados pelo pensamento e no pelas coisas materiais".Continuando, porm, a linha do seu pensamento, Kardec insistiu, com a pergunta 554, formulada da seguinte maneira: No pode aquele que, com ou sem razo, confia no que chama a virtude de um talism, atrair um Esprito, por efeito mesmo dessa confiana, visto que, ento, o que atua o pensamento, no passando o talism de um sinal que apenas lhe auxilia a concentrao? verdade - respondem os Espritos mas da pureza da inteno e da elevao dos sentimentos depende a natureza do esprito que atrado.Os destaques so meus e a resposta pergunta 554 prossegue, abordando outros aspectos que no vm ao caso tratar aqui. Nota-se, porm, que os espritos confirmaram que os chamados talisms servem de condensadores de energia e vontade, e podem, portanto, servir de suporte ao pensamento daquele que deseja atrair companheiros desencarnados para ajud-lo na realizao de seus interesses pessoais.Disseram mais: que os Espritos atrados estaro em sintonia moral com aqueles que os buscam, ou seja, se as intenes e os sentimentos forem bons, podero acudir Espritos bondosos; se, ao contrrio, as intenes forem malignas, viro os Espritos inferiores.Por toda parte, no livro de Trevor Ravenscroft, h referncias repetidas de que duas ordens de Espritos esto ligadas mstica da Lana de Longinus: os da luz e os das trevas, segundo as intenes de quem os evoca. Alm disso, preciso lembrar que os objetos materiais guardam, por milnio a fora, certas propriedades magnticas, que preservam a sua histria.Essas propriedades esto hoje cientificamente estudadas e classificadas como fenmenos de psicometria, to bem observados, entre outros, por Ernesto Bozzano.

Mdiuns psicmetras, em contato com objetos, conseguem rever, s vezes com notvel nitidez, cenas que se desenrolaram em torno da pea de ferro deve estar altamente magnetizada pelos acontecimentos de que foi testemunha, desde que foi forjada alhures nos tempos bblicos, passando pelo momento do Calvrio, diante do Manso Rabi agonizante, at que Hitler a perdeu em abril de 1945. Seja como for, a pea rene em torno de si uma longa e trgica histria, to fascinante que tem incendiado, atravs dos sculos, a imaginao de muitos homens poderosos e desatado muitas paixes nefandas.E, como explicaria os Espritos a Kardec, no a Lana por si mesma que move os acontecimentos, o pensamento dos homens que se concentram nela e querem a todo preo fazer valer o poder que se lhe atribui. Nisso, ela realmente um talism. Ainda uma palavra antes de encerrar. certo que Hitler foi mdium dedicado e desassombrado de tremendos poderes das trevas. Esses irmos desarvorados, que se demoram, por milnios sem conta, em caliginosas regies do mundo espiritual, por certo no desistiram da aspirao de conquistar o mundo e expulsar a luz para sempre, se possvel.Tudo faro para obter esse galardo com o qual sempre sonharam, muito embora a ns outros no nos assista o direito de duvidar de que lado ficar a vitria final. Nesse nterim, porm valer-se-o de todos os meios, de todos os processos, para alcanarem seus fins. claro, tambm, que no se empenham apenas no setor poltico-militar, por exemplo como Hitler, mas, tambm procuram conquistar organizaes sociais e religiosas que representem ncleos de poder. evidente a obra maligna e hbil que se realizou com a Igreja, infiltrando-a em vrias oportunidades e em vrios pontos geogrficos, mas sempre nos altos escales hierrquicos, de onde melhor podem influenciar os acontecimentos e a prpria teologia. O movimento esprita precisa estar atento a essas investidas, pois muito apurada a tcnica da infiltrao. O lobo adere ao rebanho sob a pele do manso cordeiro; ele no pode dizer que vem destruir, nem pode apresentar-se como inimigo; tem de aparecer com um sorriso sedutor, de amizade e modstia, uma atitude de desinteresse e dedicao, um desejo de servir fraternalmente, sem condies e, inicialmente, sem disputar posies.Muitas vezes, esses emissrios das sombras nem sabem, conscientemente, que esto servindo de instrumentos aos amigos da retaguarda. A sugesto ps-hipntica foi muito bem aplicada por Espritos altamente treinados na tcnica da manipulao da mente alheia. a utilizao da fraqueza humana de que falava Hitler.A estratgia brilhantssima e extremamente sutil, como, por exemplo, a da "atualizao" e da "reviso" das obras bsicas da Codificao, a da criao de movimentos paralelos, o envolvimento de figuras mais destacadas no movimento em ardilosos processos de aparncia inocente ou incua. Estejamos atentos, porque os tempos so chegados e viro, fatalmente, vigorosas investidas, antes que chegue a hora final, numa tentativa ltima, desesperada, para a qual valer tudo. Muita ateno. Quem suspeitaria de Adolf Hitler, quando ele compareceu, pela primeira vez, a uma reunio de meia dzia de modestos dirigentes do Partido dos Trabalhadores?