a historiografia e o ofício do historiador
DESCRIPTION
O slide busca uma síntese das propostas historiográficas desde o positivismo até as discussões atuais, para que possamos compreender melhor o que se passa atualmente na historiografia. retalhosdahistoria.blogspot.comTRANSCRIPT
![Page 1: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/1.jpg)
Gabriel Valente Barbosaretalhosdahistoria.blogspot.com
![Page 2: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/2.jpg)
• Combate ao ensino tradicional e acadêmico da época;
• Incorporou métodos das ciências sociais (Interdisciplinaridade);
• Crítica a história “factual” (positivista);• Privilegiou os aspectos econômico-sociais e as
estruturas de conservação;• História totalizantes/Tempo de longa duração;• Trouxe novas abordagens.
![Page 3: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/3.jpg)
Sociedade regulada por “leis naturais”;Os métodos iguais aos das ciências naturais;Os historiador deve se manter neutro, apenas
observar a veracidade do documento;Privilégio para documentos oficiais.
• Luta de classes;• Vitória da classe operária/Triunfo revolucionário;• Privilegia a base econômica.
![Page 4: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/4.jpg)
Interpreta a formação da Europa a partir da Idade Média;
Estruturas sócio-econômicas de longa duração;
Questões sobre a psicologia coletiva e religiosa.
Marc Bloch
Lucien Febvre• Estudou a história na sua unidade, a historia do homem, do presente e o conhecimento global.• Trabalhou com a interdisciplinaridade, interagindo com a geografia, psicologia e sociologia.
![Page 5: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/5.jpg)
Ganha destaque a partir de 1956Três tempos na história: O de longa, de média
e de curta duração.Combateu a história relato (biografias)Preocupou-se com o processo de emergência
do capitalismo (vida material).História serial (quantificação de documentos);Paradoxo: Concebeu a longa duração através
da vida material, afastando-se das mentalidades apreciadas pelos fundadores.
![Page 6: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/6.jpg)
Novos historiadores afastaram-se da preocupação com a vida material (Braudel) para retomar a visão de mentalidades;
“Deixar o porão para ir ao sótão”.Privilegiou estudo da era medieval e
moderna;Temas frequentes: religiosidade, sexualidade,
sentimentos coletivos, vida cotidiana.Heterogênea: Os historiadores divergiam
quanto as propostas teórico-metodológicas.Devido a críticas e ao modismo, passaram a
chamá-la de Nova História a partir dos anos 80.
![Page 7: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/7.jpg)
Produziam conhecimento apoiado nas estruturas e três escolas relutavam produzir conhecimento do fato puro e simples.
Marxista: Análise das revoluções. Abandono do fato pelos Annalles era mais ideológico que epistemológico (contra revolução) já que não estudavam as mudanças sociais.
Annales: O importante era a longa duração, onde a consciência social não se subordinava à realidade econômica.
Estruturalista: Se apóia nas estruturas, e utiliza a antropologia, filosofia e linguística.
![Page 8: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/8.jpg)
A narrativa combatida pelos Annales refere-se a história positivista, que apenas narra o fato.
Chamada pejorativamente de acontecimental.O acontecimento seria a superfície do oceano da
história.A partir dos anos 80 há um retorno da narrativa
gerando novos conflitos:Estruturalistas: Os narrativos são superficiais,
pois não analisam as estruturas.Narrativos: A análise das estruturas faz a história
se tornar estática e reducionista.
![Page 9: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/9.jpg)
Discussões: Qualquer história assume algum tipo de narrativa. - Vs - Essa generalização pode diluir o conceito de narrativa até se tornar indistinguível da descrição e da análise;
• Também chamada de micro-história;• Redução na escala de pesquisa;• Tentativa de esclarecer as estruturas através da narrativa.• Para Burke, não resolveu a ligação entre a micro-história e a macro-história.
![Page 10: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/10.jpg)
Surge nos EUA nos anos 60.Hayden Withe: Crítica a distinção entre fato e ficção.Questionamentos: O que é um texto científico?
Devemos manter a objetividade científica ou enfatizar a subjetividade?
O retorno ao fato é impossível. O historiador dialoga com o passado, mas é sujeito de seu tempo. É aí que entram as críticas.
Withe e LaCapra: O historiador não deve competir com a ficção. Deve transpor as barreiras do positivismo podendo buscar a textualidade na crítica literária.
![Page 11: A Historiografia E O OfíCio Do Historiador](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022061507/555ef613d8b42a487d8b4f6b/html5/thumbnails/11.jpg)
Surgiu no final do século XIX.Semiótica médica: Diagnóstico através de
sintomas superficiais, mas inteligíveis aos olhos dos leigos.
É qualitativo e tem como objeto casos e situações individuais.
Seu contraponto é centrado na física de Galileu, que utiliza a matemática. O método implica quantificação e repetitividade.