a lei de responsabilidade fiscal joão luiz gattringer diretor executivo do icon tribunal de contas...

A Lei de Responsabilidade Fiscal A Lei de Responsabilidade Fiscal

João Luiz Gattringer João Luiz Gattringer Diretor Executivo do ICONDiretor Executivo do ICON

TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINATRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA

PATRIMÔNIO PÚBLICO DEPREDADO;PATRIMÔNIO PÚBLICO DEPREDADO;

FALTA DE ATIVOS;FALTA DE ATIVOS;

HERANÇA DE DÍVIDAS PROVOCADAS POR REALIZAÇÃO DE HERANÇA DE DÍVIDAS PROVOCADAS POR REALIZAÇÃO DE ORÇAMENTOS FICTOS E SUPERESTIMADOS; ORÇAMENTOS FICTOS E SUPERESTIMADOS;

SALÁRIOS E FORNECEDORES ATRASADOS;SALÁRIOS E FORNECEDORES ATRASADOS;

EXCESSO DE SERVIDORES;EXCESSO DE SERVIDORES;

CONTRATAÇÕES IRREGULARES DE SERVIÇOS CONTINUADOS.CONTRATAÇÕES IRREGULARES DE SERVIÇOS CONTINUADOS.

1. O ambiente da 1. O ambiente da Administração PúblicaAdministração Pública

Cenário de TransiçãoCenário de TransiçãoCenário de TransiçãoCenário de Transição

NECESSIDADE DA ADOÇÃO DE UMA POLÍTICA FISCAL NECESSIDADE DA ADOÇÃO DE UMA POLÍTICA FISCAL QUE PROVIDENCIASSE O EQUILÍBRIO DAS CONTAS QUE PROVIDENCIASSE O EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS E UMA FORMA GERENCIAL DE GOVERNO.PÚBLICAS E UMA FORMA GERENCIAL DE GOVERNO.


Cenário de TransiçãoCenário de TransiçãoCenário de TransiçãoCenário de Transição

a) a) Comunidade Econômica EuropéiaComunidade Econômica Européia –Tratado de –Tratado de Maastricht Maastricht e protocolos, estabilidade e emprego, padrões e e protocolos, estabilidade e emprego, padrões e mecanismos de ajustes fiscais, limites de déficit (3% do PIB) e mecanismos de ajustes fiscais, limites de déficit (3% do PIB) e dívida (60 % do PIB), punições graduais aos Estados membros;dívida (60 % do PIB), punições graduais aos Estados membros;

1. O ambiente da 1. O ambiente da Administração PúblicaAdministração PúblicaExperiência Internacional Experiência Internacional

Equilíbrio FiscalEquilíbrio FiscalExperiência Internacional Experiência Internacional Equilíbrio FiscalEquilíbrio Fiscal

b) Estados UnidosEstados Unidos: Budget Enforcement Act (1990) - O Congresso fixa metas fiscais plurianuais e limites de gastos orçamentários por função. Despesas obrigatórias e discricionárias são limitadas por mecanismos distintos: 1) a legislação que cria as despesas obrigatórias deve se ajustar aos

limites (processo “pay as you go”); 2) as despesas discricionárias, também sujeitas a limites, estão

submetidas a sequestro automático;

1. O ambiente da 1. O ambiente da Administração PúblicaAdministração PúblicaExperiência Internacional Experiência Internacional

Equilíbrio FiscalEquilíbrio FiscalExperiência Internacional Experiência Internacional Equilíbrio FiscalEquilíbrio Fiscal

c) c) Nova ZelândiaNova Zelândia – “Fiscal Responsibility Act (1994) – ênfase no controle – “Fiscal Responsibility Act (1994) – ênfase no controle social e transparência das estratégias e metas fiscais (aceita afastamentos social e transparência das estratégias e metas fiscais (aceita afastamentos temporários e justificados); Declarações de responsabilidade da Fazenda e temporários e justificados); Declarações de responsabilidade da Fazenda e Tesouro.Tesouro.


Experiência Internacional Experiência Internacional Equilíbrio FiscalEquilíbrio FiscalExperiência Internacional Experiência Internacional Equilíbrio FiscalEquilíbrio Fiscal

AntecedentesAntecedentesAntecedentesAntecedentes

• O Substitutivo da Comissão Especial da Câmara dos Deputados (Presidente Dep. Joaquim Francisco, Relator Dep. Pedro Novais) simplificou e aperfeiçou o Projeto original (redução de 110 para 75 artigos), eliminando inúmeros dispositivos inconstitucionais.

• No dia 04/05/2000 foi sancionado o Projeto de Lei Complementar que institui no Brasil o regime de gestão fiscal. O projeto relativo às sanções penais e administrativas (crime de responsabilidade e inelegibilidades fazem parte de projeto de lei distinto).

• O projeto entrou em vigor na data de sua promulgação, com 15 vetos.

2. A Lei de 2. A Lei de Responsabilidade FiscalResponsabilidade Fiscal

LEI COMPLEMENTAR LEI COMPLEMENTAR NACIONALNACIONAL

REGULAMENTA OS ARTs. 163 e 169 DA CRFB/88.REGULAMENTA OS ARTs. 163 e 169 DA CRFB/88.

ESTABELECE NORMAS GERAIS.ESTABELECE NORMAS GERAIS.

APLICÁVEL A TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO: APLICÁVEL A TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO: UNIÃO, ESTADOS, DF e MUNICÍPIOS.UNIÃO, ESTADOS, DF e MUNICÍPIOS.

Considerações IniciaisConsiderações IniciaisConsiderações IniciaisConsiderações Iniciais



PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE FISCALPRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE FISCALPRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE FISCALPRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE FISCAL

Ação planejada Equilíbrio, e Transparência

(LRF, art. 1º, § 1º).

DESPESA

RECEITA VERSUS

EQUILÍBRIO


Prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.

LRF, art. 1º, § 1º


OBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVO

Mediante:o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas (melhora da arrecadação e contenção da despesa).(melhora da arrecadação e contenção da despesa).;

a obediência a limites e condições para a dívida pública, gastos com pessoal, restos a pagar e outras.


Obs.: aplicação de severas sanções.

2. A Lei de 2. A Lei de Responsabilidade FiscalResponsabilidade FiscalDE QUE FORMA?DE QUE FORMA?DE QUE FORMA?DE QUE FORMA?

Qualquer ente da Federação: a União cada Estado o Distrito Federal, e cada Município.


COMPREENDE: O CONJUNTO DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA. (DE TODOS OS PODERES)

2. A Lei de 2. A Lei de Responsabilidade FiscalResponsabilidade FiscalQUEM ESTÁ SUJEITO?QUEM ESTÁ SUJEITO?QUEM ESTÁ SUJEITO?QUEM ESTÁ SUJEITO?

PLANEJAMENTO

CONTROLE

TRANSPARÊNCIA, e

SANÇÃO.



PONTOS BASILARES:PONTOS BASILARES:PONTOS BASILARES:PONTOS BASILARES:

CONSOLIDA-SE PELO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO ESTABELECIDO NO CONSOLIDA-SE PELO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO ESTABELECIDO NO ART. 165 DA CRFB/88, OU SEJA, ATRAVÉS DAS LEIS DO PPA, LDO, ART. 165 DA CRFB/88, OU SEJA, ATRAVÉS DAS LEIS DO PPA, LDO, LOALOA

FIXAÇÃO DE METASFIXAÇÃO DE METAS

DETERMINAÇÃO DE LIMITESDETERMINAÇÃO DE LIMITES

MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIOMANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO

OUOU

O PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTO


A LRF aprimorou os dispositivos de planejamento de modo a propiciar o seu acompanhamento.

Através do acompanhamento orçamentário busca otimizar as receitas e as despesas

A cada espaço programado busca a medição entre o que foi planejado e o que foi executado

Utiliza limites balizadores e mecanismos de compensação.

2. A Lei de 2. A Lei de Responsabilidade FiscalResponsabilidade FiscalO PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTOO PLANEJAMENTO

17

BASE = Sistema Orçamentário Brasileiro

PPAX1/X4 Planeja

X4

X3

X2

X1LDO

Orienta

X4

X3

X2

X1LOA

ExecutaArt. 165 da CRFB/88

EFETUADO PELO:EFETUADO PELO:

SISTEMA DE SISTEMA DE CONTROLE INTERNOCONTROLE INTERNO

PODER LEGISLATIVOPODER LEGISLATIVO

TRIBUNAL DE CONTASTRIBUNAL DE CONTAS

MINISTÉRIO PÚBLICOMINISTÉRIO PÚBLICO

SOCIEDADESOCIEDADE


CONTROLECONTROLECONTROLECONTROLE

19

CONTROLE CONTROLE PATRIMONIALPATRIMONIAL

CONTROLECONTROLEFINANCEIROFINANCEIRO

FISCALIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAFISCALIZAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONTROLE CONTROLE ORÇAMENTÁRIOORÇAMENTÁRIO

CONTROLE CONTROLE OPERACIONALOPERACIONAL

CONTROLECONTROLEDADA

GESTÃOGESTÃOFISCALFISCAL

ART. 59 DA LRF

CRFB/88 ART. 70


O CONTROLE NA LRF É EFETUADO ATRAVÉS DE:

VERIFICAÇÕES QUADRIMESTRAIS OU SEMESTRAIS.

CUMPRIMENTO DE METAS E LIMITES.



ATENDIMENTO DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ATENDIMENTO DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, PRINCIPALMENTE QUANTO À PRINCIPALMENTE QUANTO À PUBLICIDADEPUBLICIDADE, À EFICIÊNCIA E AO , À EFICIÊNCIA E AO EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS.EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS.

VERIFICAÇÃO DO ATINGIMENTO DAS METAS TRAÇADASVERIFICAÇÃO DO ATINGIMENTO DAS METAS TRAÇADAS

VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS LIMITESVERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS LIMITES

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE COMPENSAÇÃOADOÇÃO DE MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO

EFETIVAÇÃO: EFETIVAÇÃO:



CONTROLE - RECEITA

Obrigatoriedade de instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os Tributos de competência do ente

(LRF art. 11)

Informações de combate a sonegação e as ações tomadas para a cobrança da Dívida Ativa

(LRF art. 13)


CONTROLE - DESPESA

A criação, ampliação ou aperfeiçoamento das ações governamentais que impliquem o aumento de despesas estão condicionadas à estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício que forem inseridas e nos dois subsequentes.

(LRF art. 16)


CONTROLE - DESPESA COM PESSOAL

A despesa com pessoal submete-se a limites que se encontram estabelecidos nos artigos 18 a 23 da LRF.


CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL

VERIFICAÇÃO QUADRIMESTRAL/SEMESTRAL

Sempre que o percentual de gasto com pessoal do Poder ou órgão exceder os limites estabelecidos no artigo 20 da LRF, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro.

LRF, art. 23


Ao final de cada quadrimestre/semestre serão verificados o atendimento dos limites em cada ente da Federação, em relação à sua Receita Corrente Líquida:

• 50% - para a União;• 60% - para os Estados e o Distrito Federal;• 60% - para os Municípios

LRF, art. 19, I a III

2. A Lei de 2. A Lei de Responsabilidade FiscalResponsabilidade FiscalCONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL

Limites Globais

CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL Limite Prudencial

Sempre que a despesa de pessoal do Poder ou órgão exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, estão vedados quaisquer aumentos da despesa com pessoal, tais como reajustes salariais, concessão de vantagens, criação de cargos,pagamento de horas extras.

LRF, art. 22, parágrafo único, I a V


28

CARACTERIZAÇÃO:CARACTERIZAÇÃO:90% do limite máximo para o Poder ou 90% do limite máximo para o Poder ou

Órgão.Órgão.

CONSEQUÊNCIA:CONSEQUÊNCIA:

Tribunal de Contas emitirá documento de Tribunal de Contas emitirá documento de alerta (art. 59, § 1°, II).alerta (art. 59, § 1°, II).

Limite de Alerta

CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL


29

Em regulamento ao Art. 169, “caput” da CF, foram fixados os seguintes limites, apurados em cada período:

Ente Município

60%

Receita Corrente Líquida

EXECUTIVEXECUTIV

OOLEGISLATILEGISLATI

VOVO

5,40%

51,30 %

5,70%

48,60 %

54,00 % 6,00 %TOTAL

PRUDENCIAL

ALERTA

PODER

onze meses anteriores mês

Regime de caixa

mês de apuração

SomaSoma(+) Receitas CorrentesMenosMenos(-)Contribuição dos Servidores(-)Compensação Financeira(-) Valores pagos ao FUNDEF(-) Duplicidades

Receita consolidadaem cada período

A DESPESA COM PESSOAL – LRF Artigo 19A DESPESA COM PESSOAL – LRF Artigo 19

OUTRAS DESPESAS

Outras despesas também são controladas pela LRF:

Despesas com seguridade social

Despesas com transferências voluntárias

Destinação de recursos públicos ao setor privado

LRF, arts. 24 a 28


CONTROLE DA DÍVIDA PÚBLICA

A dívida pública também está sujeita a limites: Controle da dívida consolidada (contratação e acompanhamento) Controle da dívida flutuante (AROs e Restos a Pagar) Garantias e contragarantias.

Obs.: A dívida pública rege-se pela Resolução nº 43/2001, do Senado Federal.

LRF, arts. 29 a 42


• EXTRAPOLA O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE JÁ QUE EXIGE QUE EXTRAPOLA O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE JÁ QUE EXIGE QUE AS AS INFORMAÇÕESINFORMAÇÕES, ALÉM DE AMPLAMENTE , ALÉM DE AMPLAMENTE PUBLICADASPUBLICADAS, DEVEM , DEVEM SER SER COMPREENDIDASCOMPREENDIDAS PELA SOCIEDADE. PELA SOCIEDADE.

• É ASSEGURADA MEDIANTE A É ASSEGURADA MEDIANTE A PARTICIPAÇÃO POPULARPARTICIPAÇÃO POPULAR..

(Realização de (Realização de audiências públicasaudiências públicas, assim como a publicação , assim como a publicação dos instrumentos de transparência em murais, jornais e na dos instrumentos de transparência em murais, jornais e na internet).internet).

TRANSPARÊNCIA: TRANSPARÊNCIA: TRANSPARÊNCIA: TRANSPARÊNCIA:


TRANSPARÊNCIA SEGUNDO A LRFTRANSPARÊNCIA SEGUNDO A LRFTRANSPARÊNCIA SEGUNDO A LRFTRANSPARÊNCIA SEGUNDO A LRF

participação popular em participação popular em todastodas as leis as leis orçamentárias (audiências públicas – LRF, orçamentárias (audiências públicas – LRF, Art. 9°, § 4° e parágrafo único do art. 48):Art. 9°, § 4° e parágrafo único do art. 48):

- na - na elaboraçãoelaboração;;

- na - na execuçãoexecução;;

-publicaçãopublicação de relatórios sobre o de relatórios sobre o cumprimento dos limites e metas cumprimento dos limites e metas alcançadas;alcançadas;

-publicaçãopublicação dos balanços. dos balanços.

DISCUSSÃO SOBREDISCUSSÃO SOBRE ORÇAMENTOORÇAMENTO

PÚBLICOPÚBLICOMUNICIPALMUNICIPAL


SÃO INSTRUMENTOS DA TRANSPARÊNCIA: SÃO INSTRUMENTOS DA TRANSPARÊNCIA: SÃO INSTRUMENTOS DA TRANSPARÊNCIA: SÃO INSTRUMENTOS DA TRANSPARÊNCIA:

ORÇAMENTOS: PPA, LDO e LOAORÇAMENTOS: PPA, LDO e LOA

PRESTAÇÕES DE CONTAS PRESTAÇÕES DE CONTAS

PARECER PRÉVIO EMITIDO PELO TRIBUNAL DE CONTASPARECER PRÉVIO EMITIDO PELO TRIBUNAL DE CONTAS

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIARELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCALRELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL


OS DESCUMPRIMENTOS DAS REGRAS DA LRF OS DESCUMPRIMENTOS DAS REGRAS DA LRF GERAM SANÇÕES GERAM SANÇÕES INSTITUCIONAISINSTITUCIONAIS E E PESSOAISPESSOAIS..

RESPONSABILIZAÇÃO (SANÇÃO): RESPONSABILIZAÇÃO (SANÇÃO): RESPONSABILIZAÇÃO (SANÇÃO): RESPONSABILIZAÇÃO (SANÇÃO):


IMPOSTA AO IMPOSTA AO ENTEENTE (UNIÃO, ESTADO, DF ou (UNIÃO, ESTADO, DF ou MUNICÍPIOMUNICÍPIO););PROÍBE O RECEBIMENTO DE TRANSFERÊNCIAS PROÍBE O RECEBIMENTO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS;VOLUNTÁRIAS;

PROÍBE A POSSIBILIDADE DE REALIZAR OPERAÇÕES PROÍBE A POSSIBILIDADE DE REALIZAR OPERAÇÕES DE CRÉDITO.DE CRÉDITO.

(Estas sanções figuram na própria LRF)(Estas sanções figuram na própria LRF)

RESPONSABILIZAÇÃO INSTITUCIONAL: RESPONSABILIZAÇÃO INSTITUCIONAL: RESPONSABILIZAÇÃO INSTITUCIONAL: RESPONSABILIZAÇÃO INSTITUCIONAL:


IMPOSTA AO IMPOSTA AO ADMINISTRADORADMINISTRADOR

• ADMINISTRATIVA ADMINISTRATIVA ...........(Multas)(Multas)•

• PENAL PENAL

(Lei Federal n° 10028/00)(Lei Federal n° 10028/00)(Lei Complementar n° 202/00)(Lei Complementar n° 202/00)

RESPONSABILIZAÇÃO PESSOAL: RESPONSABILIZAÇÃO PESSOAL: RESPONSABILIZAÇÃO PESSOAL: RESPONSABILIZAÇÃO PESSOAL:


Compete ao Tribunal de Contas fiscalizar o cumprimento da LRF, verificar o atingimento das metas estabelecidas no orçamento, como também o cumprimento dos limites estabelecidos para as despesa com pessoal e dívidas, em cada Poder e órgão.

LRF, art. 59


NOVAS ATRIBUIÇÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTASNOVAS ATRIBUIÇÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTASNOVAS ATRIBUIÇÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTASNOVAS ATRIBUIÇÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS

A fiscalização dos Tribunais de contas se traduz na emissão do Parecer Prévio, emitido separadamente para cada Poder, órgãos e Ministério Público

LRF, arts. 56 e 57



Os Tribunais de Contas alertarão aos Poderes e Órgãos, quando constatarem possibilidade de descumprimentos com despesas de pessoal, inativos, dívidas e outros fatores que comprometerem os resultados das contas públicas.

LRF, art. 59 § 1º



ENTÃO, O QUE SERÁ GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL?

“ Por gestão fiscal responsável entenda-se a relação entre receitas e despesas públicas. Aquela que mantém o equilíbrio da relação entre receita e despesa, ou seja, das contas públicas.”

Yara Darci Police Monteiro

2. A Lei de 2. A Lei de Responsabilidade FiscalResponsabilidade FiscalCONCLUSÃO:CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:

O QUE FAZER PARA ATINGIR A GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL?

Adotar um sistema de atuação planejada e transparente, com acompanhamentos constantes de modo a possibilitar a prevenção de riscos e correção de desvios

2. A Lei de 2. A Lei de Responsabilidade FiscalResponsabilidade FiscalCONCLUSÃO:CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:

O QUE ACONTECE QUANDO SE DESCUMPRE A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL?

Há imposição de severas sanções administrativas e penais, tanto para o ENTE como para o ADMINISTRADOR RESPONSÁVEL.


CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:

João Luiz GattringerJoão Luiz Gattringer Diretor Executivo ICONDiretor Executivo ICON

TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINATRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA

[email protected]@tce.sc.gov.br

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