a importância dos sistemas de informações nas organizações
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UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ – UNIVAS
ISRAEL JOSÉ DA CUNHA
A IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NAS
ORGANIZAÇÕES
Pouso Alegre/MG
2010
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SUMÁRIO
Tecnologia da informação como suporte à gestão da informação .............................. 3 A importância da informação nos processos de gestão ........................................................... 3
Ativos da informação ............................................................................................................ 4
A importância da Segurança nos Sistemas de informação .......................................... 4
A organização da informação ......................................................................................... 5 Sistemas de informação ............................................................................................................ 5
Instrumentos e ferramentas auxiliares ................................................................................. 6
As mudanças ocorridas nas unidades de informação ..................................................... 6
O bibliotecário e os novos suportes de informação ................................................. 7
Sistemas de informação de marketing em unidades de informação ........................... 7 Introdução ................................................................................................................................. 8
Importância da informação ................................................................................................... 8
Benefícios do uso de sistemas de informação de marketing ........................................ 9
A importância da informação no sistema japonês de inovação .................................. 9 O SJI nas organizações meso-econômicas............................................................................... 10
O SJI nas organizações macro-econômicas ......................................................................... 10
A informação é tudo na administração ....................................................................... 11
Gestão de dados e informações ..................................................................................... 12 Guarda e recuperação de dados ............................................................................................. 12
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO SUPORTE À GESTÃO
DA INFORMAÇÃO
A tecnologia da informação alterou o mundo dos negócios de forma irreversível.
Desde que foi introduzida sistematicamente, em meados da década de 50, houve uma
mudança radical no modo de operar das organizações (Mcgee,Prusak, 1994). Na
atualidade, tanto sob a perspectiva acadêmica quanto do mundo dos negócios, é uma
questão de grande relevância. Antonialli (1996) concorda que as fortes tendências e
fatores tecnológicos são os responsáveis por contínuas adaptações da postura estratégica
empresarial.
Corroborando com isso, Wang (1998) afirma que a informação tecnológica pode
ser a maior ferramenta dos tempos modernos, mas é o julgamento de negócios dos
humanos que a faz poderosa. De acordo com Rezende e Abreu (2000), a informação
desempenha papéis importantes tanto na definição quanto na execução de uma
estratégia. Ela ajuda na identificação das ameaças e das oportunidades para a empresa e
cria o cenário para uma resposta competitiva mais eficaz. Assim, a tecnologia da
informação abrange uma gama de produtos de hardware e software capazes de coletar,
armazenar, processar e acessar números e imagens, que são usados para controlar
equipamentos e processos de trabalho e conectar pessoas, funções e escritórios dentro
das empresas e entre elas (Walton, 1993).
A importância da Informação nos Processos de Gestão A informação, na visão de Rezende e Abreu (2000), é o dado com uma
interpretação lógica ou natural agregada pelo usuário. A informação é um ativo que,
como qualquer outro ativo importante para os negócios, tem um valor para a
organização e, conseqüentemente, necessita ser adequadamente protegido (NBR
ISO/IEC 17799, 2003). Como salienta Dias (2000), a informação é o principal
patrimônio da empresa e está sob constante risco. Nem toda informação é crucial ou
essencial a ponto de merecer cuidados especiais. Por outro lado, uma determinada
informação pode ser tão vital que o custo de sua integridade, qualquer que seja ainda
será menor que o custo de não dispor dela adequadamente. Boran (1996) e Wadlow
(2000) classificam a informação em níveis de prioridade, respeitando a necessidade de
cada empresa assim como a importância da classe de informação para a manutenção das
atividades da empresa:
Pública. Informação que pode vir a público sem maiores conseqüências
danosas ao funcionamento normal da empresa, e cuja integridade não é
vital.
Interna. O acesso livre a este tipo de informação deve ser evitado,
embora as conseqüências do uso não autorizado não sejam por demais
sérias. Sua integridade é importante, mesmo que não seja vital.
Confidencial. Informação restrita aos limites da empresa, cuja divulgação
ou perda pode levar a desequilíbrio operacional, e eventualmente, a
perdas financeiras ou de confiabilidade perante o cliente externo.
Secreta. Informação crítica para as atividades da empresa, cuja
integridade deve ser preservada a qualquer custo e cujo acesso deve ser
restrito a um número reduzido de pessoas. A segurança desse tipo de
informação é vital para a companhia.
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Ativos de informação Conforme Souza (2006), os ativos de informação são aqueles mecanismos que
usamos para armazenar, transmitir e processar informações (Ex.: pedaço de papel,
computadores, redes, discos rígidos, banco de dados, fitas etc..).
Constituem basicamente os chamados Ativos de Informação:
A informação (conceitualmente): mensagens, textos, dados de um sistema,
informações de funcionários, programas de rádio e TV, etc.
As tecnologias que suportam a informação: papel, correio eletrônico, editor de
texto, sistemas de informação, rádio, TV, telefone, arquivos de aço,
computadores, etc.
As pessoas e processos que utilizam as informações: vendedores, gerentes,
fornecedores, clientes, processo de compra, processo de venda, etc.
Os ambientes: CPDs, salas de arquivos, depósitos de mídias e equipamentos, etc.
A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA NOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES
Em uma organização, tudo está ligado à informação, ela é extremamente
importante dentro de uma empresa, dessa forma sua seguridade é de suma importância.
Porém, as maiorias das empresas não vêem essa necessidade de se ter uma TI, pois os
resultados dela, não são muito visíveis como um setor que atinge sua meta antes do
tempo, possuindo resultados mais visíveis
Uma grande empresa, com filiais, que possui seus sistemas de informações
integrado, contendo todas as informações de todas as filiais, precisa terem um sistema
integrado e automatizado de backup periódico, firewall, sistemas de segurança física,
lógica e pessoal, pois do contrário, se ela perder todo seu banco de dados,
provavelmente quebrará, perdendo juntamente todos os dados dos clientes.
A segurança dos sistemas de informação (SI) engloba um número elevado de
disciplinas. Entre estas disciplinas encontram-se as seguintes:
Segurança de redes;
Segurança física;
Segurança de computadores;
Segurança do pessoal;
Segurança aplicacional;
Criptografia;
Gestão de projetos;
Formação;
Conformidade;
Dessa forma, torna-se necessário dispor de uma estratégia, levando em conta os
pilares acima mencionados, a fim de compor uma arquitetura de segurança que venha
unificar os propósitos dos cinco pilares. Neste contexto, as organizações e, mais
amplamente, os países incluem em suas metas:
Forte uso de criptografia;
Incentivo a educação em questões de segurança;
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Disponibilidade de tecnologia da informação com suporte a segurança;
Infra-estrutura de gestão de segurança;
Disponibilidade de mecanismos de monitoramento de ataques
Capacidade de alerta e ações coordenadas;
Atualmente, numa era onde conhecimento e informação são fatores de suma
importância para qualquer organização ou nação, segurança da informação é um pré-
requisito para todo e qualquer sistema de informações
Ameaças que tornam um SI vulnerável:
Revelação de informações – em casos de espionagem;
Fraude – não reconhecimento da origem, modificação de informações ou mesmo
caso de espionagem;
Interrupção – modificação de informações;
Usurpação – modificação de informações, negação de serviços ou espionagem.
Algumas questões de natureza operacional surgem em decorrência da
necessidade de prover suporte a segurança de sistemas de informações, tais como:
É menos dispendioso prevenir ou corrigir danos?
Qual o grau de segurança a ser imposto aos sistemas de informações?
A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Sistemas de Informação
Histórico - A importância ou vantagens na utilização de sistema de informação
vem desde o século XIX quando as organizações começaram a estruturar e
organizar a informação nos chamados sistemas de informação para poder
recuperá-las de maneira ordenada e eficiente. Atualmente, os SI são baseados
em computadores (CBIS), mas seguem os mesmos princípios quando surgiram,
afirma Cardoso (01/01/2006).
Origem - Segundo Cardoso (01/01/2006), os SIs surgiram antes mesmo da
informática; baseados em técnicas de arquivamento e recuperação de
informações de grandes arquivos. Havia a figura do Arquivador que era a pessoa
responsável em organizar, registrar, catalogar e recuperar dados se preciso. Eram
simples, mas exigiam um grande esforço para mantê-los atualizados e recuperá-
los. As informações em papéis não permitiam a facilidade de cruzamento e
análise dos dados. O início dos SIs foi marcado pela simplicidade dos dados,
informações, métodos e técnicas, também pela limitação do sistema e
ineficiência.
Vantagens - Segundo Oliveira (30/03/2009), os sistemas de informação vêm
trazer agilidade, confiança e precisão na transmissão das informações entre
empresas e funcionários, consumidores, governo, etc. Outra das principais
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vantagens proporcionadas pelos sistemas de informação é a capacidade de
processar um gigantesco número de dados simultaneamente, tornando a
disponibilização das informações demandadas, praticamente on-line.
Importância - Cardoso (01/01/2006) explica que praticamente não há empresa ou
organização que subsista sem um sistema de informação. Tecnologia da
Informação (TI) e Sistema de Informação (SI) são ESSENCIAIS para as
organizações de qualquer porte (pequena, média ou grande), de qualquer
natureza (pública, privada ou terceiro setor) ou de qualquer origem (regional,
nacional ou transnacional). TI e SI estão presentes no cotidiano das pessoas,
empresas e governos. Praticamente, não há como fazer negócios sem que se
passe por algum sistema de informação. Aprender a utilizá-los, seu impacto na
vida das pessoas e organizações, e suas tendências são imprescindíveis para
quem quer se posicionar no mercado de trabalho. [Cardoso, 01/01/2006]
Instrumentos e ferramentas auxiliares
Neste processo, verifica-se a importância crescente da informação nas
organizações, a velocidade com que são disseminadas, é natural que as instituições
tradicionais, entre elas a biblioteca, que utilizam procedimentos manuais e materiais em
formato impresso se tornem obsoletos.
As mudanças ocorridas nas unidades de informação (UI)
Era da Informação - Vivemos no século XXI, era da informação, das buscas do
ser humano pelo conhecimento infinito; era das avalanches de novas
tecnologias, da informática (redes de computadores) e principalmente da
Internet. Da mesma forma que são maravilhosos esses "novos" acontecimentos,
tornam-se preocupantes na medida em que não se pode apreender tudo o que se
passa à nossa volta, no mundo em que se vive e o que está ocorrendo e surgindo
em nossas áreas profissionais. Com isso a Internet e as redes de computadores
são consideradas a maiores evidências da revolução dos conceitos
comunicativos, disseminadores de informação e principal realidade desta era.
Internet - No princípio a Internet era vista como mero lazer, depois passou a ser
um outdoor de divulgação, como uma ferramenta que estava revolucionando o
comércio, a educação, entre outros setores. Já as redes de computadores eram
vistas como um "emaranhado" de computadores que mandavam dados entre si,
após este conceito veio o de que esta grande rede é o meio mais rápido e eficaz
de comunicação entre os seres humanos em qualquer ponto do mundo. Hoje
ambos já se impõem como as melhores opções para se reduzir custos e ganhar
competitividade no relacionamento de negócios e/ou divulgação entre pessoas,
empresas , instituições e outros órgãos.
Em uma época em que as Unidades de Informação procuram reduzir custos e
aumentar seus "lucros" e proporcionando serviços de qualidade, somente os que
insistirem em permanecer apegados a processos obsoletos de comunicação de dados,
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disseminação da informação, organização da informação, que geram um grande fluxo
de papel e exigem um volume considerável de recursos e mão-de-obra, arriscam perder
terreno em um mercado cada vez mais exigente. As redes eletrônicas de computadores
proporcionam a seus usuários comunicação a baixo custo e acesso a fontes inesgotáveis
de informação.
O bibliotecário e os novos suportes de informação
A definição da função do bibliotecário sempre esteve atrelada a biblioteca em
sua forma "física". Assim, os bibliotecários tinham sua imagem associada aos edifícios
de bibliotecas, servindo a sociedade apenas para adquirir, organizar, e preservar
coleções. Com a explosão documentária na década de 80, juntamente com o advento da
Internet, na década de 1990, o profissional bibliotecário começou a se preocupar com o
futuro de sua profissão. O bibliotecário deverá caminhar continuamente, a fim de
conseguir um nível de aperfeiçoamento que lhe conceda um novo perfil [que] deve ser
adotado com rapidez pelo bibliotecário. Ele precisa: ter visão estratégica; ter visão
econômica; adotar técnicas de qualidade e marketing; saber trabalhar em equipes
multidisciplinares; ser gestor e não guardião da informação; saber manipular e
disseminar as novas tecnologias da informação; utilizar as novas tecnologias para
redefinir tarefas antigas.
Constata-se a partir da literatura, que o avanço tecnológico tem exigido do
bibliotecário, competências e habilidades específicas para trabalhar em contextos onde
as tecnologias de informação e comunicação são utilizadas como recurso na produção.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MARKETING EM UNIDADES
DE INFORMAÇÃO (SIM)
Para aprimorar o processo de tomada de decisão em marketing, foram
concebidos os Sistemas de Informação de Marketing (SIM). Neste artigo, pretende-se
descrever a estrutura e a importância de um Sistema de Informação de Marketing (SIM)
tanto para as empresas como para as unidades de informação.
Palavras chave: Sistema de Informação de marketing; SIM; Unidades de
Informação; Importância da informação.
Introdução
As decisões de marketing são tomadas em ambiente complexo e em contínua
mutação, em decorrência disso representam grandes riscos que só serão reduzidos à
medida que os gerentes de marketing se dispuserem de informação adequada tanto em
quantidade como em qualidade, até porque, às vezes um dos grandes problemas dos
administradores é mais o excesso de informações do que a sua falta.
A forma mais adequada de prover aos tomadores de decisão em marketing na
organização é através da estruturação de um sistema de informação de marketing, que
tenha como objetivo fundamental ajudar que melhores decisões sejam tomadas pelos
gerentes de marketing, reduzindo a incerteza.
Para um planejamento de marketing ser eficiente é preciso obter fatos e
conhecimentos que facilitem o processo de tomada de decisão, sendo o Sistema de
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Informação de Marketing (SIM) uma estrutura que possibilita a recuperação de
informações de maneira rápida e eficaz.
Neste artigo, objetiva-se descrever a estrutura e a importância de um Sistema de
Informação de Marketing (SIM) tanto para as empresas como para as unidades de
informação.
Importância da informação
A informação é importante para análise, planejamento, implementação e
controle de marketing, por contribuir para a melhoria do processo de decisão associado
ao marketing, ou seja, a informação é um dos recursos mais importante para se atingir
os objetivos organizacionais.
Uma das formas mais importantes de reduzir o risco da administração de
marketing é dispor do máximo de conhecimento e compreensão das inúmeras variáveis
externas e internas à empresa (...).
Para se ter conhecimento e compreensão desses dois importantes aspectos são
necessários a disponibilidade da informação e o seu uso correto. Muitas vezes a
empresa dispõe de grande quantidade de informações, mas irrelevantes e (ou) de baixa
qualidade, comprometendo todo o seu processo de marketing. Outras vezes, a empresa
dispõe de grande quantidade de informações relevantes e de boa qualidade, mas os
executivos de marketing não percebem a importância do seu uso e tomam decisões
baseadas unicamente nas suas intuições e experiências (...) .
Há também empresas que dispõe de grande quantidade de informações
pertinentes e de qualidade, mas que são utilizadas de forma errada no processo de
decisão em marketing, quer por desconhecimento dos usuários de como tirar a
informação adequada, quer por terem dificuldades em interpretá-las corretamente,
gerando com isso um comprometimento do processo de planejamento de marketing
como um todo. (KOTLER, 1992, p. 134)
Segundo KOTLER (1992, p. 134) é difícil encontrar executivos de empresas que
estejam satisfeitos com suas informações de marketing e suas principais reclamações
têm sido:
Insuficiência de informação de marketing tipo correto;
Há muita informação em marketing errada;
a informação de marketing fica tão dispersa na empresa, que se faz muito
esforço para localizar os fatos simples;
Algumas vezes os colaboradores escondem a informação de marketing, ao
perceberem que ela refletirá desfavoravelmente no desempenho (ou no futuro)
deles;
Informações importantes – quando chegam – chegam muito atrasadas para
serem úteis;
É difícil saber se uma informação é exata ( ou confiável).
É evidente que a qualidade da informação é um dos componentes que irá
determinar a qualidade da decisão tomada. Se todos estiverem conscientes disso e a
empresa trabalhar no sentido de buscar as informações que realmente interessam,
proporcionando recursos adequados para sua execução, os resultados poderão ser
alcançados. OLIVEIRA (1999) afirma que para ser valiosa para o tomador de decisão,
a informação deve ter as seguintes características:
Propósito ou finalidade;
Modo ou formato de transmissão;
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Freqüência de transmissão;
Condição determinística ou probabilística;
Custo;
Valor;
Validade.
Benefícios do uso de sistemas de informação de marketing
Para STAR (1998) entre os benefícios que as empresas procuram obter através dos
sistemas de informação estão:
Valor agregado aos produtos (bens e serviços);
Maior segurança;
Melhor serviço;
Vantagens competitivas;
Menos erros;
Maior precisão;
Produtos de melhor qualidade;
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO NO SISTEMA JAPONÊS DE
INOVAÇÃO
Sob o ponto de vista da montagem e operacionalização de sistemas de
informação, esse resumo descreve as importantes e positivas características do Sistema
Japonês de Inovação (SJI), que culminaram no sucesso e econômico e tecnológico
japonês.
O SJI nas organizações micro-econômicas As organizações são estruturadas de forma informacional, com incentivos aos
empregados e com fluxo horizontal de informações (engenharia simultânea e enfoque
sistêmico).
Considera-se que tal forma de organização favoreça a constante articulação das
atividades de pesquisa, desenvolvimento, produção, administração, comercialização
entre outras, flexibilizando e otimizando os processos internos, com feedbacks e
adequações rápidas.
Destaca-se importante para desenvolvimento e implementação do SJI, o sistema
de emprego vitalício, com rodízio de funções entre 2 a 3 anos, que facilita a troca de
informações, agrega conhecimentos processuais e pessoais dentro da organização,
possibilita a identificação de problemas e possíveis soluções rápidas, favorecendo um
aprendizado contínuo, interativo e adaptativo.
Outra característica do SJI em nível micro, é a pratica de comercializar
internamente e precocemente produtos e tecnologia, pois assim quanto mais rápido
disponibilizam no mercado, mais rápido as informações são reunidas e consolidadas
afim de, implementar as melhorias e adquirir o sucesso. Exemplos de sucesso: (a) a
comercialização internacional de mais da metade dos produtos de cerâmica avançada;
(b) a lógica fuzzy empregada em ar condicionado, aspirador, maquinas de lavar, etc.
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O SJI nas organizações meso-econômicas Tem sido notado que o modelo japonês de gestão da inovação parece mais
adaptado do que seus concorrentes, explorando vantagens de uma estruturação
institucional mais bem organizada.
Não diferente das organizações micros, às organizações médias acrescenta-se as
interligações com vínculos fortes e de longo prazo, com outras empresas de um mesmo
conglomerado, fornecedores, subcontratantes e clientes, favorecendo também a troca
intensa de informações entre eles.
O modelo de gestão intra e entre empresas, tem sido um diferencial na
velocidade com que as inovações são incorporadas e comercializadas com sucesso.
Conclui-se que alguns novos produtos japoneses são desenvolvidos na metade do tempo
que os desenvolvidos por empresas norte-americanas.
O SJI nas organizações macro-econômicas Embasado nas características positivas prevalecentes nos níveis relacionados
anteriormente, é importante salientar o papel principal da política do governo japonês,
que determina, orienta e promove a capacitação tecnológica e o crescimento industrial,
aliados ao desenvolvimento educacional, que foi considerado o mais bem-sucedido no
século XX. Dessa forma o governo mantém uma permuta de informações constantes
entre os setores públicos e privados, gerando consensos e comprometimentos entre as
partes.
Com metas traçadas para esses dois setores e vista na sinergia entre eles, o
governo direciona e promove o crescimento industrial e tecnológico, sempre atento em
especial na seleção, aquisição e difusão de informações econômicas e técnicas. Com a
interação e a gestão dessas informações, visa-se prever a direção do avanço econômico
e tecnológico, e, são tomadas decisões cruciais. Ressalta-se que tal previsão e
importância dada ao desenvolvimento das tecnologias da informação ainda na década
dos 60, são considerados por vários autores, como as mais notáveis características
positivas do SJI, que naquela época, houve a necessidade de quebrar um paradigma
técnico-econômico.
Peça fundamental na política japonesa de P&D são os programas de pesquisa
colaborativa, com objetivo de fortalecimento empresarial, competitividade, novas
informações técnico-científicas, produção e comercialização de novos bens, que mais
uma vez mostra quão importante é a troca de informações que permeia todo esse
processo.
A INFORMAÇÃO É TUDO NA ADMINISTRAÇÃO Sistemas de Informação é peça fundamental para as empresas, não apenas na
elaboração de relatórios, mas fazem parte de todos os departamentos e atividades da
companhia, desde o simples controle até a confecção de planos estratégicos complexos.
Tudo que acontece, todos os processos, são regidos por um sistema, que pode ou não ser
informatizado. Mais uma vez, deve ser considerada a importância do administrador
nesse processo, que é nada menos que vital para a corporação. Mais do que um
modismo, a tecnologia deve ser compreendida como uma ferramenta, um dos diversos
métodos para assegurar qualidade, competitividade, redução de custos e principalmente,
satisfazer os desejos e anseios dos clientes, que são a verdadeira razão de ser das
empresas.
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A informação é tudo na administração! Todos confirmam e concordam com essa
assertiva. No entanto, é unânime também o conjunto de características necessárias para
que esse fundamental "instrumento de trabalho" realmente atenda às necessidades dos
gestores: agilidade; disponível no tempo certo e confiabilidade; coesa, correta. E além,
precisa ser "certeira", isto é, ágil, confiável e para quem ela realmente será útil.
Acesso à informação de boa qualidade são essenciais para uma boa tomada de
decisão. Mas de pouco adianta esse potencial se os sistemas (rotinas, processos,
métodos) não estiverem muito bem coordenados e analisados. Informatizar sistemas
ruins traz novos problemas e nenhuma solução, além de nublar as possíveis causas
dessas falhas. Essa situação infelizmente é bastante comum nas empresas, pois existe
uma grande confusão sobre análise de sistemas operacionais/corporativos e
programação desses sistemas.
A computação corporativa tem uma linha evolutiva particular, tendo como uma
de suas principais metas, possibilitarem que a informação tenha esse conjunto de
características, criando novos e melhores instrumentos de apoio à tomada de decisão.
Uma prova disso é a tecnologia ERP (Enterprise Resource Planning), que aperfeiçoa o
tráfego de dados dentro da corporação (on-line), minimiza a manipulação e como
conseqüência, assegura uma maior confiabilidade para as informações. Apesar de sua
recente popularização, o conceito dos sistemas integrados não é novidade, ele sem
preexistiu, mesmo quando a informatização era um sonho distante, afinal, os Sistemas
de Informação não dependem de informática ou tecnologia para serem elaborados; eles
dependem de conhecimentos administrativos e operacionais. Houve uma época em que
a informática era um privilégio para poucos, os equipamentos eram muito caros, havia
pouca disponibilidade de mão-de-obra e sua instalação exigia grandes investimentos em
infra-estrutura. Mas os Sistemas de Informação sempre existiram, de uma maneira ou
outra, os dados eram processados e transformados em informações, ainda que de uma
forma muito mais trabalhosa.
A principal vantagem proporcionada pela tecnologia aos Sistemas de Informação
é a capacidade de processar um gigantesco número de dados simultaneamente, tornando
a disponibilização das informações demandadas, praticamente on-line. Isso traz :
acesso rápido as informações; integridade e veracidade da informação; garantia de
segurança de acesso a informação. Conseqüentemente isso traz suporte à tomada de
decisão; valor agregado ao produto; aumento da qualidade do produto; oportunidade de
negócios; carga de trabalho manual reduzida e principalmente o controle das operações.
O desenvolvimento dos Sistemas de Informação, bem como sua análise, devem ser feitos
de maneira independente. Uma vez desenvolvidos os processos, resta apenas transmiti-
los à máquina. A eficiência dos sistemas não é medida pela informatização, mas pela
qualidade e eficiência dos métodos, assegurando a informação desejada, confiável e no
tempo certo. O entendimento dessa diferença (desenvolvimento de Sistema de
Informação versus Programação) proporciona a criação de processos/rotinas mais
adequados, mais segurança, maior controle, além de possibilitar à empresa, uma análise
clara dos benefícios (ou não) que a informatização pode trazer.
GESTÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES
A hierarquia dos dados dar-se-á pela menor fração que é o bit caractere até o
complemento banco de dados. Esses caracteres juntos formam um campo, que agrupado
forma um registro que por sua vez, agrupado forma um arquivo, constituindo uma
completa base de dados ou banco de dados. A maioria dos arquivos necessita de uma
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referência para acesso aos dados chamada chave. Os bancos de dados podem ser
apresentados em vários modelos, ou seja, hierárquico, ou de árvores relacionais, e ainda,
distribuídos fisicamente.
Atualmente nas empresas a maneira mais moderna e efetiva de gestão de dados é
a utilização dos Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD). Mas vem
surgindo também outros recursos, como banco de dados distribuídos com recursos de
data warehouse, bancos de dados orientados para objetos e bancos de dados de imagem,
hipertexto e hipermídia.
A gestão de dados se tornará completa quando o conceito de administração de
dados e administração de banco de dados for sedimentado na empresa,
Guarda e Recuperação de Dados Para guardar e recuperar dados é necessário organizar um volume de arquivos
semanais, mensais e anuais ligados e organizados de maneira que se torne fácil e
acessível sua recuperação.
Para que ocorra um melhor acompanhamento da guarda de dados, é importante
fazer uma cópia por dia e extras da semana, do mês e antes de implantações e
processamentos importantes, e fazer uma cópia e guardá-la um local físico seguro.