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A Lei do Orçamento de Estado 2015 e o processamento de vencimentos, em articulação com o disposto na Lei nº 75/2014 de 12 de setembro Filipa Matias Magalhães

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  • A Lei do Oramento de Estado 2015 e o processamento de

    vencimentos, em articulao com o disposto na Lei n 75/2014 de 12 de

    setembro Filipa Matias Magalhes

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Artigos 35. e segs da LOE 2015 - Disposies relativas a trabalhadores do setor pblico, aquisio de servios,proteo social e aposentao ou reformaNecessidade de articulao com:-Lei 75/2014, de 12 de setembro (mecanismos das redues remuneratrias temporrias e as condies da sua reverso);-Lei n. 35/2014, de 20 de junho (Lei Geral do Trabalho em Funes Pblicas);-Lei n. 66-B/2007, de 28 de dezembro (SIADAP);-Portaria n. 1553-D/2008, de 31 de dezembro (tabelas de ajudas de custo, subsdios de refeio e de viagem e suplementos remuneratrios):-Decreto-Lei n. 106/98, de 24 de abril (abono de ajudas de custo e de transporte pelas deslocaes em servio pblico);-Etc..

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Reduo remuneratria

    A Lei do OE2015 remete para a Lei n. 75/2014, de 12 de setembro (mecanismos das redues remuneratrias temporrias e as condies da sua reverso), a qual continua em em vigor, sem qualquer alterao, determina a aplicao com carcter transitrio de redues remuneratrias e define os princpios a que deve obedecer a respetiva reverso.

  • Reduo remuneratriano OE de 2014 (cfr. art. 33.)

    + de 650,00 e de2.000,00

    + de 2.000,00

    Taxa Taxa progressivaentre 2,5% - 12%

    12%

    Se a remunerao total ilquida agregada mensal percebida pelo trabalhador fosse igual ou inferior a 2.000,00, aplicava-se a regra da progressividade da taxa (de 2,5% a 12%) s das diversas remuneraes, gratificaes ou outras prestaes pecunirias

    Norma considerada inconstitucional pelo Acrdo do TC n. 413/2014 Lei n. 75/2014, de

    12 de setembro

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    A Lei n. 75/2014, de 12 de setembro regressou regra da reduo das remuneraes totais ilquidas mensais dos trabalhadores do setor pblico, de valor superior a 1 500, nos seguintes moldes:

    Valor das remuneraes Reduo

    Superiores a 1.500 e inferiores a 2.000 3,5%

    Superiores a 2.000 e inferiores a 4.165 3,5% sobre o valor de 2.00016% sobre o valor da remunerao total

    que exceda os 2.000= reduo global de 10%

    Superiores a 4.165 10%

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Diversas remuneraes, gratificaes ou outras prestaes pecunirias auferidas por pessoas sem relao jurdica de emprego pblico que se encontrem a exercer funes a qualquer outro ttulo, com exceo das aquisies de servios, em qualquer rgo ou servio do setor pblico e sobre as remuneraes auferidas pelos trabalhadores do setor pblico que se encontrem a exercer funes em mais de uma entidade do setor pblico e aufiram uma remunerao total ilquida superior a 4165, ficando isentas de tal reduo as remuneraes totais ilquidas inferiores a tal montante.

    Reduo de 10%

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Controle da agregao das remuneraes pagas pelas vrias entidades do setor

    pblico a uma mesma pessoa

    Cada pessoa que receba estas remuneraes est obrigada a prestar, em cada ms e relativamente ao ms anterior,

    as informaes necessrias para que os rgos e servips processadores de

    remuneraes, gratificaes ou outras prestaes pecunirias possam apurar a

    reduo aplicvel

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Remunerao agregada - no so considerados os montantes abonados a ttulo de subsdio de refeio, ajuda de custo, subsdio de transporte ou o reembolso de despesas efetuado nos termos da lei, os montantes pecunirios que tenham natureza de prestao social e nomeadamente os montantes abonados ao pessoal das foras de segurana a ttulo de comparticipao anual na aquisio de fardamento.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Determinao da reduo

    os subsdios de frias e de Natal so considerados mensalidades autnomas, sendo aplicvel a reduo autnomamente

    Descontos devidos

    So calculados sobre o valor pecunirio aps a aplicao da reduo legal

    Descontos sobre apenas parte da

    remunerao

    Quando apenas parte da remunerao esteja sujeita a desconto para a Caixa Geral de Aposentaes, I. P., ou para a segurana social, esse desconto incide sobre o valor que resultaria da aplicao da reduo s prestaes pecunirias objeto daquele desconto

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Suplementos remuneratrios ou outras prestaes pecunirias que sejam fixados em percentagem da remunerao base - a reduo incide sobre o valor dos mesmos, calculado por referncia ao valor da remunerao base antes da aplicao da reduo.

    Abono mensal de representao - este montante sofre uma reduo de 6 %, sem prejuzo das redues legalmente previstas.

    Reduo remuneratria - tem por base a remunerao total ilquida apurada aps a aplicao das redues previstas legais.

    Sempre que, da aplicao da reduo remuneratria resulte para o trabalhador do setor pblico uma remunerao total ilquida inferior a 1 500, a

    reduo a aplicar dever sempre garantir que o trabalhador recebe, pelo menos, aquele valor.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Dispensados da aplicao da reduo remuneratria:- titulares de cargos e demais pessoal das empresas de capital exclusiva ou maioritariamente pblico e das entidades pblicas empresariais que integrem o sector pblico empresarial se, em razo de regulamentao internacional especfica, da resultar diretamente decrscimo de receitas, o mesmo sucedendo nos casos em que pela aplicao da reduo remuneratria resulte uma remunerao ilquida inferior ao montante previsto para o salrio mnimo em vigor nos pases onde existem servios perifricos externos do Ministrio dos Negcios Estrangeiros. Tambm os trabalhadores dos servios perifricos externos do MNE, no tero esta reduo remuneratria se, da sua aplicao, resultar inequivocamente a violao de uma norma imperativa de ordem pblica local que preveja a regra da proibio da reduo salarial.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Reverso da reduo remuneratria (cfr. art. 4. da Lei n. 75/2014, de 12 de setembro):

    Remunerao mensalRM

    RM em2014

    RM com ocorte em2014

    Reduoremuneratria em 2015

    RM em2015 com ocorte

    Diferenanomontantemensal docorte aaplicar

    1.550 50,00 1.500,00 40,00 1.510,00 10,00

    2.000 70,00 1.930,00 56,00 1.944,00 14,00

    2.500 150,00 2.350,00 120,00 2.380,00 30,00

    3.000 230,00 2.770,00 184,00 2.816,00 46,00

    4.000 390,00 3.610,00 312,00 3.688,00 78,00

    4.500 450,00 4.050,00 360,00 4.140,00 90,00

    5.000 500,00 4.500,00 400,00 4.600,00 100,00

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Pagamento do subsdio de Natal ou quaisquer prestaes correspondentes ao 13. ms a que tenham direito, nos termos legais, os trabalhadores do setor pblico duodcimos (cfr. art. 35.)

    Apuramento mensal do valor do subsdio de Natal com base na remunerao relevante para o efeito, nos termos legais

    Aplicao da reduo remuneratria a este montante

    Diviso deste montante em duodcimos

    Pagamento do duodcimo juntamente com a remunerao mensal

  • Proibio de valorizaes remuneratrias (cfr. art. 38.)

  • Vedada a prtica de quaisquer atos que consubstanciem valorizaes remuneratrias dos titulares dos cargos e demais trabalhadores em funes pblicas, o que abrange as valorizaes e outros acrscimos remuneratrios, designadamente os resultantes dos seguintes atos:

  • -Alteraes de posicionamento remuneratrio, progresses, promoes, nomeaes ou graduaes em categoria ou posto superiores aos detidos;-Atribuio de prmios de desempenho ou outras prestaes pecunirias de natureza afim que excedam o limite de 2% dos trabalhadores do servio ou de 5% dos trabalhadores quando associado a critrios de eficincia operacional e financeira das entidades empregadoras, desde que no haja aumento global da despesa com pessoal na entidade que proceda a tal atribuio;

  • - Abertura de procedimentos concursais para categorias superiores de carreiras pluricategoriais, gerais ou especiais ou, no caso das carreiras no revistas e subsistentes, incluindo carreiras e corpos especiais, para as respetivas categorias de acesso, incluindo procedimentos internos de seleo para mudana de nvel ou escalo;-Pagamento de remunerao diferente da auferida na categoria de origem, nas situaes de mobilidade interna, na modalidade de mobilidade na categoria, iniciadas aps a entrada em vigor da presente lei, suspendendo-se a aplicao a novas situaes do regime de remunerao dos trabalhadores em mobilidade na categoria (cfr. art. 153., n. 1 da LGTFP).

    Exceo: mobilidade interna na modalidade de mobilidade intercarreiras ou categorias (cfr. n.os 2 a 4 do artigo 153. da LGTFP) - admite a possibilidade de pagar uma remunerao diferente da auferida na categoria de origem

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Mantm-se a obrigatoriedade de proceder avaliao dos trabalhadores de acordo com o SIADAP- os resultados da avaliao dos desempenhos suscetveis de originar alteraes do posicionamento remuneratrio ao abrigo da LTFP, podem ser considerados quando a proibio de valorizaes remuneratrias cessar, nos seguintes termos (cfr. n. 4 do 38.):-Mantm-se todos os efeitos associados avaliao do desempenho, nomeadamente a contabilizao dos pontos para efeitos de alterao obrigatria do posicionamento remuneratrio, bem como a contabilizao dos vrios tipos de menes a ter em conta para efeitos de mudana de posio remuneratria e ou atribuio de prmios de desempenho;

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    -As alteraes do posicionamento remuneratrio que venham a ocorrer aps 31 de dezembro de 2015 no podem produzir efeitos em data anterior;-Alteraes obrigatrias do posicionamento remuneratrio em que o trabalhador tenha, entretanto, acumulado mais do que os pontos legalmente exigidos - os pontos em excesso relevam para efeitos de futura alterao do seu posicionamento remuneratrio.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Excees:-promoes que deveriam ter ocorrido at 31 de dezembro de 2010;-mudanas de categoria ou de posto necessrias para o exerccio de cargo ou das funes que integram o contedo funcional da categoria ou do posto para os quais se opera a mudana, bem como de graduaes para desempenho de cargos internacionais.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Permitidas em 2015:- mudanas de categoria ou de posto necessrias para o exerccio de cargo ou funes, designadamente de militares das Foras Armadas e da Guarda Nacional Republicana (GNR), de pessoal com funes policiais da Polcia de Segurana Pblica (PSP), de pessoal da carreira de investigao e fiscalizao do Servio de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), da Polcia Judiciria (PJ), do SIRP, da Polcia Martima e de outro pessoal militarizado e de pessoal do corpo da Guarda Prisional desde que tal necessidade esteja devidamente justificada e se preencham determinadas condies (despacho prvio favorvel dos membros do Governo responsveis pela rea das finanas e pela rea em que se integra o rgo, servio ou entidade em causa ou dos rgos de governo

    prprio no caso dos servios das administraes regionais e autrquicas).

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Possibilidade de recorrer a esta exceo:- casos em que a mudana de categoria ou de posto dependa de procedimento concursal prprio para o efeito, incluindo procedimento prprio para obteno de determinados graus ou ttulos, desde que exigidos para integrao em categoria superior (neste caso, o despacho que legitima esta situao deve ser prvio abertura ou prosseguimento do procedimento e fixar o nmero limite de trabalhadores que podem ser abrangidos).

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Permanecem suspensos

    Procedimentos concursais ou concursos pendentes para categorias superiores de carreiras pluricategoriais, gerais ou especiais, ou, no caso das carreiras no revistas e subsistentes, incluindo carreiras e corpos especiais, para as respetivas categorias de acesso, incluindo procedimentos internos de seleo para mudana de nvel ou escalo, salvo se o dirigente mximo do servio ou entidade em causa decidir pela sua cessao.

    Exceo:

    Possibilidade de se realizarem mudanas de categoria ou posto e graduaes, mediante despacho prvio favorvel dos membros do Governo responsveis pela rea das finanas e pela rea em que se integra o rgo, servio ou entidade em causa, ou despacho dos rgos de governo prprio dos servios das administraes regionais e autrquica

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Tempo de servio prestado em 2015 pelos trabalhadores em funes pblicas - no contado para efeitos de promoo e progresso, em todas as carreiras, cargos e ou categorias, incluindo as integradas em corpos especiais, bem como para efeitos de mudanas de posio remuneratria ou categoria nos casos em que estas apenas dependam do decurso de determinado perodo de prestao de servio legalmente estabelecido para o efeito.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Exceo: - tempo de servio prestado pelos militares das Foras Armadas e da Guarda Nacional Republicana (GNR), de pessoal com funes policiais da Polcia de Segurana Pblica (PSP), de pessoal da carreira de investigao e fiscalizao do Servio de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), da Polcia Judiciria (PJ), do SIRP, da Polcia Martima e de outro pessoal militarizado e de pessoal do corpo da Guarda Prisional, o qual contabilizado para efeitos de mudana de categoria ou de posto.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Proibio de valorizaes remuneratrias-no se aplica para efeitos de concluso, com aproveitamento, de estgio legalmente exigvel para o ingresso nas carreiras no revistas-no prejudica a concretizao dos reposicionamentos remuneratrios decorrentes da transio para carreiras revistas, ou, sendo o caso, a transio para novos regimes de trabalho, desde que os respetivos processos de reviso se encontrem concludos at 31 de dezembro de 2015.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Exceo a esta proibio:

    Concretizao dos reposicionamentos remuneratrios respetivos decorrente da transio dos assistentes estagirios para a categoria de assistentes e dos assistentes e assistentes convidados para a categoria de professor auxiliar

    Estatuto da Carreira Docente Universitria

    Concretizao dos resposicionamentos remuneratrios respetivos decorrente da transio dos assistentes para a categoria de professor-adjunto e dos trabalhadores equiparados a professor-coordenador, professor-adjunto ou assistente para a categoria de professor-coordenador e professor-adjunto em regime de contrato de trabalho em funes pblicas na modalidade de contrato por tempo indeterminado

    Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino

    Superior Politcnico

    Concretizao dos resposicionamentos remuneratrios respetivos decorrente da transio dos assistentes de investigao cientfica na categoria de investigador auxiliar

    Estatuto da Carreira de Investigao Cientfica

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Os rgos e servios competentes para a realizao de aes de inspeo e auditoria, devem, no mbito das aes que venham a executar, proceder identificao das situaes passveis de constituir violao desta proibio legal e comunic-las aos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da Administrao Pblica.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Nulos e fazem incorrer os seus

    autores em responsabilidade civil, financeira e

    disciplinar

    Atos praticados

    em violao desta norma

  • Atribuio de prmios de desempenho (cfr. art. 39.)

  • Possibilidade de atribuir, com carter excecional, prmios de desempenho ou de natureza afim, com limite de 2 % - limite que pode ser aumentado at 5 % associado a critrios de eficincia operacional e financeira das entidades empregadoras, nos termos e condies a definir por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da Administrao Pblica - dos trabalhadores do servio, tendo como referncia a ltima avaliao de desempenho efetuada, desde que no haja aumento global da despesa com pessoal na entidade em que aquela atribuio tenha lugar.

  • Atribuio dos prmios de desempenho

    Decidida pelo dirigente mximo do rgo ou servio nos termos do art. 166. da LGTFP

    O dirigente mximo do rgo ou servio, no prazo de 15 dias aps o incio da execuo do oramento fixa, fundamentadamente, o universo dos cargos e o das carreiras e categorias onde a atribuio dos prmios de desempenho pode ter lugar, com as desagregaes necessrias do montante disponvel em funo de tais universos, tendo em conta as verbas oramentais destinadas a suportar este tipo de encargos

    Trabalhadores elegveis para a atribuio de prmios de desempenho, os que, cumulativamente, exeram funes no rgo ou servio e, na falta de lei especial em contrrio, tenham obtido, na ltima avaliao do seu desempenho, a meno mxima ou a imediatamente inferior a ela

    Depois de selecionados os trabalhadores, so os mesmos ordenados, dentro de cada universo, por ordem decrescente da classificao quantitativa obtida naquela avaliao., sendo excludos os trabalhadores que, nesse ano, tenham alterado o seu posicionamento remuneratrio, sendo o montante mximo dos encargos, fixado por cada universo de cargos, carreiras e categorias, distribudo, pela ordem mencionada, de modo a que cada trabalhador receba o equivalente sua remunerao base mensal at se esgotar o montante mximo dos encargos fixado para o respetivo universo com a atribuio de prmio a trabalhador ordenado superiormente, caso em que no haver lugar atribuio do prmio (cfr. art. 167. da LGTFP).

  • Prmios de gesto (cfr. art. 41.)

  • As empresas do setor pblico empresarial, as empresas pblicas, as empresas participadas e ainda as empresas detidas, direta ou indiretamente, por quaisquer entidades pblicas estaduais, nomeadamente as dos setores empresariais regionais e locais; os institutos pblicos de regime comum e especial; e as pessoas coletivas de direito pblico dotadas de independncia decorrente da sua integrao nas reas da regulao, superviso ou controlo, incluindo as entidades reguladoras independentes

    no podem proceder retribuio dos seus gestores ou titulares de rgos diretivos, de administrao ou outros rgos estatutrios, com remuneraes variveis de desempenho.

  • Uma posio remuneratria superior auferida relativamente aos trabalhadores detentores de uma prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo indeterminado, incluindo a

    possibilidade de posicionamento em posio e nvel remuneratrios virtuais na nova carreira, quando a posio auferida no tenha coincidncia com as posies previstas nesta carreira;

    Uma posio remuneratria superior terceira, no recrutamento de trabalhadores titulares de licenciatura ou de grau acadmico superior para a carreira especial de inspeo que: no

    detenham uma prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo indeterminado, ou sejam detentores de uma prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo

    indeterminado auferindo de acordo com posio remuneratria inferior terceira da referida carreira;

    Uma posio remuneratria superior segunda, no recrutamento de trabalhadores titulares de licenciatura ou de grau acadmico superior para a carreira geral de tcnico superior que:

    no sejam detentores de uma prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo indeterminado; ou detenham uma prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo

    indeterminado auferindo de acordo com posio remuneratria inferior segunda da referida carreira;

    Uma posio remuneratria superior primeira, nos restantes casos.

    Determinao do posicionamento remuneratrio (cfr. art. 45.) - nos procedimentos concursais em que a determinao do posicionamento remuneratrio se efetue por negociao, o empregador pblico no pode propor:

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Candidatos detentores de uma prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo indeterminado - devem informar prvia e obrigatoriamente o empregador pblico do posto de trabalho que ocupam e da posio remuneratria correspondente remunerao que auferem.

    Procedimentos concursais em que a determinao do posicionamento remuneratrio no se efetue por negociaoOs candidatos so posicionados na primeira posio remuneratria da categoria ou, tratando-se de trabalhadores detentores de prvio vnculo de emprego pblico por tempo indeterminado, na posio remuneratria correspondente remunerao atualmente auferida, caso esta seja superior quela.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Subsdio de refeio - no pode ser superior a 4,27.

    Se os valores percebidos a 31 de dezembro de 2014 a ttulo de subsdio de refeio, no coincidirem com este montante, no so objeto de qualquer atualizao at que tal montante atinja aquele valor.

    O preo das refeies asseguradas s pessoas a quem este diploma aplicvel, designadamente em cantinas e refeitrios da entidade empregadora, no pode ser inferior ao custo total por refeio efetivamente incorrido por aquelas entidades, exceto se se tratar do preo das refeies fornecidas no mbito dos regimes de ao social complementar dos trabalhadores dos servios e organismos da administrao direta e indireta do Estado, das autarquias locais e das regies autnomas, bem como nos casos em que o trabalhador, atentas as funes desempenhadas, deva permanecer durante o intervalo para refeio no espao habitual de trabalho.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Ajudas de custo, trabalho suplementar e trabalho noturno nas fundaes pblicas e nos estabelecimentos pblicos (cfr. art. 44.)

    Os valores de abono de ajudas de custo e de transporte pelas deslocaes em servio pblico, previstos no Decreto-Lei n. 106/98, de 24 de abril, bem como as redues aos valores nele previstos so aplicveis aos trabalhadores das fundaes pblicas de direito pblico, das fundaes pblicas de direito privado e dos estabelecimentos pblicos, o mesmo sucedendo com os regimes do trabalho suplementar e do trabalho noturno previstos na LTFP.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Pagamento do trabalho extraordinrio ou suplementar (cfr. art. 45.)

    Horrio normal de trabalho,legal e ou convencional

    1. hora do dia normal detrabalho

    2. hora do dia normal detrabalho e horas ou fraessubsequentes

    Trabalho extraordinrio ousuplementar prestado emdia de descanso semanal,obrigatrio oucomplementar e em diaferiado

    35h 12,5% 18,75% 25%

    40h 25% 37,5% 50%

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Vnculos de emprego pblico a termo resolutivo (cfr. art. 54.)

    REGRA: Os servios e organismos das administraes direta e indireta do Estado, regionais e autrquicas esto proibidos de proceder renovao de contratos de trabalho em funes pblicas a termo resolutivo e de nomeaes transitrias.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Podem autorizar a renovao de contratos em funes pblicas a termo resolutivo ou nomeaes

    transitrias, fixando, caso a caso, as condies e

    termos a observar para o efeito e desde que se

    verifiquem os seguintes requisitos cumulativos

    Excecionalmente

    Em situaes devidamente fundamentadas na existncia de

    relevante interesse pblico

    Os membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da Administrao

    Pblica ou, no caso dos servios e organismos das administraes regionais e

    autrquicas, os correspondentes rgos executivos

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Requisitos para a autorizao da renovao de contratos em funes pblicas a termo resolutivo ou nomeaes transitrias

    Existncia de relevante interesse pblico na renovao, ponderando, designadamente, a eventual carncia de recursos humanos no setor de atividade da Administrao Pblica a que se destina o recrutamento, bem como a evoluo global dos recursos humanos do ministrio de que

    depende o servio ou organismo;

    Impossibilidade de satisfao das necessidades de pessoal por recurso a pessoal colocado em situao de requalificao ou a outros instrumentos de mobilidade;

    Demonstrao de que os encargos com as renovaes em causa esto previstos nos oramentos dos servios ou organismos a que respeitam;

    Cumprimento, pontual e integral, dos deveres de informao previstos na Lei

    Parecer prvio favorvel do membro do Governo de que depende o servio ou organismo que pretende realizar a renovao de contrato ou nomeao.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Os servios e organismos devem, no final de cada trimestre, prestar informao detalhada acerca da evoluo do cumprimento do objetivo de no renovao dos contratos de trabalho em funes pblicas a termo resolutivo e de nomeaes transitrias.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Renovaes feitas em violao desta norma

    Nulas e determinam a responsabilidade

    disciplinar do dirigente do servio ou organismo respetivo e constituindo

    fundamento bastante para a cessao da sua

    comisso de servio

    Administrao local e regional - reduo nas transferncias do Oramento do Estado para a autarquia ou para a regio autnoma, no montante idntico ao despendido com as renovaes de contratos ou de nomeaes em causa.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Proibio das renovaes - no aplicvel aos militares das Foras Armadas em regimes de voluntariado e de contrato, nem aos formandos da GNR e da PSP, assim como tambm no se aplica aos adjuntos de conservador dos registos e notariado que se encontrem numa das referidas modalidades de vinculao, na sequncia de procedimento de ingresso previsto em diploma prprio.

    Pessoal docente e de investigao, incluindo os tcnicos das atividades de enriquecimento curricular, que se rege por regras de contratao a termo previstas em diplomas prprios, so definidos objetivos especficos de reduo pelos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas, da Administrao Pblica, e da educao e da cincia.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Cedncia de interesse pblico (cfr. art. 49.)

    rgos e servios

    abrangidos pelo mbito de aplicao

    da LTFP

    Entidade excluda do mbito de

    aplicao da LTFPRegra:

    impossibilidade de proceder celebrao de

    acordo de cedncia de

    interesse pblico

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Excecionalmente, os membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da dministrao Pblica ou, no caso das autarquias locais, do rgo executivo, podem dar parecer prvio favorvel celebrao do acordo de cedncia de interesse pblico.

    Cedncia de interesse pblico

    excecional

    Devidamente fundamentada quanto existncia de relevante

    interesse pblico

    Aceite pelo trabalhador

    Concordncia expressa do membro do Governo que

    exera poderes de direo, superintendncia

    ou tutela sobre o empregador pblico

    No caso de trabalhador com vnculo a

    empregador fora do mbito de aplicao desta lei tambm necessria a autorizao dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e

    da AP

    rea da sade possibilidade de dispensar a concordncia expressa do rgo, servio ou entidade cedente, por despacho do membro do Governo responsvel por aquela rea, quando sobre aqueles exera poderes de direo, superintendncia ou tutela e a cedncia seja de profissionais de sade.

    No aplicvel aos casos em que as funes correspondam a um cargo dirigente.

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Trabalhadores de rgos e servios das administraes regionais e autrquicas (cfr. art. 50.) REGRA: separao e da impossibilidade de mudana de trabalhadores entre os dois universos

    Trabalhadores da administrao

    centralTrabalhadores da

    administrao regional e local

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    EXCEO:Necessidade de parecer prvio favorvel dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da Administrao Pblica:

    - mobilidade interna de trabalhadores de rgos e servios das administraes regionais e autrquicas para os restantes rgos ou servios aos quais aplicvel a LTFP;- no caso de recrutamento exclusivamente destinado a trabalhadores com prvio vnculo de emprego pblico por tempo indeterminado ou determinado, quando se pretenda admitir a candidatura de trabalhadores de rgos ou servios das administraes regionais e autrquicas para os restantes rgos ou servios aos quais aplicvel a referida lei.- consolidao da mobilidade na categoria relativamente s situaes de mobilidade interna, devidamente autorizadas

  • Captulo III da Lei n. 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015)

    Durao da mobilidade (cfr. art. 51.) semelhana do que tem sucedido nos ltimos anos, a LOE volta a permitir excecionalmente a prorrogao das situaes de mobilidade existentes em 1 de janeiro de 2015 ou cujo termo tivesse ocorrido em 31 de dezembro de 2014 possibilidade de prorrogao excecional, por acordo entre as partes, at 31 de dezembro de 2015.No obstante nos termos do artigo 97., n. 1 da LTFP semelhana do que sucedia com o art. 63., n. 1 da LVCR - a mobilidade ter uma durao mxima de 18 meses, as prorrogaes excecionais permitidas pelas LOE tm vindo a possibilitar uma durao bastante superior.

    No caso da cedncia de interesse pblico - a prorrogao depende ainda de parecer favorvel dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da Administrao Pblica ou, no caso das autarquias locais, de parecer do rgo executivo.

  • Obrigada pela Vossa Ateno!!

    Filipa Matias Magalhes