a igreja de jesus cristo dos santos dos Últimos dias

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  • 5/21/2018 A Igreja de Jesus Cristo Dos Santos Dos ltimos Dias

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    Manual 2

    Administrao da Igreja

    2010

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    Manual 2

    Administrao da Igreja2010

    Publicado porA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias

    Salt Lake City, Utah

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    2010 Intellectual Reserve, Inc.Todos os direitos reservados

    Impresso no Brasil

    Aprovao do ingls: 8/09Aprovao da traduo: 8/09

    Traduo deHandbook 2: Administering the ChurchPortuguese08702 059

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    Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v

    1. A Famlia e a Igreja no Plano de Deus . . . . . 1

    2. Princpios do Sacerdcio . . . . . . . . . . . . . . .7 3. Liderana na Igreja de Jesus Cristo . . . . . 11

    4. O Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    5. O Trabalho de Salvao na Ala ena Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

    6. Princpios e Liderana de Bem-Estar . . . . 35

    7. Sacerdcio de Melquisedeque . . . . . . . . . . 41

    8. Sacerdcio Aarnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

    9. Sociedade de Socorro . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    10. Moas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

    11. Primria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

    12. Escola Dominical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

    13. Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107

    14. Msica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 15. Organizao da Estaca . . . . . . . . . . . . . . .127

    16. Membros Solteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131

    17. Uniformidade e Adaptao . . . . . . . . . . . . 139

    18. Reunies da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145

    19. Chamados da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165

    20. Ordenanas e Bnos do Sacerdcio. . 179

    21. Seleo de Normas e Diretrizesda Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191

    Apndice: Lista de Materiais Citados . . . 213

    ndice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215

    Sumrio

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    O Senhor advertiu: Todo homem aprenda seudever e a agir no ofcio para o qual for designadocom toda diligncia (D&C 107:99).

    Os lderes da Igreja buscam revelao pessoalpara ajud-los a aprender e cumprir os deveres deseus chamados.

    O estudo das escrituras e dos ensinamen-tos dos profetas modernos ajudar os lderes acompreender e cumprir seus deveres. O Senhoradmoestou os lderes a sempre entesourarem namente as palavras de Deus para serem receptivos influncia do Esprito (ver D&C 84:85).

    Os lderes tambm aprendem seus deveresestudando as instrues contidas nos manuais daIgreja. Essas instrues podem facilitar a revelaose forem usadas para obter a compreenso de prin-cpios, normas e procedimentos a serem aplicadosenquanto se busca a orientao do Esprito.

    Manuais para os Lderes da IgrejaA Igreja tem dois manuais para lderes:

    Manual 1: Presidentes de Estaca e Bispos.Essemanual explica as responsabilidades gerais dospresidentes de estaca e bispos e fornece informa-es detalhadas sobre normas e procedimentos.

    Manual 2: Administrao da Igreja.Esse manual um guia para os membros do conselho da ala eda estaca. Os dois primeiros captulos apresentamo fundamento doutrinrio do trabalho da Igreja:a salvao individual das pessoas e o selamentoe a exaltao das famlias pelo poder do sacer-dcio. Os outros captulos fornecem instruespara a administrao dos quruns do sacerdcioe das auxiliares. Tambm apresentam princpiose diretrizes que se aplicam a vrias organizaesda ala.

    Nesses manuais, os ttulos e subttulos so nu-merados para facilitar a consulta e localizao dostpicos. Em vez de referir-se a uma pgina ou umconjunto de pginas, os lderes podem citar umtpico por seu respectivo nmero. Por exemplo:ao discutir o trabalho missionrio dos membros,o bispo pode pedir aos membros do conselho daala que abram no tpico 5.1.2 doManual 2.O n-mero 5 refere-se ao captulo, o nmero 1 refere-sea uma seo do captulo e o nmero 2 refere-se auma subseo.

    Captulo Seo Subseo,

    mulheres e os casais, a prepararem-se

    como missionrios.

    5.1.2 Conselho da Ala

    O trabalho missionrio dos memeficaz quando os membros do conselh

    Atualizaes e Suplementos dasInstrues

    Ocasionalmente, as informaes contidas nes-ses manuais sero atualizadas ou suplementadaspor meio de cartas, comunicados e outros informesda Primeira Presidncia, do Qurum dos Doze edo Bispado Presidente. Quando isso ocorrer, os lderes devem anotar as alteraes em seu exemplardo manual. Os lderes devem manter os manuaise esses materiais suplementares juntos.

    Perguntas sobre as InstruesOs lderes que tiverem perguntas sobre as in-

    formaes contidas nos manuais, ou sobre ques-

    tes no abordadas neles, devem encaminh-lasa sua autoridade presidente imediata.

    Aplicao em Ramos, Distritos eMisses

    Para fins administrativos, os termos bispoebispadonesses manuais tambm se referem aospresidentes e s presidncias de ramo. Os termos

    presidente da estacaepresidncia da estacatambse referem aos presidentes e s presidncias dedistrito. No entanto, o cargo de bispo e o de pre-

    sidente de ramo no so equivalentes em auto-ridade e responsabilidade. Tampouco o so oscargos de presidente de estaca e presidente dedistrito. Bispo um ofcio do sacerdcio, e so-mente a Primeira Presidncia pode autorizar aordenao a esse ofcio. Os presidentes de estacaso chamados por Autoridades Gerais e Setentasde rea.

    As referncias a alas e estacas geralmente seaplicam tambm a ramos, distritos e misses.

    Introduo

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    Introduo

    Entrar em Contato com a Sededa Igreja ou com o EscritrioAdministrativo Designado

    Alguns captulos deste manual incluem ainstruo de entrar em contato com a sede daIgreja ou com o escritrio administrativo desig-

    nado. A instruo de entrar em contato com asede da Igreja se aplica aos lderes do sacerdcioe secretrios dos Estados Unidos e do Canad. Ainstruo de entrar em contato com o escritrioadministrativo designado se aplica aos lderes dosacerdcio e secretrios de reas fora dos EstadosUnidos e do Canad.

    DistribuioOManual 2: Administrao da Igrejadeve ser

    distribudo da seguinte forma:

    Autoridades Gerais, Setentas de rea, membrosdas presidncias gerais das auxiliares, chefesgerais de departamentos da Igreja e diretoresde assuntos temporais (1 exemplar cada)

    Presidncia da misso (3 exemplares) Presidncia da estaca ou do distrito (3 exempla-

    res) Secretrio da estaca ou do distrito (1 exemplar

    para ser arquivado) Secretrio executivo da estaca ou do distrito

    (1 exemplar)

    Sumo conselho (12 exemplares)

    Presidncia dos Rapazes, da Sociedade de So-corro, das Moas, da Primria e da Escola Do-minical da estaca (3 exemplares cada)

    Bispado ou presidncia de ramo (3 exemplares) Secretrio da ala ou do ramo (1 exemplar para

    arquivo)

    Secretrio executivo da ala ou do ramo (1 exem-plar) Liderana do grupo de sumos sacerdotes (3 exem-

    plares) Presidncia do qurum de lderes (3 exempla-

    res) Presidncia dos Rapazes, da Sociedade de So-

    corro, das Moas, da Primria e da Escola Do-minical da ala (3 exemplares cada)

    Lder da misso da ala (1 exemplar)

    Este manual foi preparado para uso exclusivo

    dos lderes gerais e locais para a administraodos assuntos da Igreja e no deve ser copiadonem entregue a qualquer outra pessoa. A listade distribuio inclui um exemplar para arquivoque deve ser guardado em um lugar seguro pelosecretrio de cada estaca e ala. O secretrio podeconsult-lo para obter informaes sobre finanase registros e informaes de apoio ao presidenteda estaca ou ao bispo.

    Quando forem desobrigados, os lderes daIgreja que tiverem um exemplar deste manualdevem entreg-lo prontamente a seu sucessor ou

    a sua autoridade presidente.

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    1. A Famlia e a Igreja no Plano de Deus

    1.1 O Plano de Deus, o Pai, para SuaFamlia Eterna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21.1.1 A Famlia Pr-Mortal de Deus . . . . . . . . . . . . . . .2

    1.1.2 O Propsito da Mortalidade . . . . . . . . . . . . . . . . .21.1.3 A Expiao de Jesus Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21.1.4 O Papel da Famlia no Plano de Deus. . . . . . . . .21.1.5 O Papel da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

    1.2 Retornar ao Pai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21.2.1 O Evangelho de Jesus Cristo . . . . . . . . . . . . . . . .21.2.2 O Papel dos Lderes e Professores da Igreja . . . 3

    1.3 Formar uma Famlia Eterna . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31.3.1 Marido e Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31.3.2 Pais e Filhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

    1.3.3 Membros da Igreja Que No Se Casaram . . . . . 41.4 O Lar e a Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

    1.4.1 Fortalecer o Lar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41.4.2 Noite Familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51.4.3 Fortalecer as Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

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    1. A Famlia e a Igreja no Plano de Deus

    1.1 O Plano de Deus, o Pai, para SuaFamlia Eterna

    1.1.1 A Famlia Pr-Mortal de DeusA famlia foi ordenada por Deus. a mais

    importante unidade nesta vida e na eternidade.Mesmo antes de nascermos nesta Terra, fazamosparte de uma famlia. Cada um de ns um filho(ou filha) gerado em esprito por pais celestiais queo amam com natureza e destino divinos (AFamlia: Proclamao ao Mundo,A Liahona, outu-

    bro de 2004, ltima contracapa). Deus nosso PaiCelestial e vivemos em Sua presena como partede Sua famlia na vida pr-mortal. Ali aprendemosnossas primeiras lies e fomos preparados para a

    mortalidade (ver D&C 138:56).

    1.1.2 O Propsito da Mortalidade

    Devido ao amor de Deus por ns, Ele preparouum plano que inclua nossa vinda Terra, ondereceberamos um corpo e seramos testados paraque pudssemos progredir e tornar-nos mais se-melhantes a Ele. Esse plano chamado de o planode salvao (Alma 24:14), o grande plano defelicidade (Alma 42:8) e o plano de redeno(Alma 12:25; ver tambm versculos 2633).

    O propsito do plano de Deus conduzir-nos

    vida eterna. Deus declarou: Esta minha obra eminha glria: Levar a efeito a imortalidade e vidaeterna do homem (Moiss 1:39). A vida eterna omaior dom de Deus a Seus filhos (ver D&C 14:7).Trata-se da exaltao no mais alto grau do reinocelestial. Por meio do plano de salvao, pode-mos receber essa bno de retornar presena deDeus e de receber a plenitude da alegria.

    1.1.3 A Expiao de Jesus Cristo

    Para alcanar a exaltao no reino de Deus,precisamos vencer dois obstculos da mortali-

    dade: a morte e o pecado. Como no podemosvencer nenhum deles por ns mesmos, o PaiCelestial enviou Seu Filho Jesus Cristo para sernosso Salvador e Redentor. O sacrifcio expiatriodo Salvador possibilita que todos os filhos de Deusvenam a morte fsica, sejam ressuscitados e rece-

    bam a imortalidade. A Expiao tambm permiteque todos os que se arrependem e que O seguemvenam a morte espiritual, retornem presenade Deus para habitar com Ele e alcancem a vidaeterna (ver D&C 45:35).

    1.1.4 O Papel da Famlia no Plano de Deus

    Como parte do plano do Pai Celestial, nas-cemos em uma famlia. Ele estabeleceu a famlia

    para proporcionar-nos felicidade, para ajudar-nosa aprender princpios corretos em um ambienteamoroso e para preparar-nos para a vida eterna.

    Os pais tm a vital responsabilidade de aju-dar os filhos a prepararem-se para retornar ao PaiCelestial. Os pais cumprem essa responsabilidadeensinando os filhos a seguir Jesus Cristo e a viverSeu evangelho.

    1.1.5 O Papel da Igreja

    A Igreja proporciona a organizao e os meiospara que o evangelho de Jesus Cristo seja ensinadoa todos os filhos de Deus, e prov a autoridadedo sacerdcio para ministrar as ordenanas desalvao e exaltao a todos os que forem dignose estiverem dispostos a aceit-las.

    1.2 Retornar ao Pai

    1.2.1 O Evangelho de Jesus Cristo

    O plano de salvao a plenitude do evange-lho. Inclui a Criao, a Queda, a Expiao de JesusCristo e todas as leis, ordenanas e doutrinas doevangelho. Ele proporciona um meio para quetenhamos alegria na mortalidade (ver 2 Nfi 2:25),

    bem como as bnos da vida eterna.

    Por meio da Expiao de Jesus Cristo, podemosser limpos do pecado e santificados e preparar-nospara entrar novamente na presena de nosso PaiEterno. Para receber essa bno, precisamos se-guir os princpios e as ordenanas do evangelho(ver Regras de F 1:3). Precisamos:

    1. Exercer f no Senhor Jesus Cristo, o Filho Uni-gnito de Deus.

    2. Voltar-nos para Deus por meio do arrependi

    mento sincero, passar por uma mudana nocorao e confessar e abandonar os pecados.

    3. Receber a ordenana de salvao do batismopara a remisso dos pecados.

    4. Ser confirmados membros da Igreja e recebeo dom do Esprito Santo pela imposio demos.

    5. Perseverar at o fim, guardando os convniosagrados.

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    1. A Famlia e a Igreja no Plano de Deus

    Esses princpios foram ensinados desde apoca de Ado. Quando compreendemos essasverdades, acreditamos nelas e adquirimos umfirme testemunho de Jesus Cristo, esforamo-nospara obedecer a Seus mandamentos e sentimoso desejo de levar nossas bnos a nossa famliae a outras pessoas (ver 1 Nfi 8:937). Com esse

    firme alicerce de testemunho, os outros aspectosda atividade na Igreja seguem-se naturalmente.

    Nosso crescimento espiritual como indivduosocorre quando nos achegamos a Deus por meioda orao, do estudo das escrituras, da reflexo eda obedincia. Nfi ensinou:

    Depois de haverdes entrado neste caminhoestreito e apertado, eu perguntaria se tudo tersido feito. Eis que vos digo: No; porque no have-reis chegado at esse ponto se no fosse pela pa-lavra de Cristo, com f inabalvel nele, confiandoplenamente nos mritos daquele que poderoso

    para salvar.Deveis, pois, prosseguir com firmeza em

    Cristo, tendo um perfeito esplendor de esperanae amor a Deus e a todos os homens. Portanto, seassim prosseguirdes, banqueteando-vos com apalavra de Cristo, e perseverardes at o fim, eisque assim diz o Pai: Tereis vida eterna (2 Nfi31:1920).

    Todos somos responsveis perante Deus poraprender e guardar Seus mandamentos e vivero evangelho. Seremos julgados segundo nossasaes, os desejos de nosso corao e o tipo de pes-

    soa que nos tornarmos. Ao nos tornarmos verda-deiros seguidores de Jesus Cristo, passamos poruma vigorosa mudana no corao e no temosmais disposio para praticar o mal (Mosias 5:2;ver tambm Alma 5:1215; Morni 10:3233). Aovivermos o evangelho de Jesus Cristo, crescemoslinha sobre linha, tornando-nos mais semelhantesao Salvador no amor e no servio ao prximo.

    1.2.2 O Papel dos Lderes e Professores da Igreja

    Os lderes e professores do sacerdcio e dasauxiliares se esforam para ensinar as pessoas

    a tornarem-se verdadeiras seguidoras de JesusCristo (ver Mosias 18:1830). Para ajudar as pes-soas e as famlias nesse trabalho, eles:

    1. Ensinam as puras doutrinas do evangelho deJesus Cristo e prestam testemunho delas.

    2. Fortalecem as pessoas e famlias em seu em-penho de guardar seus convnios sagrados.

    3. Aconselham, apoiam e proporcionam oportu-nidades de servio.

    Alm disso, alguns lderes do sacerdcio tmautoridade para supervisionar a realizao dasordenanas de salvao do sacerdcio.

    1.3 Formar uma Famlia EternaA famlia ocupa posio central no plano de

    Deus, o qual proporciona um meio para que orelacionamento familiar continue depois da morteAs ordenanas e os convnios sagrados do tem-plo, fielmente guardados, ajudam-nos a voltar presena de Deus, unidos eternamente a nossafamlia.

    1.3.1 Marido e Mulher

    A exaltao no mais alto grau do reino celestialsomente pode ser alcanada pelos que viveremfielmente o evangelho de Jesus Cristo e forem se-lados como companheiros eternos.

    O selamento de marido e mulher para estavida e para toda a eternidade por meio da auto-ridade do sacerdcio (que tambm conhecidocomo casamento no templo) um privilgio e umaobrigao sagrados que todos devem esforar-sepor alcanar, e a base de uma famlia eterna.

    A natureza dos espritos do sexo masculino edo feminino tal que ambos se completam. O pro-psito do homem e da mulher progredir juntosrumo exaltao.

    O Senhor ordenou que marido e mulher seapegassem um ao outro (ver Gnesis 2:24; D&C42:22). Nesse mandamento, a palavra apegarsigni-fica ser completamente devotado e fiel a algumO marido e a mulher se apegam a Deus e um aooutro, amando-se e servindo-se mutuamente eguardando os convnios em completa fidelidadeum ao outro e a Deus (ver D&C 25:13).

    Ao formarem sua famlia, cabe ao casal tor-nar-se um para lanarem o alicerce de uma vida deretido. O marido e a mulher que so santos dosltimos dias deixam para trs a vida de solteiroe fazem de seu casamento a principal prioridadede sua vida. No permitem que nenhuma outra

    pessoa ou nenhum outro interesse tenha maiorprioridade em sua vida do que o cumprimento dosconvnios que fizeram com Deus e entre si. Entre-tanto, o casal continua a amar e apoiar os pais e osirmos, enquanto se concentram em sua prpriafamlia. De modo semelhante, os pais sensatossabem que suas responsabilidades em relao famlia continuam por toda a vida numa atitudede amor e de incentivo.

    Tornarem-se um no casamento exige plenocompanheirismo. Ado e Eva, por exemplo

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    1. A Famlia e a Igreja no Plano de Deus

    trabalharam juntos, oraram e adoraram juntos,fizeram sacrifcios juntos, ensinaram o evangelhoa seus filhos juntos e choraram juntos pelos filhosque se desviaram do caminho (ver Moiss 5:1, 4,12, 27). Eles eram unidos entre si e com Deus.

    1.3.2 Pais e Filhos

    O primeiro mandamento dado a Ado e Evapor Deus referia-se ao potencial de tornarem-sepais, na condio de marido e mulher. () O man-damento dado por Deus a Seus filhos, de multipli-carem-se e encherem a Terra, continua em vigor(A Famlia: Proclamao ao Mundo). Por desg-nio divino, tanto o homem quanto a mulher soessenciais para trazer filhos mortalidade e provero melhor ambiente para a criao e o desenvolvi-mento dos filhos.

    A completa abstinncia sexual antes do casa-mento e a total fidelidade no casamento protegem

    a santidade dessa responsabilidade sagrada. Ospais e os lderes do sacerdcio e das auxiliaresdevem fazer tudo ao seu alcance para reforaresse ensinamento.

    Em relao ao papel do pai e da me, os lderesda Igreja tm ensinado: O pai deve presidir afamlia com amor e retido, tendo a responsabili-dade de atender s necessidades de seus familiarese de proteg-los. A responsabilidade primordialda me cuidar dos filhos. Nessas atribuies sa-gradas, o pai e a me tm a obrigao de ajudar-semutuamente, como parceiros iguais (A Famlia:

    Proclamao ao Mundo). Quando no houver paino lar, a me preside a famlia.

    Os pais receberam a divina responsabilidadede criar os filhos com amor e retido, atender asuas necessidades fsicas e espirituais, ensin-losa amar e servir uns aos outros, guardar os manda-mentos de Deus e ser cidados cumpridores da lei,onde quer que morem (A Famlia: Proclamaoao Mundo; ver tambm Mosias 4:1415).

    Pais sensatos ensinam os filhos a aplicar den-tro da famlia o poder de cura, de reconciliao ede fortalecimento que advm da Expiao. Assim

    como o pecado, as fraquezas mortais, as mgoase a raiva so condies que separam de Deus,os Seus filhos. Essas mesmas condies podemseparar os membros da famlia uns dos outros.Todo membro da famlia tem a responsabilidadede esforar-se para manter a unio familiar. Osfilhos que aprendem a esforar-se para mantera unio no lar tero mais facilidade de fazer issofora de casa.

    1.3.3 Membros da Igreja Que No Se Casaram

    Todos os membros, mesmo aqueles que no secasaram ou que no tm a famlia na Igreja, devemlutar pelo ideal de viver em uma famlia eterna. Issosignifica preparar-se para tornar-se um cnjugedigno e um pai ou me amorosos. Em alguns casos,essas bnos s sero cumpridas na vida futura,

    mas a meta final a mesma para todos.Os membros fiis cujas circunstncias os impe-

    am de receber as bnos do casamento eterno ede ser pais (ou mes), nesta vida, recebero todasas bnos prometidas na eternidade, desde queguardem os convnios que fizeram com Deus.

    1.4 O Lar e a IgrejaNos ensinamentos e nas prticas do evangelho

    restaurado, a famlia e a Igreja ajudam-se e forta-lecem-se mutuamente. Para qualificar-se para re-

    ceber as bnos da vida eterna, a famlia precisaaprender as doutrinas e receber as ordenanasdo sacerdcio que s podem ser alcanadas porintermdio da Igreja. Para ser uma organizaoforte e vital, a Igreja precisa de famlias que vivamem retido.

    Deus revelou um padro de progresso es-piritual para as pessoas e famlias por meio deordenanas, ensino, programas e atividades cen-tralizados no lar e apoiados pela Igreja. As orga-nizaes e os programas da Igreja existem paraabenoar as pessoas e as famlias, e no so um

    fim em si mesmos. Os lderes e os professores dosacerdcio e das auxiliares procuram auxiliar ospais, e a no se sobrepor a eles ou substitu-los.

    Os lderes do sacerdcio e das auxiliares pre-cisam empenhar-se em reforar a santidade do larcuidando para que todas as atividades da Igrejaapoiem a vida das pessoas como indivduos eem famlia. Os lderes da Igreja precisam tomarcuidado para no sobrecarregar as famlias comdemasiadas responsabilidades na Igreja. Os paise os lderes da Igreja trabalham em conjunto paraajudar as pessoas e as famlias a retornarem ao Pai

    Celestial seguindo Jesus Cristo.

    1.4.1 Fortalecer o Lar

    Os seguidores de Cristo so convidados areunir-se, permanecer em lugares santos e noser movidos (ver D&C 45:32; 87:8; 101:22; vertambm II Crnicas 35:5; Mateus 24:15). Esseslugares santos incluem os templos, o lar e as ca-pelas. A presena do Esprito e a conduta dos queentram nesses prdios so o que os tornam lu-gares santos.

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    1. A Famlia e a Igreja no Plano de Deus

    Onde quer que morem os membros da Igreja,eles devem criar um lar em que o Esprito estejapresente. Todos os membros da Igreja podem es-forar-se para garantir que seu local de residnciaseja um santurio que os protege do mundo. Todolar da Igreja pode ser uma casa de orao, umacasa de jejum, uma casa de f, uma casa de aprendi-

    zado, uma casa de glria, uma casa de ordem, umacasa de Deus (D&C 88:119). Os membros da Igrejapodem convidar a presena do Esprito em seu larpor meio de coisas simples, como entretenimentossalutares, boa msica e obras de arte inspiradoras(uma pintura do Salvador ou a gravura de umtemplo, por exemplo).

    Um lar com pais amorosos e leais o ambienteque mais eficazmente atende s necessidades espi-rituais e fsicas dos filhos. Um lar centralizado emCristo oferece aos adultos e s crianas um lugarde defesa contra o pecado, um refgio do mundo,

    a cura de angstias, dores emocionais e outrostipos de dor e um ambiente de amor dedicado egenuno.

    Aos pais sempre foi dado o mandamento decriar os filhos na doutrina e admoestao doSenhor (Efsios 6:4; Enos 1:1) e em luz e verdade(D&C 93:40). A Primeira Presidncia declarou:

    Conclamamos todos os pais a empenharem-seao mximo para ensinar e criar seus filhos nosprincpios do evangelho, o que os manter pr-ximos da Igreja. O lar o alicerce do viver reto, enada mais pode tomar seu lugar ou desempenhar

    suas funes essenciais no cumprimento dessaresponsabilidade dada por Deus.

    Aconselhamos os pais e os filhos a dar a maiorprioridade orao familiar, noite familiar, aoestudo e ensino do evangelho, e s atividades fa-miliares salutares. Por mais louvveis e adequadosque sejam os outros afazeres ou atividades, nopodemos permitir que tomem o lugar dos deveresdeterminados por Deus que somente os pais e afamlia podem desempenhar adequadamente (verCarta da Primeira Presidncia, 11 de fevereiro de1999).

    Os pais so os principais responsveis porajudar seus filhos a conhecer o Pai Celestial e SeuFilho Jesus Cristo (ver Joo 17:3). Os pais e as messantos dos ltimos dias receberam o mandamentode ensinar as doutrinas, as ordenanas e os con-vnios do evangelho aos filhos e de ensin-los aviver em retido (ver D&C 68:2528). Os filhosque so assim criados e ensinados tm maior pro-babilidade de, na idade certa, estar preparadospara receber as ordenanas do sacerdcio, fazerconvnios com Deus e cumpri-los.

    O fortalecimento da famlia o principal ob-jetivo de programas inspirados da Igreja como o

    ensino familiar (ver D&C 20:47, 51), as professorasvisitantes e a noite familiar. Como em todas ascoisas, Jesus deu o exemplo ao entrar nos larespara ministrar, ensinar e abenoar (ver Mateus8:1415; 9:1013; 26:6; Marcos 5:3543; Luca

    10:3842; 19:19).

    1.4.2 Noite Familiar

    Os profetas modernos aconselharam os pais arealizarem uma reunio semanal de noite familiarpara ensinar o evangelho aos filhos, prestar tes-temunho de sua veracidade e aumentar a uniofamiliar. Os lderes da estaca e das alas devemmanter as noites de segunda-feira livres de todasas reunies e atividades da Igreja para que a noitefamiliar seja realizada.

    A noite familiar pode incluir orao em famlia

    ensino do evangelho, testemunhos, hinos, msi-cas da Primria e atividades recreativas salutares(Para informaes sobre o uso de msica no larver o item 14.8.) Como parte da noite familiar, ouseparadamente, os pais tambm podem convocarum conselho de famlia peridico para estabelecermetas, resolver problemas, coordenar agendas edar apoio e foras aos membros da famlia.

    A noite familiar uma ocasio sagrada e parti-cular da famlia, realizada sob a direo dos pais. Oslderes do sacerdcio no devem dar instrues so-

    bre o que as famlias devem fazer nessa ocasio.

    1.4.3 Fortalecer as Pessoas

    Os lderes da Igreja devem dar especial aten-o a pessoas que no desfrutam, no momentodo apoio de uma famlia de fortes membros daIgreja. Esses membros podem incluir crianas e jo-vens cujos pais no so membros da Igreja, outraspessoas cuja famlia no totalmente composta demembros da Igreja e adultos solteiros de todas asidades. Essas pessoas pertencem, por convnio famlia eterna de Deus, que as ama profunda-mente. Elas devem receber oportunidades de ser-

    vio na Igreja. Para esses membros, a Igreja podeser fonte de convvio social e integrao salutaresque eles no encontram em nenhum outro lugar

    Todo membro da Igreja igualmente pre-cioso. O plano eterno de Deus proporciona a to-dos os Seus filhos fiis um meio de receber todasas bnos da vida eterna, exaltados em famliapara sempre.

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    2. Princpios do Sacerdcio

    2.1 Autoridade do Sacerdcio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82.1.1 Chaves do Sacerdcio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82.1.2 Ordenanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    2.1.3 C o n v n i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.2 O Propsito da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    2.3 O Sacerdcio e a Famlia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    2.4 Utilizao da Autoridade do Sacerdcio . . . . . . .102.4.1 Receber Autoridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    2.4.2 Delegar Autoridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102.4.3 Exercer a Autoridade do Sacerdcio

    em Retido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102.4.4

    Conselhos Presidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102.4.5 Magnificar os Chamados do Sacerdcio . . . . . 10

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    2. Princpios do Sacerdcio

    O sacerdcio o poder e a autoridade de Deus;sempre existiu e continuar a existir para sempre(ver Alma 13:78; D&C 84:1718). Por meio do sa-

    cerdcio, Deus criou e governa os cus e a Terra.Por meio desse poder, Ele exalta Seus filhos obe-dientes, levando a efeito a imortalidade e a vidaeterna do homem (Moiss 1:39; ver tambm D&C84:3538).

    Na mortalidade, o sacerdcio o poder e aautoridade que Deus d ao homem para agir emtodas as coisas necessrias para a salvao dosfilhos de Deus. As bnos do sacerdcio esto aoalcance de todos os que recebem o evangelho.

    As escrituras contm passagens importantessobre o sacerdcio as quais os lderes deveriam

    estudar. Algumas delas so: Alma 13 e Doutrinae Convnios 13, 20, 84, 107, 121 e 124.

    2.1 Autoridade do SacerdcioO sacerdcio divide-se em duas partes: o Sacer-

    dcio Aarnico e o Sacerdcio de Melquisedeque.

    O Sacerdcio Aarnico o sacerdcio menor,que um apndice do () Sacerdcio de Mel-quisedeque (ver D&C 107:1314). chamado deSacerdcio Aarnico porque foi conferido a Aaro,o irmo de Moiss, e aos filhos de Aaro.

    O Sacerdcio Aarnico inclui as chaves da mi-nistrao dos anjos, do evangelho do arrependi-mento, e do batismo por imerso para a remissode pecados (ver D&C 13:1; 84:2627; 107:20). Osportadores do Sacerdcio Aarnico podem serautorizados a ministrar as ordenanas exterioresdo batismo e do sacramento (ver D&C 107:14). Obispo o presidente do Sacerdcio Aarnico naala. Como parte dessa responsabilidade, ele ad-ministra os assuntos seculares, como o bem-estare as finanas da ala (ver D&C 107:68).

    O Sacerdcio de Melquisedeque o sacerdcio

    maior. Ele est presente e operante sempre que aIgreja de Jesus Cristo est na Terra em sua pleni-tude. A princpio ele se chamava Santo Sacerdciosegundo a Ordem do Filho de Deus. Mas por respeitoou reverncia ao nome do Ser Supremo, a fim dese evitar a repetio frequente de seu nome, eles,a igreja na antiguidade, deram a esse sacerdcioo nome de Melquisedeque ou seja, Sacerdcio deMelquisedeque (D&C 107:34). Melquisedequefoi um grande sumo sacerdote (D&C 107:2) queviveu na poca de Abrao.

    Por meio da autoridade do Sacerdcio de Mel-quisedeque, os lderes da Igreja guiam a Igreja, di-rigem a pregao do evangelho no mundo inteiro

    e administram todo o trabalho espiritual da Igreja(ver D&C 84:1922; 107:18). O Presidente da Igreja o sumo sacerdote presidente do Sacerdcio deMelquisedeque.

    Quando um homem recebe o Sacerdcio deMelquisedeque, ele faz convnio de ser fiel, de mag-nificar seus chamados e de viver de toda palavrade Deus e de Seus servos (ver D&C 84:3344).

    2.1.1 Chaves do Sacerdcio

    As chaves do sacerdcio so a autoridade queDeus concedeu aos lderes do sacerdcio para di-

    rigir, controlar e governar a utilizao de Seu sa-cerdcio na Terra. O exerccio da autoridade dosacerdcio governado por aqueles que so porta-dores de suas chaves (ver D&C 65:2; 81:2; 124:123).Os portadores das chaves do sacerdcio tm o di-reito de presidir e dirigir a Igreja dentro de uma

    jurisdio especfica.

    Jesus Cristo possui todas as chaves do sacerd-cio de Sua Igreja. Ele conferiu a cada um de Seusapstolos todas as chaves pertencentes ao reino deDeus na Terra. O mais antigo dentre os Apstolos vi-vos, o Presidente da Igreja, a nica pessoa na Terra

    autorizada a exercer todas as chaves do sacerdcio(ver D&C 43:14; 81:2; 107:6467, 9192; 132:7).

    Os Setenta atuam por designao e por de-legao de autoridade da Primeira Presidncia edo Qurum dos Doze Apstolos. Os Presidentesde rea so designados para administrar reascom a autorizao da Primeira Presidncia e dosDoze. Os membros da Presidncia dos Setenta sodesignados por imposio de mos e recebem aschaves para presidir os Quruns dos Setenta.

    O Presidente da Igreja delega chaves do sacer-dcio a outros lderes do sacerdcio para que eles

    presidam em suas reas de responsabilidade. Aschaves do sacerdcio so conferidas aos presiden-tes de templo, de misso, de estaca e de distrito,aos bispos e presidentes de ramo e aos presidentesde qurum. Essa autoridade presidente somente vlida para as responsabilidades especficas dochamado de cada lder e dentro da rea geogrficasob sua jurisdio. Quando os lderes do sacerd-cio so desobrigados de seu chamado, eles dei-xam de ser portadores das chaves correspondentesquele chamado.

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    2. Princpios do Sacerdcio

    Os conselheiros dos lderes do sacerdcio norecebem chaves. Eles so designados por imposi-o de mos e atuam em seu chamado por auto-ridade delegada e por designao.

    Todas as organizaes auxiliares de ala e deestaca funcionam respectivamente sob a direo do

    bispo ou do presidente da estaca, que possuem as

    chaves para presidir. Os presidentes e conselheirosdas auxiliares no recebem chaves, mas -lhes dele-gada a autoridade para atuar em seus chamados.

    2.1.2 Ordenanas

    necessria a autoridade do sacerdcio pararealizar as ordenanas do evangelho. Uma or-denana uma ao fsica de natureza sagradacom significado simblico, como, por exemplo,o batismo, a confirmao ou o sacramento. Cadaordenana abre a porta para ricas bnos espiri-tuais. O simbolismo ajuda os participantes a lem-

    brarem-se do amor do Pai, da Expiao do Filhoe da influncia do Esprito Santo.

    As ordenanas sempre fizeram parte do evan-gelho de Jesus Cristo. O batismo, por exemplo, foiestabelecido na poca de Ado e Eva e praticadohoje na Igreja do Senhor. Os membros da Igreja rece-beram o mandamento de reunir-se frequentementee participar do sacramento para lembrar-se sempredo Salvador e renovar os convnios e as bnos do

    batismo (ver Morni 6:6; D&C 59:89).

    Algumas ordenanas so essenciais para aexaltao no reino celestial para todas as pessoas

    que devem passar por elas. Essas ordenanas in-cluem o batismo, a confirmao, a ordenao aoSacerdcio de Melquisedeque (para os homens),a investidura no templo e o selamento no tem-plo. Os membros vivos da Igreja recebem essasordenanas de salvao pessoalmente. As pessoasfalecidas podem receb-las vicariamente. As or-denanas vicrias s passam a vigorar a partir domomento em que a pessoa falecida, por quem elasforam realizadas, as aceitar no mundo espiritual epassar a honrar os convnios a elas associados.

    Para informaes especficas sobre a realiza-

    o de ordenanas e a obteno das autorizaesnecessrias, ver o captulo 20.

    2.1.3 Convnios

    Todas as ordenanas necessrias para a salva-o e a exaltao so acompanhadas de convnioscom Deus. Um convnio uma promessa sagradae duradoura entre Deus e Seus filhos. Deus es-tabelece as condies do convnio, e Seus filhosconcordam em cumpri-las. Deus promete bnos

    que so condicionais fidelidade da pessoa emcumprir o convnio.

    medida que honram e guardam os convniosque fazem, os membros da Igreja so imensamenteabenoados na mortalidade e qualificam-se paraa exaltao (ver xodo 19:35; Juzes 2:1; 3 Nfi20:2527; Morni 10:33; D&C 42:78; 97:8).

    A fim de preparar uma pessoa para participarde uma ordenana, os pais, outros familiares, oslderes do sacerdcio e das auxiliares e os profes-sores asseguram-se de que a pessoa compreendaos convnios que vai fazer (ver Mosias 18:811)Depois da ordenana, eles a ajudam a cumpriresses convnios (ver Mosias 18:2326).

    2.2 O Propsito da IgrejaA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos

    Dias foi organizada por Deus para auxiliar em Sua

    obra de levar a efeito a salvao e a exaltao deSeus filhos. A Igreja convida todos a virem a Cristoe serem aperfeioados Nele (ver Morni 10:32; vertambm D&C 20:59). O convite de achegar-se aCristo feito a todos os que viveram, vivem ou queainda vivero na Terra.

    Quando uma pessoa recebe as ordenanas dobatismo e da confirmao, ela se torna membroda Igreja. A Igreja apoia a pessoa e sua famlia,servindo de refgio contra a tempestade das in-fluncias e da iniquidade do mundo (D&C 115:6)A Igreja proporciona oportunidades de servio, de

    bnos e de crescimento pessoal. Os programase as atividades da Igreja apoiam e fortalecem aspessoas individualmente e a famlia.

    No cumprimento de seu propsito de ajudar aspessoas e as famlias a qualificarem-se para a exal-tao, a Igreja concentra-se em responsabilidadesdivinamente atribudas. Algumas delas so ajudaros membros a viverem o evangelho de Jesus Cristocoligar Israel por meio do trabalho missionriocuidar dos pobres e necessitados e possibilitar asalvao dos mortos por meio da edificao detemplos e da realizao de ordenanas vicrias.

    2.3 O Sacerdcio e a FamliaCada membro da Igreja que seja marido ou pa

    deve esforar-se para ser digno de ter o Sacerdciode Melquisedeque. A mulher sua parceira em pde igualdade, e, com ela ao seu lado, ele presideem retido e amor, servindo como o lder espiri-tual da famlia. Ele dirige a famlia nas oraesregulares, no estudo das escrituras e nas noitesfamiliares. Trabalha em conjunto com a esposa

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    2. Princpios do Sacerdcio

    para ensinar os filhos e ajud-los a preparar-separa receber as ordenanas de salvao (ver D&C68:2528). Ele usa o sacerdcio para dar bnosde orientao, sade e consolo.

    Muitos membros no contam com um por-tador fiel do Sacerdcio de Melquisedeque emcasa. Os lderes da Igreja devem dedicar especial

    ateno a esses membros e oferecer-lhes amor eapoio, cuidando deles com inspirao e zelo, inclu-sive por meio de mestres familiares e professorasvisitantes.

    2.4 Utilizao da Autoridade doSacerdcio

    2.4.1 Receber Autoridade

    Para informaes sobre como ordenar irmos aofcios do sacerdcio, ver o item 20.7. Para informa-es sobre o processo de chamar, apoiar e designarmembros por meio da imposio de mos para ser-virem em chamados da Igreja, ver o captulo 19.

    2.4.2 Delegar Autoridade

    Os lderes do sacerdcio podem delegar au-toridade designando outros para auxili-los nocumprimento de um chamado. Para informaessobre como delegar, ver o item 3.3.4.

    2.4.3 Exercer a Autoridade do Sacerdcio emRetido

    O sacerdcio deve ser usado para abenoara vida de outras pessoas. Os lderes eficazes dosacerdcio presidem com amor e bondade. Noprocuram impor sua vontade aos outros. Emvez disso, aconselham-se com outras pessoas e

    procuram chegar a um consenso por meio de re-velao. O Senhor disse que o poder do sacerdciono pode ser usado a no ser com retido (verD&C 121:36). A maneira certa de utilizar o sacer-dcio por meio de persuaso, longanimidade,brandura, mansido, amor sincero e bondade (verD&C 121:36, 4142). Se um homem tenta fazer

    mau uso do poder do sacerdcio, os cus se afas-tam; o Esprito do Senhor se magoa e, quando seafasta, amm para o sacerdcio ou a autoridadedesse homem (D&C 121:37).

    2.4.4 Conselhos Presidentes

    Os conselhos proporcionam um meio de os lde-res se reunirem em f e unio para juntos buscaremconhecer a vontade do Senhor. Os conselhos tam-bm proporcionam uma oportunidade de coordenaro trabalho dos quruns e das auxiliares. Exemplosde conselhos presidentes no mbito local so as

    presidncias de estaca, os bispados e os comitsexecutivos do sacerdcio. Para informaes sobre ofuncionamento dos conselhos, ver o item 4.1.

    2.4.5 Magnificar os Chamados do Sacerdcio

    Os portadores do sacerdcio magnificam seuchamado quando ministram em seu prprio lar ea outros santos e quando cumprem conscienciosa-mente as responsabilidades que lhes foram dadas.O Senhor aconselhou: Todo homem aprenda seudever e a agir no ofcio para o qual for designadocom toda diligncia (D&C 107:99). Os portadores

    do sacerdcio magnificam seu chamado quandoservem com diligncia, ensinam com f e teste-munho e elevam, fortalecem e promovem as con-vices referentes retido na vida daqueles porquem so responsveis.

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    3. Liderana na Igreja de Jesus Cristo

    3.1 O Modo de Liderar do Salvador . . . . . . . . . . . . . .12

    3.2 Princpios de Liderana do Evangelho . . . . . . . .123.2.1

    Preparao Espiritual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123.2.2 Participar de Conselhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123.2.3 Ministrar s Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123.2.4 Ensinar o Evangelho de Jesus Cristo . . . . . . . . 123.2.5 Administrar o Sacerdcio e as

    Organizaes Auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    3.3 Instrues Adicionais para os Lderes . . . . . . . .133.3.1 Representar o Senhor e Sua Igreja . . . . . . . . . . . 133.3.2 Desenvolver Unio e Harmonia . . . . . . . . . . . .133.3.3 Preparar Outros para Serem Lderes

    e Professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    3.3.4 Delegar Responsabilidades e Garantir SeuPleno Entendimento e Cumprimento . . . . . . . . 13

    3.3.5 Advertir contra o Pecado mas Amar

    o Pecador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133.3.6 Incentivar a Reverncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143.3.7 Preparar por Escrito a Agenda das

    Reunies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143.3.8 Planejar com Propsito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143.3.9 Usar os Recursos da Igreja para Aprender

    os Deveres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

    3.4 Propsitos da Liderana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

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    3. Liderana na Igreja de Jesus Cristo

    3.1 O Modo de Liderar do SalvadorTodos os lderes da Igreja so chamados para

    ajudar outras pessoas a tornarem-se verdadeirosseguidores de () Jesus Cristo (Morni 7:48).Para fazer isso, os lderes primeiramente se esfor-am para ser discpulos fiis do Salvador, vivendocada dia de modo a poder voltar a viver na pre-sena de Deus. Ento, eles podem ajudar outros adesenvolver um forte testemunho e a achegar-seao Pai Celestial e a Jesus Cristo. Os programase as atividades da Igreja ajudam a alcanar essepropsito.

    A melhor forma que os lderes tm para ensinaroutros a serem verdadeiros seguidores seu pr-

    prio exemplo. Esse padro de ser um discpulo fielpara ajudar outros a se tornarem discpulos fiis o propsito que est por trs de todo chamadona Igreja.

    Quando os lderes seguem esse padro ao ser-vir, eles ajudam os membros da Igreja a terem odesejo de ser dignos de casarem-se no templo e dereceberem as bnos de uma famlia eterna.

    3.2 Princpios de Liderana do Evangelho

    3.2.1 Preparao Espiritual

    O Salvador ordenou a Pedro: Quando teconverteres, confirma teus irmos (Lucas 22:32).Quando os lderes esto convertidos e crescemespiritualmente, eles tornam-se capazes deajudar outros a se converterem e a cresceremespiritualmente.

    Os lderes se preparam espiritualmente pormeio da obedincia aos mandamentos, do estudodas escrituras e dos ensinamentos dos profetasmodernos, da orao, do jejum e de humilha-rem-se perante o Senhor. Com essa preparao,eles so capazes de receber inspirao para orien-

    t-los na vida pessoal, em suas responsabilidadesfamiliares e em seus chamados.

    3.2.2 Participar de Conselhos

    Nos conselhos, os lderes se renem sob a dire-o das autoridades presidentes para discutir ma-neiras de ajudar as pessoas e as famlias. Guiadospelo Esprito Santo, trabalham em conjunto paraencontrar maneiras eficazes de servir os membrosde suas organizaes. Alguns exemplos de conse-lhos na Igreja so o conselho da ala, o conselho da

    estaca, os bispados e as presidncias de qurunse das auxiliares. Para orientao sobre a partici-pao em conselhos, ver o captulo 4.

    3.2.3 Ministrar s Pessoas

    Tal como o Salvador, os lderes procuram mi-nistrar s pessoas e s famlias, tanto nas coisasespirituais como nas materiais. Eles se importamcom cada pessoa, cuidam delas e no se concen-tram apenas em administrar uma organizao.Estendem a mo para os membros novos e menosativos e para todos os que estejam solitrios ounecessitem de consolo.

    O propsito do ministrio ajudar as pessoasa tornarem-se verdadeiras seguidoras de Jesus

    Cristo. Ministrar s pessoas inclui: Lembrar o nome delas e conhec-las (ver Morni

    6:4). Am-las sem julg-las (ver Joo 13:3435). Zelar por elas e fortalecer-lhes a f, individual-

    mente, como fez o Salvador (ver 3 Nfi 11:15;17:21).

    Criar uma amizade sincera com elas e visit-lasem casa e em outros lugares (ver D&C 20:47).

    3.2.4 Ensinar o Evangelho de Jesus Cristo

    Todos os lderes so professores. O ensino eficazinspira as pessoas a fortalecer seu relacionamentocom Deus e a viver de acordo com os princpiosdo evangelho.

    O ensino mais vigoroso vem do exemplo pes-soal do lder. Os lderes tambm podem ensinarnas reunies de liderana, nas aulas e atividades,prestando testemunho e dirigindo debates combase na doutrina. Eles ensinam usando as escritu-ras e as palavras dos profetas modernos e sabemque a pregao da palavra () [surte] um efeitomais poderoso () do que a espada ou qualquer

    outra coisa (Alma 31:5).Alm de ensinarem o evangelho pessoalmente,

    os lderes do sacerdcio e das auxiliares so res-ponsveis pela qualidade do aprendizado e doensino em suas organizaes. Certificam-se deque o ensino em suas classes seja significativo,edificante e condizente com a doutrina.

    Para mais orientaes quanto ao ensino doevangelho e ao trabalho de supervisionar as me-didas para a melhoria do aprendizado e do ensino,ver o item 5.5.

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    3. Liderana na Igreja de Jesus Cristo

    3.2.5 Administrar o Sacerdcio e as OrganizaesAuxiliares

    Os lderes alcanam mais resultados no tra-balho de fortalecer as pessoas quando seguem as

    diretrizes estabelecidas pela Igreja. As diretrizespara a administrao do sacerdcio e das orga-nizaes auxiliares encontram-se nos captulos

    712.

    3.3 Instrues Adicionais para os Lderes

    3.3.1 Representar o Senhor e Sua Igreja

    Como os lderes da Igreja foram chamados peloSenhor por meio de Seus servos, eles representamo Senhor e Sua Igreja. Como representantes doSalvador, os lderes O veem como seu exemplo.Ele disse: Que tipo de homens devereis ser? Emverdade vos digo que devereis ser como eu sou(3 Nfi 27:27).

    3.3.2 Desenvolver Unio e Harmonia

    O Senhor disse: Sede um; e se no sois um,no sois meus (D&C 38:27). Os lderes presiden-tes incentivam a unio procurando aconselhar-secom os homens e as mulheres que servem ao seulado. Os membros das presidncias e dos conse-lhos ajudam a desenvolver unio expressandosuas ideias e sentimentos sinceros, comunican-do-se claramente e ouvindo uns aos outros.

    Quando os lderes das organizaes da Igrejaseguem seus lderes do sacerdcio e quando osmembros das presidncias e dos conselhos estounidos, eles podem receber a orientao do Esp-rito Santo e liderar de acordo com a vontade doSenhor.

    3.3.3 Preparar Outros para Serem Lderes eProfessores

    Em algumas alas, os lderes recorrem repeti-damente a um pequeno grupo de pessoas paraprestar servio no sacerdcio e nas organizaesauxiliares. Isso pode sobrecarregar os poucos fiise tambm privar outros de experincias que po-deriam ajud-los a aprender e crescer. Os ldereseficazes do a todos os membros a oportunidadede servir.

    Ao ponderar em esprito de orao quaismembros sero chamados para ocupar cargos deliderana e ensino, os lderes presidentes devemlembrar-se de que o Senhor qualifica as pessoasa quem chama. Os membros no precisam tergrande experincia para servir como professo-res e lderes. Eles podem aprender na prtica,exercendo f e trabalhando diligentemente, e por

    meio da orientao e do apoio recebidos de seuslderes.

    Os lderes presidentes procuram maneiras deproporcionar oportunidades de servio aos mem-bros novos, aos membros que esto voltando atividade na Igreja e aos jovens adultos solteirosOs membros novos e os que esto retornando es

    to entusiasmados com o evangelho restauradoe frequentemente esto prontos para aproveitaroportunidades de servir ao prximo e de aprendermais sobre a Igreja. Os jovens adultos solteiros precisam de oportunidades de contribuir no trabalhodo Senhor e crescer espiritualmente.

    Para informaes sobre como recomendarmembros para servir em chamados da Igreja, veros itens 19.1.1 e 19.1.2.

    3.3.4 Delegar Responsabilidades e Garantir SeuPleno Entendimento e Cumprimento

    Os lderes no podem e nem devem fazer tudosozinhos. Os lderes que procuram fazer demaisdesfalecero totalmente (ver xodo 18:18) e omesmo acontecer com as pessoas a quem elesservem. Os lderes devem delegar oportunidadesde servio a outras pessoas, como os conselhei-ros, os secretrios e os membros de conselhos oucomits.

    Delegar mais do que simplesmente dar umatarefa a algum. Inclui os seguintes elementos:Explicar os propsitos da designao, sugerir

    maneiras como ela pode ser realizada e deixarclaro quando dever estar concluda. A pessoaque recebeu a tarefa deve compreender e aceitara responsabilidade de realiz-la e prestar contasdo que foi feito.

    Manter um registro por escrito de cada tarefa everificar o progresso de tempos em tempos.

    Respeitar o esforo da pessoa designada paratraar planos e cumprir a tarefa. Os lderes doincentivo e auxlio, conforme o necessrio.

    Pedir pessoa que preste um relatrio da tarefarealizada. Depois de receber o relatrio, o lder

    aceita o mximo que a pessoa conseguiu fazere expressa gratido pelas boas coisas que elarealizou.

    3.3.5 Advertir contra o Pecado mas Amar oPecador

    Os lderes precisam ser firmes em suas advertncias, no ceder diante da conduta pecaminosamas devem ser misericordiosos e bondosos com osque pecam. Eles tratam as pessoas como o Salva-dor as trataria. Isso ajuda os membros a sentirem o

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    3. Liderana na Igreja de Jesus Cristo

    amor do Senhor por eles ao aplicarem a Expiao prpria vida.

    3.3.6 Incentivar a Reverncia

    A reverncia a atitude calma e serena deadorao e respeito para com Deus. Ela propiciao aprendizado do evangelho e o recebimento de

    revelaes pessoais. A verdadeira reverncia vemdo ntimo de cada pessoa.

    Os lderes podem ajudar a cultivar um am-biente reverente nas reunies da Igreja. Nasreunies sacramentais, conferncias de estaca ereunies semelhantes, os lderes do o exemplo dereverncia ao sentarem-se ao plpito. Os lderestambm incentivam a reverncia programando amsica de adorao e discursos inspiradores. Osprofessores podem incentivar a reverncia na salade aula preparando lies inspiradas, arrumandoa sala com antecedncia, usando gravuras e m-

    sica adequadas e cumprimentando os alunos demodo sereno e amoroso. Os servios de adoraoe as aulas da Igreja melhoram bastante quando aala inteira se esfora para ser reverente.

    3.3.7 Preparar por Escrito a Agenda das Reunies

    Ter uma agenda escrita proporciona aos lderesum guia para discutirem-se maneiras de servir aspessoas. Se forem distribudas cpias da agendadas reunies de conselho ou de planejamento, oslderes ficaro mais bem preparados para o de-

    bate. As diretrizes para a preparao da agenda

    de diversas reunies se encontram no captulo 4e nos captulos de 7a 12.

    3.3.8 Planejar com Propsito

    Os lderes planejam atividades, aulas e outrascoisas para abenoar os membros da ala. Sempreplanejam com um propsito em mente para queseu trabalho beneficie as pessoas a quem servem.Para planejar atividades, os lderes seguem osprincpios descritos nos itens 13.1 e 13.2. Paraplanejar treinamentos e o ensino do evangelho,seguem os princpios descritos no item 5.5.

    Os lderes tambm fazem planos de longoprazo para suas organizaes. Isso inclui a manu-teno de um calendrio anual, o estabelecimentode metas e a avaliao peridica do progresso nocumprimento dessas metas.

    Com a ajuda dos secretrios, os lderes mantmum registro escrito de seus planos e acompanhamo progresso no cumprimento das tarefas. Depoisde levar a efeito seus planos, eles avaliam at queponto esses planos alcanaram seus objetivos. Essaavaliao ajuda nos planejamentos futuros.

    3.3.9 Usar os Recursos da Igreja para Aprender osDeveres

    Os lderes usam os seguintes recursos paraaprender e cumprir seus deveres: Este manual: As presidncias de estaca e osbispados devem procurar conhecer o contedo

    de todo este manual. Os outros lderes devemprocurar conhecer os captulos de 1 a 6, os quetratam de suas organizaes e todas as outrasinformaes relacionadas a suas responsabili-dades. Este manual ensina princpios e prticasque podem ajud-los a servir eficazmente.

    Relatrios: Os secretrios fornecem aos lderesrelatrios que mostram o progresso de pessoase grupos. Essas informaes ajudam os lderes acompreenderem a quais pessoas e organizaeseles precisam dedicar ateno especial.

    Orientao dos lderes locais: Logo depois de ser

    apoiado, todo novo lder deve receber orientaosobre seu chamado. Os lderes que do essa orien-tao continuam a dar instrues e apoio tantopor meio de reunies como individualmente.

    Materiais de treinamento da Igreja: Esses ma-teriais esto disponveis na seo Serving inthe Church do site LDS.org ou por meio dasede da Igreja ou do escritrio administrativodesignado.

    Revistas e outras publicaes da Igreja.

    3.4

    Propsitos da LideranaA Primeira Presidncia e o Qurum dos DozeApstolos estabeleceram os seguintes propsitosque os lderes devem ter em mente ao magnifica-rem seus chamados.

    Os lderes incentivam todos os membros areceberem todas as ordenanas essenciais do sa-cerdcio, guardarem os convnios a elas associa-dos e qualificarem-se para a exaltao e a vidaeterna. Os lderes da Igreja orientam o trabalhodos quruns do sacerdcio, das auxiliares e dosconselhos de estaca e ala para alcanar os seguin-

    tes resultados:Famlia:Ensinar a preeminncia do lar e da

    famlia como unidade organizacional bsica daIgreja. Salientar o papel do sacerdcio maior notrabalho de ajudar as pessoas e as famlias a sequalificarem para a exaltao (ver D&C 84:1922).Incentivar todos os membros da famlia, tanto paisquanto filhos, a estudarem as escrituras, orar regu-larmente e viver o evangelho de Jesus Cristo.

    Adultos:Incentivar cada adulto a ser digno dereceber as ordenanas do templo. Ensinar todos

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    3. Liderana na Igreja de Jesus Cristo

    os adultos a identificarem seus antepassados erealizarem as ordenanas do templo por eles.

    Jovens:Ajudar a preparar todo rapaz parareceber o Sacerdcio de Melquisedeque e as or-denanas do templo e para ser digno de servir emuma misso de tempo integral. Ajudar a preparartoda moa para ser digna de fazer e guardar con-

    vnios sagrados e receber as ordenanas do tem-plo. Fortalecer os jovens por meio da participaoem atividades significativas.

    Todos os membros:Ajudar os lderes do scerdcio e das auxiliares, os conselhos de ala, osmissionrios de ala e de tempo integral e todosos membros a trabalharem em cooperao emum esforo equilibrado para resgatar as pessoasfortalecer as famlias e as unidades da Igreja, au-mentar a atividade no sacerdcio e coligar Israe

    por meio da converso, reteno e ativao. En-sinar os membros a sustentarem a si mesmos e prpria famlia e ajudar os pobres e necessitados maneira do Senhor.

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    4. O Conselho da Ala

    4.6 Reunies do Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . . . .194.6.1 Princpios Orientadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194.6.2

    Exemplo de Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204.6.3 Implementar um Plano de Ao . . . . . . . . . . . .204.6.4 Responsabilidades do Secretrio da Ala . . . . . 214.6.5 Responsabilidades do Secretrio

    Executivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

    4.1 Conselhos da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

    4.2 Bispado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

    4.3 Comit Executivo do Sacerdcio . . . . . . . . . . . . .18

    4.4 Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

    4.5 O Trabalho do Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . .184.5.1 Ajudar Cada Pessoa a Progredir . . . . . . . . . . . . 184.5.2 Ajudar a Fortalecer a Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

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    4. O Conselho da Ala

    4.1 Conselhos da IgrejaA Igreja do Senhor governada por meio de

    conselhos em mbito geral, de rea, de estaca ede ala. Esses conselhos so fundamentais para aordem da Igreja.

    Por meio das chaves da liderana do sacerd-cio em cada nvel, os lderes deliberam juntos parao benefcio das pessoas e das famlias. Os mem-

    bros do conselho tambm planejam o trabalho daIgreja referente a sua rea de responsabilidade. Osconselhos eficazes incentivam a total liberdade deexpresso por parte dos membros do conselho eunificam o trabalho de seus membros para atenders necessidades das pessoas, das famlias e das

    organizaes.Como sumo sacerdote presidente da ala, obispo preside trs conselhos correlatos: o bispado,o comit executivo do sacerdcio e o conselho daala. Este captulo fornece explicaes sobre cadaum deles.

    4.2 BispadoO bispado responsvel por todos os mem-

    bros, todas as organizaes e atividades da ala.O bispado geralmente se rene pelo menos uma

    vez por semana. O secretrio da ala e o secretrioexecutivo da ala participam dessa reunio. Parauma sugesto de tpicos a incluir na agenda dareunio, ver o item 18.2.6.

    As decises do bispo so tomadas com maispropriedade e conhecimento de causa e mais bemimplementadas se tiverem sido antes discutidascom seus conselheiros e, quando adequado, como conselho da ala. Nessas discusses, o bispo notransmite informaes que deve manter em sigilo.

    4.3 Comit Executivo do SacerdcioO comit executivo do sacerdcio da ala inclui

    o bispado, o secretrio da ala, o secretrio exe-cutivo da ala, o lder de grupo de sumos sacerdo-tes, o presidente do qurum de lderes, o lder damisso da ala e o presidente dos Rapazes.

    O comit executivo do sacerdcio se rene re-gularmente para tratar de questes referentes aosacerdcio. De modo geral, ele no precisa abor-dar assuntos que sero discutidos no conselhoda ala. Contudo, pode ser benfico para o comitexecutivo analisar previamente alguns assuntos

    que estaro na agenda do conselho da ala. Poruma questo de convenincia, o comit executivopode reunir-se imediatamente antes da reunio do

    conselho da ala.Quando necessrio, o bispo pode convidar a

    presidente da Sociedade de Socorro para parti-cipar de algumas reunies do comit executivodo sacerdcio da ala para discutir assuntos con-fidenciais referentes ao bem-estar e coordenar asdesignaes do ensino familiar e das professorasvisitantes.

    4.4 Conselho da AlaO conselho da ala inclui o bispado, o secre-

    trio da ala, o secretrio executivo da ala, o lderde grupo de sumos sacerdotes, o presidente doqurum de lderes, o lder da misso da ala, apresidente da Sociedade de Socorro, a das Moase a da Primria e o presidente dos Rapazes e o daEscola Dominical.

    Os membros do conselho da ala se esforampara ajudar as pessoas a fortalecer o testemunho,receber as ordenanas de salvao, guardar osconvnios e tornar-se seguidoras consagradas de

    Jesus Cristo (ver Morni 6:45). Zelar pelo bem-estar dos membros da ala uma responsabilidade

    geral de todos os membros do conselho da ala.Os lderes do sacerdcio e das auxiliares tambmtm a responsabilidade especfica de zelar pelosmembros de suas organizaes e de fortalecer cadaum deles.

    Normalmente, o conselho completo da alaaborda somente os assuntos que (1) requerem acoordenao entre as organizaes, (2) so bene-ficiados pela discusso e pelo empenho conjuntodo conselho, ou (3) so de interesse da ala comoum todo. A maioria dos assuntos especficos decada organizao do sacerdcio ou auxiliar deveser abordada pelos lderes na prpria organizao,e no por todo o conselho. Alm disso, cada umdos membros do conselho da ala pode abordarassuntos de natureza delicada ou confidencial emparticular com o bispo.

    4.5 O Trabalho do Conselho da Ala

    4.5.1 Ajudar Cada Pessoa a Progredir

    Os membros do conselho da ala fazem a maiorparte de seu trabalho fora das reunies do conselho

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    4. O Conselho da Ala

    da ala. Eles trabalham com seus conselheiros, comos mestres familiares, com as professoras visitan-tes e outras pessoas para estender a mo e minis-trar aos que fazem parte de sua organizao ou aoutras pessoas que necessitam de auxlio.

    Os membros do conselho da ala se esforampor manterem-se informados das necessidades

    e do progresso espiritual dos membros de suasrespectivas organizaes. Tambm se mantm in-formados a respeito dos membros que enfrentamdesafios especiais ou mudanas na vida. Essasinformaes lhes permitem fortalecer aquelesque mais precisam de ajuda. Ao mesmo tempo,respeitam a privacidade das pessoas e famlias.Somente o bispo lida com assuntos que envolvama dignidade pessoal.

    Os seguintes recursos podem ajudar os mem-bros do conselho da ala a estarem cientes do pro-

    gresso dos membros e pesquisadores:

    1. Relatrios sobre a participao dos membros,como o Relatrio Trimestral da ala. Esses re-latrios so preparados pelo secretrio da alae fornecem informaes sobre atividade naIgreja, situao das ordenanas e tendnciasreferentes a pessoas, faixas etrias e ala in-teira. Nas alas que utilizam o programa com-putadorizado de manuteno de registros daIgreja, o secretrio tambm pode fornecer ou-tros relatrios que contm informaes teis.

    2. Relatrios dos mestres familiares e das profes-soras visitantes.

    3. Formulrio de Progresso de Membros Novos ede Membros Que Voltam Atividade na Igreja.Os membros do conselho da ala utilizam esseformulrio para planejar maneiras especfi-cas de ensinar e fortalecer os membros no-vos, desde o batismo e a confirmao at querecebam a investidura do templo. Os mem-

    bros do conselho da ala tambm podem usaresse formulrio para planejar como ajudar osmembros menos ativos a prepararem-se parareceber as ordenanas adequadas a sua faixaetria, inclusive as ordenanas do templo.

    4. Ficha de Progresso. Os missionrios de tempointegral usam esse formulrio para registraro progresso de cada pesquisador. Os missio-nrios passam essas informaes ao lder damisso da ala, que as transmite ao conselhoda ala.

    4.5.2 Ajudar a Fortalecer a Ala

    Os membros do conselho da ala trabalham emconjunto para promover a fora espiritual e a unioda ala. O conselho da ala tambm supervisiona o

    planejamento de atividades da ala. As atividadesdevem ser planejadas de modo a cumprir prop-sitos centralizados no evangelho. Para mais infor-maes sobre atividades, ver o captulo 13.

    4.6 Reunies do Conselho da Ala

    O conselho da ala rene-se regularmente (pelomenos uma vez por ms). A reunio geralmentedura de 60 a 90 minutos.

    O bispo preside a reunio. Se estiver ausenteele pode designar um conselheiro para presidi-laContudo, as decises mais importantes no po-dem ser tomadas na ausncia do bispo.

    Conforme recomendado pelo lder da missoda ala, o bispo pode ocasionalmente convidar osmissionrios de tempo integral a comparecer reunio do conselho da ala.

    4.6.1 Princpios OrientadoresOs lderes do sacerdcio e das auxiliares parti-

    cipam das reunies do conselho da ala com duasfunes: (1) como membros do conselho da ala queajudam o bispo a encontrar solues para atenders necessidades e aos problemas da ala, e (2) comorepresentantes de suas respectivas organizaesEsses lderes buscam a orientao do EspritoSanto ao unirem-se com amor e preocupao poraqueles a quem servem.

    As reunies do conselho da ala devem enfocaros assuntos que fortalecero as pessoas e famliasO conselho passa o mnimo tempo possvel tra-tando do calendrio, do planejamento de ativida-des e de outros assuntos administrativos.

    Durante a reunio, o bispo explica cada as-sunto abordado, mas normalmente no decidecomo resolv-lo at ouvir as diversas opiniesEle incentiva o debate sem monopoliz-lo. Fazperguntas e pode pedir a sugesto de membrosespecficos do conselho. Ouve atentamente antesde tomar uma deciso. Essas discusses devempropiciar uma atmosfera inspiradora.

    Os membros do conselho so incentivados aexpressar-se com sinceridade, com base tanto emsua experincia pessoal quanto em seu cargo comolder de uma organizao. Tanto homens quantomulheres devem sentir que seus comentrios sovalorizados como participantes plenos. O bispo in-centiva as lderes da Sociedade de Socorro, Moase Primria a darem sua opinio em todos os assun-tos abordados pelo conselho da ala. O ponto devista das mulheres s vezes diferente do pontode vista dos homens e acrescenta uma perspectivaessencial para a compreenso das necessidades

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    4. O Conselho da Ala

    dos membros e de como agir em relao a essasnecessidades.

    Depois de uma discusso aberta, o bispopode tomar uma deciso ou pode esperar paradiscuti-la um pouco mais com seus conselheiros.Depois que ele tomar uma deciso, os membrosdo conselho devem apoi-la em esprito de unio

    e harmonia.Se entre os membros do conselho houver um

    forte sentimento de que uma questo importanteno tenha sido resolvida, o bispo pode esperar outrareunio do conselho para ponderar mais a questoe buscar confirmao espiritual e unanimidade.

    Os membros do conselho precisam manter si-gilo sobre todas as informaes de natureza par-ticular ou sigilosa sobre os membros, as famliase os assuntos abordados.

    4.6.2 Exemplo de Agenda

    Sob a direo do bispo, o secretrio executivoprepara a agenda da reunio do conselho da ala.O bispo convida os membros do conselho a entra-rem em contato com o secretrio executivo paraincluir assuntos na agenda. O secretrio executivotambm pode sugerir itens da agenda, inclusiveos de reunies anteriores que possam precisar demais discusso ou acompanhamento. O secretrioexecutivo tambm pode preparar um calendriodos eventos futuros da ala para os membros doconselho analisarem.

    Abaixo h uma lista de itens que podem serincludos na agenda da reunio. O bispo no devetentar abordar todos esses assuntos em todasas reunies. Em vez disso, ele deve organizar aagenda de cada reunio por ordem de prioridade,de modo a abordar aqueles mais importantes emprimeiro lugar. Em vez de discutir um nmerodemasiadamente grande de assuntos de modo su-perficial, melhor concentrar-se naqueles que voabenoar a maioria das pessoas e famlias. O bisporecorre inspirao para saber quais assuntos somais importantes em dado momento.

    1. Breves relatrios sobre tarefas delegadas nareunio anterior.

    2. Bem-estar espiritual e material. Discutir o bem-estar espiritual e material de algumas pessoase famlias. Fazer planos para ajud-las a suprirsuas necessidades, inclusive as de longo prazo.Discutir como fortalecer as famlias. Para maisinformaes, ver o item 6.2.2.

    3. Trabalho Missionrio. Desenvolver e analisaro plano da misso da ala (ver 5.1.8). Usandoa Ficha de Progresso, analisar os candidatos

    ao batismo e o progresso dos atuais pesquisa-dores. O bispo pode pedir ao lder da missoda ala que conduza essa anlise. Para maisinformaes, ver o item 5.1.2).

    4. Reteno de conversos. Analisar o progresso decada membro novo alistado no formulrio deProgresso de Membros Novos e de Membros

    Que Voltam Atividade na Igreja. Planejar ma-neiras de ajud-los a continuar progredindo(ver 5.2.3).

    5. Ativao. Analisar o progresso e a integraodos membros menos ativos alistados no for-mulrio Progresso de Membros Novos e deMembros Que Voltam Atividade na Igreja.Planejar maneiras de ajud-los a continuarprogredindo (ver 5.3.2).

    6. Templo e Histria da Famlia. Analisar o progresso de membros individuais que estopreparando-se para receber as ordenanas dotemplo. Se o bispo sentir que necessrio, dis-cutir como incentivar os membros a participarmais plenamente do trabalho do templo e dehistria da famlia. Para mais informaes vero item 5.4.2.

    7. Aprendizado e ensino do evangelho. Discuticomo melhorar o ensino e o aprendizado doevangelho na Igreja e no lar (ver 5.5.2).

    8. Relatrios do trabalho do qurum de lderesdo grupo de sumos sacerdotes e das organiza-es auxiliares. Essa parte da reunio deve ser

    breve para no desviar a ateno do propsitoprincipal do conselho que concentrar-se naspessoas.

    9. Preparao do calendrio e planejamento deatividades para ajudar a atender s necessida-des espirituais, materiais e sociais dos mem-

    bros da ala (ver captulo 13).

    10. Fundo Perptuo de Educao (onde o pro-grama for aprovado). Analisar o progresso dosparticipantes do programa.

    11. Instrues finais dadas pelo bispado.

    4.6.3 Implementar um Plano de AoO conselho da ala busca inspirao para desen-

    volver um plano de ao que seja uma bno paraos membros. O objetivo principal do conselho ajudar as pessoas, e no administrar programas.

    Os lderes do sacerdcio e das auxiliares usamas reunies de liderana de suas prprias organi-zaes para analisar as decises do conselho da alae convocar a ajuda de outros lderes e professoresdaquela organizao para cumprir as designaesrecebidas no conselho. De modo semelhante, o

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    4. O Conselho da Ala

    lder da misso da ala faz uma reunio de coorde-nao missionria com os missionrios de tempointegral e os missionrios da ala para implemen-tar as decises do conselho da ala. Esse trabalhofeito nas organizaes uma extenso do intentoe propsito do conselho da ala.

    Ao estabelecer um curso de ao, os membros

    do conselho devem tomar cuidado para no so-brecarregar as pessoas e famlias (ver Mosias 4:27;D&C 10:4). A prioridade de todo membro suaprpria famlia. O conselho da ala assegura-se demanter o devido equilbrio entre as obrigaesfamiliares do membro e suas responsabilidadesna Igreja.

    Os membros do conselho da ala avaliam regu-larmente cada plano de ao e prestam contas dasdesignaes que receberam. Na maioria dos casos,o progresso exige ateno constante e o acompa-nhamento das designaes.

    4.6.4 Responsabilidades do Secretrio da Ala

    O secretrio da ala registra as decises toma-das e as designaes atribudas nas reunies doconselho da ala. Ele certifica-se de que as informa-es usadas pelo conselho da ala estejam corretas esejam atualizadas. Fornece as cpias mais recentes

    do formulrio de Progresso de Membros Novose de Membros Que Voltam Atividade na IgrejaTambm informa estatsticas relevantes extradasdo programa computadorizado de manuteno deregistros da Igreja. Toma a iniciativa de informarao bispado e aos membros do conselho da ala osdados que encontrar nessas fontes, em vez de es-

    perar que isso lhe seja pedido.Outras responsabilidades do secretrio da ala

    esto descritas noManual 1,item 13.4.2.

    4.6.5 Responsabilidades do Secretrio Executivo

    O secretrio executivo prepara a agenda dareunio do conselho da ala, conforme explicadono item 4.6.2. O bispo pode tambm pedir que eleajude a acompanhar os encargos dados aos mem-bros do conselho da ala. Alm disso, o bispo podepedir-lhe que obtenha relatrios dos membrosdo conselho sobre a situao de pesquisadores

    membros novos, membros que esto voltando atividade e outros assuntos.

    O secretrio executivo pode cuidar da correla-o dos trabalhos do conselho da ala e do comitexecutivo do sacerdcio.

    Outras responsabilidades do secretrio exe-cutivo da ala esto explicadas no Manual 1,item13.4.4.

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    5. O Trabalho de Salvao na Ala e na Estaca

    5.1 Trabalho Missionrio dos Membros . . . . . . . . . . 245.1.1 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 245.1.2 Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

    5.1.3 Lder da Misso da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245.1.4 Missionrios de Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255.1.5 Reunio de Coordenao Missionria . . . . . . . 255.1.6 Membros e Missionrios de Tempo Integral

    Trabalhando em Conjunto . . . . . . . . . . . . . . . . .255.1.7 Reunio Batismal e Confirmao . . . . . . . . . . .255.1.8 Plano de Misso da Ala. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265.1.9 Lderes da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

    5.2 Reteno de Conversos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265.2.1 Necessidades dos Membros Novos . . . . . . . . . . 265.2.2 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 265.2.3 Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275.2.4

    Lderes do Sacerdcio e das Auxiliares . . . . . . 275.2.5 Mestres Familiares e Professoras Visitantes . . 285.2.6 Missionrios da Ala e Missionrios

    de Tempo Integral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285.2.7 Influncia de Outros Membros da Ala . . . . . . .285.2.8 Classe de Princpios do Evangelho . . . . . . . . . .285.2.9 Lderes da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    5.3 Ativao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295.3.1 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 295.3.2 Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295.3.3 Mestres Familiares e Professoras

    Visitantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

    5.3.4 Missionrios de Tempo Integral eMissionrios da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

    5.3.5 Classe de Princpios do Evangelho . . . . . . . . . .295.3.6

    Lderes da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305.4 Trabalho Realizado nos Templos e Trabalho

    de Histria da Famlia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .305.4.1 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 305.4.2 Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305.4.3 Lder de Grupo de Sumos Sacerdotes . . . . . . . . 315.4.4 Consultores de Histria da Famlia . . . . . . . . . 315.4.5 Cursos e Recursos Relativos ao Templo

    e Histria da Famlia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315.4.6 Lderes da Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325.4.7 Recursos Relativos ao Templo e Histria

    da Famlia na Estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    5.5 Ensinar o Evangelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325.5.1 Bispo e Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . 335.5.2 Conselho da Ala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335.5.3 Lderes do Sacerdcio e das Auxiliares . . . . . .335.5.4 Professores e Lderes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335.5.5 Presidente da Escola Dominical da Ala e

    Seus Conselheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345.5.6 Recursos Impressos e On-line para o Ensino

    e o Aprendizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345.5.7 Curso de Ensino do Evangelho . . . . . . . . . . . . .345.5.8 Presidente da Estaca e Seus Conselheiros . . . .34

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    5. O Trabalho de Salvao na Ala e na Estaca

    Os membros da Igreja de Jesus Cristo foram en-viados a fim de trabalharem em sua vinha para asalvao da alma dos homens (D&C 138:56). Esse

    trabalho de salvao inclui o trabalho missionriodos membros, a reteno de conversos, a ativaode membros menos ativos, o trabalho do templo ede histria da famlia e o ensino do evangelho. O

    bispado dirige esse trabalho na ala, auxiliado poroutros membros do conselho da ala.

    Embora o bispo tenha a responsabilidade finalnessas reas, o lder da misso da ala coordena otrabalho missionrio dos membros. O lder de grupode sumos sacerdotes coordena o trabalho do temploe de histria da famlia. O presidente da Escola Do-minical ajuda os outros lderes da ala a melhorar o

    aprendizado e o ensino do evangelho. O bispo podedesignar um de seus conselheiros para coordenara reteno de conversos e o outro para coordenar otrabalho de ativao. Todo lder do sacerdcio ou deauxiliar ajuda a levar adiante o trabalho de salvaoem sua respectiva organizao.

    5.1 Trabalho Missionrio dos Membros

    5.1.1 Bispo e Seus Conselheiros

    O bispo dirige o conselho da ala na prepara-o e no cumprimento do plano de misso da ala,

    conforme descrito no item 5.1.8.O bispo chama e designa por imposio de

    mos um portador do Sacerdcio de Melquise-deque para servir como lder da misso da ala. O

    bispo e seus conselheiros podem chamar e desig-nar por imposio de mos outros membros paraservir como missionrios de ala.

    O bispo e seus conselheiros do prioridade aotrabalho missionrio dos membros. Ensinam asdoutrinas do trabalho missionrio regularmente,incentivam os membros da ala a trabalharem comos missionrios de tempo integral para encontrar,

    ensinar e batizar pesquisadores. Eles do o exem-plo, procurando e preparando pessoas e famliaspara serem ensinadas pelos missionrios.

    O bispo e seus conselheiros ajudam os poten-ciais missionrios de tempo integral, inclusive asmulheres e os casais, a prepararem-se para servircomo missionrios.

    5.1.2 Conselho da Ala

    O trabalho missionrio dos membros maiseficaz quando os membros do conselho da ala

    esto plenamente engajados na obra missionria.Nos quruns e nas auxiliares, eles incentivam osmembros a participar do trabalho missionrio da

    seguinte maneira: 1. Encontrando e preparando pessoas para serem

    ensinadas.

    2. Auxiliando os missionrios quando eles ensinarem (na casa dos membros, se possvel).

    3. Integrando os pesquisadores.

    4. Preparando-se e preparando os filhos paraservir como missionrios de tempo integral.

    Na reunio do conselho da ala, os membros doconselho desenvolvem e analisam o plano de mis-so da ala (ver 5.1.8). Analisam os candidatos ao

    batismo, outros pesquisadores e outros assuntosda Ficha de Progresso preparada pelos mission-rios de tempo integral. Fazem planos para ajudarcada pesquisador a progredir e oferecem conselhossobre possveis mestres familiares e professorasvisitantes para os pesquisadores que esto pre-parando-se para o batismo e para a confirmao.

    Conforme recomendado pelo lder da missoda ala, o bispo pode ocasionalmente convidar osmissionrios de tempo integral a comparecer reunio do conselho da ala.

    5.1.3 Lder da Misso da AlaSob a direo do bispo, o lder da misso da

    ala tem as seguintes responsabilidades:

    Coordenar o trabalho da ala de encontrar, en-sinar e batizar pesquisadores. Ele coordena essetrabalho com o dos missionrios de tempo inte-gral e o dos missionrios da ala. Nas reunies doconselho da ala, o bispo pode pedir que ele dirijao debate sobre o trabalho missionrio.

    Realiza as reunies de coordenao mission-ria e dirige o trabalho dos missionrios da ala.

    Consegue o maior nmero possvel de oportu-nidades de ensino para os missionrios de tempointegral a cada semana.

    Organiza a reunio batismal de conversos,auxiliado pelos missionrios de tempo integral(ver 20.3.4).

    Ajuda a coordenar a confirmao de membrosnovos na reunio sacramental.

    Participa com os missionrios de tempo integraldo ensino e da integrao dos pesquisadores.

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    5. O Trabalho de Salvao na Ala e na Estaca

    Assiste s aulas de Princpios do Evangelho epode dar as aulas nessa classe, quando designadopelo bispado.

    Um portador do Sacerdcio de Melquisede-que pode ser chamado para assistente do lderda misso da ala.

    5.1.4 Missionrios de AlaO bispado e o lder da misso da ala determi-

    nam quantos missionrios de ala so necessriosna unidade. Os missionrios da ala servem sob adireo deles. Podem servir como missionrios deala: portadores do sacerdcio, mulheres e casais.Eles no precisam ter um companheiro fixo, masno devem ir sozinhos visitar as pessoas em casa.Um homem e uma mulher no podem fazer visitascomo dupla de missionrios de ala, a menos quesejam marido e mulher.

    Os missionrios de ala so chamados por umtempo de servio determinado, como, por exem-plo, dois anos. Normalmente no tm outras res-ponsabilidades na Igreja, exceto suas designaescomo mestres familiares ou professoras visitantes,preferencialmente de famlias nas quais nem todosso membros ou de famlias menos ativas. Elesno usam plaquetas de missionrio.

    Os missionrios da ala encontram e preparampessoas para os missionrios de tempo integralensinarem. Tambm auxiliam na integrao e noensino de pesquisadores.

    Os missionrios da ala visitam os membrosem casa para incentiv-los a buscar experinciasmissionrias, identificar pessoas que os missio-nrios possam ensinar e preparar as pessoas paraserem ensinadas.

    5.1.5 Reunio de Coordenao Missionria

    O lder da misso da ala realiza a reunio decoordenao missionria com os missionrios deala e com os missionrios de tempo integral. Essareunio realizada regularmente. Se os missio-nrios de tempo integral estiverem a servio dediversas alas, eles participam da reunio de acordocom suas possibilidades.

    Nessa reunio, o lder da misso da ala coor-dena o trabalho dos missionrios de tempo inte-gral e dos membros da ala. O lder da misso daala tambm pode conduzir os debates sobre comoimplementar o plano de misso da ala, marcaro mximo possvel de compromissos de ensinopara os missionrios e providenciar para que hajamembros presentes, sempre que possvel, quandoum pesquisador for ensinado.

    5.1.6 Membros e Missionrios de Tempo IntegralTrabalhando em Conjunto

    O presidente da misso tem as chaves do ba-tismo e da confirmao de conversos. Sob suadireo, os missionrios de tempo integral soos principais responsveis por ensinar os pes-quisadores. Os missionrios de tempo integral

    tambm realizam a entrevista para o batismo ea confirmao de cada candidato e autorizam arealizao das ordenanas.

    O bispo deve conhecer todos os pesquisado-res e acompanhar seu progresso. Embora ele noentreviste os candidatos ao batismo, ele deve co-nhec-los pessoalmente antes de serem batizadosEle tambm supervisiona o trabalho dos membrosda ala na integrao dos pesquisadores. maisprovvel que os pesquisadores sejam batizados econfirmados e permaneam ativos se tiverem feito

    boas amizades com os membros da Igreja.

    Normalmente, as duplas de missionrios detempo integral no se separam para trabalharcom os membros da ala. No entanto, eles podemseparar-se para trabalhar com membros quandofor necessrio cumprir um grande nmero decompromissos de ensino. Nesses casos, o lder damisso da ala certifica-se de que os membros queforem trabalhar como companheiros dos missionrios de tempo integral compreendam e aceitemas regras da misso. Ele os instrui a nunca deixarum missionrio de tempo integral sem um com-panheiro autorizado.

    5.1.7 Reunio Batismal e Confirmao

    A reunio batismal deve ser marcada assimque um pesquisador se comprometer a ser bati-zado. A reunio normalmente no deve ser adiadaa menos que a pessoa no esteja preparada. Batis-mos de membros da famlia no devem ser adia-dos para que o pai possa receber o sacerdcio afim de realiz-los pessoalmente.

    A reunio batismal proporciona uma oportu-nidade de encontrar e incentivar outros pesqui-sadores. Os conversos devem ser incentivados a

    convidar seus familiares, outros parentes e ami-gos. Os lderes e missionrios da Igreja tambmpodem convidar outros pesquisadores que estosendo ensinados, pesquisadores em potencial elderes e membros que passaro a trabalhar com osmembros novos. Outros membros da ala tambmpodem participar.

    Os conversos so confirmados em uma reuniosacramental da ala em que residem, de prefernciano domingo seguinte ao batismo.

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    5. O Trabalho de Salvao na Ala e na Estaca

    As diretrizes para a realizao de reunies ba-tismais e confirmaes, inclusive para o batismoe a confirmao de crianas de 8 anos de idade,encontram-se no item 20.3.

    5.1.8 Plano de Misso da Ala

    Sob a direo do bispo, o conselho da ala de-

    senvolve um plano de misso da ala. O plano deveser curto e simples. Deve incluir metas especficase atividades para ajudar os portadores do sacerd-cio e os membros das organizaes auxiliares daala a participarem da obra missionria, da reten-o e da ativao. O conselho da ala coordena oplano de misso da ala com os planos dos missio-nrios de tempo integral que trabalham na ala. Osseguintes passos podem ser teis nesse processode planejamento:

    1. Levar em conta as necessidades e os recursosda ala (inclusive a disponibilidade de missio-

    nrios de tempo integral) na obra mission-ria, na reteno e na ativao realizadas pelosmembros.

    2. Estabelecer metas especficas para o traba-lho missionrio dos membros, para a reten-o e a ativao, a serem cumpridas no anoseguinte.

    3. Determinar como cumprir as metas. Os lderespodem planejar meios de elevar a viso e aatitude dos membros com referncia ao tra-

    balho missionrio. Podem desenvolver ideiaspara atividades que ajudem os missionrios de

    tempo integral a encontrar, ensinar e batizarmais pesquisadores. Podem tambm planejarmeios de fazer amizade com os membros no-vos e fortalec-los, e de melhorar a ativaodos membros menos ativos.

    O conselho da ala analisa o plano de missoda ala regularmente e faz alteraes, quando ne-cessrio.

    5.1.9 Lderes da Estaca

    Presidente da Estaca e Seus Conselheiros

    O presidente da estaca e seus conselheiros doprioridade ao trabalho missionrio. Ensinam re-gularmente as doutrinas do trabalho missionrioe incentivam os membros da estaca a trabalha-rem com os missionrios de tempo integral paraencontrar, ensinar e batizar pesquisadores. Doo exemplo encontrando e preparando pessoas efamlias para os missionrios ensinarem.

    Em sua entrevista regular com cada bispo, opresidente da estaca pede um relatrio sobre o pro-gresso dos pesquisadores da ala daquele bispo.

    O presidente da estaca rene-se regularmentecom o presidente da misso para coordenar otrabalho dos missionrios de tempo integral daestaca. Os assuntos a serem discutidos incluemo nmero e o local de trabalho dos missionrios,o papel dos membros no trabalho missionrio, oauxlio dos missionrios no trabalho de reteno

    e ativao, o auxlio dos missionrios no treina-mento de membros locais e as refeies, a moradiae o transporte dos missionrios.

    Sumo Conselheiro Designado para o TrabalhoMissionrio

    A presidncia da estaca designa um sumo con-selheiro com esprito missionrio para auxiliar nasuperviso do empenho da estaca em encontrar,ensinar, batizar e confirmar pesquisadores. Essesumo conselheiro pode tratar desses tpicos nasreunies do comit executivo do sacerdcio da

    estaca, nas reunies do conselho da estaca, nasreunies de liderana do sacerdcio da estaca eem outras reunies da estaca.

    O sumo conselheiro designado para o trabalhomissionrio orienta os lderes de misso de alarecm-c