a horta como estrategia de educação alimentar e nutricional em creche
DESCRIPTION
O objetivo do estudo foi favorecer a educação nutricional, facilitar a identificação de hortaliças pelas crianças e promover educação ambiental. A participação das crianças se deu de forma efetiva com a implantação da horta escolar, do plantio ao cultivo, despertando maior interesse pelas hortaliças. Plantar e cuidar tornou-se parte das atividades educativo-recreativas das crianças sob a orientação de professores, auxiliares, nutricionista e estagiárias. Os resultados demonstraram que a confecção da horta possibilitou um processo de ensino/aprendizagem diversificado incentivando o trabalho em grupo e o contato direto com a produção do alimento. Conclui-se que a convivência da criança na produção de hortaliças implica na apresentação do alimento, de forma dinâmica e interativa.TRANSCRIPT
A horta escolar como estratégia de educação alimentar e
ambiental: uma experiência de uma Creche Universitária
na cidade de Salvador-BA.
(1) Maria Helena Gonçalves Lima - Coordenadora [email protected]
(2) Autímio Gonçalves Guimarães Filho - Técnico Colaborador -
UFBA
(3) Gilda Guimarães Andrade - Professora do G3
(4) Kely Sousa Matos – Bolsista do Programa Permanecer - UFBA
RESUMO
O objetivo do estudo foi favorecer a educação nutricional, facilitar a
identificação de hortaliças pelas crianças e promover educação
ambiental. A participação das crianças se deu de forma efetiva com a
implantação da horta escolar, do plantio ao cultivo, despertando maior
interesse pelas hortaliças. Plantar e cuidar tornou-se parte das atividades
educativo-recreativas das crianças sob a orientação de professores,
auxiliares, nutricionista e estagiárias. Os resultados demonstraram que a
confecção da horta possibilitou um processo de ensino/aprendizagem
diversificado incentivando o trabalho em grupo e o contato direto com a
produção do alimento. Conclui-se que a convivência da criança na produção de
hortaliças implica na apresentação do alimento, de forma dinâmica e interativa.
Palavras chaves: Educação alimentar e ambiental, horta, creche,
crianças, pré-escolares.
1.Universidade Federal da Bahia, Pró-Reitoria de Assistência Estudantil- Creche - UFBA.
Salvador-Bahia-Brasil. Correspondência para [email protected].
1. INTRODUÇÃO
Para as crianças entre dois e três anos de idade, a alimentação deve
ser capaz de suprir as demandas de macro e micronutrientes. A
necessidade de maior cuidado em relação à alimentação deste grupo
decorre principalmente do fato de que nesse estágio de vida, ocorre a
incorporação de novos hábitos alimentares, implicando no conhecimento
de novos sabores, texturas e cores, experiências sensoriais que
influenciarão diretamente no padrão alimentar a ser adotado, (PHIPILIPI,
2003).
No processo de ensino-aprendizagem é necessário cada vez mais
colocar as informações de uma forma flexível, lúdica e de uso
generalizado, além disso, os conteúdos das informações devem permitir
assimilação rápida e eficiente. Acredita-se que não há educação sem
aprendizado como também que se aprende pondo em pratica o que foi
ensinado. Com a implantação da horta escolar na creche, o plantar e
cuidar das plantas, passou a fazer parte das atividades educativa das
crianças.
Segundo Devincenzi (2004), é comum a criança aceitar certos
alimentos após a rejeição nas primeiras tentativas, é da própria evolução
da maturação dos reflexos das crianças, que é gradativa e depende de
aprendizagem. Para Carvalhaes (2002), algumas práticas podem facilitar
a aceitação de novos alimentos pela criança, como a interação da mesma
no momento da refeição, em contraste com uma apresentação passiva do
alimento.
Acredita-se que a convivência da criança na produção de hortaliças
possa representar essa interação e favorecer a apresentação do alimento
de forma dinâmica. Além disso, proporciona uma alternativa diferenciada
para os professores, no que diz respeito a ações pedagógicas, por
promover a educação alimentar e ambiental, com o acompanhamento das
etapas, desde o plantio ao cultivo, com a participação direta em cada uma
delas, e, despertar um maior interesse das crianças pelas hortaliças,
principalmente.
Este artigo relata a experiência da implantação da horta escolar
como parte integrante da estratégia de educação alimentar e ambiental
para as crianças pré-escolares. A proposta teve como objetivos favorecer
a educação nutricional, facilitando a identificação de hortaliças pelas
crianças, de forma dinâmica e ainda favorecer a educação ambiental,
através da coleta seletiva. Assim, propõe-se a utilização dessa
metodologia de ensino-aprendizagem, como uma das técnicas de
educação nutricional para crianças em idade pré-escolar.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Santana e Lima (2009) apontam que no Brasil a criação de creche
surgiu de forma intensa, após a década de 70 com a inserção da mulher
no mercado de trabalho. Tinha como função primordial a guarda e
proteção das crianças para que as mães pudessem trabalhar, tendo sido
legitimada pela Constituição Federal de 1988, passando a ser um dever
do estado e direito da criança. A partir de então a Creche assumiu um
papel de formação do sujeito, interferindo no seu bem estar com a
formação dos hábitos alimentares. Ainda para os autores, o acelerado
desenvolvimento e crescimento infantil são fatores que acontece no
período de 0 a 6 anos, fazendo-se necessária nesta fase uma alimentação
quantitativa e qualitativamente adequada.
A Educação Alimentar pode ter resultados extremamente positivos,
em especial quando desenvolvida com grupos etários como crianças, no
sentido da modelação e da capacitação para escolhas alimentares
saudáveis (Marin, 2009).
Conforme Magalhães (2003), as oficinas culinárias, para fazer
saladas, sopas, sanduíches naturais, sucos mistos de vegetais e frutas,
são estratégias muito eficazes para promover uma melhoria na
aceitabilidade desses alimentos, os quais, embora muito nutritivos sejam
os campeões de rejeição.
Como apontado por Marin et al, (2009) muito de nossos hábitos
alimentares são condicionados desde os primeiros anos de vida. Dados de
investigação sugerem que as crianças não estão dotadas de uma
capacidade inata para escolher os alimentos em função do seu valor
nutricional, pelo contrário, os seus hábitos são aprendidos a partir da
experiência, da observação e da educação.
A utilização da horta escolar como estratégia, visando estimular o
consumo de hortaliças, torna possível educar a alimentação das crianças.
Outro fator interessante, abordado pelo autor, é que as hortaliças
cultivadas na horta escolar, fazem grande sucesso quando tornam-se
presentes na alimentação das crianças, pois elas representam o fruto do
“trabalho” delas próprias (MAGALHÃES, 2003).
Segundo Morgado e Santos (2008) a horta inserida no ambiente
escolar, transforma-se num laboratório vivo, possibilitando o
desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação
alimentar e ambiental.
A educação ambiental significa educar com a perspectiva da
projeção da vida, na vida e por ela. Para tanto impõe - se uma escola
capaz de se organizar através de diálogos com a realidade, diálogos
críticos e propositivos com base na autonomia de idéias e práticas que se
entrelaçam permanentemente. (UNESCO, 2007).
A possibilidade das crianças saírem da sala de aula para um espaço
aberto, estar em contato direto com a terra, com a água, poder semear,
conhecer os ciclos da semeadura, plantio e cultivo, torna-se uma
diversão. E a Educação Ambiental contribui fortemente para o processo
de conscientização levando à mudanças de hábitos e atitudes do homem e
sua relação com o ambiente (CRIBB, 2010)
Para Serrano (2003) a problemática ambiental é hoje uma das
principais preocupações da sociedade, desencadeando, por isso, uma
série de iniciativas no sentido de reverter a situação atual de
conseqüências danosas à vida na terra. Uma dessas iniciativas é a
educação ambiental que as instituições de educação básica estão
promovendo na busca da formação de cidadãos conscientes e
comprometidos com as principais preocupações da sociedade.
Portanto, neste projeto, trabalhamos a gestão de resíduos sólidos
orgânicos, destinando-os à compostagem, atuando como uma importante
ferramenta de educação ambiental na medida em que podemos
acompanhar todas as fases de produção e o uso do composto produzido.
Este composto, considerado um fertilizante orgânico, será usado na horta
para melhorar as características do solo, além de diminuir a quantidade
de resíduos encaminhados para o lixo.
3. METODOLOGIA
A metodologia passa inicialmente pelo embasamento teórico com
leituras de autores que apontaram idéias sobre horticultura orgânica,
compostagem, educação ambiental e hábitos alimentares saudáveis entre
outros, para aprofundamento teórico da questão principal.
Num segundo momento, contando com a parceria da Prefeitura do
Campus Universitário– PCU para o fornecimento da mão de obra
necessária, para o preparo do local e de coletores para coleta seletiva de
material orgânico, foram confeccionadas as leiras onde foram feitas as
sementeiras, além da construção de uma leira para compostagem dos
resíduos sólidos orgânicos que foram selecionados e coletados na cozinha
da própria creche.
Posteriormente foram realizadas atividades recreativas / educativas
sob a orientação de professores e auxiliares do grupo 3 que corresponde
às crianças de 3 a 4 anos, atendidas na referida creche. Estas atividades
foram registradas por fotos e vídeos como forma de obter dados para
elaboração de relatórios e artigos científicos para posterior exposição dos
resultados obtidos, tanto da horta quanto da produção do composto
orgânico (adubo). Os artigos científicos apresentarão as experiências,
pontuando a importância da horta escolar na educação alimentar e
nutricional e ainda a importância da reciclagem na educação ambiental
para as crianças e também para os pais e funcionários.
Paralelamente foram confeccionadas as leiras tanto de
compostagem como para a horta. Para a construção das leiras
inicialmente foram coletadas garrafas PET’s dos pais e funcionários e
utilizadas na demarcação dos canteiros. A confecção estratégica das
leiras em forma de quadrado, retângulo, triângulo e circulo,
principalmente, contribuíram para ampliar o conhecimento de formas
geométricas por parte das crianças.
4. A EDUCAÇÃO ALIMENTAR E AMBIENTAL
No processo de ensino-aprendizagem a partir das atividades na
horta observou-se que inúmeras possibilidades podem ocorrer
paralelamente às ações recreativas. Neste caso apontaram-se duas
possibilidades: A educação ambiental ao executar a reciclagem com a
produção de adubo orgânico através da compostagem, para ser utilizado
nos canteiros, favorecendo o crescimento satisfatório das hortaliças, sem
a utilização de adubo químico, e a educação multidisciplinar com a horta
favorecendo o ensino/aprendizagem desde o conhecimento de formas
geométricas ao conhecimento da produção e da importância das
hortaliças como alimentos.
4.1 O processo de compostagem
A produção do composto orgânico que foi utilizado como adubo nas
leiras da horta foi feito inicialmente com a coleta dos resíduos sólidos
(produzido na própria cozinha - cascas de frutas e verduras) As Figura 1 e
2 mostram a Leira de Compostagem.
Figura 1. Colocação de resíduos sólidos Figura 2. Proteção do composto contra orgânicos na leira de para compostagem insetos e roedores
Fonte: pesquisa direta Fonte: pesquisa
direta
4.2 A horta da creche
Com as leiras da horta prontas as crianças do grupo 3 do turno matutino,
sob a coordenação da professora do referido grupo, através de atividades
recreativas semanais, realizaram plantio das sementes. De volta para a
sala de aula, a professora, trabalhou com histórias infantis pertinentes ao
tema complementando o conteúdo como, por exemplo: “A viagem da
sementinha”, “ A lenda do milho”, “A sementinha mãe”, “ Sol ou chuva? ”,
entre outras. Cada criança coloriu figuras de hortaliças comumente
usadas no cardápio da creche, a partir daí, elaboraram um cartaz que
ficou exposto para a comunidade creche. Em paralelo, as crianças
plantaram semente de coentro em vasos individuais, os quais foram
cuidados diariamente pelas próprias crianças, influenciados pela
participação deste grupo, outras crianças, também participaram fazendo
um plantio de forma lúdica, numa das leiras, em formato de estrela,
confeccionada já na parte final da área (Figura 3).
Figura 3
4.2.1 Dinâmica educativa
O interesse pela questão ambiental pode ser despertado com
dinâmicas educativas: a identificação dos locais plantados, com o nome
das crianças que irá observar no decorrer do tempo o seu
desenvolvimento, despertando assim maior interesse pelas atividades, até
então desconhecida para a maioria delas; A confecção de vasos de plantas
com garrafas PET’s pintadas, nos quais foram plantadas sementes pelos
alunos que acompanharam seu desenvolvimento. As Figura 4 e 5 mostram
a dinâmica do acompanhamento do plantio e a dinâmica da pintura em
vasos, respectivamente.
Figura 4 Figura 5
Fonte: pesquisa direta Fonte: pesquisa direta
A figura 6 mostra as possibilidades de ensino/aprendizagem nas
diversas atividades da creche, gerada pela implantação da horta escolar.
Figura 6.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Educação Ambiental
Atividades Lúdicas
Convivência em grupoRecreação
Horta Escolarna Creche
Oficinas culinárias
Aprendizado de formas geométricas
Acompanhamento do desenvolvimento das
hortaliças
Educação nutricional
Com a implantação deste projeto, ainda que na fase inicial, foi
possível observar dois pontos primordiais: a coleta seletiva para
reciclagem por compostagem e a confecção da horta. A importância da
coleta seletiva dos resíduos sólidos orgânicos para compostagem se deu,
não só pela redução da quantidade de resíduos que são enviados para
descarte como também pela reutilização destes como adubo e ainda pela
contribuição na educação ambiental. A horta por sua vez possibilitou a
implementação de ações pedagógicas na creche, com atividades
recreativas/educativas num ambiente agradável e ao ar livre. As leiras
confeccionadas com garrafas PET’s em formatos geométricos (quadrados,
retângulos, círculos, dentre outros) permitiram um processo de
ensino/aprendizagem diversificado, pois além de incentivar o trabalho em
grupo, de forma colaborativa, várias atividades educacionais foram
desenvolvidas como a contação de histórias envolvendo as hortaliças, os
grãos, etc., o trabalho lúdico com a confecção das figuras geométricas,
estimulando a interdisciplinaridade e a promoção de educação para a
saúde.
Dado o caráter cíclico das atividades, tanto da coleta seletiva
quanto da horta, espera-se dar continuidade com a ampliação e
manutenção da horta para que os demais grupos (1 e 2) possam
participar também destas atividades.
Observa-se ainda que, foi possível transformar um espaço ocioso em
um ambiente agradável para as crianças; trazer à comunidade da Creche
o acesso à educação alimentar e ambiental; promover a melhoria da
aceitabilidade destes alimentos (hortaliças), que são muito rejeitados
pelas crianças, embora muito nutritivos, podendo transformá-los em
elementos pedagógicos, através de atividades lúdicas, como oficinas,
teatro etc.; desenvolver a educação ambiental, através de práticas
ambientais saudáveis, como a coleta seletiva e a reciclagem para melhor
aproveitamento dos resíduos sólidos orgânicos e debater a importância
da alimentação saudável com crianças, funcionários, pais e/ou
responsáveis, através de murais, palestras, boletins etc..
O plantio das sementes de hortaliças e o acompanhamento do seu
desenvolvimento por parte das crianças favorecem a educação
nutricional, além de apresentar um espaço alternativo e propício para
que as crianças aprendam a conhecer a origem dos vegetais, a conservar
o meio ambiente e a trilhar os caminhos do desenvolvimento sustentável,
desde os primeiros anos.
6. REFERÊNCIAS
CRIBB, S. L. S. P. A horta escolar como elemento dinamizador da
educação ambiental e de hábitos alimentares saudáveis. In: Anais
do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2007,
Florianópolis. VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em
Ciências. Florianópolis, 2007.
CRIBB, S. L. S. P. Contribuição da Educação ambiental e horta
escolar na promoção de melhorias ao ensino, à saúde e ao
ambiente. Ensino Saúde e Ambiente, V. 3n 1 p 42-60 Abril 2010.
Florianópolis.
CARVALHAES, M. A.; BENÍCIO, M. H. D’A. Capacidade materna de
cuidar e desnutrição infantil. Rev. de Saúde Pública, Vol. 36, nº. 2 p.
188-197. Abr. 2002.
CASCUDO L. da C. Dicionário do Folclore Brasileiro - 10ª Ed; Ediouro
Publicações S.A. Rio de Janeiro s/d
DEVINCENZI, M. V. et al . Nutrição e Alimentação nos dois
primeiros anos de vida. Compacta Nutrição, São Paulo, v.5, n.1, 2004.
MARIN, T: Berton, P: Espírito santo, L. K. R.; Educação Nutricional e
Alimentar: por uma correta formação dos hábitos alimentares.
Revista F@pciencia, Apucarana. PR V3, n.7, p. 72-78, 2009.
MELLO, S. S., Trajber, R. Vamos cuidar do Brasil: conceitos e
práticas em educação ambiental na escola. Brasília, Ministério da
Educação; Ministério do Meio Ambiente, UNESCO, 2007.
MAGALHÃES, A. M.; A horta como estratégia de educação alimentar
em Creche. Dissertação (Mestrado em agroecossistemas) –
Universidade federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
MORGADO, F. S. & SANTOS, M. A. A. A Horta Escolar na Educação
ambiental e alimentar: experiência do projeto horta viva nas
escolas municipais de Florianópolis. Revista Eletrônica de Extensão, n
6, 10p, 2008.
PHILIPPI, S.T.; CRUZI, A.T.R.; COLUCCI, A. C. Pirâmide Alimentar
para crianças de 2 a 3 anos. Revista de Nutrição. Campinas, Vol. 16,
n.1, jan/mar 2003.
RECINE, E.; FERNANDEZ, P. M.; IRAIA, C. H. Manual para escolas – A
escola promovendo hábitos alimentares saudáveis - Horta.
Faculdade de Ciência da Saúde, Universidade de Brasília, 2001.
SANTANA, A. A.C; LIMA, M. H. G. Avaliação do estado nutricional de
crianças atendidas na creche UFBA e a importância da Instituição
no seu desenvolvimento. In: GRUPO CONVIVER, DIMAS MARTINS
et al. (Orgs). Diversidade e convivência: vencendo. Salvador: EDUFBA,
256 p, p.53-69. 2009. Desafios. Salvador, EDUFBA, 256 p,p.53-69. 2009.
SERRANO, C. M. L., Educação ambiental e consumerismo em
unidade ensino fundamental de Viçosa, MG Dissertação (mestrado
em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa: UFV, 2003. 91p.
Disponível em: http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/serrano,
cml.pdf. Acesso em: 10 de abril de 2011.
SANTOS, M. P. dos. A sementinha - mãe. São Paulo: Paulinas, 1988.
Coleção Fazendo História.
SYPRIANO L. & MARTINS C. Sol ou chuva? Belo Horizonte, MG: Editora
Compor, 1ª. Edição, 2005. ISBN- 85-86740-55-1.
SIGUEMOTO R. [Ilustrações de MARTINEZ]. A viagem da sementinha.
São Paulo: Editora Paulinas, 1991. Coleção Sabor Amizade.