“a nossa principal fonte de orgulho está na qualidade que ... · tor enfrentou uma enorme crise...

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18 Empresas&Empresários » Edição N.º 21’Setembro 2013 // Optimidia - Publicações e Publicidade, Lda. Empresas&Empresários » Edição N.º 21’Setembro 2013 // Optimidia - Publicações e Publicidade, Lda. 19 á ouviu falar do avião Concorde…? Bem, trata-se nada mais nada menos, do que do primeiro avião comercial supersónico de passageiros que fez o seu primeiro voo em 1969 e o que o torna especial é que no seu interior levou uma válvula portuguesa. O seu autor chama-se José Carvalho Pereira, um empresário de 82 anos com um espírito ainda empreendedor que na década de 60 trocou a mecânica de automóveis pelo fabrico de válvu- las. Para entender o que hoje é conhecido como Viana Válvulas temos que perceber de onde vieram as suas raízes. José Carvalho Pereira é daqueles casos que, nos tempos que correm, é quase estranho de ouvir. Em 1957 fez as suas malas e seguiu caminho em direcção a França: o objectivo….criar a sua própria empresa. Quando lá chegou começou por trabalhar na indústria automóvel, mas pouco tempo depois este sec- tor enfrentou uma enorme crise nesse país e que levou à sua estagnação. Contudo, o empresário viu uma possibilidade de negócio: o fabrico de válvulas. José Carvalho Pereira começou a ganhar os conhecimentos necessários para o fabrico de válvulas numa empresa na qual esteve até 1973. Aliás, já nessa altura, o empresário recorda que “andava a fabricar válvulas para condutas sub- terrâneas e aéreas para o aquecimento de todos os prédios, hotéis, hospitais e aeroportos de Paris”. Com a experiência necessária debaixo da manga, José Pereira não perdeu tempo e lançou- se de bruços para a criação da “Union Française de Robinetterie” (UFR). “O que me ajudou no início era a experiência prévia que tinha tido em outras fábricas onde não só era técnico como também funcionava como uma espécie de com- ercial porque os clientes vinham ter sempre comigo, por isso já trazia uma carteira de cli- entes razoável que conheciam o meu trabalho”, explica. A meta inicial definida para a U.F.R. “Union Française de Robinetterie” é que fosse uma empresa “direccionada para todo tipo de indús- tria”, sendo que o alvo principal era o mercado francês, seguido de mercados internacionais como Qatar, Kuwait, China e Rússia, para os quais eram exportadas válvulas da UFR através de agentes comercias. Esta empresa esteve em actividade ao longo de mais de 20 anos, mas fechou portas em 1994 quando José Carvalho Pereira vendeu as suas quotas. Apesar da UFR já não existir, José Carvalho Pereira já tinha garantido a continuação do negócio, mas desta vez em terras lusas. “Em 1984 fundei com 50 funcionários a União Portuguesa de Válvulas (UPV). Nessa altura, já era conhece- dor do mercado português, aliás andei a passear o país de norte a sul para conhecer a sua indús- tria. Par além disso, já tinha muitos clientes aqui em Portugal”, refere José Carvalho Pereira. Um novo capítulo chamado Vianaválvulas Barroselas, Viana do Castelo. É a partir daqui que todos os dias saem válvulas para todo o mundo “A nossa principal fonte de orgulho está na qualidade que fornecemos” Fundada em 2004, a Vianaválvulas (VV) é exemplo de qualidade no sector industrial. Com uma carteira de clientes espalhados pelos quatro cantos do mundo, a indústria petroquímica, de gás, de vapor, de energia, aeronáutica e refinarias são os principais sectores para os quais comercializa as suas válvulas feitas com materiais certificados. // José Carvalho Pereira - Proprietário Viana Válvulas J com a referência Vianaválvulas. Tudo começou em 2004 e, no fundo, esta empresa foi pensada como uma nova extensão da União Portugue- sa de Válvulas, que antes estava localizada na Zona Industrial do Neiva. José Carvalho Pereira esclarece que se viu obrigado a fechar a UPV devido à “enorme quebra de vendas registadas depois dos atentados terroristas do 11 de Setem- bro” e que, de uma forma ou outra, afectaram a economia mundial. Contudo, sublinha que “deu uma garantia de dez anos a todos os clientes para os quais tinha fabricado válvulas a partir da UPV”. A Vianaválvulas opera apenas a partir de Por- tugal e produz válvulas para várias indústrias como a de petroquímica, de gás, de vapor, de energia, para a aeronáutica e para refinarias, sectores estes espalhados pela França, Malásia, Holanda, Noruega, Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Argentina, Grécia, Brasil, Angola, Rússia, China, Egipto, Irão, Qatar, África do Sul e mui- tos mais. “O nosso principal mercado é o inter- nacional e o nosso principal cliente, neste mo- mento, é a Malásia, graças à qual já registamos vendas de 1 milhão de euros. Desisti de vender para Portugal porque o que o país consome é, principalmente, produtos feitos na China. Infe- lizmente, Portugal continua a comprar lá fora desvalorizando o que aqui tão bem é feito”, aponta José Carvalho Pereira. José Carvalho Pereira acrescenta que em tem- pos chegou a fazer protótipos de válvulas para a indústria nuclear mas não deu continuidade porque “a realização do projecto em si era muito dispendioso, uma vez que, para este ser aceite, era preciso fazer 100 protótipos só para a primei- ra amostra o que a curto prazo acarretava custos enormes”. Desde que está em Portugal, José Carvalho Pereira apenas sente pena que o país nunca tenha dado o “devido valor” ao sector de fabrico de válvulas. Por isso, o empresário não estranha que a Vianaválvulas seja “das poucas empresas nacionais dedicadas a este ramo de actividade”. “O mundo das válvulas é um mundo que nunca mais acaba” Válvulas há muitas e as suas aplicabilidades são quase intermináveis. Aliás, não é por nada que José Carvalho Pereira afirma que “o mun- do das válvulas é um mundo que nunca mais acaba”. O empresário explicou ao “Empresas & Empresários” que a Viana válvulas fabrica os seguintes tipos de válvulas: Válvula Macho Esférico, Válvula de Cunha, Válvula de Globo, Válvula de Retenção, Válvula de Sedes Parale- las, Válvula Throught Conduit e Válvulas Espe- ciais. Note-se que todas estas válvulas podem ser aplicadas em qualquer tipo de indústria e até modificadas para que consigam ir de encontro às necessidades dos clientes de uma forma mais efectiva. José Carvalho Pereira esclarece que “a matéria- prima base para a fabricação das válvulas varia ente os aços de carbono, baixa liga e duplex entre outros” que a Viana Válvulas importa na sua quase totalidade do estrangeiro visto que em Portugal alguns tipos de aço são difíceis de encontrar. Alguns aços “tipo aço carbono” têm uma resistência mecânica maior e são compos- tos por ligas metálicas formada a partir da com- binação de ferro e carbono. A empresa também utiliza o aço inoxidável 304 e o 316 que “são mais adequados para estruturas no mar, para o con- tacto com o vapor e com altas temperaturas”. O aço inoxidável 304 é um dos mais populares pela sua grande resistência à corrosão, excelente ductilidade e soldabilidade. Já o 316 é um pouco melhor que o 304 na corrosão sob tensão que inclui factores como cloretos, temperatura e ten- sões no processo de fabricação. Apesar de estes tipos de aço serem alguns dos mais utilizados, o empresário salienta que “nem todas as indústrias exigem o mesmo tipo de material no produto”, pelo que esta questão também vai influenciar o preço final a que a válvula seja vendida. Anabela Dias, Directora Administrativa da Via- naválvula, e João Santos, engenheiro mecânico, explicaram ao “Empresas & Empresários” que “todos os materiais usados no fabrico das válvu- las são comprados em empresas fornecedoras que têm sistemas próprios de qualidade certi- ficada”, pelo que anualmente fazem auditorias em todos os seus materiais. Para além disto, a Vianaválvulas certifica também o produto que depois comercializa com base na matéria-prima que foi utilizada. Normalmente são os clientes que vêm directa- mente até à Vianaválvulas discutir o tipo de produto que pretendem. Depois de tudo ser discutido, a empresa faz um projecto em versão digital ou em papel com toda a informação descriminada sobre os componentes que irão ser aplicados na válvula. “Quando chega aqui um cliente pela primeira vez, nós avaliamos o produto que pretende adquirir para sabermos se somos capazes de o fornecer. O cliente pode pedir um produto com inspecção por 3… enti- dade ou certificação EN 10204 3.1. Cada produto tem normas específicas às quais tem que corre- sponder”, aponta José Carvalho Pereira. Toda a matéria-prima chega em varão ou em bruto (laminado ou forjado) à Viana Válvulas e depois é cortado para fabricar as válvulas. Uma regra importante é que todos os produtos são testados antes de saírem para o cliente. Quanto ao controlo de qualidade, Anabela Dias destaca que “a empresa valida os certificados do for- necedor de acordo com a EN10204 3.1, o que per- mite transferir os dados da composição química das matérias-primas que os seus fornecedores providenciam para certificados da VV. Posteri- ormente é feito um ensaio final que consiste na realização dos testes hidráulicos e pneumáticos às válvulas, dando cumprimento aos requisitos da norma API 598 ou outra solicitada pelo cli- ente. Para além disto, a empresa também possui o Certificado de conformidade segundo as pre- scrições do Mod. H da directiva (equipamentos sob pressão conforme DESP97/23/CE emitido pelo ITG, o que confere maior rigor e recon- hecimento na Inspecção, Verificação, Análise e Certificação dos nossos produtos. A Vianaval- vulas ostenta ainda a certificação de acordo com

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18 Empresas&Empresários » Edição N.º 21’Setembro 2013 // Optimidia - Publicações e Publicidade, Lda. Empresas&Empresários » Edição N.º 21’Setembro 2013 // Optimidia - Publicações e Publicidade, Lda. 19

á ouviu falar do avião Concorde…? Bem, trata-se nada mais nada menos, do que do primeiro avião comercial supersónico de passageiros que fez o seu primeiro voo em 1969 e o que o torna especial é que no

seu interior levou uma válvula portuguesa. O seu autor chama-se José Carvalho Pereira, um empresário de 82 anos com um espírito ainda

empreendedor que na década de 60 trocou a mecânica de automóveis pelo fabrico de válvu-las.Para entender o que hoje é conhecido como Viana Válvulas temos que perceber de onde vieram as suas raízes. José Carvalho Pereira é daqueles casos que, nos tempos que correm, é quase estranho de ouvir. Em 1957 fez as suas

malas e seguiu caminho em direcção a França: o objectivo….criar a sua própria empresa. Quando lá chegou começou por trabalhar na indústria automóvel, mas pouco tempo depois este sec-tor enfrentou uma enorme crise nesse país e que levou à sua estagnação. Contudo, o empresário viu uma possibilidade de negócio: o fabrico de válvulas.José Carvalho Pereira começou a ganhar os conhecimentos necessários para o fabrico de válvulas numa empresa na qual esteve até 1973. Aliás, já nessa altura, o empresário recorda que “andava a fabricar válvulas para condutas sub-terrâneas e aéreas para o aquecimento de todos os prédios, hotéis, hospitais e aeroportos de Paris”. Com a experiência necessária debaixo da manga, José Pereira não perdeu tempo e lançou-se de bruços para a criação da “Union Française de Robinetterie” (UFR). “O que me ajudou no início era a experiência prévia que tinha tido em outras fábricas onde não só era técnico como também funcionava como uma espécie de com-ercial porque os clientes vinham ter sempre comigo, por isso já trazia uma carteira de cli-entes razoável que conheciam o meu trabalho”,

explica.A meta inicial definida para a U.F.R. “Union Française de Robinetterie” é que fosse uma empresa “direccionada para todo tipo de indús-tria”, sendo que o alvo principal era o mercado francês, seguido de mercados internacionais como Qatar, Kuwait, China e Rússia, para os quais eram exportadas válvulas da UFR através de agentes comercias. Esta empresa esteve em actividade ao longo de mais de 20 anos, mas fechou portas em 1994 quando José Carvalho Pereira vendeu as suas quotas.Apesar da UFR já não existir, José Carvalho Pereira já tinha garantido a continuação do negócio, mas desta vez em terras lusas. “Em 1984 fundei com 50 funcionários a União Portuguesa de Válvulas (UPV). Nessa altura, já era conhece-dor do mercado português, aliás andei a passear o país de norte a sul para conhecer a sua indús-tria. Par além disso, já tinha muitos clientes aqui em Portugal”, refere José Carvalho Pereira.

Um novo capítulo chamado VianaválvulasBarroselas, Viana do Castelo. É a partir daqui que todos os dias saem válvulas para todo o mundo

“A nossa principal fonte de orgulho está na qualidade que fornecemos”Fundada em 2004, a Vianaválvulas (VV) é exemplo de qualidade no sector industrial. Com uma carteira de clientes espalhados pelos quatro cantos do mundo, a indústria petroquímica, de gás, de vapor, de energia, aeronáutica e refinarias são os principais sectores para os quais comercializa as suas válvulas feitas com materiais certificados. // José Carvalho Pereira - Proprietário Viana Válvulas

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com a referência Vianaválvulas. Tudo começou em 2004 e, no fundo, esta empresa foi pensada como uma nova extensão da União Portugue-sa de Válvulas, que antes estava localizada na Zona Industrial do Neiva. José Carvalho Pereira esclarece que se viu obrigado a fechar a UPV devido à “enorme quebra de vendas registadas depois dos atentados terroristas do 11 de Setem-bro” e que, de uma forma ou outra, afectaram a economia mundial. Contudo, sublinha que “deu uma garantia de dez anos a todos os clientes para os quais tinha fabricado válvulas a partir da UPV”.A Vianaválvulas opera apenas a partir de Por-tugal e produz válvulas para várias indústrias como a de petroquímica, de gás, de vapor, de energia, para a aeronáutica e para refinarias, sectores estes espalhados pela França, Malásia, Holanda, Noruega, Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Argentina, Grécia, Brasil, Angola, Rússia, China, Egipto, Irão, Qatar, África do Sul e mui-tos mais. “O nosso principal mercado é o inter-nacional e o nosso principal cliente, neste mo-mento, é a Malásia, graças à qual já registamos vendas de 1 milhão de euros. Desisti de vender para Portugal porque o que o país consome é, principalmente, produtos feitos na China. Infe-lizmente, Portugal continua a comprar lá fora desvalorizando o que aqui tão bem é feito”, aponta José Carvalho Pereira.José Carvalho Pereira acrescenta que em tem-pos chegou a fazer protótipos de válvulas para a indústria nuclear mas não deu continuidade porque “a realização do projecto em si era muito dispendioso, uma vez que, para este ser aceite, era preciso fazer 100 protótipos só para a primei-ra amostra o que a curto prazo acarretava custos enormes”.Desde que está em Portugal, José Carvalho Pereira apenas sente pena que o país nunca tenha dado o “devido valor” ao sector de fabrico de válvulas. Por isso, o empresário não estranha que a Vianaválvulas seja “das poucas empresas nacionais dedicadas a este ramo de actividade”.

“O mundo das válvulas é um mundo que nunca mais acaba”Válvulas há muitas e as suas aplicabilidades são quase intermináveis. Aliás, não é por nada que José Carvalho Pereira afirma que “o mun-do das válvulas é um mundo que nunca mais acaba”. O empresário explicou ao “Empresas & Empresários” que a Viana válvulas fabrica os seguintes tipos de válvulas: Válvula Macho Esférico, Válvula de Cunha, Válvula de Globo, Válvula de Retenção, Válvula de Sedes Parale-las, Válvula Throught Conduit e Válvulas Espe-ciais. Note-se que todas estas válvulas podem ser aplicadas em qualquer tipo de indústria e até modificadas para que consigam ir de encontro às necessidades dos clientes de uma forma mais efectiva.José Carvalho Pereira esclarece que “a matéria-prima base para a fabricação das válvulas varia ente os aços de carbono, baixa liga e duplex entre outros” que a Viana Válvulas importa na sua quase totalidade do estrangeiro visto que em Portugal alguns tipos de aço são difíceis de encontrar. Alguns aços “tipo aço carbono” têm uma resistência mecânica maior e são compos-tos por ligas metálicas formada a partir da com-binação de ferro e carbono. A empresa também utiliza o aço inoxidável 304 e o 316 que “são mais adequados para estruturas no mar, para o con-tacto com o vapor e com altas temperaturas”. O aço inoxidável 304 é um dos mais populares pela sua grande resistência à corrosão, excelente ductilidade e soldabilidade. Já o 316 é um pouco melhor que o 304 na corrosão sob tensão que inclui factores como cloretos, temperatura e ten-sões no processo de fabricação. Apesar de estes tipos de aço serem alguns dos mais utilizados, o

empresário salienta que “nem todas as indústrias exigem o mesmo tipo de material no produto”, pelo que esta questão também vai influenciar o preço final a que a válvula seja vendida. Anabela Dias, Directora Administrativa da Via-naválvula, e João Santos, engenheiro mecânico, explicaram ao “Empresas & Empresários” que “todos os materiais usados no fabrico das válvu-las são comprados em empresas fornecedoras que têm sistemas próprios de qualidade certi-ficada”, pelo que anualmente fazem auditorias em todos os seus materiais. Para além disto, a Vianaválvulas certifica também o produto que depois comercializa com base na matéria-prima que foi utilizada. Normalmente são os clientes que vêm directa-mente até à Vianaválvulas discutir o tipo de produto que pretendem. Depois de tudo ser discutido, a empresa faz um projecto em versão digital ou em papel com toda a informação descriminada sobre os componentes que irão ser aplicados na válvula. “Quando chega aqui um cliente pela primeira vez, nós avaliamos o produto que pretende adquirir para sabermos se somos capazes de o fornecer. O cliente pode pedir um produto com inspecção por 3… enti-dade ou certificação EN 10204 3.1. Cada produto tem normas específicas às quais tem que corre-sponder”, aponta José Carvalho Pereira.Toda a matéria-prima chega em varão ou em bruto (laminado ou forjado) à Viana Válvulas e depois é cortado para fabricar as válvulas. Uma

regra importante é que todos os produtos são testados antes de saírem para o cliente. Quanto ao controlo de qualidade, Anabela Dias destaca que “a empresa valida os certificados do for-necedor de acordo com a EN10204 3.1, o que per-mite transferir os dados da composição química

das matérias-primas que os seus fornecedores providenciam para certificados da VV. Posteri-ormente é feito um ensaio final que consiste na realização dos testes hidráulicos e pneumáticos

às válvulas, dando cumprimento aos requisitos da norma API 598 ou outra solicitada pelo cli-ente. Para além disto, a empresa também possui o Certificado de conformidade segundo as pre-scrições do Mod. H da directiva (equipamentos sob pressão conforme DESP97/23/CE emitido

pelo ITG, o que confere maior rigor e recon-hecimento na Inspecção, Verificação, Análise e Certificação dos nossos produtos. A Vianaval-vulas ostenta ainda a certificação de acordo com

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que mantem parceria estratégica em Braga com a qual José Carvalho Pereira já trabalha há mais de 20 anos.Com 82 anos de uma vida recheada de lutas e vitórias no sector industrial das válvulas, José Carvalho Pereira não tem dúvidas que até o dia de hoje “todo o esforço valeu a pena” e que, felizmente, todos os objectivos iniciais foram ul-trapassados. Sempre a inovar no mercado, a Vi-ana Válvulas apresenta novas soluções ou sug-estões de produtos aos seus clientes e orgulha-se por ter uma carteira de clientes fidelizados, que confiam no seu profissionalismo e na qualidade dos mesmos.

facturação média próxima de 1 milhão de euros, sendo que as válvulas mais vendidas são as de Sedes Paralelas (abertura rápida) e as (abertura normal). Quanto à produção anual, Anabela Dias explica que “tudo vai depender do tipo de dimensão que sejam pedidas para as válvulas”. Para já, a empresa tem uma base de fabrico para válvulas de 1/4” a 16” polegadas, mas já chega-ram a fazer com 42” polegadas para empresas de celulose. Contudo, não colocam de lado a produção de válvulas de grande dimensão, aliás sempre que surge um pedido desses a Vi-ana Válvulas faz parte das peças que constitui a válvula e o resto é enviado para uma empresa

sponsável pela montagem ou desmontagem do produto nas instalações do cliente. Neste caso a VV facilita instruções de montagem, manuten-ção e funcionamento necessárias para o efeito.

“O tempo de duração de uma válvula vai depender do uso que lhe seja dado”Outra das características que define o produto da Vianaválvulas, é que coloca à disposição dos seus clientes um Departamento Técnico que presta serviços de assistência sempre que seja necessário. José Carvalho Pereira reforça que “é importante que as válvulas sejam sujeitas a um sistema de manutenção conforme o número de manobras que faz por hora ou por dia” para ver-ificar se o equipamento funciona na perfeição tanto de forma manual, como de forma hidráu-lica ou pneumática.O empresário aponta que, regra geral, uma vál-vula tem uma garantia de funcionamento de um ano ou dois, mas claro que “o seu tempo de duração vai depender do uso que lhe seja dado”, isto, porque, a válvula pode estar por exemplo três anos em armazenamento sem ter sido seq-uer devidamente montada. Com mais de duas décadas a fabricar em Por-tugal, a Viana Válvulas orgulha-se por ter uma

VIANA VÁLVULAS, LDA.Rua da Estação, 459 Barroselas, 4905-311 VIANA DO CASTELO, PORTUGALTel.: 00351 258 770 110 | Fax: 00351 258 770 119E-mail: [email protected] | www.vianavalvulas.pt

a NP EN ISO 9001:2008 emitida pela SGS para domínio de “concepção, fabrico e comerciali-zação de válvulas em aço”.Quando a válvula é acabada e verificada, a tarefa seguinte é tratar da instalação da mesma, algo que não é feito pela Vianaválvulas mas sim por uma empresa alheia subcontratada que fica re-